domingo, 31 de agosto de 2014

.: Cora Carmack ensina a importância de perder-se

Virgindade. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda preserva toda a pureza. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível em uma noite de sexo casual.

Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se protagonizar uma cena desta não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?

Livro: Perdendo-me
Autora: Cora Carmack
Editora: Novo Conceito


Baixe um trecho do livro: http://www.editoranovoconceito.com.br/livros/conta-download/587/

sábado, 30 de agosto de 2014

.: Entrevista com Ana Beatriz Brandão, escritora

"A partir do momento em que você publica, publica também partes que você às vezes não quer que sejam mostradas". - Ana Beatriz Brandão

Por: Helder Miranda e Mary Ellen Miranda
Em agosto de 2014





Ela ainda é uma adolescente de apenas 14 anos, nem é a mais jovem autora a lançar um livro na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo - segundo consta, há uma menina de dez anos (Stella Robaina, com "Contos Arrepiantes", editora Literata) entre os autores, informação que Ana Beatriz Brandão recebe com entusiasmo. "Isso significa que tem mais gente despertando o talento para a escrita", diz a adolescente, que já escreveu 12 livros. A jovem que conseguiu publicar o seu primeiro exemplar, "Sombra de Um Anjo" e, no penúltimo dia da Bienal, conversou com o Resenhando.com e contou tudo sobre a sua paixão pela leitura e escrita.





RESENHANDO - O que a literatura representa em sua vida? 
ANA BEATRIZ BRANDÃO - Vixe! (risos) Tudo! Eu leio desde os cinco anos e, a partir daí, eu nunca parei. Comecei a escrever desde fevereiro do ano passado e, desde então, foram 12 livros, "Sombra de Um Anjo" é o primeiro a ser publicado. Meus pais até falam: "por que dar uma boneca se posso dar um livro?".


RESENHANDO - Qual é o seu livro preferido? 
A.B.B. - Tenho 200 livros em casa... e livros são como filhos... Não dá para escolher. Entre os meus bebês, os que foram escritos por mim, destaco "Sombra de Um Anjo". Mas desses 12 livros, só escrevi duas séries. Uma delas, de quatro livros.


RESENHANDO - Quando começou a escrever?
A.B.B. - Escrevo desde fevereiro do ano passado. "Sombra de Um Anjo" demorei dois meses e meio para escrever... Teve uma época que comecei a escrever quatro ao mesmo tempo. Claro que não deu certo, mas deu para dar a base de cada um. 


RESENHANDO - Para escrever 12 livros em pouco mais de um ano, é preciso ter disciplina...
A.B.B. - Eu acordava às sete e meia para ir para escola e ficava até uma e meia da tarde. Fazia atividades de arte extracurriculares... Com uma rotina dessas, em dia de semana eu conseguia escrever durante duas horas. Agora, dependia muito. Em um sábado, por exemplo, em que eu não saia, não saia da frente do computador e chegava a escrever oito horas por dia. Disciplina eu não tenho. Minha mãe briga comigo para eu fazer lição de casa! Para escrever, é diferente!


RESENHANDO - Você se considera uma autora prodígio?
A.B.B. - Não, porque eu acredito que existem autores muito mais talentosos que eu. Não gosto de me "autodenominar" alguma coisa, posso estar me equivocando...


RESENHANDO - Você prefere ler ou escrever?
A.B.B. - Escrever! Criar é diferente. A leitura, por mais que seja boa, é imposta pela cabeça de algum autor.


RESENHANDO - Na hora da leitura, qual é o seu estilo favorito?
A.B.B. - Literatura fantástica. Não gosto de livros muito parados ou que falem muito da mesma coisa. Gosto das séries "Harry Potter" (escrita pela britânica J. K. Rowling), "Percy Jackson e os Olimpianos" (escrita por Rick Riordan)...


RESENHANDO - Da série "Crepúsculo" (de Stephanie Meyer)...
A.B.B. - ... (risos). Não... Já li os livros da série quando tinha oito anos. Na época, gostei. Mas só foi me deparar com o universo dos vampiros, mesmo, "Drácula" (de Bram Stoker), enfim, vampiros clássicos... Aí você me pergunta se eu gosto de "Crepúsculo" e eu respondo... Cara, não! (risos). Eu tenho amigas "twilighters", não critico, mas não é para mim. 


RESENHANDO - Hoje, quais são os seus autores preferidos?
A.B.B. - São vários. Para citar alguns deles, Jorge Amado, George R. R. Martin (da série de livros de fantasia épica "As Crônicas de Gelo e Fogo", J. K. Rowling, Rick Riordan...


RESENHANDO - O que você prefere: filmes ou livros?
A.B.B. - Depende, porque quando eu leio um livro antes, e vejo o filme inspirado nele depois, eu fico histérica (risos). Eu vejo o filme e penso: "Não, isso não devia estar aqui!", "está faltando alguma coisa" ou até "como assim? Como isso aconteceu desse jeito?".


RESENHANDO - Quais os seus planos futuros na área da literatura?
A.B.B. - Não sei, porque eu não suporto gramática. Gosto mais de biologia. Como eu amo de escrever, e não gosto de classificar as palavras, quero ser roteirista. 


RESENHANDO - E na escola, não tratam você como uma aberração por ser escritora?
A.B.B. - Não! Como conheço desde pequena o pessoal da minha classe, e só escrevo há um ano e meio, já me conhecem e sabem como sou. Algumas pessoas que não falavam comigo agora, pelo menos, me cumprimentam, perguntam alguma coisa...


RESENHANDO - E existe alguma cobrança a mais em relação às notas na escola por você já ter um livro publicado?
A.B.B. - Não, sou uma garota como qualquer outra e quero ser tratada de maneira igual. Escrevendo ou não, cada um tem o seu talento, não gosto de ser vista como "a menina diferente que escreve". O que gosto de fazer é encorajar as pessoas que conheço a lerem, alguns nunca tinham lido um livro por vontade própria, outros até começaram a escrever. Quanto às notas na escola, eu fiquei de recuperação em redação. Não considero que dê para desenvolver uma história em 40 linhas... 


RESENHANDO - O que há de você nos livros que escreve?
A.B.B. - Tudo, cada livro tem um pouco do autor. Nos meus livros, exponho o que gosto e expresso as minhas opiniões, às vezes consigo disfarçar um pouco. Mas por conta da exposição, quase desisti na última hora. Uma noite antes do lançamento, eu dizia: "não quero isso para mim, cancela". Porque para publicar é um livro é preciso bastante coragem. A partir do momento em que você publica, publica também partes que você às vezes não quer que sejam mostradas.


RESENHANDO - Você está preparada para as críticas?
A.B.B. - Eu comemoro sempre que tem algum elogio. Agora, crítica eu não sei, ainda não vieram. Quando comecei e escrever este livro, vieram me falar que era parecido com "Fallen" (em português, "Anjo Caído, o primeiro romance da série de livros de ficção sobre anjos da escritora norte-americana Lauren Kate). Com isso, eu mudei vários e vários capítulos. Fiquei com trauma deste livro (risos). Não gosto nem que citem na minha frente, eu fico histérica (risos)!


RESENHANDO - Por que escolheu o universo paranormal como temática?
A.B.B. - Porque o nosso dia a dia já é chato o suficiente. É bom fugir um pouquinho (risos).

RESENHANDO - E por que seu livro se chama "Sombra de Um Anjo"?
A.B.B. - Porque não falo literalmente de um anjo. O livro é sobre aqueles cujo destino das pessoas estão nas mãos. Quando eu terminei o livro, percebi que tinha algo a mais no título... A sombra de um anjo representa proteção.


RESENHANDO - Como se sente entre os mais jovens autores desta Bienal?
A.B.B. - Eu me sinto normal. Na verdade, eu me sinto feliz não sendo a mais nova (a escritora de dez anos Stella Robaina). Isso significa que tem mais gente despertando o talento para a escrita. 


RESENHANDO - Qual é o seu objetivo com a escrita?
A.B.B. - Mostrar para as pessoas que existem morais diferentes. Mesmo se a vida estiver muito ruim, ainda existe o lado da luz, e nele não pode haver nenhum tipo de preconceito. O que quero transmitir, com isso, é que tudo pode ser possível.


BREVE ENTREVISTA COM O PAI DA AUTORA, ALESSANDRO BRANDÃO
Existe uma fórmula para estimular um filho a se tornar escritor? Para o empresário Alessandro Brandão, pai da jovem escritora Ana Beatriz Brandão, não há nada específico para isso. "São algumas coisas que você faz para corrigir o rumo e dar uma direção. No caso da Ana, o que fizemos serviu para contribuir no formação de uma escritora". 

Segundo Alessandro, sempre depois de levar a filha a um restaurante, les terminavam o passeio em uma livraria. Lá, ela escolhia vários títulos infantis, e ele se cansava de ficar, por várias vezes, sentado no carpete da livraria, lendo para ela. "Também dava livros de presente, nada muito diferente. A partir daí, uma leitora foi surgindo e a escritora foi fluindo naturalmente", explicou.

De acordo com ele, "O Pequeno Príncipe", a obra-prima do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, foi o primeiro livro lido por Ana Beatriz, aos cinco anos. Ele também destaca a coleção de 13 livros da série  "Querido Diário Otário", do gênero infanto-juvenil do escritor e ilustrador estadunidense Jim Benton, publicado no Brasil pela editora Fundamento. "Ela acabava um e comprávamos a sequência. Aí ela lia mais um. Com isso, acredito que despertamos nela o prazer pela leitura", conclui.

.: Stella Robaina, a mais jovem escritora da 23ª Bienal do Livro

Quem disse que criança não gosta de leituras assombrosas e assombradas? O medo é uma pulguinha que fica lá, esperando, cutucando aqui e ali, e nos contos de fadas, nas fábulas e narrativas diversas, a meninada aprende a conhecer, desvendar, testar e enfrentar estes medos. 

Stella Robaina apresenta um breve perfil de contos fantásticos de arrepiar, e em páginas com ilustrações delicadas e envolventes da Carolina Mancini, o bicho-papão divide espaço com um lobisomem mais do que enluarado. Bruxas, laboratórios, monstros e vikings esperam pelo leitor que tendo ou não medo do lobo-mau, vai passear por essas histórias. 

Sobre a autora: Stella Robaina, a mais jovem escritora participante da 23ª Bienal Internacional do Livro, que completou dez anos, mora em São Paulo. Está no terceiro ano e é uma boa aluna. Começou a escrever com o incentivo de sua mãe, que é autora de literatura fantástica. Este é o seu primeiro livro. Além de escrever, Stella também gosta muito de ler, brincar e assistir TV.

Livro: Contos Arrepiantes 
Autor: Stella Robaina
Editora: Literata

.: Em meus pensamentos há uma nova chance de recomeçar

Ela o levava muito além do limite, o que ele havia jurado não mais fazer. Contudo, sempre há a possibilidade de uma segunda chance. 

Grayson Tyler enfrentou uma tragédia três anos atrás. Agora, ele está recomeçando sua vida nas montanhas da Califórnia. Talvez a paisagem calma, com céu azul, mar e montanhas, o ajude a se esquecer do passado infeliz. Nesse refúgio, ele também deseja ser esquecido por todos que o fizeram sofrer.

A tranquilidade vai embora para sempre no dia em que a energia vibrante de Lori Sullivan invade a sua vida. Uma bailarina tão linda quanto impertinente, que não costuma levar desaforo para casa e não está nem um pouco interessada em agradar. O magnetismo entre os dois promete tirar, literalmente, o sossego de Grayson, mas o fazendeiro solitário não está disposto a baixar a guarda. Ele não vai deixar essa novata virar sua vida de cabeça para baixo.

Livro: Em meus pensamentos
Autora: Bella André
Editora: Novo Conceito

Baixe um trecho do livro em http://www.editoranovoconceito.com.br/livros/conta-download/579/

.: A fúria da menina mais fria de Coldtown

No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros que são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair.

Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. 

Atormentada e determinada, Tana entra em uma insana corrida contra o relógio para salvar um pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown. "A Menina Mais Fria de Coldtown", da aclamada Holly Black, é uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.

Livro: A Menina Mais Fria de Coldtown
Autora: Holly Black
Editora: Novo Conceito

.: A Operação cupido de Lauren Barnholdt

Tudo o que Avery queria era uma nova melhor amiga, e que sua mãe fosse feliz. E isso vem em um pacote único com o casamento de sua mãe com Will, afinal ele tem uma filha da mesma idade que ela.

Avery faz tudo o possível para que ela e Blake se tornem melhores amigas, até mesmo alterar o resultado do projeto de caridade do conselho estudantil para arrecadar dinheiro com um programa de relacionamento, além de fazer sua mãe concordar em pegar um cachorro.

Mas nem tudo sai como ela quer, e o empurrãozinho que queria dar para Blake ficar com o carinha mais popular do colégio acaba virando sua vida de cabeça para baixo. Afinal, Avery não gosta de Sam, o carinha mais popular, ela gosta de Kevin, só que tudo muda quando Avery conhece Sam.

Entre tentar salvar sua vaga no conselho estudantil e decidir entre quebrar seu coração ou quebrar o de sua futura-irmã, Avery acaba descobrindo que a verdade pode machucar, mas é melhor que tentar ajudar os outros os enganando.

Livro Operação cupido
Autor: Lauren Barnholdt
Páginas: 288
Editora: Pandorga

.: Bolsa blindada: Bom humor para administrar o orçamento

Na obra "Bolsa Blindada – Sua vida financeira à prova de fracassos", a autora Patrícia Lages, utiliza o bom humor ao oferecer às pessoas orientações práticas organizar as finanças. O livro que é prefaciado por Renato e Cristiane Cardoso, autores do best-seller "Casamento Blindado", é a nova aposta da editora Thomas Nelson Brasil.

Considerando que a maioria da população não saiba exatamente o que seja economia, administrar as finanças pessoais não é uma missão fácil. São muitos os pais que não têm condição de dar um bolo de aniversário para o filho, mas fazem empréstimos absurdos no banco para dar a eles uma festa em buffet. Assim, cria-se um cenário falso, vivendo-se na mentira. Infelizmente, tal situação acontece por gerações e gerações!

Com a tentativa de quebrar essa realidade brasileira e oferecer às pessoas orientações práticas para deixar a Bolsa Blindada, a especialista em finanças, jornalista e blogueira Patrícia Lages lança pela editora Thomas Nelson Brasil um livro com esta abordagem. Prefaciada por Renato e Cristiane Cardoso, autores do best-seller Casamento Blindado, a obra ensina de forma bem humorada artimanhas para que as mulheres sejam eficientes na administração do orçamento familiar – de como controlar o orçamento a como utilizar o cartão de crédito com consciência.

O objetivo é fazer com que o leitor entenda, antes de mais nada, o que NÃO significa economia, para, a partir daí, poder entender o que de fato ela é. Veja cinco pontos básicos que, segundo a autora, a maioria dos brasileiros ainda não sabe:

• Economia não é pão-durismo.

• Economia não é viver apertando o cinto.

• Economia não é deixar de consumir.

• Economia não é andar maltrapilho para juntar dinheiro.

• Economia não é difícil.

Em "Bolsa Blindada – Sua vida financeira à prova de fracassos", Patrícia mostra que o maior adversário da estabilidade financeira é o desconhecimento e apresenta passos para que qualquer pessoa possa tomar as rédeas da vida financeira pessoal. “Você pode entender como é o mundo das finanças práticas investindo apenas alguns minutinhos por dia e, claro, praticando cada uma das dicas descritas aqui”, diz.

Sobre a autora: Patrícia Lages é jornalista com 20 anos de experiência na área de comunicação, tendo atuado no Brasil, Argentina, Inglaterra e Israel, trabalhando principalmente com a Universal Produções. É blogueira e editora do site cristianecardoso.com.

Livro: Bolsa blindada
Páginas: 105
Editora: Thomas Nelson

.: Entrevista com Antônio Ribeiro, o "Homem Livro"

"Hoje eu sou um colecionador de pensamentos." - Antônio Ribeiro, o "Homem Livro"


Por: Helder Miranda
Em agosto de 2014


Entrevistamos o espetacular "Homem Livro", o colecionador de pensamentos, na Bienal de São Paulo!



Especialista em marketing, Antônio Ribeiro, mais conhecido como o "Homem Livro", veio de Curitiba para a 23ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no último sábado do evento. O objetivo era divulgar "O Livro da Alegria", obra recém-lançada que integra a série "Aula de Vida", com 11 livros assinados, até agora, assinados por ele, e publicados pela editora Raiar. As temáticas são as mais variadas possíveis. Há livros com pensamentos sobre sexo, sonhos, dinheiro, vida, felicidade, amizade, ajuda, sucesso, amor e pensar. A próxima obra, "O Livro do Saber", já está no prelo. Presente na Bienal, o Resenhando se deparou com o "Homem Livro" e realizou esta entrevista

RESENHANDO: Por que "Homem Livro"?
ANTÔNIO RIBEIRO: O nome é por conta do marketing pessoal que adotei, em função de já ter 43 livros publicados, em diversas áreas. Foi uma maneira de fazer este trabalho com os livros motivacionais ficar mais conhecida. O detalhe do "Homem Livro" é que uso um jaleco com as capas impressas dos livros de pensamentos motivacionais que fazem parte da série "Aula de Vida".

RESENHANDO: Como você se tornou este personagem?
A.R.: Existe a "Mulher Melancia", a Mulher Moranguinho, a Mulher Pêra e várias outras frutas... Daí surgiu a ideia de "por que não o Homem Livro?". Sou especialista em marketing e busquei exatamente uma forma de impactar as pessoas. Estou com 63 anos, falta um para me aposentar. Estava procurando alguma coisa para me ocupar depois de me aposentar. Coincidindo com isso, recebi uma herança dos meus pais. Decidi não aplicar em alguma coisa material e, sim, deixando um legado que seria a vontade deles, que foram bons leitores e pensadores. Fui fazendo estes livrinhos com esta herança que recebi. O "Homem Livro" surge quando eu coloco o colete com as capas dos livros que escrevi e vou aos bares e restaurantes de Curitiba para vendê-los. O valor de cada livro é simbólico: dez reais.


RESENHANDO: Com as pessoas reagiram?
A.R.: Com curiosidade e aprovação. Eu já sou conhecido no meio odontológico por ter, há 42 anos, uma livraria especializada em odontologia. É daí que surge a minha ligação com o livro. Além destes 11 livros de pensamentos, tenho 32 outros publicados, incluindo obras sobre humor, turismo e drogas. Na área da odontologia, como autor, também sou bem conhecido.  

RESENHANDO: E sobre "O Livro da Alegria", o que pode nos dizer?
A.R.: São 365 pensamentos, um por dia, todos retirados de frases de grandes nomes da humanidade. Para escrever os livros, sempre procuro um conteúdo positivo para elevar a autoestima das pessoas.

RESENHANDO: Como surgiu a ideia de escrever livros motivacionais com pensamentos?
A.R.: Tenho uma empresa no setor odontológico que, quando completou 35 anos, me deu a oportunidade de fazer com que eu optasse entre comprar um brinde para clientes, fornecedores e amigos, ou fazer um livro só de pensamentos. Escolhi a segunda opção. Logo, lancei "O Livro do Pensar". Como agradou todo mundo, fiz mil exemplares, que foram distribuídos em pouco mais de um mês. Todos gostaram e eu também gostei desta história, tanto que continuei.O segundo foi "O Livro do Amor", que seguiu a mesma linha. Comecei a fazer os livros há dois anos e, com a aceitação deles, passei a lançar um a cada dois meses. Hoje eu sou um colecionador de pensamentos.

RESENHANDO: Como começou a colecionar pensamentos?
A.R.: Hoje eu contabilizo 17 mil pensamentos. Eu escrevo sobre marketing, gestão, administração e sucesso profissional. Todos os capítulos dos meus livros sempre começam com um pensamento pertinente ao assunto do capítulo. Como ministrador de palestras e cursos para profissionais da saúde, passei a observar. Participo de congressos e, nestes, eu vou nas livrarias ajudar a vender os livros, fazer dedicatórias. Várias vezes eu vi pessoas folheando os livros, e lendo só os pensamentos. Ao invés de ficar bravo, eu agradeci a ideia e, a partir disto, decidi fazer os livros só com pensamentos.

RESENHANDO: E não enfrenta algum problema com os direitos autorais?
A.R.: Não. Publico desde os pensadores famosos até os da idade média. Sempre cito o pensador e, no final, sempre indico a bibliografia.


RESENHANDO: Com que objetivo você lança estes livros?
A.R.: Eu quero dar os motivos da alegria. Então, o que faço é escrever um livro com um apanhado de ideias sobre determinado assunto. A ideia central é: a maioria das pessoas não são leitoras habituais. Uns não gostam e outros não têm tempo. As frases curtas são especialmente indicadas para estas pessoas que, lendo os pensamentos destes grandes autores, vão se despertar para conhecer o trabalho deles. 

RESENHANDO: Qual será o próximo livro?
A.R.: O primeiro foi "O Livro do Pensar". Distribuí ele de graça, acreditando que não iria vender por se tratar de algo muito filosófico, com temas demasiadamente teóricos. A maioria das pessoas hoje não está habituada a pensar. Achei que este livro não fosse ter sucesso comercial, mas estava errado, teve muita aceitação. Agora nos últimos meses, eu tenho feito um trabalho de divulgação nas livrarias e, para minha surpresa, é "O Livro do Pensar" o que mais vende. Com esta informação, não perdi tempo: terminei na semana passada "O Livro do Saber", que é exatamente na mesma linha, mas com um mais foco na educação.

RESENHANDO: E qual é o seu pensamento favorito?
A.R.: Procuro não me prender a isso. Mas já que estou falando com um jornalista, o meu pensamento favorito é o de Paulo Francis: "Quem não lê, mal ouve, mal fala e mal vê".

.: Alunos da rede municipal formam a Imprensa Jovem na Bienal do Livro

Cerca de 500 alunos de 40 escolas da Rede Municipal de Ensino da capital estão trabalhando na cobertura dos 10 dias da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O escritor Pedro Bandeira, o cantor Emicida, os cartunistas Mauricio de Sousa e Ziraldo, foram alguns dos entrevistados.

O projeto Imprensa Jovem que participa do evento desde 2006, na época, com apenas cinco estudantes, tem, atualmente a adesão de aprendizes com deficiência auditiva da EMEBS (Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos) Lucie Brasy e os indígenas do CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena) Jaraguá.

No evento, os estudantes tem à disposição um estúdio de rádio e uma pequena agência de notícias no estande da Secretaria Municipal de Educação. Os espaços servirão para a produção das reportagens, que estão sendo postadas diariamente no blog oficial da Imprensa Jovem  e também no Facebook . 

A Secretaria pretende levar 25 mil alunos e 14 mil professores, bibliotecários e demais educadores da Rede. Pela primeira vez, os estudantes da Rede Municipal receberão um voucher no valor de R$ 10,00 para a compra de livros. A Diretoria de Orientação Técnica – Sala e Espaço de Leitura selecionou 135 títulos das editoras expositoras que poderão ser adquiridos pelos alunos usando o vale-livro. 

A seleção levou em conta a relevância educativa dos títulos, adequação às novas regras ortográficas, a qualidade gráfica e editorial, a faixa etária dos alunos e a concepção pedagógica da Rede, considerando o Programa Mais Educação São Paulo.

A presença da Secretaria na 23ª Bienal do Livro faz parte do programa "Quem Lê Sabe Por Quê", de fortalecimento da leitura na Rede Municipal de Ensino da capital. A proposta do programa, implementado em 2013, é criar núcleos em todos os CEUs (Centros Educacionais Unificados) visando à formação de profissionais, das unidades escolares da Rede Municipal de Ensino e ainda de jovens da comunidade para atuarem como mediadores de leitura. É uma contribuição para que São Paulo seja uma Cidade Leitora.

Imprensa Jovem: Desenvolvido desde 2005 na Rede Municipal de Ensino (RME), a agência de notícias é um projeto no qual o aluno é quem dá o recado, fazendo circular o conhecimento e a informação na escola e na comunidade. Consiste na organização de equipes de alunos repórteres, como são chamados os participantes do projeto. Eles discutem e criam pautas, realizam coberturas jornalísticas na escola, na comunidade e até em grandes eventos da cidade. As equipes são responsáveis pelo tratamento da informação e a veiculação dos conteúdos produzidos em diversas linguagens. Hoje são cerca de 100 equipes da Imprensa Jovem formado por alunos da RME.

.: Lançamento da obra "Pó de Lua", na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Acontece, neste sábado, às 16:00, no estande da Editora Intrínseca, localizado na rua C 500, no Pavilhão de exposições do Anhembi, na 23ª Bienal do Livro de São Paulo, a sessão de autógrafos com Clarice Freire, autora de "Pó de Lua".

#IntrínsecaNaBienalDeSP 

►Compareça: http://goo.gl/bm0vM5

Sobre a autora: Em 2011, a recifense Clarice Freire, discretamente, criou uma página no Facebook e batizou-a como "Pó de Lua", com uma receita infalível “para diminuir a gravidade das coisas”. Para sua surpresa, a página foi um sucesso absoluto, reunindo uma multidão de mais de 1,2 milhão de seguidores fiéis e engajados. Agora Clarice leva um pouco de sua delicada magia para as páginas impressas de Pó de Lua.

Cada livro carrega uma história além daquela que vem impressa em suas páginas. Ainda mais uma obra como Pó de Lua, de Clarice Freire, que envolve um projeto gráfico com uma proposta tão original quanto as criações da autora. Foram meses de planejamentos, reuniões e trabalho árduo. Em entrevista, a editora Livia de Almeida revela um pouco de como foi a concepção desse livro. Confira abaixo:


Intrínseca: Como surgiu a ideia para a publicação do Pó de Lua?
Livia de Almeida: Conheci o trabalho da Clarice como tantos leitores, graças à recomendação do Pedro Gabriel via Facebook. Depois, ele voltou a insistir para que eu prestasse atenção nos textos ilustrados dela. Fiquei encantada quando percebi que ela combinava a um traço delicado, feminino, uma mordacidade, uma agudeza de observações. Pensei que essas criações poderiam ganhar uma outra vida na página impressa. Levei a ideia para o Jorge um dia antes do feriadão de Natal de 2013 e ele me mandou embarcar para Recife para conversar com a Clarice o mais rápido possível. Bom, o mais rápido possível acabou sendo às vésperas do réveillon, porque as passagens aéreas estavam todas esgotadas. A gente se conheceu pessoalmente, trocou ideias e percebeu que tinha um monte de identificações. Em resumo, a gente descobriu depressa que falava a mesma língua.



Intrínseca: Como foi trabalhar com Clarice?
Livia: Claro que vai parecer rasgação de seda, é um privilégio trabalhar com pessoas criativas. A gente não para de aprender! E a Clarice tem um drive, uma disciplina impressionante. Volta e meia nos surpreendia com um volume de trabalho inacreditável, e tudo da maior qualidade. Um belo dia, ela apareceu aqui na editora para uma reunião com mais de 100 desenhos novos que ela havia produzido em menos de uma semana, num momento de inspiração e insônia. Tivemos que deixar de fora muita coisa, com dor no coração.  Outra coisa que descobri com a convivência é que com a Clarice não tem tempo ruim.



Intrínseca: Quais foram os maiores desafios na edição do livro?
Livia: Criar um livro a partir dos poemas desenhados de Pó de Lua era um desafio e tanto. “Meu Deus”, eu pensei, “como levar para a página impressa algo que é quase tão leve como o ar, quase intangível?” A própria Clarice me veio com a resposta, inspirada por um grande amigo dela, que foi dividir o livro entre as quatro fases da lua. Cada fase tem um mood, um clima. A minguante fala do tempo, da lembrança, da saudade, da ausência; a nova é praticamente uma reafirmação de valores e de identidade; a crescente viaja no amor no sentido mais amplo da palavra, e não apenas no viés romântico, e por fim, a lua cheia é a descoberta da leveza, uma tentativa mesmo de eliminar os efeitos da gravidade. Isso funcionou como uma bússola para a gente.

Teve também um processo de aprendizado conjunto, porque o formato do livro é diferente do formato da tela do computador, do quadrado do Facebook e do Instagram, onde ela se expressa. Por incrível que pareça, a página oferece uma enorme liberdade criativa e abre um leque de possibilidades para invenções, para a composição entre texto e imagem. Com o decorrer do trabalho, a Clarice começou a experimentar mais cor, novos materiais.  Como resultado, a lua cheia, o último segmento do livro, é uma explosão de cores, uma versão de Pó de Lua como nunca se viu numa tela.

Acho que é legal ressalvar que o trabalho da Clarice é a prova viva de que leveza não é a mesma coisa que superficialidade; não é ver o mundo com lentes rosadas. Ela trata de assuntos até espinhosos, como hipocrisia, perdas, dores, mas sempre sem perder contato com uma imensa alegria de viver.  E é contagiante. Quando você termina de ler fica um pouco mais “aluado”.



Intrínseca:  O que os leitores podem esperar do Pó de Lua?
Livia: Olha, eu espero que os leitores viajem na sonoridade da escrita, flutuem junto com o traço, intriguem-se e encontrem um pouquinho dessa alegria e dessa paixão que a Clarice coloca cuidadosamente em tudo o que faz.  

Entrevista retirada de http://www.intrinseca.com.br/blog/2014/08/da-lua-para-o-papel/

.: Livro investiga educação, videogames e moralidades pós modernas

Neste domingo, 31 de agosto, às 15h30, a editora Paulus lança, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a obra de Gilson Schwartz, "Brinco, logo aprendo - Educação, videogames e moralidades pós-modernas", no estande da editora, rua K 498. 

Em substituição ao "Penso, logo existo" surge no horizonte outra perspectiva: "Brinco, logo aprendo", pois o pensar não se resume a uma forma unívoca, determinada e imutável do existir. Professor da ECA - USP, Gilson Schwartz apresenta a obra "Brinco, logo aprendo - Educação, videogames e moralidades pós-modernas", da coleção Educação e Comunicação. 

MAIS SOBRE O LIVRO: A obra conta que o videogame, como o rádio, o cinema e a TV é a etapa mais avançada da tendência econômica e política marcante da sociedade da informação. E isso não apenas no conteúdo, mas também nos principais "jardineiros" do conhecimento, os intelectuais, perdem a sua função em face de máquinas (hardware), sistemas (software) e redes (knoware).

O livro "Brinco, logo aprendo – Educação", videogames e moralidades pós-modernas, do professor Gilson Schwartz, conta que o videogame, como o rádio, o cinema e a TV é a etapa mais avançada da tendência econômica e política marcante da sociedade da informação. E isso não apenas no conteúdo, mas também nos principais “jardineiros” do conhecimento, os intelectuais, perdem a sua função em face de máquinas (hardware), sistemas (software) e redes (knoware).

Dessa forma, o papel dos educadores, das escolas e práticas sociais é redefinido por sistemas de informação e comunicação, cuja arquitetura responde cada vez mais aos imperativos de uma nova economia política do conhecimento, adequada às moralidades pós-modernas.

Neste contexto, o autor revela que se tornou não apenas urgente, mas inevitável pensar criticamente a digitalização e, ao mesmo tempo, reconhecer o caráter complexo dos novos meios, ampliando o debate sobre o lugar do indivíduo, o sentido de sua formação e a temporalidade que se abre para a formulação de projetos com perspectivas locais, concretas.

O livro também aponta que é urgente a reinvenção do professor como mentor, parceiro inspirador e experiente na apropriação dos novos recursos tecnológicos, em favor de práticas de aprendizagem mais criativas. “Vencer esse desafio é o que nos levará, nas escolas, nas empresas e na sociedade, a uma vivência mais plena e democrática do conhecimento e da tecnologia no século XXI”, lembra Schwartz.

Gilson Schwartz é formado em Economia e Ciências Sociais pela USP, com doutorado em Economia pela Unicamp e pós-doutorado pelo Instituto de Ensinos Avançados da USP, onde criou em 1999 o projeto “Cidade do Conhecimento", (www.cidade.usp.br) voltado para a pesquisa em educação, empreendedorismo e inclusão social mediada por tecnologias de informação e comunicação. 

Serviço:
Lançamento da PAULUS investiga educação, videogames e moralidades pós modernas
Título: Brinco, logo aprendo – Educação, videogames e moralidades pós-modernas
Autor: Gilson Schwartz
Coleção: Educação e Comunicação
Páginas: 344
Área de interesse: Educação

.: Cine na Praça com a temática "Crime e Castigo"

O projeto Cine na Praça, que acontece todas as quintas-feiras, às 19h30, com entrada gratuita, na Praça Victor Civita, exibe no mês de setembro filmes com a temática "Crime e Castigo".

A busca pelo antagonismo permeia a vida humana desde os primórdios das civilizações. Encontrar o culpado muitas vezes é tão ou mais fundamental do que garantir os princípios fundamentais do acusado. O preconceito, o falso testemunho e o medo são os catalisadores da famigerada “justiça com as próprias mãos” ainda tão presente nas turbas de nossa sociedade.

Neste ciclo homônimo ao romance de Dostoiévski o Cine na Praça traz à tona e explora o conceito de culpa. Serão exibidos dois filmes americanos, Dúvida (2009) e O Voo (2013), um filme dinamarquês A Caça (2013) e encerramos com o filme argentino O Segredo dos seus Olhos (2009).

O Cine na Praça proporciona ao público uma forma alternativa de entretenimento, exibindo uma seleção de filmes com uma temática diferente a cada ciclo. A entrada é sempre gratuita e a pipoca também é oferecida gratuitamente ao público.

Com patrocínio da Souza Cruz, o projeto Cine na Praça é uma realização do Grupo Kling e da Associação Amigos da Praça Victor Civita.

Serviço:
CINE NA PRAÇA
Todas as quintas do mês de Setembro
Praça Victor Civita
R. Sumidouro, 580 - Pinheiros
Entrada Gratuita e distribuição de pipoca
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