quinta-feira, 20 de novembro de 2014

.: Mostra "A Cor que a Ginga Tem - Uma Nova Maneira de Ser Afro"

Chega à reta final em Lins, a exposição “A Cor que a Ginga Tem – Uma Nova Maneira de Ser Afro”. Em cartaz até o próximo domingo, 23 de novembro, no Museu Histórico e Arqueológico, é realizada pelo Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância ligada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) e a prefeitura.

A itinerância apresenta parte da herança africana que ajudou a construir o que é a população brasileira. Segundo a artista e curadora Célia Barros, “a cor que trouxe a ginga e palavras como gandaia e bagunça se misturou de tal forma no corpo do brasileiro que podemos dizer que no Brasil não há corpo sem ginga”.


A visitação é gratuita e acontece de terça a domingo, das 9h às 17h. O Museu Histórico e Arqueológico de Lins está localizado na Rua Aureliano Resende de Andrade, nº 100. Outras informações pelo telefone (14) 3529-2302 ou no site www.sisemsp.org.br.

Serviço:
"A Cor que a Ginga Tem – Uma Nova Maneira de Ser Afro"
Período: até domingo, 23 de novembro 
Local: Museu Histórico e Arqueológico de Lins (Rua Aureliano Resende de Andrade, nº 100 - Lins/SP)
Horário: de terça a domingo, das 9h às 17h
Informações: (14) 3529-2302
Entrada: gratuita

.: Obra de cultura africana relançada no Dia da Consciência Negra

Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, nesta quinta, dia 20, a editora Mar de Letras (selo Sapere) faz o relançamento do livro “Outras Etiópias”. A obra, de 2012, é de autoria de Orlando Sperle Fraga Junior e Adílio Jorge Marques e visa atualizar os conhecimentos não só sobre a Etiópia, mas também, com a quebra de estereótipos, aprofundar a análise sobre a África.

Mitos bíblicos, a valorização da cultura negra e o movimento conhecido como Rastafarianismo são alguns temas abordados no livro, que traz à luz um outro olhar sobre o país. Ao apresentar acontecimentos desconhecidos por muitos, como a vitória das forças etíopes sobre o exército do fascista Benito Mussolini na Segunda Guerra Mundial e a sua influência cultural no norte e no nordeste brasileiro, “Outras Etiópias” rompe os estigmas da fome e das guerras civis, ajudando a entender melhor a história e a cultura africana.

Perguntas como “Qual é o lugar da Etiópia nas narrativas da resistência negra nas Américas, incluindo o Brasil?” e “Quando esse espaço começou a se consolidar no imaginário da diáspora negra?” são respondidas na obra, que está à venda no site da editora, que pode ser acessado neste link.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

.: A versão da Disney para a Cinderela de 2015 está repaginada

Um filme live-action inspirado no clássico conto de fadas, Cinderela dá vida às eternas imagens da obra de arte de animação de 1950 da Disney com seus personagens reais em um espetáculo deslumbrante para uma geração inteiramente nova. Esta é a versão contemporânea deste clássico que já conquistou crianças e adultos.

A história de Cinderela segue a vida da jovem Ella (Lily James), cujo pai comerciante casa novamente depois que fica viúvo de sua mãe. Ansiosa para apoiar o adorado pai, Ella recebe bem a madrasta (Cate Blanchett) e suas filhas, Anastasia (Holliday Grainger) e Drisella (Sophie McShera), na casa da família. Mas quando o pai de Ella falece inesperadamente, ela se vê à mercê de uma nova família cruel e invejosa. 

Relegada à posição de empregada da família, a jovem sempre coberta de cinzas, que passou a ser chamada de Cinderela, bem que poderia ter começado a perder a esperança. Mas, apesar da crueldade a que fora submetida, Ella está determinada a honrar as palavras de sua falecida mãe e “ter coragem de ser gentil”. Ela não cederá ao desespero nem aos que a maltratam. E depois tem o belo estranho que ela conhece na floresta. 

Sem saber que, na verdade, trata-se de um príncipe, não um mero aprendiz do Palácio, Ella finalmente sente que encontrou uma boa alma. Parece que sua sorte está prestes a mudar quando o Palácio envia um convite aberto a todas as donzelas do reino para ir a um baile, aumentando as esperanças de Ella de encontrar novamente o encantador Kit (Richard Madden). Infelizmente, sua madrasta a proíbe de ir ao baile e, impiedosamente, rasga seu vestido. Mas, como em todo bom conto de fadas, surge ajuda, e uma gentil mendiga (Helena Bonham-Carter) aparece e – armada com uma abóbora e alguns ratinhos – muda a vida de Cinderela para sempre.


.: Felipe Simas e João Vithor Oliveira encabeçam "Conto de Verão"‏

Jovens atores da Rede Globo, Felipe Simas e João Vithor Oliveira chegam a São Paulo com a peça "Conto de Verão", que traz a história de quatro adolescentes que se tornam amigos durante as férias de verão em uma casa na serra, em 1996. Em cena, jovens de personalidades diferentes se identificam, mesmo em meio a situações bem adversas. No palco é possível ver o nerd, a descolada, o conquistador e a certinha, que juntos vivenciam várias aventuras.

O nerd Ângelo é o amigo inseparável do garanhão Narciso. É a fidelidade de Ângelo que ajuda Narciso a estudar quando ele fica em recuperação. É a esperteza de Narciso que ajuda Ângelo a se aproximar das meninas. A certinha Clara detesta confusão, é muito tímida e não desgruda da descolada amiga Barbara. Da relação inusitada resulta uma amizade sincera.

“A peça mostra quatros jovens, dois meninos e duas meninas, completamente diferentes, que vivem experiências do primeiro amor, em uma fase que não existia celular, internet, videogame”. O elenco é formado por Felipe Simas, Ana Vitória, Julia Oristânio e João Vithor Oliveira. São atores que estão saindo da adolescência e talentosos. Todos os atores estão atualmente na TV. Felipe Simas, interpreta o personagem Cobra na novela teen “Malhação”, João Vithor Oliveira, interpreta o personagem Serginho e Julia Oristânio, filha do ator Giuseppe Oristânio ambos estão na novela "Boogie Oogie" da Rede Globo.

“A peça mostra um conto de verão inesquecível, vale a pena vivenciar essa aventura. A montagem dinâmica faz um resgate dos grandes amores de todos os tempos. É uma história atemporal e envolvente”, defende a diretora, Bia Oliveira que e sobrinha e afilhada do dramaturgo e diretor Domingos Oliveira.

Serviço
Espetáculo “Conto de Verão”
Texto: Domingos de Oliveira
Direção Geral: Bia de Oliveira
Elenco: Ana Vitória, Felipe Simas, Julia Oristânio e João Vithor Oliveira.
Direção de Movimento: Igor Pontes Assistente de Direção :Mariana Costantinn Luz – Frederico Eca
Cenário: Ana Rita Pedrozo e Ana Sang
Trilha Sonora: Guga Sabatie
Produção: Biarte
Assistente de Produção: Carol Trifilio
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 75 min
Faixa Etária: 12 anos
Dias: 22 e 23 de novembro de 2014 – Sábado e Domingo
Horários: sábado, dia 22 de novembro, às 19h, e domingo, dia 23, às 17h
Capacidade: 633 lugares
Endereço: Teatro J. Safra (Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda – São Paulo/SP) 
Telefone: (11) 3611.3042

.: Júlia Lemmertz e Marcello Antony vivem o casal Schurmann

Depois de apostar em uma produção independente, o diretor David Schurmann roda seu mais ambicioso projeto de ficção, "Pequeno Segredo", que traz Júlia Lemmertz, Marcello Antony, Maria Flor, Erroll Shand e Fionnula Flanagan no elenco. Com o novo longa, o cineasta assume o desafio de se afastar de experiências pessoais para contar, profissional e artisticamente, a delicada e emocionante história da irmã adotiva Kat e sua mágica presença na vida dos Schurmann.

Os moradores de Florianópolis, em Santa Catarina, vêm acompanhando de perto os bastidores de uma produção com todos os ingredientes que fascinam o público de cinema: vencedora do Oscar na equipe; astros e estrelas da TV e do cinema do Brasil e do mundo; artistas, técnicos e profissionais que mesclam raças, culturas e referências de diferentes partes do planeta. Para alguns habitantes, esse momento ainda representa a oportunidade de atuar ao lado de tão grandiosa e talentosa equipe. Baseado na história real que inspirou o bestseller homônimo, "Pequeno Segredo" é um filme sobre três histórias interligadas por um único segredo, envolvendo a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. 

Famosos por suas travessias marítimas, os Schurmann guardaram por um longo período a emocionante história da adoção de Kat, falecida em 2006. Para superar a dor da partida da caçula, em 2012, Heloísa Schurmann lançou o livro "Pequeno Segredo – A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann". Agora, o cineasta David Schurmann aposta em seu mais ambicioso projeto de ficção, prestando mais uma homenagem à irmã com as filmagens de "Pequeno Segredo" - que, além de Floripa, contará com locações em Belém e Vigia de Nazaré, ambas, no Pará.

Com roteiro de Marcos Bernstein, que também assina sucessos aclamados nacional e internacionalmente como "Central do Brasil", "Chico Xavier", "Faroeste Caboclo", "Terra Estrangeira" e "Zuzu Angel", "Pequeno Segredo" é a nova produção de João Roni, sócio da Ocean Films, que já dirigiu filmes publicitários e reality shows e produziu documentários e videoclipes para Ricky Martin, Diana Krall e U2. Vilfredo Schurmann e David Schurmann também assumem a produção. Nos bastidores, destacam-se ainda a diretora de arte alemã Brigitte Broch, vencedora do Oscar da categoria por "Moulin Rouge", indicada à estatueta por "Romeu + Julieta", e responsável por outras obras internacionais como 21 Gramas e Babel; o diretor de fotografia peruano Inti Briones, vencedor do Festival de Veneza por "Las Niñas Quispe", responsável pela fotografia de "To Kill a Man" (grande prêmio do Júri em Sundance) e apontado pela Variety como um dos dez profissionais do setor que merece atenção mundial, e o figurinista brasileiro Severo Luzardo Filho, que assina as roupas e acessórios utilizados pelos elencos do filme e da minissérie "O Tempo e o Vento" e da novela "Laços de Sangue" (além de brilhar na Apoteose como carnavalesco das escolas de samba Império da Tijuca e, atualmente, Império Serrano), entre outros talentos.

Da esquerda para a direita: Inti Briones, diretor de fotografia, David Schurmann, produtor e diretor, Erroll Shand, ator que interpreta Robert, Fionnula Flanagan, atriz que interpreta Barbara, João Roni, produtor,Brigitte Broch, diretora de arte, Júlia Lemmertz, atriz que interpreta Heloísa Schurmann, e Marcello Antony, ator que interpreta Vilfredo Schurmann, recepcionados por Yara Genovez, anfitriã de uma noite especial com a equipe de "Pequeno Segredo".

No cinema, uma história “diferente” da publicada
Apesar de ter a mesma fonte de inspiração do bestseller de Heloísa Schurmann, "Pequeno Segredo" não é uma adaptação do livro para as telas. “A narrativa do filme é completamente diferente e foca nas trágicas e belas vidas de três famílias. Existe um elo entre elas, mas são três núcleos que protagonizam as próprias histórias, que chegam a se cruzar”, conta o diretor David Schurmann. E acrescenta: “vamos mostrar como esperança, sonhos e destino podem unir pessoas de diferentes partes do mundo”

Assim, os espectadores conhecerão a história da menina neozelandesa, adotada na infância por uma família brasileira, que descobre na adolescência o assustador segredo de sua vida; o conto de amor entre uma amazonense e um neozelandês, surpreendidos por uma tragédia familiar, e a fria e solitária senhora que descobre a verdade do passado e embarca em uma jornada para redescobrir o amor. João Roni aposta na trama de apelo universal para conquistar o público do Brasil e do mundo. “São histórias capazes de cruzar fronteiras, mostrando que pessoas separadas pelo destino, preconceito e tragédia podem se unir pela amizade, compreensão e amor”, declara o produtor.

Pequeno Segredo, grande elenco
Os atores brasileiros Júlia Lemmertz, Marcello Antony e Maria Flor e os internacionais Erroll Shand e Fionnula Flanagan lideram o elenco de "Pequeno Segredo". 

Júlia Lemmertz nasceu no Rio Grande do Sul.  Sua estreia artística foi no cinema, aos 5 anos, no longa "As Amorosas". Desde então, acumula 29 filmes brasileiros, entre eles, "Um Copo de Cólera" e "As Três Marias", que lhe renderam duas indicações de melhor atriz para o Grande Prêmio Cinema Brasil; o sucesso de bilheteria "Meu Nome Não é Johnny", e o polêmico "Do Começo ao Fim", aclamado internacionalmente. Muito conhecida do público, tem também uma extensa carreira na TV, atuado um diversas novelas e seriados da Globo. Em "Pequeno Segredo", Júlia Lemmertz interpreta Heloísa Schurmann.

Marcello Antony, nascido no Rio de Janeiro, participou de filmes como "O Xangô de Baker Street", "Sexo, Amor e Traição" e "A Partilha". Na TV, atuou em novelas de grande audiência, como "Terra Nostra", "Senhora do Destino" e "Amor à Vida", e em séries consagradas pelo público, entre elas, "As Brasileiras". Além de seu trabalho em cinema e televisão, destaque para sua atuação em peças conceituadas como "Macbeth" e "Vestido de Noiva". Em "Pequeno Segredo", Marcello Antony interpreta Vilfredo Schurmann.

Maria Flor nasceu no Rio de Janeiro e iniciou sua carreira como atriz em "Malhação". Participou das novelas "Cabocla", "Belíssima" e "Eterna Magia", entre outras, e das séries "Aline" e "Som e Fúria". No cinema, atuou em "Diabo a Quatro", "Cazuza - O Tempo Não Para", "Chega de Saudade", "O Bem Amado", "360" e "Xingú". Em "Pequeno Segredo", Maria Flor interpreta Jeanne.

Erroll Shand nasceu na Nova Zelândia e estudou Artes Cênicas na Austrália. Atuou na indústria audiovisual dos dois países, participando de filmes como "Meu Monstro de Estimação", "The Z-Nail Gang", "China Bigfoot: Legend of the Yeren" e no ainda inédito "Slow West". Além disso, participou das séries e minisséries "Harry", "Sunny Skies", "Safe House" e "Underbelly: Land of the Long Green Cloud", e de diversas peças teatrais. Em "Pequeno Segredo", Erroll Shand interpreta Robert.

Fionnula Flanagan é irlandesa, nascida em Dublin, e tem uma extensa carreira no cinema, TV e teatro. Participou de atrações televisivas como "Law & Order" e "Lost". Atuou nos filmes "Os Outros", hit mundial com Nicole Kidman, no indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar "Transamérica", com Felicity Huffman, além das comédias "Sim Senhor" e "Os Fantasmas de Scrooge" com Jim Carrey e no estrelado "Divinos Segredos", ao lado de Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Ashley Judd e Maggie Smith. Em "Pequeno Segredo", Fionnula Flanagan interpreta Barbara.

Já a estreante Mariana Goulart deve ser a grande revelação do filme, assumindo o papel de Kat Schurmann. Detalhe: a pequena Giulia Valadares, irmã de Mariana na vida real, também interpreta Kat, mas quando a personagem tinha três anos. O elenco infantil conta ainda com a catarinense de Palhoça, Alice Ramos, e o “manezinho da ilha”, Thomas Silvestre, nos papéis dos melhores amigos da caçula dos Schurmann. Apostando nos talentos locais, "Pequeno Segredo" conta com cerca de 30 atores e 40 profissionais de Santa Catarina.

Vale ressaltar que, até o dia 29 de novembro, protagonistas e coadjuvantes circulam pelas diversas locações de Florianópolis - que, para determinadas cenas, foi transformada em paisagens neozelandesas. Entre os dias 2 e 12 de dezembro, parte do cast roda em Belém e Vigia de Nazaré, gerando também oportunidades para a região e população local, escaladas para atividades relacionadas ao figurino, cenários, locações, transporte, hospedagem, alimentação, entre outros serviços adotados nos bastidores. Em janeiro de 2015, David Schurmann retorna a Nova Zelândia - onde se formou e iniciou sua carreira de diretor - com a equipe para filmar as cenas restantes de "Pequeno Segredo".

O irmão por trás das câmeras
Formado em Cinema e Televisão na Nova Zelândia, David Schurmann iniciou sua carreira internacional com 19 anos como diretor do programa In Focus da TV3, na Nova Zelândia, onde viveu por seis anos. Ele dirigiu filmes para publicidade e séries de televisão, em mais de 20 países, além de curtas e longas-metragens, recebendo prêmios no Brasil e no exterior. Destaque para o documentário "O Mundo em Duas Voltas" e o independente "Desaparecidos". 

David também é o diretor e administrador da Schurmann Produções Cinematográficas. A paixão pelo cinema se revelou aos 13 anos, quando convenceu o pai a comprar uma câmera 8mm e fez o primeiro filme: a história da Família Schurmann cruzando o Canal do Panamá. Com "Pequeno Segredo", o cineasta leva para as telas de cinema histórias que conhece intimamente, tendo que dirigir, em alguns momentos, atores que interpretam o próprio David Schurmann. 

Segredo guardado, apesar da fama
Em 1984, o economista Vilfredo e a professora Heloísa surpreenderam parentes, amigos e colegas de trabalho com a decisão de abandonar a vida estável e confortável em terra firme e zarpar pelo mundo a bordo de um veleiro, acompanhados dos três filhos pequenos, Wilhelm, na época com 7 anos, David, 10, e Pierre, 15. E assim viveram por dez anos: velejando pelo mundo, conhecendo e descobrindo novas aventuras... e fazendo de um sonho a razão de suas vidas e consagraram-se como a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro.

Em 1997, partiram para a segunda grande aventura. Dessa vez, com uma nova tripulante: a filha Kat, então com apenas 5 anos. A Expedição Magalhães Global Adventure foi acompanhada por milhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países, via internet e TV, como atração especial do Fantástico da Rede Globo. Depois de quase dois anos e meio no mar, o veleiro Aysso chegou a Porto Seguro, na Bahia, no dia 22 de abril de 2000, para participar das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, sendo recebido pelos então presidentes do Brasil e de Portugal, imprensa internacional e cerca de 3 mil pessoas.

Aos olhares do mundo, a relação dos Schurmann com a adorável Kat encantava a todos. Nos bastidores, a vida feliz e cheia de aventuras convivia com um desafio particular: a batalha contra uma grave doença. Em 2006, a um mês de completar 14 anos, Kat faleceu. Seis anos depois, Heloísa Schurmann revelou o segredo de família. Luz que ilumina cada Schurmann até hoje, Kat se mantém presente no dia a dia da Família. No mar, como a inspiração do nome do veleiro que acaba de partir para a terceira aventura ao redor do mundo, a Expedição Oriente. No cinema, como a grande estrela de Pequeno Segredo.

Pais e filhos
Economista graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina, Vilfredo foi consultor financeiro de grandes corporações brasileiras, tais como Ceval (hoje, Bunge), Weg AS e outras. Aos 35 anos de idade, trocou uma carreira bem-sucedida e a vida em terra firme pelo prazer de desfrutar momentos de aventura junto com a família, navegando pelo mundo em um veleiro. O capitão da Família Schurmann liderou e coordenou as duas expedições no mar. 

Foi condecorado com a Medalha do Mérito Naval da Marinha do Brasil. Vilfredo foi produtor do documentário Em Busca do Sonho, da série Magalhães Global Adventure para a Rede Globo de Televisão e do longa-metragem O Mundo em Duas Voltas. É presidente da Schurmann Produções Cinematográficas, palestrante e responsável pelos projetos educacionais do Instituto Kat Schurmann. Neste momento, cruza os mares e oceanos do planeta com a Expedição Oriente, em paralelo à sua nova produção cinematográfica, Pequeno Segredo.

Graduada professora de Inglês pela New York University com especialização na área de Pedagogia, Heloísa educou os quatro filhos, nas duas expedições de volta ao mundo. Ela é pesquisadora, responsável pelo conteúdo dos projetos globais e autora dos diários de bordo da família. Ela desenvolveu o Programa Pedagógico da segunda expedição, intitulado Educação na Aventura, acompanhado por mais de 2 milhões de alunos no Brasil e nos Estados Unidos. Heloisa é escritora e publicou quatro bestsellers nacionais, entre eles, Pequeno Segredo – A lição de vida de Kat para a Família Schurmann. Além de palestrante, é responsável pelo núcleo de dramaturgia da produtora e conteúdo digital da Família Schurmann, divindindo-se, no momento, em dois projetos paralelos: Expedição Oriente e Pequeno Segredo.

Pierre Schurmann partiu aos 15 anos com sua família durante a circum-navegação 10 anos no Mar. Em 1997, iniciou uma carreira empreendedora independente. Atualmente, é investidor em empresas de tecnologia e internet. Mencionado anteriormente, além de cineasta, David Schurmann também é o responsável pelo planejamento e desenvolvimento da nova Expedição Oriente. Wilhelm Schurmann embarcou aos 7 anos com a família para navegar ao redor do mundo. Aos 10, aprendeu a velejar de windsurfe e tornou-se atleta profissional, sendo reconhecido como um dos maiores nomes no esporte no Brasil e no mundo. Ao lado dos pais, Wilhelm é o imediato a bordo do veleiro Kat na Expedição Oriente.

Kat nasceu em 1992, na Nova Zelândia. Aos 3 anos, tornou-se a mais jovem marinheira ao ser adotada pela Família Schurmann. Ela participou da Magalhães Global Adventure dos 5 aos 8 anos, navegando ao redor do mundo e conhecendo 19 países. Fluente em inglês e português, estudou por correspondência pelo método americano de ensino da Calvert School. Corajosa marinheira, Kat praticou diversas modalidades de aventuras: desceu rios em rafting, subiu montanhas e vulcões, nadou com os golfinhos e mergulhou em Fernando de Noronha. Sempre alegre e brincalhona, era uma determinada defensora do meio ambiente. Kat faleceu em 29 de maio de 2006, aos 13 anos, de complicações decorrentes de uma doença, da qual era portadora desde seu nascimento. A pequena e amada marinheira está simbolicamente presente na Expedição Oriente, tendo o seu nome adotado pelo novo veleiro da família, e é a protagonista real de Pequeno Segredo.

2015: o ano da estreia
"Pequeno Segredo" deve estrear nas telas durante os principais festivais mundiais de cinema, realizados no segundo semestre de 2015 – ano previsto para o grande lançamento também nas salas de todo o Brasil. Apresentado pela Ancine, Sabesp e Volkswagen, a produção conta com o patrocínio da 3M, da Comgás, do Governo do Estado do Pará, da MRS Logística, de Seguros Unimed e da Weg, além do apoio do Programa Catarina Criativa, da Codesc – Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, da Gomes da Costa, do Grupo Simões, da Hering e da HDI Seguros.

.: Grande final do Festival da Canção Francesa 2014 revela vencedor

Oito candidatos de todo o Brasil disputam a grande final do Festival da Canção Francesa, nesta quarta-feira, dia 19, às 19h, no Teatro Maison de France, no Centro do Rio de Janeiro, com entrada franca. Eles foram escolhidos em acirradas disputas regionais, acontecidas em outubro. O alto nível dos candidatos chamou a atenção dos jurados e impressionaram as plateias. Os finalistas estarão concorrendo a uma viagem de seis dias a Paris. O segundo colocado ganhará passagens de ida e volta também a Paris. O terceiro lugar disfrutará de um fim de semana para duas pessoas no Club Med Brasil.

Cada finalista se apresentará acompanhado de uma mesma banda, liderada pelo músico Renato Assis. Um júri formado por personalidades ligadas ao meio artístico, à Aliança Francesa, às autoridades francesas e/ou representantes de patrocinadores avaliou o material enviado pelos candidatos nos quesitos afinação, ritmo, interpretação e pronúncia. Entre eles estão a diretora Cultural da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, Isabelle Diris; Gloria Barros, representante da Air France; e o conselheiro para a Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França no Brasil e diretor do Instituto Francês e Ação Cultural, Jean-Paul Rebaud.

Nesta sétima edição, o tema escolhido foram as músicas francesas e francófonas lançadas entre 2004 e 2014.

Conheça os finalistas
Marcelo Astiazara, representante de Porto Alegre, tem 28 anos e vai interpretar "Soul Man", de Ben L'Oncle Soul. Músico e compositor, integra o duo pop rock Danadões, em parceria com Robson Almeida. Apaixonou-se por artistas da nova geração pop da França, entre eles a cantora de jazz Cyrille Aimée e alguns representantes da soul music como Opé Smith e Ben L'Oncle Soul, vozes e estilos que ganharam sua admiração e o instigaram a conhecer mais sobre a cultura francesa.

A representante de Brasília é carioca Vanessa Tuppan e vai interpretar "Encore du Temps", de Le Roi Solei. Aos 18 anos, foi morar em Paris, onde estudou Politica Internacional e Língua e Cultura Francesa. Participou de musicais amadores e peças de teatro. Adora viajar e explorar novas culturas, tendo participado de trabalhos comunitários na Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã. Hoje, mora em Brasília e trabalha na equipe política da Embaixada da Austrália. 

Luísa Moreira é a representante de São Paulo, com a canção "Ni Oui Ni Non", de ZAZ. Ela tem ascendência francesa e desde pequena sonhava em aprender o idioma. Aos 12 anos, começou o curso e quando chegou a um certo nível, começou a ouvir músicas francesas. Então, decidiu juntar a língua francesa e o violão.

A candidata por Curitiba é a cantora e atriz Iria Braga, que interpretará "L'autre Bout Du Monde", de Emily Loizeau. No Colégio Estadual do Paraná formou-se atriz e cursou Licenciatura em Música na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em 2012, regeu o coral infanto-juvenil da Universidade Federal do Paraná. Hoje, além apresentar o programa É-Cultura da TV É-Paraná, Iria colabora com diversos artistas e dá continuidade ao show Volátil em parceria com o pianista Davi Sartori.

A representante do Recife, Sofia Ramos, é advogada e gosta de cantar desde criança. Participou de musicais quando morou nos EUA, onde teve a oportunidade de interpretar Maria em "Amor Sublime Amor". É estudante de canto lírico no Conservatório Pernambucano de Música e amante da música francesa, principalmente dos clássicos, a exemplo de Françoise Hardy e Charles Aznavour. Ela interpretará "La Liste", de Rose.

Livia Borges representará o Rio de Janeiro com a canção "Dernière Danse", de Indila. Ela se apaixonou pela língua francesa pela voz de Piaf, cantando L’hymne à l’amour. Depois de conhecer as chansons e foi estudar o francês para, um dia, cantar essa emoção que só essa língua traz. Levia gravou o material enviado para o júri em seu celular, e mesmo assim foi a grande vencedora do Rio, dentro de um time de alto nível.

A finalista por Salvador, Victória Lago, é apaixonada pela língua francesa desde pequena por achá-la cheio de glamour e charme. Agora, aos 18 anos, realizará um grande sonho de interpretar a canção "Le Droit à l’erreur", de Amel Bent. 

A mineira Deborah Viveiros começou a estudar canto aos 12 anos e se apresentava na igreja que sua família frequentava. Sempre amou a língua francesa, mas o desejo de aprendê-la deu-se no período em que iniciou o curso de moda, onde formou-se designer. Depois de dois anos estudando na Aliança Francesa BH passou um tempo em Lyon na França, para aprimorar o idioma. Atualmente, continua cantando em igrejas, casamentos e tem a música como hobby. Interpretará "Papaoutai", de Stromae.

Final do Festival da Canção Francesa
Data: Quarta-feira, 19 de novembro
Hora: 19h
Local: Teatro Maison de France (Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro – Rio de Janeiro)
Telefone: (21) 2544-2533

Premiação
1º lugar: passagens para Paris, saindo do Rio, de São Paulo ou de Brasília (Air France) + 6 noites em Paris;
2° lugar: passagens para Paris, saindo do Rio, de São Paulo ou de Brasília (Air France);
3°lugar: fim de semana no Club Med Brasil para duas pessoas.

.: "Gamificação" engaja com o lúdico e agrega valor para empresas

A “gamificação” ainda soa nova no Brasil, mas a prática já vem sendo muito utilizada por empresas – especialmente estrangeiras – e talvez até faça parte do seu cotidiano. O termo, derivado de “game”, nada mais é do que a valorização de um aspecto já presente no comportamento humano: a motivação de fazer melhor se houver um ambiente lúdico envolvido.

“A verdade é que a gamificação foi entrando em nossas vidas, devargarzinho, sem que nos déssemos conta, e parece que chegou para ficar. As marcas e suas áreas de marketing já compreenderam essa tendência ao lúdico, o apelo que isso provoca e estão tirando bom proveito disso. Tudo o que puder intensificar a experiência vivida no presente será melhor aceito pelas pessoas, ávidas por um pouco de alívio ao stress cotidiano”, explica Eline Kullock, presidente da Stanton Chase (empresa de seleção de executivos) e especialista em Geração Y.

Eline, inclusive, vem estudando a gamificação há anos e acompanhou cases como o do Foursquare. A ferramenta popularizou o “check-in” e superou a marca de 30 milhões de usuários. Outro sucesso é o Waze, aplicativo de trânsito e navegação.  O programa ajuda a encontrar amigos que estão indo para o mesmo destino e permite que os usuários forneçam informações e alertas em tempo real sobre acidentes, perigos, congestionamento, entre outros.

Ainda no Waze, é possível encarnar um personagem – o Wazer –, publicando seu estado de espírito, fazendo-o crescer e sair do estágio bebê para a vida adulta, podendo chegar a ser um guerreiro ou até um rei. O Google comprou este aplicativo por 1,3 bilhões de dólares.

“O ser humano prefere atividades lúdicas, seja envolvendo um desafio, uma descoberta, uma experiência gratificante ou até uma competição. Se as pessoas puderem socializar essa experiência, então, o jogo tem ainda mais garantias de sucesso”, diz a especialista em Geração Y.

Para Eline, a gamificação vai “pegar” facilmente no Brasil e em toda a América Latina. “Em minha experiência com profissionais de várias partes do mundo, pude comprovar que os latinos, de forma geral, gostam mais de gamificar a vida que os europeus. Somos mais abertos a brincadeiras e entramos mais facilmente no mundo da fantasia.”

Gerações em potencial
Outro motivo que faz a presidente da Stanton Chase apostar na tendência é que os membros da Geração Y – e da que está por vir – já têm uma vida gamificada.

“Os jovens nem percebem que o conceito foi introduzido intencionalmente em suas vidas. São inúmeros os processos em forma de jogo ou competição que fazem parte do cotidiano, que oferecem recompensa, a exemplo das companhias aéreas, que criaram seus programas de fidelidade”, completa.

Sobre Eline Kullock
Formada em Administração de Empresas pela FGV-RJ e MBA Executivo pela Coppead - UFRJ, Eline Kullock é presidente da Stanton Chase Internacional, multinacional baseada em Londres e especializada em seleção de executivos. No início dos anos 90, fundou o Grupo Foco.

A atuação de Eline é reconhecida pelo mercado pelas inúmeras palestras sobre temas ligados a Recursos Humanos. Especialista em Geração Y, ela pesquisa há vários anos tendências do comportamento dos jovens e a influência dos videogames. Blog: www.focoemgeracoes.com.br

.: Skank apresenta show da nova turnê em Curitiba no dia 28

A banda formada por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti sobe ao palco do Teatro Positivo, em Curitiba, para apresentar o show da nova turnê no dia 28 de novembro, sexta-feira, a partir das 21h30.

O Skank apresenta seu novo disco, “Velocia”, o primeiro de músicas inéditas da banda em seis anos, e também o que melhor traduz os anos de história do grupo. O disco passeia por toda a carreira do grupo, soa contemporâneo e familiar à primeira audição, e foi concebido dentro do estúdio, de modo orgânico, sem conceitos pré-determinados. “Velocia” foi lançado em junho desse ano e já é considerado como um dos melhores do Skank. E não é pra menos: recebeu prêmio de Melhor Álbum Pop Rock no Prêmio Contigo MPB FM de Música.

O show do Skank, em Curitiba, acontece no dia 28 de novembro (sexta-feira) a partir das 21h30 no Teatro Positivo. Os ingressos estão sendo vendidos à partir de R$80 pelo Disk Ingressos (http://goo.gl/Ak8HeQ) ou (41) 3315-0808. A produção e realização é da RW7 Production & Entertainment. 

Serviço
Skank em Curitiba
Data: sexta-feira, 28 de novembro, às 21h30
Local: Teatro Positivo (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba/PR) 
Telefone: (41) 3317-3107

.: Jota Quest lança live session em parceria com serviço de streaming

Em ação pioneira no país, EP presenteia fãs e reforça repertório do último álbum.


Para comemorar um ano de lançamento do álbum “Funky Funky Boom Boom” (Sony Music), os mineiros do Jota Quest saem na frente e lançam, em parceria com o Spotify, o primeiro live session exclusivo do Brasil, apostando em novos caminhos para consumo de música digital.

Gravado ao vivo no estúdio da banda em Belo Horizonte, em meados de setembro, o “Jota Quest Spotify Sessions” traz ao todo sete faixas, sendo seis do último álbum, incluindo os novos sucessos "Mandou Bem", "Waiting For You" e "Dentro de um Abraço", além da regravação de "Tempos Modernos" de Lulu Santos.

"Nós estamos bem empolgados com esta ação, não só por sermos a primeira banda a realiza-la no país, mas pelo fato de realmente acreditarmos que estamos diante de um modelo de comercialização de músicas definitivo. Há anos estamos discutimos sobre essas possibilidades e agora vamos finalmente experimentar o futuro", diz Rogério Flausino.

O álbum “Funky Funky Boom Boom”, lançado em novembro de 2013, já pode ser considerado um divisor de águas na discografia do Jota Quest, que está perto de comemorar 20 anos de carreira. Produzido pelo norte-americano Jerry Barnes, com participações especiais de Nile Rodgers (Chic, Madonna, Daft Punk), Adriano Cintra e mixado por Joe Zook e Jimmy Douglas (Justin Timberlake, Bruno Mars, Katy Perry), o álbum já emplacou 3 singles no top 10 das paradas com sua mistura peculiar de black music com pop rock, rendendo ao grupo o "Disco de Ouro", por vendagens superiores a 50 mil cópias, além de uma indicação ao Grammy Latino de ‘Melhor Álbum Pop Contemporâneo’.

A turnê "Baile Da Pesada: Funky Funky Boom Boom" foi lançada na edição 2013 do Rock in Rio, teve ‘ensaios abertos’ realizados em palcos lendários como Circo Voador (Rio de Janeiro) e Bar Opinião (Porto Alegre) e já passou por 15 estados brasileiros com mais de 120 apresentações.

Para ouvir “Jota Quest Spotify Sessions”, acesse:
https://play.spotify.com/album/6kEMvXbC9tCDSWc7s3ntvE?play=true&utm_source=open.spotify.com&utm_medium=open
Mais informações: www.jotaquest.com.br

.: Viver no limite: Reflexão sobre as formas de transterritorialidade

Uma reflexão a respeito de formas de transterritorialidade, vislumbrando futuros desdobramentos para a sociedade.



O mundo atual está marcado por discursos de insegurança, políticas e até mesmo guerras preventivas, onde o presente é vivido, muitas vezes, como se as pessoas estivessem permanentemente no limite, nas fronteiras. O novo livro de Rogério Haesbaert, Viver no limite, analisa essa nova realidade e como os controles territoriais se tornam mais complexos e fundamentais.

O autor dividiu a obra em duas partes: a primeira, com caráter mais conceitual, introduz o debate sobre o território e a multiterritorialidade brasileiros, também discutidos na perspectiva da Geografia anglo-saxônica. O autor coloca em questão a lógica zonal ou de áreas no tratamento do espaço e o novo papel do Estado.

No segundo bloco, são analisados os processos de desterritorialização a partir da perspectiva da segurança e da biopolítica que marcam a sociedade contemporânea. É desse contexto que emergem dinâmicas de que, para além da simples precarização e reclusão territorial, envolvem o que se denomina contenção e exclusão territorial – bastante evidentes no caso de uma megalópole como o Rio de Janeiro.

É nesse sentido que o território e seus tornam-se mais complexos, gerando situações ambivalentes em que não se distingue claramente o dentro e o fora, o legal e o ilegal. As tentativas de contenção dos fluxos num mundo de trânsito entre múltiplos espaços e, ao mesmo tempo, as perspectivas de contornar essas barreiras de contenção e resistir, são problematizadas neste livro, num diálogo em que parte da Geografia e se amplia para outros campos disciplinares.

Rogério Haesbaert, geógrafo e doutor em Geografia, com estágio pós-doutoral na Open University, na Inglaterra, é professor dos programas de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidad de Buenos Aires (UBA). Autor, entre outros, de Desterritorialização e Identidade, Territórios Alternativos, O Mito da Desterritorialização e Regional-Global (os dois últimos também traduzidos para o espanhol).

Livro: Viver no limite
Autor: Rogério Haesbaert
Gênero: Não Ficção, Geografia
Editora Bertrand Brasil
320 páginas

.: Toquinho canta seus maiores sucessos no “Todo Seu”

No programa "Todo Seu" desta quarta-feira, dia 19 de novembro, às 22h30, o cantor e apresentador Ronnie Von recebe Toquinho, um dos grandes cantores, compositores e violonistas da música popular brasileira.

Conhecido pelas parcerias musicais com o poeta Vinícius de Moraes, como destaque a canção “Aquarela”, Toquinho canta seus maiores sucessos e comanda o musical do “Todo Seu”.

Ainda no programa, o urologista William Nahas e o personal trainer Márcio Lui debatem a campanha “Novembro Azul” e falam sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Acompanhe o programa na íntegra, às 22h30, na Tv Gazeta.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

.: "Lista 5": As cinco músicas mais autobiográficas do planeta

Por Helder Miranda 
Em novembro de 2014

Outro dia conclui que as coisas são exatamente como devem ser, com toda a sorte que existe de coisas, e pessoas, boas e más que podem vir a surgir pelo caminho. Músicas, nesse caso,  são um paliativo para saborearmos com mais intensidade uma desilusão ou momentos de pequenas felicidades. Eu nunca esqueci quando minha irmã me disse que compreendeu o sentido da vida quando escutou Humberto Gessinger, um dos Engenheiros do Hawaii, cantar “um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão...”, quando estava a caminho de um emprego que não gostava.

Desde então, cresci pensando nessa frase, quando algo me desagradava, para, logo depois, cantar um hino brega do Roupa Nova – “ah, coração, se apronta pra recomeçar” – e seguir em frente. Minha mãe cantava, para mim, “cachito, cachito, cachito mio. Pedaço de cielo que Dios me dio” e, se eu fosse escolher a música que diz mais sobre mim, embora eu jamais tenha entendido direito a letra, eu diria que é Build, do Housemartins – mais conhecida como o “melô do papel”. E, embora não diga exatamente nada sobre mim, é a mais autobiográfica da minha vida, porque passei a escutá-la na rádio, depois diante de uma vitrola e, ainda assim, geralmente quando estou muito triste, recorro a ela – e seus homens da construção.

Fernanda Young, uma vez me disse, em uma entrevista,  que sua literatura é um jogo cheio de enigmas. “Quando pensam que estou num personagem, estou num outro. Quando parece que é num acontecimento que me revelo, pode ter certeza que estou disfarçando; são nas sutilezas que me escancaro”. Com os cantores, não é diferente e, mesmo que eles não componham, cantam eles mesmos, mesmo que com todos os disfarces que possa haver. E nós, meros ouvintes, nos desmanchamos. Em lágrimas, em risadinhas, em pensamentos felizes e tristes. Isso é vida. Bem vindo à "Lista Cinco"




5º ) Meu momento - Wanessa
Tudo bem que a rainha do flop tenta evoluir do brega para o pop e, só por isso, merece um voto de confiança. O problema é que é a forçação de barra que está por trás disso. A música em questão é contagiante, mas Uã começa a canção com a frase, capaz de gelar os ossos de quem escuta. “Você me olha por cima, me trata como menina, mas não sabe do que eu sou capaz...”. Uma mistura entre curiosidade e medo. “Mais do que filhinha de papai, menina de sociedade” (peraí, Uã, menina de sociedade?). Ah, ela completa: “... corro o risco, eu vim de baixo, eu me perco, mas me acho”. Sim, realmente, “se acha”, Wanessa. Quem, em sã consciência, vai falar sobre o orgulho que sente sobre si mesmo e sai imune às críticas (?): “sou coragem, sou verdade, sem bobagem, falsidade”. Ela prossegue: “Você me viu crescendo e sabe o que eu passei, sabe de onde eu venho, o quanto eu lutei”... Peraí... Quando alguém fala que outra pessoa não sabe o que passou, a primeira coisa que vem à (minha, pelo menos) mente é fome. Não sei se foi o caso, torço que não, mas quem lutou, mesmo, foi papai, né? Gosto da Wanessa Camargo antiga, aquela que é assumidamente romântica, que talvez fosse uma versão mais jovem de Alcione e todo o seu amor rasgado. Dessa, não. Forçada, fake, chata... mas, na música, ela diz que vai tentar mudar o pensamento. Tomara que a neta de Francisco consiga.




4º ) Meninos e Meninas – Legião Urbana 
Não é a minha preferida da banda, e nem sequer gosto dela. Não sei se existe algo mais estereotipado do que aquele adolescente metido a garanhão que toca violão e começa a arranhar desafinadamente músicas de Renato Russo e fica rodeado de menininhas que, por certo, ele vai tentar transar. Só que nessa canção, do nada, o vocalista da banda solta um: “e eu gosto de meninos e meninas”. No caso dele, eu não acredito que ele gostasse também de meninas, mas foi muita ousadia, em pleno início dos anos 90, cantar isso. E ser repetido!




3º ) Lucky – Britney Spears
“É hora de maquiar-se, sorriso perfeito, é você que todos estão esperando. Eles dizem: ‘não é amável, esta garota de Hollywood?’", começa a letra. Quem nunca fez isso - respirar... seguir em frente? Quando ouvi essa música, nos primórdios de minha adolescência, pensei: “essa menina vai se matar um dia”. Por isso, quando ela teve aquela crise, agrediu paparazzi e raspou a cabeça, não me surpreendi. Em Lucky, Britney mostra o peso de ser uma celebridade e, sobretudo, de não estar preparada para isso. A batida é animada, esconde o jogo, mas no fim é uma canção bem melancólica. “Ela é sortuda, ela é uma estrela” (o que pensam dela), “mas ela chora, chora, chora no seu coração solitário, pensando se não há nada faltando em minha vida. Então por que estas lágrimas caem à noite?” (é o que ela realmente é). Tomara que não as sufoque no travesseiro e a má fase tenha passado.



2º ) Discutível Perfeição – Sandy & Júnior
Quem tem mais de 15 anos pelo menos já ouviu falar coisas dela que soam grosseiras mas, nem por isso deixam de ser engraçadíssimas – se você não estiver na pele dela, é claro. Brincadeiras à parte, só percebi que essa canção era autobiográfica, quando minha esposa, então noiva, disse: “detesto essas músicas de alterego”. Gosto da Sandy, e concordei com sua posição no que se referiu às vítimas do terremoto do Haiti há um certo tempo: vamos arrumar nossa casa e, depois, ajudar ao vizinho, sem minimizar a tragédia alheia, como ela mesma fez. A música acaba sendo um desabafo bobo sobre a sua relação com a imprensa ( ela mesma cita na música os “longos” anos de estrada, mesmo sendo tão nova), mas é boa. Sandy começa pedindo para que não a idealize e que, de santa, não tem nada.  Admite que o glamour não dura o tempo todo, e faz o desmentido da famosa afirmação de que ela não... ah, você sabe: “Eu também preciso ir ao banheiro”. O refrão chiclete “a princesa também sente, chora, sofre, sonha e ouve não (ouve não)” mostra que ela é de carne e osso. Eu, definitivamente, nunca duvidei disso, mas vem de acordo com o que as pessoas querem pensar sobre a gente e tomam como verdade absoluta a partir do que veem. Não é uma canção corajosa, embora tente. Um clipe ousado, de Sandy fazendo coisas inimagináveis no quesito do politicamente incorreto, seria muito bem vindo e talvez preenchesse esse vácuo. Afinal, “a princesa também briga, encrenca, berra e fala palavrão  (mas só se eu quiser)” corrige ela.



1º ) Hands Clean – Allanis Morissette
A música tem o seu papel sublime e um deles é o de estimular desabafos, e de ver que, muitas vezes, as pessoas não estão sós. Contar um abuso sexual é barra pesada, mas Alanis, a rainha do desabafo, fez isso em uma das canções mais fortes que já ouvi. Ela, que numa espécie de catarse usa suas músicas para falar sobre as rejeições que sofreu e todos os complexos, exorcisa males, exterioriza frustrações e faz com que outros se identifiquem. “Nós iremos adiar para alguns anos mais tarde e ninguém sabe, exceto nós dois. E eu tenho respeitado seu pedido de silêncio, e você tem lavado suas mãos limpas quanto a isso”, brada a cantora. Para seguir em frente depois.
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