quarta-feira, 26 de novembro de 2014

.: Pinacoteca de Santos traz Ucho Carvalho‏

Ucho Carvalho tem 63 anos, é santista e  expôs suas pinturas regularmente, desde meados da década de 1970 até o final da década de 1990, em Santos e galerias de São Paulo, onde reside há 43 anos. Ucho é publicitário e, atualmente, trabalha como Consultor de Estratégia Visual para marcas e agências de propaganda, no Brasil e no exterior.
Entusiasmado com a nova coleção, Ucho conta: “Há 17 anos fiz ,aqui na cidade, minha ultima exposição de pintura. Desde então não parei de pintar, mas foi tão esparsa minha produção que considero esta volta às paredes públicas, uma retomada importante e emblemática no meu trabalho. Por isso escolhi voltar via Santos, que foi onde tudo começou”. 
Na exposição que será realizada na Pinacoteca Benedicto Calixto, o artista vai apresentar 30 aquarelas produzidas especialmente para o evento, em medidas quevariam entre 1,05m x 75cm, 1m x 70, 70 x 70 e 70 x 40. “As imagens que apresento, agora, são resultado de trabalho recente e orientado para ser mostrado em conjunto”. 
A água é o tema que une os quadros que serão apresentados. “É a água do mar e da chuva, água que para mim muda a paisagem e o humor. As cenas que pintei são lembranças e visões de lugares e situações, são fragmentos da minha memória marinha que, por ter nascido na praia, em Santos, e ter continuado a me corresponder com o mar, definiram grande parte do meu repertório visual”.
A exposição será inaugurada no dia 3 de dezembro, próxima quarta-feira, às 19h30, em evento aberto ao público. As obras estarão a venda durante o período da mostra, que vai até 11 de janeiro.
Sobre o artistaArquideto e artista plástico, Ucho Carvalho é, hoje, um dos mais importantes e prestigiados profissionais brasileiros nas áreas de consultoria visual e de imagem.
Iniciou suas atividades como Designer em meados da década de 80. Fundou e manteve por quase duas décadas o estúdio de criação CVS, que tinha entre seus clientes a Rede Globo, Globosat, Editora Abril, Ralph Lauren,Vogue e Pirelli. A partir de então tornou-se especialista em Artes Visuais nas áreas Editorial, Publicitária e  Televisão. Hoje, além da direção da Asia Branding, trabalha como Consultor do Grupo ABC e também participa de projetos e grupos semestrais de discussão de Tendências e Imagem Estratégica com os Trend Sources Institutes de Paris e Londres.
Serviço:Evento - Exposição de Aquarelas
Artista - Ucho Carvalho

Local:
Pinacoteca Benedicto Calixto (A
v. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão, Santos)
Data:
3 de dezembro – coquetel de abertura

Horário:
 19h30

Em cartaz até 11 de janeiro de 2015

De terça a domingo, das 9h às 18h

Entrada franca.

.: Roney Giah - "Pop em Pedaços 2" com Jorge Mautner

No início do mês de outubro chega às lojas o novo trabalho do compositor, cantor e guitarrista Roney Giah: o segundo volume da série Pop em Pedaço. No lançamento, um dos destaques é a participação especial de Jorge Mautner, na faixa "O vermelho da Sua Boca". A composição de Giah foi descrita por Mautner como um “amálgama sensual cubista”. A música "Eu Sei (Cho No Ie)" também compõe o trabalho.

Na série "Pop em Pedaço", Roney Giah revisita o formato vinil 7 polegadas (compacto simples, Single Play), um sucesso da indústria fonográfica nas décadas de 1950 e 1960. "Pop em Pedaço", lançado no mercado nacional, é uma série que conta com seis edições, cada uma delas contendo vinil e CD com as duas faixas/singles autorais em cada mídia. Essa nova incursão musical – iniciada em 2012 – mostra o lado mais pop de Giah, que busca um diálogo entre o contemporâneo e o tradicional. As programações eletrônicas conversam com instrumentos acústicos e conferem ao trabalho uma arquitetura musical já consagrada por Quincy Jones & Michael Jackson, Liminha & Gilberto Gil. 

Segundo Giah, “trabalhar no Pop em pedaço vol. 02 foi uma experiência enriquecedora, ainda mais com a participação de uma fonte inesgotável de inspiração como Jorge Mautner”.

O músico acrescenta que a faixa O vermelho da sua boca – que foi gravada no Studio Visom, no Rio de Janeiro – conta com um making of da gravação que pode ser conferido neste link

Nesse segundo volume do "Pop em Pedaço", Roney Giah conta com Edu Luke (baixo e programações eletrônicas); Bruno Cardozo (Hammond); Estela Paixão e Eloiza Paixão (backing vocais); Paulinho Viveiro (trompete), Marcelo Freitas (sax tenor), Jaziel Gomes (trombone) e Roney Giah (voz, guitarra, violão 7 cordas, beat box, piano elétrico e teclado moog). 

O trabalho foi gravado no estúdio Audioman e no Estúdio Visom (RJ), masterizado por Homero Lotito (Estúdio Reference); Os técnicos de gravação foram Edu Luke e Bruno Cardozo em SP e Leonardo Alcântara no Rio de Janeiro. A direção de arte é assinada por Roney Giah, que teve como assistente de direção Ricardo Collet Franceschi. As fotos são de Danilo Apoena e a revisão de texto de Leo Nogueira. Todas as composições, letras, arranjos, produção & mixagem são assinadas por Roney Giah.

Primeiro volume
O primeiro volume conta com as composições "Mas Até Lá" e "Estamos Seguros Embaixo do Meu Cobertor" – lançadas em formato acústico no CD "Queimando a Moleira", em 2010, e que ganham novo arranjo na primeira edição da série "Pop em Pedaço". “Pop em Pedaço vol. 01” conta com Edu Luke (baixo e programações eletrônicas); Bruno Cardozo (piano Rodhes e Hammond); Estela Paixão e Eloiza Paixão (backing vocais); e Roney Giah (voz, guitarra, violão de aço, violão 7 cordas e sinths). O trabalho foi gravado no estúdio Audioman, masterizado por Homero Lotito (Estúdio Reference) e teve como técnicos de gravação Edu Luke e Bruno Cardozo. A direção de arte é assinada por Roney Giah, que teve como assistente de direção Ricardo Collet Franceschi. As fotos são de Danilo Apoena e a revisão de texto de Leo Nogueira. Todas as composições, letras, arranjos, produção & mixagem são assinadas por Roney Giah.

Mercado internacional
Com o mesmo formato do "Pop em Pedaço", Roney Giah lançou, simultaneamente o primeiro volume do "Single Puzzle Piece", um trabalho voltado para o mercado internacional – sobretudo para o norte-americano –, e que é composto por um compacto vinil e um CD divididos em seis edições. O trabalho chegou ao mercado estadounidense no primeiro semestre de 2012. Segundo Giah, o duplo lançamento (compactos para o mercado nacional e internacional) atende à demanda de produzir álbuns para mercados com características distintas. Nos Estados Unidos, o "Single Puzzle Piece vol. 01" integra a programação diária de mais de 150 college rádios norte-americanas; em duas delas, alcançou o top 30.

A música "Talentless Lover" - que também integra o CD e vinil "Single Puzzle Piece Vol.01" - foi premiada por um júri formado por profissionais de gravadoras  internacionais (Warner Music, Universal, Sony Music, EMI, Virgin Records, Dreamworks, Capitol Records e CBS Radio), editores da revista Rolling Stone, vencedores e músicos indicados ao Grammy que premiou Roney Giah com o título Suggested Artist Honors. O reconhecimento é concedido pelo Song of the Year, que premia intérpretes e compositores de todo o mundo. A canção – que ficou entre as melhores inscritas –, pode ser ouvida no link http://soundcloud.com/roneygiah/talentless-lover.

Jorge Mautner
Jorge Henrique Mautner nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1941, filho de Anna Illich e Paul Mautner – que vieram para o Brasil refugiados da Segunda Guerra Mundial. Aos oito anos, a família de Mautner mudou-se para São Paulo, onde ele aprendeu a tocar violino. Embora fosse um ótimo aluno, Jorge abandonou a escola no 3º ano Científico, sem concluir o curso; aos 16 anos conquistou o Prêmio Jabuti com o primeiro livro, Deus da Chuva e da Morte, escrito aos 15 anos. Filiado ao Partido Comunista, Mautner foi encarcerado durante o golpe militar e enviado para Barretos; foi solto sob a condição de se expressar com mais cuidado em suas futuras obras. Exilou-se, então, nos Estados Unidos e começou a trabalhar na Unesco, traduzindo livros brasileiros para o inglês.

Dos Estados Unidos seguiu para Londres, onde se aproximou de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em terras britânicas dirigiu e participou do filme "O Demiurgo", com participação de Gil, Caetano, José Roberto Aguilar e Jards Macalé, entre outros. De volta ao Brasil começou a escrever no jornal “O Pasquim”. Nesta época, travou seu primeiro contato com Nelson Jacobina, que foi seu parceiro musical até o ano passado, quando faleceu. Lançou 14 discos entre 1966 e 2007, sendo regravado por artistas fundamentais da música brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Chico Science e Nação Zumbi.

Roney Giah - Prêmios & Carreira Internacional
Formado pelo Musicians Institute of Technology, em Los Angeles (EUA), em 1994, Roney Giah estudou com Pat Metheny, Scott Henderson, Frank Gambale, Joe Diorio, Joe Pass, Stanley Jordan, Jenifer Batten (ex-guitarrista de Michael Jackson) e Cat Gray (ex-tecladista do Prince). No Brasil, estudou com o maestro Claudio Leal Ferreira e com o Zimbo Trio, no CLAM.

Álbuns
"Semente" (1998)
"Mais Dias na Terra" (2006)
"Yesterday´s Tomorrow" (2008)
"Queimando a Moleira" (2010)
"Co´as Goela e Tudo" (2011)
"Pop em Pedaço Vol. 01" (2012)
"Single Puzzle Piece Vol. 01" (2012)
"Pop em Pedaço vol. 02" (2014)

Premiações e indicações
Disputou o Prêmio Sharp 1998
Disputou o Prêmio Visa 1998 (edição instrumental)
Segundo lugar no Festival Berklee/Souza Lima (São Paulo)
Latin Grammy (pré-selecionado, edição 2006)
Prêmio TIM (pré-selecionado, edição 2006)
Indicado ao The Musicoz Award 2010 (categoria Best International Artist)
Menção Honrosa do Mike Pinder´s Songwars (2010)
Menção Honrosa do Billboard World Song Contest (2010)
Menção Honrosa do The John Lennon Songwriting Contest (2008) – curadoria de Yoko Ono
Segundo lugar Best World/Folk album of the year (CARAs 2011 – Contemporary A Cappella Recording Awards).
”CD do ano” – Prêmio Caiubí 2011
Suggested Artist Honors, Song of the Year 2012

Especiais
Trilha sonora do filme norte-americano "No Pain, No Gain" (2008)
Gravadora inglesa ASTRANOVA Records lança o CD "Yesterday´s Tomorrow" (2008)
Música Argila é relançada no disco Pearl Brazilian Team 3 (1998)
Integra o portfólio do "Jingle Punks", e-business musical (2009)
Entra na programação de 150 college rádios nos Estados Unidos e alcança o TOP 30 duas vezes (2011)

.: Matanza tocará íntegra de álbum e terá guitarrista Donida no palco

Pelo terceiro ano consecutivo a banda Matanza organiza seu próprio festival, o Matanza Fest. Além de cuidar do festival em si, eles prepararam um show especial para essa edição. Primeiro, vão receber no palco o guitarrista Marco Donida, que há 6 anos não se apresenta regularmente com a banda, participando do Matanza só nas composições e gravações de discos.

O motivo da participação de Donida é especial; o Matanza vai tocar na íntegra o álbum de estreia, “Santa Madre Cassino”, que está comemorando 13 anos de lançamento. Nesse trabalho a banda deixou clara a sua influência pelo country, seu estilo ‘country-core’ e o hit “Ela Roubou meu Caminhão” fez com que eles ficassem conhecidos no cenário do rock brasileiro. 

“Estou muito feliz em participar, não só pela oportunidade de estar no palco com o resto da banda como também pela possibilidade que se cria para inúmeros projetos. A ideia é termos no festival um show do Matanza realmente especial. Começaremos com a releitura do 'Santa Madre...' mas a cada edição vamos pensar em algo diferente. Não toco ao vivo com o Matanza desde o começo de 2008 e por isso há uma grande expectativa, e eu tenho certeza que será muito divertido!”, comentou Donida.

O Matanza Fest 2014 começa dia 06 de dezembro, no Rio de Janeiro (Circo Voador), depois segue para Volta Redonda (dia 07 no Porão Hall), Porto Alegre (dia 13 no Pepsi on Stage), São Paulo (dia 14 no Audio Club), contando no line-up com a banda nova-iorquina Biohazard, pioneira na mistura de hardcore e heavy metal, e Belo Horizonte (dia 20 no Music Hall). Em Porto Alegre, o lendário Brujeria, uma dos grupos mais cultuados dos anos 90, também se apresenta.

.: Rodrigo Vellozo, filho de Benito di Paula, lança novo clipe "O Amor"

O cantor e pianista Rodrigo Vellozo acaba de lançar seu primeiro clipe. O vídeo da canção "O Amor", dirigido por Renata Meirelles, apresenta o amor em sua essência, despido de qualquer tipo de preconceito. 

A música, composta pelo próprio cantor, é a primeira de seu novo EP, que será lançado no próximo ano e, diferente dos demais álbuns de samba de Rodrigo, trará um repertório todo romântico. 

A composição é para Rodrigo uma declaração de amor para todos aqueles que acreditam no amor como base: “Acredito no amor como uma maneira de vivermos uma vida tranquila e feliz. É um sentimento que se sente de forma leve, intensa e duradoura. Quando há amor, há esperança, apesar das dificuldades. O amor é o que temos de mais precioso na vida, ele nos aproxima da felicidade plena. Eu acredito e canto isso!”, completa Rodrigo Vellozo.   

Filho de Benito di Paula - um dos maiores compositores e interpretes de samba do Brasil, Rodrigo é músico, ator, cantor e compositor. O clip pode ser assistido ao clicar neste link.

.: "Para Ler e Ver com Olhos Livres" será lançado neste sábado

Você gosta de arte contemporânea brasileira, mas não sabe o bastante a respeito do assunto? Você quer apresentar artistas brasileiros de expressão e suas respectivas obras aos seus alunos, mas não sabe muito bem por onde começar? Que tal começar por Aldemir Martins ou, quem sabe, pelo saudoso Candido Portinari, sem deixar de citar, claro, Tarsila do Amaral e seu famoso quadro Abaporu? Ou simplesmente você aprecia arte e suas diferentes manifestações e adoraria dar de presente ao seu filho ou sobrinho um livro que trate desse tema de uma maneira divertida e original? 

Então você vai gostar do livro "Para Ler e Ver com Olhos Livres", de Flávia Aidar e Januária Cristina Alvesiibi, da Editora Nova Fronteira, que acaba de ser premiado com o 56º Jabuti de Literatura Brasileira, na categoria Didáticos e Paradidádicos. Esse livro apresenta destacadas obras de diversos artistas: Di Cavalcanti, Alexandre Órion, Cildo Meirelles, Leonilson, Jac Leirner, Walter Firmo, o cearense Luiz Hermano, são alguns dos artistas com os quais o leitor irá se deparar ao longo do livro.

Em um universo em que os livros de arte ou são para especialistas ou para professores ensinarem Artes aos seus alunos, Para ler e ver com olhos livres oferece uma alternativa inteligente, apresentando 27 artistas contemporâneos brasileiros, tais como Carlos Zilio, Bonadei, Carmela Gross, Ernesto Neto, Hélio Oiticica, Leda Catunda, Nelson Leirner e o carioca Roberto Magalhães, entre outros, e suas obras são apresentadas não somente às crianças e jovens, mas a todos aqueles que gostariam de saber mais sobre este universo.

Organizado em ordem alfabética, o livro traz um painel de artistas, obras, linguagens, gêneros, experiências e materiais propondo um jogo entre imagem e texto para provocar o leitor a “ler e ver” cada “verbete” de forma diversa e particular. Uma verdadeira viagem, como quando olhamos a gravura Tatus, de Anna Letycia, Desagradáveis lembranças, de Rochelle Costi, a charge Wave, de Chico Caruso, ou até mesmo em Expansão da esquerda para a direita, de Antonio Henrique Amaral.

“Colocar textos ou frases ao lado das obras foi também um modo de provocar o olhar do leitor para ler e ver, começando como quiser. Se começamos pelo texto, nosso olhar vai buscar o sentido refletido na imagem. E se começamos pela imagem, logo buscamos no texto a tradução do que vimos. Mas, o bom mesmo é simplesmente deixar que seus olhos olhem ou leiam com olhos de querer ver e saber”, comenta mas autoras na apresentação do livro. Esta, talvez, seja a grande qualidade da obra, agora referendada pelo maior prêmio de literatura nacional.

A leitura de "Para Ler e Ver com Olhos Livres" é um convite a um mergulho no universo da arte, que começa nas páginas do livro e pode terminar numa galeria de arte ou mesmo num ateliê individual, despertando curiosidade e, quem sabe, novas vocações, afinal, que prazer seria olhar de perto obras de Efrain Almeida, Guto Lacaz, Luise Weiss e Alex Flemming,  como atesta Ricardo Ribemboim, artista e sócio diretor da Base7 Projetos Culturais, na quarta capa do livro: “Recomendo a leitura de ‘Para Ler e Ver com Olhos Livres’ usando todos os sentidos e depois disso, visite museus e galerias exercitando o mesmo tipo de percepção”.

Sobre as autoras
Flávia Aidar
Formada em História pela USP-SP com especialização em História da Arte pela FAAP, professora, formadora e gestora de projetos e programas socioeducativos, em diversas empresas e áreas.

Januária Cristina Alvesibi
Jornalista, mestre em comunicação social pela ECA/USP, infoeducadora, escritora e autora de mais de 40 títulos publicados.

Serviço:
Lançamento do livro "Para Ler e Ver com Olhos Livres" 
Neste sábado, 29 de novembro
Local: Oca Tupiniquim (Rua Fradique Coutinho, 1379, Vila Madalena, São Paulo/SP)
Horário: das 11h às 14h30

.: Livro propõe discussão sobre violência doméstica

Jovem protagonista de Uma razão para respirar sofre com abusos físico e psíquico familiares.


Um livro novo chega ao Brasil pela Editora Pandorga com uma proposta muito característica: discutir e mostrar as aspectos ocultos na violência doméstica.­­­ Narrado pelos olhos da vítima, "Uma razão para respirar" traz ao leitor a possibilidade de viver na pele o drama de quem carrega, além da dor física, impactos psicológicos que influenciam suas escolhas, decisões, relacionamentos, vida social e o modo como enxerga a sua própria existência.

“A frente da minha cabeça bateu no batente da porta. Uma dor lancinante transpassou por minha cabeça conforme o corredor se turvava. Meus olhos foram tomados de pontos pretos enquanto tentava me focar. Antes que pudesse me recompor, suas garras pegaram meu cabelo de novo e arremeteram novamente contra a madeira. O canto do batente chocou-se com o lado esquerdo de minha testa. A dor pungente sobre meu olho deu lugar a um fluxo quente que desceu por minha bochecha”.

Na trama, Emma Thomas vai morar com os tios George e Carol depois que a mãe, alcóolatra, a “abandonou”. O local que deveria ser seu novo “lar”, refúgio e recanto de felicidade, tornou-se, então, o inferno de sua vida. Lá passou a vivenciar sucessivas sessões de agressão e espancamento, além de ofensivas humilhações – que passavam despercebidas aos olhos da pequena prima Leyla, de quatro anos, mas já lamentadas pelo primo Jack, de seis.

Esse é o primeiro volume da série Breathing, escrita pela autora norte-americana Rebecca Donovan, essa obra best seller nos EUA promete chocar também o público brasileiro com uma realidade que está mais próxima do que se imagina. Só no Brasil, segundo dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani), 12% das crianças menores de 14 anos são vítimas, anualmente, de alguma forma de violência. Então, fica a pergunta: diante dessa realidade, por qual razão respirar?

Sobre autora: Rebecca Donovan é autora da lista USA Today Bestselling com a aclamada trilogia new adult The Breathing. Rebecca é graduada pela Universidade do Missouri, em Colombia e vive em uma pacata cidade em Massachusetts com seu filho. Animada com todas as possibilidades oferecidas pela vida, ela é uma entusiasta por musica e quer tentar de tudo um pouco.

Livro: Uma Razão para respirar 
Autora: Rebecca Donovan
Editora Pandorga

.: Ação Educativa e Museu do Futebol reúnem práticas de futebol solidário

Evento realizado no auditório do Museu, entre os dias 26 e 28 de novembro, discute a relação entre direitos humanos e práticas esportivas de todas as regiões do Brasil. No dia 29 as atividades acontecerão no Centro Cultural e Poliesportivo UNAS – Heliópolis

A relação do Brasil com o futebol vai muito além de ir ao estádio, torcer pela TV ou jogar com os amigos e amigas de rua ou colegas de trabalho. Em Manaus, todo ano, acontece o maior campeonato de várzea do mundo, nas praias de Maceió. Aos finais de semana, mais de 200 campos são montados na areia e, em Macapá, quando as águas do Rio Amazonas baixam, surge um campo de futebol.

Estas e outras práticas serão apresentadas no Encontro Futebol e Cultura, nos dias 26 (a partir das 14h), 27 e 28 de novembro (a partir das 9h), no Museu do Futebol – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, localizada no estádio do Pacaembu. No dia 29 (às 10h) as atividades acontecerão no Centro Cultural e Poliesportivo UNAS – Heliópolis.

O evento contará com a presença do ex-jogador de futebol Afonsinho, primeiro atleta a conseguir o passe-livre no Brasil. Reconhecido por sua atuação dentro e fora dos gramados, Afonsinho discutirá sobre a estrutura burocrática do futebol.  O debate prosseguirá com os representantes do Bom Senso Futebol Clube, convidados para a mesa “obstáculos e possibilidade para uma organização democrática e inclusiva no futebol profissional”.

Eleíson Leite, organizador do encontro, explica que o evento é um importante momento para troca de conhecimentos e descobertas de diferentes formas de se jogar e relacionar com o futebol no Brasil. “Queremos discutir o futebol através da sua dimensão colaborativa, capaz de agregar questões como conscientização social e política, organização comunitária e disseminação de valores fundamentais para o desenvolvimento humano.”

Ao todo serão apresentadas 16 práticas e experiências de todas as regiões do país. De Salvador, vem o Instituto de Cegos da Bahia, que tem uma das melhores equipes de futebol de cinco do país e a ONG Paciência Viva, cuja atuação une futebol, formação política e ambiental. Outro representante do Nordeste é o “Bate turmas”, grupos de amigos que jogam bola nas praias de Maceió.

Quem representa o Centro-Oeste são os jogos dos Povos Indígenas, torneio bianual, que reúne mais de 1.200 índios de todo o Brasil. O Sul é representado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) com o Programa Esporte Integral (PEI), que usa o futebol de rua para discutir estratégias de formação e organização política em comunidades e bairros. As palestras e oficinas do projeto atendem mais de 1.500 jovens por ano.

O Norte é representado pelo Peladão, campeonato de várzea com mais de 40 anos de existência que mobiliza praticamente todo o estado do Amazonas, realizando mais de 100 partidas em um só final de semana. Também da mesma região, o Futlama jogado de acordo com as regras do futsal, mas com a diferença de que o campo surge quando as águas do Rio Amazonas baixam, deixa o “terreno” pronto para as partidas.

A região Sudeste conta com maior número de participantes, em média 7. Do Rio de Janeiro, vêm o Esporte Seguro, processo de formação social e política que usa o futebol para criar laços com jovens da comunidade pacificada Morro dos Prazeres. Já São Paulo terá a participação do Autônomos F.C. e do Rosanegra Ação Direta, times de inspiração anarquista, que valorizam o futebol como ato político de resistência.

Os polos do futebol de rua, que praticam a metodologia do futebol de três tempos, sem juízes e com regras definidas pelos jogadores; o Negritude F.C., da Zona Leste, time que ressalta e valoriza a cultura e o orgulho de ser negro, são outros representantes paulistas. O Comitê Popular da Copa que conduziu uma série de ações e debateu a realização do Copa do Mundo também estará presente.

As mesas de debates e as apresentações acadêmicas são outras importantes atrações do Encontro.  Nestes espaços serão discutidas questões como o futebol enquanto profissão e a necessidade de se garantir condições de trabalho adequadas - o papel das torcidas organizadas e a relação do esporte como a prática dos direitos humanos.

A inscrição para o evento pode ser feita através do link: http://bit.ly/inscricaofutebolecultura

Serviço
Encontro Futebol e Cultura
Local: Museu do Futebol (auditório com capacidade de 178 lugares)
Endereço: Praça Charles Miller
Quando: 26 a 28 de novembro
*No dia 29 de novembro as atividades acontecerão no Centro Cultural e Poliesportivo UNAS – Heliópolis
Quanto: Gratuito
Ingressos para visitar o museu: R$6 (meia para estudantes, professores e idosos) 
*Estacionamento no local com Zona Azul – R$ 5,00  válido por três horas na bilheteria do Museu.

Mais informações sobre a programação: www.futebolecultura.org.br

terça-feira, 25 de novembro de 2014

.: Tudo sobre a animação "Operação Big Hero", da Disney

Inspirado na série de quadrinhos da Marvel, "Operação Big Hero" é uma comédia de ação e aventura, que se passa na cidade de São Fransokyo, uma mistura de São Francisco e Tóquio. 
Você vai conhecer Hiro Hamada, gênio da robótica, que aprende a utilizar sua genialidade graças a seu brilhante irmão Tadashi.

Depois de estranhos acontecimentos que atingem a cidade, Hiro se une aos seus melhores amigos: o robô Baymax, a veloz Go Go Tomago, o obcecado por organização Wasabi, a especialista em química Honey Lemon e o fã de quadrinhos Fred. Determinados a solucionar o mistério e com ajuda da tecnologia eles iniciam os treinamentos para se tornarem os novos heróis da cidade. O filme chega aos cinemas, em 3D, em 25 de dezembro de 2014.

Inspirado nas revistas em quadrinhos da Marvel, e apresentando estilo de ação dos gibis, "Operação Big Hero" é dirigido por Don Hall e Chris Williams e produzido por Roy Conli (de "Enrolados"). 

.: Disney divulga imagens de "The Good Dinosaur"

A Disney divuilgou a arte conceitual da animação "The Good Dinosaur", da Disney•Pixar, que estreia nos cinemas em janeiro de 2016. O enredo gira em torno de uma questão para lá de inusitada: e se o catastrófico asteroide que mudou para sempre a vida na Terra não tivesse atingido o planeta e os enormes dinossauros não tivessem sido extintos? Esta engraçada e comovente história original é dirigida por Peter Sohn e produzida por John Walker (de "Os Incríveis" e "O Gigante de Ferro").

.: Publicidade popular: a divulgação correta faz toda a diferença

Sabendo como e quais meios utilizar, sua empresa pode gastar metade do ordenado - e conquistar um resultado melhor. “Não basta apenas ser, é preciso parecer ser”: essa frase nunca fez tanto sentido como hoje. Trazendo o mundo das empresas atuais, a frase torna-se ainda mais realista: não basta a sua empresa ser boa, ela também deve parecer ser boa – e, para isso, é preciso que ela seja conhecida, vista e lembrada, e a internet, quando bem utilizada a seu favor, é um dos maiores auxílios existentes nesse processo.

Porém, divulgar uma empresa sem conhecer bem as plataformas e mecanismos oferecidos pela internet pode ser como dar um tiro no próprio pé, - e é por isso que cada vez surgem mais empresas que entendem essa importância e sabem lidar corretamente com a questão da divulgação e imagem da empresa na internet.

David Nudelman, um dos sócios prioritários da Publicidade Popular, agência especializada no atendimento de micro e pequenas empresas, comenta que, com um bom plano de divulgação, a receita que a empresa investe nessa área pode ser cortada pela metade – e o resultado muito melhor. “Eu já sabia disso na prática – mas vi isso acontecer com um dos nossos clientes: ele tinha um site desatualizado e mantinha seis campanhas diferentes no Google Adwords – e isso lhe custava bem caro. Após uma reunião, entendemos melhor a necessidade dele e vimos o que poderíamos fazer para melhorar os resultados dele com muito menos investimento: e esse preço caiu pela metade - literalmente”, comenta o publicitário empreendedor.

Para esse processo, Nudelman comenta que foi criado um novo site, que era mais atrativo para o usuário e que tinha uma boa relevância para o Google – indicando que o usuário teria uma boa experiência ao navegar naquele site. Mas esse foi só o começo. “Após o site, começamos o trabalho com o Google Adwords. Até o momento, o cliente fazia isso por si mesmo, já que é uma plataforma simples e intuitiva. Porém, várias funcionalidades importantes não foram usadas e prejudicaram a campanha, - e isso aumentava o seu custo”, explica.

Para continuar o processo, foi feito um planejamento de palavras chaves (positivas e negativas) e com a estratégia de lances flexíveis, priorizando alguns horários e tipos de público. Resultado: “rápido e maravilhoso. O cliente passou a economizar 50% da sua verba e ainda ganhou mais cliques, melhor relevância – e, consequentemente, melhores resultados”, conclui Nudelman.

Para saber mais sobre o processo de divulgação, acesse o site http://www.publicidadepopular.com.br/ e confira os preços e os serviços oferecidos pela agência.

.: Aprenda a usar o Facebook como uma ferramenta de marketing

Por Felipe Pereira, mestre em administração, especialista em projetos digitais e criador do Digaí
Em novembro de 2014 


Não existem dúvidas: o Facebook é hoje a maior rede social no Brasil. Com mais de 37 milhões de usuários no país, a rede permite a interação com pessoas e empresas, multiplicação e compartilhamento de conteúdo, comentários, etc. Mas essa não é uma rede apenas para o lado social: as áreas profissionais também podem, e devem, ser exploradas pela rede – e cada vez mais empresas entendem e tiram proveito disso.

Porém, para fazer com que o conteúdo postado tenha um bom alcance e respostas positivas, alguns cuidados precisam ser tomados – e algumas dicas podem ser seguidas nesse processo:

1. O primeiro passo para qualquer atitude é: estar online. Se você tem uma empresa ou oferece algum serviço, deixe isso visível, criando uma fanpage, por exemplo. Criar uma página no Facebook é algo fácil, demanda pouco esforço, não tem gastos e, se for bem administrada, a página pode lhe render muitos frutos em um pequeno espaço de tempo.

2. Não reclame das mudanças do Facebook, use-as a seu favor. No mundo atual é preciso se adaptar – e quem consegue fazer isso em menos tempo, sai na frente. Uma dica é entrar no blog da rede social (http://newsroom.fb.com/) pelo menos uma vez por semana, ali eles falam sobre as mudanças que foram/serão feitas e as explicam direitinho. E tenha sempre em mente que essas alterações não seriam feitas se não fossem para melhorar a rede social.

3. Alinhe o seu produto/serviço com a sua página online: a identidade visual e a qualidade dos dois precisam ser compatíveis. De nada adianta uma boa página se o serviço oferecido não possui a qualidade necessária e vice versa: não adianta um bom serviço/produto se você não consegue vendê-lo.

4. Conheça e identifique o seu avatar, o representante ideal do seu cliente. Qual a idade dessa pessoa? Seu gênero? Classe? Onde ela mora? A partir do momento em que você identifica o seu avatar, você sabe melhor o que postar – e, com isso, como tornar essa pessoa mais engajada com a sua empresa. Verifique o seu cliente: o que ele mais curtiu, comentou e compartilhou nos últimos dias? O próprio Facebook oferece estatísticas para que você consiga identificar os tipos de postagens e os horários em que foram feitas, e, dessa forma, consegue fazer um planejamento de três, quatro meses de conteúdo.

5. Direcione o público: além de conhecer o seu público alvo, você precisa direcionar informações e conteúdos para uma parcela ainda menor de pessoas. Se você possui 1000 fãs e 50 deles são jovens de 25 anos, você pode fazer uma ação e direcionar o post especialmente para elas. Hoje algumas fanpages e perfis já possuem uma ferramenta voltada para o direcionamento de público: aprenda a usar e perceba o retorno em termos de engajamento.

.: Flávio Tavares fala sobre Juscelino, Jânio e Jango no "Provocações"

Nesta terça-feira, 25 de novembro, no "Provocações", Antônio Abujamra recebe Flávio Tavares, jornalista, ex-líder estudantil que participou da resistência à ditadura, tendo sido um dos prisioneiros políticos trocados pelo embaixador americano sequestrado em 1969. No programa, que vai ao ar na TV Cultura, às 23h30, ele fala, entre outros assuntos, sobre os governos de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart.  

Flávio revela que participou da resistência não por razões ideológicas, mas por dever moral, ante a redução da sociedade, pelo governo militar, a um dos estágios mais medíocres que conheceu de submissão ao poder. 

Tavares também fala a Abujamra sobre os espaços internos dos governos Juscelino Kubitschek, em que predominavam o populismo e a corrupção na construção de Brasília; de Jânio Quadros, de grandes ações na política interna; e de Jango, com quem esteve, como jornalista, nos últimos momentos antes da queda. 

Sobre Juscelino ainda completa: “O Juscelino Kubitschek, prefeito de Belo Horizonte, antes de ser governador e de ser presidente, visitava todos os fins de semana a periferia, as favelas, os mocambos de Belo Horizonte e levava uma caderneta preta onde as pessoas faziam as reclamações. [...] E ele mandava o secretário anotar, e ele saía de lá aplaudido pelo populacho. Até que um dia, José Penido, chefe da Casa Civil, diz a ele que a caderneta está cheia e pergunta o que fazer. Juscelino diz para jogar fora e comprar outra, por quê? Porque a caderneta é só a caderneta, o que a caderneta continha não tinha valor nenhum. Então Juscelino foi a metáfora do que existe hoje e existe há muito tempo na política brasileira”

O entrevistado ainda comenta sobre o conteúdo dos documentos americanos recentemente liberados, que comprovam papel decisivo desempenhado pelos Estados Unidos na derrubada do governo brasileiro.
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