quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

.: Heloisa Rosa, a nova referência da música gospel‏

Heloisa Rosa se tornou uma grande referência na música gospel da atualidade. Talento, beleza e simpatia são alguns dos traços da cantora, que busca sempre a perfeição e excelência na produção de seu trabalho. Completando 15 anos de carreira, a mineira já colhe incríveis resultados no segmento cristão no Brasil. Mas, é sua simplicidade de ver a vida que chama atenção.

Quando criança começou a cantar por incentivo de seus pais na igreja que frequentavam. Mas, nada foi planejado e aos poucos aprimorou seu talento. Aos 10 anos, aprendeu a tocar violão, o que a inspira até hoje a compor. “Vejo a música como uma ferramenta para educação e a socialização. A parte primordial para mim, e a que considero mais ‘sagrada’, é usá-la para falar a respeito de Deus, de seus caminhos e sua maneira de nos ver”, disse a artista.

Desde a infância, Heloisa foi influenciada pelo rock inglês, especialmente da banda Delirious?, por músicas da banda americana Petra e cantores como Kenty Henry, Brian Doerksen, Rita Springer e White Cross, além do irlandês naturalizado brasileiro David Quinlan, com quem gravou a inédita Eu Vejo a Cruz.



Transmitindo uma mensagem de esperança às pessoas por meio de suas composições, ela acaba de lançar o DVD Heloisa Rosa Ao Vivo em São Paulo, gravado no Teatro Bradesco com lotação máxima, e explica que o tema principal do álbum é o que está por trás das grandes metrópoles. “São Paulo, em nossa concepção, foi o lugar escolhido para ser tema do DVD por ser uma cidade que representa de forma clara o que queríamos abordar. Uma cidade grande, cheia de oportunidades, pessoas de todos cantos do país, e por outro lado, com uma triste realidade social, econômica e espiritual, a solidão e a pobreza”, explicou.

Todo o esforço que Heloisa tem feito durante os anos, já resulta em testemunhos incríveis de pessoas, que de alguma forma, tiveram a vida mudada. “Um homem contou-nos que a canção ‘Jesus é o Caminho’ o impediu de cometer um suicídio. A rádio que estava sintonizada próximo ao lugar onde estava se preparando para o ato não era de grupos religiosos, e de repente alguém pediu e tocou, e ele ouviu a canção. Seu coração foi tocado e ele desistiu desse plano horrível”, ressaltou.

Mesmo com a intensa carreira, a mineira que confessa ser ansiosa, prioriza sempre reservar um tempo para cuidar da família, da casa e do jardim. Hoje, mesmo se sentindo realizada ela planeja realizar novos sonhos. “Desejo ter uma formação acadêmica na área de Psicologia ou em Letras. Continuo aprendendo teclado e tenho muitos sonhos que ainda se realizarão! Sei que ‘ser’ referencial inclui responsabilidade, mas também alegria”, concluiu a talentosa artista.

Sobre a cantoraAo completar 15 anos de ministério, a cantora Heloisa Rosa apresenta o seu primeiro DVD, gravado com lotação máxima no Teatro Bradesco. “Heloisa Rosa - Ao Vivo em São Paulo” registra seus maiores sucessos como “Há um Lugar”, “Estou Livre do Pecado”, “Estante da Vida”, “Vaidade” e “Clamarei Teu Santo Nome”, além das inéditas “Minha Alma”, da banda inglesa Delirious, e “Eu Vejo a Cruz”, de Brian Doerksen, interpretada em dueto com David Quinlan. O álbum está disponível também em CDs (Volumes 1 e 2).

Ficha técnica DVD Heloisa Rosa – Ao Vivo em São Paulo:
Produção Executiva e Criação: Ricardo Carreras
Direção: Hugo Pessoa
Produção Musical: Jr. Finnis
Direção de Fotografia: Marcos Olivio
Gravadora: Musile Records
Faixas: 20 músicas

.: AHS: Oitavo episódio é um verdadeiro "Blood Bath"

Aberrações em um banho de sangue

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2014


Não acreditar no que os olhos viram é uma boa alternativa para organizar, calmamente, cada reviravolta marcante do oitavo episódio de American Horror Story: Freak Show, "Blood Bath". Após o hiato de duas semanas, a criatura de sucesso transmitida pelo canal FX voltou às mãos de seus criadores. O episódio "Blood bath" foi escrito por Ryan Murphy e dirigido por Bradley Buecker. 


Inicialmente, Gloria Mott (Frances Conroy), no divã, apesar de ter uma intuição ruim, revela um amor insano pelo filho, Dandy (Finn Wittrock). Como toda mãe amorosa, ela entende cada atitude cruel do filho, que ocultou religiosamente dos outros -e até de si, talvez. Após decifrar parte do enigma da conturbada infância de Dandy, novo mergulho no carrossel das emoções. No Circo de Elsa Mars (Jessica Lange), a loira chora desesperadamente, diante das vestimentas de Ma Petite (Jyoti Amge), mas não convence Ethel Darling (Kathy Bates).


Em uma discussão de puro talento entre Lange e Bates, a visão de cada personagem a respeito da relação entre ambas é defendido brilhantemente. Enquanto Ethel sempre foi dedicada à diva, Elsa sempre ambicionou o posto de estrela do circo e "mãe" das aberrações. Assim, sob a ameça de que "a cortina cai essa noite", Elsa, gananciosa e egocêntrica, acerta os passos de Ethel, mãe de Jimmy Darling, o garoto lagosta (Evan Peters).


De um jeito Hollywoodiano, Stanley (Dennis O'Hare) dá um toque especial para o acontecimento e torna a cena hilária, ao comentar que Elsa, um dia, receberá um Oscar, por tamanho talento. Ora! Jessica Lange já tem tal estatueta, por "Tootsie". Após o show de interpretação de Elsa, diante da "descoberta", é Jimmy quem cuida do discurso que reúne todas as aberrações, mais uma vez.


Vale salientar que, para a nossa alegria e completar o show, a diva das aberrações encontra uma novidade bem rechonchuda: Barbara, uma moça obesa, que batizou de Iam Wiggles. Mais distante da tenda principal, em um trailer, revoltadas, as aberrações femininas se juntam para vingar o que o pai de Penny fez a ela. Diante da situação da mulher da época, Desiree, Amazon, Suzi e Penny juntam forças e fazem acontecer com direito a piche fervendo e penas de travesseiros. 


Totalmente distante deste cenário, Dandy, no consultório do psiquiatra age friamente e revela todo o mal que carrega. Embora enfrente um dilema muito árduo para alcançar todo o poder que deseja: a possibilidade de comer a carne de uma pessoa ou banhar-se, apenas, no sangue desta. Em casa, já no clima natalino, Dandy ameaça a própria mãe e o desfecho da relação mãe e filho é impressionante. No entanto, a pergunta que fica é: "Até quando Regina conseguirá sobreviver na mansão com Dandy Mott?"

Seriado: American Horror Story: Freak show

Temporada: 4
Episódio: 8 - "Blood Bath”
Exibido em: 3 de dezembro de 2014, EUA.
Elenco: Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Finn Wittrock, Mat Fraser, entre outros. 



.: Resenha de "MTV: Bota Essa P#@%* pra Funcionar", Zico Goes

O melhor (e o pior?) da MTV Brasil 
Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em dezembro de 2014


Os segredos da emissora jovem que botou para funcionar por 23 anos.



A MTV Brasil, por anos, foi a emissora televisiva que era jovem e do jovem. O canal que foi fundado em 20 de outubro de 1990, fechou as portas em 30 de setembro de 2013, para a tristeza de muitos. Contudo, para suprir tamanha falta, a editora Panda Books, lançou o livro de Zico Goes, "MTV, bota essa p#@% pra funcionar"

A frase que é o nome do livro, foi uma "criação" de Caetano Veloso, em 2004. O cantor soltou essa pérola na premiação do canal, o VMB, após repetidas falhas de som durante performance ao lado de David Byrne. Nove anos após o sermão, a engrenagem da MTV Brasil deixou de funcionar, mas o diretor de conteúdo do canal tem muito o que contar.

Em um texto envolvente, já de acordo com a nova ortografia, os fãs da emissora relembram programas de sucesso como o "Fica comigo", "Disk MTV", "Acústico MTV", "Rockgol" e "Ponto Pê". Além de mergulhar numa viagem maravilhosa pelos meandros históricos da emissora, revelações tornam a publicação ainda mais convidativa. Um bom exemplo é sobre a finalização dos votos do programa de grande sucesso do canal: o Disk MTV.

"Um segredinho: a MTV interferia na contagem dos votos dos Disk MTV. As pessoas, de fato, ligavam para pedir o clipe, mas nós tentávamos ajustar a parada para que ela tivesse certa regularidade. Até tentamos ser 100% democráticos, mas não deu certo: o programa ficou irregular e a audiência caiu. Essa interferência era feita sempre de maneira intuitiva, porque nunca acreditamos nas pesquisas - pareciam ser apenas uma fotografia de momento, que quase nunca apontavam para o futuro", revela no capítulo Cases de Sucesso, sobre o programa de durou anos na grade de programação, o Disk MTV.

Para a tristeza de muitos, a MTV Brasil voltou aos "donos" e o canal aberto, passou a ter na grade de programação o que os VJs tanto temiam: "pastores". Entretanto, o livro "MTV, Bota Essa P#@% pra Funcionar" é um registro da experiência televisiva voltada aos jovens -do canal que criou e inovou. Os bastidores daquilo que não deu certo, do que foi bom e do que poderia ser ainda melhor, caso ainda estivesse disponível. Enfim, o livro de Zico Goes é para ler e reler!


Livro: MTV, Bota Essa P#@% pra Funcionar
Autor: Zico Goes
168 páginas
Editora: Panda Books

.: Biografia de Ruy Barbosa: Ruy, a águia de Haia

Por: Ruy Martins Altenfelder Silva



Ruy Barbosa nasceu em Salvador-BA no dia 5 de novembro de 1849, há 165 anos. Foi um dos maiores juristas brasileiros, destacando-se também como Político (com “P” maiúsculo), diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador. Foi um ferrenho defensor do federalismo, do abolicionismo, dos direitos e garantias individuais e da ética na política.

Ruy Barbosa foi deputado, senador, ministro e candidato à Presidência da República. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e seu Presidente entre 1908 e 1919. Em 1907, Rodrigues Alves, presidente da República designou-o representante do Brasil na 2ª Conferência da Paz, em Haia, na Holanda. Sua brilhante inteligência e eloquência lhe rendeu o título de águia de Haia.

Neste momento que o Brasil vive, vale lembrar lições de Ruy Barbosa, notadamente, o discurso aos bacharelandos da Faculdade de Direito de São Paulo, em 1920, denominada “Oração aos Moços”. Ruy continua sendo o inspirador de muitas, que nele vão procurar as regras de conduta para que suas ações sejam norteadas por caminhos que levam ao cumprimento do dever. Foi um cidadão público que fez da advocacia um verdadeiro sacerdócio.
A leitura e reflexão das obras de Ruy Barbosa revigora nossa crença na prevalência dos princípios morais e éticos. Na “Oração aos Moços”, relembrou principio básico que prevalece nos dias atuais. “Entre as leis ordinárias e a lei das leis (a Constituição) é a justiça quem decide, fulminando aquelas quando com estas colidirem”.^

A águia de Haia prezava os magistrados e os advogados. “São duas carreiras quase sagradas, inseparáveis uma da outra, e, tanto uma como a outra, imensas nas dificuldades, responsabilidades e utilidades”.

Ao final da inesquecível “Oração aos Moços”, Ruy foi incisivo: “Eia, senhores! Mocidade viril! Inteligência brasileira! Nobre nação explorada! Brasil de ontem e amanhã! Dai-nos o de hoje, que nos falta.

Mãos à obra da reivindicação de nossa perdida autonomia; mãos à obra da nossa reconstituição interior; mãos à obra de reconciliarmos a vida nacional com as instituições nacionais; mãos á obra de substituir pela verdade o simulacro politico da nossa existência entre as nações”, continua Ruy Barbosa.
“Trabalhai por essa que há de ser a salvação nossa. Mas não buscando salvadores. Ainda vos poderei salvar a vós mesmos. Não é sonho, meus amigos: bem sinto eu, nas pulsações do sangue, essa ressurreição ansiada. Oxalá não se me fechem os olhos, antes de lhe ver os primeiros indícios no horizonte. Assim o queira Deus”.

Ruy Barbosa morreu aos 73 anos, em Petrópolis. Sua extensa bibliografia em mais de cem volumes reúne discursos, artigos, conferências e anotações. Sua biblioteca com mais de 50 mil títulos pertence à Fundação Casa de Rui Barbosa, em antiga residência no Rio de Janeiro.

Nos dias atuais é preciso agir com firmeza, segurança e equilíbrio como nos ensinou Ruy Barbosa, cuja memória não pode ser esquecida.

*Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas – APLJ.

.: Palestra “Games & Animação, Um Panorama Introdutório”

Evento faz parte do Programa Oficinas Interativas, que utiliza enquetes on line para definir temas de interesse do público nas cidades atendidas pelas 22 Oficinas Culturais do Estado.


A Oficina Cultural Pagu – unidade da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela POIESIS Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura – promove no dia 11 de dezembro a palestra “Games & Animação, Um Panorama Introdutório”, com o artista digital e produtor de games, Luís Carlos Petry. O evento é gratuito e as inscrições devem ser feitas na Oficina Cultural, por meio do contato pagu@oficinasculturais.org.br ou pelo telefone (13) 3219-2036. O endereço da palestra mudou para a ETEC Aristóteles Ferreira - Av. Dr. Epitácio Pessoa, 466, Aparecida, em Santos.

O evento faz parte do Programa Oficinas Interativas, que tem como objetivo estimular e ampliar a participação popular na definição da programação das Oficinas Culturais, particularmente em atividades como seminários e debates, por meio de um mecanismo interativo de escolha dos temas via web. As atividades também serão gravadas e publicadas no canal do YouTube das Oficinas Culturais disponível no endereço https://www.youtube.com/channel/UCx4ySlsHp1HfVZcwbvulpAQ

De relevância crescente no mundo contemporâneo, os games permitem aos jogadores experiências altamente diversificadas em vários campos: entretenimento, treinamento, educação etc. Nesse universo, uma atividade artística ocupa um lugar de destaque: a animação, que está presente em todos os aspectos de um jogo.

Na palestra, Luís Carlos Petry apresentará uma síntese panorâmica das potencialidades dos games no mundo atual, a partir da perspectiva da animação e da interatividade, enfocando: as origens da animação para a produção fílmica, do entretenimento e a sua superlativização dentro dos games; a importância da animação e dos games dentro da cultura contemporânea, situando exemplos considerados hoje clássicos e norteadores, como Hanna Barbera e Lucas-Pixar; as relações entre a emergente indústria e a comunidade de usuários que se tornaram mais do que consumidores, mas produtores de conteúdo (os chamados prossumers); os conceitos básicos de animação que são incorporados na produção de games e a sua transformação dentro das metodologias de produção. 

Questões teóricas e técnicas serão exemplificadas a partir de dois jogos consagrados: The Last of Us e Beyond. Também serão apresentados o engine de games Unity 3D e os engines da EPIC Games – UDK e Unreal 4 – que são centrados na atividade dos artistas de games e possuem uma sistemática voltada para a produção artística. O encontro ainda fornecerá uma bibliografia de base para os interessados em saber mais e será finalizado com um discussão sobre as tendências atuais da animação para games e suas potencialidades para a produção de peças educacionais, culturais e científicas.

Filósofo, artista digital, pesquisador e produtor de games, Luís Carlos Petry é professor no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP. Na mesma universidade, criou o projeto do Curso de Jogos e atua no NuPHG (Núcleo de Pesquisa em Hipermídia e Games). É membro atuante no corpo científico do SBGames (Simpósio Brasileiro de Games), tendo sido o Chair do Consórcio Doutoral de 2013. É consultor para games e hipermídia da Fundação de Ciência e Tecnologia de Portugal. Participou com games artístico-acadêmicos nas Bienais de Cerveira de 2009 (Ópera Quântica AlletSator 4.5) e 2011 (Labirinto Artístico-Filosófico); participou da equipe que recebeu o “4t Premi Internacional Ciutat de Vinaròs de Literatura Digital" em 2009 com o poema animado "Poemas no meio do caminho". Mantém a página de pesquisa wwww.topofilosofia.net e sua página nerd no Facebook: https://www.facebook.com/luis.petry.3

Serviço: 
► PALESTRA: GAMES & ANIMAÇÃO, UM PANORAMA INTRODUTÓRIO
Palestrante: Luís Carlos Petry
11/12 – quinta-feira – 19h às 22h
Público: interessados no tema
Inscrições: até 10/12 no site
Seleção: primeiros inscritos no site das Oficinas Culturais no link: http://oficinasculturais.org.br/programacao/ver.php?idoficina=19
20 vagas
Local: ETEC Aristóteles Ferreira - Av. Dr. Epitácio Pessoa, 466, Aparecida, CEP 11030-600 – Santos - SP
Gratuito

Oficina Cultural Pagu
Coordenadora: Mônica Tranjan Real de Toledo
Rua Espírito Santo, 17, Campo Grande - Cep: 11075-390 - Santos - SP
Telefone: (13) 3219-2036 / 3219-1741 | pagu@oficinasculturais.org.br
Funcionamento: Segunda das 18h às 22h, terças a sextas-feiras das 13h às 22h. Sábado das
14h às 18h.
Site: www.oficinasculturais.org.br
Facebook: https://www.facebook.com/OficinasCulturais
Twitter: @OficinaCultural
OBS: Possui rampa de acessibilidade; não possui estacionamento; não possui rede wi-fi.

.: Férias: Vagas para cursos grátis de informática

As férias escolares são um bom momento para turbinar o currículo. Pensando nisso, o CIEE está com 1.100 vagas para formação de turmas de dez cursos e quatro oficinas de Tecnologia da Informação para os meses de dezembro e janeiro próximos. 

Todos são gratuitos e presenciais, ministrados em parceria com a Impacta e a Cisco do Brasil. O objetivo desses treinamentos é qualificar os estudantes para que tenham mais chances de aprovação em vagas de estágio e aprendizagem.  A carga horária dos cursos varia de 8 a 70 horas, enquanto as oficinas têm duração de 3 e 4 horas. 

São 20 alunos por sala e as aulas são ministradas de manhã (das 8h15 às 12h15) ou à tarde (das 13 às 17h), nos laboratórios de informática do CIEE (Rua Tabapuã, 445, 4º andar, no bairro Itaim Bibi, na capital paulista).
Inscrições gratuitas no site www.ciee.org.br.

Sobre o CIEE: Desde sua fundação, há 50 anos, o CIEE já encaminhou 15 milhões de estudantes para estágio e aprendizagem em milhares de empresas e órgãos públicos parceiros. Para se ter ideia, o contingente de estagiários é maior do que a população da cidade de São Paulo. A marca confirma o crescente reconhecimento da eficácia do estágio e da aprendizagem em duas importantes frentes: como capacitação prática dos jovens para o mercado de trabalho e como fonte de recrutamento de novos talentos. O CIEE também desenvolve uma série de ações de assistência social, com total gratuidade aos beneficiados e destinadas, em especial, a segmentos em situação de vulnerabilidade social como: Programa de Educação à Distância, Inclusão de Pessoas com Deficiência, Alfabetização para Adultos, Desenvolvimento Estudantil e Profissional, Programa de Orientação e Informação Profissional, Orientação Jurídica Gratuita à População Carente (Projur), Cursos Gratuitos de Informática, além de Ciclos de Palestras, Concursos Literários – que estimulam a escrita e a leitura -, Feira do Estudante - Expo CIEE, entre outros.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

.: Entrevista com Deborah Secco sobre o filme "Boa Sorte"

Estreia da cineasta Carolina Jabor na direção de um longa-metragem de ficção, “Boa Sorte”, nos cinemas de todo o Brasil, narra uma história de amor improvável e transformadora entre João,  um jovem de 17 anos, inexperiente e tímido, e Judite, uma mulher de pouco mais  de 30 anos, que já experimentou de tudo na vida e está internada em uma clínica  de reabilitação. 

João (João Pedro Zappa) é um adolescente introspectivo, que não tem amigos e não recebe a menor atenção da família. Ele acredita piamente que, ao tomar um comprimido psicotrópico com refrigerante, fica invisível. Judite (Deborah Secco) já tomou todos os tipos de droga e contraiu o vírus da Aids. Internada em uma clínica de reabilitação, ela sabe que seu corpo não resistirá por muito tempo.

Depois de um episódio um tanto violento, os pais de João descobrem que o rapaz está tomando remédios da mãe e resolvem interná-lo. Na clínica, João conhece Judite – e desse encontro nasce uma paixão que marcará para sempre o futuro do rapaz.

“Boa Sorte” é uma adaptação do conto “Frontal com Fanta”, de Jorge Furtado, incluído na coletânea “Tarja Preta”, publicada pela editora Objetiva em 2005. Amiga e admiradora de Furtado, Carolina Jabor encontrou no conto o material que tanto procurava para realizar sua estreia em uma obra de ficção. “Queria muito fazer um filme contemporâneo, que falasse das questões atuais. Procurei bastante uma história, até que me deparei com esse conto do Jorge, sobre um tema, por acaso, muito próximo a mim naquele momento. Quando o li, o filho de uma grande amiga enfrentava a dependência química por remédios. Era uma situação difícil e instigante, que me chamou atenção para o assunto e para o conto”, conta Carolina. A atriz Deborah Secco, que interpreta a personagem Judite, dá esta entrevista.


Como você descreveria sua personagem?
Descrever Judite é uma tarefa complicada. Ela foi um pouco de tudo, experimentou um pouco de tudo. Sem dúvida é uma pessoa intensa, que viveu profundamente, inteiramente, loucamente, e agora vive a paz de quem já não tem mais o que fazer aqui, já esgotou todas as possibilidades. Ela traz uma forma de ver a vida com calma e serenidade. Talvez, se todos nós tivéssemos essa consciência, poderíamos ser bem mais felizes. A Judite é uma mulher inteira, tanto para experimentar a loucura quanto a calma, tanto para ter coragem como para ter medo. Ela tem uma força que eu, Deborah, gostaria de ter.

E como Judite chegou até você?
Judite não chegou até mim, essa personagem eu fui buscar, corri atrás dela. Soube através de uma amiga em comum que a Carol Jabor filmaria o conto “Frontal com Fanta”, do Jorge Furtado, e fiquei louca, porque já conhecia o conto e era apaixonada por ele. Aliás, sou apaixonada pelo Jorge como autor, é um dos poucos autores brasileiros que têm capacidade de emocionar e de falar com o público de uma forma simples, direta. Queria muito ter comprado esse conto, mas os direitos não estavam mais disponíveis. Quando soube que a Carol ia filmar, o elenco estava praticamente definido, mas resolvi ir atrás dela. Mandei um e-mail, pedindo para que ela fizesse um teste comigo. Consegui convencê-la a fazer o teste e, depois, entrei como coprodutora. Batalhei muito pelo filme, e acho que minha vontade de fazer a Judite, meu amor pela Judite, foi decisivo para Carol ter se rendido à minha pressão. E acho que foi a coisa mais certa que fiz na vida. Como atriz, até hoje não tive um trabalho tão intenso, profundo e que tenha me feito tão bem. 

Como foi voltar a um texto de Jorge Furtado, com quem você já tinha trabalhado em “Meu Tio Matou um Cara”, “Caramuru – A Invenção do Brasil”, entre outros?
Conheci o Jorge quando ele me chamou para fazer um teste para “A Invenção do Brasil”. Já o admirava muito, mas na época não imaginei que chegaria um convite dele. Fiz o teste para a Paraguaçu, com a Camila Pitanga, e eles acabaram optando por ela, que além de ser uma grande atriz, ainda representa o Brasil, fisicamente. Então eles me chamaram para fazer a Moema, irmã de Paraguaçu. No início falei  que não faria, porque ficaria com inveja, e inveja é a última coisa que eu quero sentir na minha vida. Passaram-se alguns meses e encontrei o Guel Arraes, que me contou ter escolhido outra atriz para fazer Moema. E aí pensei: “Puxa, vou ficar com inveja de duas atrizes! Que coisa péssima!” (risos). Liguei correndo para o Guel  e perguntei: “Ainda dá tempo de voltar?”. Fiz “A Invenção do Brasil” e fiquei mais próxima do Jorge. Depois, fui conhecê-lo mais profundamente quando ele me chamou para fazer o filme “Meu Tio Matou um Cara”. Fiquei encantada pela inteligência dele, pela doçura, pela forma com que vê a arte, pela forma com que ele trabalha junto com a família, a mulher e os filhos. Depois, ainda fizemos outros projetos. O mais recente foi “Decameron”, uma série para a TV Globo toda em verso, toda rimada. Foi nessa época que fui atrás dos livros dele e conheci “Frontal com Fanta”. Quis comprar os direitos, mas eles já não estavam disponíveis. E foi louco, porque um ano e meio depois, sai para jantar com uma das minhas melhores amigas e ela, coincidentemente, me contou que a Carol Jabor estava para filmar essa história, sobre uma mulher que conhece um menino mais novo em uma clínica de reabilitação. Foi a deixa para eu correr atrás.


Como você se preparou para viver Judite?
Antes mesmo de Carol Jabor confirmar que faria o filme, comecei a pesquisar. Fui conversar com alguns médicos sobre a Aids e a questão das drogas. Quando recebi a notícia de que faria mesmo o filme, ainda tivemos que administrar nossas agendas. Pela minha, precisaria que ela adiasse um pouco as filmagens – mas ela me contou que estava grávida. Na data em que eu poderia filmar, ela estaria parindo! Dei um jeito, então. E logo comecei a trabalhar com o Chico Accioly, que é um gênio, uma pessoa com uma visão e uma delicadeza diferente de tudo. Ele enxergou em mim todos os defeitos, e soube apresentá-los de uma forma doce e leve, de forma que eu pudesse consertá-los. Depois veio a Dani Visco para trabalhar a parte corporal, que acabou me dando uma aula de espiritualidade. Foi uma preparação muito vasta e diferente. O Chico trabalhou mais os textos, a Dani trabalhou a energia das cenas.


E a preparação física? Você precisou emagrecer, não?
Sim. Apesar da grande força de espírito da Judite, ela está muito debilitada fisicamente, e precisava trazer essa fragilidade no meu corpo. As pessoas deveriam me olhar e ver uma pessoa fraca, ao mesmo tempo tinha que interpretar essa alma forte. Por isso foi tão importante perder peso. Antes de filmar estava fazendo uma série, então tive apenas três semanas para emagrecer. Consegui perder 12 quilos, o que realmente foi bem difícil, mas hoje tenho certeza de que não foi nem o mais difícil, nem o mais importante para o filme. Bem mais importante foi ter conseguido um elo muito especial com o João Pedro Zappa para contar essa 
história de amor.

Como foi essa sintonia com seu principal parceiro de cena? 
João foi um grande parceiro. Nós nos apaixonamos verdadeiramente um pelo outro, não como homem e mulher, mas pela criação de um elo, por termos construirmos uma coisa juntos. Uma experiência que, tenho certeza, vai fazer com que a gente se ame para sempre para o resto da vida. Conseguimos a intimidade emocional e física que era necessária para o filme. Contamos uma história de amor que construímos entre a atriz e o ator e entre os personagens. A história mais importante a ser contada era o quanto Judite tinha a oferecer de vida para ele, e o quanto ela aprendeu com ele. Acho que a Judite foi amada de verdade pela primeira vez pelo João, então ela vai embora com um grande presente. Por que sermos genuinamente amados por alguém é algo raro, e talvez seja a melhor coisa podemos levar dessa vida. Ela no fim consegue isso, e ele talvez viva a vida inteira sem ter um amor como o dela. E João vai viver com esse amor alimentando a vida dele. Essa história de amor salva os dois, um salva o outro. De certa forma, Judite continua vivendo em João graças a esse amor, essa experiência que eles compartilharam.

Como você vê as questões abordadas pelo filme, como as drogas e a loucura?
O filme trata de assuntos muito atuais de uma forma leve e sutil. Vivemos uma época em que a dependência química aumentou muito. Não só de pessoas que optam por se drogar, mas também pessoas que são medicadas. Os remédios ganham importância cada vez maior, não param de surgir novas marcas, e cada vez mais pessoas fazem uso de remédios. O tema das drogas ilícitas também entra de forma muito sutil. Até que ponto a maconha é tão prejudicial, se for usada para medicar ou de forma mais consciente, com auxílio de informação? O que faz mais mal? Um remédio que contém diversos elementos químicos ou uma erva que pode te acalmar, te fazer dormir da mesma maneira? Eu não faço apologia de nada, ainda tenho muitas dúvidas, mas acho que o filme levanta essas dúvidas de forma muito interessante, ele te faz pensar. O que acho ótimo, porque odeio filmes que te trazem respostas. 

Como foi contracenar com Fernanda Montenegro?
Foi um dos momentos mais tensos e intensos da minha vida. Desde que soube que dona Fernanda faria minha avó no filme, foi uma das minhas maiores alegrias, mas foi difícil também, porque não conseguia parar de olhar para ela como a mulher que eu quero ser, a atriz que eu quero ser, a mãe que eu quero ser... Tenho uma imensa admiração por Fernanda não só como atriz, mas pela mulher que ela é. No  filme, Judite e a avó tem uma relação de vazio, de falta de amor, de lacuna, e eu realmente estava muito apreensiva. Para mim, era uma das cenas mais difíceis, porque conta toda a relação da Judite com a família, com a falta de pai, de mãe, a falta de afeto, está tudo ali, naquela cena. E ainda era com a Fernandona! Mas ela é de uma generosidade rara, e ter contracenado com ela só me fez crescer. Foi muito incrível ouvir palavras de incentivo, sobre minha dedicação, minhas escolhas, meu direcionamento de carreira. Já teria valido o filme por ter conhecido essa mulher, mas foi melhor do que eu podia imaginar. Foi realmente um privilégio, me sinto uma atriz muito privilegiada por ter contracenado com uma atriz que admiro tanto, com uma mulher que admiro tanto. Ela falou do frio na barriga, do medo que vem sempre, que todos nós artistas temos. Foi um alívio saber que ela estava com medo também. Foi confortante saber que estamos no mesmo barco. Bem, talvez não no mesmo barco - eu ainda estou de bote, ela já está de navio (risos) -, mas foi importante ouvir dela que o medo vai estar sempre presente. Isso me fez relaxar e olhar para ela como uma colega, uma colega especial, que admiro muito, mas uma colega.

E como você descreveria a direção de Carolina Jabor?
É impressionante como a Carolina tinha esse filme dentro dela. Ela sabia muito bem o que queria. Sabia quem eram esses personagens, a história que ia contar. Passava uma segurança rara de se encontrar por aí. Acho que a tecnologia digital tirou a necessidade do cineasta estudar. Quando era em película, o diretor precisava estudar a luz, o take. O negativo custa caro, acaba. Quando estudei cinema, os diretores preparavam muito o filme, decupavam tudo antes de ir para o set. Com o digital, tudo virou meio um ensaio. “Vamos para o set e lá a gente vê o que acontece”. A Carol, não. Ela me lembrou os diretores que estudei, que têm o roteiro na cabeça. É um filme de baixo orçamento, filmado em três semanas apenas, o que seria quase impossível, mas ela sabia tanto o que queria que poupou semanas de trabalho. Foi uma direção de cinema, uma experiência muito enriquecedora para mim.


Como você avalia a importância de Bruna Surfistinha e Judite em sua trajetória?
Comecei a minha carreira muito cedo, aos oito anos, e aos 13 fiz a série “Confissões de Adolescente”, com o Daniel Filho. A série era filmada, em película. Pude aprender o ofício de uma forma muito rica, poucas pessoas hoje em dia têm essa oportunidade. Fiz televisão, teatro, mas queria muito fazer cinema, e o cinema nacional estava crescendo. Veio o convite para o “Bruna Surfistinha”, o que me encheu de dúvida, porque o Marcos Baldini era um diretor estreante e a história estava na fronteira entre o filme que relata a vida dura de uma prostituta e a pornografia. Liguei para vários diretores, amigos e artistas que admirava e todos me recomendaram não fazer. Mas alguma coisa dentro de mim falava: “faz”. Consegui uma boa negociação e acabei virando um pouco dona do filme também. Tive liberdade para dizer o que queria e o que não queria que entrasse no filme depois de filmado. Isso foi muito importante para que pudesse fazer o trabalho daquela maneira, entregue. E foi a primeira vez que me desafiei como atriz. Peguei uma coisa que não sabia se sabia fazer. Tudo podia dar errado. Foram nove semanas e meia de filmagem, foi um longa-metragem com orçamento generoso. E quando terminei, tive a certeza: “Nunca mais quero deixar de fazer cinema”. Não quero deixar de enfrentar desafios que me tirem o sono. Pode ser que dê errado, mas tudo bem, quem não erra na vida? Pelo menos mergulhei, me desafiei, não fiquei no meu lugar comum. E depois do “Bruna”, comecei uma procura ansiosa e desenfreada por outra personagem capaz de me ensinar, de mudar minha mente, de me fazer enxergar a vida de uma forma diferente. E aí veio a Judite, um presente que não sei como agradecer. Porque, além de tudo, ela me deu a chance de exercitar outro tipo de interpretação, mais limpa, mais cinematográfica, mais intensa. Foi o presente que qualquer ator pediria aos céus. Ela veio para me ensinar tanta coisa, mudar tanto a minha vida. Eu não queria sair do set. É no cinema que consigo ir mais fundo, consigo buscar essa atriz que eu não sei se sou capaz de ser, e é esse desafio que quero para a minha vida, que começou no “Bruna” e que eu quero manter para o resto da minha vida. 


Sobre Deborah Secco
Atriz premiada por sua atuação como protagonista do longa-metragem “Bruna Surfistinha” (Marcus Baldini, 2010), Deborah Secco atuou também em outras grandes produções nacionais como “Confissões de Adolescente” (Daniel Filho, Cris D'Amato, 2013), “Meu Tio Matou um Cara” (Jorge Furtado, 2004) e “Caramuru – A Invenção do Brasil” (Guel Arraes e Jorge Furtado, 2000). Também está no elenco de 
“Estrada do Diabo” (André Moraes). Na TV, seu primeiro papel de destaque foi no seriado “Confissões de Adolescente”, em 1994. Desde então, Deborah, que começou sua carreira no teatro, vem consolidando uma carreira de muito sucesso na televisão, com papéis marcantes em novelas como “Insensato Coração”, “Laços de Família”, “Celebridade” e “América”, e séries como “Louco por Elas” e “Decamerão – A Comédia do Sexo”.

.: Editora Agir lança "Cabeça de Homem", primeiro livro de Leo Jaime

Nesta quarta-feira, 10 de dezembro, Leo Jaime lança, em São Paulo, seu primeiro livro, "Cabeça de Homem", lançado pela editora Agir. A publicação promete explicar um pouco mais o universo dos relacionamentos sem deixar de lado o bom humor. A noite de autógrafos será às 19h, na Livraria Cultura.

Depois de escrever crônicas, participar de programas e dizer o que acha sobre relacionamentos, Leo Jaime provou que é entendido sobre o tema. Agora, ele se prepara para lançar o livro “Cabeça de Homem”, que promete discutir a relação dos casais sem drama. 

A publicação será como um consultório sentimental, que sem deixar de lado o humor vai tentar explicar um pouco mais o universo dos relacionamentos. Conhecido por seus textos bem humorados, no seu primeiro livro, Leo Jaime abordará temas como amizade entre homem e mulher, a importância que as mulheres dão à beleza física e a procura pelo parceiro perfeito. E já para instigar o leitor ele provoca: “Ás vezes a cabeça do sexo posto pode mesmo parecer um labirinto. Expectativas, mal-entendiddos, meias palavras (...)”. 

Dividido em 30 capítulos, “Cabeça de Homem” começa com um tema bastante polêmico nas rodas femininas. Intitulado “Homem que é homem não precisa de mulher”, o capítulo fala sobre a relação do homem com as diferentes mulheres que tem ao longo da vida. Leo Jaime explica a diferença entre a relação mãe e filho e homem e mulher como um casal, e deixa claro: “Se o camarada procura uma mulher como quem vai ao médico ou chama os bombeiros, já entra devendo”.

Em outro momento, o autor discute as diferentes posições ocupadas pelos dois sexos na sociedade. Com o tema “O caso do macho genérico”, ele analisa a presença feminina crescente em lugares antes ocupados em sua maioria por homens compara com o casamento. “Há uma reviravolta em curso e as posições estão mudando o tempo todo, assim como as verdades absolutas, os hábitos culturais e, até mesmo, as injustiças e desequilíbrios de gênero que herdamos. Quero dizer que o machismo não interessa aos homens nem às mulheres, ainda que seja preservado aqui e acolá pelos mais apegados aos valo­res tradicionais”, explica.

A eterna busca feminina e masculina pelo corpo perfeito, as neuras na cama, o tipo de homem que cada um é e os inquestionáveis ciúmes também são temas comentados nas páginas do livro. Leo Jaime ainda tenta responder algumas dúvidas como "Por que ele não ligou no dia seguinte?" e "Será que ela está na minha?" - sempre tentando mostrar o que os homens querem e como querem.

Sobre o autor
Leo Jaime é jornalista, apresentador, músico e escritor. Assina uma coluna de crônicas no site do canal GNT, e no programa "Amor & Sexo", da TV Globo. Foi um dos debatedores masculinos do "Saia Justa", no GNT, e apresentador do reality-show "Detox do Amor".

Serviço
Data: Quarta, 10 de dezembro de 2014
Horário: 19h
Local: Livraria Cultura (Avenida Paulista, 2073)

.: Cantora mineira Labanca lança álbum de estreia

Quem ouvir o primeiro álbum vai se surpreender com a personalidade forte da cantora e compositora Labanca. Desde a capa, até os arranjos, as letras e o pop divertido que criou, tudo tem a cara dessa mineira, que canta há muito tempo e finalmente lançou seu primeiro trabalho.

O álbum “Labanca” já está disponível no iTunes e também nos principais serviços de música via streaming. Com ​​produção e direção musical de PJ, baixista do Jota Quest, em parceria com Cris Simões, "Labanca" traz 11 faixas, sendo 6 autorais. Foi masterizado no estúdio Sterling Sound, em New York, pelo engenheiro de som Ryan Smith, que já trabalhou com Beyonce, Bon Jovi, Bob Dylan e AC/DC, entre outros.

Alguns dos destaques do repertório são: “Amor Não Tem Hora”, parceria inédita de Nelson Motta, Rogério Flausino e PJ, uma versão especial de “Meu Novo Mundo”​,​ do Cha​r​lie Brown Jr​.​ e o primeiro single "Tempo Curto", que já ganhou ​sua versão em vídeo, ​dirigido pela norte-americana Sofia Szamosi e todo filmado em New York.




.: Homenagem: atriz Thammy Miranda vira boneco Ken

A atriz Thammy Miranda, que atualmente participa do quadro "Elas Querem Saber" do Programa Raul Gil,  foi homenageada pelo artista plastico Marcus Baby, especializado na criação de "dolls" de celebridades.

"Sou fã de Thammy desde quando ela assumiu sua condição, sempre a acompanho artisticamente e fiquei muito feliz (e na torcida) por sua decisão agora de concretizar seu sonho de ser quem realmente é em seu coração. Levei apenas 2 dias para execução deste boneco, utilizei dois modelos diferentes de "Ken" (namorado da Barbie)", declara Marcus Baby.


Sensibilizada, Thammy declara que se sentiu feliz e honrada com essa homenagem. "Ele faz um trabalho incrivel!", declarou.

O boneco não será comercializado e pertence ao acervo do artista que consta com nomes como Fred Mercury, Cher, Madonna, Whitney Houston, Leilah Moreno, Xuxa, Preta Gil, Wanessa Camargo entre outras personalidades de destaque nacional e internacional.

.: Livro traz um saboroso e romântico diário de viagem‏

“Bolsas, Beijos e Brigadeiros” é o mais romântico e saboroso diário de viagem que você poderia ler. É o que afirma quem já leu o livro, assinado pela escritora Fernanda França, que será lançado no Rio de Janeiro, entre os dias 11 a 13, a partir das 16h, na Livraria Cultura - Cine Vitória (Rua Senador Dantas, 45- Centro). O evento conta com a  participação da blogueira Frini Georgakopoulos.

O livro é engraçado, romântico, delicioso são alguns dos adjetivos que definem bem esse “guia” de viagens para quem quer sair de casa sem pegar estrada, avião, trem ou o balanço do mar. Um convite para o leitor embarcar nessa história narrada por uma jornalista que viaja pelo mundo a trabalho. E quando você acabar de ler esse livro vai querer montar um roteiro de viagem. 

É muito mais do que somente uma história, é um verdadeiro guia turístico para quem deseja conhecer um pouco mais sobre diversos destinos da Europa. A autora Fernanda França utiliza sua personagem Melissa, para contar sua história e fornecer informações e curiosidades sobre todos os locais por onde ela passa, despertando nos jovens, a vontade de viajar, conhecer novos lugares, pessoas e até aprender um novo idioma. 

Além de citar países como Uruguai, Estados Unidos e algumas cidades do Brasil como São Paulo e Rio de Janeiro, o livro nos faz viajar por vários países e cidades da Europa. 

Numa narrativa leve e descontraída, somos apresentados a vários lugares e pontos turísticos de Roma e suas cidades. O aeroporto Fiumicino, estações de metro como a Tumini e Santa Maria Novella, pontos turísticos como a Fontana di Trevi, a maior e mais famosa fonte de Roma, o Coliseu, as Ruínas do Palatino, o Forum Romano, a Piazza Navona, o Pantheon, a Igreja San’t Ignazio di Loyola, as famosas Piazza Duomo e Piazza San Marco e muitos outros lugares são citados e visitados pela personagem, nos fazendo sentir vontade de passar pelos mesmos lugares e viver as mesmas ou senão melhores experiências. 

Depois de passar por Roma, conhecer seus pontos turísticos, curiosidades sobre o país e a gastronomia e ainda aprender palavras básicas do idioma italiano, o destino é a Suíça, onde surgem mais informações sobre os principais lugares por onde qualquer turista deveria passar durante sua visita ao país. Cidades como a capital Berna e Genebra também fazem parte do passeio turístico visitado por Melissa. 

Como não poderia faltar em uma viagem para a Europa, para quem procura informação e novos lugares formidáveis, Paris também faz parte do roteiro. A cidade de Lyon, conhecida como a capital da seda, é lembrada e pontos turísticos como os Théatres Gallo-Romains e a Praça Bellecour devidamente apresentadas. 

A cada novo capítulo do livro, encontramos pequenas curiosidades sobre as cidades visitadas, e são muitas, tais como Roma, Veneza, Florença, Pádua, Verona, Trento, Lugano, St. Moritz e muitas outras. Bruxelas, Londres, Amsterdã, Berlim, Praga, Český Krumlov, Viena, Bratislava, Budapeste, Barcelona, Madri, Lisboa e por fim, São Paulo, também fazem parte desse pacote turístico cheio de informação e conhecimento. 

Um livro que percorre os melhores lugares da Europa da maneira mais simples e descontraída possível. Para quem gosta de viajar e tem curiosidade de conhecer novos lugares, Bolsas, beijos e brigadeiros é o guia perfeito para isso. 

.: Marjorie Estiano lança “Oito” em São Paulo, dia 13, no Tom Jazz

Para Marjorie Estiano, “Oito” representa um marco em sua carreira e uma espécie de recomeço. A cantora, compositora e atriz apresenta sua busca, suas descobertas e mostra toda sua pluralidade como artista. "Tirar algo de um lugar etéreo e ver aquilo tomando forma. ‘Oito’ é o registro do contínuo, do movimento" – conta Marjorie. 

O álbum traz​ 11 faixas, sendo oito autorais e uma versão especialíssima para o sucesso de Carmem Miranda, “Ta H​i”, de  Joubert De Carvalho. Gilberto Gil participa do disco dividindo os vocais com Marjorie em “Luz do Sol” e Mart'​nália canta em “A Não Ser o Perdão”.

Assim como o álbum, o show “Oito” será completamente novo. Marjorie Estiano vai apresentar suas novas canções como “Luz do Sol”, “Por Inteiro”, “Me Leva” e “Na Estrada” e covers com novos arranjos como "Você Não Serve Pra Mim” de Roberto Carlos. A cantora flerta com vários gêneros musicais, numa mistura pop sofisticada e autêntica que revela uma artista visceralmente conectada com seu projeto e mais madura musicalmente. 

A banda integrada por Caio Barreto (guitarra), Lancaster Lopes (baixo), Rodrigo Tavares (teclados e programações) e João Viana (bateria) traduz no show a sonoridade alcançada no disco produzido por André Aquino. O órgão hammond está sempre presente e a música traz para o ambiente uma cadência envolvente e divertida.

Com direção de Rodrigo Tavares, o espetáculo é inspirado no universo da poesia do cotidiano, mesma temática do disco. A escolha cuidadosa dos covers para a criação do repertório do show seguiu este mesmo critério com músicas que falam de amor, escolhas, encontros e desencontros com abordagens bem variadas, numa mistura musical do retrô com o contemporâneo, como na canção "She Was a Boy" da cantora Yael Naim.

Serviço
Show: Marjorie Estiano - “Oito”
Data: 13 de Dezembro (sábado)
Horário: 22h
Local: Tom Jazz
Endereço: Avenida Angélica, 2331 – Higienópolis – São Paulo/SP
Informações: (11) 3255-0084 / www.tomjazz.com.br
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