quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

.: Escritora conta em livro como superou a depressão

Escritora de grande sucesso em todo o mundo, Sheila Walsh, que esteve no Brasil ano passado, já vendeu mais de 200 mil exemplares no país. Neste mês, ela lança o livro "Quando Uma Mulher Confia em Deus", que fala diretamente às mulheres sobre momentos difíceis pelos quais passou para lutar contra a depressão.

“Quinze anos atrás, a vida como eu a conhecia chegou ao fim. Tudo que eu havia construído desabou, e fiquei soterrada sob as ruínas. Alguns amigos tentaram me tirar dos escombros, mas eu não tinha nenhum interesse em ser salva. Queria que me deixassem sozinha. Queria morrer”, diz ela em um dos trechos do livro Coisas extraordinárias acontecem quando uma mulher confia em Deus.

A obra, que chega pela editora Thomas Nelson Brasil – do grupo  HarperCollins Christian Publishing – foi escrita justamente com a intenção de alertar as mulheres contra a doença, bem como ajudar quem passa por dificuldades na família, trabalho, amor e outras vivências. As temáticas são discorridas ao longo de 12 capítulos, que funcionam como um passo a passo para a renovação da alma, do contato com a fé e, principalmente, a renovação do olhar sob a vida.

Além de suas histórias pessoais, Sheila pontua a apresentação de 10 personagens bíblicos – o rei Davi, o peregrino Paulo e outros – que também atravessaram seus limites ao valorizar suas crenças. É essa mensagem de esperança que permeia toda a carreira e personalidade da escritora que já vendeu mais de 4 milhões de livros em todo o mundo, desde que resolveu dar uma reviravolta e redescobrir sua missão e um novo sentido para a própria existência.

Sobre a autora
Sheila Walsh é uma das porta-vozes do ministério Mulheres de Fé e autora de mais de trinta livros. Já vendeu mais de 4 milhões de livros no mundo. Pela Thomas Nelson Brasil, já vendeu mais de 200 mil exemplares dos seus livros (sem contar A Bíblia da mulher de fé). A autora está no grupo seleto de melhores autores da editora, tanto em vendagem quanto em reconhecimento de público.

.: Para viver bem, "O Melhor de Max Lucado"

Como guardar a esperança em meios às crises pessoais, enfrentar limites e medos e, ainda por cima, experimentar a felicidade? Estas são as contribuições de "O Melhor de Max Lucado – Seleção Vida Melhor" e "O Melhor de Max Lucado – Vida Plena", que reúne em duas edições os livros "Derrubando Golias", "Dias Melhores Virão", "3:16", "Viva a Vida", "Todo Dia É Um Dia Especial" e "Faça a Vida Valer a Pena" . As obras que são um sucesso em todo o mundo são publicada neste mês no país pela editora Thomas Nelson Brasil.

"O Melhor de Max Lucado – Seleção Vida Melhor" possui 376 páginas. Os 19 capítulos de "Derrubando Golias" tornam o embate bíblico do jovem e pequeno Davi e do grandioso Golias em uma metáfora para o leitor vencer contra os gigantes medos, vícios e males que assombram sua vida. A mesma mensagem positiva se encontra nos oito capítulos de "Dias Melhores Virão", quando o autor tenta resgatar as esperanças de quem passa por dificuldades – como desemprego, casamento arruinado ou perda de um ente querido.

As palavras de Max amansam os leitores relacionando a fé cristã com a rotina das pessoas: “Deus não somente pilota o avião, mas conhece os passageiros e tem um lugar especial para aqueles que estão doentes e prontos para voltar para casa”. A espiritualidade se encontra ainda mais forte na terceira parte, em "3:16". O título se refere ao versículo mais famoso do Evangelho de João, em que ele destrincha em 12 capítulos cada uma das 28 palavras de fé, amor e esperança na frase bíblica que sintetiza as justificativas religiosas sobre a vida e morte de Cristo: o sacrifício em nome do amor de Deus ao mundo.


A editora também reuniu as receitas de felicidade do autor na seleção "O Melhor de Max Lucado – Vida Plena". A obra de 352 páginas contempla três de suas principais com mais de 100 milhões de exemplares vendidos: "Viva a Vida", "Todo Dia É Um Dia Especial" e "Faça a Vida Valer a Pena". A partir de mensagens positivas, o autor transforma cenas bíblicas em sentenças inspiradoras para o leitor alcançar a felicidade.

Em "Viva a vida", Max desmistifica as inseguranças que assombram nosso dia a dia, como o medo da violência, de piores hipóteses, de decepção, da morte, entre outros. Reunindo histórias atuais e intrigantes e casos bíblicos, o autor apresenta de maneira criativa um ponto de vista mais humanizado sobre o mundo.

Por sua vez, "Todo Dia É Um Dia Especial" aborda várias virtudes em seus 10 capítulos para o leitor resolver problemas de sua rotina, como a paz para dias de ansiedade, a misericórdia para dias de vergonha e coragem para dias de desânimo. E nos 16 capítulos de "Faça a Vida Valer a Pena", livro publicado inicialmente para celebrar a carreira de 25 anos de Max, o público é conduzido pelos caminhos da compaixão e da solidariedade encontrados no Evangelho.

Sobre o autorMax Lucado é escritor norte-americano. Seus mais de setenta livros foram publicados em dezenas de idiomas em todo o mundo, e muitos frequentaram as listas de best-sellers de veículos como ­ e New York Times, USA Today e Publishers Weekly. Casado com Denalyn e pai de três filhas, trabalhou como missionário por cinco anos no Rio de Janeiro. Ele também é pastor na Igreja de Oak Hills, em San Antonio, Texas (EUA).

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

.: Superstições de final de ano: você acredita em alguma delas?

Pular sete ondas, usar roupas brancas, comer uvas e lentilhas. Estas são apenas algumas das muitas superstições de final de ano. Afinal de contas, para dar sorte, vale de tudo, não é mesmo?! Acreditar ou não, eis a questão!

Diz a lenda grega que é possível recarregar as energias por meio do mar. No entanto, a simpatia de pular sete ondas vem de uma tradição africana ligada à umbanda e ao candomblé. O sete é considerado espiritual, são sete dias da semana e sete chacras. Pular este mesmo número de ondas ajuda a invocar os poderes de Iemanjá, dando forças para vencer os obstáculos do novo ano que virá.

Também do povo africano veio a tradição de usar roupas brancas na virada do ano. E esse costume chegou ao Brasil durante a escravidão e é muito praticado até os dias de hoje. A cor significa paz e purificação. Na África, os devotos também vestem a cor para homenagear a Deusa do Mar com oferendas no ano novo.
Já as uvas trazem histórias do continente europeu. Na Espanha, o costume é de comer 12 uvas à meia noite, sendo um grão para cada batida do relógio. Alguns acreditam que a doçura de cada uva prevê como cada mês será. Se a quinta uva é amarga, março poderá ser um mês difícil. Se a sexta for doce, está tudo certo com o mês de junho. A tradição começou em 1909, quando houve uma grande produção da fruta no país.

A lentilha, tradição muito seguida também por nós brasileiros, é assimilada às moedas. A superstição afirma que saboreá-la no Réveillon é sinônimo de fartura, já que o grão – quando cozido, aumenta de tamanho. E é da lentilha que vamos falar hoje, afinal de contas, essa tradição pegou entre os brasileiros! Além de representar riqueza, são grãos com poucas calorias e muito ricos em nutrientes. 

Estudos apontam que pessoas que comem alimentos de alta fibra, como as lentilhas, têm risco muito reduzido de doenças cardíacas, isso porque os altos níveis de folato e magnésio protegem o coração. Além disso, a lentilha ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, é rica em ferro, proteínas, vitaminas do complexo B e ainda ajuda a controlar o colesterol.

Como preparar?
A receita é muito fácil e saborosa, bem parecida com a de feijão. Deixe de molho a lentilha (1 xícara de chá) de um dia para outro. Descarte a água e coloque para cozinhar na panela de pressão com 1 caldo de carne e duas xícaras de chá de água. Cuide com o tempo na pressão para que ela não despedace. Tempere com cebola, alho, azeite, sal e salsinha (a gosto) e sirva.

O segredo, além do preparo, está no modo de servir. Os Chefs do Estúdio Gastronômico Luna Garcia (SP), que fizeram a preparação da foto, apostaram uma caneca de sopa na cor caramelo. A Caneca, fabricada pela MondoCeram Gourmet, é feita de cerâmica e preserva o calor dos alimentos por mais tempo. É uma ideia inovadora de servir a lentilha para comemorar a virada do ano, torcendo muito por dias de mais fartura e saúde! As canecas estão disponíveis em 9 cores e têm capacidade para até 350 ml.

.: Lacerated And Carbonized encerra 2014 em alta

Definitivamente reconhecidos como um dos grandes representantes do metal brasileiro no exterior, a banda carioca Lacerated And Carbonized não para de crescer e mostrar o seu inestimável valor.  Com muito suor, garra e determinação, Jonathan Cruz (vocal), Caio Mendonça (guitarra), Paulo Doc (baixo) e Victor Mendonça (bateria) seguem comemorando os bons resultados conquistados durante a turnê promocional do elogiado álbum “The Core Of Disruption” em 2014.

O grupo fez diversos shows pelo Brasil, sendo principalmente headliner de vários festivais em diferentes Estados do país, realizou uma longa série de apresentações pelo gélido território russo, além de vender todo o merchandising por duas vezes consecutivas. 

O único motivo de tristeza para o grupo que tornou-se um dos mais influentes nomes da música extrema brasileira com apenas oito anos de carreira, foi o cancelamento de todas as exibições na Ucrânia justamente pelo problema diplomático com a Rússia. 

“Este ano foi uma verdadeira aventura! Enfrentamos literalmente uma guerra de frente, as mais adversas temperaturas, estradas perigosas... Porém, não há nada mais gratificante do que ter o seu trabalho respeitado aqui e lá fora. Estamos felizes por saber que a nossa música é capaz de alegrar pessoas em momentos de extrema dificuldade e que o nosso nome está crescendo cada dia mais. Tenho certeza que faríamos tudo isso de novo e estamos preparados para muito mais! 2015 será um ano de muitas realizações e novidades, podem esperar!”, declarou Caio Mendonça.

Agora, o grupo está concentrado na pré-produção de um novo disco de inéditas. No entanto, os músicos não vão deixar a estrada. O Lacerated And Carbonized é atração principal do Metal Force Fest II. O evento acontece, no dia 10 de janeiro, na Planet Music, no Rio de Janeiro. Mais informações no serviço abaixo.


Serviço Rio de Janeiro
Metal Force Fest II apresenta Lacerated And Carbnized, Apokalyptic Raids, Deathraiser, Cara de Porco e Indiscipline
Data: 10 de janeiro de 2015 – sábado
Horário: 22h
Local: Planet Music - Av. Hernani Cardoso, 66 – Cascadura

.: Missa da Virada, shows e pregações na Canção Nova

De 31 de dezembro a 4 de janeiro a Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP, promove o Acampamento de Ano Novo com o tema “Confia no Senhor, Ele não falhará”. O destaque do encontro é a Missa da Virada nesta quarta-feira, dia 31, às 23h45, presidida pelo padre Roger Luís da comunidade, e às 3h10 da madrugada acontece a primeira adoração ao Santíssimo Sacramento do ano de 2015.

Campistas de diferentes lugares do país apressam em garantir vaga no espaço de 8 mil m² dentro da Canção Nova. É necessário fazer um cadastro e pagar uma taxa de 3 reais referente à pulseira de identificação.
As noites serão marcadas pelos shows gratuitos com os cantores católicos Emanuel Stênio, Davidson Silva, Eros Biondini, Fátima Souza, Banda Dom e Banda Dominus. No sábado (3/1), a banda Anjos de Resgate encerra a programação musical, às 23h. O grupo católico é conhecido pelos clássicos “Amigos pela Fé” e “Estou aqui”.

A comunidade aguarda mais de 25 mil pessoas nos cinco dias de evento. A programação completa pode ser conferida no site: http://eventos.cancaonova.com.

Serviço
Acampamento de Ano Novo – “Tema: Confia no Senhor, Ele não falhará”
Data: 31/12 a 4 de janeiro/2015
Local: Canção Nova - Rua João Paulo II, s/nº  - Alto da Bela Vista, Cachoeira Paulista/SP
Entrada: gratuita


.: Qual é a opinião da juventude sobre a morte?

Levantamento do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, com quase 8 mil estudantes de todo o país, aponta medos e inseguranças dos jovens
  
 
Uma das etapas do desenvolvimento do ser humano é a morte, muito presente em nosso cotidiano, como na rotina dos profissionais da área da saúde, por exemplo, onde se faz necessário lidar com esse fenômeno biológico em suas atividades. Pensando nos aspectos psicossociais desse ciclo natural da existência, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa entre 8 e 19 de dezembro, com a seguinte questão: “Como você vê a morte?”. O resultado foi surpreendente e revelou maturidade dos jovens com relação ao futuro.

Foram 7.865 participantes, com faixa etária entre 15 e 26 anos. Dentre as opções disponíveis, o resultado evidenciou a ampla reflexão da maioria sobre esse polêmico assunto: 55,07% escolheram “Com naturalidade, pois todos iremos morrer”. Já na sequência, 29,21% optaram por “Não pensar nisso e viver cada dia intensamente”. A analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, justifica a indefinição geral da sociedade diante do tema, pelo medo do desconhecido. “Somos vulneráveis quando não sabemos exatamente o conteúdo ou o desfecho de algo. Tememos o impossível de se definir”.

Nas posições seguintes, surgiram as alternativas “Eu tenho muito medo de morrer sem realizar meus sonhos” (12,68%) e “Como o fim de tudo, por isso, fujo dela” (3,05%). Segundo a especialista do Nube, quando um indivíduo cria mistérios e tabus com relação ao futuro após a vida, desenvolvem-se naturalmente pontos de interrogação. “Algumas pessoas buscam na religiosidade, um conforto para conviver com incógnitas. Já outras, ao imaginarem o assunto, criam preocupações nem sempre tranquilas de lidar”. Entretanto, Rafaela indica cuidado ao permitirem uma presença excessiva da “morte” nos pensamentos. “Se um adolescente, adulto ou idoso inclui algo intangível nos seus problemas do cotidiano, acaba por não viver o hoje e se desgasta por completo. O ideal é um acompanhamento psicológico quando as dúvidas sobre o ‘pós-vida’ ultrapassarem os limites saudáveis”.

O fato é: independentemente de como a saúde avança, o decorrer da vida nos reserva o cumprimento das fases consideradas naturais pela biologia. “Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer”. “Enquanto não há modificações genéticas capazes de garantir a eternidade, o mais indicado é aproveitarmos ao máximo a passagem pela Terra, pois ela é uma só, e fazermos o nosso melhor em cada um de nossos dias”, aconselha Rafaela. Ano novo, vida nova. Eis uma época para

Serviço: Pesquisa do Nube revela a visão da morte para a juventude
Sobre o Nube: Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em todo o país. Possui mais de 6.800 mil empresas clientes, 13,5 mil instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 550 mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de relatórios de atividades. Anualmente, são realizadas 10 milhões de ligações, enviados 3 milhões de SMS e encaminhados 700 mil candidatos. O banco de dados conta com 3,6 milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de oportunidades oferecidas mensalmente. Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo noFacebook para publicação das vagas. O Nube também está presente nas principais redes sociais Twitter, Google+, Linkedin, Foursquare e Youtube. Com a TV Nube, oferece conteúdos voltados à empregabilidade, dicas de processos seletivos, currículos, formação profissional, entre outros. O cadastro é gratuito e pode ser feito no site www.nube.com.br.

.: Carmina Burana: Programação especial para a festa da virada:

Gravação exclusiva do concerto da Osesp vai ao ar na quarta-feira, à meia-noite.


A TV Cultura preparou um programa especialíssimo de Clássicos para festejar a virada do ano: Carmina Burana, do compositor alemão Carl Orff, na interpretação da Osesp (Orquestra Sinfônica Brasileira) sob regência de sua titular, Marin Alsop. A atração vai ao ar à meia-noite desta quarta-feira, dia 31 de dezembro.

Um dos maiores sucessos clássicos do século XX, transcendeu com facilidade os circuitos das salas de concerto e tornou-se extremamente popular. É uma obra muito bem escrita, baseada em poemas anônimos de monges que veneravam os prazeres terrenos e que atraiu um novo público para a música clássica.

Uma de suas partes – Fortuna Imperatrix Mundi  – é a mais destacada e foi incluída em dezenas de trilhas de novelas, filmes e campanhas publicitárias.
Nesta interpretação da Osesp, seus três coros mostram por que essa é uma das mais potentes composições de toda a literatura musical.

Clássicos Especial de Fim de Ano – TV Cultura
31/12/2014 – meia-noite

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Marin Alsop regente
Edna d'Oliveira soprano
Luciano Botelho tenor
Licio Bruno baixo-barítono
Coro Infantil da Osesp
Teruo Yoshida regente
Coro Acadêmico da Osesp
Marcos Thadeu regente
Coro da Osesp
Naomi Munakata regente

.: É hora de agradecer, por Padre Róger Araújo

Por Padre Róger Araújo
Escrito em novembro de 2014

Cada ano vivido tem um valor sem igual, digno de reconhecimento e de aplausos, se olharmos pela ótica do valor da vida, dom mais precioso que recebemos de Deus. Nosso olhar para com o Criador de todas as coisas é de suprema gratidão, porque até aqui o seu amor tem nos sustentando. Porém, vemos cada vez mais a vida humana valendo menos, menosprezada, depreciada, descartada, e tratada como mercadoria.

Não podemos viver num mundo de faz de conta, onde parece que tudo está bem e florido, a “mil maravilhas”. A vida não deve estar fácil para ninguém. Do ponto de vista econômico, profissional ou mesmo pessoal. A vida é uma constante batalha com desafios e contra sensos nas diversas esferas da existência. Sua consistência e sabor não estão na ausência de dificuldades ou problemas, mas na maneira de saber lidar com eles sem deixar de viver ou ainda vivendo de qualquer jeito. Não ignore seus problemas e não viva como se eles não existissem. Apenas não permita que os seus problemas e a falta de êxitos em alguns aspectos, assumam o comando do seu viver.

Eu acredito na força da gratidão e da ternura para com a vida. Saber ser grato é uma atitude própria dos corações generosos, que sabem reconhecer nas pequenas coisas a manifestação de uma força e de um amor maior em cada um de nós. Gratidão para com Deus, o Senhor da vida, que tudo criou para o nosso bem, dispondo o mundo com suas belezas e valores. Se nós, seres humanos não somos capazes de fazer bom uso dos bens criados e nem sermos fraternos uns com os outros vencendo as barreiras do egoísmo, do orgulho e das profundas desigualdades que existem entre nós, isto não diminui a grandeza do amor e da generosidade de Deus para conosco. Na verdade, a gratidão nos torna mais humildes e dependentes do amor Divino. Onde falta Deus e reconhecimento pela grandeza do seu amor, prevalece a cultura da soberba, das desigualdades e da competição.

Sermos gratos a Deus nos leva também a sermos gratos uns com os outros. Não podemos ficar no negativismo da vida e vermos apenas coisas ruins e achar que só tem gente egoísta no mundo. Quanta gente generosa ao nosso lado. Quanta gente nos faz um bem especial com sua presença Não esqueça de agradecer e reconhecer o quanto estas pessoas tornam sua vida melhor.

Que venha mais um ano! Sem fazer “vista grossa”, ignorar fatos e adversidades da vida, a postura que tomarmos é que vai direcionar nosso caminho. Que o pessimismo, a descrença, o ódio e o desânimo não sejam os elementos que temperem nossos dias. Mas a capacidade de superação, a força do perdão, da reconciliação, o otimismo e sobretudo a Fé em Deus.

Sobre o autor
Padre Róger Araújo é jornalista e membro da Comunidade Canção Nova. É autor do livro "João Paulo II - Uma vida de Santidade”, publicado pela editora Canção Nova.


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

.: Entrevista com Fernanda Montenegro, atriz brasileira

"Antes de se posicionar contra ou a favor, vamos ver quem a gente é" - Fernanda Montenegro, atriz. 


Única atriz brasileira a concorrer ao Oscar, Fernanda Montenegro está de volta aos cinemas com o filme "Boa Sorte", protagonizado por Deborah Secco e dirigido por Carolina Jabor.  

Nascida no Rio de Janeiro, em 1929, ela começou a trabalhar aos 15 anos, na rádio MEC, e ao longo de 70 anos de carreira se estabeleceu como uma das maiores atrizes do país, com atuações em teatro, cinema e televisão. 

Concorreu ao Oscar, pelo filme Central do Brasil, de 1998. Pelo mesmo filme, ganhou o Urso de Prata de interpretação feminina no Festival de Berlim e foi indicada ao Globo de Ouro. Pelo telefilme "Doce de Mãe" (2012), de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, ganhou o troféu Emmy Internacional. Entre seus trabalhos no cinema, destacam-se "A Falecida" (1965) e "Eles Não Usam Black Tie" (1981), de Leon Hirszman (1965), "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor (1978), "Casa de Areia", de Andrucha Waddington (2005), "O Amor nos Tempos do Cólera", de Mike Newell (2007), e "Infância", de Domingos Oliveira (2014).

A senhora trabalhou em “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor. Como foi, 36 anos depois, ser dirigida por Carolina, filha dele?
Essa participação no filme da Carolina foi um encontro muito comovente, porque já tinha trabalhado com o pai dela e havia sido uma experiência muito marcante. Não que você precise ter um pai ou uma mãe de referência – mas, muitas vezes, a herança também é boa, e acho que é o caso, aqui. E a personagem da avó, embora não seja um papel grande, é muito rica. Ela é o que sobrou da geração libertária, audaciosa e descompromissada com toda uma estrutura burguesa dos anos 70. E tem essa realidade, a vida é assim, a vida é o que é. A personagem é cheia de nuances, assim como acho também que é cheia de nuances e riquezas toda a história escrita pelo Jorge Furtado. O que posso falar é que meu pequeno lugar no filme foi uma grande oportunidade de trabalhar com gente muito talentosa. Carolina tinha total consciência do que ela queria, uma calma espantosa para uma jovem que estava fazendo seu primeiro filme. E ainda estava no meio de uma gestação. Nenhuma histeria, nenhuma dificuldade de se expressar, muito amorosa, muito delicada, muito tranquila. Sinal de que ela estava muito segura do que ela queria da história dela, do filme dela e dos atores.. Ao mesmo tempo, muita sensibilidade, muita atenção amorosa para cada momento dessa filmagem e o meu papel dentro da história. Isso é muito bom, porque a equipe toda fica tranquila. Ninguém trabalha no estertor, na neurose. 

O filme é inspirado em uma história de Jorge Furtado, que também assina o roteiro. Recentemente, a senhora trabalhou na série “Doce de Mãe”, criada pela Casa de Cinema de Porto Alegre, a produtora de Jorge. Como é trabalhar com ele?
Mais uma vez, os deuses me puseram no caminho da coisa boa, do melhor que se possa esperar do nosso país em matéria de roteirista, em matéria de intelectual. Jorge não é metido a besta. É um homem que produz, baseado numa cultura ampla e sólida. A sensibilização dele não é de capa de livro. E há o grupo dele, muito interessante. Acho que é fato raro no Brasil um grupo de trabalho, há tantos anos em Porto Alegre, com todas as pretensas dificuldades que a gente acha que devem ser instransponíveis para quem está fora do eixo Rio-São Paulo. Não, eles vão lá, lutam, e fazem suas coisas com imenso talento. “Doce de Mãe” veio justamente junto com o filme da Carol, e quando você vê o roteiro e as outras coisas que ele faz, são filmes arrebatadores, de uma singeleza e de uma objetividade únicas. Alguns dos nossos roteiristas e também diretores se debruçam muito sobre a classe menos favorecida, e muitas vezes trabalham na culpa social de pertencer a uma burguesia, às vezes a uma alta burguesia – o que também não quer dizer que não façam filmes extraordinários. Mas, no caso do Jorge, isso é diferente. 

O filme lida com temas delicados, como a questão das drogas. O que a senhora acha da abordagem?
Isso é característica da dialética na qual o Jorge trabalha. Sem doutrinar – que às  vezes outro perigo que corremos no cinema brasileiro –, ele fala disso: todos nós somos viciados em alguma coisa. Então, antes de condenarmos, é preciso passar por si mesmo. Acho que isso é um pouco também a personagem da avó. Ela puxa seu fumo, ela colabora com a ração de drogas da neta. Porque a farmácia está aí para te viciar em qualquer coisa. Pode ser até uma aspirina. Mas isso, no filme, é feito com muita inteligência, sem dogmatismo, no fluxo mesmo do sentimento da cena. Não é um “agora vou falar disso, fazer um discurso sobre isso...”. É mais ou menos assim: antes de se posicionar contra ou a favor, vamos ver quem a gente é. 


Como foi contracenar com os protagonistas, Deborah Secco e João Pedro Zappa?
Tive cenas com os dois, e foram muito ricas. Acho que a Deborah está em busca de uma outra carreira para ela, e quando falo carreira não é glória. Ela quer se posicionar como uma atriz conceituada e luta para isso, se entrega. Só fiz uma cena com ela, que estava muito integrada, imbuída da personagem. Fiz mais duas cenas com o João Pedro, e como é bom, nos dias de hoje, você encontrar um jovem ator totalmente destituído dos espírito dos meninos da “Malhação”. É tão comovente ver alguém não contaminado pelo músculo, pela dentadura extraordinária – embora ele tenha uma boa dentadura. Não é aquele (contra o qual não tenho nada, veja bem...) que pensa assim: “se não der certo aqui, vou ser modelo”

Como a senhora espera que o filme seja recebido?
A minha geração teve como um de seus paradigmas Jean Vilar, que era ator e também um extraordinário diretor francês, ligado a uma visão de teatro popular. Todos nós éramos assim, sonhávamos ir para as praças, para as ruas, interpretar os clássicos para o povo. Ele veio ao Brasil, e nessa época a gente estava em São Paulo, e deu uma palestra no Teatro de Arena, que era pequeno, uns 120 lugares. E todos nós fomos para lá, gente de teatro, gente que não era de teatro... Era um referencial na nossa história de gente de teatro. E todo mundo esperava que, como bom francês, ele fosse fazer dissertações antológicas. Da plateia saiu essa pergunta: “Onde o senhor coloca o sucesso – num sentido maior – de uma encenação?”. Ele olhou e disse assim: “Na distribuição”. E parou. A gente esperava que ele fosse em 
frente, mas não. Houve uma risada, pelo desencanto e pela maneira que ele sintetizou a coisa. Então eu repetiria o Jean Vilar. Eu diria que, se você faz uma distribuição certa, 80% do problema estão resolvidos. Tem que ter a distribuição certa, e isso ficou para sempre na minha vida. Isso ficou na minha cabeça também de produtora de teatro. Achar as pessoas certas. E acho que a Carol, com seu instinto de cineasta, achou as pessoas certas. E tenho certeza de que vai ser um sucesso.


Um dos temas do filme é a incomunicabilidade, muitas vezes entre pessoas de uma mesma família. Como a senhora vê essa questão?
Penso que estamos vivendo esse tempo da ciência e da tecnologia, mas também ainda estamos no tempo do humanismo. Os valores não vão sumir, mas vão sofrer uma transformação profunda. O estado no qual estamos hoje é esse intermezzo... Como administrar toda essa invasão tecnológica, de internet, telefones, tanta solicitação, todas essas máquinas de propaganda ao nosso redor? Há um achatamento, uma certa dispersão, um sentimento mais apurado. A personagem da avó também fala disso. Ela também pensa que através da química pode resolver um problema existencial. Estamos vivendo essa geração que está agarrada ainda a outro posicionamento existencial, do tamanho do seu corpo, mas agora tem um 
botão que põe você em Marte... Eu não sei. Já tentei até, mas não me aproximei ainda tanto dos botões. Acho que essa temática também é bastante discutida no filme, muito bem colocada pelo Jorge Furtado e bem resolvida pela Carol – que é a descoberta de que eu posso ainda me comunicar com quem está perto de mim. A necessidade do jovem de ter um olho sobre ele. 


.: Resenha crítica de "A Noite da Virada"

Ano novo, nova história sobre a virada
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2014


As loucuras do 31 de dezembro para o 1º de janeiro!


Fim de ano e o cinema nacional resolveu arriscar mais uma vez nesta comemoração que sempre tem muita animação e, de quebra, algumas confusões. "A Noite da Virada", longa dirigido por Fábio Mendonça adapta texto da peça "O Banheiro", de 1995, com direito a grandes nomes como Luana Piovani, Marcos Palmeira, Júlia Rabello, Paulo Tiefenthaler e João Vicente de Castro.

Neste, tudo acontece antes e durante uma festa de Réveillon na casa de Ana (Julia Rabello) e Duda (Paulo Tiefenthaler). Aonde são feitas as grandes revelações do enredo? No banheiro. Exatamente! O grande "X" da questão é apresentado justamente enquanto Duda está sentado no "trono". O que ele solta para a esposa? Confessa que está apaixonado e que vai deixá-la.Diante deste pandemônio, ainda revoltada com tudo o que tomou conhecimento, Ana precisa manter as aparências, afinal ela é a anfitriã da festa da virada de ano. Desnorteada, ela abre um belo sorriso para os convidados que chegam. Entre eles, a própria irmã doidona Sofia (Martha Nowill), Alê (Luana Martau), a amiga tarada que conta as aventuras sexuais com o namorado Rica (João Vicente de Castro), além do traficante Paulão (Taumaturgo Ferreira).

Com o passar do tempo, entende-se quem causou tamanho transtorno para Ana. Sim! Ana descobre que os olhinhos de Duda brilham por Rosa. Quem é esta flor? Ninguém mais, ninguém menos que Luana Piovani. Rosa, que levava um casamento bem monótono com Mário (Marcos Palmeira), encontra o amor no vizinho que não é muito chegado no trabalho. 

Entretanto, em paralelo há duas histórias. A primeira é a da duplinha de penetras que só quer curtir, formada pelos atores Daniel Furlan e Juliano Enrico. Acredite! Os dois que só observavam as cenas de fora, conseguem testemunhar a grande briga de Duda e Mário, sem qualquer janela para atrapalhar. Já a outra história é a do traficante Fumaça (Rodrigo Sant'Anna). Ele que foi preso por engano, em um banheiro químico representa a grande ameaça de piorar ainda mais a festa da virada, que nesta altura do campeonato já tem um suspeito de assassinato. 


Enfim, o longa que não é recomendado para menores de 16 anos consegue fazer rir, embora tenha uma trama com desfecho bastante previsível. Contudo, o rumo do traficante Fumaça foge do esperado, mas é plausível e justifica a felicidade das cenas finais na mansão de do executivo Mário. Vale a pena conferir "A Noite da Virada"!

Filme: A Noite da Virada (2014, Brasil)
Direção: Fabio Mendonça
Coprodução: Globo Filmes, O2 Filmes

Distribuição: Paris, Downtown
Elenco: Luana Piovani, Marcos Palmeira, Taumaturgo Ferreira, Luana Martau, João Vicente de Castro, Rodrigo Sant'AnnaMartha Nowill, Daniel Furlan, Juliano Enrico, Anselmo Vasconcelos, Tony Tornado e Alexandre Frota



.: TV Cultura terá programação especial para crianças nas férias

Atrações vão ao ar de segunda a sábado, a partir do dia 5 de janeiro


A TV Cultura prepara uma programação especial de férias para as crianças, a partir do dia 5 de janeiro. A maratona, que vai ao ar de segunda a sábado, inclui exibições de desenhos e das séries: "Cocoricó", "Era Uma Vez no Quintal", "Que Monstro te mordeu?", "Castelo Rá-Tim-Bum" e "Sítio do Picapau Amarelo". Há ainda clipes musicais da Palavra Cantada e filmes da Matinê Cultura.

De segunda a sexta, a partir das 07h50, vão ao ar os clipes musicais da "Palavra Cantada", no Brincadeirinhas Musicais, e também do Cocoricó. Em seguida, às 8h, Júlio e sua turma divertem a garotada com as aventuras na fazenda.

Às 8h15 e 14h é a hora de curtir Garibaldo e Bel na Vila Sésamo. A trupe do Quintal da Cultura, formada por Doroteia, Ludovico, Minhoquias e Quelônio, chega às 8h45 e 15h. O seriado Era Uma Vez no Quintal, apresentado a partir das 10h30 e das 17h, leva ao ar histórias inéditas com a turma do Quintal da Cultura, que se junta aos atores Henrique Stroeter e Paola Musatti, que dão vida a diferentes personagens.

O Castelo Rá-Tim-Bum também vai ao ar em dois horários, às 11h e às 19h, assim como a série Que Monstro te mordeu?, que será apresentada às 11h30 e 19h30. A animação Doug, que mostra a vida e as imaginações do estudante chamado Doug Funnie, será exibido às 13h30. Já os melhores clipes do Cocoricó são apresentados pelo DJ Cão, a partir das 14h45. Para fechar o dia, às 17h30, a faixa Matinê Cultura traz, a cada dia, um novo filme de animação.

Aos sábados, entre 9h e 19h30, a grade também será dedicada ao público infantil, com a exibição das seguintes atrações: Vila Sésamo (às 9h); Dora, a aventureira (às 9h30); Rá Tim Bum (às 10h); Os Sete Monstrinhos (às 10h30); Castelo Rá-Tim-Bum (às 11h); Que Monstro te mordeu? (às 11h30); Thomas e seus amigos (às 12h); Era uma vez no Quintal (às 12h30); Doug (às 14h); Osmar, a primeira fatia do pão de forma (às 14h30); Historietas Assombradas (às 14h45); Nilba e os desastronautas (às 15h); O show secreto (às 15h15); Eu e os Monstros (às 15h30); Família Imperial (às 16h); Shaun, o carneiro (às 16h30); Chuggington (às 16h45); Matinê Cultura (às 17h); Sítio do Picapau Amarelo (às 18h30); Castelo Rá-Tim-Bum (às 19h); e Que Monstro te mordeu? (às 19h30).      
       
Serviço:
Segunda a sexta-feira
Brincadeirinhas Musicais + clipes do Cocoricó – às 07h50
Cocoricó – às 8h
Vila Sésamo - às 8h15 e 14h
Quintal da Cultura - às 8h45 e 15h
Era Uma Vez no Quintal – às 10h30 e 17h
Castelo Rá-Tim-Bum - às 11h e 19h
Que Monstro te mordeu? - às 11h30 e 19h30 
Doug - às 13h30
Clipes do Cocoricó com DJ Cão – às 14h45
Matinê Cultura – às 17h30

Sábado
Vila Sésamo - às 9h
Dora, a aventureira - às 9h30 
Rá Tim Bum - às 10h 
Os Sete Monstrinhos - às 10h30 
Castelo Rá-Tim-Bum - às 11h 
Que Monstro te mordeu? - às 11h30 
Thomas e seus amigos - às 12h 
Era uma vez no Quintal - às 12h30 
Doug - às 14h 
Osmar, a primeira fatia do pão de forma - às 14h30 
Historietas Assombradas - às 14h45 
Nilba e os desastronautas - às 15h 
O show secreto - às 15h15 
Eu e os Monstros - às 15h30  
Família Imperial - às 16h 
Shaun, o carneiro - às 16h30 
Chuggington - às 16h45 
Matinê Cultura - às 17h 
Sítio do Picapau Amarelo - às 18h30 
Castelo Rá-Tim-Bum - às 19h 
Que Monstro te mordeu? - às 19h30     

.: Tomando as decisões - e as rédeas - de sua vida

Por João Alexandre Borba 
Em dezembro de 2014


Cada pessoa é diferente, cada qual com seus objetivos, metas, histórias, desafios, etc. Mas, independente de todos os motivos que tornam as pessoas diferentes, existem alguns aspectos comuns a todos, e o fato de ter que tomar decisões importantes é algo que cabe a qualquer pessoa.

Desde crianças nós somos forçados a escolher aquilo que queremos ser e/ou ter. É preciso tomar decisões desde muito cedo, e, com o passar do tempo, essas decisões tornam-se cada vez mais corriqueiras – e importantes. Não é a toa que essa é uma das características mais procuradas nos profissionais e líderes: alguém que saiba tomar boas decisões, que as assuma e as sustente.

Porém, nem sempre essa é uma tarefa fácil. João Alexandre Borba, psicólogo e coach, comenta que existem algumas ‘regras’ que podem ser seguidas na hora de tomar decisões a fim de evitar erros futuros. “Não é possível prever o que acontecerá, mas é possível tomar certas atitudes que façam com que a decisão tomada seja a mais assertiva, pelo menos no momento. Os principais conselhos que eu dou nesse sentido são: tenha vontade de decidir; não tome decisões por impulso; estude bastante suas opões, porém, evite chegar a uma conclusão quando for tarde demais; decisões muitas vezes trazem em paralelo grandes oportunidades. Ou seja, atitude, atenção e Timing são essenciais. A maioria das pessoas pensa demais e age de menos. Decisões envolvem sempre um estudo das opções, coragem e atitudes”, exalta.

É preciso ter em mente que sempre existirão imprevistos e que uma decisão importante sempre traz consigo “efeitos colaterais”, por isso é tão importante estudar as opções disponíveis não se precipitar na hora de optar por algum caminho. “A pessoa sempre deve lembrar que não existe decisão perfeita. Sempre existirão vantagens e desvantagens para cada alternativa – e cabe a ela escolher qual será o melhor destino a seguir, afinal, toda escolha exclui algo”, comenta Borba.

Essa é uma das principais diferenças entre os bons e os maus líderes: a capacidade de distinguir o caminho que deve ser seguido – e de saber lidar com as consequências que essas escolhas trazem. “É difícil confiar em um profissional que se mostra incapaz de lidar com suas escolhas, assim como crer em uma pessoa que não sabe o que fazer a respeito da sua vida pessoal. Dúvidas e questionamentos são importantes e comuns, mas a partir do momento em que é preciso tomar uma decisão, isso deve ser deixado de lado – e a pessoa precisa confiar mais em si mesma e em suas decisões” diz.

Para evitar arrependimentos futuros é extremamente importante avaliar os prós e contras de cada caminho – e, a partir de tomada a decisão, seguir nela sem olhar para trás ou pensar ‘e se eu tivesse feito outra coisa?’ Esse tipo de pensamento não ajuda em nada – pior, ele pode prejudicar o rendimento do profissional ou até criar um caos na cabeça da pessoa. Uma tomada de decisão é um processo muitas vezes demorado, mas quando finalizado, ficar levantando hipóteses só irá te desgastar tanto física quanto psicologicamente”, ressalta o psicólogo.

Para evitar problemas desse tipo, a pessoa precisa lembrar-se de que não importa quantos anos ela tenha, seu cargo, sua classe social, etc., independente de todos os fatores, ela sempre terá que tomar decisões e estar ciente de que a vida é formada por isso. “Você está onde está devido as suas decisões. O que lhe cabe a partir desse momento é saber como lidar com isso – e não há época mais propícia para esse tipo de reflexão do que o fim/início de ano. Aproveite os dias de folga para repensar sua vida e analisar as decisões que devem ser tomadas daqui para frente. Se não está satisfeito com algo, mude – e não olhe pra trás pensando ‘e se... Após alguns anos trabalhando com líderes e processos decisórios, posso afirmar com bastante segurança que um bom processo de decisão envolve uma dose enorme de autoestima e autoconfiança. A primeira para assumir a responsabilidade na escolha tomada e a segunda para mantê-la’”, conclui Borba.

Sobre o autor: João Alexandre Borba é Master Coach Trainer internacional, já tendo formado mais de 40 turmas em diversos estados brasileiros e no Japão. É Co-fundador do Instituto Internacional Japonês de Coaching. Atua como Coach de atores, atletas, executivos e casais. É psicólogo desportivo e clínico, Trainer em PNL, ministra palestras, cursos e treinamentos voltados ao autoconhecimento, ressignificação de crenças e transformação pessoal. É o criador do Programa de Treinamento Life Impact, voltado para desbloqueios emocionais e elevação de performance. João Alexandre Borba é escritor, escreve artigos regularmente, já tendo participado como co-autor dos livros “O Manual Completo do Coaching” e “Coaching e Psicologia”.
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