quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

.: Entrevista com João Pedro Zappa, ator de “Boa Sorte”

"Certamente, quando estiverem lendo essa entrevista,  espero que a gente já tenha se conhecido. Estou falando as palavras do Jorge (Furtado) sem parar", João Pedro Zappa.


Em janeiro de 2015


"Ela me perguntou quantas pessoas eu já vi morrer. Quantas pessoas você já viu morrer? Nenhuma, eu disse. Ela sorriu e disse eu vou ser a  primeira. Eu disse vai. Ela disse boa sorte.
— Boa sorte.
E morreu. Os lábios dela continuavam vivos, vermelhos. Parecia que ela estava dormindo. Ela  morreu e pronto. Era bom ficar olhando seu  corpo, bonito. A enfermeira entrou, viu que ela  tinha morrido e me disse para sair do quarto, chamou o médico, eu saí do quarto". O trecho do conto “Frontal com Fanta”, de Jorge Furtado, que faz parte da coletânea “Tarja Preta”, da editora Objetiva, que inspirou o filme "Boa Sorte" bem que poderia ser considerado um spoiller, mas não é. Porque todo mundo sabe que a heroína do longa-metragem irá morrer. Mas, antes disso, ela coloca um pouco de vida no personagem interpretado por João Pedro Zappa.

Ele, que interpreta um xará no filme, já   atuou em seis longas- metragens  -  entre os quais se destacam "Disparos" (Juliana Reis),  "Éden", (Bruno Safadi),  "Mate-me Por  Favor" (Anita Rocha da Silveira)  e  "Ressaca"  (Bruno Viana), pelo qual  ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Festival Cine-Esquema-Novo  em 2009. Participou também de  doze curtas  metragens. Protagonizou o curta "Os Mortos-Vivos" (Anita Rocha da Silveira), selecionado para a Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes em 2012. 

Recentemente, João Pedro integrou o elenco principal do seriado  da TV Globo "A Segunda Dama" dirigido por Carlinhos Araújo e Wolf Maya, e está em cartaz com as peças "A Importância De Ser Perfeito"  -  premiada montagem da peça  homônima  de Oscar Wilde, dirigida por Daniel Herz  -  e "Pedro Malasarte e a Arara Gigante", que assim como “Boa Sorte”, tem texto assinado por Jorge Furtado.



Como você se envolveu com o projeto de “Boa Sorte”?
Aos poucos, um ator vai estabelecendo parcerias profissionais que acontecem naturalmente, pelas exigências da profissão, mesmo. Já conhecia Guilherme Gobbi, que fez a produção de elenco do “Boa Sorte”. Ele me chamou para fazer teste para o filme. Nós atores sempre precisamos fazer muitos testes, mas tem aquele momento em que você precisa aprender a relaxar, esquecer que é teste. Passei a encarar os testes como exercícios. Fiz  o  primeiro teste tranquilo, leve. Nessa ocasião fiquei sabendo por alto que a Deborah Secco também  estava no filme, e achei  legal. Mas quando soube que tinha sido selecionado para fazer o segundo teste, dessa vez com a Deborah, perdi a respiração. “Caramba, realmente existe uma possibilidade de eu pegar  esse papel”. Por um lado,  tinha confiança de que poderia fazer bem, por outro, caramba, que grande passo... Foi inevitável sentir medo. 


Pelo menos você já tinha uma experiência razoável em cinema, em curtas e mesmo longas.
Gosto muito de cinema e adoro trabalhar com cinema. Enxergo minha carreira como ator no cinema. Acho que quis ser ator por causa dos filmes que via com meu pai quando era criança, eu gostava de me colocar na pele do personagem do filme. Mas o teatro é fundamental, é o artesanato do ator. Desde pequeno adorava as aulas de teatro na escola. Em 2002, com 13 anos, entrei para o Tablado. Aos 14, já tinha certeza absoluta de que queria ser ator. Fiquei nove anos no Tablado, uma escola que te proporciona uma formação completa,  intuitiva. Lá, todos aprendem um pouco de tudo, passam por todas as etapas. Tem gente que entra no Tablado para ser ator e se descobre na iluminação, na direção, nos cenários, nos figurinos. Ainda estava no Tablado quando me indicaram para o curta “O Vampiro do Meio-dia”, da Anita Rocha da Silveira, com quem acabei estabelecendo uma  parceria. Depois, fiz também o curta “Os Mortos-vivos”, que passou na Quinzena dos  Realizadores de Cannes, e o primeiro longa-metragem dela (ainda inédito), “Mate-me Por Favor” (título provisório).



E como foi o segundo teste para o filme?
O primeiro foi  tranquilo, mas o segundo, já com a possibilidade real de passar, me deixou bem nervoso. Foi um teste  com a Deborah Secco, no apartamento da Carolina Jabor. Cheguei primeiro e fiquei esperando 15 minutos, que mais pareceram uma eternidade. Mas quando a  Deborah chegou, ela me deu um abraço  tão gostoso, tão genuíno, que me senti totalmente acolhido. O teste correu bem,  e no fim ela sussurrou para mim: “Acho que vai ser você”. Desde esse primeiro abraço,  nós nos entendemos muito bem. Aprendi muita coisa com a Deborah. É uma atriz de uma precisão técnica absurda. Ela não perde o foco, não perde uma continuidade, uma marca, e ao mesmo tempo se entrega para a personagem. Das nossas atrizes, entre as que eu conheci pelo menos, é uma das mais entregues.


Como você define seu personagem?
João tem 17 anos e é de uma família bem desestruturada. É um menino muito criativo, que começa a arrumar justificativas para sua invisibilidade social. E uma das justificativas mais criativas, que para ele vira uma verdade, é que ele acredita ficar invisível quando toma Frontal, o ansiolítico da mãe dele, misturado com Fanta Laranja. Quando ele começa a tomar essa combinação “mágica”, passa a fazer umas besteiras, até que culmina numa grande besteira: ele dá um soco numa mulher num supermercado. Aí, finalmente, os pais o enxergam, só que num contexto já totalmente fora do controle, e decidem interná-lo em uma clínica para dependentes químicos. Nessa clínica,  ele conhece a Judite, que tem o dobro da idade dele. Eles são quase opostos complementares. Ela tem 34 anos, já experimentou de tudo na vida, já usou todos os tipos de drogas, contraiu HIV e agora  está num estado  irreversível. E é nesse contexto que se conhecem. Ele,começando a vida, entrando num lugar completamente inóspito,  conhece aquela figura que se torna a única pessoa que  o enxerga de verdade. Judite é uma mulher incrível. Ele não acredita como aquela mulher pode ter se interessando por ele, ao mesmo tempo ele curte isso, sente que é sincero e genuíno, e quando vê ele está totalmente enlaçado nessa história, ele não quer nem sair da clínica mais. O filme é a história desse grande encontro, dessas duas extremidades, dois mundos completamente diferentes que colidem de uma forma inesperada. É uma história de amor que ultrapassa fronteiras  –  de idade, personalidade, história. Outro termo que usamos muito para definir o momento desses dois personagens foi “rito de passagem”. João entra na clínica um menino e sai amadurecido. E para ela é o rito de passagem da morte, para uma outra dimensão, porque a Judite sabe que as coisas não acabam com a morte. 



“Rito de passagem”  define bem o que se dá a partir do encontro desses personagens. Como você se preparou para viver o João?
Carol  Jabor  me indicou dois livros para ler:  “Indignação”,  de  Phillip Roth, e “O Primeiro Amor”, de Samuel Beckett. Depois, tivemos cinco semanas de preparação antes das filmagens, o que é uma dádiva no cinema. Primeiro,  foram duas semanas com o Chico Accioly (que prefere ser chamado de “ensaiador” do que de preparador de elenco). Ficamos parados uns dez dias entre o Natal e o Ano Novo, e depois tivemos mais três semanas, dessa vez também com a preparação corporal da Daniela Visco. Os dois foram absolutamente fundamentais. O Chico dando toques preciosos de texto e  interpretação, a Dani fazendo um trabalho de corpo que chamo de trabalho de corpo e de alma. Ela traz um trabalho para o ator que envolve os chacras e as diversas camadas de energia de nossos corpos. E, por fim, a  Carolina, que sabia exatamente o que queria. Às vezes,  aprontávamos uma cena com o Chico, mostrávamos para ela, mas não era  exatamente  o que ela tinha em mente. Aí ela dizia o que queria e voltávamos a trabalhar a cena. Foi um trabalho muito coletivo. Não posso dizer que compus o João sozinho. Se  eu não tivesse sido tão amparado, não teria sido a mesma coisa. Foi um privilégio enorme passar por essas semanas de preparação com o olhar de três grandes profissionais.



No filme você contracena com Fernanda Montenegro, Cassia Kis Magro, Gisele Fróes e vários outros atores de peso.
Pois é, além de estar dividindo o protagonismo de uma história tão bonita, tão profunda, com uma grande atriz como a Deborah Secco, ainda teve esse elenco fenomenal. Para começar, dona Fernanda. Foi muito curioso. O primeiro dia de filmagem já foi com dona Fernanda! Os dois primeiros dias. Foi um bom rito de passagem para mim como ator, começar o filme mais importante da minha carreira com Fernanda Montenegro. Sabe quando você faz uma viagem e vive anos em meses? Acho que vivi  anos em horas, nesses momentos  em que pude observar como Fernanda se coloca em cena, como ela vai criando. É muito entusiasmante vê-la o tempo todo, o domínio que ela tem, e ao mesmo tempo ver que é uma atriz completamente humana. Ela não deixa de ser humana porque é grandiosa, pelo  contrário:  ela é tão grandiosa porque é muito humana. No segundo dia de filmagem, fomos praticamente só eu e ela. Ela conhecia a minha mãe (a jornalista Regina Zappa), então houve uma empatia grande. Cássia Kis, Enrique Diaz, Felipe Camargo, para mim sempre foram referências profissionais. E ainda contracenei  com Mariana Lima, que faz uma pequena cena, mas uma das mais importantes para o meu personagem, porque é a cena que leva os pais do João a interna-lo na clínica. Posso falar  sem problemas que a  Mariana Lima  é uma das minhas atrizes prediletas. Ela é de outro mundo, é uma deusa no palco. Então,  imagina:  Dona Fernanda, Mariana Lima, referência e musa, Enrique Diaz, que também sempre foi referência. E Cássia Kis Magro, Felipe Camargo, Gisele Fróes, todos muito brilhantes e todos muito únicos. Aquele time todo e eu ali com a responsabilidade de ser o protagonista da história.  Tenho  uma expectativa muito grande em torno  desse filme, sem dúvida o trabalho mais importante que eu fiz. Sou muito grato.


E ainda tem o Pablo Sanábio, que faz o Felipe, amigo de João e Judite na clínica. 
Pablo foi o grande alívio cômico do filme e para nós. Ele é genial. Tem um tempo perfeito comédia. E além de ser um grande ator, é também um produtor de teatro fenomenal, realiza peças excelentes, uma atrás da outra. Conheci Pablo durante os testes e foi um encontro ótimo, nos damos bem até hoje. 


Como você vê os temas mais delicados do filme, como o uso de drogas e a incapacidade dos pais de João de se comunicarem com o filho?
“Boa Sorte” não é um filme de clínica, embora boa parte dele se passe em uma clínica de reabilitação. Não é um filme pesado, denso. Mesmo assim,  traz à tona todas essas questões, algumas atemporais e outras muito atuais. A mãe de João tem uma relação mais afetuosa com seu aparelho celular do que com o próprio filho.  A questão das drogas  é  sempre tratada de forma muito inteligente pelo roteiro do Jorge e do Pedro  Furtado. Essas questões são pilares da história, mas não a essência, que é o amor entre João e Judite. 


Houve alguma cena especialmente difícil de filmar? 
Muitas foram difíceis, mas  sabíamos que a cena da morte de Judite seria especialmente delicada. Por sorte, a equipe, àquela altura, já era uma família, e houve um esforço muito sensível para que tivéssemos todas as condições de fazer a cena. Colocamos a música que escutamos nos ensaios, tivemos todo o tempo necessário para nos concentrarmos. 



O filme é inspirado em uma história do Jorge Furtado, que também assina o roteiro. E você fez uma peça escrita pelo Jorge, “Pedro Malazarte e a Arara  Gigante”.
É engraçado, até  esse  momento,  nunca encontrei o Jorge Furtado. Nunca nos falamos nem por telefone, embora alguns e-mails que ele tenha mandado tenham sido endereçados a todos os que estavam participando dessas obras. Nunca troquei uma palavra com ele, nunca o vi pessoalmente, mas,  de fato,  estamos criando uma espécie de parceria involuntária, espontânea, porque o Jorge fez o roteiro do filme e estou em cartaz com o “Pedro Malazarte  e a Arara Gigante”, um texto  para o teatro muito sagaz. Certamente, quando estiverem lendo essa entrevista,  espero que a gente já tenha se conhecido. Estou falando as palavras do Jorge sem parar, o que é ótimo, porque ele escreve de uma forma muito legal.  Já estou familiarizado com seus textos, consigo reconhecer a assinatura dele, o jeito que ele escreve. 

.: "Talento Não Tem Idade": Fernando Pompeu relembra carreira

Sábado, 24 de janeiro, a partir das 18h, na sala 2 do Sesc Santos, o projeto "Talento Não Tem Idade" levará ao público a história e a trajetória musical de Fernando Pompeu.

Bacharel em Música (piano) pelo Centro Artístico Musical de Santos (Carmus), onde também licenciou-se em Artes Cênicas, Fernando é pós-graduado em Teatro Brasileiro pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, participou de diversos grupos artísticos como Cucas, Madrigal Ars Viva, Coral Fazendário, Coral Ultrafértil, Coral da Cosipa, Coral Santa Cecília, entre outros e, além disso, é um dos grandes nomes da maquiagem no teatro.

Atualmente é professor de Canto Coral, Técnica Vocal e Regência. Formou e regeu os corais da Fundação Lusíada de Santos e Coral Municipal de Itanhaém, bem como inúmeros outros grupos vocais na Baixada Santista. Diretor-assistente do Coral Municipal de Santos,  criou e coordena o Coral Cênico Broadway Voices. 

O bate-papo terá duração entre uma hora e meia e duas horas. Na ocasião, serão mostrados vídeos e fotos da trajetória do convidado. A mediação será do jornalista André Azenha.

Serviço:
Talento Não Tem Idade com Fernando Pompeu
Sábado, 24 de janeiro, 18h
Sala 2 do Sesc Santos – Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida. 
Entrada franca.
Mais informações: (13) 3278-9800.

.: Diário da expedição de Vasco da Gama às Índias ganha patrocínio

O diário de viagem de Vasco da Gama na expedição de descoberta do caminho marítimo para as Índias (1497-99) será digitalizado com patrocínio da Montblanc. Conhecido como "Roteiro", o diário pertence ao Museu Marítimo de Portugal, onde é exibido regularmente. Após a digitalização, serão feitas 1500 cópias, em Português e Inglês.  A equipe responsável pelo trabalho espera que ele esteja concluído até setembro deste ano.

A Montblanc tornou-se apoiadora do projeto ao lançar esta semana, no Salón International de la Haute Horlogerie, em Genebra, a sua nova coleção de relógios Heritage Chronomètrie, inspirada na viagem do navegador português. O principal modelo da nova coleção - o ExoTourbillon Minute Chronograph Vasco da Gama - é limitado a apenas 60 peças. Feito com refinamento artesanal na Manufatura Montblanc da Suíça tem a caixa de ouro branco com 44 mm de diâmetro e pulseira de couro de crocodilo preta, com fivela de ouro branco. 

A parte superior do mostrador, em azul escuro, é uma emulação da noite estrelada que guiou Vasco da Gama no Hemisfério Sul. Um diamante patenteado com a forma da célebre estrela Montblanc brilha da posição das 12 h. O guilhoche em forma de onda, desenhado no estilo flinqué e revestido com pintura azul, posicionado centralmente em um tipo de ponteiro no visor de data remete ao nocturlabium (o relógio estrela), que foi um dos instrumentos de navegação a bordo da nau São Gabriel, capitaneada por Vasco da Gama.  O nível inferior do mostrador é acetinado e revela a complexa construção do ExoTourbillon às 6 h.

O painel de cristal de safira no verso da caixa é adornado com um esboço do histórico São Gabriel e com a assinatura de Vasco da Gama. A limitação a 60 exemplares é uma referência à tripulação de 60 homens a bordo do São Gabriel. 

.: Jota Quest faz show gratuito na praia pelos 469 anos de Santos

A banda Jota Quest faz show gratuito em comemoração aos 469 anos de Santos no próximo dia 25, a partir das 20h, na Praia do Gonzaga, ao lado do canal 2. Um dia antes, o grupo é a atração do Baile da Cidade, evento beneficente realizado no Mendes Convention Center (Av. Gen. Francisco Glicério, 206, Gonzaga), com ingressos esgotados.

Os mineiros de Belo Horizonte trazem à Cidade a turnê do disco "Funky Funky Boom Boom", o 13º da carreira, lançado no final de 2013. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino de "Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro" no ano passado.

O repertório dos shows mescla hits atuais, como "Mandou Bem", "Waiting For You", "Dentro de Um Abraço", "Reggae Town" e "Tempos Modernos", aos clássicos da carreira da banda "Encontrar Alguém", "Na Moral", "O Sol", "Sempre Assim", "Mais Uma Vez", "Já Foi" e "Só Hoje".

.: Clipe da dupla Everton e André já é sucesso

A dupla sertaneja Everton & André lançou no último dia 12 de janeiro o clipe da música “No Seu Quarto”. A repercussão foi bastante positiva e a dupla comemora o número de mais de 45 mil visualizações em apenas 10 dias. “Estamos muito felizes com o resultado do trabalho e mais felizes ainda por saber que o público gostou do nosso clipe”, comenta Everton.

“No Seu Quarto” é uma composição romântica que fala sobre uma decepção amorosa e faz parte do álbum “Everton & André – 15 anos”, que a dupla tem levado em turnê para todo o Brasil. É de Everton & André o sucesso “O Rei da Gaia”, música de trabalho de 2014 que estava presente em várias rádios do País.

O clipe, ambientado em estúdio musical com cenas de uma garota sofrendo por amor, soma 4 minutos de duração e abre o canal oficial da dupla no Youtube. O vídeo tem direção de Raffa Lima e Guilherme Lima e produção da Overpix Film e pode ser visualizado no link https://www.youtube.com/watch?v=MZSYZYjnET0.




.: Em breve: A Mulher de Preto 2 – Anjo da Morte nas livrarias

O livro chega às livrarias a partir de 29 de janeiro


No aguardado suspense de horror "A Dama de Preto 2 – Anjo da Morte", que chega aos cinemas no dia 29 de janeiro, mais de 40 anos após a assustadora jornada do advogado Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) na Mansão da Enguia do Pântano – a Eel Marsh House em A Mulher de Preto, chega um novo grupo para se alojar temporariamente na assustadora casa: oito crianças evacuadas de Londres em busca de segurança na pequena vila rural de Crythin Gifford, no interior da Inglaterra.

As crianças vão para a Mansão do Pântano após um grande bombardeio na capital inglesa, durante a Segunda Guerra Mundial, que as deixou órfãs. Elas estão acompanhadas da severa governanta Jean (Helen McCrory, de Harry Potter e as Relíquias da Morte, A Invenção de Hugo Cabret) e da jovem e delicada professora do grupo, Eve (Phoebe Fox). Na viagem, Eve encontra o jovem piloto de guerra Harry (Jeremy Irvine, de Cavalo de Guerra, Agora e Para Sempre) que compartilha com ela o mesmo destino.

Após o sucesso da adaptação para o cinema do romance best-seller “A Mulher de Preto”, o clássico da literatura de terror escrito nos anos 1980, os produtores da Hammer sugeriram que a escritora britânica Susan Hill criasse uma nova história na macabra Mansão do Pântano – foi a origem da produção A Mulher de Preto 2 – Anjo da Morte. O roteiro da produção, que teve o desenvolvimento acompanhado pela escritora, deu origem ao livro homônimo ao filme, escrito por Martyn Waites, que será lançado no Brasil pela Editora Record e chega às livrarias a partir de 29 de janeiro, data da estreia da produção nos cinemas.

Sobre o romance “A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte”: Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha é devastada por bombas alemãs. Enquanto os desafortunados encontram seu fim em meio a escombros e explosões em uma Londres arruinada, os sobreviventes buscam proteção nas estações de metrô e as crianças são enviadas para a zona rural para fugir do horror da Blitz.

A professora Eve Parkins é responsável por um desses grupos de crianças que segue para o campo. O destino: a Casa do Brejo da Enguia. A nova residência, localizada em um pântano e sempre encoberta por uma espessa bruma, agora está reformada e pronta para servir de escola e abrigo. Porém, existe algo na casa que deixa a jovem professora inquieta. Um mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, pesadelos angustiantes e um ruído aterrador vindo do porão à noite.

Edward, uma das crianças do grupo, tem um passado trágico. Após testemunhar a morte da mãe em um ataque aéreo, ele se retrai completamente. Sempre afastado, busca consolo em um fantoche que encontra na casa. No entanto, longe de ser apenas um brinquedo, o boneco parece servir de instrumento para o menino conversar com alguém. Logo os novos residentes da Casa do Brejo da Enguia percebem que há mais uma pessoa entre eles. E ela parece ter planos para os visitantes.

Martyn Waites nasceu em Newcastle, na Inglaterra. Iniciou a carreira no teatro e na televisão. Como escritor de romances, começou com thrillers, quando foi convidado a escrever a sequência de A mulher de preto.

Livro: A mulher de preto 2: Anjo da morte 
Título original: Woman in Black - The Angel odf Death
Autor: Martyn Waites
Tradução de Rodrigo Abreu
Editora Record | Grupo Editorial Record
304 páginas

.: "A Jornada do Rinoceronte", com Érico Hiller

Exposição de fotos em São Paulo mostra ao mundo a caça ilegal dos rinocerontes na África. Este fabuloso animal que vaga pelo planeta há 50 milhões de anos poderá ser extinto em um curto período. O projeto pretende trazer luz, diálogo e reflexão sobre este contexto perturbador e com isso mostrar ao público na forma de um documentário fotográfico muitos dos personagens e fatos ligados a essa realidade. 

O fotógrafo documental Érico Hiller (embaixador da Samsung e fotógrafo da National Geographic Brasil) apresenta ao público brasileiro seu novo projeto – “A Jornada do Rinoceronte”. Sensibilizado com a questão animal e com a preservação ambiental, Érico dedicou-se a fotografar a grave situação destes animais na África ao longo de 2014. “Mal consigo crer que este ser tão fascinante pode ter sua jornada interrompida na nossa geração. Acho que diante de uma tragédia tão perturbadora como esta, temos que nos posicionar como indivíduos, comunidades e governos”

Depois de excursionar por quatro países africanos como Zimbabwe, Moçambique, África do Sul e Quênia, o fotógrafo reuniu suas melhores fotos para compor uma exposição que retrata a extraordinária beleza dos rinocerontes e as dificuldades das pessoas e organizações que combatem e lutam contra o extermínio desses animais. 

Érico acompanhou e documentou as dificuldades dos poucos guardas florestais que monitoram as grandes áreas nativas da região. Presenciou a desproporção e o perigo a que são submetidos esses protetores frente aos caçadores furtivos que possuem grande interesse pela extração dos chifres desses animais. Muitos chifres são vendidos e utilizados para finalidade supostamente medicinal, sem comprovação científica. O chifre de rinoceronte é o produto ilegal mais caro e cobiçado no mundo na atualidade. 

Érico também foi um dos últimos a fotografar Suni, o rinoceronte branco do norte que morreu recentemente em outubro, causando uma enorme comoção global. Ele era o penúltimo macho de sua espécie e agora apenas 6 restam no planeta. A exposição contará com palestras e debates sobre a importância da vida animal promovido pelo Instituto de proteção animal “100% Animais”. 

Sobre Érico Hiller 
Érico Hiller reside em São Paulo. Formado em Comunicação Social e Pós Graduado em Fotografia, tem atuado como fotógrafo documental independente há 11 anos, colaborando para publicações como National Geographic Brasil, Casa Vogue e Marie Claire. Érico é embaixador da Samsung no Brasil. 

Seus projetos de exposições e livros sempre apresentam uma temática humanitária. Em 2008, realizou um grande ensaio documental sobre as tensões sociais e ambientais em grandes cidades da Argentina, Brasil, China, Índia, México e Rússia. 

Em 2012 publicou um projeto sobre locais ameaçados como Ártico, Kilimanjaro e Maldivas. Este trabalho, "Ameaçados", ficou em cartaz no Museu da Casa Brasileira em São Paulo entre fevereiro e março de 2012 e também se transformou em um livro. Em 2013, trabalhou em um ensaio pessoal sobre locais que mudaram da noite para o dia como Nova York, Berlim, Ruanda e Cuba. E sua dedicação atual é sobre os esforços de preservação dos rinocerontes na África. “A fotografia documental sendo usada como uma mensagem de consciência nesta guerra sangrenta movida por sede de lucro e ganância”

Serviço 
Nome do projeto: A Jornada do Rinoceronte 
Local: Praça Victor Civita – R. Sumidouro, 580 - Pinheiros 
Visitação, de 12 de dezembro a 1º de março. Horário das 8h00 às 18h00. Aberto diariamente. Entrada Gratuita. 
A exposição acontecerá na Praça Victor Civita e posteriormente seguirá por shopping centers, locais públicos em galerias do Brasil e da África. 
Patrocínio: Minidocks Guarda-Tudo, Wisewood, Boavista Shopping, Manauara Shopping, Shopping Metrópole, Uberlândia Shopping, Passeio das Águas Shopping, Parque Dom Pedro Shopping, Bourlevard Londrina Shopping, Shopping Plaza Sul, Tivoli Shopping e Sonae Sierra Brasil. 
Apoio: 100% Animais, Terra Mundi e Virada Sustentável.
Mantenedores da Praça Victor Civita: Instituto Abril, Prefeitura de São Paulo, Gerdau, Abril, CCR, Levisky Arquitetos e SABESP. 

.: Arte no Dique abre inscrições para oficinas culturais‏

O Instituto Arte no Dique está com inscrições abertas para oficinas culturais de dança, percussão, violão, customização, crochê, teatro e capoeira. As matrículas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h no período até 31 de janeiro.

Para fazer o cadastro, é necessário apresentar cópia do RG ou da certidão de nascimento e comprovante de residência. Para a matrícula de menores de idade o responsável também deve apresentar a própria documentação. As aulas ocorrem durante a manhã, a partir das 9h, e no período da tarde, a partir das 14h.

Todas as oficinas ocorrem na sede do Instituto Arte no Dique, o Espaço Mais Cultura ‘Escola Popular de Arte e Cultura Plínio Marcos’, que fica na Rua Brigadeiro de Faria Lima, 1349, no bairro Rádio Clube, na Zona Noroeste de Santos. Mais informações pelo telefone (13) 3299-4730.

.: Artistas e produtores culturais disputam Prêmio Governador

Os 45 concorrentes foram anunciados pela Secretaria da Cultura do Estado nesta segunda-feira, dia 19 de janeiro


Já está no ar o site oficial do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura 2014, no endereço www.premiogovernador.sp.gov.br, nessa edição com duas novidades: o prêmio ganhou uma nova categoria, Arte para Crianças, especialmente dedicada às produções para o público infantil e a modalidade Inclusão Cultural, agora denominada Territórios Culturais, que reconhecem iniciativas de instituições, movimentos e programas independentes que reinventam as formas de relacionamento com o público. 

A lista dos 45 finalistas nas categorias Arte para Crianças, Artes Visuais, Circo, Dança, Música, Cinema, Teatro, Instituição Cultural e Territórios Culturais está disponível no site oficial. Mais uma vez, o público poderá participar da premiação, votando nos seus artistas, grupos e instituições favoritos, também por meio do portal. A votação popular termina no dia 19 de fevereiro. Os vencedores serão anunciados em uma cerimônia oficial, no Theatro São Pedro, na noite de 23 de fevereiro. 
  
Promovido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Prêmio é uma forma de valorizar e incentivar a produção cultural paulista, contribuindo para o constante aprimoramento dos trabalhos apresentados para o público. Com o total de R$ 580 mil destinados aos vencedores na modalidade Voto do Júri e Destaque Cultural, a premiação é considerada uma das maiores do País, em valor, no segmento da cultura. 
  
Entre os indicados, na modalidade Cinema, o cineasta Daniel Ribeiro apresentou ao público um dos filmes com maior repercussão ao longo do ano, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", uma das produções cogitadas para a disputa do Oscar de Filme Estrangeiro em 2014. 

Outros nomes conhecidos pelo público também se destacam, entre eles, Marlene Querubim, criadora do Circo Spacial, o Grupo Tapa (Teatro) e o poeta e agitador cultural Marco Pezão, um dos criadores do Sarau da Cooperifa e realizador do sarau "A Plenos Pulmões", que concorre na categoria Territórios Culturais. 
  
Na nova modalidade Arte para Crianças, um dos destaques é a Cia Vagalum Tum Tum, com o espetáculo As "Bruxas da Escócia", uma releitura do clássico de William Shakespeare "Macbeth", com uma linguagem totalmente adaptada ao universo infantil. Sandra Peres e Paulo Tatit também estão na disputa pelo trabalho realizado há 20 anos pelo "Palavra Cantada". 


O CD “De nada mais a algo além”, de Arrigo Barnabé, e o show "Corpo de Baile", de Mônica Salmaso, estão entre os finalistas de Música. Marilena Ansaldi e Célia Gouvea disputam o prêmio de Dança. Já na categoria Artes Visuais, German Lorca concorre com Renina Katz, Rodrigo Andrade, entre outros. 

Assim como nas últimas edições, o Prêmio também prestigiará uma personalidade, considerada o Destaque Cultural do ano. O nome, escolhido por uma comissão especializada, de acordo com sua trajetória e contribuição para a cultura ao longo de sua carreira, será revelado antes da cerimônia de entrega do Prêmio. Além da homenagem especial, o grande premiado receberá R$ 100 mil. 
  
Para cada uma das categorias contempladas serão anunciados dois vencedores – um escolhido por votação popular, por meio do site, e outro pelo júri especializado. Em ambos os casos, os ganhadores receberão um troféu exclusivo, confeccionado pela arquiteta Ester Grinspum, que buscou inspiração num continente, representando todas as possibilidades encontradas no meio cultural. Já os selecionados pela comissão julgadora, formada por especialistas e profissionais de cada segmento, também ganharão um prêmio em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil. 
  
Somente a categoria Instituição Cultural será escolhida apenas por votação popular. Nesse ano, os escolhidos para a disputa apresentaram trabalhos em áreas diversas, reconhecidos por contribuir para a descentralização e ampliação do acesso à cultura. 
  
Saiba mais: 
  
Criado na década de 1950, o Prêmio Governador do Estado para a Cultura foi um dos mais prestigiados e concorridos da época – não só pelo reconhecimento que oferecia aos artistas, como também pela quantia em dinheiro que destinava aos vencedores. Inicialmente dedicado apenas ao Teatro, a premiação oferecia, em 1957, 500 mil cruzeiros, atualmente equivalentes a R$ 150 mil. 
  
Um dos primeiros vencedores foi o ator e diretor Sérgio Cardoso (1925-1972) – que dá nome a um dos teatros mais importantes da capital paulista – ao lado de sua esposa Nydia Licia. Até hoje, a atriz recorda a elegância e notoriedade do Prêmio, cujas cerimônias eram realizadas, em sua maioria, no Palácio dos Bandeirantes. 
  
Ao longo de três décadas, o Prêmio reconheceu nomes importantes do teatro brasileiro – reconhecidos até os dias atuais. As atrizes Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian e Eliane Giardini estão entre eles, ao lado de Juca de Oliveira, Stênio Garcia e tantos outros. 
  
No entanto, em meados dos anos 1980, o evento foi interrompido e retomado pela Secretaria de Estado da Cultura recentemente, em 2010. Neste novo formato agregou novas categorias, abarcando também artes visuais, cinema, música, dança, circo, instituição cultural, e territórios culturais. 
  
No ano passado, a grande homenageada na categoria Destaque Cultural foi a artista plástica japonesa naturalizada brasileira Tomie Ohtake. Já na categoria Dança, a bailarina e coreógrafa Janice Vieira venceu por voto do júri e Antônio Nóbrega, criador da Companhia Antonio Nóbrega de Dança, venceu por voto popular. Tata Amaral e Cristiano Burlan também foram premiados pelos filmes “Hoje” e “Mataram meu Irmão”, respectivamente. A lista completa está disponível no site oficial do Prêmio Governador do Estado para a Cultura: www.premiogovernador.sp.gov.br
  
  
CONHEÇA OS FINALISTAS DESTA EDIÇÃO: 
  
ARTE PARA CRIANÇAS 

BANDA MIRIM 
10 anos de trajetória 

CIA VAGALUM TUM TUM 
Bruxas da Escócia e repertório de Shakespeare para Crianças 

FORTUNA 
Tic Tic Tati – Lançamento DVD 

PALAVRA CANTADA | SANDRA PERES E PAULO TATIT 
Sem pé nem Cabeça – 20 anos de trajetória 

STELA BARBIERI 
31ª Bienal de São Paulo - Educativo

ARTES VISUAIS 

ADRIANO PEDROSA 
Curadoria 

GERMAN LORCA 
Fotografia | Moderna para Sempre e A 5º Bandeira 

LETÍCIA RAMOS 
Fotografia | Nós sempre teremos Marte 

RENINA KATZ 
Pintura | Tamanhos 

RODRIGO ANDRADE 
Pintura | Pinturas de Onda, Mato e Ruína 
CINEMA 

ALÊ ABREU 
O menino e o mundo 

CARU ALVES DE SOUZA 
De menor 

DANIEL RIBEIRO
Hoje eu quero voltar sozinho 

FERNANDO COIMBRA 
O lobo atrás da porta 

PAULO SACRAMENTO 
Riocorrente
CIRCO
AMERCY MARROCOS 
Artista e formadora
CÉSAR GUIMARÃES 
Circo Fiesta 

FAMÍLIA RABELO 
Arena Circus 

LU LOPES
Palhaça Rubra –Trajetória 

MARLENE QUERUBIM 
Circo Spacial

DANÇA 

CÉLIA GOUVÊA 
Décadas de Dança– Preservação e Compartilhamento do Acervo Gouvêa–Vaneau 

MARILENA ANSALDI 
Callas: o mito 

VERA SALA 
Estudo para lugar nenhum 

ZÉLIA MONTEIRO 
Sob o meu, o nosso peso 

HOLLY CAVRELL 
Suportar


TERRITÓRIOS CULTURAIS 

ENCONTRO ESTÉTICAS DAS PERIFERIAS
Projeto Ação Educativa 

FÓRUM DO INTERIOR, LITORAL E GRANDE SÃO PAULO 
Fórum 

GRUPO OPNI 
Galeria Céu Aberto 

MARCO PEZÃO 
Poeta e agitador cultural 

MULHERES NO HIP HOP 
II Festival da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop


MÚSICA 

ANDRÉ MEHMARI 
Lançamento do CD Triz 

ARRIGO BARNABÉ 
CD De nada mais a algo além 

JUÇARA MARÇAL 
Encarnado 

MAURÍCIO PEREIRA 
Pra onde que eu tava indo 

MONICA SALMASO 
Corpo de Baile

TEATRO 

GRUPO TAPA
Tapa na Arena – Uma ponte na história 

ROBERTO ALVIM 
Tríptico Samuel Beckett e Terra de Ninguém 

SÉRGIO ROVERI 
M – Medeia, Maria e Marilyn 

TEATRO DA MEMÓRIA 
Projeto Karamázov 
TEAT(R)O OFICINA UZYNA UZONA 
Projeto Odisseia Cacildas 

INSTITUIÇÃO CULTURAL 

CENTRO CULTURAL DA MEMÓRIA DO CIRCO 
Saberes do Circo 

INSTITUTO BRINCANTE 
Espaço de formação livre 

ITAÚ CULTURAL 
Seminários e exposições 

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - MIS 
Mostras e exposições 

SESC 
Programação e espaços multidisciplinares

.: Família Imperial: Iara se apaixona por D. Pedro

TV Cultura leva ao ar novo capítulo da série dirigida por Cao Hamburger


A TV Cultura apresenta neste sábado, dia 24 de janeiro, às 16 horas, o terceiro episódio da série "Família Imperial", dirigida por Cao Hamburger. A história do programa gira em torno das adolescentes Iara e Lucrécia, ambas interpretadas pela atriz Daniela Piepszyk, que vivem em períodos diferentes da história do Brasil – uma em 2012 e a outra em 1812. A trama ganha corpo quando as duas, na companhia de seus irmãos, trocam de lugar graças a uma penteadora mágica que serve de portal do tempo.

No capítulo intitulado "Beija Mão & Beijo Gay", Iara e seu irmão Jonas vão à cerimônia do beija-mão e lá conhecem a Família Real. Iara está intrigada em entender como funciona o amor no século XIX e pede a Dom João que não se façam mais casamentos por interesse. Já Jonas está mais interessado na invenção da privada. E por causa de suas ideias revolucionárias, ele chama a atenção do pequeno Dom Pedro, com quem trava amizade e por quem Iara se apaixona.

Enquanto isso, em 2012, Lucrécia e Alphonso participam de um casamento o gay e descobrem, abismados, que o amor no século XXI vai muito além do que combinações de interesse.

Dirigida por Cao Hamburguer, a série aborda a história do Brasil com diversão sem abandonar o lado educativo. Foi a única produção do país a ganhar prêmio do Festival ComKids Prix Jeunesse Iberoamericano na categoria 7 a 11 anos (ficção) em junho de 2013. Classificação: 10 anos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

.: As melhores músicas nacionais de 2014

Por Helder Miranda
Em janeiro de 2015

Tudo bem, eu sei que esta lista está há pelo menos um mês atrasada... mas se você levar em contas as festas de fim de ano, a viagem sabática que faço todos os anos e que ainda tem para vr uma lista de melhores músicas internacionais do ano passado... esta lista não está tão atrasada assim. Aliás, uma listagem que mistura Anitta e Pitty não deve ser levada a sério, você pode pensar. Mas quem disse que eu quero que você leia esta lista com seriedade? Músicas são para se divertir e você pode, e deve, fazer isso, mesmo que você não concorde com nada do que está escrito aqui. 

Só não pode discordar de que as canções sempre podem ser um bom refúgio. Ainda mais em um ano como 2014, cenário de muitas coisas sem pé nem cabeça que aconteceram, como a quase-morte de Andressa Urach, Xuxa sendo demitida da Globo após quase 30 anos, um avião com um candidato à Presidência da República cair em uma rua de um bairro residencial santista e ninguém morrer além dos tripulantes, Aécio Neves ser decretado no meio dele o novo presidente por algum tempo e Dilma Roussef vencer por uma virada espetacular, a goleada de 7 a 0 da Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo e... ufa, você também deve ter a sua história (ruim) a respeito de 2014. Coisas boas também, porque acontecem, mesmo que tudo seja muito estranho, como foi este ano. E com tantos acontecimentos desse porte, a lista das melhores músicas de 2014 não pode fugir à regra.




5) “Tcheguedie” – Ao Cubo
“Quem é que vai falar, ou vai contradizer...”. Com dez anos de carreira o grupo de hip hop Ao Cubo continua com a mesma formação – DJ Fjay, Dona Kelly, Cleber e Feijão. Gravado no Viaduto do Chá, no centro de São Paulo e com direção de Alex Kundera, o clipe foi inspirado em filmes clássicos de Charles Chaplin, como o "O Grande Ditador" e "Tempos Modernos" e faz crítica sobre a atual condição de sobrevivência humana, consumismo, status, alienação e o principal: estresse. "No processo criativo tentamos esgotar todas as possibilidades de ideias, buscando assim as formas mais absurdas para nos expressar sobre o assunto”, explicou Feijão. O termo “Tche Gue Die”, que foi implantado pelo próprio grupo, faz referência a uma gíria gaúcha e se resume nas expressões “Amigo Fiel” ou “Amigo de sangue até a morte”. “Tche” significa “companheiro” nos países latinos; “Gue” é um termo italiano que representa sangue; e “Die” é morte em inglês.




4) Cobertor – Anita [com Projota]
“Eu sei que o tempo pode afastar a gente, mas se o tempo afastar a gente é porque o nosso amor é fraco demais... e amores fracos não merecem o meu tempo”... Depois do megassucesso “Show das Poderosas”, até entre as classes mais abastadas que vira e mexe colocaram essa música para descontrair os ambientes nas recepções mais classudas – repletas de gente fingindo ser simples – Anitta parece que vem saindo do funk e caminhando cada vez mais para o pop melódico. “Cobertor”, uma parceria da cantora – ela já ultrapassou o patamar de funkeira – é uma delícia de escutar. Anitta deve ser fã de Projota, pois gravou outra composição dele, chamada “Mulher”, por sua vez um dueto com Ivo Mozart que são não entrou nesta lista pela imprecisão de ter sido lançada em 2013 ou 2014. 




3) Agora Só Falta Você - Pitty
Gosto de Pitty, mas sempre a considerei um tanto superestimada. Não porque ela realmente não seja talentosa, nem nada disso - talvez ela seja tudo o que dizem sobre ela, ou até mais, o problema é a comparação que desde sempre é feita entre Pitty e Rita Lee e a constatação quase em uníssono de que ela é a sucessora da "rainha do rock" tupiniquim. Isso sempre me fez pegar um pouco de "bode" da Pitty, sem ela ter culpa alguma, ou pelo ar de superioridade que ela demonstra, pela "saia-justa" proposital e desnecessária que fez a funkeira Anitta (coladinha com a roqueira nesta lista) passar ao vivo no programa "Altas Horas" - embora eu também ache que "os homens não têm de pensar nada". Mas vê-la cantando Rita Lee, na fase "Os Mutantes", dá uma certa emoçãozinha.



2) Eclético - Tiago Abravanel
Música feita sob medida para o neto de Silvio Santos mostrar toda a sua versatilidade. E, assim como nosso primeiro lugar, morram de inveja, porque ele é rico nascido em berço de ouro, carismático, ainda canta bem e ainda diz em uma letra gostosa de ser ouvida: "Eclético, sou como whisky com energético, mistura pra te deixar elétrico, mas quero mesmo é te dar amor". Lide com isso.




1) Beijinho no Ombro – Valesca Popozuda 
Não teve para ninguém. O ano foi, mesmo, da funkeira que, com esta música, desejou a todas as inimigas uma vida longa para que pudessem testemunhar a sua vitória. Acredito que as inimigas dela realmente morreram de inveja. E quem não viu, ou fez, senão a própria Valesca, alguém beijando o próprio ombro... ou tatuando, no ombro, um batom em formato de beijinho?

.: "Invencível", a adaptação do livro dirigido por Angelina Jolie

Louis Zamperini era um delinquente juvenil que invadia propriedades, brigava e fugia de casa. Adolescente, descobriu o atletismo, esporte que o levou para as Olimpíadas de Berlim, em 1936, chamando a atenção, por sua velocidade, de ninguém menos do que Adolf Hitler. 

Com a Segunda Guerra Mundial, Louis alistou-se no exército americano, tornando-se tenente e servindo como bombardeiro. Em 1943, seu avião caiu no Oceano Pacífico, deixando-o à deriva em um bote. Consequentemente, ele é capturado por militares japoneses e mantido por mais de dois anos como prisioneiro de guerra. 

O drama "Invencível", que se passa na Segunda Guerra Mundial e é dirigido por Angelina Jolie, terminou em primeiro nas bilheterias do dia de Natal em sua estreia, batendo um outro filme da temporada de fim de ano, o conto de fadas moderno e musical "Caminhos da floresta", disse a empresa Rentrak. 

"Invencível", que conta a história real do corredor olímpico Louis Zamperini, que ficou dois anos como prisioneiro de guerra no Japão, arrecadou US$ 15,6 milhões, ajudando a Universal Film e o segundo filme de Jolie como diretora a se destacar na movimentada temporada de fim de ano nos Estados Unidos e no Canadá. 

"Emocionante... esplêndido e inspirador... de um suspense quase ininterrupto", disse o crítico do Los Angeles Times. A Editora Objetiva agora faz parte do mesmo grupo da Companhia das Letras. 


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