quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

.: "Ron Bugado" chega ao Disney +, confira os bastidores da criação

As famílias assinantes do Disney+ conhecerão Barney e Ron, uma dupla de amigos muito original que estrela "Ron Bugado", a animação da 20th Century Studios e Locksmith Animation que já está disponível na plataforma.

A história acompanha Barney (voz original de Jack Dylan Grazer), um menino de 11 anos que ganha de aniversário Ron (voz original de Zach Galifianakis), um inovador dispositivo digital conectado que anda e fala, criado para se tornar seu novo melhor amigo. Porém, Barney logo percebe que há algo de errado com seu novo melhor amigo. Ron não sabe nada sobre seu novo dono, seus circuitos estão com defeito e Barney percebe que mesmo reiniciando várias vezes, Ron não se tornará seu melhor amigo. Mas ao contrário dos outros robôs, Ron é infinitamente curioso e muito leal, e está determinado a apoiar Barney em tudo. Aos poucos, a dupla desenvolve uma amizade verdadeira que redefine os limites da tecnologia.

A seguir, um tour nos bastidores para saber mais sobre o processo criativo da animação da 20th Century Studios.

UM PROJETO PANDÊMICO

Assim como tantos outros projetos que estrearam nos últimos tempos, RON BUGADO é um filme produzido remotamente. Embora a equipe tenha conseguido trabalhar presencialmente no início do projeto antes do isolamento, grande parte do desenvolvimento do filme aconteceu com a equipe trabalhando de suas casas. “Às vezes, parecia que estávamos fazendo o maior e mais caro filme caseiro. De repente, mais de 250 membros da equipe estavam trabalhando de casa com protocolos de produção que, no início, foram um pesadelo logístico. Alguns engenheiros de som, modeladores digitais, riggers, animadores, a equipe de iluminação e muitos outros, todos trabalhando de locais improvisados: porões, quartos de hóspedes, lavanderias, galpão de jardinagem. As equipes de sistemas e produção merecem um crédito enorme pela forma como fizeram o show continuar com toda essa crise. Demonstrou como pessoas incrivelmente criativas podem superar tais obstáculos”, diz Jean-Philippe Vine, codiretor do filme ao lado de Sarah Smith.


CRIANDO UMA CIDADE FICTÍCIA

O novo filme se passa em uma cidade fictícia chamada Nonsuch, em um estado e país não especificados. O estilo do lugar, porém, tem características bem californianas, inspiradas nos polos tecnológicos do norte do estado. “Tivemos muitas discussões sobre o tom e como o mundo deveria ser. Começamos a trabalhar com artistas fazendo desenvolvimento visual e logo decidimos que o cenário deveria parecer como um mundo suburbano reconhecível, no qual este incrível salto tecnológico aconteceu”, explica Vine.

Para trazer uma identidade atual ao ambiente, a equipe também decidiu adicionar personagens com os mais diversos sotaques, levando em conta a mistura cultural que ocorre na maioria das cidades nos dias de hoje.

MAGIA NA TELA

Para dar vida a Nonsuch e à história de Ron e Barney, os cineastas reuniram uma equipe extraordinária de talentosos criadores, incluindo os diretores de fotografia David Peers (Happy Feet - O Pinguim) e Hailey White ("Thor: Ragnarok" da Marvel Studios); os designers de produção Aurélien Predal (Hotel Transilvânia 3 - Férias Monstruosas) e Nathan Crowley (Tenet); o editor principal David Burrows (Uma Aventura LEGO); o supervisor de efeitos visuais Philippe Denis ("Trolls"); o compositor Henry Jackman ("Falcão e o Soldado Invernal", "Operação Big Hero"); e o diretor de animação Eric Leighton (Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim).

Inicialmente, Vine e Smith trabalharam próximos de Crowley – que foi o designer de produção de vários filmes de Christopher Nolan – para conceber a estrutura arquitetônica do filme, dividindo o roteiro página por página e enriquecendo cada cena. Em seguida, Predal acrescentou seu olhar para ajudar o estilo e a cor do filme, trazendo uma estética mais próxima da animação.

Quanto à animação em si, Leighton e Denis trabalharam meticulosamente para alcançar as texturas adequadas, colaborando, depois, com a equipe de iluminação para completar o processo visual e trazer contraste entre os diferentes cenários em que a história se passa.

O compositor Henry Jackman, por sua vez, focou no uso de temas e sons para interligar os diferentes momentos da história. “Ele chegou com grandes ideias, com sons digitais que costuma usar, para apoiar a história do B*Bot, mas eu pedi a ele uma vibe de um ‘clássico filme ambientado na escola’ junto de uma escala orquestral e da emoção de "E.T. – O Extraterrestre". Henry ama enfrentar grandes desafios, e ele realmente arrasou. E acima de tudo, enquanto assistia às cenas finais do filme com sua música, senti o coração de Henry e sua alma espalhados nas emoções da história. É uma trilha sonora maravilhosa”, conclui Sarah Smith.


.: Pacificador: série da HBO Max é renovada para segunda temporada

O episódio final da primeira temporada estreia em 17 de fevereiro


Após o sucesso do lançamento de "Pacificador", a HBO Max renovou a série aclamada pela crítica e favorita dos fãs, escrita e dirigida por James Gunn e estrelada por John Cena, para uma segunda temporada. A primeira temporada de oito episódios do spin-off estreou na quinta-feira, 13 de janeiro, e termina amanhã, 17 de fevereiro. Os novos episódios também serão escritos e dirigidos por Gunn.

A Rolling Stone considerou a série como “inspiradora” e “emocionante”, destacando que “em um mercado extremamente saturado por histórias de heróis lutando pela justiça, "Pacificador" se destaca”. Em sua estreia, "Pacificador" conquistou o primeiro lugar como nova série original no engajamento do Twitter entre todos os programas de TV, e continua sendo a produção Max Original número um até o momento em diversas redes sociais.

"Pacificador" acompanha as aventuras do personagem que John Cena volta a interpretar após o filme de James Gunn de 2021, “O Esquadrão Suicida”, -- um homem extremamente vaidoso que acredita na paz a qualquer custo, não importa quantas pessoas ele tenha que matar para obtê-la.

James Gunn mais uma vez brilha como Pacificador. Ele pegou esse personagem, trazido à vida pelo inigualável John Cena, e criou uma série excepcional que é simultaneamente emocionante, hilária e sincera, mostrando a humanidade sob essa equipe de desajustados que vivem em um mundo sobre-humano. Como a primeira série original da DC a estrear na HBO Max, estamos emocionados que os espectadores concordaram em dar uma chance à paz”, comemora Sarah Aubrey, Head de Conteúdo Original, da HBO Max.

O diretor James Gunn conta que “criar Pacificador tem sido um dos verdadeiros destaques da minha vida, tanto profissionalmente quanto em qualquer aspecto, com John Cena e a incrível equipe criativa ao meu redor, bem como nossos parceiros da HBO Max. Ver algo que todos nós amamos tanto ser amado pelo público foi uma experiência maravilhosa. Mal posso esperar para que as pessoas vejam aonde o Time Pacificador vai na segunda temporada!”.

Estou incrivelmente honrado e humilhado pela repercussão do Pacificador e pela experiência de interpretar esse personagem. Obrigado a James Gunn, Peter Safran, HBO Max, a equipe e meus colegas de elenco que trabalharam incansavelmente para fazer esta série inesquecível”, diz John Cena.

O elenco da primeira temporada é composto por John Cena, Danielle Brooks, Freddie Stroma, Jennifer Holland, Chukwudi Iwuji, Steve Agee e Robert Patrick.

James Gunn foi o roteirista de todos os os oito episódios de PACIFICADOR e dirigiu cinco, incluindo o primeiro. Gunn, Peter Safran e Matt Miller atuam como produtores executivos da série, com John Cena como produtor co-executivo e Stacy Littlejohn como produtora consultora. Baseado em personagens da DC, "Pacificador" é produzido pela Gunn's Troll Court Entertainment e The Safran Company em associação com a Warner Bros. Television.




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

.: Funarte celebra 100 anos da Semana de Arte Moderna com eventos


Rodas de conversa e concertos estão na agenda que promove as áreas de pintura, escultura, arquitetura, música, dança e literatura. ​​​​​​​Divulgação: “Abaporu", de Tarsila do Amaral (1928) - reprodução / Fotos: Walda Marques (UFRJ)

A Fundação Nacional de Artes - Funarte, por meio do programa "Arte de Toda Gente", em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), homenageia os 100 anos da Semana de Arte Moderna com uma série de eventos ao longo de 2022.

A agenda promove as áreas de pintura, escultura, arquitetura, música, dança e literatura, tal qual a programação originalmente realizada em São Paulo, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922. Na ocasião, os organizadores sinalizavam para o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural, além da valorização de uma arte "mais brasileira". As ações realizadas pela Funarte e UFRJ também poderão ser assistidas pelo canal da Fundação e do Arte de Toda Gente no YouTube.


Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922
Considerada um marco no Modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna de 1922 teve como palco principal o Theatro Municipal de São Paulo. Grandes nomes da arte brasileira participaram, direta ou indiretamente, do festival que incluiu exposição aberta, no saguão do Theatro, com cerca de 100 obras, e três sessões literomusicais noturnas.

Graça Aranha, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Guiomar Novaes, Menotti del Picchia, Victor Brecheret, estavam entre eles. Os artistas, influenciados pelas vanguardas europeias e pela renovação geral no panorama da arte ocidental, uniram seus esforços para apresentar suas produções. Apesar da força literária do grupo modernista, as artes plásticas eram a principal base do movimento.

O evento foi considerado um divisor de águas na cultura brasileira e sua principal função foi romper o conservadorismo vigente no cenário cultural da época. Segundo os especialistas, não havia um conceito que unisse os artistas, nem um programa estético definido. Àquela altura, os artistas e intelectuais buscavam se distanciar do tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica.

A defesa de um novo ponto de vista estético e o compromisso com a independência cultural do país fizeram do modernismo sinônimo de "estilo novo", diretamente associado à produção que seria realizada sob a influência de 1922.


Ações de abertura da programação dos 100 Anos da Semana de Arte Moderna
O Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro, recebe dois concertos em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, tendo como foco duas linguagens artísticas que também fizeram parte do evento em 1922: a literatura e a música.

O primeiro concerto, dia 18 de fevereiro, às 19h, tem por tema A poesia modernista na canção de câmara brasileira. Na apresentação, o barítono Inacio de Nonno e a pianista Caroline Barcellos abordarão um amplo repertório produzido por compositores de diferentes gerações, que traduziram em música poesias de autores como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.

No dia 19 de fevereiro, também às 19 horas, o segundo concerto é centrado no repertório instrumental e tem por tema "O Modernismo Antes e Depois da Semana de 22", que procura mostrar que a tendência já se fazia presente nas artes brasileiras antes do evento em São Paulo. O programa é centrado na obra de Villa-Lobos, único compositor convidado em 1922 e que ocupou boa parte da programação. 

O “antes da Semana” é representado por três números da “Prole do Bebê No.1”, uma suíte de peças para piano composta em 1918, e pelas “Três Danças Africanas”, compostas originalmente para piano entre 1914 e 1915, mas transcritas para octeto, versão que estreou em 1920, no Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

A versão para octeto das “Três Danças Características Africanas” foi uma das obras apresentadas por Villa-Lobos na Semana de Arte Moderna de 1922. O “Depois da Semana” é representado pelos Choros No.2, para flauta e clarineta, obra dedicada a Mário de Andrade. Nessa composição, Villa-Lobos transpõe para o universo da chamada música erudita, o ambiente sonoro dos chorões cariocas.

A prática de utilização de material de origem folclórica e popular, já presente na produção de Villa-Lobos e que se tornaria uma das características do modernismo nacionalista brasileiro, tem como referência teórica o “Ensaio sobre a Música Brasileira”, que Mário de Andrade publicou em 1928. No ano seguinte, Luciano Gallet comporia a “Suíte Popular”, para um grupo de 12 instrumentistas, na qual cita temas de obras populares de sucesso daquela época, inclusive de Ernesto Nazareth, formatados em cinco movimentos que representam as formas de dança da música de salão do Rio de Janeiro da década de 1920.

Já no dia 23 de fevereiro, às 19h, o Teatro Procópio Ferreira, em Tatuí (SP), apresenta A Banda do Villa, projeto coordenado pelo maestro Marcelo Jardim. O programa é o resultado da pesquisa de doutorado em que o regente encontrou uma coleção de partituras de autoria de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) que serão arranjadas e editadas para a utilização de bandas e corais. A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o Conservatório de Tatuí e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) celebram a parceria em um encontro com Jardim, que também é o coordenador do programa Arte de Toda Gente.

A programação, aberta e gratuita, conta com a participação dos vencedores dos concursos de piano e violão do Conservatório de Tatuí, edição 2021, pela série Revisitando o Modernismo. Também está na agenda da noite a apresentação de partituras, executada pela Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, e de um documentário. A agenda traz ainda os “24 caprichos para violino desacompanhado”, compostos pelo regente Arthur Barbosa, inspirado por temas e elementos latinoamericanos que são executados pelo violinista Emmanuele Baldini.

O evento 100 Anos da Semana de Arte Moderna é fruto de ações dos três projetos que integram o Arte de Toda Gente (ATG), programa da Fundação Nacional de Artes - Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Bossa Criativa, Um Novo Olhar (UNO) e Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos).


Programa Arte de Toda Gente
No Bossa Criativa, arte, cultura e inclusão têm como palco a internet e patrimônios da humanidade. São mais de 350 artistas e educadores, de várias regiões do país, em apresentações, lives, mostras e oficinas de capacitação nas áreas de música, dança, teatro, circo, artes visuais, empreendedorismo e gestão cultural. Mais de 200 horas de conteúdo já estão no ar, com foco na diversidade e democratização da cultura. O projeto oferece ainda atividades presenciais, como apresentações, mostras e festivais, com destaque para ações em nove cidades em que estão localizados pontos do patrimônio cultural brasileiro: Ouro Preto e Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Rio de Janeiro e Paraty (RJ); São Cristóvão (SE); São Luís (MA), Olinda (PE) e São Miguel das Missões (RS).


Um Novo Olhar (UNO)
O UNO atua em duas frentes estruturantes: reúne capacitações em arte-educação e acessibilidade e em regência de canto coral infantil. O intuito é promover a ação pedagógica em arte como forma de inclusão e capacitação para professores que atuam com crianças, jovens e adultos com deficiência. O projeto reúne mais de 70 artistas e educadores e mais de 200 horas de performances, apresentações, capacitações e lives, além de publicações, palestras e congressos com a participação de especialistas de diversos países. Os cursos de arte/educação + acessibilidade + inclusão contam com alunos de todo o Brasil.


Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos)
O Sinos é sustentado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. O objetivo é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores, apoiando projetos sociais de música, e contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola e bandas de música em todo o Brasil. Inúmeras parcerias estão em desenvolvimento e, desde o seu lançamento, já foram veiculadas, de forma on-line, mais de 500 vídeo-oficinas, com mais de 200 horas de conteúdo pedagógico, além de concertos e publicações (partituras para orquestras jovens, bandas e a revista Sinos).


100 anos da Semana de Arte Moderna
Programação gratuita

Dia 18 de fevereiro (sexta-feira), às 19h
"Poesia Modernista na Canção de Câmara Brasileira"
1- Caio Senna (1959) – Pneumotórax (Manuel Bandeira)
2- Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948) – Toada pra você (Mário de Andrade)
3- Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Seresta nº 6 Na paz do outono (Ronald de Carvalho)

4- Ronaldo Miranda (1948)
I- Desenho leve (Cecília Meireles)
II- Retrato (Cecília Meireles)

5- João Guilherme Ripper (1959)
I- Alumbramento (Manuel Bandeira)
II- Confidência (Manuel Bandeira)
III- Rondó de Colombina (Manuel Bandeira)

6-Claudio Santoro (1919-1989)
I- Balada da flor da terra (Vinícius de Moraes)
II- Amor em lágrimas (Vinícius de Moraes)
III- Luar do meu bem (Vinícius de Moraes)

7- César Guerra-Peixe (1914-1993) – Vou-me embora pra Pasárgada (Manuel Bandeira)

8- César Guerra-Peixe
I - Rapadura (Carlos Drummond de Andrade)
II- Canção amiga (Carlos Drummond de Andrade)
III- Festa no brejo (Carlos Drummond de Andrade)

Inacio de Nonno (barítono) e Caroline Barcellos (piano)


Dia 19 de fevereiro (sábado), às 19h
"O Modernismo Antes e Depois da Semana de 22"

1- Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Três números da Prole do Bebê nº1 (1918)
I - A Branquinha
II- A Mulatinha
III- O Polichinelo

Cristiano Vogas (piano)
2- Heitor Villa-Lobos – Choros nº 2 (1924) - obra dedicada a Mário de Andrade

Sofia Ceccato (flauta) e Márcio Costa (clarineta)
3- Heitor Villa-Lobos – Três Danças Características Africanas para octeto (1914/15-1920)
I- Farrapós
II- Kankikís
III- Kankukús

Sofia Ceccato (flauta), Márcio Costa (clarineta), Cristiano Vogas (piano), Tomaz Soares (violino), Luísa de Castro (violino), Clara Santos (violino e viola), Daniel Silva (violoncelo), Rodrigo Favaro (contrabaixo) - Regente: Thiago Santos

4- Luciano Gallet (1893-1931) – Suíte Popular (1929)
I- Dobrado
II- Tanguinho
III- Polca
IV- Seresta
V- Maxixe

Carolina Chaves (flautim), Sofia Ceccato (flauta), Márcio Costa (clarineta), Pedro Bittencourt (saxofone), Ezequiel Freire (trompete), Everson Moraes (trombone), Cristiano Vogas (piano), Tomaz Soares (violino), Luísa de Castro (violino), Clara Santos (violino e viola), Daniel Silva (violoncelo), Rodrigo Favaro (contrabaixo) - Regente: Thiago Santos

Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2240 4879
(Próximo ao VLT e ao Metrô Cinelândia)


Dia 23 de fevereiro (quarta-feira), às 19
Evento "A Banda do Villa"
Abertura com o professor-doutor Marcus Held e recital com os vencedores do 16º Concurso Interno de Piano Revisitando os modernistas e do 9º Concurso Interno de Violão Revisitando os modernistas – Alma brasileira.

Repertório:
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Mazurka Choro

Pedro Assis Marinho Pereira, violão (professora Juliana Oliveira) 3º lugar da Categoria II – 3ª série (Intermediário)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Valsa da Dor

Enrico Boldrini Soares, piano (professora Ana Maria Teixeira de Almeida) 1º lugar da Categoria VI – Avançado I
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Estudo 6
João Henrique Munhoz, violão (professora Márcia Braga) 1º lugar da Categoria II – 5ª série (Intermediário)

Catarina Domenici: Para Beatriz
Mayara Confortini Machado, piano (professora Cristiane Blóes) 1º lugar da Categoria VIII – Aperfeiçoamento

Federico Moreno Torroba ( 1891-1982): Allegro III - Sonatina
Carlos José Marin, violão (professor Edson Lopes) 2º lugar da Categoria II – 5ª Série (Intermediário)

Marlos Nobre (1939): Frevo nº 1
Beatriz Virgili, piano (professora Cristiane Blóes) 1º lugar da Categoria VII – Avançado II

Após o recital dos alunos, o coordenador e maestro Marcelo Jardim, um dos convidados do evento, vai apresentar o seu projeto, A Banda do Villa. A Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí fará uma participação especial. O violinista e regente Arthur Barbosa fala sobre os 24 Caprichos Latinoamericanos, de sua autoria; e o maestro e violinista Emmanuele Baldini executa Seleção de Caprichos, performance violino desacompanhado, encerrando as apresentações da noite.


Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415
Centro - Tatuí (SP)
Fone: (15) 3205-8444

A programação dos demais eventos será divulgada em breve
Transmitido pelo canal Arte de Toda Gente no YouTube (https://www.youtube.com/artedetodagente)


Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo | Governo Federal | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Curadoria: Escola de Música da UFRJ
Acompanhe as ações dos projetos Bossa Criativa, Sinos e UNO nos sites próprios, no canal Arte de Toda Gente no YouTube e no Portal Funarte

.: "Moderno Onde? Moderno Quando?": MAM São Paulo lança narrativa digital


O Museu de Arte Moderna de São Paulo lança narrativa digital da exposição "Moderno Onde? Moderno Quando?" pela plataforma Google Arts&Culture. Com 0curadoria de Aracy A. Amaral e Regina Teixeira de Barros, a exposição esteve em cartaz no MAM em 2021 e abordava obras de artistas modernistas de diversos estados do país, ampliando no tempo e no espaço o legado da Semana de 22, abrangendo tanto seus antecedentes, quanto seus desdobramentos. Na imagem, a obra "Carnaval em Madureira", 1924, Tarsila do Amaral | Foto: Isabella Matheus

A virada do século 19 para o 20 trouxe uma forte vontade de renovação em todo o Brasil. Os núcleos urbanos começavam a se alterar em regiões como Amazonas e Pará, o neoclassicismo e ecletismo emergiram na arquitetura do Rio de Janeiro, a abertura de novas avenidas alterava a vida urbana e, em São Paulo, a expansão da produção industrial atraia imigrantes europeus e alterava o tecido urbano da cidade.

Artistas e escritores de vários quadrantes do país também se atentaram às mudanças que ocorriam nas artes e cultura europeias. Esse cenário amplo e repleto de mudanças foi discutido em "Moderno Onde? Moderno Quando?". A Semana de 22 como motivação, exposição com curadoria de Aracy A. Amaral e Regina Teixeira de Barros, que ganha agora uma versão on-line lançada no dia 13 de fevereiro pela plataforma Google Arts&Culture, na página concedida ao Museu de Arte Moderna de São Paulo. A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pelo museu para discutir a Semana de 22 em seu centenário, que ocorre de 13 a 18 de fevereiro.

A proposta da exposição é trazer ao público uma reflexão sobre a Semana de 22, para além de uma apreciação assertiva, e fugir das respostas certas ou prontas. “Reza o senso comum que a Semana de 22 foi um divisor de águas entre o velho e o novo. Entretanto, se nos debruçarmos sobre a produção (artística, musical, arquitetônica, literária) que antecede a Semana - e nos permitirmos considerar outras localidades do país além de São Paulo - encontraremos incontáveis evidências de que a Semana faz parte de um amplo (e descontínuo) processo que a extrapola, tanto temporal quanto espacialmente”, explicam as curadoras.

Aracy e Regina contextualizaram a Semana de Arte Moderna em um cenário amplo, com obras de artistas de distintas regiões do país, enfatizando a ideia de que a arte moderna não esteve restrita à São Paulo. A mostra apresentada no MAM no ano passado foi dividida em três núcleos: os pré-modernistas, as obras e os artistas participantes do evento no Theatro Municipal, e os desdobramentos do movimento até 1937.

Para demarcar o arco temporal da mostra, foi eleito o período da virada do século, em 1900, até a implementação do Estado Novo por Getúlio Vargas, em 1937. O ano de 1900 representa o espírito da Belle Époque, período entre o fim do século 19 e começo do 20 marcado por transformações culturais, artísticas e tecnológicas.

Para além de artistas que precederam a Semana, uma série de personagens dela sucedentes são igualmente significativos para a arte moderna no Brasil. À medida que a década de 1930 avança, os tipos brasileiros passam a ser espelhados sobretudo nos trabalhadores rurais e nos operários, e a arte ganha uma tônica engajada. Por outro lado, os ventos surrealistas deixaram marcas, como na pintura antropofágica de Tarsila, no essencialismo de Ismael Nery, assim como nos questionamentos teológicos de Flavio de Carvalho.

"Mais do que uma celebração do centenário da Semana de 22, o MAM contribui para a pesquisa e reflexão sobre o que significou esse evento, seus antecedentes e desdobramentos. A exposição certamente irá contribuir para redefinir a importância histórica da Semana de 22 e ampliar a compreensão do modernismo como um acontecimento nacional”, afirma Cauê Alves, curador-chefe do MAM. Os integrantes de Moderno onde? Moderno quando? são artistas imigrantes radicados no Brasil ou nascidos em municípios de diversas regiões do país, onde havia grupos se organizando. “Eram artistas, intelectuais, literatos, todos com vontade de renovação e alteração de rumos. Os paulistas viajavam pelo Brasil e entravam em contato com grupos de diferentes regiões, como Sul, Norte e Nordeste, trocando conhecimento. A Semana faz parte de um processo muito maior do que o evento em São Paulo”, explicam as curadoras.

“Antecipando as comemorações do centenário da Semana de 22, o MAM tem trabalhado desde 2021 a magnitude do modernismo no Brasil por meio de sua programação expositiva e educativa. Esta mostra, agora em versão digital em parceria com o Google Arts & Culture, dá continuidade às reflexões acerca do tema e possibilita uma ampliação de públicos”, comenta Elizabeth Machado, presidente do museu.

Google Arts&Culture, por sua vez, reforça o objetivo de dar acesso ao conhecimento e tesouros da arte para as pessoas em qualquer lugar do mundo. “Estamos felizes em ter essa narrativa digital apresentada pelo MAM no Google Arts & Culture como parte da celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e de seu legado. A partir de agora, o conteúdo estará acessível para os amantes da cultura de todo o mundo que desejam conhecer um pouco mais sobre esse movimento tão importante para o modernismo no Brasil e também no mundo", diz Valeria Gasparotti, gerente do Google Arts & Culture.


Lista completa de artistas que integraram a exposição
Abigail de Andrade, Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Almeida Júnior, Alvim Corrêa, Anita Malfatti, Antonio Garcia Moya, Antonio Gomide, Antonio Paim Vieira, Artur Timótheo da Costa, Candido Portinari, Carlos Oswald, Cícero Dias, Eliseu d’Angelo Visconti, Emiliano Di Cavalcanti, Estevão Silva, Flavio de Carvalho, Gregori Warchavchik, Ignácio da Costa Ferreira (Ferrignac), Ismael Nery, Joaquim do Rego Monteiro, John Graz, Lasar Segall, Lívio Abramo, Manoel Santiago, Oswaldo Goeldi, Raimundo Cela, Regina Gomide Graz, Rodolfo Chambelland, Tarsila do Amaral, Valério Vieira, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Victor Dubugras, Wilheim Haarberg e Zina Aita.


Sobre as curadoras
Aracy A. Amaral é crítica, curadora e historiadora da arte. Professora titular de História da Arte da FAU USP e bolsista da Fapesp e da Fundação Calouste Gulbenkian, é formada em Jornalismo pela PUC-SP, com mestrado pela FFLCH USP e doutorado pela ECA-USP (1971). Diretora da Pinacoteca do Estado (1975-1979), Fundação Bienal de São Paulo (1980) e do Museu de Arte Contemporânea da USP (1982-1986). Fellowship da Simon Guggenheim Memorial Foundation (1978) e membro do Prince Claus Awards Committee (2002-2005), Haia. Autora e organizadora de livros e publicações sobre arte no Brasil e na América Latina. Curadora de exposições no Brasil e no exterior.

Regina Teixeira de Barros é doutora em Estética e História da Arte pela USP. Coordenou a equipe de pesquisa e a edição do Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral (2006-2008). Foi curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 2003 e 2015, onde realizou diversas exposições, entre as quais Tarsila viajante (Pinacoteca e Malba, Buenos Aires, 2008) e Arte no Brasil: uma história do modernismo (2013). Em 2018 recebeu prêmios da ABCA e da APCA pela mostra Anita Malfatti: 100 anos de arte moderna (MAM, 2017). Em parceria com Aracy Amaral, realizou a curadoria de Tarsila: estudos e anotações (Fábrica de Arte Marcos Amaro, Itu, 2020).


Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades, que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu integram-se visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com deficiência.


Sobre o Google Arts & Culture
Desde 2011, o Google Arts&Culture vem ajudando instituições culturais a disponibilizar seus acervos e patrimônios no mundo digital, com o objetivo de dar acesso ao conhecimento e tesouros da arte para as pessoas em qualquer lugar do mundo. A plataforma dá acesso às coleções de mais de 2.000 museus no mundo inteiro. É uma forma imersiva de explorar a arte, a história e as maravilhas do mundo, como as pinturas da casa de Van Gogh, o movimento pelos direitos da mulher e o Taj Mahal, entre outras histórias e temas surpreendentes. O aplicativo é gratuito e está disponível on-line para iOS e Android.


Serviço
Narrativa digital da exposição "Moderno Onde? Moderno Quando? A Semana de 22 como Motivação"
Curadoria: Aracy A. Amaral e Regina Teixeira de Barros
A partir do dia 13 de fevereiro, domingo
Local: página do MAM no Google Arts&Culture




.: "Amor, Sublime Amor", o sucesso do cinema em edição especial na literatura

Uma das histórias de amor mais prestigiadas da dramaturgia e do cinema norte-americano, "Amor, Sublime Amor" lança luz sobre questões tão atuais quanto a intolerância aos imigrantes e o preconceito.


Clássico do cinema, "Amor, Sublime Amor" ganha edição especialíssima pela editora Intrínseca. O livro escrito por Irving Shulman e traduzido por Flávia Rössler fala sobre questões atuais, como a intolerância aos imigrantes e o preconceito. 

A história gira em torno de Maria e Tony, que não conheciam o amor até a noite em que seus olhares se cruzaram no baile, onde os dois jovens dançaram inebriados por aquele sentimento novo e inigualável. Logo eles descobrem, porém, que fazem parte de duas realidades distintas e inconciliáveis. Maria é irmã do líder dos Sharks, uma gangue de imigrantes porto-riquenhos, enquanto Tony é ex-integrante e o melhor amigo do líder dos Jets, a gangue rival, formada por brancos norte-americanos.

Embora Tony tenha decidido começar uma nova vida, longe das rixas entre gangues e da criminalidade das ruas, seu vínculo com os Jets permanece mais forte do que ele imaginava e será decisivo para o curso de seu romance com Maria. Poderá esse amor se desviar da mira da violência das ruas de West Side?

Sob as sombras dos arranha-céus de Nova Iorque, Sharks e Jets se digladiam não só pelo domínio das ruas, mas por motivações que encontram raízes mais profundas na sociedade norte-americana, como a intolerância aos imigrantes e o racismo - uma das razões pelas quais "Amor, Sublime Amor" continua uma obra atual e necessária.

Ecoando a tradição literária de histórias de amor tragicamente belas, esta obra multipremiada revolucionou a Broadway e o cinema à época de seu lançamento e perdura até hoje como um dos maiores fenômenos a cruzar gerações. Você pode comprar o livro "Amor, Sublime Amor", escrito por Irving Shulman, neste link.





.: "Red: Crescer É Uma Fera" estreia dia 11 de março exclusivamente no Disney+


Falta menos de um mês para o lançamento de "Red: Crescer É Uma Fera" da Disney e Pixar no Disney+. O 25º longa-metragem da Pixar Animation Studios apresenta Mei Lee (voz original de Rosalie Chiang), uma garota de 13 anos dividida entre continuar sendo uma filha obediente e o caos da adolescência. 

E como se as mudanças em seus interesses, relações e em seu corpo não bastassem, sempre que passa por fortes emoções - o que acontece praticamente sempre - ela se transforma em um panda vermelho gigante. Hoje estão disponíveis novos cartazes que mostram a Mei Panda Vermelho em suas constantes mudanças de humor.

Sandra Oh empresta sua voz à protetora, se não um pouco autoritária, mãe de Mei, Ming. O elenco de vozes originais também inclui Ava Morse, Hyein Park, Maitreyi Ramakrishnan, Orion Lee, Wai Ching Ho, Tristan Allerick Chen, Lori Tan Chinn, Mia Tagano, Sherry Cola, Lillian Lim, James Hong, Jordan Fisher, Finneas O’Connell, Topher Ngo, Grayson Villanueva, Josh Levi, Sasha Roiz, Addie Chandler e Lily Sanfelippo.

Os compositores e cantores vencedores do GRAMMY®, Billie Eilish e FINNEAS compuseram três canções para a banda fictícia do filme, 4*Town, e o compositor sueco Ludwig Göransson, vencedor do GRAMMY®, Oscar® e Emmy® ("Pantera Negra", "The Mandalorian") compôs a trilha sonora. Dirigido pela vencedora do Oscar® Domee Shi (curta da Pixar "Bao") e produzido por Lindsey Collins ("Procurando Dory"), "Red: Crescer É Uma Fera" será lançado exclusivamente no Disney+ em 11 de março de 2022.


.: Afonso Padilha apresenta espetáculo no Teatro do Bourbon Country


Evento faz parte da programação do Porto Verão Alegre. Foto: Juliana Nunes

Afonso Padilha
  apresenta “Um Show de Stand Up” nos dias 18 e 19 de fevereiro, sexta-feira e sábado, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. O evento faz parte da programação do Porto Verão Alegre. O curitibano é um dos nomes referência em stand up comedy do país.

A comédia sempre esteve presente em sua vida, mas foi a partir de 2010 que começou a levar a comédia como trabalho. Além dos shows solos nos principais teatros e casas de shows, faz parte do 4 Amigos, maior grupo de stand up comedy do Brasil, além de participar do programa "A Culpa é do Cabral", do Comedy Central

Como roteirista já escreveu peças de teatro e esquetes para canais como o Porta dos Fundos e o Comedy Central. Tem três especiais de comédia no seu canal no YouTube, um na Netflix mundial.  Em 2020 lançou seu primeiro livro infantil “Papai, Cadê o Vovô?”, com ilustração de Guilherme Bandeira.


Serviço
Afonso Padilha no Teatro do Bourbon Country
18 e 19 de fevereiro (sexta-feira e sábado)
Local: Teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80)
Horário: 21h
Ingressos: entre R$ 35 e R$ 70
Pontos de venda: on-line no site Uhuu ou no Totem ao lado da bilheteria do Teatro do Bourbon Country (Horário de atendimento: segunda a sábado das 13h às 21h. Domingos e feriados das 14h às 20h)
Classificação: 16 anos. Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis. Crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.


Comprovante de vacinação

Em atendimento a Portaria SES Nº391/2021, para acesso ao local é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19. O comprovante pode ser físico ou digital (disponível no aplicativo Conecte SUS).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

.: Arnaldo Jabor, escritor, comentarista e cineasta, morre aos 81 anos


Irônico, crítico, lúcido. Arnaldo Jabor levou sua marca registrada a todos os trabalhos que fez no cinema, na TV, na rádio e nos jornais. Foi cineasta, roteirista, produtor cinematográfico e escritor brasileiro. Morreu aos 81 anos, na madrugada desta terça-feira, dia 15, por complicações em decorrência de um AVC. 

Estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O cineasta terá velórios nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, a cerimônia será reservada para familiares e amigos. Na quarta, o velório será aberto ao público no Museu de Arte Moderna (MAM). Depois o corpo será cremado.

Nascido em 12 de dezembro de 1940, no Rio de Janeiro, Arnaldo Jabor era um carioca de nascimento e de coração. Crítico irascível da classe média e da burguesia intelectual, da qual ele próprio fazia parte, se formou no ambiente do Cinema Novo na década de 60. Durante mais de 40 anos, se colocou diante da opinião pública como ponto crítico, de questionamento. “A história caminha como uma velha bêbada, para frente e para trás. Acho que a verdadeira posição política no Brasil é a defesa da democracia e da complexidade. A posição ideal não é de esquerda nem de direita, mas uma mistura das coisas boas do conservadorismo e do progressismo, me considero um liberal com respeito às coisas boas do passado”, disse Jabor sobre o ritmo das mudanças no Brasil.     

No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Em 1967, produziu o documentário “Opinião Pública”, seu primeiro longa metragem e uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade. Dirigiu longas que se tornaram referência no cinema nacional, como “Tudo Bem”, considerado um dos 100 melhores filmes de todos os tempos pela Academia Brasileira de Cinema (Abraccine); e o consagrado “Toda Nudez Será Castigada”, adaptação da obra de Nelson Rodrigues que se tornou um grande sucesso de bilheteria do cinema brasileiro e rendeu à Darlene Glória o Urso de Prata por melhor atriz no Festival de Berlim.

Trabalhou com grandes nomes da dramaturgia nacional como Fernanda Montenegro, Sonia Braga, Paulo Gracindo, Camila Amado, Paulo César Pereio e Fernanda Torres, que também foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes por seu trabalho em “Eu Sei que Vou Te Amar”

 Até que nos anos 90, com o fim da Embrafilme e a crise do cinema nacional, Arnaldo Jabor se viu obrigado a buscar outra profissão e levou sua crítica à sociedade, à política e à cultura para o jornalismo de opinião. Por quase três décadas, escreveu oito livros – como os best-sellers instantâneos “Amor É Prosa, Sexo É Poesia” e “Pornopolítica” - e mais de 1.500 artigos em jornais como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, tempo em que também se dedicou ao trabalho na rádio CBN e na TV Globo. Apresentou quadros e fez comentários no "Jornal Nacional", "Bom Dia Brasil", "Jornal Hoje", "Fantástico" e no "Jornal da Globo", onde apresentou sua última coluna no dia 18 de novembro do ano passado. 

Arnaldo Jabor discorria sobre arte, cinema, sexualidade, política, economia, amor, filosofia e preconceito. A guinada para o jornalismo foi tão bem sucedida, que é tão lembrado por seu trabalho no jornalismo quanto por seus filmes e livros. Neste período, filmou apenas um longa-metragem, “A Suprema Felicidade”, em 2010. 

Em 2017, Jabor anunciava que estava deixando as atividades de articulista na mídia impressa para se dedicar ao seu próximo filme, “Meu Último Desejo”, inspirado no conto “O Livro de Panegíricos”, de Rubem Fonseca (1925-2020). Produzido pela Aurora Filmes e coproduzido pela Globo Filmes, o longa, ainda inédito, foi rodado semanas antes da eclosão da pandemia e ainda não tem previsão de estreia. Arnaldo Jabor deixa os filhos João Pedro, Carolina e Juliana e os quatro netos João, Joaquim, Antonia e Alice.


.: Entrevista: Nick Rennison, autor de "1922: Cenas de Um Ano Turbulento"


"1922 foi o ano mais dramático da década. Foi também um ano em que o mundo estava emergindo de uma pandemia global e isso tem uma relevância óbvia para nossas próprias experiências hoje", Nick Rennison

Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Na semana em que se comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, que veio a ficar conhecida como o marco oficial do movimento modernista no Brasil, o Resenhando publica uma entrevista exclusiva com Nick Rennison. 

Escritor, editor e livreiro, ele lançou recentemente o livro "1922: Cenas de Um Ano Turbulento", que chega ao Brasil pela editora Astral Cultural, obra fundamental para entender o que foi aquela época e a importância do que aconteceu no mundo para entender os dias de hoje. Ele é autor do livro "Sherlock Holmes: An Unauthorized Biography" ("Sherlock Holmes: Uma Biografia Não-Autorizada", em tradução literal, ainda não lançado no Brasil). 


Resenhando.com - Além do centenário, por que escrever um livro sobre 1922? 
Nick Rennison - Acho que foi um ano crucial na história do século XX. Impérios caíram. Novas nações surgiram. A sociedade estava mudando, as perspectivas morais estavam mudando. Os novos meios de comunicação de massa, como o cinema e o rádio, estavam se destacando. 

O que torna este ano tão especial?
Nick Rennison - A década de 1920 foi uma década dramática e, em muitos aspectos, 1922 foi o ano mais dramático da década. Foi também um ano em que o mundo estava emergindo de uma pandemia global e isso tem uma relevância óbvia para nossas próprias experiências hoje.


Resenhando.com - O que os leitores podem esperar deste livro?
Nick Rennison - O que eu queria fazer com o livro era usar uma série de instantâneos de eventos, de assassinatos a partidas de futebol, de convulsões políticas a marcos artísticos, como forma de dar uma ideia de como era o mundo há 100 anos. Eu espero muito que os leitores que pegarem meu livro possam esperar ser iluminados e entretidos por vinhetas do passado que às vezes carregam surpreendentes ecos do presente.


Resenhando.com - Em que o ano de 1922 influencia as pessoas hoje?
Nick Rennison - Há muitas maneiras pelas quais o que aconteceu há 100 anos molda o mundo em que ainda vivemos. Países como Irlanda, Índia, Rússia e Estados Unidos não seriam o que são hoje sem os eventos de 1922. E tanto que aconteceu culturalmente em 1922, desde a descoberta da tumba de Tutancâmon até a publicação de "Ulysses" de James Joyce, desde o lançamento do primeiro grande filme de vampiros na Alemanha até o estabelecimento da BBC na Grã-Bretanha, continuou a ter relevância e ressonância cem anos depois.


Resenhando.com - É possível ver algum retrocesso que o mundo está passando em relação a 1922, mesmo um século depois?
Nick Rennison - Muitos países e sociedades ao redor do mundo, em maior ou menor grau, tanto para o bem quanto para o mal, foram moldados por eventos ocorridos em 1922. Muitos turcos e gregos, por exemplo, ainda são influenciados pelo que aconteceu em Esmirna em setembro de 1922, os russos pela criação da União Soviética etc.


Resenhando.com - Como foi o processo de pesquisa para a elaboração deste livro?
Nick Rennison - Comecei lendo histórias gerais da década de 1920 e depois elas me levaram a livros sobre assuntos mais específicos. Cada livro que eu lia parecia levar a outro. Eu provavelmente ainda poderia estar lendo e descobrindo coisas novas hoje se não tivesse um prazo para cumprir! E, claro, a internet é uma ferramenta de pesquisa extraordinária. Isso me permitiu acessar jornais e revistas da época, o que me possibilitou ver como os eventos eram relatados na época e como as pessoas estavam reagindo ao que estava acontecendo ao seu redor.


Resenhando.com - Qual foi o critério para escolher os acontecimentos de 1922 para o livro?
Nick Rennison - Eu não tinha nenhum critério primordial em mente quando escolhi os assuntos para o livro. Obviamente, eu queria incluir todos os principais eventos do ano, mas também queria destacar os mais obscuros que diziam algo sobre a época. E eu queria cobrir eventos de todos os tipos de campos - política, literatura, história social, esportes e assim por diante. Descobri que histórias que não são necessariamente muito conhecidas são, no entanto, muito reveladoras do período. Uma das seções do livro é sobre um assassinato e julgamento na Grã-Bretanha – o chamado caso Thompson/Bywaters. Não é particularmente famoso no meu país e você certamente não saberá sobre isso no seu, mas ler sobre isso revelou tanto sobre as atitudes da época (pelo menos na Grã-Bretanha) em relação às mulheres, casamento, sexo e classe social, que eu queria considerá-lo com alguma extensão.

 
Resenhando.com - De todas as pessoas mencionadas em seu livro, qual você considera a mais representativa de 1922?
Nick Rennison - Essa é uma pergunta muito difícil de responder. Impossível, na verdade! Diferentes pessoas podem ser vistas como particularmente representativas de 1922, dependendo da sua nacionalidade e do seu campo de interesse. Se você estivesse na Índia, poderia escolher Gandhi; na Itália, Mussolini. Se você fosse um fã de jazz, provavelmente escolheria Louis Armstrong; se você fosse um estudante de poesia moderna, poderia optar por T. S. Eliot. Minha escolha, se colocada em um canto, pode parecer estranha, mas é possível argumentar que ele teve uma influência tão profunda e duradoura nos últimos 100 anos quanto qualquer outra pessoa no livro. Em 1922, ele era um animador de 20 e poucos anos que acabara de estabelecer sua primeira empresa, Laugh O'Gram Films, em Kansas City, EUA. Seu nome era Walt Disney.


Resenhando.com - E entre os acontecimentos de 1922, qual é o mais representativo - aquele que teve consequências para o mundo?
Nick Rennison - Acho que é possível argumentar que o único evento de 1922 que teve as consequências mais profundas para o mundo foi aquele que ocorreu no final do ano. De 29 a 30 de dezembro, a URSS passou a existir oficialmente. A história do século XX teria sido muito diferente se a URSS não existisse e, em 2022, ainda estamos vendo algumas das consequências da dissolução dessa união que nasceu oficialmente no final de 1922.


Resenhando.com - Qual foi o maior desafio, e o maior prazer, ao escrever este trabalho?
Nick Rennison - O maior prazer para mim ao escrever um livro está em descobrir, através da pesquisa, novos fatos e histórias que nunca encontrei antes. O maior desafio é descobrir onde melhor procurar para encontrá-los.

 
Resenhando.com - Você acredita que 2022 será tão emblemático quanto 1922, a ponto de as pessoas escreverem sobre este ano em 2122?
Nick Rennison - Supondo que haja historiadores por aí em 2122, tenho certeza de que alguns deles escreverão sobre 2022. Se eles encontrarão ou não tanto para considerar quanto eu encontrei, apenas os próximos onze meses dirão. Quem sabe o que 2022 trará? Acho que é bastante provável que, à medida que (espero) emergir da pandemia que moldou tanto o que aconteceu em todo o mundo nos últimos dois anos, 2022 será um ano interessante.


Resenhando.com - Como foi para você escrever a biografia de Sherlock Holmes?
Nick Rennison - Eu amo as histórias de Sherlock Holmes desde que as li pela primeira vez quando era um menino de dez anos em uma edição de bolso da Penguin de propriedade de meus pais. Gostei imensamente de escrever a minha biografia deste grande detetive que continua a ser provavelmente o meu favorito de todos os livros que escrevi. Foi muito divertido pegar o personagem de Conan Doyle e tentar encaixá-lo nos eventos reais da história britânica do final do século XIX.


Resenhando.com - Para você, que características separam um texto bom de um ruim?
Nick Rennison - Outra pergunta impossível! Eu penso que a boa escrita vem de muitas formas e existem todos os tipos de bons escritores. Gosto dos romances de Jane Austen, de Raymond Chandler e de Margaret Atwood - entre muitos outros. Todos os três são bons, de fato ótimos, escritores, mas são muito diferentes um do outro. A escrita ruim, se não for simplesmente incompetente, é mais facilmente reconhecível por sua desonestidade - busca de efeito, exibicionismo, emoções falsas, sentimentalismo etc.


Resenhando.com - O que há de autobiográfico nos textos que escreve?
Nick Rennison - Nunca escrevi nada diretamente autobiográfico e duvido que algum dia o faça. No entanto, escrevi dois romances e sempre foi dito que os romancistas se baseiam em aspectos de suas próprias personalidades na criação de alguns de seus personagens. Então talvez haja um pouco de mim nas duas figuras centrais da minha ficção. Mesmo que os livros sejam ambientados na década de 1870!


Resenhando.com - Hoje, quem é Nick Rennison por ele mesmo?
Nick Rennison - Na curta biografia que aparece na edição inglesa do meu livro, descrevo-me como escritor, editor e livreiro com um interesse particular pela história e pela ficção policial. Isso parece um resumo razoável dos meus interesses.




.: “Marta, Rosa e João”, de Malu Galli, embaralha cenas como cartas de tarô


A comédia dramática "Marta, Rosa e João", livro escrito pela diretora e atriz Malu Galli, no ar como a Violeta da novela "Além da Ilusão", uma consulta de tarô revela à jovem Rosa que ela está grávida. Diante da surpresa, ela resolve ir ao encontro da mãe, uma mulher que pouco conhece. Jornalista de sucesso, Marta está em crise, em casa, isolada, e convive apenas com João, passeador de cachorros que vem buscar seu cão todos os dias. A convivência das duas mulheres, forçada pela visita inesperada, traz à tona decisões e enfrentamentos inevitáveis para as personagens. 

Marta precisa retomar sua vida paralisada. Rosa quer entender os sentimentos acerca da maternidade e decidir o futuro. A cada sessão, a peça se dá de forma distinta. Cada uma das 22 cenas foi escrita para uma das 22 cartas dos arcanos maiores do tarô, e é partir do jogo realizado em cena no começo da peça – com as cartas escolhidas ao acaso – que a ordem das cenas seguintes será definida. 

Doze cartas ditarão, portanto, o traçado da narrativa e mais uma definirá a conclusão do jogo. Desse modo, há sempre a cada noite um espetáculo diferente, narrando, de modos diversos, a delicada aproximação entre mãe e filha. Um livro criativo e repleto de provocações filosóficas. No teatro, o texto já foi encenado pelo trio de atores Manoela Aliperti (a Lica de "Malhação - Viva a Diferença", no papel de Rosa), pela própria Malu Galli (Marta) e Rodrigo Scarpelli (João). Você pode comprar o livro "Marta, Rosa e João", de Malu Galli, neste link.


Livro: "Marta, Rosa e João"
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 19 x 0,5
Páginas: 124
Coleção: Dramaturgia
Ano de edição: 2019
Edição: 1ª


.: Unboxing de Barbie ao herói Falcon. Conheça o canal Photonovelas!

Canal Photonovelas em fevereiro de 2022


No YouTube há um catálogo virtual de Barbiese bonecas similares em escala de tamanho, além de outros brinquedos antigos e outros novos esperando por você no Canal Photonovelas, no Youtube, youtube.com/c/Photonovelas. Totalizando mais de 800 vídeos com itens que marcaram momentos importantes da vida, principalmente bonecas tipo Barbie e similares, como as queridinhas do momento, as bonecas da coleção Barbie Extra ou as mais antigas da linha Fashionistas.

No Photonovelas há vídeos de unboxing, detalhes de pertinho como análises de brinquedos já fora da caixa e até histórias interpretadas por relíquias ou novidades que podem ser encontradas em lojas. Entre as criações que condizem com o nome do canal está a fotonovela com brinquedos inspirada no romance de Roberto Drummond, "Hilda Furacão", que foi seriado de televisão pelas mãos de Glória Perez, sendo que a adaptação para fotonovela, não indicada para crianças, foi batizada de "Furacão"

Como o canal tem muito material, é possível conferir tudo de modo organizado por meio das playlists, como por exemplo, Barbie e Ken Fashionistas. Boneca Susi e Barbie Fashion Fever. Contudo, há atrativos para marmanjões como as lives sobre o boneco Falcon, que voltou a ser fabricado pela Brinquedos Estrela, além de ser possível ao passado com o antigo brinquedo Carga Pesada ou os vídeos de alguns Playmobil System.

Até o desembrulhar de algumas bonecas foi transformado em historinha, mas para saber de causos, o interessante é acompanhar as histórias diversas de a "Turma da Dona". Além do canal no YouTube, o Photonovelas também conta com uma página no Facebook, facebook.com/Photonovelas, além do blog, photonovelas.blogspot.com. Inscreva-se no Photonovelas youtube.com/c/Photonovelas.


Playlist Barbie Extra

Playlist Barbie Fashionistas

.: "Larica Total" volta ao Canal Brasil dez anos após a última temporada


Criadores de uma das séries mais famosas do canal se reencontram em episódio que reúne documentário sobre história da atração e uma última receita do chef Paulo de Oliveira, interpretado por Paulo Tiefenthaler


O ano era 2008. A série curta, propositalmente com ares de improviso e sem intervalos comerciais, foi precursora de um formato que, poucos anos depois, popularizou-se na internet. Apesar da estranheza - ou talvez exatamente por isso - causada pela narrativa e pela dramaturgia que revertia o tradicional enfoque de uma atração de culinária, “Larica Total” rapidamente se tornou um sucesso na tela do Canal Brasil, gerando uma legião de fãs que o assistem até hoje nas redes sociais - é o conteúdo mais assistido no YouTube do Canal Brasil, onde todos os seus episódios estão disponíveis - e, mesmo dez anos depois de a última temporada ter ido ao ar, seguem pedindo a volta do humorístico.

Os pedidos foram finalmente atendidos: no dia 19 de fevereiro, Paulo Tiefenthaler volta a encarnar o chef de guerrilha Paulo de Oliveira no especial “Larica Total - 10 Anos Depois”, que vai ao às 21h, no Canal Brasil – e estará disponível, no mesmo dia, no Globoplay + Canais ao Vivo e Canais Globo. O especial, que terá duração de 60 minutos, será dividido em duas partes. Na primeira, Paulo encontra Caito Mainier, Felipe Abrahão e Leandro Ramos, diretores do “Larica”, para relembrar histórias da época e falar sobre os motivos que os levaram a parar de fazer o programa no auge do sucesso, além de definirem a receita e escreverem, juntos, o roteiro de um último “Larica Total”

Na segunda parte, o quarteto volta ao apartamento no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, onde Tiefenthaler morava e o programa era gravado. Sob o mote “Dedo no Cozido e Gritaria”, Tiefenthaler interpreta novamente o icônico chef de cozinha Paulo de Oliveira para preparar um prato totalmente ao estilo “Larica Total”: como o nome sugere, um tradicional cozido.   

“Larica Total - 10 Anos Depois” será lançada com uma coletiva de imprensa virtual, na terça-feira, dia 15/02, às 11h. Presenças confirmadas de Paulo Tiefenthaler (ator, diretor e roteirista) e de Caito Mainier, Felipe Abrahão e Leandro Ramos (diretores e roteiristas). 

“Larica Total” surgiu de uma ideia da editora executiva, Adriana Nolasco, e de seu marido, Terêncio Porto, também produtor. Além das gravações serem realizadas na cozinha da própria casa do ator, muitas coisas que vemos, como utensílios e figurinos, também eram do Paulo. E o ator conta como essa falta de privacidade e o fato de não existir uma fronteira rígida que o separasse do personagem tornava o trabalho exaustivo e o fizeram concluir que, depois de três temporadas, era hora de deixar o “Larica”.

"Reencontrar os cocriadores do programa foi e está sendo essencial pra todos nós resgatarmos potências fundamentais em nós. Só agora nós conseguimos entender o que aconteceu de uma maneira mais lúcida e amorosa. Somos amigos e essa relação se fortalece no encontro. Havia a possibilidade de uma desconexão, mas de cara a mesma energia estava lá na hora, como sempre. O ‘Larica Total’ foi e é uma das maiores referências de humor, ousadia estética, modelo de negócio e formato na história da TV brasileira. Chegou uma hora que os canais queriam novos ‘Laricas Totais’, um programa bom e muito barato, mas obviamente não conseguiram. Viva a culinária de guerrilha! Ela quer dizer muita coisa além da comida e da cozinha. Divirtam-se. ‘Larica Total’ é um programa sobre o amor", explicou Tiefenthaler.  

“Larica Total” estreou no Canal Brasil em 2008 e ficou no ar até 2012. Foram três temporadas, totalizando 74 episódios, nos quais foram preparadas receitas que se tornaram clássicos como o Frango Total Flex, o Sushi de Feijoada, Moqueca de Ovo, Churros de Aipim, Tortilha de Batata Blade Runner e o Ovo de Páscoa Natalino. A série tornou-se rapidamente um sucesso de audiência do canal mostrando o solteirão Paulo de Oliveira preparando pratos simples e sem muita técnica, com ingredientes acessíveis - numa pegada completamente diferente dos outros programas de gastronomia da TV paga.

"O ‘Larica’ foi um divisor de águas no Canal Brasil. Um programa pioneiro na TV brasileira, que ampliou muito o horizonte e o alcance do canal, trazendo um público mais jovem. O programa tem o DNA do Canal Brasil, reforçando conceitos que sempre foram importantes para a gente, como a irreverência e uma boa dose de transgressão. Todos os envolvidos no projeto – Paulo, Caito, Leandro, Felipe, Terêncio, Adriana, entre outros – são parceiros de longa data que sempre tiveram total liberdade de criação, e a química e o talento inesgotável deles sempre resulta em algo muito bom. Trazê-los de volta 10 anos depois é uma alegria imensa. Esse especial já nasce emblemático!”, afirma André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.



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