terça-feira, 18 de julho de 2023

.: "Rua Qualquer, Sem Número", de Marcelo Brettas, trata da invisibilidade


"Aporofobia: s. f. Aversão a pobres que se expressa pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas pobres ou desfavorecidas economicamente"
. É assim que o dicionário define a expressão que busca combater o livro "Rua Qualquer, Sem Número", escrito pelo jornalista Marcelo Brettas e lançado pela editora Koju. A obra reúne crônicas e contos baseados em histórias reais retratando vivências de cidadãos em condição de vida na rua e escritos em diferentes estilos literários (miniconto, cordel, poema, rap...), trazendo para o texto todo o “ruído” das ruas e tentando colaborar para retirar a capa da invisibilidade que a sociedade tenta colocar sobre eles.

O autor mergulhou na realidade de seus personagens e os textos retratam o dia a dia de alguns moradores que se tornaram bem conhecidos em São Paulo, como o Raimundo que, durante muitos anos, viveu em uma “ilha” no meio da Avenida Pedroso de Moraes, zona oeste de São Paulo, onde passava o dia escrevendo os seus próprios livros, mas, a maior parte dos textos retrata a realidade de personagens que passam desapercebidos e ignorados pelos olhares da maior parte dos transeuntes de nossas ruas.

O padre Júlio Lancellotti é o responsável pelo prefácio. Já Mirian de Carvalho, escritora e crítica literária premiada, Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membro da Associação Brasileira de críticos de Arte, da União Brasileira de Escritores (UBE)/RJ e SP e do PEN Club, assina o posfácio da obra. O fotógrafo e artista gráfico Paulo Gil Proença Soares acompanhou a maior parte do processo de pesquisa e elaboração deste livro e captou milhares de imagens, algumas delas retrabalhadas em computação gráfica para que conversem de forma harmônica com cada um dos textos.

A participação da imagem nesse projeto é quase uma coautoria em que além do diálogo direto com o texto, muitas vezes é a própria imagem quem revela todos os detalhes e os caminhos que o texto deve seguir. Texto e imagem caminham juntos de forma harmoniosa e desafiadora. A riqueza artística das montagens fotográficas são um contraponto e um sinal de respeito às duras histórias de quem hoje vive em situação de rua. Compre o livro "Rua Qualquer, Sem Número", escrito pelo jornalista Marcelo Brettas, com fotos de Paulo Gil Proença Soares, neste link.

Sobre o autor
Marcelo Brettas é formado em Comunicação Social pela PUC-SP, com habilitação em jornalismo. Jornalista, editor, romancista, cronista, contista e poeta, já editou mais de mil publicações periódicas e conquistou prêmios importantes do jornalismo brasileiro atuando em diversos veículos de comunicação, tais como: TV Cultura, Estadão, Folha de São Paulo, Quatro Rodas, Superinteressante,

Você S/A, Alfa, Playboy, Veja São Paulo, Veja Luxo e Men’s Health. Escreveu ainda para jornais e revistas de diferentes países e hoje é colaborador do Jornal Tornado, de Portugal. Foi finalista de alguns dos principais prêmios jornalísticos do país, como o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo e integrou a primeira leva de jornalistas a receber o título de Jornalista Amigo das Crianças, outorgado pela Fundação Abrinq. Como escritor participou de dezenas de antologias e tem diversos livros publicados, sendo Tô Levitando e Florestas Imaginárias os mais recentes.

Sobre o fotógrafo
Paulo Gil Proença Soares é jornalista, atua como fotógrafo e ilustrador em diversas publicações do setor editorial, em especial revistas e fotos para capas de livros. Trabalhou como fotógrafo oficial do Zoológico de São Paulo, quando era Fundação Parque Zoológico de São Paulo, e, hoje, segue como fotógrafo no Zoo e Jardim Botânico de São Paulo, pelo grupo Reserva Paulista, vencedor do processo de concessão destas instituições. Participou de exposições coletivas e de uma individual. Tem trabalhos na coleção Joaquim Paiva. Garanta o seu exemplar do livro "Rua Qualquer, Sem Número", escrito pelo jornalista Marcelo Brettas, com fotos de Paulo Gil Proença Soares, neste link.

.: Exposição “Ah, Eu Amo as Mulheres Brasileiras!” e a objetificação da mulher


Exposição apresentada em Nova Iorque, em 2022, ganha nova versão e será apresentada no Centro Cultural São Paulo até dia 27 de agosto; versão brasileira terá um número maior de participantes e obras em relação à que foi exibida nos Estados Unidos: são 36 trabalhos de 19 mulheres de diferentes locais do país. Na imagem, a obra "É Verão o Ano Inteiro" (2019), de Dalila Coelho 

“Ah, Eu Amo as Mulheres Brasileiras!”, exposição coletiva que será inaugurada em 8 de julho, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), apresenta um conjunto de 36 obras como uma revisão crítica da imagem estereotipada das mulheres brasileiras. Ao mesmo tempo, sugere caminhos para mudanças de paradigmas, por meio do afeto e da sororidade. A mostra pode ser conferida até 27 de agosto. A exposição é uma versão de “Oh, I Love Brazilian Women!”, com maior número de trabalhos e participantes. A mostra foi apresentada em Nova Iorque no ano passado e para o Brasil teve o título traduzido. 

Nos Estados Unidos, a ideia foi chamar a atenção do público para a visão dos estrangeiros em relação às brasileiras. Um olhar muitas vezes preconceituoso, que objetifica seus corpos, mas nem é tão diferente do que acontece no Brasil. Aqui, esses danos ganham outra dimensão. “O foco da exposição agora é a origem do problema e as consequências dele para a mulher brasileira”, explica Luiza Testa, curadora das duas mostras. 

De 2020, quando inscreveu o projeto curatorial na Chamada Aberta de NYC 2021-22 da apexart, até junho de 2023, Luiza não parou de pesquisar o tema. A jovem curadora recebeu diversos relatos de mulheres que vivem no Brasil e no exterior. “Fui abordada por pessoas que contaram suas histórias, experiências e isso foi enriquecendo a concepção da mostra, revelando outras camadas”, explica. 

Nesse sentido, mais questões surgiram, como o racismo, a antinegritude, a transfobia, a violência sexual doméstica, a questão da feminilidade e o etarismo. Segundo Luiza, as diversas abordagens foram incorporadas quase que naturalmente, já que o grupo de artistas participantes é muito diversificado. “São 19 artistas mulheres de regiões diferentes do Brasil, de várias idades e com vivências únicas”. Dentre elas a poeta, letrista e autora, Alice Ruiz. 

“Ah, Eu Amo as Mulheres Brasileiras!” está dividida em quatro núcleos. O primeiro, "De Iracema a Garota de Ipanema", aborda como o estereótipo perdura ao longo do tempo, desde o Brasil Colônia. Nessa seção, a obra de destaque é "Meruka", de Arissana Pataxó, artista que também participou da versão novaiorquina da exposição.  

O segundo módulo, "Violências e Violações", propõe uma reflexão sobre as agressões sofridas por mulheres e outros grupos. Engloba misoginia, etarismo, transfobia, embranquecimento. "There’s no Place Like Home", obra da artista D’Anunziata, se destaca nesse módulo. É uma alusão ao isolamento no período crítico da pandemia, que, apesar de necessário, deixou as mulheres mais vulneráveis à violência doméstica.

Novas estéticas em construção, terceiro módulo, propõe romper os paradigmas de padrão de beleza, acolhendo a diversidade de corpos das mulheres. São imagens bem distantes do conceito tradicional de beleza. "O Grito", de Milena Paulina, exemplifica essa opção ao mostrar mulheres nuas e gordas, gritando.

O último módulo da exposição, "Afeto e Transgressão", apresenta o potencial dos afetos para acabar com estereótipos, preconceitos e combater violências. A obra "Mira", da dupla "Terroristas Del Amor", traduz esse propósito com a imagem de uma mulher trançando os cabelos de uma menina.“Os núcleos um e dois são mais críticos, com a finalidade de problematizar. Os seguintes são mais otimistas, propositivos”, define Luiza que acrescentou mais uma novidade à mostra no Brasil. 

No último módulo, além das obras, é possível conferir vídeos de cinco mulheres idealizadoras de projetos que têm o intuito de ajudar outras mulheres, em diferentes campos. Nos depoimentos, elas falam de suas iniciativas e de suas motivações. Marina Bertoluzzi é a fundadora do grupo "Women on Walls", plataforma destinada a dar maior visibilidade ao trabalho de mulheres nas artes visuais. Representando esse segmento, a exposição insere "Banca Vermelha (Livraria de Acolhimento)", "Brasileiras Não se Calam" (voltado ao acolhimento, sobretudo por meio de debates online, de mulheres imigrantes), "Mina Theatre" (um programa de teatro para mulheres brasileiras em Londres que utiliza o Teatro do Oprimido como metodologia para explorar a origem, causa e consequências da violência de gênero e entender como o processo imigratório torna as mulheres mais vulneráveis ao abuso no trabalho, em casa e/ou ao acessar serviços no Reino Unido).  

Serviço
Exposição: “Ah, Eu Amo as Mulheres Brasileiras!”.
Até dia 27 de agosto de 2023.  De terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h. Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade - São Paulo.

.: Quem é quem em "Perdida", em cartaz nos cinemas de todo o Brasil


Baseado no sucesso de vendas da escritora Carina Rissi, o livro "Perdida" ganha adaptação e chega aos cinemas para contar a história de Sofia (Giovanna Grigio), uma garota moderna e independente. Quando o assunto é amor, no entanto, os únicos romances da vida dela são os do universo literário de Jane Austen

Após utilizar um celular emprestado, algo misterioso acontece e ela é transportada para um mundo diferente, que se assemelha ao século XIX. Sofia é acolhida pela família do encantador Ian Clarke (Bruno Montaleone), enquanto tenta desesperadamente encontrar uma forma de retornar a sua vida. O que ela não sabia é que seu coração tinha outros planos. O Resenhando.com assiste a todas as estreias na rede Cineflix Cinemas. Listamos quem é quem no filme para você chegar nos cinemas sabendo de tudo e aproveitar ainda mais o filme.


Sofia (Giovanna Grigio)
Sofia é uma garota moderna, independente, mas um tanto desastrada. Os únicos romances em sua vida são aqueles do universo literário de Jane Austen. Após ser transportada para um mundo diferente, ela é acolhida pela família Clarke e tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao mundo em que vivia. 

Ian Clarke (Bruno Montaleone)
Ian Clarke teve que crescer antes do tempo devido a morte de seus pais. Desde os 15 anos, se viu responsável pelos negócios da família e pela sua irmã, Elisa. Suas paixões são os cavalos e a pintura. Pensou que teria de se contentar com um casamento de conveniência, até seu olhar cruzar com o daquela garota: Sofia, uma jovem tão interessante que o peito dele dói toda vez que ela lhe sorri. Mas ela não planeja ficar... mesmo assim, não há nada que o impeça de mostrar à Sofia que seu coração está mais que pronto para que ela o chame de lar.


Elisa Clarke (Nathália Falcão)
Elisa Clarke perdeu os pais muito jovem e, a partir de então, foi criada pelo irmão mais velho, lan. Fica encantada com a chegada de Sofia e com todas as novidades que ela traz. As duas tornam-se grandes amigas e Elisa vai ajudar Sofia a se adaptar nesse novo lugar/tempo. Ela espera encontrar o sobrinho do Dr. Almeida, Lucas, e sonha finalmente conhecê-lo em seu, tão aguardado, baile de 15 anos.


Teodora Moura (Bia Arantes)
Teodora é uma mulher inteligente, elegante e linda, que representa o status de sua época (século XIX). Sua grande amiga é Elisa Clarke e seu objetivo é casar-se o irmão dela, Ian. Justamente por isso, Teodora é uma figura sempre presente na mansão da família Clarke. Com a chegada de Sofia, ela vê seus planos ameaçados e vai estar atenta a cada passo da garota.


Valentina Albuquerque (Emira Sophia)
Valentina é uma menina delicada e com muita personalidade. Descobriu muito cedo que princesas encantadas estão mais nos livros do que na vida real. A sociedade de sua época e a matriarca da família a pressionam para encontrar um pretendente, talvez o mais cobiçado da região, o sr. Ian Clarke.  Mesmo admirando-o como amigo, Valentina quer decidir seu futuro por si mesma.


Lucas Guimarães (Sérgio Malheiros)
Lucas é um jovem estudante de medicina e um típico intelectual do século XIX. Está de passagem pelo país e hospedado na casa de seu tio, também médico e grande inspiração, Dr. Almeida. Durante sua visita é convidado ao baile de aniversário de Elisa Clarke, uma pretendente que seu tio gostaria que conhecesse. Elisa demonstra bastante interesse neste convidado. 


Abigail (Luciana Paes)
Ela não é uma fada madrinha convencional... pelo menos, não daquelas que se vê nos contos infantis. Seu nome real é um mistério, ela não conta nem aos próprios pensamentos. Mas gosta de usar o nome Abigail em suas aventuras, já que um dos significados é “causa de alegria”. Afinal, ajudar pessoas é sua missão de vida, mesmo que através de meios inesperados.  É claro que, nem sempre, seus afilhados compreendem isso logo de cara.  Ora, mas o que eles pensavam? Que para encontrar o caminho da felicidade basta sacudir a varinha e mandar um Bibbidi-Bobbidi-Boo?

Dr. Almeida (Hélio de La Peña)
Um homem sério, respeitado, adepto aos bons costumes e o médico mais confiável da cidade. Dr. Almeida é um dos poucos profissionais da região e, sem dúvida, o mais requisitado. Um grande adepto aos valores da época, prioriza a família e o respeito da sociedade da época. É tio de Lucas e foi amigo do pai de Ian Clarke e, depois de sua morte, assume o papel de conselheiro do jovem rapaz e por esse motivo incentiva Ian a procurar uma esposa e casar-se logo. 


Sra. Albuquerque (Lucinha Lins)
Sra. Albuquerque é do tipo que não se importa em ocupar espaço, mesmo que incomode o vizinho. Está disposta a não medir esforços para fazer Valentina casar-se, de preferência com o sr. Ian Clarke. Mesmo percebendo que nem Valentina e nem Ian têm interesse amoroso um pelo outro, ela cria diversas situações para que sua vontade seja realizada.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site acessando este link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Trailer de "Perdida"

.: Maglore apresenta discografia em show no Teatro do Sesc Santos

A banda baiana revisita sua discografia num show envolvente. Foto: divulgação

O rock alternativo da banda Maglore ocupa o palco do Teatro do Sesc Santos no próximo sábado, dia 22 de julho. A banda baiana revisita sua discografia num show envolvente. Maglore apresenta uma sonoridade calcada no rock e com influências da música brasileira, em especial do movimento tropicalista. 

Com passagens marcantes pelos mais importantes palcos e festivais do país, incluindo Lollapalooza (2015), Primavera Sound (2022) e Rock In Rio (2019), além de shows elogiadíssimos em Nova Iorque no Brazil Summer Festival (2019), a banda brasileira tem 14 anos de estrada e seis discos lançados. Desde setembro de 2022 está em turnê com seu mais recente trabalho de estúdio, o álbum "V".

Sobre a banda
Com mais de uma década de estrada, a banda baiana de rock alternativo tem passagens marcantes pelos mais importantes palcos e festivais de todo o Brasil, incluindo Lollapalooza (2015), Primavera Sound (2022) e Rock In Rio (2019), além de shows elogiadíssimos em Nova Iorque no Brazil Summer Festival (2019), a banda brasileira, Maglore, tem 14 anos de estrada e seis discos lançados. 

Desde setembro de 2022 está em turnê com seu mais recente trabalho de estúdio, o álbum "V". O quinto álbum de estúdio da banda foi lançado em agosto e traz 13 faixas autorais, sendo nove músicas inéditas e quatro singles lançados anteriormente: “A Vida É Uma Aventura”, “Amor De Verão”, “Eles” e “Vira-Lata”.  

A banda apresenta uma sonoridade bastante solar, calcada no rock e com muitas influências da música brasileira, principalmente do movimento tropicalista e artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Jorge Ben, Tom Zé e Os Mutantes. 

 
Ficha técnica
Teago Oliveira: voz e guitarra. Lucas Gonçalves: baixo e voz. Lelo Brandão: guitarra e teclado. Felipe Dieder: bateria.


Serviço
Maglore. Sábado, dia 22 de julho, às 20h. Teatro do Sesc. Venda on-line a partir de 11 de julho. R$ 10,00 (credencial plena) a R$ 30,00 (inteira). Autoclassificação: livre.


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    

Terças a sextas, das 9h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

.: Tudo sobre a edição especial do romance "Um Defeito de Cor"


Edição especial do clássico contemporâneo, "Um Defeito de Cor" marca o encontro de duas das mais aclamadas mulheres negras do mundo das artes: a escritora Ana Maria Gonçalves e a artista visual Rosana Paulino


Vencedor do prestigioso Prêmio Casa de las Américas e incluído na lista da Folha de S.Paulo como o sétimo entre 200 livros mais importantes para entender o Brasil em seus 200 anos de independência, "Um Defeito de Cor", escrito por Ana Maria Gonçalves, conta a saga de Kehinde, mulher negra que, aos oito anos, é sequestrada no Reino do Daomé, atual Benin, e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia.

No livro, Kehinde narra em detalhes a sua captura, a vida como escravizada, os seus amores, as desilusões, os sofrimentos, as viagens em busca de um de seus filhos e de sua religiosidade. Além disso, mostra como conseguiu a sua carta de alforria e, na volta para a África, tornou-se uma empresária bem-sucedida, apesar de todos os percalços e aventuras pelos quais passou. A personagem foi inspirada em Luísa Mahin, que teria sido mãe do poeta Luís Gama e participado da célebre Revolta dos Malês, movimento liderado por escravizados muçulmanos a favor da Abolição.

Esta edição especial, em novo projeto gráfico, inclui obras de Rosana Paulino – artista visual que participou da Bienal de Veneza e tem obras expostas nos principais museus do mundo, como o Metropolitan, de Nova Iorque, e a Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa – e o conto afrofuturista inédito "Ancestars", a primeira narrativa de Ana Maria Gonçalves publicada desde o lançamento de "Um Defeito de Cor". O texto de orelha é assinado pela premiada escritora Cidinha da Silva.

Pautado em intensa pesquisa documental, "Um Defeito de Cor" é um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes, durante oito décadas da formação da sociedade brasileira. O livro inspirou, em 2022, uma exposição homônima no Museu de Arte do Rio (MAR), com curadoria de Amanda Bonan, Marcelo Campos e da própria Ana Maria Gonçalves. Compre a edição especial do livro "Um Defeito de Cor", de Ana Maria Gonçalves, neste link.


O que foi dito sobre o livro
"Um defeito de cor, da Ana Maria Gonçalves, é um [livro] que precisa ser colocado nas escolas. Ele me transformou." – Fábio Porchat

"Escrito pela mineira Ana Maria Gonçalves, a obra, de leitura voraz, prende a atenção do leitor da primeira à última página." – Glamurama

"Nesse livro, Ana Maria Gonçalves produz um corte plurissignificativo nos protocolos de representação do negro e da negrura na sociedade e na literatura brasileiras." – Leda Maria Martins, pesquisadora, ensaísta e professora aposentada da UFMG

"Romance histórico da diáspora negra do Brasil. Apresenta-se como contraponto ao apagamento da história do povo negro. Primeiro épico antiescravagista da literatura brasileira." – Luiz Fernando Carvalho, diretor de cinema e TV

"Com uma perspectiva feminina e moderna sobre um fenômeno que determina a vida brasileira até os dias de hoje, é um livro essencial para a compreensão do país." – Noemi Jaffe, escritora, professora e crítica literária. Garanta a edição especial do livro "Um Defeito de Cor", escrito por Ana Maria Gonçalves, neste link.

.: Com canções de David Bowie e Cindy Lauper, "Bob Esponja, o Musical" estreia


Com direção de Gustavo Barchilon, espetáculo estreia em São Paulo no dia  27 de Julho, no Teatro Sérgio Cardoso. Foto: divulgação

“Você pode ser o que você quiser se tiver imaginação”. Bob Esponja e seu otimismo incorrigível conquistou gerações de fãs em todo o mundo, há mais de 20 anos, e ganhou os palcos da Broadway, se transformando em um musical de grande sucesso, com canções originais de nomes como David Bowie, Cindy Lauper, John Legend, Steven Tyler e Joe Perry (do Aerosmith), Panic!At the Disco, The Flaming Lips e Sara Bareilles, entre outros.

Depois do sucesso da temporada carioca, "Bob Esponja, o Musical" chega a São Paulo no próximo dia 27, no Teatro Sergio Cardoso, equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas com gestão da Amigos da Arte, em São Paulo. No palco, os famosos personagens da Nickelodeon tentarão salvar a Fenda do Biquíni da extinção.

"Bob Esponja, o Musical" tem produção da Touché Entretenimento, direção de Gustavo Barchilon, direção musical de Laura Visconti, versão brasileira de Anna Toledo e produção geral de Renata Borges. A ficha técnica da montagem brasileira traz ainda grandes nomes como Fabio Namatame (figurinos), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alonso Barros (coreografia), Natália Lana (cenografia) e Feliciano Sanroman (visagismo), entre outros.

Totalmente selecionado por testes, o elenco traz no papel título um dos mais importantes e premiados atores de musicais do país, Mateus Ribeiro (que interpretou o protagonista de espetáculos como "Peter Pan, o Musical" e "Chaves, Um Tributo Musical"). Ele está acompanhado por Davi Sá (Patrick Estrela), Analu Pimenta (Sandy), Ruben Gabira  (Lula Molusco), Tauã Delmiro (Plankton), Naice (Sr. Sirigueijo), Suzana Santana (Pérola), Luísa Vianna (Karen, O Computador), Will Anderson (Patchy, O Pirata), Ana Luiza Ferreira (Senhora Puff / cover Pérola), Cristiana Pompeo (Prefeita), Diego Campagnolli (Perch Perkins), John Seabra (Larry, A Lagosta/ Ensemble), André Ximenes (Skates Elétricos/Ensemble), Thadeu Torres (Buster Bluetang/Skates Elétricos/Ensemble/Cover Plankton), Gabi Camisotti (Skates Elétricos/Ensemble/Cover Karen), Letícia Nascimento (Sardinha/Ensemble), Tecca Maria (Swing), Léo Rommano (Velho Jenkins/Cover Patrick), Lucas Bocalon (Ensemble/Cover Bob Esponja), Pamella Machado (Ensemble/Cover Sandy e Prefeita), Rhuan Santos (Ensemble/Cover Lula Molusco), Vicenthe Oliveira (Ensemble) e Eddy Norole (Ensemble).

O musical é baseado na animação original da Nickelodeon mundialmente conhecida: "Bob Esponja, Calça Quadrada". A Fenda do Biquíni, lugar onde Bob Esponja e seus amigos vivem, está sob ameaça de um vulcão. A história retrata os habitantes da região superando as adversidades, mostrando que a população unida e, principalmente, que os sentimentos verdadeiros conseguem salvar o mundo.

"Bob Esponja, o Musical" estreou na Broadway em 2017, fazendo grande sucesso, com libreto de Kyle Jarrow. Recebeu 12 indicações ao Tony Awards de 2018, incluindo: Melhor Musical, Melhor Ator em Musical, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Musical, Melhor Coreografia, Melhor Cenário de Musical e Melhor Figurino de Musical. Também em 2018, venceram seis categorias do Drama Desk Award, incluindo: Melhor Musical, Melhor Ator em Musical, Melhor Caracterização de Ator em Musical e Melhor Diretor de Musical.

“Uma das principais missões da Nickelodeon é possibilitar que as crianças conheçam seus ídolos pessoalmente”, afirma Victor Fonseca, vice-presidente de Licenciamento da Paramount América Latina. “Bob Esponja é um personagem amado por diversas gerações e poder trazer esse aclamado musical para o Brasil nos dá a certeza de estarmos no caminho certo. A gente espera que todos se divirtam muito com essa aventura”, finaliza. O Brasil se junta ao Reino Unido como os primeiros territórios internacionais onde a peça será montada em 2023.

A montagem brasileira
"Bob Esponja, o Musical" tem como base a versão da Broadway, mas com total liberdade criativa. “Procuramos realizar algo que a Touché sempre faz: produções próprias, seguindo o que a bíblia do musical manda, mas com uma concepção original e direção autoral”, explica a produtora Renata Borges. Um dos desafios da montagem é não apenas dialogar com a versão original sem ser réplica, mas também respeitar as características da série animada, que tem uma legião de fãs apaixonados e exigentes. “Um dos principais desafios da minha direção é humanizar o cartoon, sem deixá-lo caricato. Não estamos fazendo um musical com espumas ou os atores vestidos dos bonecos. Estamos transformando a imagem do desenho, criando algo que seja real e emocionante, mas que o público possa se identificar com os personagens”, celebra o diretor, Gustavo Barchilon.

A cenografia de Natália Lana é um dos elementos chave da montagem, com o desafio de transformar o palco na Fenda do Biquíni, local aonde vivem Bob Esponja e sua turma. A concepção conta com uma boca de cena e cortina de boca feitas em material furta-cor, formando um grande elemento escultórico. São dez cenografias de grandes proporções, totalizando mais de 2500m2, que pesam mais de 4 toneladas. Serão usadas mais de 7000 bolinhas de piscina, 250 m2 de plotagem em tecido, 450m de plástico holográfico e 1,5km de tubos de ferro. Serão reaproveitados mais de 100 m2 de embalagens plásticas que iriam para o lixo.

Natália Lana buscou diversas fontes e referências para conceber a cenografia. “Minhas inspirações foram em instalações artísticas, esculturas e materiais que remetam ao fundo do mar sem a intenção de ser realista, brincando com o lado lúdico da visualidade”. A cenógrafa complementa: “mas existem elementos que fizemos a escolha em representar o mais próximo do desenho. Como fazer Bob Esponja sem ter o abacaxi, não é?”.

Gustavo Barchilon também buscou inspiração em uma curiosa teoria de uma rede de fãs, que acreditam que os principais personagens têm relação com os sete pecados capitais, sendo Bob Esponja a luxúria, em sua busca incontrolável pelo prazer. “Qual é o prazer do Bob? diversão. Por isso, criamos um cenário que, além das tradicionais imagens, traz uma série de brinquedos com os quais os atores irão interagir, criando esse universo mais lúdico, de diversão infinita”, afirma. Renata Borges complementa: “o cenário é a alma do musical, juntamente com os atores”.

Os figurinos de Fabio Namatame referenciam o universo dos personagens, mas sem tentar fazer uma mera reprodução do desenho. “O figurino foi feito em cima do conceito dadaísta que implementei para a encenação. Cada ator do ensemble troca de roupa pelo menos 4 vezes, fora os números de sapateado e as trocas de perucas”, explica Barchilon. O visagismo de Feliciano Sanroman é também fundamental na construção dessa identidade cênica.

São cerca de 120 figurinos, além dos adereços e acessórios, com uma grande variedade de materiais: tecidos, plásticos telas, impressões digitais, espumas dubladas, borrachas e outros materiais bastante diferenciado, com cores muito fortes, para representar a variedade cromática dos seres do fundo do mar. “Foi um grande desafio transformar os desenhos do cartoon em figuras humanas reais. Busquei algumas formas mais icônicas para manter presente no figurino, como algumas texturas e estampas das figuras originais. Para o Bob, mantive as cores originais do desenho, transformando em estamparia. E modelagem para figuras humanas mantendo as características desses personagens tão divertidos e carismáticos”, explica Namatame.

A música é executada ao vivo, com uma orquestra composta por 10 integrantes e direção musical de Laura Visconti, que não esconde seu entusiasmo com o material. “Exatamente pelo fato de a trilha ser composta por vários grandes nomes da música pop e rock da atualidade, cada número musical se torna um grande hit pois foi ‘único’ para cada um dos compositores”. O repertório passeia por diferentes gêneros - pop, rock, country, gospel - com arranjos que respeitam as partituras originais. Laura destaca ainda a presença do coro e a formação da banda: “temos o coro em quase todos os números e alguns músicos tocam mais de um instrumento. No caso das guitarras, por exemplo, temos dois guitarristas, que tocam, além de guitarra e violão, banjo, ukulele, guitarra havaiana e bandolim”, explica.

A versão de Anna Toledo é fiel ao original, com leves “transposições” para o universo brasileiro, como as expressões caipiras da personagem Sandy (uma esquila do interior do Texas), que ficaram mais próximas ao interior de São Paulo, bem como o lugar favorito do Patchy, o Pirata, que ficou sendo a 25 de março, famosa rua de compras na capital paulista.

Anna Toledo destaca que o texto alcança mesmo quem não conhece o desenho, com piadas e temas que são universais. “O mais interessante para mim é que o texto usa o universo surreal da Fenda do Biquíni para espelhar crises muito familiares a nossa realidade, como o racismo, o sensacionalismo da mídia, as fake news, a crise climática. Tudo isso com humor, sem cair no didatismo. É muito inteligente”, exalta.

Renata Borges celebra ainda a parceria que possibilitou a realização dessa montagem: "Tenho muito orgulho dessa parceria com a Nickelodeon/ Paramount e Concord Theatricals. O Brasil é o primeiro país a receber a montagem depois da Broadway. Algo inédito. Os fãs de Bob Esponja irão amar e os adultos também porque o espetáculo é para toda família. E será inesquecível!"

"Bob Esponja, o Musical" é apresentado pelo Ministério da Cultura e BB Seguros, com patrocínio da Eurofarma, Drogarias Pacheco, Drogarias São Paulo e apoio da Panco. “O apoio à cultura é um dos pilares da nossa atuação e ficamos muito felizes de contribuir para que uma atração de tanto sucesso possa ser prestigiada pelo público brasileiro”, comenta Fabio Mourão, Superintendente Comercial e de Marketing da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. “O espetáculo, aliás, é voltado a pessoas de todas as idades, e o cuidado em identificar projetos com essa característica também é um traço do trabalho que fazemos nessa esfera”, acrescenta o executivo.

A série animada "Bob Esponja, Calça Quadrada"
Desde o seu lançamento em 17 de julho de 1999, "Bob Esponja, Calça Quadrada" reinou como a série animada da Nickelodeon mais assistida por quase 20 anos consecutivos, gerando um universo de personagens amados, repleto de bordões, memes da cultura pop, lançamentos teatrais, produtos de consumo e uma base de fãs global. 

A animação é uma das propriedades mais amplamente distribuídas na história da Paramount International, vista em mais de 170 países, traduzida para mais de 29 idiomas e com uma média de mais de 100 milhões de espectadores totais a cada trimestre. "Bob Esponja, Calça Quadrada" foi criado por Stephen Hillenburg e produzido pela Nickelodeon em Burbank, Califórnia. O desenho animado narra as aventuras náuticas e às vezes absurdas de Bob Esponja, um otimista incurável e sincero e seus amigos submarinos.


Serviço
"Bob Esponja, o Musical".
Estreia: 27 de julho. Teatro Sergio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 - São Paulo. Horários: quintas, às 20h30. Sextas e sábados, às 15h e às 20h30. Domingos às 16h. Temporada de 27 de julho até 17 de setembro. Duração:  2h30 (com intervalo de 15 minutos). Classificação etária: livre.


Pontos de venda, sem taxa de conveniência:
Bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso. Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista. Atendimento de terça a sábado das 14h às 19h e vendas para o espetáculo do dia, das 14h até o início do espetáculo. Telefone para informações: (11) 3288-0136.

Compras pela internet*: www.sympla.com.br
. *compra sujeita a cobrança de taxa de conveniência e taxa de entrega

Ficha técnica
"Bom Esponja, o Musical". Direção: Gustavo Barchilon. Direção musical: Laura Visconti. Versão brasileira: Anna Toledo. Assistente de direção: Lucas Pimenta. Figurinos: Fabio Namatame. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Coreografia: Alonso Barros. Cenografia: Natália Lana. Visagismo: Feliciano Sanroman. Desenho de som: Gabriel D´angelo. Assistente design de luz: Russinho. Produtora de elenco: Giselle Lima. Direção de arte: Luiz Pimenta e Eduardo Juffer. Direção de produção: Roberta Juricic e Alex Felippe. Coordenação de produção: André Gress. Produção geral: Renata Borges.

.: Christiane Tricerri apresenta “Frida Kahlo - Viva La Vida” no Sesc Santos


O solo traz uma Frida Kahlo lúcida, solar e cáustica, que celebra o triunfo paradoxalmente no Dia dos Mortos. Foto: Isadora Tricerri

O espetáculo “Frida Kahlo - Viva La Vida” será apresentado no Teatro do Sesc Santos no dia 21de julho, às 20h. Com atuação de Christiane Tricerri e direção de Cacá Rosset, o espetáculo mostra um novo olhar sobre a vida da artista mexicana, com o texto de Humberto Robles, considerado um dos maiores dramaturgos mexicanos. 

O solo traz uma Frida Kahlo lúcida, solar e cáustica, que celebra o triunfo paradoxalmente no Dia dos Mortos. Enquanto prepara um jantar para seus convidados, vivos ou mortos, passeia por sua vida relembrando e trazendo os personagens que passaram por sua história, como Diego Rivera, Trotsky, Rockfeller, André Breton. A produção é de Alonso Alvarez.

No Dia dos Mortos, enquanto a pintora se prepara para receber convidados, vivos e mortos, em um jantar, ela lembra histórias dessas figuras que passaram por sua vida. Entre os ilustres convidados do banquete estão o pintor Diego Rivera, com quem Frida Kahlo era casada, o intelectual marxista Leon Trótski, que foi abrigado por ela enquanto fugia da perseguição fascista e o escritor surrealista francês André Breton. 


Ficha técnica
“Frida Kahlo - Viva La Vida”. Elenco: Christiane Tricerri. Texto: Humberto Robles. Assistência e direção: Humberto Vieira. Direção: Cacá Rosset. Produção: Alonso Alvarez. Classificação: 14 anos. Duração: 55 minutos.


Serviço

“Frida Kahlo - Viva La Vida”Sexta-feira, dia 21 de julho, às 20h. Teatro do Sesc. Venda on-line a partir de 11 de julho. R$ 10,00 (credencial plena) a R$ 30,00 (inteira). Autoclassificação: a partir de 14 anos.


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    

Terças a sextas, das 9h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

.: 11º Santos Jazz Festival traz novidades e homenagem a Rita Lee


Vem aí o 11º Santos Jazz Festival. De 27 a 30 de julho, de homenagem a Edu Lobo e Chico Buarque ao rapper Rael. Pluralidade e sustentabilidade estão no DNA do evento.

Consagrado como o primeiro e maior festival de música do litoral paulista, o Santos Jazz Festival chega a sua 11ª edição com uma programação plural que reforça seus propósitos de representatividade, equidade e sustentabilidade defendidos pela curadoria do evento. 

O festival terá início no dia 27 de julho, quinta-feira, às 20h, no Teatro do Sesc Santos, com um concerto especial de abertura que reunirá a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos e dois dos mais talentosos cantores da atualidade: Vanessa Moreno e Ayrton Montarroyos - que farão juntos uma homenagem à genial obra de Edu Lobo e Chico Buarque.

Com um formato diferenciado, o Palco principal no Centro Histórico, será no Largo Marquês de Monte Alegre (em frente a Igreja do Valongo) na sexta-feira, dia 28, a partir das 18h, e no sábado, dia 29, a partir das 15h. Já no domingo, dia 30, a programação será toda direcionada às crianças, no prédio da Bolsa do Café de Santos, a partir das 14 horas. Ocupar o Centro Histórico com ampla programação gratuita, é uma forma de colaborar para a revitalização e valorização do nosso Patrimônio Histórico - como faz o festival desde a sua primeira edição em 2012. 

São dez shows que prometem aquecer o público com muita música boa no Palco do Valongo; além do VDJ Mamuth nos intervalos que não deixa a galera esfriar; e ainda a programação infantil com três shows no prédio da Bolsa do Café, a partir das 14 horas. – totalizando 13 apresentações no Centro Histórico de Santos. No palco do Valongo, começamos destacando a Jazz Big Band & Sabrina Parlatore com standards do jazz. 

O conceituado rapper Rael, a diva Paula Lima, o expoente inquieto e provocador Diego Moraes e a Funmilayo Afrobeat Orquestra são destaques musicais e da representatividade negra. Os talentosos músicos da região Filippe Dias e Monna - a conceitual Orquestra de Sucata e a atração internacional Alabama Mike (Blues) são também algumas das super atrações dessa décima primeira edição.

“A programação dialoga com o conceito que toda história do festival, defendendo propósitos sociais urgentes. Estamos com um line-up marcado pelo protagonismo de mulheres e negros. Alinhamos todo trabalho de arte e cultura com os conceitos de sustentabilidade e diminuição das desigualdades, em todos os níveis, buscando real equidade de oportunidades”, destaca Jamir Lopes, que assina a produção do festival.


Formação de plateia
Grandes nomes da música já foram homenageados pelo festival e se apresentaram ao longo da última década, entre eles os geniais Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano, Mônica Salmaso, João Donato, João Bosco, Banda Mantiqueira, Rosa Passos, Leny Andrade, Yamandu Costa, Arismar Espírito Santo e dezenas de outros grandes músicos nacionais, internacionais e muitos dos nossos talentos locais. Nessas dez edições, foram 210 shows, 42 workshops e mais de 900 músicos envolvidos; além de um público de mais de 100 mil pessoas.

O festival também coloca luz ao novo cenário da música em suas diversas edições trazendo nomes como Liniker, Xênia França, Francisco El Hombre, B-Negão e agora Rael - cuja postura pessoal e musical está intrinsecamente ligado aos propósitos do evento. “A diversidade de sons e o improviso são as marcas do jazz e por isso ele precisa sempre de músicos virtuosos e criativos. O Jazz é o mais contemporâneo dos estilos assimilando outros estilos como o samba jazz, o jazz latino, o rap jazz, o funky jazz, bossa jazz, entre outros. O blues, R&B e a soul music também fazem parte dos estilos do festival. Esta pluralidade musical abre uma série de oportunidades para trazer novos públicos e assim ir formando novas plateias para música de qualidade. Isso também é o papel da cultura. O SJF é um festival aberto, diverso e gratuito”, destaca a diretora executiva Denise Covas.


Homenagens em 2023
Além de Edu Lobo e Chico Buarque., que neste ano, completam respectivamente 80 e 79 anos, a  compositora e cantora Rita Lee também será homenageada por Paula Lima & Banda com o show “Soul Lee”. Já os grandes jazzistas serão reverenciados principalmente nas apresentações de Henrique Mota Plays Corea & Hancock com tributo aos grandes mestres Chick Corea e Herbie Hancock, e, no show da Jazz Big Band com a cantora Sabrina Parlatore com os standards do jazz. 


Destaque Internacional
O destaque internacional convidado para a edição de 2023 do festival será o bluseiro americano Alabama Mike & The Simi Brothers, que este ano está em turnê pelos melhores festivais de jazz do Brasil. 


Palco recebe lançamento e músicos da BS
O palco do Santos Jazz Festival é também espaço para reconhecimento aos talentos que despontam com trabalhos de referência na Cidade. A cantora Monna & Banda Quizumba Latina trazem o show de lançamento oficial do EP Meu Norte Latino. Já o Projeto Rabisco, liderado pelo músico santista Caio Foster, terá a participação do consagrado Mestre DaLua na percussão. Os jovens do Coletivo Querô (Instituto Arte no Dique) e o guitarrista Filippe Dias, que acaba de ganhar o prêmio Profissionais da Música, na categoria artista de blues, completam o quadro de artistas da terra.


Sustentabilidade
Outro ponto que merece destaque é o cuidadoso trabalho programado para a sustentabilidade ambiental, preocupação que ganha força nos maiores festivais culturais do mundo. Assim, o Santos Jazz firmou para esse ano uma parceria efetiva com as ONGs Santos Lixo Zero e Sem Fronteiras, que farão toda gestão dos resíduos, e estarão responsáveis pelo trabalho de conscientização ambiental do público; além de consultoria na efetivação das ações do menor uso possível de plástico e de materiais não recicláveis como no serviço dos camarins, e também na confecção de ecocopos para o público da área vip, patrocinadores e colaboradores. Todo este trabalho visa fortalecer as pautas das ODSs – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas no evento. O Santos Jazz Festival está pautado em pelo menos três deles: (5)Igualdade de Gênero, (11)Cidades e Comunidades Sustentáveis e (12) Consumo e Produção Responsáveis.


Papel social
Ainda dentro de seu papel social, o Festival também oferecerá oficinas de percussão e improvisação com o Mestre DaLua, um dos maiores percussionistas do Brasil, que já trabalhou com ícones como Elza Soares, Lenine, Ana Carolina, Maria Rita, Arnaldo Antunes, entre outros. As atividades acontecem no sábado pela manhã e são direcionadas às crianças e adolescentes do projeto Arte no Dique, que atende crianças e jovens vulneráveis dos 7 aos 15 anos.


Programação de domingo às crianças 
As crianças estão contempladas com programação especial no domingo, no Museu do Café, no majestoso prédio da Bolsa do Café - com apresentação dos jovens do Coletivo Querô e o destaque será a vinda da Orquestra de Sucata, que fará uma aula/ Show, unindo conscientização com o meio ambiente, música, criatividade e sutentabilidade.


Geração de renda, movimentação da economia e equidade na equipe
O Festival é, ainda, importante fonte de movimentação da economia, com forte geração de renda. São mais de 200 profissionais entre produção, artistas e todo staff de retaguarda de palco, iluminação, área de alimentação e segurança. A equidade e a maior participação de profissionais negros e mulheres não está restrita na programação artística do evento, mas também no perfil profissional dos que atuarão na equipe de produção do Santos Jazz Festival. O evento também beneficia vários outros setores da nossa economia local: hoteleiro, restaurantes, bares, empresas de estrutura, bombeiros civis, profissionais de segurança e toda rede de prestação de serviços, como os motoristas de aplicativos, que contrubuí para a economia girar.


Estrutura
O evento contará com toda infraestrutura para oferecer uma experiência de conforto, segurança e qualidade ao público. O projeto contempla palco com os melhores recursos audiovisuais, praça de alimentação, área coberta e sanitários públicos. Haverá segurança particular, além do apoio da Guarda Municipal e das Polícias Militar e Civil. 


Realização
O 11° Santos Jazz Festival tem chancela da Lei federal Rouanet com os patrocínios das empresas G.Pierotti, Bandeirantes Deicmar, Terminais AGEO, Autoridade Portuária de Santos (APS) e Ecoporto. Correalização: Prefeitura Municipal de Santos. Apoio Institucional: Sesc Santos e Museu do Café. O projeto conta também com emenda parlamentar dos vereadores Cacá Teixeira, Telma de Souza, Chico Nogueira, Benedito Furtado, Edivaldo Fernandes e Bruno Orlandi. Acompanhe as novidades nas redes sociais @santosjazzfestivaloficial no Instagram e no Facebook.

.: Tudo o que você precisa saber para se encontrar com a "Perdida" nos cinemas


Baseado no sucesso de vendas da escritora Carina Rissi, o livro "Perdida" ganha adaptação e chega aos cinemas para contar a história de Sofia (Giovanna Grigio), uma garota moderna e independente. Quando o assunto é amor, no entanto, os únicos romances da vida dela são os do universo literário de Jane Austen

Após utilizar um celular emprestado, algo misterioso acontece e ela é transportada para um mundo diferente, que se assemelha ao século XIX. Sofia é acolhida pela família do encantador Ian Clarke (Bruno Montaleone), enquanto tenta desesperadamente encontrar uma forma de retornar a sua vida. O que ela não sabia é que seu coração tinha outros planos. O Resenhando.com assiste a todas as estreias na rede Cineflix Cinemas. Listamos alguns motivos para você assistir ao filme.


Adaptação de um best-seller
Lançado em 2013, o livro "Perdida" é o primeiro de uma série de seis volumes escritos por Carina Rissi, autora brasileira de sucesso com mais de 700 mil exemplares vendidos e livros publicados no Brasil, Portugal, Rússia, Ucrânia, Itália e França. Sucesso entre os fãs de romance e com uma legião de seguidores nas redes sociais, a série é composta pelas obras: "Perdida", "Encontrada", "Destinado", "Prometida", "Desencantada "e "Indomada". Compre a série de livros da coleção "Perdida", de Carina Rissi, neste link.


Quem está no elenco?
O filme “Perdida” é estrelado por Giovanna Grigio, Bruno Montaleone, Nathália Falcão, Bia Arantes, Emira Sophia, Sérgio Malheiros, Luciana Paes, com participação especial de Lucinha Lins e Hélio de La Peña. Além disso, Amanda Mendes, Clara Choveaux, Diego Montez, Lourisinha Fernandes, Mohana Uchôa, Rafael Coimbra, Thiago Justino e Thierry Tremouroux completam o elenco. 


A estreia será apenas nos cinemas?
Sim! “Perdida” estreia exclusivamente nos cinemas em 13 de julho. Ainda não há previsão da chegada do filme no streaming. “Perdida” é um filme de Luiza Shelling Tubaldini, produzido pela Filmland Internacional, com coprodução da Star Original Productions - selo da Disney voltado para o cinema nacional e séries da América Latina. Já a distribuição do filme é feita pela Star Distribution, empresa pertencente também à The Walt Disney Company.


O que esperar de “Perdida”?
A história é focada no romance entre Sofia e Ian, apresentando um amor que parece ter saído de um conto de fadas, mas também traz aventura e outros personagens cativantes. “Perdida” conta com uma superprodução, possuindo cenas e paisagens de tirar o fôlego e mesclando casarões de época, florestas, cavalos e cânions, além de apresentar um figurino impecável, com mais de meia tonelada de peças trazidas dos mais renomados acervos europeus, fazendo com que o público seja transportado para um outro tempo, repleto de fantasia e com costumes diferentes, ao mesmo tempo que mantém a realidade dos dias de hoje. 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site acessando este link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Ficha técnica
"Perdida". Um filme de Luiza Shelling Tubaldini. Baseado na obra de Carina Rissi. Produtora: Filmland Internacional. Coprodução: Star Original Productions. Distribuição: Star Distribution. Patrocínio: Rede D'Or e Suzano Holding. Produção: Luiza Shelling Tubaldini e André Skaf. Direção: Katherine Chediak Putnam e Luiza Shelling Tubaldini. Codireção: Dean W Law. Roteiro: Luiza Shelling Tubaldini, Karoline Bueno, Carina Rissi, Katherine Chediak Putnam e Dean W. Law. Direção de fotografia: Jacob Solitrenick. Direção de arte: Denis Netto. Montagem: Danilo Lemos e Guilherme Schumann. Trilha sonora: Lucas Marcier, Fabiano Krieger, Rogério da Costa Jr e Gustavo Salgado. Figurino: Joanna Ribas. Elenco principal: Giovanna Grigio, Bruno Montaleone, Nathália Falcão, Bia Arantes, Emira Sophia, Sérgio Malheiros, Luciana Paes. Participações especiais: Lucinha Lins e Hélio de La Peña. Compre a série de livros da coleção "Perdida", de Carina Rissi, neste link.

domingo, 16 de julho de 2023

.: Diário de uma boneca de plástico: 16 de julho de 2023

Querido diário,


Sumi, né?! Pois é! Estou tão envolvida na minha vidinha de plástico. Para caprichar, a minha dona segue em reforma na futura casa e eu pouco tenho aparecido no meu próprio instagram (instagram.com/donatellafisherburg). Tudo por culpa dela, claro! Só que nesta semana há um detalhe importantíssimo para acontecer no dia 20 de julho de 2023. A estreia de "Barbie: The Movie"!

Por tantos e tantos dias, ela e o maridão buscaram nas lojas físicas por exemplares das bonecas e bonecos do filme, mas... Só viram o Ken surfista. Detalhe: há pelo menos quatro modelos da Barbie loira e nenhuma para pelo menos ver em mãos. 

Que falta de planejamento da Mattel, não é mesmo?! 

Ok. Confesso que sinto ciúmes das novatas, mas também fico com uma pontinha de vontade de ter logo dessa galera nova aqui em casa para brincarmos, sabe?! 

Sim... Sempre depois de a minha dona fazer unboxing no Photonovelas (youtube.com/@photonovelas), mas com essa demora toda, até agora, ninguém do filme chegou em casa. Snif! Snif! Ao menos algumas já estão aparecendo em algumas lojas na internet... O assustador é o preço de cada UMA! 

Bom, ao menos a minha dona já garantiu os ingressos para a estreia do filme aqui em Santos, no Cineflix Cinemas. Se eu vou?! É claro!!

O que eu espero do longa?! Músicas divertidas, afinal... as animações da Barbie sempre foram musicais. Além de uma história bastante reflexiva, algo super no estilo que faço com você, meu querido diário! Uma boneca de plástico falando sobre tudo, inclusive, sobre como é ser uma Barbie!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg
Redes sociais:

Dicas do meu 💗:





.: Bienal do Livro Rio: Carla Madeira e Valter Hugo Mãe se encontram


Carla Madeira e Valter Hugo Mãe se encontram em painel que promete emocionar o público com histórias reais, mediado pelo influenciador digital Pedro Pacífico. Foto de 
Valter Hugo Mãe: Hiroki Kobayashi. Foto de Carla Madeira: divulgação.


A edição que comemora os 40 anos da Bienal do Livro Rio, maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, coloca frente a frente dois best-sellers: a brasileira Carla Madeira e o português Valter Hugo Mãe. Mediado pelo influenciador Pedro Pacífico, o painel “Escritas com o Coração” está previsto para o feriado de 7 de setembro, às 15h, no Riocentro, Barra da Tijuca. Esta será a primeira vez de ambos juntos em um evento literário.

Carla Madeira é autora de dois dos livros mais lidos no Brasil: “Tudo É Rio” (2014) e “Véspera” (2021), além de “A Natureza da Mordida” (2018, todos da Editora Record). Já Valter Hugo Mãe é um dos fenômenos da literatura de língua portuguesa pós José Saramago. “A Minha Mãe é a Minha Filha” acaba de sair pela Globo Livros, editora que já publicou outros 13 títulos do autor.

Já o mediador Pedro Pacífico lançará o seu primeiro livro em agosto: o autobiográfico “Trinta Segundos sem Pensar no Medo – Memórias de Um leitor”, que será lançado pela editora Intrínseca. Para quem acompanha as suas postagens e pensa que desde sempre havia quase meio milhão de seguidores por lá, Pedro rebobina os seus passos como leitor e revela como foi o processo de criação do Bookster. E a surpresa maior: o texto da quarta capa foi escrito pela Carla Madeira e a orelha, por Valter Hugo Mãe.

A Bienal do Livro Rio será realizada entre os dias 1° e 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Serão mais de 300 autores e 200 horas de programação para toda a família na já considerada "Bienal das Narrativas", regada a diversão, efervescência, troca e proximidade.

.: Autora de "Um Defeito de Cor", Ana Maria Gonçalves estará no "Roda Viva"


Nesta segunda-feira, dia 17 de julho, às 22h, o programa "Roda Viva" recebe a escritora Ana Maria Gonçalves, autora do premiado livro "Um Defeito de Cor", que virou referência para escritores que tratam da questão antirracista no Brasil, acaba de ganhar nova edição de luxo pela Record, com ilustrações da artista plástica Rosana Paulino e um conto inédito da autora.

Com apresentação de Vera Magalhães, a edição vai ao ar às 22h, na TV Cultura, app Cultura Play, no site da emissora, YouTube, Tik Tok, Twitter e Facebook. As ilustrações do programa serão feitas pela artista e arte educadora Nazura, de apenas 22 anos, que tem foco conceitual no pensamento decolonial e perspectiva afrofuturista.

A bancada de entrevistadores será formada por Adriana Ferreira Silva, jornalista e escritora; Rinaldo Gama, coordenador de conteúdo do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper e editor da BEI; Rosane Borges, jornalista e professora; Pedro Cesarino, antropólogo e escritor, professor do departamento de antropologia da FFLCH/USP e Paula Carvalho, editora do podcast 451MHz. Compre a edição especial do livro "Um Defeito de Cor", de Ana Maria Gonçalves, neste link.

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