terça-feira, 1 de agosto de 2023

.: Chegada de agosto mobiliza fãs de Taylor Swift: saiba o que é "August Day"


O início de agosto marca uma nova tradição para os Swifties, como são conhecidos os fãs da cantora Taylor Swift, dona da canção “august”. A música, que se refere ao oitavo mês do ano, integra o álbum “folklore”, oitavo álbum de estúdio da artista, lançado em 24 de julho de 2020. Não por acaso listada como a oitava faixa do disco, “august” vem se tornando uma tradição a cada novo ano, quando os fãs da artista concentram seus streams na música no primeiro dia do mês.

Por outro lado, também chama a atenção a pura coincidência envolvendo o Dia do Folclore no Brasil, celebrado justamente no mês de agosto, no dia 22 — correspondente, aliás, a outra música da superestrela, capaz de gerar terremotos em seus shows da “Eras Tour”, conforme noticiou o New York Times na última sexta-feira, 28 de julho.

Nos dias que antecederam o "August Day", usuários das redes sociais brincaram com postagens que destacam sua expectativa para a chegada do dia 1º de agosto. Por cima dos vídeos, eles exibem o horário 23h59 de 31 de julho, enquanto aparecem deitados de olhos fechados, como se estivessem dormindo. A partir do momento em que o relógio muda para 0h do dia 1º, os fãs acordam animados ao som de “august”. 

A canção  compõe o "Teenage Love Triangle" do álbum — três músicas cujas letras se complementam formando uma história fictícia de triângulo amoroso adolescente. Enquanto “august” traz a perspectiva de uma jovem que vivenciou um breve romance de verão (do Hemisfério Norte) sem que a relação fosse assumida, as outras duas, “betty” e “cardigan”, contam os lados dos demais envolvidos. Ouça este trio na playlist especial para Taylor Swifit do UMusicPlay: https://umusicplay.lnk.to/TaylorSwift.

Além disso, a performance de Taylor Swift para “august” realizada durante a “Eras Tour” também inspirou uma trend que vem mobilizando os fãs no TikTok. Nos shows de sua longa turnê nos EUA, que será trazida ao Brasil em novembro, a estrela aparece correndo de forma deslumbrante no palco enquanto canta a faixa mencionada. Um vídeo que mostra essa cena com Taylor Swift disparando bem diante da câmera, recebeu mais de 3.8 milhões de visualizações no TikTok.

Mais um ponto relevante é que “august” entrou na trilha sonora da série “The Summer I Turned Pretty”, da Amazon Prime Video. Bastou aparecer na prévia da segunda temporada que a faixa foi parar na 17ª posição da parada musical Hot Rock & Alternative Songs, da Billboard, no chart datado de 24 de junho. O aumento dos streams na semana de rastreamento, de 9 a 15 de junho, foi impulsionado pela divulgação do trailer, realizada em 8 de junho. 

De acordo com a Luminate, foram registrados 3.9 milhões de reproduções oficiais nos Estados Unidos, o que representou um crescimento de 24% em relação à semana anterior. Segundo a Billboard, músicas mais antigas são elegíveis para classificação da Hot Rock & Alternative Songs se estiverem na metade superior do gráfico e com um motivo significativo para reentrada. À época do lançamento, “august” alcançou a 5ª posição, no chart de 8 de agosto de 2020. Também em 8 de agosto de 2020, o álbum “folklore” estreou no topo da Billboard 200, liderando a parada de discos por oito semanas.

A maior procura por “august” também ocorreu neste período ano passado, quando a faixa atingiu o primeiro lugar das paradas LyricFind U.S. e LyricFind Global, marcando a primeira semana da música no topo de ambas as listas. De acordo com o LyricFind, “august” subiu 3.768% globalmente e 3.753% nos EUA em buscas e usos de letras. Os gráficos LyricFind Global e LyricFind dos EUA classificam as faixas que ganharam impulso mais rápido em consultas de pesquisa de letras globalmente e nos EUA, fornecidas por LyricFind. O gráfico global inclui consultas de todos os países, incluindo os EUA.

A artista americana desembarca em solo brasileiro em novembro para seis shows. Os primeiros acontecem nos dia 17, 18 e 19, no Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro. Em seguida, a estrela chega em São Paulo, onde faz shows nos dias 24, 25 e 26, no Allianz Parque. A artista escolhida para realizar a abertura dos shows foi Sabrina Carpenter, que se apresentou recentemente em solo carioca e paulista, no Festival MITA.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

.: Sucesso internacional, "A Inquilina Silenciosa", chega às livrarias brasileiras


Lançado recentemente no exterior, a obra "Inquilina Silenciosa" da Clémence Michallon, é um sucesso de vendas. Agora, o thriller psicológico chega ao Brasil pela editora Planeta e tende a conquistar o público que consome o gênero. Na obra, três mulheres convivem com um serial killer e precisam unir forças para escapar das garras deste homem perverso. James Patterson, escritor best-seller, define o livro como “Ousado, satisfação completa; um romance único, triunfo da arte de contar histórias”. A tradução é de Flávia Souto Maior.

Em sua primeira obra de língua inglesa, a autora francesa desenvolve, de forma fidedigna e complexa, um vilão no corpo de um herói. O serial killer, Aidan Thomas, é visto pela sociedade como um homem exemplar. É um pai preocupado e um viúvo enlutado. Mas o que mesmo os mais próximos, incluindo a filha, não sabem é que ele esconde um segredo sombrio: é um assassino em série.

Aidan já matou oito mulheres e está pronto para fazer a próxima vítima, que vive em um galpão há alguns anos. Porém, por conta da morte da esposa, ele é obrigado a mudar de casa e adiar o fim de Rachel, a nona vítima, retratada no livro também como "A Mulher". Assim, ela passa a morar na mesma casa que o sequestrador e a filha dele, Cecilia. Apesar dos anos em cativeiro, "A Mulher" não desistiu de lutar e enxerga na jovem menina uma chance de escapar do destino terrível que lhe está reservado.

Contado pela perspectiva de três mulheres e com capítulos curtos e envolventes, "A Inquilina Silenciosa" é um romance psicológico que explora o impacto das ações de um serial killer na vida das pessoas que o rodeiam e aborda, de forma única, assuntos relevantes para a sociedade, como trauma, manipulação e o poder das aparências. Compre o livro "A Inquilina Silenciosa", de Clémence Michallon, neste link.


Sobre a autora
Clémence Michallon nasceu e foi criada na França, em uma cidade perto de Paris. Estudou jornalismo na City University de Londres, tem mestrado em jornalismo pela Columbia University e escreve para o jornal The Independent desde 2018. Seus ensaios e matérias cobrem temas relacionados a true crime, cultura das celebridades e literatura. Em 2014, ela se mudou para a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e se tornou cidadã americana. Atualmente divide seu tempo entre a cidade e Rhinebeck, também no estado de Nova Iorque. Garanta o seu exemplar de "A Inquilina Silenciosa", escrito por Clémence Michallon, neste link.

.: "A Inquilina", em cartaz no Sesc Bom Retiro, propõe um novo olhar


Duas mulheres de estilos diversos se encontram na faixa dos 50+ ávidas por viver novas experiências. Lésbica, vegana e cosmopolita, a personagem Robbin (Carolyna Aguiar) encontra a dona de casa, mãe e divorciada Sharon (Luisa Thiré, neta de Tônia Carrero, filha de Cecil Thiré). A partir daí, elas se envolvem nas dores e delícias da nova fase da vida. Foto: Pino Gomes


Cheias de vigor, amor pela vida e sem tempo a perder para colocar em prática seus planos, as personagens interpretadas por Luisa Thiré e Carolyna Aguiar tem tudo a ver com as próprias atrizes no espetáculo "A Inquilina", que fala das dores e delícias das mulheres de 50+. A peça da dramaturga, escritora e romancista americana Jen Silverman será encenada pela primeira vez no Brasil, com direção de Fernando Philbert, tradução e adaptação de Diego Teza. Em cartaz no Teatro do Sesc Bom Retiro para temporada até dia 6 de agosto, de quinta a domingo.

Aos 52 e 53 anos, respectivamente, Luisa Thiré e Carolyna Aguiar nem de longe pensam em diminuir a marcha. Estão no auge de suas vidas e tem um turbilhão de projetos a serem realizados. Entusiasmadas pelo tema, se misturam com as personagens ao falar de si mesmas enquanto definem Sharon e Robbin, seus papeis no espetáculo. Mistério, humor, acidez, leveza, paixão e liberdade são ingredientes desta comédia dramática, que põe em xeque a capacidade das mulheres 50+ de se reinventarem. O resultado é uma história engraçada, surpreendente e bela sobre as alegrias e terrores da reinvenção pessoal na idade madura. 


Corações a mil
“Eu me sinto tão cheia de vontades, até mais esperta, mais viva que há alguns anos quando estava assoberbada de tarefas maternas, matrimoniais e de trabalho. É hora de olhar pra mim, saber como quero que o mundo me veja. O que é essa nova adolescência, quando a gente sai assim para o mundo”, diz, Luisa entre risos. “Quero entender como é esse envelhecimento, esse amadurecimento.” Como a amiga, Carolina não se sente resolvida ou pronta para se aposentar em nenhuma instância da existência. “Ela sempre me parece curta demais para tudo que eu ainda tenho pra descobrir. Todas as mulheres da minha família viveram mais de 90 anos; então, fiz uma promessa de até os 45 estar dando cambalhotas, estrelas e piruetas, brincando como criança pelo menos até a metade da vida.”

Luisa fala no plural: “Na peça queremos tratar dessa mulher de 50+. Queremos nosso espaço e individualidade, independente de ser mãe, esposa, amiga, dona de casa ou profissional. A gente precisa ser feliz. Tenho em comum com minha personagem este momento da vida tão delicado, às vezes difícil, um terror mas também delicioso. É disso que estamos falando na peça”. Carol, como é chamada por Luisa, segue: “Depois de meio século sinto que minha curiosidade, meu amor pela vida, meus medos e inseguranças, minha coragem e meu desejo não se arrefeceram. É só respirar fundo, olhar o fim do mar no horizonte, aprender uma música nova no piano, dançar ao vento… que uma onda de inocência, vigor, alegria e contentamento me invadem. E vejo mais 50 anos de múltiplas estradas a minha frente”.

A trama
"A Inquilina" é a história de duas mulheres acima dos 50 anos que querem dar uma virada na vida. A partir de um encontro, elas se espelham e se revelam. Tão diferentes e com vidas tão distintas - uma mora no Interior; outra, na cidade grande, ambas tem em comum a solidão nas dores e delícias de estarem nessa fase da vida, sem a demanda de filhos e de um casamento. 

Sharon (Luisa Thiré), 52 anos, dona de casa, mãe, divorciada, vivendo numa zona rural se vê sozinha, sem perspectivas e sem recursos para se manter. Decide então, alugar um quarto de sua casa e dividir as despesas. Robyn (Carolyna Aguiar), 53 anos, cosmopolita, vegana, lésbica e também mãe, precisa de um lugar para se esconder e uma chance de começar. Tudo em Robyn desperta uma curiosidade avassaladora em Sharon. Quando esta começa a descobrir os segredos de sua inquilina, sente-se encorajada a transformar sua vida completamente.

Sobre a tradução e a adaptação
Para Diego Teza, que assina tradução e adaptação, o texto ("The Roommate", no original - compre neste link), é uma “dramédia, sensível assim como as palavras escolhidas pela autora para contar a história dessas duas mulheres únicas que se encontram para dividir a mesma casa”. Teza explica que alguns elementos da peça, como contextos regionalistas dos EUA, foram adaptados para um melhor entendimento geral do texto. Ele acredita que a tradução por si nunca acaba na figura do tradutor. “Depois que ela vai pra sala de ensaio, toda a equipe criativa coloca seu tempero para realçar a dramaturgia, e o público pode degustar um delicioso espetáculo”.


Sobre a encenação
O diretor Fernando Philbert detalha que a encenação se estrutura na construção das personagens, pois o espetáculo esta na mão das personagens e que é literalmente uma peça da força da interpretação. “A encenação nasce na sala de ensaios junto com as atrizes e, assim, a dinâmica do que as personagens precisam para contar sua história, é o que determina o que existe sobre o palco. Aqui, uma mesa na cozinha com quatro cadeiras e duas cadeiras na varanda externa onde estão poucas caixas de mudança, formam o universo onde tudo irá acontecer. É tudo pouco, verdadeiro e simples neste lugar onde Sharon e Robin se encontram”.


Comadres e cúmplices
Amigas de colégio desde a adolescência, Luisa Thiré e Carolyna Aguiar são comadres (“Carol é madrinha do meu filho”) e, recentemente, atuaram juntas na peça "A Guerra não Tem Rosto de Mulher", no Rio, São Paulo e Portugal. Depois de cumprir a temporada do espetáculo, que, em São Paulo, chegou a ser indicado a prêmio de Melhor Elenco, elas desejavam trabalhar juntas novamente. Na pandemia, leram muitos textos até chegar em Diego Teza por intermédio de Fernando Philbert, que apresentou às duas várias peças traduzidas e adaptadas por Teza. Cada uma na sua casa, as atrizes fizeram a primeira leitura on-line. “Terminamos o primeiro ato às gargalhadas e o segundo, chorando. Somos totalmente cúmplices nesta história. Compramos os direitos autorais juntas, através do Diego, que representa a autora e fez toda a ponte entre nós e a agente dela nos EUA”.

Vida dinâmica e diversa
“A peça atravessa a gente contando a história dessas duas mulheres precisando se reinventar, se redescobrir”, diz Luisa. “Tive quatro casamentos, três deles com filhos e tenho que trabalhar para me manter. Volto a olhar pra mim, cheia de energia, desejos, vontades, sonhos, alegria, tesão, com todo o gás”, diz, lembrando que, entre tantas, perdeu o pai, recentemente – o ator Cecil Thiré, filho da atriz Tônia Carrero. “Meus dois filhos mais velhos já saíram e casa. O outro está com 15, quer dizer, volto a ter uma independência”, afirma ela, que gosta muito de trabalhar, de sair pra dançar, correr, fazer ginástica, ter uma boa alimentação.

Como Luisa, Carolyna também teve uma vida dinâmica e diversa até aqui. “Passei por dois longos casamentos, fiquei com dois filhos, seis enteados e agora netos. Na vida profissional fiz várias formações diferentes”. Carolyna se vê recomeçando uma vida nova, com projetos de trabalho e viagens, como se desbravasse um terreno novo. “Sinto uma força ancestral me levando adiante. O tesão e o desejo por novas experiências de vida não mudaram com o passar dos anos. Na estrada a minha frente brilha o sol e consigo enxergar cada vez melhor as maravilhas escondidas no caminho. E isso é a tragédia da vida: quanto mais sabemos apreciá-la, menos tempo dispomos dela”.

Ficha técnica
Espetáculo "A Inquilina". Elenco: Carolyna Aguiar e Luisa Thiré. Texto - Jen Silverman. Tradução e adaptação - Diego Teza. Direção - Fernando Philbert. Cenógrafa - Beli Araújo. Iluminador - Vilmar Olos. Figurinista – Karen Brustolin. Trilha Sonora – Rodrigo Penna. Diretor de movimento: Toni Rodrigues. Diretora assistente: Glauce Guima. Fotógrafo (Rio de Janeiro): Pino Gomes. Direção de Produção: Bárbara Montes Claros. Idealização - Luisa Thiré e Carolyna Aguiar. Realização - Luisa Thiré Produções e Oito Tempos Produções Artísticas.

Serviço
Espetáculo "A Inquilina". Temporada até 06/08/23. Temporada - Quinta a sábado 20h. Domingo às 18h. Duração 75 minutos. Preços – R$ 50,00, R$ 25,00 e R$ 15,00. Classificação etária - 16 anos.

.: "Catarse": com tempos realistas e atemporais, poesia transcende aflições


Tal como um vulcão que, ao entrar em erupção, expele para fora o magma em seu interior, no livro de poemas "Catarse", o poeta catarinense Mauro Felippe afugenta, a partir das palavras, as angústias e os dilemas da humanidade. Marcados por uma escrita intensa e por vezes frenética, os textos do autor têm a capacidade de libertar e expressar o âmago do ser. O lançamento é da Lura Editorial.

Ao deixar de lado todo e qualquer imediatismo, o escritor transcende os dramas amorosos, comuns ao gênero de poesia, e compartilha com o leitor aflições sobre hipocrisia, abuso de poder e corrupção. Pautas atuais, a exemplo do descaso com povos originários e quilombolas, negligência ambiental e radicalismo religioso, também recebem o olhar atento do poeta.

As palavras explosivas de Mauro Felippe se unem às detalhadas ilustrações de Rafael Nobre - elas transmitem a inquietude de um poeta que presa pelo texto existencial, filosófico e psicológico. Com mais de 10 anos de experiência, o capista foi premiado pelo Brasil Design Award, finalista de melhor capa no Jabuti e vitorioso no Getty Images Brasil.

Filósofos consagrados, como Friedrich Nietzsche e Arthur Schopenhauer, sustentam o pensamento crítico do catarinense norteado pelo caos e desordem não apenas do mundo, mas singularmente da existência humana. É por meio das palavras que o escritor sintetiza ideias, materializa sentimentos e torna real aquilo que é etéreo.

Com cinco coletâneas de poesias publicadas, o autor tem na escrita seu ponto de equilíbrio. Enquanto advogado, ele afirma que o Direito é aplicado e travado com palavras frias, já a literatura é inspiradora, com palavras quentes e reconfortantes. “Acredito que escrever é lapidar a consciência através do papel; exteriorizar o que pensa naquele instante, sem medo de errar”, afirma o poeta. Compre o livro "Catarse", de Mauro Felippe, neste link.


Sobre o autor
Natural de Urussanga, no sul de Santa Catarina, Mauro Felippe é advogado e chegou a cursar Engenharia de Alimentos antes de se decidir pela carreira no Direito. Autor das coletâneas poéticas "Nove", "Humanos", "Espectros" e "Ócio", preencheu inúmeros cadernos na infância e adolescência com textos e versos, dos simples aos elaborados. As temáticas de suas obras são extraídas de questões existenciais, filosóficas e psicológicas compreendidas em seu dia a dia, sendo que algumas advém dos longos anos de advocacia, atendendo a muitas espécies de conflitos e traumas. Por meio da literatura, pretende viver dignamente e deixar uma marca positiva no mundo, uma prova inequívoca de sua existência como autor. Garanta o seu exemplar de "Catarse", escrito por Mauro Felippe, neste link.



Um poema do livro

CONVENIÊNCIA

Palavras

de desafetos são

sempre absorvidas como

críticas destrutivas.

Já as dos aliados, enquanto houver interesses,

mesmo sendo críticas

soam como elogios.

Assim caminham os hipócritas da cidadezinha.

(Catarse, pg. 14)


.: Memorial dá início ao Clube do Livro Latino-americano nesta quarta-feira


A premissa é realizar, todos meses, encontros híbridos e debates acerca da obra escolhida na Biblioteca Latino-americana. O romance "98 Segundos Sem Sombra", escrito pela premiada autora boliviana Giovanna Rivero, vai estrear a atividade. Os debates presenciais do Clube do Livro ocorrerão na Biblioteca Latino-americana. Foto: divulgação


A produção literária latino-americana é destaque em nova atividade do Memorial da América Latina. A Fundação vai sediar, a partir da próxima quarta-feira, dia 2 de agosto, das 19h às 21h, o Clube do Livro Latino-americano. O objetivo é ler e debater obras que foram produzidas por autores representativos de diferentes países do continente uma vez ao mês. O romance "98 Segundos Sem Sombra" (2022), escrito pela premiada autora boliviana Giovanna Rivero e lançado pela editora Jandaíra, vai estrear a atividade. O livro narra a história de uma jovem dos anos 1980 em um ambiente rural latino-americano devastado pelo tráfico de drogas.

As escolhas dos livros a serem debatidos são todos de autoria feminina. Os outros livros já confirmados para o clube são: "De Amor e de Sombra" (1984), da chilena Isabel Allende, em 20 de setembro; "A Autobiografia de Minha Mãe" (1996), da caribenha Jamaica Kincaid, em 4 de outubro; "Exploração" (2023), da peruana Gabriela Weiner, em 25 de novembro. Os encontros terão formato híbrido.

Além dos participantes se reunirem presencialmente no auditório da Biblioteca Latino-americana, os interessados poderão participar virtualmente, por meio de sessão aberta em tempo real via Zoom – o link será sempre disponibilizado no site memorial.org.br. O Clube do Livro é gratuito e contará sempre com a presença de mediadores que definem os temas-chaves das leituras e organizarem os comentários. 

Para a próxima quarta-feira, os participantes contarão com a mediação de Nadia Ayelen Medail e Giulia Tofanini de Souza, ambas alunas da pós-graduação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. 

Para participar do Clube do Livro, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade Nove de Julho (Uninove) – Memorial. A programação prevista pode ser consultada no site memorial.org.br ou nas redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina). Compre o livro "98 Segundos Sem Sombra", de Giovanna Rivero, neste link.


Giovanna Rivero é a autora da obra que vai estrear o Clube do Livro. Foto: Irene Antúnes/ divulgação

"98 Segundos Sem Sombra" narra a história de Genoveva Bravo Genovés, jovem que vive em Therox, lugar fictício dentro de um país real. Lugar de nome tão forasteiro à Bolívia como os agentes da DEA infiltrados na cidade, cuja economia depende sobretudo do narcotráfico. Uma garota como tantas, como todas, tateando sua identidade em meio ao dia a dia com a família, no colégio só para senhoritas, através do encantamento com o misterioso Mestre Hernán e sua aura de guru new age. Giovanna Rivero é a autora da obra que vai estrear o Clube do Livro. 

Neste romance de formação, os valores rígidos do catolicismo, tão arraigados em nosso continente, colidem com o misticismo popular que a adolescente vivencia em casa ao lado da cálida e colorida figura da avó. A distância no tempo e espaço (estamos em meados dos anos 1980) em nenhum momento afasta Genoveva de nós.

Pelo contrário, seu crescimento ao longo do romance nos parece tão íntimo, sua dimensão humana tão visceral, que nos tornamos mais do que testemunhas de sua história; enquanto nossa heroína-narradora escreve em um diário os pensamentos e até as maldades próprias da soberba juvenil, nos tornamos seus confidentes, uma espécie de diário-leitor (ou leitor-diário), capazes de entrever suas incoerências, falhas de julgamento, as mentiras que conta a si mesma, mas também sua ternura e, acima de tudo, a vontade de alçar voos maiores, muito maiores do que a pequena Therox pode oferecer. Garanta o seu exemplar de "98 Segundos Sem Sombra", escrito por Giovanna Rivero, neste link.


Sobre o Memorial

O Memorial da América Latina não é museu, não é teatro, muito menos galeria de artes, fórum de pesquisas científicas e acadêmicas, ou um espaçoso centro de convenções, festas e shows de música. Não é nada disto isoladamente, mas é tudo isso ao mesmo tempo e em um mesmo lugar. Esse generoso espaço de 84.840 m², colado ao Terminal do Metrô Barra Funda, transformou-se em realidade no dia 18 de março de 1989, quando foi inaugurado, e de lá para cá é conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”.

Nasceu com essa missão: ser polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19. Era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.

O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.


Serviço:

Clube do Livro Latino-americano com o livro "98 Segundos Sem Sombra", escrito por Giovanna Rivero. Periodicidade: mensal. Horário: das 19h às 21h. Link: memorial.org.br. Endereço: Auditório da Biblioteca Latino-Americana. Rua Tagipurus, n.º 500 - São Paulo. Próximo à estação Barra Funda de metrô (linha vermelha), CPTM e rodoviária. Entrada gratuita.

.: Roberta Sá apresenta "Sambasá - Ao Vivo" no Teatro do Sesc Santos


Show de Roberta Sá no Teatro do Sesc Santos mistura repertório da artista com músicas de grandes nomes do samba. Foto: Anne Karr


Este mês o Sesc Santos recebe diversos artistas nacionais, cantando diferentes estilos da música popular brasileira. Abrindo a casa, a cantora Roberta Sá, com o show do álbum "Sambasá - Ao Vivo" nesta quinta-feira, dia 3 de agosto, às 20h.

Com canções do repertório da cantora que se mesclam a alguns sucessos de nomes como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Martinho da Vila. A força feminina no samba é lembrada e reafirmada através de clássicos de Dona Ivone Lara, Alcione, Jovelina Pérola Negra e Beth Carvalho


Serviço
Roberta Sá no show "Sambasá - Ao Vivo" no Sesc Santos. Quinta-feira, dia 3 de agosto, às 20h. Livre. Teatro. Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira).

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos  

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terças a sextas, das 9h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

.: "Eu nunca gostei tanto de estar nesse corpo de agora", revela Isabel Teixeira


Revelação da novela "Pantanal", atriz protagonizará nova novela das seis, "Elas por Elas". Foto: Beatriz Oliveira 


Nesta terça-feira, dia 1° de agosto, Marcelo Tas conversa no "Provoca" com a atriz e diretora Isabel Teixeira. No bate-papo, ela conta sobre o que aprendeu ao fazer a personagem Bruaca, da novela "Pantanal", fala sobre estar feliz com seu corpo aos 50 anos e o sofrimento na adolescência, o livro "Avelã", escrito para a mãe, e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, às 22h.

O que a Bruaca te deu?, questiona Tas. “A novela me fez olhar para mim mesmo, a perguntar para mim se eu estava mesmo feliz com as escolhas que eu estava fazendo, porque nós somos tão livres e esse lance do livre arbítrio é tão profundo (...) eu posso realmente usar o meu livre arbítrio”, diz.

Em outro momento do programa, Tas pergunta se a atriz já passou por alguma transição marcante. “Eu estou passando (...) eu nunca gostei tanto de estar nesse corpo de agora (...) eu vejo espaço hoje em dia pra gente se reconhecer de outras maneiras (...) só que quando eu era adolescente, na década de 90, só tinha um caminho, de ser magra, branca, o padrãozinho (...) eu sofria e não tinha porquê (...) como eu gosto de quem eu fui, e como eu estou acolhendo essa criança, essa adolescente que eu fui só agora (...) eu me maltratei um pouco na autoestima, de nunca estar satisfeita, tolhendo o meu prazer por conta de não me sentir encaixada, sempre devendo”, revela a atriz.

"Você tem um livro 'Avelã' que escreveu para a sua mãe. Por que esse nome?", indaga Tas. “Porque foi a última palavra que ela escreveu no único diário que ficou (...) o livro chama 'Avelã' porque eu vou atrás da avelã, como na Era do Gelo o esquilo vai atrás da noz, pra entender uma ausência (...) eu perdi ela na minha mão mesmo (...) quando ela se foi, eu estava do lado”, conta.

domingo, 30 de julho de 2023

.: Espetáculo "O Clube", do Coletivo Binário, reflete sobre o ódio


Criada a partir do conto “O Candidato”, do nova-iorquino Henry Slesar, a peça discute, com humor, de que maneira o ódio contribui para a noção de pertencimento, e como ela é capaz de agregar indivíduos. Foto: Nando Motta


Em sua busca por entender as origens do ódio, o Coletivo Binário criou o espetáculo “O Clube”, que faz uma temporada popular no Teatro Arthur Azevedo até dia 6 de agosto, com sessões às sextas e aos sábados, às 21h, e, aos domingos, às 19h.  A peça também fez apresentações recentes no Complexo Cultural Funarte e em Casas de Cultura da cidade, totalizando 20 sessões entre julho e agosto de 2023.  

Com dramaturgia escrita por Elder Torres a partir do conto “O Candidato”, do nova-iorquino Henry Slesar (1927- 2002), a peça fala sobre um clube de ódio secreto e invisível. Na trama, Pedro descobre a existência dessa entidade que cresce rapidamente e impacta a vida de milhares de pessoas e precisa decidir se quer fazer parte dela. Em cena, com direção de Nando Motta, estão os atores Laércio Motta, Mariana Torres e Renato Hermeto. O grupo reúne profissionais de várias partes do Brasil, num modelo agregador e pós-pandêmico: “Eu sou de Minas Gerais, o Elder é de Roraima, o Laércio é do Rio de Janeiro e a companhia está sediada em São Paulo”, comenta o diretor.

“Embora tenha sido escrito na década de 60, quando nem existia internet, é impossível ler ‘O Candidato’ e não pensar nas redes sociais e em todo esse universo das notícias falsas”, conta o diretor do espetáculo, Nando Motta. Com o nascimento da internet e o largo uso da conectividade em rede, foram criadas várias ferramentas que facilitaram a propagação do ódio, como grupos de WhatsApp, canais de Youtube, Twitter, programas de fofoca na TV, a imprensa marrom, influenciadores e outras tantas – algo que nem o próprio Slesar poderia imaginar. 

Essa escalada de ódio também pode ser comprovada por meio de boletins de ocorrência. Segundo as pesquisas do grupo em reportagens da Agência Brasil e do Observatório do 3º Setor, no país, só em 2022, 74 mil denúncias de crimes envolvendo discurso de ódio pela internet foram encaminhadas à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da Safernet, organização de defesa dos direitos humanos em ambiente virtual.

Os dados revelaram um aumento de 67% das denúncias no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. As notificações mais expressivas foram as de intolerância religiosa (aumento superior a 650%)  e as de xenofobia (aumento de 520%), seguidas por neonazismo, apologia a crimes contra a vida, LGBTfobia, misoginia e racismo.

Nesse contexto, o núcleo entende ser urgente discutir maneiras de frear a propagação da intolerância e da desinformação, assim como defende Leonardo Sakamoto, doutor em Ciências Políticas e professor da PUC-SP. A peça pretende, então, ser um importante canal de discussão.  


Gênese do ódio
Por meio do humor, o trabalho do Coletivo Binário reflete sobre a função agregadora do ódio, capaz de gerar um forte sentimento de pertencimento. “O ser humano vive em ‘pequenos clubes’ e tem muita dificuldade em aceitar quem pensa diferente. E, como queríamos expandir a nossa bolha, optamos por abordar essa temática de um jeito não maniqueísta e sem acusar ninguém. Todos odeiam da mesma maneira que amam”, comenta Motta. 

Para chegar ao texto ideal, o grupo fez uma ampla pesquisa sobre o ódio, organizando encontros com especialistas nas áreas de ciências políticas, sociais, direito, psicologia, filosofia, história e publicidade/propaganda. Nessa etapa, o núcleo conheceu o sociólogo Luiz Valério Trindade, autor do livro “Discurso de Ódio nas Redes Sociais” (editora Jandaíra, 2022). Nas suas conversas, ele mencionou que os conteúdos odiosos postados nas redes sociais não se dissipam da noite para o dia. “Esse tipo de postagem têm a capacidade de continuar engajando usuários (novos e recorrentes) por até três anos após a publicação original (fenômeno este que eu chamo de "Cauda Longa do Discurso de Ódio")”, afirma o especialista. O Coletivo se aprofunda nos questionamentos do que é o ódio,  quem odeia e por que, como ele se processa no mundo e no Brasil e quem são os propagadores do ódio.


Interseções entre linguagens artísticas
Há 12 anos o Coletivo Binário pesquisa sobre transitoriedade de linguagens na criação do fazer teatral. Por isso, seus espetáculos mesclam cinema, literatura, tecnologia e artes cênicas. E não poderia ser diferente com “O Clube”.

O cenário se apresenta como uma instalação, o que já faz o público se sentir parte da obra logo que entra no teatro. Ao mesmo tempo, o uso de projeções transporta os espectadores para uma cidade caótica onde todos são anônimos. Qual é o impacto disso na disseminação do ódio? 

Como referência cinematográfica, o grupo utilizou o longa-metragem “Violência Gratuita” (1997), do cineasta alemão Michael Haneke. Uma das marcas do filme é o figurino totalmente branco dos personagens violentos, algo que foi incorporado na encenação. 


Sobre o Coletivo Binário
O Coletivo Binário é um grupo de criação nascido da vontade de buscar um ambiente profícuo para uma produção colaborativa, experimental e autoral nas artes cênicas. Há 12 anos, o grupo desenvolve uma pesquisa sobre “transitoriedade de tecnologias e linguagens em cena” que resultou nos espetáculos “Rodolfo e a Crise”, “180 Dias de Inverno”, “#140 ou Vão”, “Do Lado Direito do Hemisfério” e “O que fazer com o resto das árvores?”. Estes trabalhos já foram agraciados com mais de 10 prêmios como Myriam Muniz, Mixsórdia, Sesc Sated/MG, Sinparc/MG, Cena Minas, Aldir Blanc e Qualicut, além de 20 indicações. Já foram apresentados em 22 festivais e 38 cidades do Brasil, em espaços e festivais como CCBB de São Paulo e Belo Horizonte, Caixa Cultural Brasília e Fortaleza, Oi Futuro, BDMG, Sesc SP, Funarte São Paulo e Belo Horizonte, Festival de Inverno de SFJ, Festival de inverno Itabira, Fentepira, 16° Caixas em Cena, Festival BH de Artes Cênicas e Fita, Festival de Teatro Do Alentejo (Portugal), para um público de mais 200 mil pessoas.


Sinopse
Em um dia comum, Pedro descobre a existência de um clube de ódio secreto e invisível, que cresce rapidamente e impacta a vida de milhares de pessoas. Ele então inicia uma jornada para decidir se quer ou não fazer parte dele.  Uma alegoria satírica sobre as redes sociais, fake news e outros elementos do mundo contemporâneo que promovem o ódio.

Ficha técnica
Espetáculo "O Clube".
Direção: Nando Motta.
Dramaturgo: Elder Torres.
Dramaturgista e assistente de direção: Lucas Vanatti.
Atores: Laércio Motta, Mariana Torres e Renato Hermeto.
Preparador corporal e coreógrafo: Der Gouvêa.
Cenógrafa: Rafaela dos Santos.
Figurinos: Alex Leandro.
Trilha sonora original: Barulhista.
Iluminador: Lucas Pradino.
Vídeo mapping e vídeos projeções: Leonardo Souzza.
Coordenador de produção: Nando Motta.
Assessoria de imprensa: Canal Aberto.
Design e material comunicação impresso e digital: NM Design.
Convidados bate-papos: Diego Nery (Jornalista) e Breno Barlach (Sociólogo e Mestre em Ciência Política), Nathan Athila (Psicólogo e Psicanalista), Eduardo Aleixo (Advogado e Dramaturgo), Caio Mendes (Professor de História e Coordenador de Projetos), Mércia Flannery (Professora e Doutora em Linguística, Luiz Valério Trindade (Doutor em Sociologia) e Kaoanne Krawczak (Advogada, Doutoranda em Direitos Humanos e Pesquisadora). Idealização e coordenação geral: Nando Motta. Apoio: Funarte SP, Teatro Arthur Azevedo e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Realização: Coletivo Binário.

Serviço
Espetáculo "O Clube". Teatro Arthur Azevedo. Endereço: Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca - São Paulo. Data: até dia 6 de agosto de 2023. Horário: sextas e sábados, às 21h, e, aos domingos, às 19h.  Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) | Venda direto na bilheteria ou pelo site www.coletivobinario.com.br. Capacidade: 349 lugares. Duração: 70 minutos | Classificação: 14 anos.

.: Duda Pimenta, Danielle Winits e Siena Belle no musical "O Mágico de Oz"


Em cartaz até dia 24 de setembro no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, o musical "O Mágico de Oz" é inspirado na obra literária de L. Frank Braum, lançada no ano de 1900. Nessa superprodução do clássico, adaptada para os dias de hoje, a menina Dorothy é vivida por Duda Pimenta, Danielle Winits como Bruxa Má, Sienna Belle como Glinda e Frederico Reuter, o Mágico de Oz. No musical, são usados mais de 50 efeitos especiais, 15 cenários e 150 figurinos. O musical terá duração de 100 minutos, 20 minutos de intervalo. O primeiro ato terá 60 minutos, enquanto o segundo 40.

Seus inseparáveis companheiros o Espantalho (Ivan Parente), Homem de Lata (Vinicius Loyola) e o Leão (Maurício Xavier) prometem levar o público a momentos de muitas risadas, emoção e reflexão. Além das mensagens que o clássico traz, foram incluídos temas atuais como diversidade, respeito e preconceito que são abordados pelos personagens de maneira lúdica, com um toque de humor. Mais de 30 atores estão envolvidos no espetáculo, que tem direção geral de Sandro Chaim, codireção e coreografias de Fernanda Chamma, direção musical de Daniel Rocha, e Adalberto Neto assina o roteiro do musical.

Um dos grandes destaques dessa superprodução são os mais de 15 cenários que passam pelo Kansas até a cidade das Esmeraldas. A tradicional cena do ciclone, encenada com projeção em outras releituras, será feita ao vivo no palco com efeitos especiais, incluindo o tradicional voo da casa da Dorothy e de seus familiares. Já a cidade de Oz conta com cenários físicos e painel de LED extremamente coloridos, que são trocados a cada cena que a Dorothy e seus companheiros vivenciam, contabilizando mais de 40 trocas de cenário. 

O público vivenciará cenas clássicas como o castelo de Oz por dentro e por fora, o milharal, o jardim das Papoulas e a floresta. O palco é todo iluminado com fibra ótica, contabilizando mais de 100 mil pontos espalhados pelos cenários e pela plateia, além de efeitos especiais como a pirotecnia, voos sobre a plateia e ilusionismo, contabilizando mais de 50 efeitos especiais durante todo o espetáculo. Serão momentos inesquecíveis de muita emoção.


Ficha técnica
Musical "O Mágico de Oz". Direção geral: Sandro Chaim. Co Direção | Coreografias: Fernanda Chamma. Direção de atores: Dani Cury. Direção musical: Daniel Rocha. Roteiro: Adalberto Neto. Direção residente: Bia Lucci. Dance Captain | Coreografia sapateado: Manu Casado. Design de som: Eduardo Pinheiro. Produção geral: Miçairi Guimarães. Produção executiva: Rita Ferradaes. Stage manager: Eduardo Munhoz. Pianista ensaiador: Renan Achar. Figurinos: Antara Gold. Adereços: Clau Carmo. Elenco: Dani Winits (Bruxa Má do Oeste), Duda Pimenta (Dorothy), Ivan Parente (Espantalho), Maurício Xavier (Leão), Vinícius Loyola (Homem de Lata), Sienna Belle (Glinda), Frederico Reuter (Mágico de Oz), Bia Barros (Tia Em|Ensemble), Mauricio Alves (Tio Henry|Ensemble), Alana Campos (Ensemble), Alice Pietra (Ensemble), Andreas (Ensemble), Ana Luíza de Abreu Leal (Ensemble), Anna Beatriz Xuxinha (Ensemble), Cassio Collares (Ensemble), Christian Julios (Ensemble), Davi Tostes (Ensemble), Gustavo Ferreira (Ensemble), Gustavo Spinosa (Ensemble), Helô Carril (Ensemble), Isabella Daneluz (Ensemble), Jujú Gaspar (Ensemble), Julia Berlim (Ensemble), Leticia Anry (Ensemble), Lucas Cordeiro (Ensemble), Lucy Dalle (Ensemble), Malu Lozano (Ensemble), Milena Blank (Ensemble), Nathia (Ensemble), Paula Serra (Ensemble), Pedro Meireles (Ensemble), Rodrigo Spinosa (Ensemble), Sidinho (Ensemble) e Teteu Cabrera (Ensemble). Compre o livro "O Mágico de Oz", de L. Frank Braum, neste link.


Serviço
Musical "O Mágico de Oz". A peça fica em cartaz até dia 24 de setembro. Horários: quintas e sexta-feiras, às 20h. Sábados, às 15h30 e às 19h30. Domingos, às 15h30 e às 19h30. Valores: quintas e sextas-feiras - Esmeralda (premium) – R$ 250,00; Diamante (VIP) R$ 200,00; setor OZ – R$ 120,00. Sábados e domingos - Esmeralda (premium) – R$ 280,00; Diamante (VIP) – R$ 220,00; Setor OZ – R$ 150,00. Teatro Procópio Ferreira - endereço - Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César - São Paulo. Bilheteria: aberta de terças e quartas das 14h às 19h; quinta a domingo das 14h até o início do espetáculo. Abertura da casa - uma hora antes de cada espetáculo. Capacidade - 624 lugares, incluindo sete poltronas adaptadas para obesos e mais 12 lugares reservados para cadeirantes. Duração: 1h45, com 20 minutos de intervalo. Contato - (11) 3083.4475 grupos@omagicodeoz.com.br. Formas de pagamento - dinheiro, cartão de débito e crédito (todas as bandeiras) e PIX. Preços especiais para vendas de grupo - grupos@chaimproducoes.com. O teatro possui ar-condicionado e acesso universal. Vendas on-linehttps://www.magicodeozmusical.com.br. Redes sociais: @magicodeozmusical.

.: Grupo Tapa prorrogada temporada de "Credores" com sessões às segundas


A montagem está no repertório do grupo há mais de 10 anos e estende temporada no Galpão do Tapa, um dos pólos culturais da Barra Funda. Montagem marca reencontro com a atriz Sandra Corveloni. Fotos: Ronaldo Gutierrez

Devido ao sucesso, o Grupo Tapa prorroga temporada de "Credores", de August Strindberg (1849- 1912), no Galpão do Tapa. As novas apresentações acontecem às segundas, sempre às 20h, de 31 de julho até 28 de agosto. A montagem é uma das mais longevas do grupo e, desta vez, o elenco conta com André Garolli, Bruno Barchesi, Felipe Souza e Sandra Corveloni sob a direção de Eduardo Tolentino Araujo.

Além da nova temporada, está disponível a tradução de "Credores", realizada pelo próprio diretor, para a edição da Edusp na coleção Em Cena. Tolentino foi o responsável pela tradução direta do original sueco e teve um processo minucioso de pesquisa para chegar até o resultado final da publicação. Pelo mesmo selo, Eduardo já traduziu o clássico "Ivánov", do russo Anton Tchekhov. 

Na trama, dois homens e uma mulher se encontram em um balneário para um acerto de contas. O encontro evidencia marcas que nunca cicatrizaram. “Essa é uma peça que se aprofunda nos dilemas entre os personagens, que expõem seus conflitos, questão longe de se resolver nos tempos contemporâneos. Escrita em 1887, o texto projeta uma DR que atravessa dois séculos e, como diz a canção popular, 'ainda somos os mesmos como nossos pais'”.

Em "Credores", existe um retorno à discussão sobre a guerra dos sexos com um tom mais aprofundado. A dramaturgia tem um texto mais concentrado, forte, uma espécie de cirurgia nessas relações. O espetáculo mexe com a ideia de "o inferno são os outros", uma reflexão do filósofo francês Jean-Paul Sartre que se fundamenta no reconhecimento da relação com o outro. O visual tem um ar escultural com a composição da luz e o corpo dos atores.

Apesar da peça ter sido escrita no final do século XIX, a história dialoga bem com o mundo atual, característica que comprova o lado visionário do dramaturgo sueco. A montagem está no repertório do Grupo Tapa há mais de 10 anos e já contou com vários nomes no elenco como Simone Boer, Chris Couto, Sérgio Mastropasqua, José Roberto Jardim, Conrado Sardinha. E também passou pelos palcos do Sesc Santo Amaro, Sesc Bom Retiro, Teatro Arena, Viga Espaço Cênico, Festival Porto Alegre Em Cena, entre outros.

August Strindberg (1849- 1912) é um velho conhecido do grupo, e um dos nomes mais recorrentes no repertório do Tapa com as montagens de "Camaradagem", "Credores", "Senhorita Julia", "Brincando com Fogo" e "A Mais Forte". “O dramaturgo sueco é o pai da Modernidade no teatro e influenciou Eugene O'Neill, Jean-Paul Sartre, Ingmar Bergman, e podemos notar traços de suas características em trabalhos de Edward Albee e Harold Pinter. Em suas obras, é possível localizar pontos que já tinham começado a ser discutidos na psicanálise de Sigmund Freud. O autor é um renovador da linguagem da cena, abriu a porta para explicitar o inferno das relações, é moderno tanto na forma quanto no conteúdo, um autor para a vida inteira”.

"Credores" marca um reencontro em cena presencial do Tapa com Sandra Corveloni. Com o grupo, ela protagonizou com Clara Carvalho uma versão online de "A Mais Forte", de August Strindberg, durante a pandemia em 2021. A relação com a cia é bem duradoura, a atriz esteve no elenco de produções como "Moço em Estado de Sítio", de "Vianinha; Rasto Atrás", de Jorge Andrade; "Ivanov", de Anton Tchekhov; "A Serpente", de Nelson Rodrigues, entre outras montagens. "Ainda com o Tapa", dirigiu dois espetáculos: "As Viúvas", de Arthur Azevedo, e junto com Tolentino, "Amargo Siciliano", de Luigi Pirandello. Compre o livro "Credores", da coleção Em Cena, neste link


Serviço
Espetáculo "Credores". Galpão do Tapa - Rua Lopes Chaves, 86, Barra Funda, São Paulo. Capacidade: 50 lugares. Temporada: de 31 de julho até 28 de agosto. Segundas, sempre às 20h. Preço: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Classificação: 14 anos. Duração: 90 minutos. Link de ingressos: https://bit.ly/credores.


Ficha técnica
Espetáculo "Credores". Texto: August Strindberg. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: André Garolli, Bruno Barchesi, Felipe Souza e Sandra Corveloni. Redes Sociais: Felipe Pirillo (inspira teatro). Fotos: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistentes de produção: Marcela Arruda, Nando Barbosa. Coordenação de Produção: Nando Medeiros. Direção de produção: Ariell Cannal.

.: Sucesso estende a temporada de “A Vida Passou Por Aqui” em São Paulo


Com direção de Alice Borges, atuação de Édio Nunes e Claudia Mauro, que também assina o texto, espetáculo chega a São Paulo após 14 temporadas de sucesso no Rio de Janeiro. Foto: Dalton Valério


Sucesso estende a temporada em São Paulo de premiado espetáculo “A Vida Passou Por Aqui” no Teatro J. Safra para até dia 22 de agosto. Após 14 temporadas de sucesso no Rio de Janeiro,  vencedor do prêmio APTR de melhor texto e indicações ao Prêmio Cesgranrio e APTR de melhor atriz, a peça tem direção de Alice Borges, atuação de Édio Nunes e Claudia Mauro, que também assina o texto. 

O espetáculo conta a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes -  uma professora e artista plástica que viveu às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e um faxineiro de hábitos simples, inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. 

A peça conta a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes – uma professora e artista plástica que viveu às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e um faxineiro de hábitos simples, inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. 

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal, os atores passeiam por cinco décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

Após duas incursões bem-sucedidas na dramaturgia, escrevendo os musicais “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, encenados em 2009 e 2013, respectivamente, a atriz Claudia Mauro chega em São Paulo com seu terceiro texto, “A Vida Passou Por Aqui”. A direção é de Alice Borges, e em cena estão a própria Claudia e Édio Nunes.

“A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. A peça celebra a alegria e a amizade, e a importância das relações construídas com generosidade e altruísmo, numa sociedade em que o comportamento humano torna-se cada dia mais autorreferente e imediatista.


Sinopse do espetáculo
A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes – Silvia (Claudia Mauro), professora e artista plástica, que viveu grande parte da vida às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e Floriano (Édio Nunes), boy e faxineiro, de hábitos simples e inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. Depois de quase meia década de convivência, Silvia é uma mulher solitária que se recupera de um AVC, e Floriano o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia Silvia com sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga. Juntos, se divertem e rememoram os altos e baixos de quase 50 anos de amizade.

Ficha técnica 
Texto: Claudia Mauro.Direção: Alice Borges. Elenco: Claudia Mauro e Édio Nunes. Cenografia: Mello Marre-se. Figurinos: Ana Roque. Iluminação: Paulo Cesar Medeiros. Trilha sonora: Claudio Lins e Patricia Mauro. Coaxa: Larissa Bracear. Supervisão de movimento: Paula Águas. Coreografias: Édio Nunes. Designer gráfico: Marcos Ache. Fotos: Dalton Valério. Contabilidade: LCG Assessoria. Produtoras associadas: Alice Borges e Claudia Mauro. Produção: Junior Godinho.


Serviço 
Espetáculo "A Vida Passou por Aqui". Texto: Claudia Mauro. Direção: Alice Borges. Elenco: Claudia Mauro e Édio Nunes. Temporada estendida até dia 22 de agosto. Sextas e sábados, às 21h. Domingo, às 19h. Duração: 90 minutos. Classificação: 14 anos. Ingressos: a partir de R$ 40. Compras on-linehttps://www.eventim.com.br/artist/vida-passou-por-aqui/?affiliate=JSA

Bilheteria
Quartas e quintas, das 14h às 21h. Sextas, sábados e domingos, das 14h até o horário dos espetáculos. Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques.  Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042

Teatro J. Safra
Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo. Telefone: (11) 3611-3042 e 3611-2561. Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. Capacidade da casa: 627 lugares. Acessibilidade para deficiente físico. Estacionamento: valet service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00.

sábado, 29 de julho de 2023

.: Box Asimov: dois clássicos de um dos maiores escritores de ficção científica


O Box Asimov apresenta duas das histórias mais emblemáticas do mestre da ficção científica em uma edição especial: para fãs entusiasmados e para quem quer se aventurar no gênero pela primeira vez. Aqui, Isaac Asimov – um dos maiores nomes da ficção científica do século 20 – parte daquilo que é desconhecido no mundo para explorar dilemas fundamentalmente humanos. São dois livros: "O Homem Bicentenário" e "O Cair da Noite", com capas ilustradas por Paula Cruz, e tradução de Aline Storto Pereira. Compre o Box Asimov, escrito por Isaac Asimov, neste link. 

Em "O Homem Bicentenário", Andrew Martin é um robô que passou mais de um século tentando encontrar a própria identidade. Quando ele procura um cirurgião para realizar um procedimento sem precedentes, começamos a acompanhar o desenvolvimento de sua criatividade e a mudança de sua relação com os seres humanos. Foi eleita uma das melhores novelas de ficção científica já escritas e adaptada para o cinema em 1999. Compre separadamente o livro "O Homem Bicentenário" neste link.

Já em "O Cair da Noite", acompanhamos o planeta Lagash às vésperas da primeira noite de sua história recente. A expectativa de que a escuridão traga com ela o caos acirra os ânimos e as expectativas de como será aquele mundo com tal mudança. Compre separadamente o livro "O Cair da Noite" neste link. 


Curiosidade sobre o box
• O box conta com dois contos essenciais da obra de Asimov, perfeito para quem quer conhecer o autor, apelidado carinhosamente pelos fãs de "Bom Doutor". São duas histórias premiadas e com temas recorrentes em toda a sua bibliografia: robôs e espaço.

• Em "O Homem Bicentenário", Asimov reapresenta as Leis da Robótica, princípio criado pelo autor para evitar a revolta das máquinas em um futuro habitado por robôs e humanos.

• A edição brasileira tem capa ilustrada por Paula Cruz, tradução de Aline Storto Pereira e trará também uma plataforma de universo expandido sobre o autor, a Órbita, que poderá ser acessada através de um QR code.


Sobre o autor
Isaac Asimov
nasceu na Rússia em 1920, e naturalizou-se norte-americano em 1928. Escreveu e editou mais de quinhentos livros, entre os quais "O Fim da Eternidade", "Os Próprios Deuses" e a série "Fundação" – eleita a melhor série de ficção científica e fantasia de todos os tempos –, além das histórias de robôs que inspiraram filmes como "Eu, Robô" e "O Homem Bicentenário". Afora suas mundialmente famosas obras de ficção científica, Asimov alcançou sucesso também com tramas de detetive e mistério, enciclopédias, livros didáticos, textos autobiográficos e uma impressionante lista de trabalhos sobre aspectos variados da ciência. Morreu na cidade de Nova Iorque em 1992. Garanta o Box Asimov, escrito por Isaac Asimov, neste link.

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