segunda-feira, 20 de novembro de 2023

.: Conceição Evaristo participa da série "Encontros com Autores"


Evento acontecerá no dia 23 de novembro no Theatro Municipal de São Paulo; último encontro será com o autor vencedor do Livro do Ano do Jabuti 2023. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil


A escritora Conceição Evaristo, uma das vozes mais expressivas da literatura afro-brasileira contemporânea, participará do próximo “Encontros com Autores” do Prêmio Jabuti, uma série de diálogos promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Theatro Municipal de São Paulo. Este penúltimo encontro será realizado no dia 23 de novembro, no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo, às 19h, e terá a mediação de Catita.

Conceição Evaristo, nascida em Belo Horizonte e radicada no Rio de Janeiro desde a década de 1970, traz em sua trajetória um profundo compromisso com a valorização das raízes afro-brasileiras, tanto em sua atuação como educadora como em sua produção literária. Com uma sólida formação acadêmica, que inclui mestrado em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutorado em Literatura Comparada pela UFF, Evaristo utiliza sua escrita como uma ferramenta de luta e expressão, contribuindo significativamente para o debate sobre raça, gênero e classe social no Brasil.

Seus textos, que transitam entre a poesia, a ficção e o ensaio, têm ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional e internacional, com participações em publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Além disso, seus contos são objeto de estudos em universidades brasileiras e estrangeiras, reafirmando a importância e a urgência de suas narrativas. Catita fará a mediação deste encontro. Ela é “escrivinhadora”, professora e pesquisadora e atuante no cenário literário brasileiro, cofundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá e sócia na Editora Feminas.

Este evento se insere na programação da série "Encontros com Autores", iniciada em setembro de 2023, que já reuniu grandes nomes da literatura brasileira, como Pedro Bandeira, Aline Bei, Itamar Vieira Jr.Jeferson Tenório e Luiza Romão. E para encerrar o ciclo de encontros, a próxima conversa será feita com o autor vencedor do Livro do Ano de 2023, que será anunciado na 65ª edição do Prêmio Jabuti no dia 5 de dezembro. A conversa será mediada pelo curador do prêmio, Hubert Alquéres, e pela presidente da CBL, Sevani Matos.

 

Confira abaixo a programação completa
Programação da série de “Encontros com Autores 2023”, no Theatro Municipal de São Paulo:

23 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Conceição Evaristo - Mediação de Catita, “escrivinhadora” e professora
Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946, e migrou para o Rio de Janeiro, na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino na capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação “Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade” (1996). Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, com a tese “Poemas malungos, cânticos irmãos” (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira, em confronto com a do angolano Agostinho Neto. Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance “Ponciá Vicêncio”, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte. Catita, a “escrivinhadora” e professora, fará a mediação desse encontro. Ela também é pesquisadora, editora, e co-fundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, além de sócia na Editora Feminas (desde 2022). Compõe suas obras, os livros Morada (Ed Feminas, 2019 - poemas), Notícias da Incerteza (Ed. Desconcertos, 2021 - crônicas) e Das Raízes à Colheita, em co-autoria com o coletivo Flores de Baobá (Ed Feminas, 2022). Compre os livros de Conceição Evaristo neste link.


7 de dezembro, quinta-feira, 19h. Encontro especial com o autor(a) vencedor (a) do Livro do Ano de 2023. Mediação - Hubert Alquéres e Sevani Matos
O último encontro terá realização especial. Contará com a presença do autor contemplado com a premiação de Livro do Ano de 2023. A conversa será mediada pelo Hubert Alquéres, que foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na Câmara Brasileira do Livro (CBL). Iniciou sua carreira na área acadêmica como professor na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes. Foi secretário estadual e secretário executivo na Secretaria de Educação, além de ter presidido por quatro vezes o Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do qual é membro desde 1998.​ Atua como vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro há 12 anos. Preside a Academia Paulista de Educação e o Conselho de Administração do Museu AfroBrasil, e é membro da Associação Amigos da Biblioteca Mário de Andrade. A presidente da CBL, Sevani Matos, também participa deste bate papo que compõem a série de Encontros com Autores. Com mais de 20 anos de carreira nas áreas administrativa e comercial, com passagens por empresas nacionais e multinacionais, ela também atuou no setor gráfico de livros. Formada em Comunicação Social, Sevani possui MBA em Administração e Gestão de Negócios, além de especialização em Marketing Digital. Já trabalhou na Artmed Editora e, há mais de 16 anos, atua como diretora-geral na VR Editora. Foi eleita em 28 de fevereiro de 2023 para a presidência da CBL integrando a chapa “O livro nos une”, para o biênio 2023-2025. Sevani já ocupava o cargo de diretora na CBL.

.: Fundadora e ex-presidente Think Olga lança livro de poesia na Flip, no dia 23


No ano de 2020, marcado pela desesperança tanto de uma pandemia global quanto do governo violento de Jair Bolsonaro, a jornalista, escritora e fundadora do Think Olga (uma das ONG de direito das mulheres de maior relevância do cenário nacional) Jules de Faria, se viu profundamente abalada por uma perda gestacional avançada. Nesse momento de dor, ela passou a refletir e questionar sua própria jornada, suas prioridades e as escolhas que havia feito até então, tendo inclusive abandonado sua posição como presidente da organização.

Diante dessas e de outras perdas, Jules conta que a escrita aparece como uma forma de retomar a fluxo contínuo e a fluidez de sua vida, instigando os primeiros movimentos do que viria a se tornar "Talvez Este Não Seja o Meu Ano", novo livro de poesia com publicação pela Paraquedas, selo de publicação assistida da Editora Claraboia.

A obra terá dois eventos de lançamento na Feira Internacional Literária de Paraty (FLIP),  na Casa Pagã, localizada na Matriz Cultural da festa. Uma sessão de autógrafos está marcada para dia 23 de novembro, às 20h. E no sábado, dia 25, a autora integra uma mesa de debate com o tema "Poesia e invenção: cartografias imaginárias", às 18h, com participação das escritoras Mar Sneider, Joana Herkenhoff e Carolina Rolim. A mediação é de Rodrigo Caldeira.

A força criativa dessa produção se tornou tão intensa que a autora comenta que no início do semestre passado, foi tomada por um momento de criatividade intensa, escrevendo poesias nas madrugadas. “Não conseguia entender exatamente de onde essa inspiração vinha, mas meus dedos dançavam furiosamente sobre o teclado, trazendo à vida as palavras que estavam dentro de mim. As lembranças dessas noites são como uma névoa, mas elas são o alicerce de tudo o que este livro representa”, frisa.

Em "Talvez Este Não Seja o Meu Ano", a autora busca conciliar duas realidades: a do mundo concreto, em que somos engolidos por expectativas e máscaras sociais que nem sempre nos representam; e a do mundo dos sonhos e da sensibilidade, onde podemos resgatar a nossa essência e sermos atravessados por transformações. Segundo ela, trata-se de um processo curativo, em que pôde também elaborar muitos fins, como a perda gestacional, o falecimento de sua avó e, claro, a saída do Think Olga. "Abandonar um espaço de muita clareza e contorno nos dá a sensação de falha, insucesso. E abrir mão dessa necessidade de sucesso e admitir que ‘este não é meu ano’ foi muito, muito poderoso para minha jornada de liberdade”, conta.

Os poemas do livro se destacam pelo tom fluido, leve, que relembra o mantra, mas que trazem uma escrita visceral. "Talvez Este Não Seja o Meu Ano" coloca o leitor de frente com o coração aberto de Jules acerca de suas questões, bem como por colagens que evocam elementos corpóreos e figuras femininas, ressaltando a intimidade que a obra convoca. Compre o livro "Talvez Este Não Seja o Meu Ano", escrito por Jules de Faria, neste link.

.: 100% nacional, Claudia Raia volta aos palcos em musical "Tarsila, a Brasileira"

Espetáculo 100% nacional irá abordar vida, obra e influência de Tarsila do Amaral na cultura, e fica em cartaz de 25/01/2024 a 26/05/2024 em São Paulo, no Teatro Santander, localizado dentro do Complexo JK Iguatemi. Com texto e letras de Anna Toledo e José Possi Neto, que também assina a encenação e direção de arte, montagem tem Claudia Raia como protagonista e produtora ao lado de Jarbas Homem de Mello, que interpreta Oswald de Andrade. Os ingressos já estão à venda na internet (www.sympla.com.br) e na bilheteria oficial do Teatro Santander. Foto: Paschoal Rodrigues


Foram dois anos intensos na vida pessoal de Claudia Raia com o nascimento de seu filho Luca, mas a vida profissional começa a dar grandes sinais de retomada em ritmo aceleradíssimo. Isso porque ela finalmente volta aos palcos a partir de 25 de janeiro de 2024 para a estreia de um dos projetos mais importantes da carreira. A atriz protagoniza e produz "Tarsila, a Brasileira", musical 100% nacional que retrata a vida de Tarsila do Amaral, que com sua paleta de cores e inovação, mostrou a verdadeira face do Brasil, traduzindo a complexidade e a riqueza da cultura nacional para o mundo todo.  A montagem, com texto e letras de Anna Toledo e José Possi Neto, que também assina a encenação e direção de arte, e direção musical de Guilherme Terra, traz ainda Jarbas Homem de Mello, dando vida a Oswald de Andrade. O espetáculo fica em cartaz no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo, somente até 26 de maio de 2024. 

Os ingressos já estão à venda na internet (www.sympla.com.br) e pela bilheteria oficial do próprio Teatro Santander (sem taxa de conveniência - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041). As apresentações ocorrem todas as quintas e sextas-feiras, às 20h; sábados e domingos às 16h e 20h. “Tarsila, a Brasileira” é apresentado pelo Ministério da Cultura e Zurich Santander, patrocínio EMS e Santander Brasil, co-patrocínio Cristália, e apoio Banco Hyundai, Cacau Show e Comgás. A produçao é da Rega Início Produções Artísticas, a idealização da Raia Produções e realização é da Oito Graus Produções.

“Arte e cultura são fundamentais porque carregam nossa história, contam mais sobre nós, sobre nossa identidade coletiva”, diz Claudia Raia. “Tarsila do Amaral é a cara do Brasil. Com sua obra, ela mostra nosso potencial de criação, renovação e como é importante olhar o que veio antes, nem que seja para se alimentar daquilo e mostrar algo novo”.

Num verdadeiro passeio pelo início dos anos 1900, o público terá contato com ícones, como Anita Malfatti (Keila Bueno), Mário de Andrade (Dennis Pinheiro) e Menotti del Picchia (Ivan Parente), que, com Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, formaram o quinteto de modernistas que mudaram a história da arte brasileira.

Além deles, completam o elenco de 23 atores cantores: Carol Costa (Dulce/ Pagu), Liane Maia (Dona Olívia Guedes Penteado), Reiner Tenente (Luís Martins /Blaise Cendras), Estela Ribeiro (ensemble/ Tarsila do Amaral alternante), e também André Luiz Odin (ensemble), John Seabra (ensemble/ Mário de Andrade cover), Fernanda Godoy (ensemble/ swing), Fernanda Salla (ensemble), Guilherme Terra (Ígor Stravinsky/ Maestro condutor), Marcos Lanza (ensemble), Marilice Cosenza (ensemble/ Anita Malfatti cover), Matheus Paiva (ensemble), Mirella Guida (ensemble), Carol Botelho (ensemble / Dulce/Pagu cover), Rafael Leal (ensemble), Renato Bellini (ensemble), Vanessa Costa (ensemble / Dona Olívia Guedes Penteado cover), Guilherme Pereira (ensemble / dance captain).

Na equipe criativa de "Tarsila - A Brasileira" também estão Tony Lucchesi e Guilherme Terra (Músicas), Alonso Barros (Coreografia e Direção de Movimento), Renato Theobaldo (Cenário), Fabio Namatame (Figurino) e Dicko Lorenzo (Visagismo). 


Sinopse
A história começa com a chegada de Tarsila do Amaral a São Paulo, em 1922, vinda da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, que daria origem ao famoso Grupo dos Cinco (Tarsila, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia) e seria o início de um tórrido romance entre ela e Oswald. A ação então passa pela efervescência e excessos dos modernistas, a vida entre São Paulo e Paris, o atribulado e concorrido atelier de Tarsila em Paris, frequentado pela nata artística da época (Pablo Picasso, Igor Stravinsky, Eric Satie, Jean Cocteau, entre outros), o “redescobrimento do Brasil” e as revoluções estéticas que culminaram no movimento Antropofágico e na criação do Abaporu, ponto máximo da colaboração artística entre Tarsila e Oswald.

A segunda parte da história começa justamente com a Crise de 1929, quando Tarsila perde toda a sua fortuna e descobre a traição de Oswald com Pagu, jovem protegida do casal. Separada de Oswald e destituída de suas fazendas, Tarsila viaja para Moscou e dá início a sua fase de pinturas “sociais”, retratando os trabalhadores brasileiros. Tarsila é presa pela polícia de Getúlio Vargas, suspeita por atividades “revolucionárias” pelo simples fato de ter ido à Rússia. Acolhida e amparada pelos amigos, Tarsila então conhece seu último amor, o jornalista carioca Luis Martins, 24 anos mais jovem do que ela, com quem viveria por dezoito anos.

Após a morte da sua filha e sua neta, da separação de Luís, e da morte de Mário, Anita e Oswald, Tarsila reflete sobre suas perdas e encontra consolo na espiritualidade – mais especificamente, na doutrina espírita de Chico Xavier. Numa epifania, Tarsila revela sua visão e renova sua convicção na Arte como possibilidade de transcendência e de encontro com as pessoas que amou e as pessoas que compartilharam do mesmo sonho, que se funde com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, cem anos depois, numa grande consagração da Cultura brasileira.


Equipe criativa completa
Musical "Tarsila, a Brasileira". Texto e letras: Anna Toledo e José Possi Neto. Músicas: Guilherme Terra e Tony Lucchesi. Encenação e direção de arte: José Possi Neto. Coreografia e direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Guilherme Terra. Cenário: Renato Theobaldo. Figurino: Fábio Namatame. Visagismo: Dicko Lorenzo. Produção: Rega Início Produções Artísticas. Idealização: Raia Produções. Realização: Oito Graus Produções. 


Serviço
Musical "Tarsila, a Brasileira". A partir de 25 de janeiro até 26 de maio (conferir no site todas as datas disponíveis). Quintas-feiras, às 20h; sextas-feiras, às 20h; sábados, às 16h e 20h; domingos, às 16h e 20h. Duração: 2h30min, com intervalo. Local: Teatro Santander. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo - Complexo JK Iguatemi. Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Iingressos: Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/. Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

.: Cineflix Cinemas começa a pré-venda de "Napoleão", com Joaquin Phoenix


A rede Cineflix Cinemas abriu a pré-venda de ingressos para as sessões de “Napoleão”, que chega aos cinemas dia 23. A cinebiografia estrelada por Joaquin Phoenix, é dirigida por Ridley Scott e traz a história da ascensão e queda do líder militar francês.

O longa-metragem teve as cenas de guerra rodadas de uma vez só, com a presença de 300 atores em cena, contando elenco principal e figuração, mais de 100 cavalos e 11 câmeras que buscaram os ângulos perfeitos para retratar da forma mais realista as batalhas travadas por Napoleão Bonaparte

O protagonista Joaquin Phoenix, que interpreta o líder político, já recebeu um Grammy, dois Globos de Ouro e foi indicado quatro vezes ao Oscar, vencendo como melhor ator em 2020 pelo filme “Coringa”. Vanessa Kirby, que dá vida à primeira mulher de Napoleão, já foi vista nas telonas esse ano em “Missão Impossível - Acerto de Contas Parte 1”.

Assista no Cineflix
"Mussum, o Filmis" está em cartaz no Cineflix Cinemas. O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

.: Musical inspirado no clássico "Viva o Povo Brasileiro" no Sesc 14 Bis


Com direção de André Paes Leme, músicas originais de Chico César, e direção musical de João Milet Meirelles, o espetáculo fala sobre uma alma que queria ser brasileira. Foto: Annelize Tozetto


Depois de estrear em agosto no Rio de Janeiro, o musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)", produzido pela Sarau Cultura Brasileira, apresentado pelo Nubank e realizado pelo Sesc São Paulo, desembarca na capital paulista para uma temporada no Sesc 14 Bis, entre os dias 18 de novembro e 14 de janeiro de 2024. As apresentações acontecem no Teatro Raul Cortez, de quinta a sábado, às 19h30, e aos domingos, às 18h.

O espetáculo é uma versão musical para o romance “Viva o Povo Brasileiro”, uma das obras-primas do saudoso autor baiano João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), vencedor dos prêmios Camões de Literatura e Jabuti. Esse livro poderoso ainda inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca no Carnaval de 1987. 

A versão teatral, dirigida por André Paes Leme, conta com 30 músicas originais compostas por Chico César, a partir de letras inspiradas ou que utilizam parte textual da obra de Ubaldo. Já a direção musical e a trilha original são de João Milet Meirelles (da banda BaianaSystem). No elenco, estão Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Hugo Germano, Izak Dahora, Jackson Costa, Ju Colombo, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Lucas dos Prazeres, Maurício Tizumba e Sara Hana.

A pesquisa para a montagem de "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)" nasce da investigação de doutorado feita na Universidade de Lisboa pelo diretor André Paes Leme, que já adaptou outros clássicos da literatura para o teatro: "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa", "A Hora e Vez de Augusto Matraga" e "Engraçadinha". 

O desejo de falar do que seria esse povo brasileiro a partir da ótica crítica e do humor de João Ubaldo Ribeiro provocou o nascimento do projeto. "Não há possibilidade de entender o povo brasileiro sem compreender que todos nós somos o povo brasileiro, desde os povos originários até os imigrantes que chegaram muito tempo depois. Criamos esse espetáculo, que praticamente pega um terço do livro, mas traz a essência da obra ligada à ideia de ancestralidade, de espiritualidade, da luta contra a escravidão, por uma igualdade e justiça social. O texto é especialmente conectado à força feminina, que é algo muito forte a partir da personagem da Maria Dafé, que é a grande heroína", diz André.

O livro de Ubaldo tem cerca de 700 páginas e percorre 400 anos da história do Brasil. A trama, ambientada em Itaparica, fala de uma alma que quer ser brasileira. Primeiramente, ela encarna em indígenas, até o primeiro personagem, o Caboclo Capiroba, em 1640, que é enforcado pelos portugueses colonizadores, mas tem uma filha que se chama Vu, e dela descendem as mulheres da história. 

A alma depois reencarna em um Alferes, em 1809. Esse Alferes sonhava em ser um herói brasileiro e tem morte súbita protegendo Itaparica da invasão portuguesa. Morre cedo, mas consegue ser considerado herói. A alma fica mais desejosa de ser brasileira e vai encarnar na personagem Maria Dafé, que é filha da Vevé (Naê), tataraneta de Vu. Ela foi estuprada pelo Barão, que, quando sabe da gravidez, manda o negro Leléo tirar Vevé de Itaparica. Leléo é um negro liberto, que já tem muito dinheiro e que cuida de Dafé como sua verdadeira neta, dando ensino e escola.  Aos 12 anos, Dafé assiste ao assassinato da mãe a facadas, por homens que queriam violentar as duas. Essa tragédia é o gatilho para Dafé virar a heroína da história.

Para cadenciar toda a trama, Chico César compôs 30 canções, que ganharam arranjos de João Milet Meirelles e a colaboração do elenco. No palco, três músicos e dez atores que interpretam, cantam e tocam. Além do elenco fixo, o espetáculo tem um coro composto por atores iniciantes/ estudantes,  que ajudarão a dar vida à essa epopeia.  

"Esse é meu terceiro trabalho com a Sarau. Nós fizemos ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’ e ‘A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa’. Para compor as músicas, eu parti da palavra do escritor e busquei a sonoridade da escrita. Trouxe muito da minha formação intuitiva da música negra, brasileira, baiana, porque o livro se passa em Itaparica e Salvador. Fiquei feliz quando soube que era o João Meirelles quem seria o diretor musical, porque o BaianaSystem é o grupo com maior expressão dessa contemporaneidade da música negra brasileira", conta Chico César.

Em seu segundo trabalho com o teatro musical, João Milet Meirelles trouxe para "Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)" uma construção coletiva com referências da música baiana contemporânea e da tradicionalidade. "Existe também um apontamento para o futuro. Tem muita percussão, cordas, sanfona, piano. São três músicos e um elenco também muito competente musicalmente. Tem essa diversidade como uma linha que vai conduzindo tudo. É uma construção coletiva com o processo de experimentação", define João. Compre o livro “Viva o Povo Brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro, neste link.

Sinopse do espetáculo
Baseada em livro de João Ubaldo Ribeiro, a montagem é ambientada em Itaparica, na Bahia, e percorre o período de 1647 a 1977, acompanhando uma alma em busca da identidade brasileira, que encarna em personagens invisibilizados pela história. Ao longo desses 400 anos, a construção dos abismos sociais é mostrada através das figuras de Caboclo Capiroba, o Alferes e Maria Dafé, que transformam suas dores em heroísmo e demonstram a força da ancestralidade que percorre a formação do nosso povo. Garanta o seu espetáculo de “Viva o Povo Brasileiro”, escrito por João Ubaldo Ribeiro, neste link.

Ficha técnica
Musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)". Da obra de João Ubaldo Ribeiro. Diretor e dramaturgo: André Paes Leme. Com Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Hugo Germano, Izak Dahora, Jackson Costa, Ju Colombo, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Lucas dos Prazeres, Sara Hana e Maurício Tizumba. Stand-in: Lucas dos Prazeres. Músicas originais: Chico César. Direção musical e trilha original: João Milet Meirelles. Direção de produção e produção artística: Andréa Alves. Diretora de projetos: Leila Maria Moreno. Coordenador de Produção: Rafael Lydio. Diretor assistente: Anderson Aragón. Consultoria: Ynaê Lopes. Desenho de som: Gabriel D'Angelo. Iluminação: Renato Machado. Cenografia: Natália Lana. Figurino: Marah Silva. Preparação corporal e direção de movimento: Valéria Monã. Visagismo: Cora Marinho. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço
Musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)". Temporada: até dia 17 de dezembro de 2023 e de 4 a 14 de janeiro de 2024*, de quinta a sábado, às 19h30, e aos domingos, às 18h00. *Sessão extra acontece no dia 20 de novembro, às 18h00. Não haverá apresentação no período de 18 de dezembro a 3 de janeiro. Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez – Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista/São Paulo. Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (credencial plena). Venda on-line no aplicativo Credencial Plena e no site sescsp.org.br a partir do dia 07/11/2023 e presencial nas unidades do Sesc. Classificação: 14 anos. Duração: 160 minutos. Capacidade: 506 lugares. Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: Edney Silvestre lança livro "Segredos de Um Repórter" em São Paulo


Nesta terça-feira, dia 21 de novembro, o jornalista e escritor Edney Silvestre lança o livro "Segredos de Um Repórter", na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, em São Paulo, a partir das 19h. Publicada pela editora Almedina Brasil, a obra reúne as dicas, truques, conselhos, histórias e alguns vexames de um dos melhores jornalistas do Brasil, escalado para cobrir marcos históricos como os atentados de 11 de Setembro e os últimos dias de Saddam Hussein no Iraque.

Com experiência de sobra, Edney reflete sobre o faro jornalístico, a arte de conduzir uma boa entrevista e a necessidade de criar fontes. Ele lista exemplos de perguntas eficazes, explica por que um repórter deve saber mais sobre o entrevistado do que o próprio entrevistado e oferece insights sobre como lidar com as situações imprevisíveis, traiçoeiras e comuns que um repórter enfrenta durante transmissões ao vivo.

Ganhador dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura, Silvestre conversa com estudantes, jornalistas em início de carreira e profissionais experientes na área, além de escancarar a realidade (nada) glamourosa de quem trabalha de frente para as câmeras. Compre o livro "Segredos de Um Repórter", de Edney Silvestre, neste link


Sobre o livro
Edney Silvestre não sabia nem sequer como segurar um microfone diante das câmeras quando deixou o status consolidado de correspondente e cronista do jornal O Globo em Nova Iorque para, já passado dos 40 anos, encarar o desafio de virar correspondente internacional de uma das cinco maiores redes de TV do mundo. Não foi fácil. Nem sem críticas contundentes, como ele mesmo admite neste livro, que é uma mistura rica e bem-humorada de bastidores de notícias, memórias de tropeções e de acertos em coberturas e entrevistas. 

Com a mesma audácia que enfrentou a timidez, a dislexia e as dificuldades de fala, Edney Silvestre é um dos grandes repórteres da TV brasileira, tendo coberto desde os horrores dos atentados terroristas do World Trade Center, até percorrido o tapete vermelho do Oscar, entrevistando algumas das maiores estrelas de Hollywood, dos teatros da Broadway e da música internacional. A lista de celebridades que compartilharam o microfone com ele é longínqua. 

Ganhadores do Prêmio Nobel, artistas formidáveis, nomes do universo musical, da MPB, além de (seus entrevistados favoritos) as mulheres e os homens admiráveis e anônimos do nosso país, mostrados em seu programa Brasileiros. Hoje consagrado como um dos melhores jornalistas de sua geração, e um dos grandes correspondentes internacionais que já passaram pela TV Globo, Edney Silvestre firmou-se também como escritor de ficção, vencendo o Prêmio Jabuti de Melhor Romance e o Prêmio São Paulo de Literatura, os dois maiores prêmios literários do Brasil, pelo romance Se eu fechar os olhos agora. Aqui, ele conta, sem restrições, como foi este percurso vitorioso. Nunca nenhum repórter revelou bastidores tão profundamente. Garanta o seu exemplar de "Segredos de Um Repórter", escrito por Edney Silvestre, neste link.


Serviço
Noite de autógrafos do livro "Segredos de Um Repórter" de Edney Silvestre. Terça-feira, dia 21 de novembro, às 19h. Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi - Av. Brig. Faria Lima, 2232 - Piso Superior - Jardim Paulistano, São Paulo - SP, 01489-900.



.: DeSúbito Cia. estreia espetáculo "Afeto" no Centro Cultural São Paulo


Com dramaturgia de Carla Zanini, a peça, premiada pelo edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, tem suspense e humor ácido, e conta a história de três mulheres desconhecidas que se unem por meio da raiva e da solidão. Na imagem, Agnes Zuliani, Teka Romualdo e Maria Fanchin. A peça é um thriller cômico, que mescla tensão, cores de Almodóvar e o punch das riot girls dos anos 90; a temporada vai de 23 de novembro até 10 de dezembro. Foto: Caio Oviedo

"Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas", novo trabalho da DeSúbito Cia., traz dramaturgia de Carla Zanini, vencedora do edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo. A trama é marcada pelo encontro inusitado de três mulheres desconhecidas, unidas pela raiva, pela solidão e pelo desamparo. A estreia acontece dia 23 de novembro, no Centro Cultural São Paulo, e segue em cartaz até dia 10 de dezembro.

A peça é parte de uma trilogia escrita por Carla, cujos textos, em comum, trazem como protagonistas mulheres de alguma forma marcadas pela violência: seja institucional, política ou de gênero. "Afeto", o primeiro texto a ser montado – os outros dois têm previsão de chegarem aos palcos no próximo ano -, conta a história de Úrsula, uma viúva excêntrica, que confunde Aisha com sua enteada desaparecida. As duas assumem esses papéis, fingindo ser quem não são: madrasta e enteada. Quando a gata de Úrsula some, elas acabam entrando no apartamento de Bete, uma senhora que parece esconder algum segredo. 

“A gente vai compreendendo as complexidades das mulheres ao longo da peça, a dramaturgia vai se revelando aos poucos”, diz Carla Zanini, que também assina a codireção do trabalho, ao lado de Angélica Di Paula. A partir desses encontros inusitados, a história se desdobra também por caminhos inesperados, unindo suspense e humor. “Quando li pela primeira vez o texto, eu ri muito, mas também fiquei angustiada”, revela Angélica.

Na trama, as três mulheres sofreram algum tipo de violência: Úrsula perdeu a mulher em um assassinato homofóbico; Aisha foi dopada e abusada em um bar; Bete sofreu nas mãos do marido. Essas informações vão sendo construídas ao longo do texto e mostram a união das três em torno de sentimentos comuns. “Esse texto fala sobre as diferentes formas de lidar com o trauma e a constante busca de como existir depois que o ódio toma conta. Acompanhamos como a fúria nas mulheres pode se esconder de diferentes formas através de lugares não óbvios. Esses sentimentos movimentam as ações polêmicas e libertárias dessas mulheres", apontam as diretoras.


Dramaturgia – trilogia
"Raiva, Afeto e Coragem" é a trilogia escrita por Carla Zanini para a DeSubito Cia, da qual a dramaturga é cofundadora. Algumas reflexões fundamentais têm permeado suas escolhas e também estão presentes nesses trabalhos: a escolha de temas como tentativas de lidar com as violências que nos cercam, seja por questões políticas, familiares, de gênero, de saúde mental, entre tantas outras; a partir de situações privadas falar sobre uma experiência pública e coletiva, do jogo intenso e constante de contradições sociais, políticas e afetivas; personagens mulheres cujas histórias procuram enfrentar as regras com as ferramentas que possuem, mesmo que estejam “aprisionadas” dentro de um espaço ou colapsadas em seus gestos, desejos e atitudes extremadas. 


DeSúbito Cia.

O grupo nasceu em 2015 na cidade de São Paulo, com atores egressos da Escola de Arte Dramática ECA-USP, para a criação de um espaço de parcerias, intercâmbios e produções artísticas, realização de peças com dramaturgia própria, de autores contemporâneos e uma pesquisa voltada sobretudo para novas formas de escritas e criações cênicas. 

Entre os espetáculos realizados estão: "Casa e Nuvem Branca", de Rafael Augusto, direção de Ricardo Henrique (2015); "Você Só Precisa Saber da Piscina", de Carla Zanini, direção de Tel Lenna (2017); "Coisas que Você Pode Dizer em Voz Alta", de Ricardo Inhan, direção de Ricardo Henrique (2019); "Selvagem", de Mike Bartlett, direção de Susana Ribeiro (2023). E os próximos são parte da trilogia escrita por Carla Zanini: "Afeto", "Raiva" e "Coragem".


Ficha técnica
Espetáculo "Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas". Dramaturgia: Carla Zanini. Direção: Angélica Di Paula e Carla Zanini. Elenco: Agnes Zuliani (Úrsula), Maria Fanchin (Aisha), e Teka Romualdo (Bete). Participação: Ricardo Henrique. Figurino: Muca Rangel. Sonoplastia: Mini Lamers. Iluminação e operação: Maíra do Nascimento. Design Gráfico: Angela Ribeiro. Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Assistência de produção: Julia Calegari - Ventania Cultural. Produção: Mariana Novais - Ventania Cultural. Idealização: DeSúbito Cia. Esta obra foi premiada pelo edital da 9a Mostra de dramaturgia em pequenos formatos cênicos do Centro Cultural São Paulo.


Serviço
Espetáculo "Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas". Temporada: de 23 de novembro a 10 de dezembro de 2023. Dias e horários: Quinta, sexta e sábado, às 20h e domingo às 19h. Local: Centro Cultural São Paulo - CCSP - Sala Jardel Filho. Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade/São Paulo. Valores: grátis. Retirada de ingressos a partir de uma hora antes da apresentação. Classificação indicativa: 14 anos | Duração: 90 minutos.

domingo, 19 de novembro de 2023

.: Espetáculo "Hilda e Caio", com Lavínia Pannunzio e André Kirmayr, no CCBB SP


A Companhia Colateral apresenta o espetáculo ficcional que parte da convivência real entre dois dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Foto: Heloísa Bortz


No início da década de 70, muito jovem e perseguido pela ditadura civil-militar, Caio Fernando Abreu exila-se na residência campestre de Hilda Hilst, já com mais de 40 anos. Ela propõe o exílio na europa ao escritor, que questiona a razão de ter se tornado alvo do regime só por ter “ido às passeatas ver a Norma Bengell naqueles vestidos magníficos do Dener”. A resposta só poderia ser a sua literatura francamente homoerótica. Caio então decide parar de escrever.

A convivência real entre dois dos mais importantes escritores brasileiros do século XX é o ponto de partida para os diálogos ficcionais do espetáculo Hilda e Caio, escrito e dirigido por Kiko Rieser. O projeto integra a pesquisa de peças biográficas que o autor iniciou com “Nasci pra ser Dercy”, que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira 2023 de melhor texto. A estreia está marcada para o dia 30 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, com Lavínia Pannunzio e André Kirmayr no elenco. Hilda e Caio é um espetáculo da Companhia Colateral.

Para além de resgatar o pensamento e o impulso criativo dos escritores, a trama é substrato para uma discussão atemporal acerca do poder, das fraquezas humanas e da criação, seja literária ou não, pondo em xeque os limites entre ficção e realidade. “Enquanto Hilda era profundamente religiosa, esperançosa, introspectiva, calma e amorosa, Caio era místico, sem ser religioso, pessimista, fatalista, expansivo, ferino, ansioso e carente. Mostrar os pontos de contato e os pontos de ruído entre eles é um dos objetivos deste projeto”, fala Kiko Rieser sobre o texto que coloca em fricção as visões de Hilda e Caio sobre o mundo e a arte.

"Hilda e Caio" foi contemplada em 2021 no Prêmio Dramaturgias do Tempo, primeiro edital de dramaturgias do Tusp, e em 2022 no ProAC Editais. Em tempos de acirramento político, em que as instituições democráticas se mostram frágeis e passíveis de serem solapadas, faz-se fundamental resgatar a memória de nossa ditadura e suas implicações na vida e na obra desses escritores, que até o fim de suas vidas se mantiveram conectados de forma decisiva.

Ao receber esse espetáculo, o CCBB reafirma seu objetivo de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura, trazendo ao público a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre dois grandes nomes da literatura do país, além de movimentar o centro da capital paulista incentivando cada vez mais sua ocupação.


Sinopse
Peça ficcional baseada em episódios e personagens reais. No início da década de 70, perseguido pela ditadura civil-militar em virtude de sua literatura homoerótica, Caio Fernando Abreu exila-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda Hilst em Campinas, antes de fugir para a Europa. Diante dos acontecimentos recentes, ele decide parar de escrever e acaba confrontado pela amiga, que, mesmo desencantada pela falta de leitores e pela crise editorial, acredita que os dois têm a missão de continuar produzindo literatura.

História
No início da década de 70, perseguido pela ditadura militar, Caio exilou-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda em Campinas, antes de fugir para a Europa, peregrinando por Suécia, Holanda, Espanha, França e finalmente fixando-se na Inglaterra, mais especificamente Londres, onde passou quase dois anos.

A época coincide com uma guinada na carreira e na vida de ambos. Hilda Hilst, entrando na meia idade, começa sua experiência paranormal de gravar vozes de pessoas mortas e, paralelamente a isso, começa a gestar o germe do que mais tarde seriam suas obras eróticas, que acabaram por lhe conferir a pecha de pornógrafa que até hoje lhe atribuem. Caio Fernando Abreu, ainda muito jovem e pressionado pela ditadura, acaba por, ao escolher o exílio, assumir uma posição mais explicitamente política em sua literatura, além de terminar por, forçosamente, abandonar o ofício de jornalista, ruptura que, embora desejasse, não havia conseguido colocar em prática por questões financeiras, e com a qual vai flertar até o final da vida, sempre largando e voltando à profissão.

Os personagens são construídos de forma a corresponder às idiossincrasias e comportamentos dos dois escritores. Amigos de admiração mútua, embora tivessem muita coisa em comum, como o ofício, a inclinação ao misticismo e à astrologia, a predileção por temas voltados aos sentimentos humanos e a posição contrária a qualquer tipo de conservadorismo, Hilda e Caio eram diferentes em diversos aspectos. Enquanto Hilda era profundamente religiosa, esperançosa, introspectiva, calma e amorosa, Caio era místico, sem ser religioso, pessimista, fatalista, expansivo, ferino, ansioso e carente. Mostrar os pontos de contato e os pontos de ruído entre eles é também um dos objetivos desta peça, bem como flagrar o processo de transição pessoal e profissional que eles viveram naquele momento. Até o fim da vida, a conexão dos dois se impôs de forma decisiva. Eles haviam combinado que quem morresse primeiro apareceria para o outro e, caso estivesse bem, usaria algo vermelho para sinalizar. Na noite em que Caio faleceu, Hilda, antes de saber a notícia, sonhou com o amigo, placidamente andando pelo jardim da Casa do Sol com um xale vermelho-sangue.

Ficha técnica
Espetáculo "Hilda e Caio". Texto e direção: Kiko Rieser. Elenco: André Kirmayr e Lavínia Pannunzio. Assistência de direção: Beatriz Aguera. Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Desenho de luz: Gabriele Souza. Música original: Mau Machado. Preparação corporal: Fabricio Licursi. Visagismo: Eliseu Cabral. Assistência de visagismo: Márcio Merighi. Consultoria dramatúrgica: Leo Lama. Operação de luz e som: Rodrigo Palmieri. Contrarregragem: Allan Moreira. Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação. Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações). Fotos: Heloísa Bortz. Mídias sociais: Felipe Pirillo (Inspira Comunicação). Direção de produção: Kiko Rieser e Maurício Inafre. Produção executiva: Fernanda Lorenzoni. Idealização: Kleber Montanheiro e Kiko Rieser. Projeto: Kiko Rieser. Um espetáculo da Companhia Colateral.

Serviço
Espetáculo "Hilda e Caio". Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Temporada: de 30 de novembro a 17 de dezembro de 2023. Horário: Quintas e sextas, 19 horas | Sábados e domingos, 17h. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB. *Ingressos liberados a partir de 24 de novembro. Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 120 pessoas. Endereço: rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico/São Paulo. Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças. Entrada acessível: pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal. Informações: (11) 4297-0600. Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h. Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m). Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

.: “A Palavra que Resta”, livro de Stênio Gardel, vence o National Book Award


"A Palavra que Resta"
, romance de estreia de Stênio Gardel lançado pela Companhia das Letras em 2021, venceu o National Book Award na categoria Literatura Traduzida. O prêmio foi entregue na última quarta-feira, dia 15 de novembro, em Nova Iorque para o autor e para a tradutora, Bruna Dantas Lobato, que traduziu o texto para inglês na edição da New Vessel Press, intitulada The Words That Remain.

É a primeira vez que um livro brasileiro vence o National Book Award, um dos mais importantes prêmios literários dos Estados Unidos, concedido anualmente aos melhores livros escritos ou traduzidos para o português. Na categoria vencida por "A Palavra que Resta", entre as indicações havia livros de Pilar Quintana, David Diop e Bora Chung.

Cearense de Limoeiro do Norte, Stênio Gardel trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de seu estado natal, e é especialista em Escrita Literária. A palavra que resta é seu primeiro romance e foi escrito durante os Ateliês de Narrativa ministrados pela escritora Socorro Acioli em Fortaleza. O livro narra a trajetória de Raimundo, homem analfabeto que na juventude teve seu amor secreto brutalmente interrompido e que por cinquenta anos guarda consigo uma carta que nunca pôde ler.

Com uma narrativa sensível e magnética, o autor nos leva pelo passado de Raimundo, permeado de conflitos familiares e da dor do ocultamento de sua sexualidade, mas também das novas relações que estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, ressignificando seu destino mais de uma vez. "Alcançar tamanha realização, com meu primeiro romance, com essa história tão pedaço de mim, me deixa não apenas impressionado, mas com um imenso sentimento de realização”, diz Stênio Gardel. Em seu discurso de agradecimento após receber o prêmio, ele relembrou a infância no Ceará enquanto um homem gay no sertão do Nordeste. O discurso completo está no Blog da Companhia das Letras. Compre o livro "A Palavra que Resta", de Stênio Gardel, neste link.

.: Escritora e jornalista, Solange Sólon Borges lança o livro "Jardins Irregulares"


Em delicada prosa poética, a escritora e jornalista Solange Sólon Borges traz no livro "Jardins Irregulares" amores de navegação e os mares interiores que habitam todos os seres humanos. A prosa poética é instrumento para tratar do amor, dos desencontros humanos e da história de todos nós. “Eu celebro um momento em que nada é tão absoluto quanto a sucessão dos dias. É necessário estabelecer domínio, que o amor deve ser um estado de alerta constante, mesmo diante da hora provisória”, é um exemplo do que se apresenta neste livro.

E ainda: “Dentro da fortaleza me sinto o que sou, primitiva, com ritmos lentos em corredores alongados, amuradas a avançar em infindáveis curvaturas rente ao mar. Deveria parecer o fim do mundo, mas era o começo da história urdida em correntes enferrujadas. Os viajantes do tempo nesse mar de solidão extremada...”

Com imagens em p&b da Colômbia e da Espanha, a voz da autora se desdobra em três partes: "Marítimas", "Amores de Navegação" e "Mares Interiores". Ou seja, naufragar, submergir e salvar-se. A proposta da autora é que o leitor posso atravessar fronteiras, os meridianos traçados pela palavra e encontrar novos pontos cardeais e significados nesta leitura.

Nessa cartografia poética, a autora busca a emoção ordenada a fim de compreender a palavra em sua forma mais íntima que também traz à tona o que não é possível nomear: “Onde se encontra a minha voz absoluta? A de bronze que incomoda e não ressoa e segue um dia inteiro adiante contra o vento e se torna sopro, diminuta e desalento? Esse verbo acidental que soa estranho diante de quem sou, entre corredores internos emudecidos, ao ocultar cinzas e um coração em desespero.”

Ou: “Não é que seja dor, mas, sim, o que consome e decompõe e desmorona.... Eu estava tão distraída assim quando a morte o levou nessa embarcação arrevesada?”, são exemplos da prosa poética presente neste livro que alcança sua 2ª edição. Compre o livro "Jardins Irregulares", de Solange Sólon Borges, neste link.

Sobre a autora
Solange Sólon Borges é paulistana, mestra em Estudos Culturais (USP Leste), especialista em comunicação e jornalista. Publicou "À Espera dos Girassóis", seu segundo livro de poesia, e também transita pelos gêneros conto ("Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada"), romance ("Todos os Homens São Girassóis"), sci-fi ("Mudei Meu Passado, e Agora?", com Coca Valença) e infantis ("A História do Cachorro Cheirudo", "Meninas Também Crescem", "A História do Bichinho Gordão"). Garanta o seu exemplar de "Jardins Irregulares", escrito por Solange Sólon Borges, neste link.

.: O encontro com livros ressignifica a vida de jovem no espetáculo "Livro-me"


“O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto.Foto: Max Lima


"Livro-me - Somos o que Lemos" é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto.

Em "Livro-me" acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história.

A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes.

A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler.


Ficha técnica
Espetáculo "Livro-me - Somos o que Lemos". Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio. Trilha sonora original: Edith de Camargo. Somente dias 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP. Concepção e atuação: Fábio Lins. Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio. Direção: Sergio Mercurio. Assistente de direção: João Araújo. Trilha sonora original: Edith de Camargo. Adereços: João Araújo e José Elffer Cartaz: Pris Lo. Foto: Max Lima. Produção: Bortoli Produções.

Serviço
Espetáculo "Livro-me - Somos o que Lemos". Concepção e atuação: Fábio Lins. Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio. Direção: Sergio Mercurio. Duração: 60 minutos. Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável). Temporada: dias 19, 25 e 26 de novembro, às 20h00. Abertura da casa: 19h45. Ingressos: entre R$ 70,00 a R$ 40,00. https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642Casa de Artes SP. Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque/São Paulo. Telefone: (11) 3213-8754.

.: "Terror no Cinema", exposição do MIS, com ingressos disponíveis até dezembro


O MIS  anunciou novas datas para a exposição "Terror no Cinema", com ingressos disponíveis até 30 de dezembro. Imagem da exposição "Terror no Cinema", do MIS. Foto: Lucas Mello / MIS


O público que não teve a oportunidade de conferir a exposição “Terror no Cinema”, em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo, pode comemorar. Já estão abertas novas datas para visitação, com ingressos disponíveis para compra até o dia 30 de dezembro. O valor da entrada continua R$ 30,00 (R$ 15,00 a meia), e a compra pode ser feita tanto na bilheteria física do MIS como pela plataforma INTI — link de vendas no perfil do Museu.

Normalmente fechado às segundas-feiras, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) anuncia, ainda, abertura excepcionalmente no dia 20 de novembro, por conta do feriado.


Imagem da exposição "Terror no cinema", do MIS. Foto: Lucas Mello / MIS


Sobre a exposição
Dividida em setores temáticos, dedicados a subgêneros do terror (vampiros, zumbis, slashers, sobrenatural e muito mais), a exposição transporta os visitantes à atmosfera dos longas com estímulos sonoros, visuais e olfativos, de forma lúdica e informativa. Um percurso envolvente, impressionante e imersivo levará o público ao universo de clássicos do cinema, como “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), “Nosferatu” (1922), “Drácula” (1931), “A Noiva de Frankenstein” (1935), “Psicose” (1960), “O Exorcista” (1973), “Tubarão” (1975), "Alien, o oitavo passageiro" (1979), “O Iluminado” (1980), “Sexta Feira 13” (1980), “O Silêncio dos Inocentes” (1991), "A Bruxa de Blair" (1999), e inúmeros outros.

A exposição “Terror no Cinema” conta com diversos itens de acervos parceiros do MIS, como a Biblioteca Margaret Herrick, responsável pela preservação da coleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criadora do Oscar. A seleção inclui pôsteres, documentos, fotografias, materiais promocionais de filmes, além de figurinos e adereços usados em cena. Objetos exclusivos, cedidos por estúdios parceiros – como a máscara utilizada na franquia “Pânico”, da Paramount Pictures – também farão parte do que o público visitante encontrará na exposição.

Outros destaques incluem figurinos e a navalha de "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet" (2007), o vestido da Samara de "O Chamado 3" (2017) e documentos de produção com anotações de William Friedkin, diretor de "O Exorcista" (1973).


Serviço
Exposição “Terror no Cinema”. Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS). Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Classificação indicativa: 16 anos. Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h (permanência até 1h após o último horário). Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), disponíveis na bilheteria física do MIS ou pela plataforma INTI. Entrada gratuita às terças-feiras (retirada apenas na bilheteria física).

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio Cultural é da Cinemateca Brasileira e Sociedade de Amigos da Cinemateca, Cinémathèque de Toulouse e Infravermelho Filmes e Hopi Hari. O apoio de mídia é da Omelete, Folha de S.Paulo, JCDecaux e KISS FM. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Cabana Burguer, Vitória Régia, Arte do Crepe, KIRO e N2.

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