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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

.: Crônica: "Homem-Aranha" e eu, por Mary Ellen Farias dos Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


Cursava o segundo ano da graduação de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, na Católica de Santos. Era o ano em que os foquinhas tinham o prazer de escrever para o "Agência Facos", jornalzinho para os alunos iniciantes. Foi nessa época que o meu amor pelo amigo da vizinhança começou.

Até então, curtia muito o Homem-Morcego trazido para as telas de cinema pelas mãos de Tim Burton. Cresci assistindo "Batman", "Batman: O Retorno" e "Batman Eternamente" -os quais considero até hoje clássicos. Era uma época maravilhosa a de ir numa locadora e selecionar alguns filmes para nos divertirmos em família. Sim! Até meu pai, quando folgava do trabalho de turno, sentava com a gente e curtia. Aliás, tenho muito viva em minha memória cenas assim.

Mas os anos 90 se foram e em 2002, eu estava no segundo ano de Jornalismo, sentindo ainda mais a necessidade de escrever. Sem contar que a nossa turma de alunos fez o jornalzinho xerocado, era o "Sem Censura, Sem Frescura". Caso um texto fosse negado para o "Agência Facos", tínhamos uma nova chance.

E o "Homem-Aranha" com Tobey Maguire chegou aos cinemas já envolto de certa "confusão", uma vez que no ano anterior os terroristas haviam derrubado as torres gêmeas, o que deu trabalho para a produção que  precisou apagar a construção de certas cenas. Pois é! O burburinho foi crescendo. 

O que esperar do filme?! Não fazia ideia do que seria apresentado, o pouco que se sabia era por meio das mídias, sendo que a internet era a discada. Lembro do meu pai chegar com um jornalzinho distribuído gratuitamente e lá estava ele, na capa, era a manchete. Claro que eu tinha a certeza de querer assistir esse filme numa grande sala de cinema. 

Eu e o Helder éramos namorados. Estudantes com carteirinha para pagar meia entrada, fazia esquema com os horários dos filmes para que numa ida, conseguíssemos assistir também mais um filme. Esse, eu me recordo perfeitamente, não dava. Teríamos que assistí-lo e ir correndo para a faculdade. Sim! Eu não faltava por nada.

Na época, o assentos do cinema não eram numerados. Lembro de assistir parte de um filme de terror na escada do cinema, pois não encontrei lugar vazio, uma vez que a sala de cinema já estava no escuro. Nessa época o celular era um tijolão e para adultos. Logo qualquer adolescente comum nem imaginava ter.

Helder e eu já tínhamos nossos ingressos e quando adentramos a sala de cinema no Shopping Praiamar, que era "Cinemark", estava muito lotada. Claro que iríamos sentar juntinhos, mas, no meio da sala só restava a fila do gargarejo. Ficamos chateados, mas... Não tinha escolha. 

E foi assim, bem de cara, na primeira fileira, que assistimos o primeiro filme do Aranha, e por dias não parávamos de comentar certas cenas e diálogos. Sem contar que o desfecho até hoje vive em minha mente, volta e meia quando tenho dúvida sobre algo, lá vem a clássica pergunta que ele faz: "Who am I?". Claro que não sou o "Spiderman", sei bem quem sou e é bom sempre relembrar!

Ah! Sim! O meu texto sobre o filme foi publicado no "Agência Facos". E ainda ganhou uma retranca, pois outro aluno, nascido no mesmo dia que eu, também quis escrever um texto sobre o miranha. Geminianos, né?!


E foi nesse filme que o ator Willem Dafoe chamou mais a minha atenção. Sabia que o nome dele era sinônimo de bom filme, mas vê-lo como Duende Verde foi o ponto alto que me marcou. Ali, pontuei que aquele seria o maior vilão do miranha. E não é que o tempo passou, tantos rivais, mas nenhum tão demoníaco quanto o dele. E ao retornar em "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" ele arrebenta mais uma vez. Cara de demônio tal qual todo vilão deveria ter.

O tempo passou. Eu e Helder nos casamos e o nosso amor pelo cabeça de teia nunca diminuiu. Tanto é que trouxe o meu pote de pipoca do cinema, de plástico, do filme "Homem-Aranha 3", daquele que ele mistura com o simbionte, "Venom"

Lembro como se fosse hoje, a nossa gigante felicidade divida por comprar o BOX de DVDs do primeiro filme e por aí foi, a coleção seguiu crescendo... Com direito, inclusive, ao Homem-Aranha animado com Miles Morales. Sem contar as minhas blusinhas infantis do teioso. Sim! Volta e meia vou nas roupinhas de crianças e compro um exemplar para mim.

É assim o meu amor por esse herói que entrou na minha vida por meio da atuação incrível de Tobey Maguire e, desde então, nunca diminuiu. Claro que vê-lo retornar na pele do miranha mexeu com as minhas emoções. Inclusive, assisti duas vezes o filme, no Cineflix em Santos, legendado e dublado. Acabei chorando de soluçar na entrada dele -até quando já sabia que era ele.

Enfim... Sou muito marvete fâzoca do teioso criado por Stan Lee!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

.: Crônica sobre o musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Sábado tive o prazer de adentrar num mundo mágico. Pude me deliciar com o musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", baseado na obra de Roald Dahl, um dos mais importantes escritores do mundo. O espetáculo da Atelier de Cultura é puro deleite e que, com carinho, leva o público para um universo de imaginação, assim que se passa da porta para dentro do Teatro Renault, em São Paulo.

No hall de entrada, espaços para fotos com personagens, bilhetes dourados para registrar cliques e alguns até no chão afixados, além de faixas com os atores devidamente paramentados. Não bastasse, há também uma lojinha com itens exclusivos e oficiais do espetáculo, além de uma mini fábrica de chocolate em que Willy Wonka aguarda por você para registrar um clique e lhe presentear com... Claro! Chocolate. Moedas grandes de R$ 1,00!!

Dentro, o teatro que oferece excelentes acomodações, apresenta no palco uma linda moldura com um gigante "W" no topo, completo com engrenagens e, ao centro, o tão cobiçado bilhete dourado. Quando o espetáculo começa, é fácil embarcar na história de Charlie para conseguir entrar na fábrica do senhor Wonka, ao lado do sonhador vovô Joe (Rodrigo Miallaret). 


Tudo no palco é muito enriquecedor, sempre permitindo que a história flua e envolva o público de 0 a 100 anos. O elenco, visivelmente, muito bem selecionado, com entrosamento perfeito, inclui os atores mirins a grandes nomes do teatro musical como o de Sara Sarres e Cleto Baccic. 

É lindo de se ver a explosão de cores nos cenários e figurinos, além dos efeitos que acontecem diante dos olhos de todos. Seja quando Violet vai inflando tal qual uma goma de mascar ou na cena mágica de Wonka e Charlie flutuando pelo palco num elevador transparente, num cenário estrelado

Em tempo, ver os Oompa Loompas dançando é de encher o coração de alegria de tão especial que é. Embora executem coreografias, por conta do tamanho das figuras, o fofurômetro chega no nível máximo. Uma mexedinha nas mãos de um ou nos pés de outro, já tornam a cena encantadora. 

Ter a oportunidade de vivenciar algo tão lindo é um presente que só pode acontecer até o dia 19 de dezembro, quando a temporada acaba. Eu aconselho: garanta seu ingresso!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm





.: O mundo é uma fábrica de pessoas ridículas (e eu posso provar porquê)


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

As pessoas estão ridículas. Ri-dí-cu-las, e eu posso provar. Outro dia, estava no banco para receber meu salário. Quase em frente ao caixa eletrônico, enquanto um homem, que não estava na fila, fazia alguma coisa.

Quando a pessoa que estava na minha frente desocupou o caixa, a criança se planta na minha frente por uns bons cinco segundos, tempo suficiente de o homem, que estava na minha frente, mas não na fila e sim na lateral do caixa  (fazendo alguma coisa) entrou na minha frente com seu corpo de triângulo e sua perna de saracura.

Não havia ninguém atrás de mim. Ele bem que poderia esperar, mas por algum motivo ridículo como ele, sentiu-se no direito de me ultrapassar e, de certo, orientou o menininho que se plantou na minha frente para fazer aquele papelão. Um ridículo em miniatura. 

Como se não bastasse, o ridículo com pernas de saracura tinha uns dez papéis de depósito. Sacava, colocava no envelope e escrevia coisas com uma letra que, imagino eu, eram garranchos ridículos. Tudo para não deixar o próximo, que coincidentemente era eu, mas poderia ser qualquer pessoa, não passar na sua frente.

Afinal, na cabeça pequena e de maus-modos dele, era a sua vez e os outros que esperassem. As pessoas andam ridiculamente territorialistas. E idiotas... e meio abobalhadas na ânsia de preencher um espaço que consideram ser delas mas que, invariavelmente, acabam invadindo o dos outros. Eu só queria fazer um saque e liberaria o caixa eletrônico para ele continuar com suas ridicularidades da maneira que lhe apetecesse. 

No segundo envelopinho em que ele fazia o ritual saque-envelope-caneta, eu desisti, enfrentei outra fila e saí antes do coitado que se dispôs a esperar as peripécias do triângulo vivo que, ainda por cima, ostentava uma autoestima tão ridícula quanto tudo o que ele representava. Essa parte eu não sei, ridículo fazer juízo de valor dos outros, mas quando se está com raiva abre-se a brecha para uma trincheira de pensamentos, digamos... ridículos. 

O ridículo está em tudo. Na mulher que invade a selfie dos outros porque os filhos pequenos são ensinados a não respeitar o espaço dos outros porque desde cedo são intolerantes à espera justa. Aquela em que não se "furou a fila" de ninguém. Está no hit "Shallow", da Lady Gaga, em versão forró. Está em mim batendo a cabeça quase sempre no teto da garagem do prédio em que moro porque ele foi construído em uma época em que a estatura do brasileiro era menor. Está naquele que chora na chuva porque é um lugar seguro para as lágrimas não aparecerem, ou naquele que abafa as lágrimas no travesseiro quando sente saudade de alguém. 

E você ainda se pergunta o porquê de eu não ter reclamado nada para o cara na minha frente no caixa eletrônico, ou para a mulher que ficava incentivando um projeto de gente ridícula a invadir uma foto...

Porque tempos atrás eu xinguei um homem que furou fila no mesmo banco, e não tenho orgulho disso porque não sei xingar ninguém. Era um senhor metido a "novinho" que furou fila e as pessoas reclamaram. Por algum motivo ridículo ele pensou que era eu quem estava reclamando. 

Nunca seria, porque fui ensinado a nunca retrucar com mais velhos, por mais que eu esteja com a razão. Ele me chamou de idiota e, naquele dia, eu coloquei o dedo na ferida do calcanhar de Aquiles dele e o chamei de "seu velho babaca" em alto e bom som. Ele paralisou e saber que ofendi alguém não me fez bem. Mesmo depois de minha irmã dizer que "babaca" não era xingamento e que eu não sabia ofender as pessoas. Talvez para aquele senhor tenha doído mais pelo "velho", mas considero "babaca" bem ofensivo. E quando você fala o quanto alguém está sendo "desagradável". Basta usar essa palavra e você neutraliza a pessoa, que fica bem sem graça. Afinal, ninguém quer ser desagradável. 

Também não falei nada porque tenho escolhido bem minhas guerras para não me desgastar sobre o que não vale a pena. Xingar mentalmente é falsidade ou uma maneira civilizada de estabelecer uma convivência cordial? Não sei, mas tenho certeza de que quando me deparo com esses tipinhos, eu me vingo nas crônicas...


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

.: Crônica: devolução Shopee funciona igual presente de grego. Cuidado!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


No final de 2020, a Mattel lançou a coleção Barbie Extra. Com vídeos animados lindos, apareceram três bonecas e cada uma levando o número 1, 2 e 3 na caixa. Demoraram um pouco para aparecerem no Brasil, foi por perto do início de 2021 que as vi numa loja em Praia Grande, litoral paulista. O valor? R$ 250,00. Preço que desde sempre eu e maridão consideramos incompatível. Na caixa informam haver 15 acessórios, mas nem assim. 

Vamos considerar que R$ 250,00 é dinheiro, ainda mais que é uma coleção inicialmente de três bonecas. O tempo foi passando, essas três primeiras foram aparecendo nas lojas, além de novas integrantes para a coleção Barbie Extra, sendo que o valor começou a sofrer reajustes e começou a beirar os R$ 300,00 cada uma. 

Concluímos que o melhor seria esperar uma remarcação da Mattel, coisa que até então não havia acontecido. Contudo, mês passado elas começaram a aparecer nas lojas de departamentos por R$ 199,99. Valor alto, mas ainda mais atrativo. 

Como era nosso aniversário de 15 anos de casamento, maridão resolveu me dar duas delas: a número 1 e a 3. Afinal, já tinha visto diversas da número 2 na Shopee por um preço menor. Esperamos a promoção "10.10" para resgatar cupons de desconto e usar na compra dessa Barbie Extra 2.

E foi o que fizemos, ou melhor, maridão. Ele comprou no Shopee dele. A boneca estava favoritada. Fizemos uma nova busca, aquela nova e lacrada era a mais em conta R$ 180,00, tendo ainda os cupons a serem aplicados. Compra perfeita! Ledo engano. Embora a busca dentro da plataforma tenha apontado outro anúncio, de uma no valor de R$ 160,00, por estar sem o diamante com glitter que vem colado na caixa, além de um pouco descabelada. Ficamos com a de R$ 180,00. Era completa, conforme as imagens de protótipo e descrição do produto.

Eis que recebemos a boneca com a caixa perfeita?! Não mesmo! Descabelada?! Exatamente.

Fomos até Praia Grande buscar as encomendas e ao abrir o embrulho, passei a procurar pela caixa o complemento. Nada mais tinha. Ao entrar em contato com a vendedora "mouzinho" a resposta foi indiferente, considerando solicitar logo a devolução. Contudo, ao entrar com a garantia estendida da Shopee, a vendedora tornou a escrever dizendo que não havia notado a ausência do item e que era um produto original.

Ora, em nenhum momento foi questionada a originalidade da boneca, apenas que optei por comprar aquela, R$ 20,00 mais cara por estar completa. Contudo, a cereja do bolo ainda estava por vir ao solicitar a devolução, pois o Shopee não gerou o número. Como nunca tínhamos realizado qualquer devolução, pensamos ser o número do pedido. O que só descobrimos na terça-feira, 19 de outubro, quando estávamos nos Correios. Para tanto, ainda mesmo na agência dos Correios, entramos em contato com o Shopee pelo Chat. Após passar o número do pedido e print de como aparecia, não havia o código de devolução, fomos informamos de que o número seria enviado manualmente e precisaria esperar 48 horas. 



Eis que na sexta-feira, ainda sem nada do tal código aparecer, entramos em contato com a Shopee, novamente por Chat, foi solicitado mais uma vez o número do pedido, print do "número de devolução", que não aparece, somente a informação "Drop off at Correios Logística Reversa". A atendente disse que no dia 19 foi enviado o código por e-mail -o que não é verdade, pois se trata de um e-mail de trabalho e é acompanhado diariamente. A moça nada resolveu e, desta vez, nem mesmo ajudou nos encaminhando para uma possível solução.

Enfim, nesse Brasil do absurdo normalizado, as coisas são favoráveis aos corruptos que sempre encontram meios de tirar vantagem em cima dos outros. O que faremos?! Tentar o Procon.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

domingo, 26 de setembro de 2021

.: Sua Página do Facebook está correndo o risco de ser restringida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

Com tantos códigos espalhados pela internet as curiosidades são as mais variadas. Semana passada, no meu celular, ao clicar no logo do Facebook para acessar a rede social, saltou essa mensagem na tela.


"Oi, Mary Ellen

Descobrimos que O Sebinho não seguiu nossos Padrões da Comunidade. É contra os nossos padrões enganar as pessoas ou o Facebook com ações como:

Falsificar a identidade ou o objetivo da Página

Usar várias contas do Facebook ou compartilhar contas com várias pessoas

Criar novas contas ou realizar outras ações a fim de evitar restrições ao publicar, comentar ou compartilhar em excesso

Dificultar o acesso sobre a origem do seu conteúdo ou fazer seu conteúdo parecer mais popular do que realmente é

Podemos restringir ou reduzir a distribuição da sua Página, além de tirá-la do ar, caso ela viole novamente esses ou qualquer outro de nossos Padrões da Comunidade. Esses padrões existem para ajudar a manter o Facebook seguro para todos.

Ver os Padrões da Comunidade

Atenciosamente,

Equipe do Facebook"


Li, reli e não entendi.

Eu e meu marido temos a página O Sebinho há anos, que aliás começou lá no Orkut como "Ciber Sebo". E como eu vendia no Orkut e era tudo feito na base da confiança. Separava o item, a pessoa depositava em conta o valor do produto somado ao frete, você enviava, o outro recebia e todos eram felizes. 

Contudo, pelo fato de eu detestar a rede social do Mark e usar o Orkut até o fim, quem criou essa página foi o maridão. Daí o nome "O Sebinho", o nome anterior já estava sendo usado.

Atualmente, anuncio os meus itens no Shopee, tanto é que programei para publicar as vendas automaticamente na página. Logo, pouco acesso a página... Como estaríamos fazendo alguma coisa do que o Facebook aponta na lista acima?!

No máximo, o que faço, muito raramente, é compartilhar um item no grupo de compradores e vendedores Shopee ou do Clube de Livro, que no caso, também é administrado por nós. Para isso, devo acessar a rede social, mas como detesto... Já acesso pouco, logo, compartilhar algo num grupo então, é ainda mais raro.

Acredito que seja um surto do algoritmo do qual já fui vítima no Instagram, após Mark dominar essa outra rede social que era tão legal. O que houve? Um vídeo meu foi bloqueado em alguns países, pois nele PODERIA haver direitos autorais da "Geniale Tricks". Como? Sendo que o vídeo era meu.

Enfim, permaneço sem entender essa ameaça do Facebook. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Punição: vídeo bloqueado pela possibilidade de haver direitos autorais


sábado, 11 de setembro de 2021

.: Correios mudam medidas dos pacotes a bel prazer



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Participo de um grupo no Facebook em que há vendedores e compradores da plataforma Shopee e fui alertada a respeito de uma prática maldosa dos Correios. Inclusive, nós aqui do Resenhando.com temos uma lojinha: shopee.com.br/resenhando. É maravilhoso ter disponível um espaço tão cheio de opções e possibilidades para compras e ainda vender o que não tenho mais interesse em manter em casa. 

A denúncia no grupo era de um vendedor de adesivos, no Rio Janeiro. Ele fez várias postagens aos compradores no mesmo dia, não conferiu os dados das medidas no comprovante do cliente. Produto leve. Tempos depois, foi notificado pela Shopee e descobriu que todas aquelas vendas foram registradas nos Correios com medidas além do tamanho da embalagem. 

E como se não bastasse, brotaram outras denúncias semelhantes, o que rendeu uma brincadeira naquele post como se os cariocas estivessem no alvo da malandragem. O vendedor disse ter ido reclamar na agência dos Correios, lá do Rio de Janeiro e ouviu algo sobre medida padrão do sistema. Estranho, não?!

Geralmente posto minhas vendinhas na agência de São Vicente, na Rua José Prefeito Monteiro, nunca tive problemas e olha que vendo há anos, desde a época do Orkut, quando era tudo feito na base da confiança: depósito em conta bancária, foto do comprovante de pagamento e envio ao comprador. 

Com essa história, fiquei com a pulga atrás da orelha. Eis que fui conferir os dois comprovantes de vendas que guardo na carteira do celular até o comprador receber e dar um "OK". Uma venda foi postada em São Vicente e outra, feita por meu marido, numa agência dos Correios em Santos, localizado na Conselheiro Nébias e, nessa última, vi que a atitude de aumentar as medidas não está restrita ao estado do Rio de Janeiro.

Aconteceu justamente na venda de um cartaz da série Stranger Things, produto mais leve que enviei até hoje. Seguiu enroladinho, dentro de uma caixa em que recebi uma Barbie com as pernas dobradas. O cartaz com a embalagem totalizam 168 gramas. No entanto, as medidas registradas pelo atendente foram de 5x38x11. Nem que eu enrolasse muito e deixasse sem proteger. O cartaz não caberia em uma embalagem com um lado de 5 centímetros. A embalagem em que seguiu o produto, era até menor a que informei ao Shopee no anúncio: embalagem de 20x30x10. 

No registro do produto na Shopee, o valor do frete ficaria em R$ 14,75, mas, com a manobra do atendente, passou para R$ 20,97. Bastante diferente, né?! 

A lição que fica é a de mantermos os olhos abertos nas medidas do comprovante, pois quem está do outro lado pode lhe brindar com algo desagradável!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



sexta-feira, 10 de setembro de 2021

.: Crônica: micos grisalhos replicam os relinchos do asno

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Noutro dia, numa reportagem televisivia, vi que a mãe de uma influencer a fez sair do TikTok, alegando que a filha, uma moça, não era uma macaquinha para ficar diante de seguidores fazendo dancinhas e micagens. Ok. Jovens e suas modinhas. 

Ponto interessante a se considerar aos que tem toda uma vida ainda pela frente. É bom fazer os novos perceberem que a sanidade é algo que deve ser preservado. Mas, longe dessa jovialidade coreográfica, há adultos e alguns até de cabelos brancos que surpreendem. De modo negativo. Basta considerar a atual situação do Brasil. 

Há muitos miquinhos, que chegam a marchar em protestos descabidos e sem um real motivo coletivo, que se orgulham da posição assumida na plateia. Com a esperança de serem notados pelo rei dos tolos, riem e batem palmas a todos relinchos. 

Não me refiro apenas ao fato de replicar tudo sem nem mesmo fazer ideia sobre o que é a pauta. É também sobre a simples ação de repetir metodicamente asneiras das mais variadas, incluindo brados desconexos e batidas no peito em nome do que lhe desfavoreça por completo. Seja na alta absurda dos alimentos ou o colossal desemprego.

O que leva alguém a se expor ao ridículo?! R$ 100,00, uma blusinha para usar depois para dormir e um lanchinho? Ou seria a necessidade desesperada de pertencer a um grupo, ainda que de elementos degradantes da sociedade?! Consequência da total burrice ou da raiz de tamanha maldade?!

Enquanto não sabemos a resposta exata para essas dúvidas, a melhor escolha é a de evitar discussões que não dão em nada. Estar longe do que não nos faz bem já é um grande começo. Você vai dar palco para maluco dançar?! Pense bem.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

terça-feira, 7 de setembro de 2021

.: Facebook do Enjoei é muito eficiente diante de um problema


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Mês passado contei um pouco da minha epopeia com o Enjoei. 

Mandei e-mails para o site de vendas, busquei o Procon por duas vezes. Nada de conseguir o dinheiro que tinha acumulado, uma vez que a plataforma deixou de oferecer o uso do montante gerado pelas vendinhas para abater em compras. Tudo sem qualquer aviso. 

Foi assim: um dia, encontrei o que desejava comprar, optei por usar os créditos acumulados no Enjubank e simplesmente não existia mais a opção. 

Logo, quis sacar o dinheiro. Por depósito bancário, não prosseguia a operação. O CPF da conta deveria ser igual ao do registrado na plataforma, mas foi maridão quem fez esse cadastro, uma vez que o sistema alegava que meu CPF já estavam em uso. 

E assim se foram mais de três meses...

Contudo, tenho que registrar. Tive o problema resolvido quando mandei uma mensagem ao Enjoei pelo Facebook. 

Por lá, fui atendida com muita atenção, além da visível disposição em ajudar a solucionar o caso, o que aconteceu, de fato. 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

.: Enjubank: minha novela com o "Enjoei" virou do gênero arrastada

Tinha a minha lojinha no Enjoei. Vendia uma coisinha aqui, outra ali. Para mim, ótimo. Era uma forma de comprar dentro da própria plataforma sem gastar muito. O dinheiro das vendas amenizava o montante nas compras. Eis que o serviço do dinheiro das vendas para comprar dentro do Enjoei foi rompido e sem qualquer aviso aos usuário deixou de existir. 

O que é um tanto que intrigante, uma vez que o próprio envia diversas mensagens com dizeres cheios de gracinhas para lembrar o comprador de comprar por lá ou para o vendedor anunciar mais vendas.

E assim se foram mais de três meses...

O meu dinheiro das minhas vendas está preso no tal do Enjubank. Já procurei o Procon por duas vezes. Na primeira ajuda, o pedido foi encerrado e fiquei sem esclarecimento. Na segunda tentativa de solucionar o problema, por fim, o próprio Procon me informou que eu deveria procurar o "Juizado de Pequenas Causas". 

Antes disso, um advogado do Enjoei respondeu com uma retórica genérica em que eu enquanto cliente era a culpada de ter colocado o CPF não condizente com o da minha conta bancária. Por outro lado, iria me debitar os R$ 171,31 na conta, mas que antes iria retirar todos os itens das prateleiras da lojinha, para não vender mais itens antes de acertarem a situação. 

E assim aconteceu, contudo... Em partes.

O Enjoei apenas tirou todos os itens para venda e o dinheiro permaneceu preso. 

Algo extremamente diferente do Mercado Livre, que encaminha o dinheiro das suas vendas para o Mercado Pago e gera juros. O mais intrigante é que o Enjubank do Enjoei é um banco -inclusive no nome. E ainda não dá juros para o cliente, mas segura o dinheiro mesmo mudando a forma de trabalhar com o dinheiro alheio.

Por fim, passados meses, entre e-mails, pedidos diversos, com busca da solução até no Procon, estou sem conseguir pegar o que é meu.

Terei mesmo que procurar o "Juizado de Pequenas Causas" por R$ 171,31?


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm




terça-feira, 17 de agosto de 2021

.: Usar o AME das Americanas é confiável? No Burger King S.V., não!



Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Eu e maridão gostamos de passear. Claro que todo passeio pede um lanche e nós, geralmente, lanchamos no Burger King. 

No shopping, uma atendente muito educada nas Americanas comentou conosco que pagando pelo Ame teria 5% de cashback. Interessante. Ao menos para nós dois. Aproveitamos que compramos uma besteirinha numa Americanas e depositamos um pouco mais para ter o valor do lanche. 

Quando isso? Em 5 de agosto de 2021. 

No fast-food, assim que foi feita a compra recebi uma mensagem e a promessa do retorno dos 5% para 7 dias no meu Ame. No dia seguinte, compramos outro lanche e o processo se repetiu.

Eis que em 10 de agosto, em outro Burger King compramos o mesmo lanche, pagamos usando o aplicativo. Claro! Depositamos dinheiro no Ame, afinal algo do valor iria retornar, né?! Não!

o recebi a mensagem sobre o cashback, o que se repetiu no dia 13 de agosto. Novo lanche e nada. 

No entanto, nesse mesmo dia passamos nas Americanas para saber o que havia acontecido. As atendentes ficaram intrigadas e acreditavam que bastaria aguardar para que o valor pago retornasse em 7 dias como cashback. No entanto, indicaram o Facebook do Ame para que eu tirasse qualquer dúvida.

Assim o fiz.

Eis que, no Facebook, fui informada de que o pagamento desses lanches do dia 10 e 13 de agosto foram feitos via PIX. Na mesma hora eu me perguntei: Como? Nem tenho cadastro no PIX!

Todas as quatro compras foram realizadas seguindo as orientações das atendentes do Burger King, o que mudou na duas últimas compras foram os estabelecimentos. 

Curioso eu pagar com PIX, sem ter PIX justamente quando o Ame vem com propaganda de 25% de cashback no Burger King. 

É visível o real objetivo das marcas unirem forças para ludibriarem o público que adere a algo que funcionará única e exclusivamente a favor das grandes empresas. 

Como se já não bastasse o não retorno dos meus 5% de cashback da primeira compra realizada ainda em junho. 

É muito descaso com o cliente, bom saber que o serviço não é confiável.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

sábado, 31 de julho de 2021

.: Crônica: blá blá blá da irritação e compra cancelada


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Ainda cedo encontrei o mesmo produto que eu vendia sendo cobrado em apenas uma. Na verdade, meu anúncio era de um lote, portanto, segueria em dose dupla. Algo como duas por uma. Enquanto fazia o serviço de casa pensei que deveria reformular o anúncio com fotos mais chamativas.

Contudo, no período da tarde, a compra do lotinho havia sido realizada e uma pergunta no chat aguardava retorno.

- Oi! Está disponível?

Não vi antes de a compra ser feita, mas fui notificada de que o tal lote havia sido vendido. Percebi que a venda fora feita para a mesma pessoa que minutos antes, fez a pergunta. 

Prontamente respondi: Sim! Serão enviadas para você. Um abraço.

Estava certa de que a conversa ficaria por ali. No entanto, a descrição detalhada do produto pareceu não ser clara para a compradora do lote que continuou a conversa. 

- São novas, né? Lacradas?

Rapidamente respondi que estavam "exatamente conforme o anúncio". Assim, copiei e colei a "descrição lacradas, dentro de um acrílico. Exatamente conforme as fotos."

Não satisfeita, enviou a seguinte resposta: "vi que está sem a etiqueta de papel".

Era uma mentira. Numa das fotos via-se bem as tais etiquetas com a marca da fabricante. Foi quando devolvi que "foram compradas em loja de brinquedos, na época, e vieram exatamente conforme as fotos."

Mantendo a conversa de segundo a segundo, a compradora acrescentou: "Mas se estiverem lacradas de fábrica, está tudo bem".

Já estava sem paciência, tanto na foto como na descrição havia a informação de estarem no acrílico lacradas. O que enviei no chat? A seguinte mensagem: "Caso queira cancelar. Sem problemas. Um abraço."

Foi aí que a atormentação seguiu ganhou força com a afirmativa da compradora: "Você é um amorzinho como vendedor, viu! Só estou fazendo essas perguntas porque é para uma cliente. Como você é vendedor também sabe como são os clientes, principalmente os colecionadores."

Já estava sem paciência, mas respondi com o máximo possível de educação: "Também sou colecionadora e faço as perguntas antes de fechar a compra. Vim responder com educação, mas infelizmente a ironia foi iniciada por você."

Com um toque de rogada, a compradora retornou que não fora irônica, só havia perguntado e agradeceu. 

Em contrapartida, toda a situação me deixou receosa. 

Qual o intuito de tanto blá blá blá em torno de um anúncio tão claro? Queria a repetição, reforço do que estava escrito na descrição? Tinha o objetivo de me informar que era colecionadora e estava revendendo o que era meu? 

Aquilo tudo me irritou. Não vou negar.

Como leio relatos diversos num grupo de vendedores e sei que quando começa assim, até a chegada do produto a importunação é de se descabelar, quando não termina numa classificação ruim. Sendo que aquele "você é um amorzinho" seguiu martelando o meu pensamento...

Optei por cancelar a compra com o intuito de evitar aborrecimento futuro.

Pode tudo ter sido um mal-entendido? Sim. Mas sabe quando o valor a se receber não compensa o risco e o aborrecimento já recebido?! Pois é!

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

terça-feira, 20 de julho de 2021

.: Crônica: Cuidado com a fechadura do seu Volkswagen, do contrário...

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Segue aqui o relato de um ocorrido pra lá de irritante...

Tudo começou quando a minha porta do motorista começou a fazer um barulhinho estranho, sempre que eu tirava a chave do contato. Como o nosso carro é de pouco uso e raramente sai da garagem, o problema demorou a se mostrar, de fato.

Em 12 de julho procuramos o rapaz da loja que trocou o aparelho de som do meu antigo carro para o atual, aplicou a película de insulfim e até trocou o novo som instalado. No dia seguinte, levamos o carro para que ele pudesse constatar o problema. Lá foi detectado que era o motorzinho da fechadura que é de trava elétrica. O problema seria solucionado com uma nova fechadura. 

Prontamente ele nos encaminhou dois links no Mercado Livre. A peça mais cara chegaria no dia seguinte e promete 1 ano de garantia, enquanto que o outro mais em conta levaria mais alguns dias para chegar, tendo três meses de garantia da peça. Optamos pela mais cara, considerando a agilidade para  ter o material em mãos e resolver o problema. Custou R$ 179,77.

Ledo engano.

No dia seguinte, quarta-feira, fui até a minha mãe buscar a caixinha. Em casa não é muito confiável receber encomendas e como "Seguro morreu de velho", tudo vai para a casa dos meus pais. Com a peça em mãos, avisei o rapaz da loja que, por sua vez, marcou a ida do carro para sexta-feira de manhã, no primeiro horário. 

Levamos o automóvel e ao ver a peça ele já desconfiou. A original, de fábrica, tinha seis pinos enquanto que a nova apenas cinco. O rapaz até tentou, mas a fechadura trabalhava invertido. Não sei o que isso, de fato, quer dizer em termos de fechadura, mas... Ele voltou com a fechadura original do carro.

Na mesma hora entrei em contato com o vendedor via mensagem do Mercado Livre que nunca chegou a responder. Contudo, o rapaz que faria o serviço encontrou o contato do vendedor, que estava no meio da nota fiscal e mandei mensagem via WhatsApp, às 10h49.  Confesso que até liguei para que fosse identificado o contato e nada.

Fomos embora do rapaz que iria trocar a fechadura.

De tarde, às 15h28, uma mensagem de voz do vendedor chegou no WhatsApp que solicitava a nota fiscal. Prontamente, fui ao Mercado Livre e baixei o arquivo. Enviei. 

Nenhuma resposta!

Ainda na sexta-feira, pesquisamos por telefone nas lojas de peças automotivas em São Vicente -e olha aqui existem boas opções. Nada da tal peça com a quantidade de pinos necessários.

Meus pais que conhecem uma vendedora de uma concessionária, entraram em contato com a moça e receberam um telefone para que ligássemos, na segunda-feira. E foi aí que a história ficou ainda mais "interessante". 

Com medo, no sábado, solicitei devolução no Mercado Livre, coisa que nunca tinha feito. Para tudo tem uma primeira vez...

Na parte da manhã de segunda-feira, ligamos para a Volkswagem -sim, o Deus de toda a narrativa aqui presente. No 0800, após ter todos os meus dados informados, soube que deveríamos procurar a peça na loja oficial da Volks no Mercado Livre. Lá a fechadura custa R$ 275,00. Ao perguntar no Mercado Livre, a respeito dos pinos, antes de efetuar a compra, soube que não tinham a peça e que eu deveria procurá-la na concessionária. Sendo assim, não se faz negócio com a própria fabricantes, somente com terceiros.

Ainda de manhã, pelo telefone da concessionária de Santos (SP), soubemos que havia um exemplar na loja custando R$ 370,00, mais cara do que o anúncio no ML da Volks. Ok! Uma vez que não teria a espera da encomenda... Valia considerar a compra.

No período da tarde, decidimos retornar a ligação para comprarmos, porém o atendente disse que o valor da peça era de MIL reais. O que houve para o valor ser superfaturado em tão curto espaço de tempo?

Comentei sobre essa lenga-lenga no Facebook e marquei a Volkswagen por consentir que os clientes sejam reféns de concessionárias. A mesma comentou no post que eu deveria enviar uma DM. Cumpri o solicitado, mas não tive retorno.

Eis que nos arrumamos para ir até Santos, cidade vizinha e fazer a encomenda, uma vez que ligamos mais uma vez para a concessionária -os MIL reais eram um tanto que surreais. A peça, na verdade, sairia por R$ 344 e alguns centavos. 

Não é que o rapaz da peça comprada no Mercado Livre resolveu responder no WhatsApp?! Comentou que tinha dois exemplares de seis pinos para venda. Solicitei o link para a compra da fechadura correta e o que recebi foi uma foto do anúncio. Nada mais... 

Ainda bem que a fechadura fecha na chave. 

Enfim... a história continua... 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 14 de julho de 2021

.: Crônica: do dia em que fui vacinada na primeira dose de Astrazeneca

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em juho de 2021


Era segunda-feira, dia 5 de julho quando fui ao postinho de saúde do bairro em que moro em São Vicente, Jardim Guassú. 

Desde a adolescência, não ia lá para qualquer que fosse a vacina. Afinal fora bastante mal atendida, na última vez em que lá estive sozinha. Eis que, adulta e com meus quase 40 anos, voltei a pisar lá para receber a vacina contra Covid-19. 

Na recepção do local, mesmo estando ao lado de meu marido, um homem bastante alto, nenhum dos dois atendentes nos notaram. Algo bastante difícil, na verdade fizeram de conta que ninguém estava ali, para ser mais exata.

Quando cumprimentamos os dois, sem saber a quem recorrer, apenas a mulher ergueu os olhos lentamente, enquanto que o cara ao lado seguiu cabisbaixo. Complementei informando que estava ali para a vacina da Covid e ao entregar nas mãos da atendente os documentos logo ouvi: 

- O comprovante de residência precisa estar em seu nome.

Sem pestanejar, respondi que no meu R.G. estava o nome do meu pai, o mesmo impresso na conta de luz.

Foi quando veio o rebate de que eu era obrigada a trazer uma correspondência desde que estivesse em meu nome, do contrário, deveria ir ao cartório providenciar um documento comprovando o que o meu R.G. já provava.

Para evitar qualquer bate-boca, notando a irredutível má vontade, meu marido perguntou o horário em que o atendimento seria encerrado e definiu que voltaríamos com a conta de modo virtual.

Pré-cadastro? Feito no início do ano, de nada servia. Ao menos para a atendente sem vontade de trabalhar. 

No postinho do Jardim Guassú, tanto a conta de luz em nome do meu pai, somado ao meu RG e o pré-cadastro não tinham qualquer importância. E assim foi!

Voltamos para a nossa casa, baixamos uma via da conta virtual da internet, a que tenho em meu nome. 

Levamos a tal conta -indispensavelmente obrigatória- que não fez qualquer diferença, pois a mesma atendente quase nem ergueu os olhos para o celular. 

Contudo, ao ser liberada para ir até a enfermeira, entrar na fila para a vacinação -que na primeira ida ao posto não existia-, a atendente cheia de má vontade, para fechar com chave de ouro, ela devolveu a conta de luz -com o nome do pai- e uma carteirinha do SUS. 

Qual era o nome ali escrito? Creusa. Realmente é bem fácil confundir com Mary Ellen!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

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