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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
.: Aos 80, "O Pequeno Príncipe" ganha exposição imersiva no MIS Experience
Serviço
sábado, 1 de novembro de 2025
.: Pedro Vicente inaugura "Dado Ludo" e lança livro na Galeria Berenice Arvani
A Galeria Berenice Arvani apresenta "Dado Ludo", exposição + lançamento do livro "Imagemas graPhOEnigMAS", publicado pela editora Laranja Original, do multiartista Pedro Vicente, no dia 4 de novembro, terça-feira, às 17h00. Além do livro, 20 obras inéditas expandem o universo da publicação e ativam o jogo entre palavra e imagem no espaço expositivo: 12 pinturas, 8 serigrafias, 4 impressões e 1 objeto. O conjunto apresenta linguagem autoral, uma gramática visual denominada "graPhOEMAS" por Pedro Vicente, resultado de pesquisa e prática paralela entre a escrita, o grafismo e a pintura, estabelecendo uma ponte entre poesia visual e arte contemporânea.
“Com os olhos e os ouvidos. É por eles que entrarão os graphoemas, e os imãs dessas gemas, e os enigmas grafados, congregados pelo corpo desse livro. Todo feito de vertigens e disposto em dominó: como peças, ora brancas, ora pretas, num sem fim de conjunções”, comenta Fabio Malavoglia no prefácio do livro.
No texto e na tela, a palavra ganha forma, ritmo e matéria, um sistema de signos geométricos que acolhe ambiguidade, humor, reflexão, e poesia, propondo ao público uma travessia sensível e criativa pelo território da palavra enquanto forma.
"Dado Ludo", segundo Gabriela Inui, curadora da exposição é uma travessia pelo território híbrido da poesia visual, onde a palavra é signo pictórico nas obras criadas a partir do livro "Imagemas graPhOEnigMAS", convertido em matriz de um sistema expandido. Pinturas, serigrafias e impressões, se desdobram como extensões da página impressa, numa partitura visual onde o signo verbal assume densidade gráfica, a palavra deixa de ser apenas portadora de sentido para se tornar pintura, sem hierarquia entre ler e ver, numa simultaneidade sensível entre o poético e o plástico. Como cartas lançadas em um jogo de tarô tipográfico, as obras reverberam múltiplos sentidos, cisões perceptivas em um jogo semântico e lúdico. A letra aparece em estado plástico. O olho lê, a mente vê, e a palavra, desfigurada e reconfigurada, traduz novas possibilidades de ser. Compre o livro "Imagemas graPhOEnigMAS", de multiartista Pedro Vicente, neste link.
Sobre o livro
"Imagemas graPhOEnigMAS" reúne composições caligráficas que operam como poemas-imagem, jogos de palavras em aliteração e sentido se desdobram em desenho, geometria e contraste cromático. As páginas funcionam como um dominó de signos em variações que convidam à leitura sonora, ao olhar atento e ao pensamento brincante. Publicado pela editora Laranja Original.
Sobre o artista
Pedro Vicente é multiartista e pesquisador, ator e dramaturgo. Em sua produção atual, desenvolve a série "graPhOEMAS", de inspiração construtivissta, que investiga a palavra como corpo plástico e a leitura como experiência de presença. Seu trabalho circula entre a cena, a página e a parede, propondo um campo expandido entre literatura e artes visuais. Compre o livro "Imagemas graPhOEnigMAS", de multiartista Pedro Vicente, neste link.
Serviço
"Dado Ludo" - Lançamento do livro "Imagemas graPhOEnigMAS" e vernissage da exposição
4 de novembro de 2025, terça-feira)
Horário: 17h00 às 21h00
Galeria Berenice Arvani - Rua Oscar Freire, 540 - Jardins/São Paulo
Galeria Berenice Arvani
Curadoria: Gabriela Inui
Artista: Pedro Vicente
Editora: Laranja Original
Entrada: livre (sujeito à lotação)
Tags
#DadoLudo #exposicao #ImagemasgraPhOEnigMAS #EditoraLaranjaOriginal #PedroVicente
terça-feira, 28 de outubro de 2025
.: Arte pública: The Gallery faz exposição a céu aberto em capitais brasileiras
A mostra, uma das maiores de arte pública do mundo, ocupa painéis digitais em oito capitais brasileiras e traz obras de artistas do Brasil, Reino Unido e outros países, convidando o público a refletir sobre a crise climática no espaço urbano. Imagem de obra em São Paulo. Foto: divulgação
Sob o tema “Não É Fácil Ser Verde”, o projeto The Gallery traz obras de 16 artistas do Brasil, do Reino Unido e de outros sete países a centenas de painéis e telas de publicidade digitais espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre e Belém, sede da COP30, além de Londres, Margate, Dorking, Manchester, Edimburgo, Belfast, Inverness, Newcastle, Liverpool, Bristol, Exeter, Bournemouth, Cornwall e outras regiões no Reino Unido.
Serviço
.: Experiência imersiva e inédita, Machu Picchu chega ao Brasil em novembro
A experiência inédita que permite ao visitante conhecer em detalhes a icônica Machu Picchu, com a ajuda da tecnologia, estreia no dia 20 de novembro em São Paulo. Foto: divulgação
“Machu Picchu: viagem à Terra Perdida”, uma impressionante experiência Fever Original em realidade virtual inspirada em um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo, fará sua estreia inédita no Brasil em São Paulo, a partir de 20 de novembro de 2025, na Galeria Extra Morumbi. Apresentada pela Fever, plataforma líder global em descoberta de entretenimento ao vivo, em parceria com a Virtual Worlds, estúdio criativo pioneiro em experiências de realidade virtual, essa produção combina tecnologia de ponta em VR, escaneamento a laser e reconstruções 3D hiper-realistas para transportar o público ao coração do Império Inca.
Uma viagem no tempo - e nos sentidos
Produção e colaboração internacional
Uma homenagem à herança latino-americana
"Machu Picchu: viagem à Terra Perdida"
Abertura: 20 de novembro de 2025
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
.: Prorrogação da exposição "Anatomia pré-fabricada: um Morar no Japão"
Mostra introduz sobre o universo das construções pré-fabricadas japonesas e suas soluções. Foto: Marina Melchers
A Japan House São Paulo anuncia a prorrogação da exposição “Anatomia Pré-fabricada: um Morar no Japão” até o dia 19 de outubro. A mostra, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, introduz sobre o universo das construções pré-fabricadas japonesas e suas soluções. Instalada no andar térreo da instituição, a exposição é gratuita e aberta à visitação do público de terça a sexta, das 10h00 às 18h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00.
Entre os destaques, “Anatomia Pré-fabricada: um Morar no Japão” apresenta um modelo em escala real de uma casa criada pela VUILD, empresa de arquitetura e design dedicada que utiliza tecnologias digitais e madeira local em uma nova abordagem de pré-fabricação. Também compõe a mostra uma linha do tempo com os principais marcos da história das construções pré-fabricadas no Japão, que aborda desde as primeiras construções, que surgiram no pós-guerra, até os dias atuais, desenvolvida especialmente para a JHSP por Yoshikuni Shirai, professor convidado especial da Faculdade de Meio Ambiente e Estudos da Informação da Universidade de Keio e Editor-chefe da revista Sustainable Japan Magazine by The Japan Times.
Já no espaço externo da JHSP, o público é convidado a experimentar alguns elementos inspirados nas habitações tradicionais japonesas, como os cômodos com características flexíveis e personalizáveis, delimitados por portas de correr chamadas de ‘fusuma’ e pisos cobertos por tatames.
Serviço
Exposição “Anatomia pré-fabricada: um morar no Japão”
Período: até 19 de outubro de 2025
Japan House São Paulo, térreo - Av. Paulista, 52 - São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h00 às 18h00; sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00. Entrada gratuita. Reservas on-line antecipadas (opcionais) no site.
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
.: Exposição celebra elo entre MAM São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade
Mostra reúne livros raros e obras de artistas brasileiros e estrangeiros do acervo do MAM e da Biblioteca, que revelam como o modernismo ganhou forma no país. Na imagem, Henri Matisse. Jazz, 1947. Biblioteca Mário de Andrade, Núcleo de Obras Raras e Acervos Especiais
De 4 de outubro a 11 de dezembro de 2025, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade apresentam a exposição "Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade", uma coletiva que resgata a relação fundadora entre as duas instituições e sua contribuição decisiva para a consolidação do modernismo no Brasil.
Com curadoria de Cauê Alves e Pedro Nery, a mostra acontece na Hemeroteca e na Biblioteca Mário de Andrade, ambas localizadas ao redor da Praça Dom José Gaspar, no Centro de São Paulo, e reúne principalmente obras das décadas de 1940 e 1950, período em que a arte moderna se consolidava no Brasil e em que surgiam espaços voltados à sua difusão. Entre os destaques estão livros raros e fundamentais como Jazz, de Henri Matisse, e Le Cirque, de Fernand Léger, que aproximaram artistas e pesquisadores brasileiros do modernismo europeu.
O ponto de partida da exposição é a trajetória de Sérgio Milliet, um agente cultural fundamental nas histórias de ambas as instituições. Milliet foi diretor da Biblioteca entre 1943 e 1959, e também atuou na constituição do MAM São Paulo, onde foi diretor artístico e organizou a 2ª, 3ª e 4ª edições da Bienal de São Paulo, na época realizadas pelo museu.
“Sob a liderança de Milliet, a Biblioteca e o MAM se complementaram na divulgação e institucionalização da arte moderna, abrindo espaço para mostras didáticas que formaram artistas, intelectuais e ampliaram a visibilidade da produção modernista”, explica Cauê Alves. “Foi ainda na Seção de Arte da Biblioteca Municipal de São Paulo (atual BMA) que chegaram ao público as obras modernistas doadas pelo empresário norte-americano Nelson Rockefeller, um marco para a criação do MAM”, complementa.
A exposição também evidencia a produção nacional, apresentando álbuns e livros de artista feitos quase inteiramente à mão, como os guaches de Milton Dacosta e "Fantoches da Meia-Noite" (1922), de Di Cavalcanti, que combina impressões com aquarelas. O percurso segue até os primeiros livros produzidos em tiragem limitada e com impressões de alta qualidade, como os da coleção da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, iniciativa conduzida pelo colecionador de arte Raymundo Castro Maya a partir de 1943.
Obras do acervo do MAM São Paulo também integram a mostra, trazendo à tona as tensões que marcaram a produção moderna brasileira - especialmente a disputa entre abstração e figuração, já presente na exposição inaugural do museu, "Do Figurativismo ao Abstracionismo" (1949). O percurso expositivo ainda contempla a emergência da vanguarda concretista nos anos 1950, em oposição ao abstracionismo informal, revelando a pluralidade de caminhos da arte moderna no Brasil.
“Mais do que funções distintas, a Biblioteca e o Museu partilham uma origem comum e uma missão convergente: preservar, organizar e mediar conhecimentos. São espaços de encontro e aprendizado que estimulam a pesquisa, a reflexão e a imaginação”, complementa Pedro Nery. “Integrando as comemorações dos 100 anos da Biblioteca Mário de Andrade, a exposição Do livro ao museu reafirma nosso elo histórico com o MAM. Somos instituições que nasceram do mesmo impulso modernista e que, um século depois, continuam a mostrar a força desse legado na vida cultural de São Paulo”, completa Rodrigo Massi, diretor da Biblioteca Mário de Andrade.
Serviço
Exposição "Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade"
Locais: Biblioteca Mário de Andrade (R. da Consolação, 94 - República/São Paulo) e Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade (R. Dr. Bráulio Gomes, 139 - República/São Paulo)
Curadoria: Cauê Alves e Pedro Nery
Período expositivo: 4 de outubro a 11 de dezembro de 2025
Entrada: gratuita
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
.: Lançamento do livro “A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral, na Dan Galeria
No encontro entre texto e imagem, a obra recente de Hélio Cabral encontra em Leon Kossovitch um intérprete atento à lógica interna de sua pintura. O lançamento do livro "A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral, coincide com a abertura de uma exposição na Dan Galeria, criando um campo de fricção entre a reflexão crítica e a experiência direta da obra.
Cabral explora um território onde o branco e o preto não funcionam como polos opostos, mas como forças simultâneas, tensionadas no traço. Em suas telas, a luz não se revela como simples claridade externa, mas como processo interno à própria construção pictórica — uma luminescência que emerge de gestos lançados, cortados, interrompidos, jamais resolvidos em superfícies contínuas.
O que se vê são linhas que giram, se cruzam e se interrompem, desobedecendo à previsibilidade de qualquer forma estável. O gesto, às vezes brusco, às vezes contido, conduz a matéria como quem acompanha a correnteza sem impor-lhe direção: um exercício de presença e atenção que aproxima a pintura de práticas corporais como o Tai Chi Chuan, nas quais a precisão não é contrária à serenidade.
O uso do gesso acrílico sobre têmpera, seco contra seco, preserva a pureza das tintas e mantém viva a tensão entre luz e treva, evitando o cinza conciliador que diluiria a fricção. Ao recusar a homogeneidade e a previsibilidade, Cabral sustenta o que Kossovitch chama de “trajetória desviante”: um fazer que se constrói no próprio ato, sem se submeter a preceitos prévios. O livro da Edusp, acompanhado pela conversa entre o crítico, o artista e o sociólogo Sergio Miceli, aprofunda esse campo de leitura, revelando como a pintura branca e preta de Cabral opera não apenas como imagem, mas como método e pensamento - uma prática que se equilibra entre o controle e a abertura ao acaso.
Serviço
Lançamento do livro "A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral – Leon Kossovitch
Conversa com Leon Kossovitch, Hélio Cabral e Sergio Miceli
Quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, das 18h00 às 21h00
Exposição: "A Pintura Branca e Preta" – Hélio Cabral
Abertura: 20 de agosto de 2025, 18h00
Local: Dan Galeria – Rua Estados Unidos, 1638, Jardim América/São Paulo
.: MIS Experience prorroga exposição "Uma Viagem Imersiva Extraordinária"
O MIS Experience anuncia a prorrogação da megaexposição “Uma Viagem Imersiva Extraordinária - Júlio Verne 200”, inédita no Brasil. O público agora tem até o dia 21 de setembro para conferir a mostra, que faz uma imersão nas aventuras mais espetaculares do autor francês por meio de oito salas que exploram suas obras mais lendárias, como: "Viagem ao Centro da Terra", "20.000 Léguas Submarinas", "Volta ao Mundo em 80 Dias", "Cinco Semanas em Um Balão", "A Casa a Vapor", "Da Terra à Lua", entre outras.
Criado e concebido pelo estúdio catalão Layers of Reality, e estreado no IDEAL, um dos principais centros de artes digitais de Barcelona, a exposição é organizada, no Brasil, pela Ag Pallet e Apple Produções, em parceria com o MIS Experience.
"Júlio Verne 200" acontece em um espaço de mais de 1.500 metros quadrados, incluindo salão com projeções imersivas, zonas de realidade virtual, áreas de metaverso, instalações interativas, cenários inspirados nas obras, recriação de objetos e de mapas da época e, ainda, uma sala de realidade virtual 360º. A trilha sonora de todas as instalações, composta por Rafel Plana, foi gravada pela Orquestra e Coro Sinfônicos de Bratislava (Eslováquia).
Ingressos
Os ingressos estão à venda neste link e na bilheteria do MIS Experience (para visita no próprio dia). Os valores são de: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) às quartas, quintas e sextas-feiras; e R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia) aos sábados, domingos e feriados. Às terças-feiras, a entrada é gratuita, com retirada do ingresso diretamente na bilheteria do MIS Experience no dia da visita. Por meio de uma parceria com a B3, o público também tem direito a entrada gratuita - a cada terceira quarta-feira do mês, também com retirada do ingresso diretamente na bilheteria.
Celebração - 200 anos de Júlio Verne
Em 2028, será comemorado o 200º aniversário do nascimento do autor francês Júlio Verne. A exposição, que estreou em Barcelona em 2024, está programada para embarcar em uma extensa turnê internacional, culminando em Paris em 2028 como parte dos eventos que homenageiam o bicentenário do autor em uma das cidades mais intimamente associadas a ele. São Paulo é a segunda cidade do mundo a receber a mostra, no MIS Experience.
A exposição é apoiada e assessorada pela "Société Jules Verne", a principal organização internacional dedicada aos estudos de Verne. Por quase 100 anos, a instituição publicou bibliografias, versões originais de obras póstumas e correspondência pessoal. Também publica o Bulletin de la Société Jules Verne (BSJV), que apresenta estudos e trabalhos inéditos de Verne. A BSJV é um recurso essencial na bolsa de estudos de Verne, apresentando regularmente novas descobertas e contribuições de pesquisadores de todo o mundo.
Sobre Júlio Verne
Nascido em Nantes (França), em 1828, Júlio Verne é considerado um dos artistas mais importantes de todos os tempos. Suas obras literárias combinaram elementos científicos e tecnológicos com imaginação e espírito de aventura, criando um corpo de trabalho fascinante que ressoou com um público amplo e diversificado. Nos romances de Verne, também conhecido como “pai da ficção científica”, a fusão de arte, ciência e tecnologia atinge o nível de obra-prima universal. Seu legado influenciou profundamente a literatura, o cinema e a cultura popular ao longo dos séculos 19 e 20 - e continua a inspirar até hoje.
Sobre o MIS Experience
Construído em um galpão de 2 mil metros quadrados e 10 metros de pé direito, o MIS Experience – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – foi inaugurado em 2 de novembro de 2019, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio, experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. Nos anos seguintes, o MIS Experience recebeu as megaexposições imersivas Portinari para todos (2022); Michelangelo: o mestre da Capela Sistina (2023); Chaves: A Exposição (2024); e Bob Esponja: A Experiência (2025). Desde sua inauguração, o MIS Experience já recebeu mais de 1 milhão de visitantes.
Sobre Layers of Reality
Layers of Reality é um estúdio pioneiro na criação de conteúdo de realidade aumentada, oferecendo experiências memoráveis, significativas e transformadoras. Em 2019, inaugurou seu principal centro de criação e exposição, o Ideal Barcelona. Em março de 2022, inaugurou a MAD (Madrid Artes Digitales) no Matadero Madrid, em colaboração com a Som Produce e a Stardust Internacional, e em março de 2024, abrirá o Bombas Gens, Centro de Artes Digitais em Valência.
Entre as produções mais significativas de Layers of Reality estão "Klimt: a Experiência Imersiva" (com Exhibition Hub), "Frida Kahlo: a Vida de Uma Lenda" (com Frida Kahlo Corp.), "Dalí Cybernetic" (com a Fundação Gala-Salvador Dalí), "Os Últimos Dias de Pompéia", "Tutancâmon: a Experiência Imersiva", "A Lenda do Titanic" (com Madrid Artes Digitales), "Sorolla: Uma Nova Dimensão" e "Universo Goya: entre a Luz e as Trevas", que a maioria deles pode ser vista atualmente em todo o mundo.
Sobre a Apple Produções
Com quase 40 anos de experiência no mercado de eventos, a Apple Produções é especializada no fornecimento de equipamentos de som, luz, imagem e estrutura. Reconhecida por participar de grandes produções do setor, a empresa também tem conquistado o mundo das exposições imersivas, um segmento em constante crescimento. Após o sucesso nas exposições “Tutankamon” e “Hotel Drácula”, a Apple Produções assina agora “Júlio Verne 200”, reforçando sua atuação em projetos de grande porte e alto impacto sensorial.
Serviço | Exposição “Uma Viagem Imersiva e Extraordinária - Júlio Verne 200”
Local: MIS Experience: Local: R. Cenno Sbrighi, 250 - Água Branca, São Paulo.
Data: até 21 de setembro de 2025.
Horários: terças a sextas, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Fechado às segundas-feiras.
Ingresso: gratuito às terças (retirada apenas na bilheteria física do MIS Experience no dia da visita). Quartas, quintas e sextas-feiras: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Sábados, domingos e feriados: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Terceira quarta-feira do mês: ingresso gratuito por conta de parceria com a B3 (retirada apenas na bilheteria física do MIS Experience no dia da visita).
Site de vendas: https://www.ticketmaster.com.br/event/julio-verne-200
Informações de acessibilidade: rampas de acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Classificação indicativa: livre
Tempo estimado de visitação: 60 minutos
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Mis Experience, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do ProAC.
O MIS Experience tem patrocínio institucional da B3, Vivo, Valid, Kapitalo Investimentos, Goldman Sachs, Sabesp e TozziniFreire Advogados e apoio institucional das empresas Unisys, Unipar, Grupo Comolatti, Colégio Albert Sabin, PWC, TCL SEMP, Telium e Kaspersky.
sábado, 9 de agosto de 2025
.: "Brasil de Susto e Sonho", nova mostra de Rivane Neuenschwander em SP
Mostra mescla obras inéditas, releituras e trabalhos consagrados como Quarta-feira de Cinzas/Epílogo, de 2006. Entre vídeos, esculturas, pinturas, instalações e desenhos, os trabalhos abrangem diferentes caminhos artísticos percorridos por Rivane nos últimos 30 anos. Na imagem, a obra "A.E. (Nunca Mais Brasil)". Foto: Eduardo Ortega
No dia 14 de agosto, o Itaú Cultural abre para o público "Brasil de Susto e Sonho: um Panorama da Obra de Rivane Neuenschwander". A exposição segue em cartaz até 2 de novembro e apresenta obras inéditas, releituras e trabalhos consagrados de Rivane, como "Quarta-feira de Cinzas/Epílogo", de 2006. No conjunto, entre vídeos, esculturas, pinturas, instalações e desenhos, os trabalhos abrangem diferentes caminhos artísticos percorridos por ela nos últimos 30 anos.
Até dia 2 de novembro no Itaú Cultural
"Dream.lab/São Paulo", obra inédita no Brasil, apresentada no fim do ano passado e início deste na Áustria, agora feita com crianças brasileiras e seus sonhos desenhados; "Mestre Zenóbio e o Cordão da Bicharada", vídeo comissionado realizado em colaboração com o cineasta Cao Guimarães; "As Insubmissas" e "Perversos, Marcianos, Canibais e Alienados", dois conjuntos formados por seres surreais que representam a realidade; "Apocaplástico", que evoca a região do rio Tocantins, onde há mais templos do que hospitais e escolas, e cinco pinturas inéditas acrescidas à série "Notícias de Jornal". Estas são as novas peças da artista visual Rivane Neuenschwander, que, com outras obras construídas por ela ao longo de sua trajetória de três décadas, compõem a exposição "Brasil de Susto e Sonho: um Panorama da Obra de Rivane Neuenschwander".
Com abertura no Itaú Cultural (IC) na noite de 13 de agosto - e visitação do público do dia seguinte, 14, até 2 de novembro -, a mostra tem curadoria da pesquisadora (Universidade Federal de Pernambuco/UFPE) e jornalista Fabiana Moraes e realização da equipe do IC. A exposição se estende pelos três pisos do espaço expositivo da instituição dedicados às mostras temporárias. No conjunto, Brasil de susto e sonho: um panorama da obra de Rivane Neuenschwander apresenta o olhar atento da artista sobre assuntos que vêm movendo os brasileiros na história contemporânea do país dos anos de 1970 aos atuais.
Os suportes artísticos são variados: vídeos, esculturas, pinturas, instalações e desenhos. A inspiração trafega entre registros de manifestações diversas captadas por ela em solo firme, no espaço das redes sociais, em sonhos de crianças, em festas folclóricas e em observações subjetivas capturadas em suas andanças pelo país.
Piso 1
Este andar acolhe duas de suas obras inéditas: "Dream.lab/São Paulo", ainda não vista pelo público brasileiro, e a estreia de "Mestre Zenóbio e o Cordão da Bicharada". A primeira navega pelos sonhos de crianças, cuja colaboração, como uma espécie de coautores de produção espontânea, marca outros trabalhos da artista. Apresentada no museu de arte moderna KinderKunstLabor, na Áustria, com curadoria de Mona Jas e Andreas Hoffer, esta é a primeira montagem da obra no Brasil após um processo de pesquisa denso e específico para a exposição. Resultado de oficinas conduzidas pela equipe de mediação cultural do Itaú Cultural, ao lado da artista, com alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Abrão de Moraes e da Emef Desembargador Amorim Lima, as atividades partiram de uma leitura do livro "Sonhozzz" (editora Salamandra, 2021), de Silvana Tavano e Daniel Kondo, que também assina as ilustrações. As crianças fizeram exercícios para a produção de desenhos nos quais manifestaram seus sonhos, desembocando em uma delicada investigação sobre a infância, o inconsciente coletivo e os sonhos desses brasileiros em crescimento.
A segunda obra, "Mestre Zenóbio e o Cordão da Bicharada", é um vídeo de cerca de 20 minutos dirigido por Cao Guimarães e Rivane, que retomam uma parceria já vista na obra "Quarta-feira de Cinzas/Epílogo" (2006), também presente na exposição. O trabalho versa sobre o cordão que lhe dá nome, fundado por Mestre Zenóbio na Vila de Juaba, em Cametá, interior do Pará, na primeira metade dos anos de 1970. Em um tempo em que a Copa do Mundo e a Transamazônica dominavam as telas e os discursos do regime ditatorial, Zenóbio enchia uma pequena embarcação com representações de animais de países e climas distintos para chamar a atenção para a preservação da natureza, em um cortejo que se repete todos os anos no Carnaval das Águas (tradição centenária da cultura paraense). Rivane e Cao registraram o mais recente, resultando neste filme que mescla sonho e susto, beleza e plástico jogado fora, ontem e agora. A trilha é da dupla performer brasileira O Grivo, que também aparece em trabalhos como Erotisme.
Ainda fazem parte deste piso "Atrás da Porta e L.L." ("O Vendedor de Furos"). A primeira é de 2007, uma serigrafia sobre madeira composta de 140 peças de dimensões variadas com desenhos e rabiscos, que a artista foi capturando ao longo dos anos nas portas de banheiros públicos. De 2023, a segunda reúne pequenas esculturas, que se espalham pelos três andares da exposição. A obra é baseada em uma memória de infância de L.L., amiga de Rivane, na qual ela imaginava um comerciante que ganhava dinheiro vendendo buracos, e faz uma conexão precisa sobre o mundo em que vivemos na atualidade.
Piso -1
Aqui, o público encontra mais dois trabalhos inéditos: "As Insubmissas" e "Perversos, Marcianos, Canibais e Alienados". Uma ema antifascista, um tubarão verde com lenço amarelo pronto para atacar, arapongas e tigrinhos, entre outros, representam personagens que falam da história mais recente do país. Somando os dois conjuntos, são 23 figuras, entre bichos, frutas, plantas na composição desses bonecos, feitos de tecido, papel machê, garrafas de vidro, bordados e outros materiais.
"As Insubmissas" reúne os personagens A Ativista; O Brasil; O Comunista; O Socialista; A Anti-fascista e O Ministro. Em "Perversos, Marcianos, Canibais e Alienados" estão A Agência de Vigilância; A Alta Patente; A Emenda Parlamentar; A Força Aérea Expedicionária; A Funcionária Fantasma; A Inflação; A Patriota; O Algoritmo; O Autocrata; O Deputado Federal; O Empresário; O Jogo de Apostas; O Magnata da Fé; O Oligarca; O Tarifaço e O Tecnocrata.
Estes trabalhos derivam da obra "O Alienista" (2019), atualmente exposta no Instituto Inhotim e baseada no livro de Machado de Assis. Nela, estão personagens como O Orador de Sobremesas, O Juiz de Fora, O Terraplanista, O Barbeiro, A Viúva e João de Deus (personagem de O alienista, de Machado de Assis), entre outros.
Também está neste piso o vídeo digital Enredo, produzido por Rivane em 2016 com o neurocientista Sérgio Neuenschwander. O audiovisual se inspira na coletânea de contos populares do Oriente Médio "As Mil e Uma Noites" (edição em português) para acompanhar uma aranha tecendo a sua teia com o seu fio entremeado por confetes feitos de pequenos trechos do livro, entre palavras que atravessam o seu caminho e ao som de um tamburello (versão italiana da pandeireta) tocado pelo cantor e compositor Domenico Lancellotti.
Neste andar, ainda, o público encontra mais um vídeo de Rivane e Cao Guimarães: "Quarta-feira de Cinzas/Epílogo", realizado em 2006. O filme de 10 minutos articula a folia em fim de festa. A obra Repente, de 2016, apresenta etiquetas de tecido bordadas, painel de feltro, caixas de madeira, alfinetes de cabeça e de segurança, em um trabalho que a artista vem atualizando ao longo dos anos com novas palavras de ordem em um remix de protestos, mobilizações e lutas dos brasileiros.
No trabalho "Noites Árabes" (2008), ela evoca a claridade volátil da Lua mobilizando um número palíndromo, assim como na obra "Enredo, as Mil e Uma Noites de Sherazade". Aqui, o rolo de filme de 16 milímetros se desdobra em 1.001 pequenos furos atravessados pela luz, entre 1.001 noites, histórias e recomeços.
"À Espreita", acrílica sobre papel preto acid free, reúne 24 pinturas que investigam tanto o lado psicanalítico quanto político do medo. Rivane vem investigando há anos a infância como um lugar também político. Neste trabalho ela exibe formas sombrias desenhadas pelas próprias crianças, a partir de oficinas realizadas na pesquisa O nome do medo. As formas remetem a monstros, fantasmas e espíritos que além de viverem nas casas, habitaram porões e delegacias no período ditatorial brasileiro.
Piso -2
"Apocaplástico", obra exibida com destaque neste andar, também é inédita. Trata-se de uma escultura composta de madeira, massa e tinta acrílica, corda, plástico e papel, com dimensões variadas. Tem origem na viagem que a artista fez ao lado de Cao Guimarães, na região do rio Tocantins, para a produção de Mestre Zenóbio e o Cordão da Bicharada. Lá, Rivane observou uma grande quantidade de plásticos e outros materiais jogados após o Carnaval, cujas imagens aparecem no vídeo e nestas obras.
A artista também anotou pontos de reflexão sobre o projeto de colonização dos interiores do norte do país, que segue firme e cada vez mais forte por meio da religião, e as depositou em "Apocaplástico". A localidade é a que abriga mais templos religiosos no país – 459 deles a cada 100 mil habitantes; mais do que hospitais e escolas.
Também neste andar, "Notícias de Jornal (...)", de 2025, expõe o noticiário cotidiano – em especial os tantos casos de feminicídio – em uma série de cinco novas pinturas baseadas em ex-votos – sem santos, mas com sangue. São elas: Notícias de Jornal(Simone),Notícias de Jornal (Natália),Notícias de Jornal (Érica), Notícias de Jornal (Jaciara) e Notícias de Jornal (Suely), todas realizadas neste ano.
Em "A Conversação" (2010-2025), Rivane se inspirou no filme homônimo dirigido por Francis Ford Coppola em 1974. Nesta instalação composta de papel de parede, carpete, forro para carpete, cola, gravadores de áudio, aparelho de som e alto-falantes, também de dimensões variadas, o mote é a paranoia da espionagem, que transforma todos em suspeitos e alvos – dos celulares e drones, da entrega e monetização dos dados de cada pessoa, notícias sobre grupos e pessoas espionados pela gestão federal encerrada em 2022. Neste trabalho, há escutas escondidas no assoalho e nas paredes e microfones camuflados.
"M.C." ("Sete Exu da Lira/Chacrinha"), de 2025, é um bordado de miçangas e lantejoulas sobre sarja de algodão. O trabalho vai buscar o Brasil de 1971 – quando, em pleno governo militar, os brasileiros assistiam ao programa do Chacrinha aos domingos. Ele tem foco especialmente no último domingo de agosto daquele ano, no qual a umbandista Mãe Cacilda de Assis recebia a entidade Seu Sete Rei da Lira e promovia um transe coletivo no programa da TV Globo (e, depois, no famoso show de Flávio Cavalcanti, na TV Tupi). Andrógina, negra e à frente de uma prática não cristã, Mãe Cacilda se tornou alvo do discurso moralista e racista das mais poderosas representantes do catolicismo conservador do país.
No vídeo "Erotisme", produzido por Rivane em 2014, a trilha sonora é de O Grivo. Nele, uma mão interpreta o alfabeto desobedecendo a sua sombra. Entre umas imagens e outras, vão aparecendo palavras em francês, usuais ou inventadas, riscadas a canivete na madeira: masturber, nidifier, occulter (masturbar, aninhar, ocultar), entre outras. A obra faz referência direta ao verbete “erotismo”, atribuído a Georges Bataille, na obra surrealista Le memento universel Da Costa, e passeia por dualidades do sexo, visto como prazer ou arma; gozo ou ferida, remetendo à violação.
"M.F. (Road Trip)", de 2015, poderia ser resumido como um buraco de 1 x 2 cm feito na parede, para exalar o cheiro de gasolina. Mas é muito mais do que isso. Trata-se de uma referência ao Brasil militar-desenvolvimentista e suas grandes estradas que cortaram aldeias e florestas, já a partir da década de 1970.
Em "A.E. (Nunca Mais Brasil)", de 2023, uma tapeçaria de 1,70m x 1,70m, Rivane apresenta uma costura de retalhos de medos e lembranças, infância e geografia, arquivos e pavores: monstros e nomes de locais que serviram como espaços de tortura e desova de corpos, em uma referência ao livro "Brasil: Nunca Mais" (1985; editora Vozes) – organizado por Dom Paulo Evaristo Arns, Hélio Bicudo e Jaime Wright, reúne documentos de episódios de tortura durante a ditadura militar no Brasil. Aqui, a artista mescla a pesquisa "O Nome do Medo" (iniciada em 2015) a outro tema que demarca suas investigações: o regime autoritário que por duas décadas enterrou pessoas em locais como a Ponta da Praia (RJ).
"R.R. (90 Milhões em Ação)", de 2025, também remete aos anos de 1970, quando o Brasil conquistou o tetra na Copa de Futebol, com jogadores como Pelé, Rivelino, Tostão, Gerson e Jairzinho em campo. A vitória foi capitalizada pelo governo Médici (1969-1974) e embalada pela marchinha de Miguel Gustavo transformada em uma espécie de hino: “Noventa Milhões em Ação / Pra Frente, Brasil, do Meu Coração”. Nas telas brilhava o Canal 100, fundado em 1957 pelo produtor Carlos Niemeyer, que exibia zooms de rostos em sua maioria desconhecidos acompanhando partidas de futebol enquanto, longe das câmeras, gestões autoritárias sequestravam, torturavam e matavam.
Serviço
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149 – próximo à estação Brigadeiro do metrô.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
.: Abertura da exposição World Press Photo 2025 será nesta terça em SP
A abertura da exposição contará com a presença dos fotógrafos brasileiro premiados, Anselmo Cunha e Amanda Perobelli, e do presidente do júri Sulamericano, o também brasileiro, Lalo Almeida. Foto: Aeronave em Pista Inundada, registrada durante a enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul em maio de 2024 | Anselmo Cunha - Agence France-Presse
A exposição itinerante "World Press Photo 2025", que apresenta os vencedores do 68º Concurso Anual, chega na CAIXA Cultural de São Paulo nesta terça-feira, dia 5 de agosto. Este ano, a mostra, que reúne o melhor do fotojornalismo, traz 42 projetos vencedores que refletem os temas mais urgentes da atualidade: política, gênero, migração, conflitos armados e a crise climática, reunindo histórias captadas por fotógrafos de 31 países.
Entre os premiados, estão três profissionais brasileiros: Amanda Perobelli, André Coelho e Anselmo Cunha. O Brasil também ganhou protagonismo na lente de profissionais internacionais, o mexicano Musuk Nolte com imagens da seca na Amazônia e Jerome Brouillet com a foto do atleta olímpico Gabriel Medina. Depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, a mostra segue em cartaz em São Paulo até o dia 28 de setembro, depois segue para Brasília, Curitiba e Salvador.
Em 2025, as imagens documentam desde protestos e levantes em países como Quênia, Myanmar, Haiti, El Salvador e Geórgia, até retratos inesperados de figuras políticas nos Estados Unidos e na Alemanha. Também revelam histórias comoventes de jovens ao redor do mundo – como um homem trans de 21 anos nos Países Baixos, uma jovem ucraniana traumatizada pela guerra e a foto do ano que mostra uma criança palestina vivendo com amputações após bombardeios em Gaza, captada por uma fotógrafa da mesma nacionalidade.
Outro destaque desta edição é o impacto das mudanças climáticas em diferentes partes do mundo, com registros de desastres no Peru, Brasil e Filipinas. Há ainda um retrato potente da comunidade LGBTQIAPN+ celebrando o orgulho em um local secreto em Lagos, Nigéria, onde atos dessa natureza podem ser criminalizados. Destaque também para Tamale Safale, o primeiro atleta com deficiência a competir com atletas não deficientes em Uganda.
“Uma foto vencedora no World Press Photo não é apenas um registro histórico, é arte. Ela documenta, mas também fica na memória. O prêmio valoriza os projetos que jogam luz a questões urgentes e relevantes, que estão em debate em todo o mundo. E enxergar o nosso país nesse lugar de potência traz ainda mais satisfação em representar a exposição aqui”, explica Flávia Moretti, representante do World Press Photo no Brasil.
Brasil
Três fotógrafos brasileiros estão entre os premiados da América do Sul no World Press Photo 2025. Na categoria Individual, Anselmo Cunha foi reconhecido pela imagem Aeronave em Pista Inundada, registrada durante a enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Com o mesmo tema, Amanda Perobelli venceu na categoria Reportagem com a série As Piores Enchentes do Brasil, que retrata os impactos das chuvas na cidade de Canoas, uma das mais afetadas pelo desastre climático. Também na categoria Individual, o fotógrafo André Coelho foi premiado com a imagem Torcida do Botafogo: Orgulho e Glória, que mostra a comemoração dos torcedores do clube carioca após a conquista inédita da Copa Libertadores da CONMEBOL, em novembro de 2024.
O Brasil também se destacou em outros dois projetos internacionais. O mexicano Musuk Nolte retratou os efeitos socioambientais da redução do nível dos rios na região norte do país. A série Seca no Rio Amazonas foi uma das vencedoras na categoria Reportagem da América do Sul. Já o fotógrafo francês Jerome Brouillet, da AFP, venceu na categoria Individual da região Ásia-Pacífico e Oceania, com a imagem de grande repercussão que mostra o surfista brasileiro Gabriel Medina emergindo triunfante de uma onda em Teahupo’o, no Taiti, quando garantiu a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris
O fotógrafo Lalo de Almeida, vencedor na categoria Individual da América do Sul na edição de 2024, foi escolhido para presidir o júri na América do Sul. “Ter a experiência de estar do outro lado do balcão é uma honra. É uma grande responsabilidade, pois todas as histórias são importantes e todas as fotografias selecionadas eram impressionantes. Há muitos fotógrafos trabalhando em histórias profundas e foi incrível ver a forma como a América do Sul produz boas histórias”, afirma ele, que também integrou o júri global.
Campanha Feminicídio Zero
Durante o período de exibição no Brasil, a "World Press Photo 2025" adere à campanha "Feminicídio Zero" para ampliar o debate sobre violência de gênero e os desafios enfrentados por mulheres em diferentes contextos ao redor do mundo. As histórias retratadas em diversas imagens vencedoras da mostra nesta edição, tais como Corpos Femininos Como Campos de Batalha (Cinzia Canneri), Maria (Maria Abranches), Jaide (Santiago Mesa), Terra Sem Mulheres (Kiana Hayeri) e Crise no Haiti (Clarens Siffroy) evidenciam como o corpo e a vida das mulheres continuam sendo alvos de opressão, controle e violência. Ao conectar essas narrativas visuais com os objetivos da campanha, a mostra convida o público a refletir sobre os direitos das mulheres, a urgência do enfrentamento ao feminicídio e o papel da arte na promoção da conscientização social.
Concurso
Desde 1955, o Concurso Anual World Press Photo reconhece e celebra o melhor do fotojornalismo e da fotografia documental produzidos ao longo do último ano. Em 2021, o concurso passou a adotar um modelo regional de premiação, o que o tornou mais representativo globalmente. A edição de 2025 mantém esta estrutura, com seis regiões globais: África; América do Norte e Central; América do Sul; Ásia Ocidental, Central e Sul Asiático; Ásia-Pacífico e Oceania; e Europa.
Neste ano, a novidade é a mudança de um para três vencedores nas categorias Fotografia Individual e Reportagem em cada região do mundo, além de um vencedor por região na categoria Projeto de Longo Prazo. A exposição será apresentada em mais de 60 cidades, incluindo a estreia mundial em Amsterdã, seguida de Londres, Roma, Berlim, Viena, Budapeste, Cidade do México, Montreal, Jacarta e Sydney.
As inscrições são julgadas e premiadas de acordo com a região onde as fotografias e histórias foram produzidas — e não pela nacionalidade do fotógrafo. Cada região contempla três categorias baseadas em formato: Individual (Singles), Reportagem (Stories) e Projetos de Longo Prazo (Long-Term Projects).
Em 2025, o concurso, que acontece em meio às comemorações de 70 anos da Fundação World Press Photo, realizadora da premiação, ampliou o número de fotógrafos e projetos premiados – de 33, em 2024, para 42. Foram recebidas 59.320 inscrições, enviadas por 3.778 fotógrafos, de 141 países. As inscrições sempre são avaliadas de forma anônima. A primeira etapa da seleção foi realizada por júris regionais, que fizeram a pré-seleção dos trabalhos. Em seguida, os vencedores foram definidos por um júri global independente, composto pelos presidentes dos júris regionais e o presidente global.
A exposição no Brasil é patrocinada pela CAIXA e pelo Governo Federal, e tem o apoio do Jornal Folha de S. Paulo. A organização sem fins lucrativos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) é apoiadora da programação paralela da World Press Photo.
Serviço
Exposição "World Press Photo 2025"
CAIXA Cultural São Paulo
De 5 de agosto a 28 de setembro de 2025
Praça da Sé, 111 - Centro – Próximo à estação Sé do Metrô
Horário de visitação: de terça a domingo, de 8h00 às 19h00
Entrada gratuita
Classificação etária: 12 anos
Mais informações: https://www.caixacultural.gov.br/Paginas/default.aspx /@caixalculturalsp/tel: (11) 3321-4400
Importante: A exposição terá visitas mediadas com Libras e todas as imagens contarão com audiodescrição.
terça-feira, 22 de julho de 2025
.: Últimos dias da mostra "Mulheres Atingidas por Barragens" no MASP
Exposição Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos apresenta técnica têxtil como ferramenta de resistência e denúncia contra violações de direitos humanos e socioambientais. Coletivo Nacional de Mulheres do MAB, Tratores famintos, 2014. Acervo do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Foto: Filipe Berndt
O MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, até 3 de agosto, a exposição "Mulheres Atingidas por Barragens - Bordando Direitos", que reúne 34 arpilleras produzidas pelo Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). As peças foram confeccionadas coletivamente por mulheres de todo o Brasil, em rodas de bordado organizadas pelo coletivo, como expressão de suas vivências e lutas diante dos impactos sociais e ambientais causados pela construção, operação e pelo rompimento de barragens.
As arpilleras, peças têxteis que se tornaram símbolo da memória e da luta por direitos humanos, são composições de retalhos de tecido bordado sobre juta. A técnica surgiu no Chile nos anos 1960 e, durante a ditadura de Augusto Pinochet, tornou-se uma expressão cultural e política de protagonismo feminino. Criadas principalmente por mulheres — muitas delas mães, esposas e familiares de presos políticos e desaparecidos —, essas obras retratam cenas do cotidiano, da repressão e da luta por direitos. O Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) passou a utilizar a técnica em 2013 para abordar temas como a violência doméstica, a ruptura de vínculos entre a terra e a comunidade, a violência contra crianças e adolescentes, a falta de acesso à água potável e à energia elétrica, e os impactos das barragens e da poluição de rios na pesca e na subsistência das famílias, entre outras violações aos direitos humanos e ambientais.
Com curadoria de Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, e Isabella Rjeille, curadora, MASP, esta exposição reúne arpilleras de diferentes regiões do Brasil, produzidas entre 2014 e 2024. Organizadas cronologicamente, essas peças contemplam uma grande diversidade de técnicas e temas. Cada arpillera é contextualizada por uma carta escrita pelas autoras, guardada em um bolso no verso de cada peça, evidenciando o caráter coletivo e de organização popular do processo de realização de cada peça. Na mostra, o público terá acesso à seleção de 6 cartas manuscritas.
“Para muitas pessoas, a arpillera pode parecer apenas uma obra de arte para pendurar na parede. Para nós, o significado político desse testemunho têxtil está na organização das mulheres, na luta pelos seus direitos e na proposição política — dos sonhos, das utopias, daquilo que almejamos. É denúncia, mas também é um projeto de esperança”, diz Daiane Höhn, militante do MAB.
Sobre a organização das mulheres no MAB
O Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) é um núcleo dentro do movimento que articula a luta das mulheres atingidas em todo o país, fortalecendo sua participação política e promovendo ações de denúncia e resistência. Desde sua criação, tem ampliado a presença feminina nos espaços de decisão e consolidado estratégias para garantir direitos e enfrentar as violações causadas pela construção, operação e pelo rompimento de barragens. No último período, as atingidas também têm promovido debates e fortalecido a organização com mulheres impactadas por desastres climáticos, que, de forma semelhante, geram desestruturação comunitária e familiar, com impactos específicos na vida das mulheres e violações de direitos das famílias.
Desde 2013, as mulheres do MAB organizam oficinas nas quais, por meio do bordado, constroem narrativas visuais que denunciam injustiças socioambientais, registram memórias e reforçam redes de apoio. As arpilleras tornaram-se um símbolo da resistência das mulheres atingidas. "Mulheres Atingidas por Barragens - Bordando Direitos" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Abel Rodríguez, Clarissa Tossin, Claude Monet, Emilija Škarnulytė, Frans Krajcberg, Hulda Guzmán, Inuk Silis Høegh, Janaina Wagner, Maya Watanabe, Minerva Cuevas, Tania Ximena, Vídeo nas Aldeias e a grande coletiva Histórias da ecologia.
Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
Catálogo
Na ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, composto por imagens e ensaios comissionados de autores fundamentais para o estudo da obra e luta do MAB. A publicação tem organização de Isabella Rjeille, curadora, MASP, e Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, e textos de Roberta Bacic, Monise Vieira Busquets e Carolina Caycedo, além de uma entrevista com Daiane Höhn, Esther Vital e Louise Löbler. O catálogo conta com a reprodução de 47 arpilleras produzidas pelo coletivo, além de textos que contextualizam cada peça.
Realização e apoio
"Mulheres Atingidas por Barragens - Bordando Direitos" é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e PROAC ICMS.
Serviço
Exposição "Mulheres Atingidas por Barragens - Bordando Direitos"
Curadoria: Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, e Isabella Rjeille, curadora, MASP.
Até dia 3 de agosto de 2025
Mezanino, 1º subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 - Bela Vista / São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h00 às 20h00 (entrada até as 19h00); quarta e quinta das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h00); sexta das 10h00 às 21h00 (entrada gratuita das 18h00 às 20h30); sábado e domingo, das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h00); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75,00 (entrada); R$ 37,00 (meia-entrada)
quarta-feira, 9 de julho de 2025
.: Mercadão recebe exposição de grafite para celebrar o Mês do Rock
Mostra gratuita reúne telas inspiradas em ícones como Rita Lee, Beatles, Chorão e Elvis Presley. Na imagem, obra da grafiteira Tia Bob
Serviço
Exposição “Retratos do Rock”
terça-feira, 8 de julho de 2025
.: Exposição inédita “Baú do Raul” começa dia 11 no MIS São Paulo
Vivi Seixas, filha de Raul, também marca presença na programação especial do dia 11, com o projeto musical "Rock das Aranhas Live", ao lado da DJ Paula Chalup. A dupla remasterizou e remixou músicas de Raul Seixas com elementos que trazem as obras para os tempos atuais, sem perder a essência do artista.
Com centenas de itens originais (incluindo roupas, instrumentos musicais, letras e manuscritos, entre outros), a exposição é dividida em mais de 15 salas, com uma cenografia exclusiva que proporciona ao público uma verdadeira imersão na vida obra de Raul Seixas. A curadoria delineou a mostra a partir de 13 das mais aclamadas músicas do artista, com salas que promovem uma profunda experiência sensorial aos visitantes.
O público ainda conta com o espaço "Toca Raul", onde os visitantes poderão encarnar o músico e cantar, no palco, cinco de seus grandes hits: "Gita", "Maluco Beleza", "Aluga-se", "Metamorfose Ambulante" e "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás". Cada performance será gravada e disponibilizada, on-line, aos participantes.
O acervo da exposição é uma cortesia de Kika e Vivian Seixas, respectivamente, ex-companheira e filha de Raul. Também integram a mostra itens da coleção de Sylvio Passos, amigo pessoal e fundador do fã-clube oficial do músico, além de fotografias de diversos outros autores.
Programação especial | Abertura “O Baú do Raul”
11 de julho, sexta-feira | Pré-estreia: Superfãs Raulzitos | 17h00 às 21h00*
Os verdadeiros fãs de Raul Seixas terão acesso à pré-estreia da exposição, que acontece das 17h00 às 21h00. Além da oportunidade de conferir em primeira mão a mostra, os visitantes contarão com: apresentação do projeto musical Rock das aranhas live, com Vivi Seixas, filha de Raul, e DJ Paula Chalup; pôster exclusivo com a impressão do manuscrito original da letra de “Cowboy fora da lei”; 10% de desconto nos produtos da exposição à venda na loja MIS; 50% de desconto em todas as programações paralelas da exposição, até o fim da temporada. O acesso ao Espaço Toca Raul também está incluso no ingresso. Ingresso: R$ 180,00 inteira / R$ 90,00 meia (campanha do livro: a doação de um livro de ficção em português garante a meia-entrada). *entrada na exposição até as 20h00 e permanência até 21h00.
12 de julho, sábado | Estreia: Fim de Semana Mundial do Rock | 10h00 às 18h00*
Além do acesso à exposição, o ingresso inclui uma programação especial:
12h00 - Exibição de filmes relacionados a Raul Seixas (Auditório LABMIS – 66 lugares);
14h00 - Oficina infantil “O baú do Raul” – com Educativo MIS (10 vagas);
15h00 - Quiz sobre Raul Seixas com premiação especial;
17h00 - Apresentação Musical (Auditório MIS – 170 lugares);
Completam a programação, durante todo o dia: feira de discos, food trucks, flash tattoo e tarot (itens pagos à parte).
Ingresso: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
*entrada na exposição até as 18h00 e permanência até 19h00
13 de julho, domingo | Estreia: Fim de Semana Mundial do Rock | 10h00 às 18h00*
O ingresso inclui, além do acesso à exposição, uma programação especial:
12h00 - Exibição de filmes (Auditório LABMIS – 66 lugares);
14h00 - Oficina infantil “O baú do Raul” – com Educativo MIS (10 vagas);
15h00 - Concurso de sósias de Raul Seixas com premiação especial;
17h00 - Apresentação da Banda Putos BRothers Band, de Sylvio Passos tocando as músicas de Raul Seixas que permeiam a exposição (Auditório MIS – 170 lugares).
Completam a programação, durante todo o dia: feira de discos, food trucks, flash tattoo e tarot (itens pagos à parte).
Ingresso: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
*entrada na exposição até as 18h00 e permanência até 19h00
Serviço
Exposição | "Baú do Raul"
Data: a partir de 11 de julho
Local: MIS - Avenida Europa, 158 - Jd. Europa - São Paulo
Classificação: livre
Horários: 11 a 13 de julho: conferir programação especial; a partir de 15 de julho: terças a sextas, das 10h00 às 19h00; sábados, das 10h00 às 20h00; domingos e feriados, das 10h00 às 18h00.
Ingressos:
Pré-estreia 11 de julho: R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia-entrada, com campanha do livro: a doação de um livro de ficção em português garante a meia-entrada - a obra deve ser entregue no momento da entrada).
Estreia 12 e 13 de julho: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
A partir de 15 de julho: terças-feiras: gratuito; de quarta a domingo: R$ 30 (inteira) / R$ 15,00 (meia); às terceiras quartas-feiras do mês, a entrada também é gratuita, por uma parceria com a B3.
*Espaço Toca Raul: R$ 10,00 (até três pessoas juntas - necessário que cada participante tenha o seu próprio ingresso para a exposição). Nos dias de gratuidade, o acesso também é livre, com vagas preenchidas por ordem de chegada. Vendas no site: megapass.com.br/mis
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777
sábado, 21 de junho de 2025
.: MAM São Paulo reinventa seu jardim em exposição no Sesc Vila Mariana
Mostra Jardim do MAM no Sesc traz 21 obras de 19 artistas e propõe uma reflexão sobre a relação entre arte, espaço urbano e público. Na imagem, Felicia Leiner, Escultura, 1973. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foto: Ding Musa
Até 31 de agosto de 2025, o Sesc Vila Mariana recebe a exposição inédita "Jardim do MAM no Sesc", uma correalização do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Sesc São Paulo. A mostra tem curadoria de Cauê Alves e Gabriela Gotoda e reencena na entrada do Sesc Vila Mariana elementos do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo. Nela, o público pode apreciar obras da coleção do MAM, entre esculturas icônicas de Alfredo Ceschiatti, Amilcar de Castro e Emanoel Araújo, e trabalhos que exploram críticas sociais, como as obras de Regina Silveira, Luiz 83 e Marepe.
Serviço:
quinta-feira, 19 de junho de 2025
.: Mundo Pixar está de volta a SP com a maior edição já realizada no Brasil
Explorando o "Mundo Pixar"
Condições Especiais - Clientes Nubank
Condições Especiais – Assinantes Disney+
Serviço
sábado, 7 de junho de 2025
.: Exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton" estende temporada
Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.
Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.
Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.
Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.
Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.
Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.
Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo.
Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.
Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.
Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.
Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.
Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?
Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10 Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.
Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda
Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição
Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP. Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/













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