Mostra gratuita reúne telas inspiradas em ícones como Rita Lee, Beatles, Chorão e Elvis Presley. Na imagem, obra da grafiteira Tia Bob
Serviço
Exposição “Retratos do Rock”
Visite a lojinha do Resenhando.com!
Vivi Seixas, filha de Raul, também marca presença na programação especial do dia 11, com o projeto musical "Rock das Aranhas Live", ao lado da DJ Paula Chalup. A dupla remasterizou e remixou músicas de Raul Seixas com elementos que trazem as obras para os tempos atuais, sem perder a essência do artista.
Com centenas de itens originais (incluindo roupas, instrumentos musicais, letras e manuscritos, entre outros), a exposição é dividida em mais de 15 salas, com uma cenografia exclusiva que proporciona ao público uma verdadeira imersão na vida obra de Raul Seixas. A curadoria delineou a mostra a partir de 13 das mais aclamadas músicas do artista, com salas que promovem uma profunda experiência sensorial aos visitantes.
O público ainda conta com o espaço "Toca Raul", onde os visitantes poderão encarnar o músico e cantar, no palco, cinco de seus grandes hits: "Gita", "Maluco Beleza", "Aluga-se", "Metamorfose Ambulante" e "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás". Cada performance será gravada e disponibilizada, on-line, aos participantes.
O acervo da exposição é uma cortesia de Kika e Vivian Seixas, respectivamente, ex-companheira e filha de Raul. Também integram a mostra itens da coleção de Sylvio Passos, amigo pessoal e fundador do fã-clube oficial do músico, além de fotografias de diversos outros autores.
Programação especial | Abertura “O Baú do Raul”
11 de julho, sexta-feira | Pré-estreia: Superfãs Raulzitos | 17h00 às 21h00*
Os verdadeiros fãs de Raul Seixas terão acesso à pré-estreia da exposição, que acontece das 17h00 às 21h00. Além da oportunidade de conferir em primeira mão a mostra, os visitantes contarão com: apresentação do projeto musical Rock das aranhas live, com Vivi Seixas, filha de Raul, e DJ Paula Chalup; pôster exclusivo com a impressão do manuscrito original da letra de “Cowboy fora da lei”; 10% de desconto nos produtos da exposição à venda na loja MIS; 50% de desconto em todas as programações paralelas da exposição, até o fim da temporada. O acesso ao Espaço Toca Raul também está incluso no ingresso. Ingresso: R$ 180,00 inteira / R$ 90,00 meia (campanha do livro: a doação de um livro de ficção em português garante a meia-entrada). *entrada na exposição até as 20h00 e permanência até 21h00.
12 de julho, sábado | Estreia: Fim de Semana Mundial do Rock | 10h00 às 18h00*
Além do acesso à exposição, o ingresso inclui uma programação especial:
12h00 - Exibição de filmes relacionados a Raul Seixas (Auditório LABMIS – 66 lugares);
14h00 - Oficina infantil “O baú do Raul” – com Educativo MIS (10 vagas);
15h00 - Quiz sobre Raul Seixas com premiação especial;
17h00 - Apresentação Musical (Auditório MIS – 170 lugares);
Completam a programação, durante todo o dia: feira de discos, food trucks, flash tattoo e tarot (itens pagos à parte).
Ingresso: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
*entrada na exposição até as 18h00 e permanência até 19h00
13 de julho, domingo | Estreia: Fim de Semana Mundial do Rock | 10h00 às 18h00*
O ingresso inclui, além do acesso à exposição, uma programação especial:
12h00 - Exibição de filmes (Auditório LABMIS – 66 lugares);
14h00 - Oficina infantil “O baú do Raul” – com Educativo MIS (10 vagas);
15h00 - Concurso de sósias de Raul Seixas com premiação especial;
17h00 - Apresentação da Banda Putos BRothers Band, de Sylvio Passos tocando as músicas de Raul Seixas que permeiam a exposição (Auditório MIS – 170 lugares).
Completam a programação, durante todo o dia: feira de discos, food trucks, flash tattoo e tarot (itens pagos à parte).
Ingresso: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
*entrada na exposição até as 18h00 e permanência até 19h00
Serviço
Exposição | "Baú do Raul"
Data: a partir de 11 de julho
Local: MIS - Avenida Europa, 158 - Jd. Europa - São Paulo
Classificação: livre
Horários: 11 a 13 de julho: conferir programação especial; a partir de 15 de julho: terças a sextas, das 10h00 às 19h00; sábados, das 10h00 às 20h00; domingos e feriados, das 10h00 às 18h00.
Ingressos:
Pré-estreia 11 de julho: R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia-entrada, com campanha do livro: a doação de um livro de ficção em português garante a meia-entrada - a obra deve ser entregue no momento da entrada).
Estreia 12 e 13 de julho: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia
A partir de 15 de julho: terças-feiras: gratuito; de quarta a domingo: R$ 30 (inteira) / R$ 15,00 (meia); às terceiras quartas-feiras do mês, a entrada também é gratuita, por uma parceria com a B3.
*Espaço Toca Raul: R$ 10,00 (até três pessoas juntas - necessário que cada participante tenha o seu próprio ingresso para a exposição). Nos dias de gratuidade, o acesso também é livre, com vagas preenchidas por ordem de chegada. Vendas no site: megapass.com.br/mis
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777
Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.
Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.
Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.
Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.
Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.
Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.
Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo.
Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.
Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.
Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.
Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.
Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?
Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10 Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.
Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda
Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição
Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP. Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/
Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, e com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP, a exposição aborda diferentes aspectos da relação de Monet com a ecologia em cinco núcleos: Os barcos de Monet; O Sena como Ecossistema; Neblina e Fumaça; O Pintor como Caçador; Giverny: Natureza Controlada.
“É inegável que o artista teve um olhar atento para as transformações ambientais de seu tempo, documentando desde a industrialização crescente até fenômenos naturais, como enchentes e degelos. No entanto, a relação de Monet com a ecologia da época era outra, muito diferente das dimensões atuais do termo, tanto no campo das ciências do clima como no da história da arte. Ainda assim, é possível traçar leituras contemporâneas sobre o seu trabalho, especialmente se considerarmos a força e o impacto que sua obra segue exercendo na sociedade”, afirma Fernando Oliva.
O núcleo “O Sena como Ecossistema” aborda a água como um motivo constante na produção do artista, que cresceu na cidade do Havre, no norte da França, onde o rio Sena deságua no Oceano Atlântico. Ao longo da vida, Monet percorreu grande parte dos 776 km do rio e seus afluentes, desenvolvendo uma relação profunda com as paisagens fluviais, que também expressam os hábitos sociais e o processo de industrialização. Na mostra, a importância do Sena para a vida e a obra do artista também é representada em um painel expográfico curvo que simboliza o percurso do rio.
O curso d’água também tem destaque no núcleo “Os Barcos de Monet”, no qual o impressionista apresenta o afluente do rio Sena em uma imersão. As barcas são mostradas de pontos de vista elevados, eliminando, assim, a noção de uma linha do horizonte. A correnteza do rio é destacada por pinceladas onduladas em tons de vermelho e amarelo que se somam ao verde intenso.
O núcleo “Neblina e Fumaça” discute como Monet representou as transformações urbanas e industriais de seu tempo. A energia a vapor, as fábricas em expansão, a produção de carvão e as rápidas mudanças nos meios de produção modificaram o horizonte das cidades do século XIX, fazendo com que as torres das igrejas passassem a competir com as chaminés na paisagem urbana. Os trabalhos em que o artista retrata as pontes de Waterloo e de Charing Cross, de Londres, são emblemáticos, pois dão a ver a forma como Monet explorou a perspectiva atmosférica com cores e pinceladas singulares, conferindo espessura à neblina e evidenciando o ar carregado pela fumaça liberada pelas indústrias instaladas às margens do rio Tâmisa.
“O Pintor como Caçador” parte das longas caminhadas de Monet à procura de boas vistas as quais pintar ou, como ele próprio dizia, boas “impressões”. Se no início de sua produção o artista se limitava a áreas de fácil acesso, especialmente após os anos 1880 passou a se aventurar por trilhas em busca de pontos de vista originais. Nesse núcleo também são apresentadas pinturas de Monet realizadas em suas viagens pela costa francesa —Normandia, Bretanha e Mediterrâneo —, além de passagens por outros países, como a Holanda.
“Giverny: natureza Controlada” apresenta obras como "A Ponte Japonesa" (1918–1926) e "A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninfeias em Giverny" (1920–1924), concebidas pelo pintor no refúgio que criou nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny, onde viveu por mais de quatro décadas. Esse núcleo faz uma reflexão sobre a paixão de Monet por seus jardins, que também pode ser analisada como um desejo de controlar e moldar a natureza.
“A exposição reflete uma relação complexa do pintor com a paisagem natural e o meio ambiente. Em suas pinturas coexiste um elogio ao meio ambiente e uma tentativa de organizá-lo, de contê-lo”, conclui Oliva. "A Ecologia de Monet" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Hulda Guzmán, "Mulheres Atingidas por Barragens", Frans Krajcberg, Clarissa Tossin, Abel Rodríguez, Minerva Cuevas e a grande coletiva "Histórias da Ecologia".
Sobre o artista
Claude Monet (1840–1926) foi um dos fundadores e principais expoentes do movimento impressionista, revolucionando a história da arte com sua abordagem inovadora da luz e da cor. Nascido em Paris e criado na Normandia, Monet desenvolveu desde cedo uma sensibilidade única para a natureza e suas transformações. Seu quadro Impressão, "Nascer do Sol" (1872) deu nome ao movimento impressionista. Ao longo de sua carreira, dedicou-se a capturar os efeitos transitórios da luz sobre a paisagem, muitas vezes pintando o mesmo motivo em diferentes horários e condições atmosféricas.
Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil — com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
Catálogo
Por ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, reunindo imagens e ensaios comissionados que debatem a relação de Monet com a ecologia. O livro tem organização editorial de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, com assistência de Isabela Ferreira Loures. O catálogo tem texto curatorial de Oliva e artigos dos especialistas Ana Gonçalves Magalhães, Caroline Shields, Géraldine Lefebvre, Maria Grazia Messina, Marianne Mathieu, Michael J. Call, Nicholas Mirzoeff e Stephen F. Eisenman.
Loja MASP
Em diálogo com a exposição, a Loja MASP apresenta uma coleção exclusiva inspirada na obra de Claude Monet. A seleção de produtos inclui lenços de seda, vela aromática, aromatizador de ambiente, bolsas, ímãs, postais, marca-páginas, garrafa térmica, camisetas, cadernos de capa dura e bloco de anotação.
Realização
A Ecologia de Monet é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio exclusivo de Nubank.
Serviço
"A Ecologia de Monet"
Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP
16.5 —24.8.25
1° andar, Edifício Lina Bo Bardi
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista / São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h00 às 20h00 (entrada até as 19h00); quarta e quinta das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h00); sexta das 10h00 às 21h00 (entrada gratuita das 18h00 às 20h30); sábado e domingo, das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75,00 (entrada); R$ 37,00 (meia-entrada)
Em cartaz desde agosto de 2024, a exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser” entra em sua fase final e segue aberta ao público até 27 de abril - uma última oportunidade para vivenciar arte, história e reflexão no cenário cultural de São Paulo
Com mais de 33 mil visitantes em apenas três meses e uma temporada estendida devido ao sucesso de público, a exposição "Anne Frank: Deixem-nos Ser" se aproxima do encerramento na Unibes Cultural. Idealizada e produzida pela Inspirar-te, a mostra segue em cartaz somente até 27 de abril de 2025 e oferece uma última oportunidade para o público conhecer um projeto inovador, com impacto histórico, educativo e cultural.
A proposta é inédita: por meio de obras de arte contemporâneas originais, a exposição conecta o legado de Anne Frank aos desafios do mundo atual, abordando temas como empatia, diversidade, combate à intolerância e respeito aos direitos humanos. Um dos grandes destaques é a recriação do Anexo Secreto – feita com materiais cedidos pela Anne Frank House de Amsterdã – que pela primeira vez é apresentada ao público com tamanho nível de detalhes. O resultado é uma experiência imersiva que une história, arte e educação de forma sensível, lúdica e transformadora.
A curadora e idealizadora do projeto, Priscilla Parodi, destaca a importância de levar essas reflexões adiante: “A história de Anne Frank, contada pela arte, se torna um espelho para os dilemas contemporâneos. É isso que torna essa exposição tão única.” A mostra também conta com visitas guiadas, roteiros personalizados para escolas e atividades educativas que ampliam a vivência do público, reforçando o caráter transformador da proposta. Devido à grande procura, os horários foram ampliados: de quarta a sexta, das 13h30 às 20h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h00 às 20h00. Realização: Inspirar-te, Unibes Cultural e Ministério da Cultura. Com materiais cedidos pela Anne Frank House Amsterdam.
Durante a visita, é possível acessar conteúdos acessíveis complementares, idealizados e produzidos pela Inspirar-te, como áudio guia na Plataforma Musea. Assim, recomendamos baixar o aplicativo no celular para aproveitar ao máximo a exposição. A exposição é indicada para todas as idades e os ingressos podem ser adquiridos pela Plataforma Sympla. Mais informações no site.
Serviço
Exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser”
Em cartaz até 27 de abril de 2025
Quarta a sexta: das 13h30 às 20h00 |Sábados, domingos e feriados: das 11h00 às 20h00 | Última entrada às 19h00.
Local: Unibes Cultural (1º e 2º andar)
Endereço: R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré / São Paulo
WhatsApp: (11) 3065-4333
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia-entrada)
Plataforma de compra: Sympla
Entrada gratuita às sextas-feiras, com reserva antecipada de ingresso (liberados às segundas-feiras)
Classificação indicativa: livre
Aberto ao público de todas as idades, como o legado de Anne deve ser.
O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, a partir de 11 de abril, a exposição Hulda Guzmán: frutas milagrosas, primeira mostra individual da artista dominicana Hulda Guzmán (Santo Domingo, República Dominicana, 1984) em um museu. Em suas telas, a artista subverte a tradição da pintura de paisagem ao negar sua representação exótica e idílica, escolhendo, ao contrário, tratar a natureza como um território protagonista no qual todos os elementos encontram-se em relações de interdependência.
Relações de afeto e os arredores do lugar onde vive são temas recorrentes em suas telas, em que cenários tropicais e fantásticos são habitados por um elenco diverso de personagens — reais ou imaginários. Suas obras mantêm um caráter biográfico, impregnado de humor e de um apelo onírico ou teatral.
No trabalho de Guzmán, cenas nas quais humanidade, arquitetura e natureza convivem em equilíbrio e harmonia celebram o meio ambiente ao mesmo tempo que nos convidam a refletir sobre questões urgentes, como a crise climática e a responsabilidade humana na preservação do planeta. “Esta exposição aborda a interconexão do mundo natural com a vida coletiva e o senso de comunidade. Nossa dissociação da natureza é a principal causa do colapso climático e ecológico", diz a artista.
Com curadoria de Amanda Carneiro, curadora, MASP, a mostra tem como ponto de partida a tela "Come Dance—Asked Nature Kindly" ["Venha Dançar—Convidou a Natureza Gentilmente"], incorporada ao acervo do MASP em 2020, no contexto do ciclo curatorial dedicado às Histórias da dança. A pintura retrata uma grande festa em meio a uma densa e vibrante floresta tropical, na qual figuras humanas interagem de diversas formas: a artista abraça uma árvore, uma criança repousa ao lado de um cachorro, pessoas dançam, se banham e se beijam.
O título da obra reforça a reciprocidade, pois a dança não se limita à alegria do movimento, é também uma coreografia de interdependência, um gesto que evidencia que a vida na Terra não pode prosperar no isolamento ou na dominação. Além deste trabalho, a exposição também apresenta outras 17 pinturas, entre as quais 8 são obras inéditas confeccionadas especialmente para a ocasião.
Afora as paisagens tropicais, a artista também produz autorretratos, estabelecendo um diálogo direto com os ambientes ao seu redor. Embora esse caráter autobiográfico seja muito presente em seu trabalho, suas telas também incorporam um amplo repertório de referências da história da arte, como a arquitetura e o mobiliário modernista, o surrealismo, o minimalismo na pintura chinesa antiga e os ex-votos mexicanos.
“O trabalho de Guzmán é muitas vezes uma combinação de observação direta e colagem de figuras e personagens, compondo cenas que transitam entre o íntimo e o inesperado. Em seus quadros, familiares, amigos e animais dividem espaço com personagens que ela garimpa em fontes diversas, como pinturas de diferentes autorias, fotos ou vídeos encontrados em redes sociais”, afirma Amanda Carneiro.
Ricas em detalhes, texturas e cores, as pinturas de Guzmán convidam o público a uma observação atenta, revelando múltiplas camadas visuais e narrativas. A paisagem, protagonista monumental de sua obra, abriga cenas de interações entre diversos personagens ligadas aos prazeres, à sociabilidade e à alegria, evidenciando a indissociabilidade entre vida humana e natureza. Assim, o ambiente natural emerge simultaneamente como cena e cenário, ampliando as possibilidades de leitura desse gênero da pintura na contemporaneidade.
"Hulda Guzmán: frutas Milagrosas" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Mulheres Atingidas por Barragens, Claude Monet, Frans Krajcberg, Clarissa Tossin, Abel Rodríguez, Minerva Cuevas e a grande coletiva Histórias da ecologia.
Sobre a artista
Hulda Guzmán (Santo Domingo, República Dominicana, 1984) estudou belas artes e ilustração na Escuela de Diseño Altos de Chavón, na República Dominicana, e concluiu o bacharelado em artes visuais na Escuela Nacional de Artes Plásticas, na Cidade do México. Já expôs em instituições como Fine Arts Center at Colorado College (Colorado Springs), Denver Art Museum, Art Museum of the Americas (Washington, D.C.), Museo de Arte y Diseño Contemporáneo (San José, Costa Rica), Museo de Arte Moderno (Santo Domingo) e Pérez Art Museum (Miami). Em 2019, integrou o pavilhão da República Dominicana na 58ª Bienal de Veneza.
Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
Catálogo
Por ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, reunindo imagens e ensaios comissionados que abordam a trajetória de Hulda Guzmán, resultando na primeira grande publicação sobre sua obra. O livro tem organização editorial de Amanda Carneiro, curadora, MASP, e textos de Carneiro, Tobias Ostrander e Elena González. A edição apresenta mais de 100 imagens, com ampliações que ressaltam tanto detalhes da obra da artista quanto ilustrativas de referências.
Realização e apoio
Hulda Guzmán: frutas milagrosas é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, PROAC ICMS e tem apoio de Lefosse.
Serviço
Exposição "Hulda Guzmán: frutas Milagrosas"
Curadoria: Amanda Carneiro, curadora, MASP
11 a 24 de abril de 2025
1° subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo, SP 01310-200
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75,00 (entrada); R$ 37,00 (meia-entrada)
Como parte da programação de abertura da exposição "Fala Falar Falares", o escritor e linguista Caetano W. Galindo lança o livro "Na Ponta da Língua", publicado pela Companhia das Letras, neste sábado, dia 29 de março, às 17h00, no Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz, em São Paulo. O livro propõe compartilhar instrumentos para que os leitores sejam investigadores da história da língua portuguesa tendo o corpo humano como base. Numa jornada que vai da cabeça aos pés, o autor ensina os processos históricos que explicam por que nosso pescoço deixou de ser "poscoço" e a ligação inusitada entre o joelho e uma almofada. Com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do próprio Galindo, a exposição fica em cartaz até setembro.
Enquanto o leitor se diverte com o humor constante da prosa de Galindo, que corre quase como uma performance cômica, mal se nota que se aprende os complexos mecanismos que regem as mudanças da língua ao longo dos séculos e os processos ocultos por trás da formação das palavras. Ao final da leitura, nunca mais se olhará um diminutivo "inho" da mesma forma. Uma aula magistral de etimologia sem a menor dor de cabeça - que, aliás, vem do latim capitia e tem a mesma origem de "chefe". O evento acontece no auditório do Museu da Língua Portuguesa, incluindo bate-papo com o autor e sessão de autógrafos. Neste dia, a visita ao museu é gratuita, então a dica é chegar mais cedo para conferir a exposição e esticar até o lançamento. Compre o livro "Na Ponta da Língua" neste link.
Já parou para pensar que o simples ato de falar é um superpoder da espécie humana? Para pronunciar uma única palavra, acionamos todo o corpo – o cérebro, os pulmões, as cordas vocais, a boca. Quando o som que corta o ar encontra outra pessoa, esta operação se completa na forma de uma conversa, de música ou de protesto. "Fala Falar Falares" é a nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa. A mostra aborda a fantástica capacidade de se manipular o som a partir do corpo, sob uma perspectiva mais do que especial: a do português falado no Brasil e de sua variedade.
“'Fala Falar Falares' é um mosaico de vozes e sotaques que celebram a diversidade do Brasil. No Museu da Língua Portuguesa, acreditamos que a língua é um espaço de encontro e de inclusão, onde todas as formas de falar têm seu lugar e sua importância”, afirma a diretora técnica da instituição, Roberta Saraiva. A exposição tem o objetivo de fazer o público pensar no quanto é especial a capacidade de falar – e, com a fala, criar música, cultura e se expressar de maneiras tão diferentes dentro da mesma língua.
Daniela Thomas explica que a ideia do percurso é provocar uma autoconsciência inédita para o público. “Se tudo der certo, o visitante deverá despertar-se para os inúmeros mecanismos e histórias envolvidas na própria ideia que faz de si mesmo, sempre mediada pela língua que usa para pensar, se comunicar e se identificar no mundo". A primeira parte é dedicada a mostrar como o fenômeno da fala acontece dentro do corpo a partir de coisas essenciais para a vida: o ar e a respiração. “O sistema da língua ‘rouba’ órgãos que não foram feitos para a fala, mas a gente está tão familiarizado com isso que não paramos para pensar o quanto é fascinante e maravilhoso”, diz Caetano W. Galindo.
Em uma das instalações, os visitantes serão convidados a usar um microfone que foi calibrado para captar apenas sons de pessoas respirando – e que está ligado a uma projeção de luz que pulsa conforme este som. Outra experiência mostra imagens captadas por uma máquina de ressonância magnética, onde é possível observar como se movimenta o interior de um corpo humano quando fala algumas frases conhecidas de canções brasileiras. Uma curiosidade é que essas imagens foram gravadas na Alemanha: a equipe da exposição descobriu a existência de um aparelho disponível e de um engenheiro brasileiro que topou se gravar enquanto entoava as frases escolhidas.
Assim, "Fala Falar Falares" começa a mostrara relação dos brasileiros com a língua portuguesa, expressa na exposição como uma grande celebração das diferentes formas de se falar em todos os cantos do país. O público vai encontrar os mais diversos sotaques em diálogo com experiências participativas que são uma das marcas do trabalho de Daniela Thomas em exposições. Depois disso, os visitantes poderão acionar com seus próprios movimentos a imagem de um corpo todo composto de informações a respeito da origem e da formação das palavras que dão nome aos nossos órgãos e membros.
Num outro momento, os visitantes vão se ver diante de um mapa-múndi que, com o Brasil cravado no centro da imagem, permite demonstrar os caminhos que certas palavras, escolhidas em uma mesa, tiveram que traçar até chegar ao nosso vocabulário cotidiano. “O Brasil é um caleidoscópio de diferenças”, afirma Galindo. E isso ficará bem demonstrado em um quiz em que os visitantes vão testar se conhecem mesmo os diferentes sotaques falados pelo Brasil afora.
O quiz funciona a partir de vídeos gravados com dezenas de pessoas de todo o país. O desafio é ouvi-las e tentar adivinhar de onde são. Os curadores garantem: é muito mais difícil do que parece, demonstrando que os estereótipos sobre os sotaques brasileiros muitas vezes mascaram uma diversidade ainda maior. Em outro ponto da exposição, o público poderá ficar no centro de uma conversa entre doze pessoas de diferentes origens que falam de sua relação com língua, linguagem e sotaque. Em uma instalação circular, com telas de TV que retratam, cada uma, um interlocutor, os visitantes vão se surpreender com histórias de orgulho, pertencimento, estranhamento, humor e também de preconceito com determinados jeitos de falar.
Outra curiosidade: os diálogos foram gravados em grupos de quatro pessoas, mas a mágica da exposição fará a conversa parecer sincronizada entre os 12 participantes. A diversidade da língua portuguesa do Brasil se expressa também nos nomes dos 5.571 municípios brasileiros. Alguns deles poderão ser ouvidos nos elevadores de acesso à sala de exposições temporárias e estarão nas paredes da exposição, formando um poema com cerca de 500 nomes selecionados por Caetano W. Galindo entre os mais curiosos e encantadores.
Para os curadores a exposição deve provocar no público uma sensação de maravilhamento com a diversidade brasileira expressa através do simples ato de falar. "Fala Falar Falares" tem sua origem em uma experiência da exposição principal do Museu da Língua Portuguesa: "Falares", no terceiro andar, é uma coleção de depoimentos de pessoas de todo o Brasil, de diferentes idades, origens, religiões, etnias e profissões, que falam de sua relação com a língua portuguesa. Criada para a nova exposição principal, inaugurada em 2021, Falares é um rico retrato da diversidade brasileira que atravessa e é atravessada pela expressão oral.
O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. A mostra conta com patrocínio máster da Petrobras e do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR; patrocínio do Instituto Cultural Vale; apoio do Grupo Ultra e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Rouanet. A temporada 2025 é uma realização do Ministério da Cultura.
Museu da Língua Portuguesa
Estação da Luz – Luz - São Paulo
Acesso pelo Portão A
O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 28 de março a 3 de agosto, a exposição "Cinco Ensaios sobre o MASP – Artes da África", no terceiro andar do Edifício Pietro Maria Bardi. A mostra reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental.
A curadoria de Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP, selecionou peças confeccionadas em madeira, principalmente aquelas ligadas ao corpo ou à sua representação. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Embora outras apresentações desse conjunto já tenham sido realizadas, esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu.
“A presença da arte africana no MASP foi moldada por momentos-chave ao longo da sua história, marcados pela realização de exposições e doações. O primeiro envolvimento notável do museu com a arte africana ocorreu em 1953, com a exposição Arte Negra, realizada seis anos após a abertura do MASP. Essa iniciativa foi uma das primeiras exposições de arte africana registradas em um museu brasileiro”, afirma Amanda Carneiro.
As obras provêm de 17 culturas distintas, oriundas principalmente da África ocidental, de grupos como Guro, Senufo e Baulê, da atual Costa do Marfim; Dogon e Bamana, do Mali; Mossi e Bobo, da Burkina Faso; Baga, da Guiné; Axante, de Gana; Guere-Wobe, da Libéria; Hemba, do Congo; Mumuye, Ibibio, Igbo e Iorubá, da Nigéria; além de uma peça Chokwe, da Angola.
“São produções muito diversas que trazem essa noção de ‘artes’ no plural para o título da exposição. Existem cerca de 500 culturas diferentes em toda a África, portanto, o que apresentamos é um recorte específico sobre a maneira como o MASP colecionou essas peças ao longo dos anos. Não se trata de uma mostra sobre uma identidade única continental”, afirma Leandro Muniz.
Em diálogo com as peças históricas, os artistas brasileiros biarritzzz (Fortaleza, CE, 1994) e Cipriano (Petrópolis, RJ, 1981) abordam, em obras comissionadas para o museu, os legados e as transformações das tradições africanas na cultura brasileira. biarritzzz expõe três vídeos: colagens digitais de fragmentos das máscaras presentes na mostra, acompanhadas de frases que questionam sua presença em acervos de museus. A artista usa uma linguagem típica de redes sociais para transmitir ideias ou fazer críticas com humor, chamando esse recurso de “pedagogia do meme”. Já Cipriano apresenta duas pinturas abstratas que sobrepõem cantos de religiões afro-brasileiras ligadas às tradições banto, tronco linguístico da África central. Uma das obras faz referência ao tambor Chokwe, de Angola, incorporado em 2023 à coleção do MASP.
Concebida pelo escritório de arquitetura Gabriela de Matos, a expografia remete a dois materiais que foram fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do continente africano: a terra, usada especialmente em arquiteturas milenares, e o ferro, cuja fundição data ao menos desde 500 a.C., ganhando importância central em diferentes culturas africanas. As estatuetas e as máscaras são apresentadas em totens cobertos por uma tinta semelhante à terra; já a estrutura tem uma base composta por metal e acrílico espelhado preto.
As obras estão organizadas em conjuntos que destacam a diversidade e a inventividade formal das produções e as relações temáticas entre diferentes culturas. Sem associações cronológicas e geográficas, a montagem incorpora as produções dos artistas contemporâneos.
Acervo
A maior parte da coleção de artes da África do MASP é composta por estatuetas e máscaras do século 20, integradas ao museu ainda nas primeiras décadas de sua formação. Desde 1953, seis anos após sua fundação, o museu realizou diversas exposições sobre este tema, como Arte Negra (1953), Arte Tradicional da Costa do Marfim (1973), Da senzala ao sobrado (1978), Arte contemporânea do Senegal (1981), Cultura Nigeriana (1987), África Negra (1988) e Do coração da África – Arte Iorubá (2014).
Duas grandes doações foram fundamentais para a formação desse acervo: do Bank Boston, em 1998, e da coleção Robilotta, em 2012; ao longo do tempo também ocorreram incorporações pontuais. Para refletir sobre a história dessa coleção e das exposições sobre arte africana no MASP, um conjunto de documentos será apresentado em uma vitrine que registra essa trajetória.
"Artes da África", Renoir, Geometrias, Histórias do MASP e Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado integram os Cinco ensaios sobre o MASP, série de exposições pensadas a partir do acervo e da história do museu para inaugurar o novo Edifício Pietro Maria Bardi.
Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
Realização
Cinco ensaios sobre o MASP – Artes da África é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio master do Nubank.
Serviço
"Cinco Ensaios Sobre o MASP – Artes da África"
Curadoria: Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP
3° andar
Edifício Pietro Maria Bardi
Visitação: 28.3 — 3.8.2025
MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1510 - Bela Vista / São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até às 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada)
Memórias do Carnaval Santista é a exposição virtual que a Fundação Arquivo e Memória de Santos apresenta durante a folia para lembrar a trajetória da festa na Cidade. Com ricas imagens do acervo iconográfico da Fundação, a mostra traz desde os corsos formados por carros conversíveis enfeitados que conduziam os foliões pelas ruas do Centro e depois da praia para brincar o carnaval. A prática resistiu até meados dos anos 1960.
Um capítulo à parte é destinado ao tradicional Banho da Dona Dorotéia, que movimentou os foliões por 74 anos, de 1923 a 1997, levando às grandes avenidas santistas homens fantasiados com roupas femininas esbanjando alegria e humor. Tem ainda homenagem a Waldemar Esteves da Cunha, Rei Momo de Santos entre 1950 e 1991, um verdadeiro personagem do carnaval, além de festas de rua, em clubes, concursos de fantasias até chegar à Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, na Zona Noroeste, sede do desfile das escolas de samba, que aconteceu no último final de semana.
“É uma grande oportunidade para o santista ter contato com a rica história da Cidade, por meio do raríssimo acervo da Fundação tão bem-cuidado em nossos arquivos”, destacou o presidente da instituição, Leonardo Barbosa Delfino. Para conferir a exposição, basta acessar o link https://www.fundasantos.org.br/page.php?317.
Com fotos que retratam o dinamismo e a pluralidade cultural da cidade, evidenciando seus contrastes, paisagens urbanas e o cotidiano de seus habitantes, a mostra é aberta ao público e gratuita e fica disponível de 24 de janeiro até 24 de fevereiro, no corredor onde está localizado o Hello Park.
A coletânea de fotos promete emocionar visitantes de todas as idades, proporcionando um convite à reflexão sobre o que torna São Paulo tão singular. A energia pulsante e os elementos que fazem da cidade um símbolo de inovação e resiliência ganham vida em cada fotografia.
“Nós ficamos muito tocados com as obras e decidimos trazer para o mall para conectar ainda mais o público com o coração da capital paulista. O SP Market completou 30 anos em 2024 e nós temos muito orgulho de fazer parte dessa história, todos estão convidados a revisitar São Paulo desta vez com um olhar artístico e inspirador”, comenta Maíra Santos, gerente de marketing do shopping.
Serviço
Exposição "I Love SP"
Fotógrafo: Marcelo Sonohara
Data: até dia 24 de fevereiro de 2025
Valor: gratuito
Corredor do Hello Park do Shopping SP Market
Av. das Nações Unidas, 22540, Jurubatuba / São Paulo
Os apaixonados pelo "Castelo Rá-Tim-Bum" podem aproveitar para relembrar os momentos de inspiração da repórter Penélope. Tudo porque, no dia 15 de janeiro, às 16h00, a personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site da exposição (clique aqui). Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.
No programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, Penélope é uma repórter popular e bonita que apresenta o seu próprio telejornal. A personagem é conhecida por usar roupas, maquiagem e cabelos cor-de-rosa, além de ser uma figura central na disseminação de notícias, cobrindo eventos em locais diversos, como o Alasca e a Nigéria.
A exposição está na reta final em São Paulo, seguindo aberta para visitação até o dia 31 de janeiro. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.
Serviço
Visita da repórter Penélope à exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 15 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano - São Paulo
A chegada do Lektrik Art marca a estreia da exposição na América Latina, após uma temporada de sucesso em cidades como Miami, Los Angeles, Dallas e Nova Iorque. Seus corredores coloridos, cenários únicos e “instagramáveis”, garantem registros memoráveis e encantam crianças e adultos.
A experiência é uma realização do Lektrik Art em parceria com a Fever e o Jardim Botânico de São Paulo. A exposição estará aberta de quarta a domingo a partir de janeiro, com sessões a partir das 17h00. Os ingressos já estão à venda pelo aplicativo da Fever, na bilheteria e no site do Jardim Botânico com valores a partir de R$ 39,00 (meia-entrada).
Serviço
Exposição Lektrik Art: Um Festival de Luzes - São Paulo
Quando: A partir de 11 de janeiro de 2025
Jardim Botânico de São Paulo - Av. Miguel Estefano, 3031 - Vila Água Funda / São Paulo
Ingressos: já à venda no site e no aplicativo da Fever e na bilheteria do Jardim Botânico
Classificação: livre para todas as idades
Site: lektrik.com/sao-paulo
“Eu penso a escultura como o instante pausado de um filme", explica Flávio Cerqueira ao comentar sua carreira, que chega à marca de 15 anos com uma retrospectiva individual inédita no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A declaração do artista joga luz sobre o forte teor de narrativa que imprime em suas obras, com esculturas figurativas em bronze que convidam o público a completar as histórias contidas em cada detalhe de personagens tipicamente brasileiros. Até dia 7 de fevereiro, a riqueza das narrativas propostas pelo artista estará em exibição em Flávio Cerqueira - um escultor de significados, com entrada gratuita. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria ou reservados pelo site bb.com.br/cultura.
É a primeira exposição individual que percorre todos os 15 anos de carreira do paulistano. O artista tem obras em importantes museus ao redor do Brasil e no exterior e chega ao CCBB São Paulo com curadoria de Lilia Schwarcz, historiadora, antropóloga e imortal da Academia Brasileira de Letras. “Muito vinculada a uma certa história ocidental, a escultura em bronze celebrava o privilégio de homens brancos. Insurgindo-se contra essa narrativa, Flávio Cerqueira seleciona pessoas que observa no dia a dia, imersas em seu próprio cotidiano, e as eleva no bronze. São personagens representados de maneira altiva, com respeito, quase de maneira filosófica", comenta a curadora.
Reconhecidas pela originalidade e riqueza de detalhes, as esculturas de Cerqueira vão ocupar todos os andares e o subsolo do prédio histórico do CCBB no centro da capital paulista - no térreo, os visitantes vão encontrar “O Jardim das Utopias", uma seleção de trabalhos pensados para áreas abertas, que exploram a temática das fontes ornamentais e esculturas instaladas em praças públicas. “A busca por uma mudança do eu e o desejo de criar um lugar imaginário norteiam essa ilha de possibilidades, muitas vezes utópicas, mas que trazem leveza ao cotidiano caótico da existência", afirma o artista sobre as obras que vão dar as boas-vindas aos visitantes.
Narrativas múltiplas
No quarto andar do CCBB, o núcleo “Labirinto da Memória” aborda o aspecto autobiográfico da obra de Flávio Cerqueira, com obras marcantes de sua trajetória, que parecem materializar o momento congelado de uma história, representando “o desejo de pausar um momento e gozar dele, nem que seja por mais uma única vez", como explica o artista. Compõem esse núcleo trabalhos como “Iceberg" (2012), “Ninguém nunca esquece” (2014) e “Pretexto para te encontrar”(2013), entre outros.
Já no terceiro andar, na área “Um Caminho Sem Volta", o projeto expográfico convida a um momento mais dramático e intimista, com iluminação rebaixada e uso de luz e sombra para valorizar a interação das obras com o espaço. Objeto recorrente na produção de Cerqueira, o livro é destaque neste núcleo, formado por trabalhos que dialogam com o caráter inalcançável do conhecimento formal, principalmente o acadêmico, que se apresenta para a classe trabalhadora como uma aspiração distante.
“Em suas primeiras aparições, livro e escultura eram feitos de materiais distintos por eu acreditar que essa erudição não me pertencia e não me era possível alcançar. No decorrer de minha jornada, descobri diversas formas de erudição e cultura, e que muitas delas não estão somente em livros", comenta o artista.
Os demais núcleos - “Histórias: as Minhas, as Nossas” e “O Processo é Lento” - reúnem, um grande número de esculturas, algumas de grande porte, além de instalação com maquetes, estudos, formas de látex, gesso e materiais de trabalho que ilustram o processo de criação artística. O segundo pavimento do prédio agrupa várias obras, enquanto o subsolo exibe os bastidores da criação das peças. No cofre do CCBB haverá a projeção de um documentário em vídeo sobre o trabalho de Flávio Cerqueira. “Uma das coisas que mais me fascinam em ser artista é o fazer e todos os processos que isso envolve, por mais demorado que possa parecer", ele explica.
As obras materializam a sensação de marginalidade, de estar e se sentir à margem, a partir de figuras tipicamente brasileiras, sempre em um instante capturado e imobilizado pelo artista. Questões de classe, identidade, raça e gênero são problematizadas em narrativas que desfocam as fronteiras entre as esculturas, o espaço arquitetônico e o visitante, que se torna co-autor na produção de múltiplos significados.
“Meu fazer artístico é o processo de transformação pelo qual passa cada material até se tornar uma escultura: a cera de abelha misturada com óleos e um pó de barro peneirado que transformo em platina e que, modelada por minhas mãos, se torna uma figura. As misturas das ligas metálicas como cobre, estanho, chumbo, zinco, ferro e fósforo derretidos a mais de mil graus centígrados que, despejadas em um bloco de areia com dióxido de carbono, eternizam essas formas modeladas em um dos mais nobres materiais da escultura, o bronze", finaliza Flávio Cerqueira.
Ao realizar este projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil valoriza a produção artística contemporânea nacional, promove reflexões sobre a arte como ferramenta de transformação social e reafirma seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.
Serviço
Exposição “Flávio Cerqueira - um escultor de significados”
Até dia 17 de fevereiro de 2025
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico | São Paulo/SP
Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB SP
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14,00 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico / São Paulo
Com pinturas expostas na França e na Inglaterra e uma residência artística em Portugal, Jeff Alan desponta como um dos principais nomes das artes visuais contemporâneas brasileiras. Comigo ninguém pode, sua mais nova exposição individual, estreou em Olinda e já passou por Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, com um público de mais de 100 mil pessoas.
“'Comigo Ninguém Pode' é uma planta que me acompanha toda a vida, em todas as casas onde minha família morou. Eu a encontro com muita facilidade nas ruas do meu bairro e ela aparece na exposição como forma de memória, de proteção, e principalmente como um grito, um grito de quem se levanta todo santo dia, vai pra batalha e diz: ´Comigo Ninguém Pode!´. Isso me encoraja a acreditar nos meus sonhos e viver deles”, explica o artista.
Daltônico, Jeff pinta desde a infância, motivado por sua mãe, Lucilene Mendes. Começou nas ruas, tendo como suporte os grafites. “Eu costumava pintar em preto e branco, passei a inserir as cores no meu trabalho um pouco antes da pandemia, aí na série 'Olhar Para Dentro' comecei a fazer vídeos e fotos das pessoas pretas, que depois se transformaram nas pinturas”, conta ele. Seu trabalho figurativo, de dimensões diversas, em acrílica sobre tela e desenho sobre papel, dão visibilidade às histórias e rostos dos moradores de sua comunidade no bairro do Barro, zona oeste da cidade do Recife. Personagens negros reais, de seu convívio, que são fotografados e depois pintados em cores saturadas e contrastadas.
“Quando ele pinta esses rostos, ele faz um trabalho de reescrita na história da arte brasileira. Se, como Gilberto Gil canta, ´a felicidade do negro é uma felicidade guerreira´, Jeff Alan põe em decomposição a figura do preto de subalternidade degradante naturalizado por Debret. Ao trazer seus contemporâneos, quase sempre tão periféricos porque pretos, quase sempre pretos porque periféricos, para o centro não apenas da composição, mas a lugares sociais historicamente negados, ele está pintando não apenas os personagens que estão ali, mas também todas as pessoas que os antecedem e que os sucedem”, analisa o antropólogo Bruno Albertim, que assina a curadoria da exposição.
Para o artista, seu trabalho se comunica de forma direta com a população preta: “Quero que essas obras sejam vistas como espelhos, que possam despertar o sentimento de pertencimento”, diz ele. Animado a voltar a São Paulo, seu “primeiro destino de avião, o primeiro lugar onde levei minha arte”, ele conta que retornar à cidade com uma exposição individual em um equipamento de grande porte tem um sentido ainda mais especial: “É algo muito potente. Penso em fazer uma intervenção na Praça da Sé, falar sobre sonhos, abordar as pessoas que estão em situação de rua, que também são meu público na exposição”, diz ele. Fã dos Racionais Mc´s, sua obra “Recomeços” é inspirada na música “Um Homem na Estrada”. Outra se chama “Lave o Rosto nas Águas Sagradas da Pia, Nada como Um Dia Após o Outro Dia”, trecho da música “Jesus Chorou”.
Serviço
Exposição “Comigo Ninguém Pode – A pintura de Jeff Alan”
CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô)
Até dia 9 de fevereiro de 2025.
Visita mediada com o artista: dia 18 de janeiro de 2025, às 11h00
Oficina com o artista: dia 17 de janeiro de 2025, às 14h00
Visita mediada com o curador Bruno Albertim: dias 4 de fevereiro, às 14h00, e 5 de fevereiro, às 10h00
Horário de visitação: de terça a domingo, das 9h00 às 18h00.
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos.
Acesso a pessoas com deficiência
Informações: (11) 3321-4400 | https://www.caixacultural.gov.br
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Realização: Fervo Projetos Culturais
Ele possuía uma obsessão em construir um prédio de cem andares com estacionamento e acreditava que o espaço onde o Castelo está seria perfeito para isso. Por causa disso, constantemente se disfarçava e tentava fazer os moradores assinarem um contrato de venda, mas sempre falha tanto por ser desastrado como por ser descoberto, jurando que um dia o castelo será seu. E repetia: “Um dia esse Castelo será meu!".
Aproveite para garantir o seu ingresso a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br e não perder esta oportunidade. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.
Serviço
Visita do Dr. Abobrinha na "Exposição Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 8 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano / São Paulo