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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Edilberto e Raissa Simões fizeram o circo pegar fogo no "BBB 25"


Com uma participação pequena, mas marcante no "Big Brother Brasil", Edilberto e Raissa Simões soltaram o verbo em entrevista. Foto: Globo/ Léo Rosario


A dupla circense Edilberto e Raissa Simões entrou no "Big Brother Brasil" disposta a se comprometer. Os dois não tinham medo de deixar claro seus posicionamentos, não só para seus parceiros de jogo, mas perante toda a casa do "BBB 25". A escolha foi arriscada e dividiu opiniões dentro e fora do confinamento. Pai e filha estiveram nos dois paredões da temporada e não resistiram ao segundo, sendo eliminados com 50,70% dos votos na disputa com as duplas Diego e Daniele Hypolito e Vitória Strada e Mateus Pires. "Acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi", especula Raissa sobre o provável motivo de terem deixado o programa.

Nesta entrevista, ela e Edilberto comentam os embates que viveram no programa, destacam os momentos mais felizes da experiência, falam sobre o futuro no circo e apontam os desafios de formarem dupla como pai e filha no "BBB". "Eu tinha medo de a Raissa sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no 'BBB'; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes", revela Edilberto.

Vocês afirmaram terem sido ousados ao declarar o posicionamento da dupla logo na primeira dinâmica do "BBB 25", no segundo dia de programa. Que consequências essa decisão trouxe para o jogo de vocês?  
Edilberto Simões - O jogo parecia muito cômodo para todos. Então, se tinham algumas situações que nos incomodavam, por que não falar? Na primeira dinâmica ninguém queria começar um embate. Mas, a gente foi para jogar. Então, independentemente se falássemos primeiro ou se falássemos por último, a gente estaria do mesmo jeito: no jogo. Se a única coisa que a gente viu de diferente foi a situação de Vinícius e Aline quererem aparecer, a gente jogou no ventilador. Era uma opinião de quase um todo, só que ninguém tinha coragem de falar. 
Raissa Simões - Eu fui de verdade o tempo todo. Não mudaria absolutamente nada que eu fiz e não me arrependo de nada.


Acreditam ter sido uma boa estratégia? 
Edilberto Simões - Logicamente, isso nos trouxe ao primeiro paredão, numa angústia danada de não saber o que realmente iria acontecer. Mas passamos por ele. Só não tivemos a mesma sorte no segundo.
Raissa Simões - A gente foi preparado para isso. Já sabíamos a dinâmica do programa, que há situações de confrontos, e estávamos ali para isso.
 

Vocês também disseram terem se sentido perseguidos nas primeiras semanas, frase que provocou uma discussão na casa. Quem eram as pessoas que agiam dessa maneira com vocês? 
Edilberto Simões - O programa tem ações. A gente foi vetado de participar de provas inicialmente por Vinícius e Aline, depois, por Mateus e Vitória. Isso é uma situação horrível dentro de um programa em que você está buscando alcançar alguma coisa, vencer dinâmicas, até mesmo, para se sentir bem. Vetado, você fica sem condição nenhuma de participar. Teve também o "Big Fone", em que fomos indicados diretamente por Camila e Thamiris. E outras questões que a gente via, como por exemplo de Diego e Dani (Hypolito), que foram falsos com a gente inclusive tentando somar votos. Depois, ainda descobrimos que eles riram no quarto, antes da prova, quando perguntaram quem tinha vetado a gente. Não é uma perseguição pessoal, é uma perseguição no jogo, onde pegam um alvo e todas as duplas vão somente nele. Isso foi um foco, uma perseguição não às pessoas a Ed e Raissa, mas aos jogadores.
Raissa Simões - Essas duplas pegaram as dores de Vinícius e Aline e tomaram para si. De alguma forma, isso foi cômodo para eles. Então, por isso, todos foram na gente. 
 

Edilberto teve uma discussão com Guilherme pelo contragolpe dado nele e em Joselma na noite de domingo. Acham que isso pode ter pesado para a eliminação de vocês? 
Edilberto Simões - Acho que não. Ontem mesmo o Guilherme pediu desculpa por tudo que ele falou e pela forma que ele falou. Eu acho que ele se sentiu traído, talvez, não sei a palavra correta. Ele quis dizer que a gente deveria ter escolhido outra dupla ao invés da dele. Mas, a gente tentou explicar que não tinha condições de isso acontecer porque a Renata e a Eva são nossas amigas, assim como Gracyanne Barbosa e a Giovanna. E puxar alguém do nosso quarto não dava. Pelo ranking, tivemos que colocar eles, mas nada além disso. Eu só fiquei muito triste pela forma como ele se posicionou.
Raissa Simões - Eu acho que o maior motivo da nossa eliminação, na minha opinião, foi enfrentarmos duas duplas muito queridas pelo Brasil. A torcida deles juntou na gente. E duas torcidas contra uma não dá muito certo. Fica mais difícil, ainda mais quando falamos de duas duplas camarotes. Então, acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi.
Edilberto Simões - Eu acho que a gente não merecia sair tão cedo (risos). 


O que foi mais desafiador na experiência de entrarem juntos, pai e filha, no "Big Brother Brasil"? 
Edilberto Simões - Para mim, foi ela ser uma mocinha, uma menina ainda, uma criança, minha bebezinha (risos). Eu tinha medo de ela sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no "BBB"; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes. Então, no final, o "BBB" mais nos acrescentou do que ficamos com medo de alguma coisa.
Raissa Simões - Eu não tive medo de entrar com meu pai porque a gente tem uma relação muito boa. Eu acredito que o meu desafio com ele foi mais o de imaginar que poderia ser ruim se a gente não concordasse no nosso jogo, já que a gente é uma dupla. Mas como a gente combinou tanto, para mim, não existiu desafio nenhum. Só na prova da garra humana que a gente não combinou em nada. Mas aí é um caso à parte, uma outra coisa (risos).
 

O que faltou, então, para vocês terem ido mais longe no "BBB 25"? 
Edilberto Simões - Um pouco de sorte.
Raissa Simões - Exatamente. Eu acho que foi sorte mesmo. A gente caiu com pessoas muito boas no paredão, então, foi um paredão muito acirrado. Caímos no paredão errado.

 
Do que mais vocês gostaram no reality?
Raissa Simões - Ah, eu gostava das festas. Gostei demais! Deu para reparar? (risos)
Edilberto Simões - Eu também. E sendo bem sincero, eu gostei de tudo! Tudo tem o seu valor dentro daquela casa. Estar na Xepa tem o seu valor, estar no Vip tem o seu valor. Tudo tem um gostinho diferente. Então, foi tudo muito maravilhoso. Não tenho nada para reclamar, só agradecer. A gente saiu muito cedo, né? Teríamos nos divertido mais lá dentro. Mas é o jogo, fazer o quê? Foi tudo maravilhoso!


Vocês formavam um grupo, principalmente com quem dormia no mesmo quarto de vocês. Mas só um vai levar o prêmio. Então, para quem vocês estão torcendo?
Edilberto Simões - 
Para nós - e essa vai ser a maior vitória do "BBB" - quem tem que ganhar é João Gabriel, o menino de Goiás, com toda certeza!
Raissa Simões - Vamos torcer por ele, pelo João Pedro e pelo Maike e Gabriel. Mas se a gente tiver que focar, vai ser no João Gabriel. Os gêmeos são meninos maravilhosos, tão simples, sabe? São pessoas muito boas. Têm um coração muito aberto. A gente gosta muito deles.
Edilberto Simões - Eu não sei se você reparou, mas eles são muito iguais (risos). Só que o João Pedro é mais distraído e o João Gabriel é mais focado. Então, por isso, a gente aposta nele.
Raissa Simões - Mas o João Pedro também não perde, não (risos).
 

Pretendem voltar às caravanas do circo?
Raissa Simões - Essa pergunta é muito fácil: a gente não quer parar com o circo.
Edilberto Simões - 
A gente nasceu no circo e nasceu para isso. A ideia é conseguir parceiros para montar um circo bem legal, bem bonito, em que a gente possa fazer também um trabalho gratuito em algumas cidades do interior.
Raissa Simões - É sobre a gente, quem a gente é. Então, não queremos parar. E a gente quer também divulgar mais o circo, não só o nosso, mas todos, pequenos, médios, grandes, de todos os tamanhos.
Edilberto Simões -
Circo é circo independente do tamanho da lona, e essa é a nossa vontade: continuar com essa arte que é tão rica, tão bonita e tão maravilhosa.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Arleane Marques e Marcelo Prata, primeiros eliminados do "BBB 25"


Entrevista com a dupla eliminada: Arleane e Marcelo. Foto: Globo/ Léo Rosario

Único casal a entrar no "BBB 25", Arleane Marques e Marcelo Prata foram os primeiros eliminados desta edição. Com 55,95% dos votos em um paredão disputado com outras duas duplas, Edilberto e Raissa Simões e Diogo Almeida e Vilma Maria, eles deixaram o programa na última terça-feira, dia 21. Marcelo reconhece que ter iniciado sua participação com mais sede de jogo pode ter impactado também a trajetória da esposa, mas não se arrepende da posição. 

Já a influenciadora digital considera que o fato de ter uma visão diferente da do marido foi o maior desafio da competição em dupla. “Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar a que veio”, explica Arleane. Para além das estratégias, os dois citam o sentimento de realização de estarem juntos no programa: “A melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela”, conta Marcelo.

Na entrevista a seguir, os dois falam mais sobre os desafios de viver o "BBB" em casal e contam sobre as diferentes afinidades que tiveram no confinamento. Os agora ex-participantes ainda avaliam a participação de outros brothers e revelam para quem torcem.  


Por que vocês acham que tiveram uma saída tão precoce da casa? 
Marcelo Prata - Do meu ponto de vista, fui com o objetivo de jogar, até porque esse é objetivo do "BBB". Acho que muitas pessoas se esconderam e vão continuar se escondendo. Como o meu objetivo era ganhar os R$ 3 milhões, eu mostrei para o que eu fui. Por eu ter mostrado que eu tinha esse objetivo, de expor as pessoas que estavam ali com medo até de responder perguntas, as pessoas se sentiram ameaçadas. E acabou sobrando para a Arleane. Ela saiu porque eu mostrei que queria jogar e tenho essa personalidade de me posicionar. Por isso, teria sido muito difícil de continuar lá.
Arleane Marques - Concordo com o Marcelo. Acho que a situação com a Gra (Gracyanne Barbosa) foi um pouco complicada, porque ela manifestou muito dentro da casa e acabou fazendo com que as pessoas olhassem com outros olhos para o Marcelo. No momento, eu pedi desculpas e ela disse que estava tudo bem. Eu imaginei que a gente tivesse resolvido ali. Mas pelo que eu estou vendo aqui, a única pessoa que jogou com sinceridade em relação à amizade fui eu. Eu tinha contato com as meninas e achava que era verdadeiro, mas não era nada. Eu fiquei muito surpresa com a minha saída e com tudo isso. Com o pensamento de jogador do Marcelo somado ao acontecimento com a Gracy, as pessoas acabaram o relacionando a uma imagem que não é dele; uniram uma coisa à outra e tiraram essas conclusões um pouco negativas a respeito da pessoa Marcelo, algo que não é.


Qual foi a melhor parte e a mais desafiadora de entrar como uma dupla no "BBB 25"? 
Arleane Marques - A parte mais desafiadora foi ter opiniões bem diferentes, principalmente em relação a jogo. Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar para que veio. Por outro lado, foi bom. É como ele mesmo fala: foi melhor ter saído como jogador e ter mostrado ao público para o que viemos do que ter saído sem ter feito nada. E as pessoas vão sentir falta. Eu cheguei a falar na casa que é muito complicado ser o primeiro eliminado porque essa dupla pode fazer muita falta no jogo lá na frente. Eu tenho certeza de que nós somos esse casal que vai fazer uma falta extrema para o jogo em si. E a melhor parte foi a gente ter vivido isso juntos e ter sido apoio um para o outro. Por mais que ele tenha tido esse lado mais jogador, eu pude conversar e segurá-lo um pouco - quem sabe, poderia ter sido muito pior. Eu estando ao lado dele, pude dar uma freada e vice-versa. Ele falava: “Se solta mais, vamos nos jogar, se entrega”. Ter esse apoio é muito melhor, porque quando a gente entra sozinho, a gente está perdido, é como jogar no escuro. O olhar do outro faz muita diferença nesse momento. E quer queira, quer não, a gente estava conseguindo.
Marcelo Prata - Eu faço das palavras da Arleane as minhas. Quando você está num jogo como o "BBB", o público espera que os participantes entrem para jogar. Eu me deparei com uma realidade em que as pessoas tinham medo até de responder perguntas, medo de se comprometer. Uma única pessoa entendeu que ali era um jogo, então eles pegaram essa pessoa e colocaram como alvo. Aí lascou também a mulher dele. Mas a melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela. Eu tive oportunidade de ver minha esposa dançando, de abraçar a Anitta, Ludmilla, de ver alguns Camarotes, que mesmo tendo feito algumas coisas que eu não aprovei, eu os considero pessoas extraordinárias. Por exemplo, o Diego Hypolito que é um campeão; a própria Gracyanne por quem eu tenho uma admiração muito grande; o Diogo como ator... ver essas pessoas juntas e conhecer cada história... Eu fiquei muito feliz de estar dentro da casa com a minha esposa. Eu realizei o maior sonho da minha vida e a vi realizar o maior sonho da vida dela.


Vocês tiveram algumas afinidades diferentes no jogo. Marcelo chegou a dizer que não se sentia confortável de trocar com as meninas, em alguns momentos, por exemplo. De que maneira isso impactou no desempenho de vocês? 
Marcelo Prata - Se eu não me engano, foi a Vitória que chegou para mim e falou que entendia a minha situação, que era complicada. Elas iniciaram esse assunto e eu concordei: “De fato, eu procuro não conversar com vocês no momento em que estão de biquíni, de calcinha, etc. Mas por mim vocês podem andar como quiserem”. É uma coisa minha, de ter respeito, de esperar as mulheres se vestirem para eu poder trocar uma ideia, olhar nos olhos delas, e para que não chegasse aqui fora e distorcessem uma coisa que não aconteceu. Eu tive essa preocupação por ser um homem casado, por respeitar as mulheres. Todas as vezes em que eu entrava no quarto, eu batia na porta, justamente para dizer que eu estava entrando, respeitando o espaço delas.
Arleane Marques - O Marcelo ficou muito com os meninos, se fortaleceu muito com eles. A conversa era outra: futebol, jogo, etc. Era algo em que eu não me encaixava muito, então fui mais para o lado das meninas. A gente foi formando - na minha cabeça - um laço de amizade. Mas ao mesmo tempo eu percebia que não podia estar muito lá, até porque ele é meu marido, eu tenho que acompanhá-lo. A gente acredita que, como casal, éramos a dupla mais difícil dentro da casa, porque o casamento era uma relação que poderia acabar. Entre amigos, irmãos ou mãe e filho, eles brigam, mas depois se resolvem. Agora, o meu casamento, não. No primeiro dia eu me mantive muito com as meninas. No segundo dia, eu olhei e pensei: “Eu tenho que ficar com o meu marido. Deixei o Marcelo de lado e fui viver o 'BBB'? Não é assim”. Então, no segundo dia, eu fiquei mais com ele e as meninas já sentiram, falando que eu sumi, que me isolei com o Marcelo. Eu sentia que as meninas queriam meio que me tirar dele, tipo: “Fica aqui, deixa ele pra lá”. Eu percebi isso e lembrei naquele momento que nós éramos um só, então independentemente do que acontecesse, a gente tinha que estar junto até o fim. Como o Marcelo já estava formando a galera dele, eu pensei: “Vamos lá. A gente tem que se fincar em alguém para seguir no jogo”. E foi o que aconteceu. Foi um pouco complicado, mas eu conseguia transitar em todos os lugares. Isso era muito bom para mim também.


Quais foram os pontos altos da experiência no "BBB 25", para cada um? Do que mais gostaram? 
Marcelo Prata - O que eu mais gostei de viver na casa foi ter contato com seres humanos, cada um com uma história. É claro que tinham pessoas que não faziam questão nenhuma de ouvir a história de ninguém, só queriam contar a sua. Mas eu e Arleane procuramos conhecer as histórias de todo mundo e eu fazia questão de que as pessoas que não tinham sido ouvidas contassem a sua. Por exemplo, a Dona Delma (Joselma). Eu falei: “Vocês sabiam que a Dona Delma foi mãe de leite de várias crianças?”. Aí o pessoal falou que não sabia. Por que? Porque às vezes não davam oportunidade de ela contar, como acontecia com outras pessoas também. Eu fazia isso, queria dar oportunidade para todo mundo contar a sua história. Tinha gente que contava a sua dez, 15 vezes, mas não deixava a outra pessoa contar uma única vez. Essa experiência de estar com outros seres humanos e conhecer as histórias deles, para mim, foi sensacional.
Arleane Marques - Eu acho que o ponto mais alto para mim foi quando a Anitta entrou na casa. Eu jamais imaginei vê-la tão de perto e poder abraçá-la. Foi um momento em que eu pensei: “Meu Deus, olha a oportunidade que o 'BBB' me deu de conhecer essa mulher de perto. Ela é um furacão”. As festas em si eu queria aproveitar muito. Infelizmente aconteceu aquele probleminha com a Raissa da alergia e eu só consegui aproveitar no final. Acabei vendo a Thamiris dizendo que eu estava um pouco isolada. Só que ela esqueceu que eu fiquei um bom tempo aguardando a Raissa, enquanto todo mundo foi viver. Eu fiquei tentando ajudar o pai dela (Edilberto) e esperá-la, porque aquilo me afetou muito. Mas até nesse momento a gente percebeu que as pessoas nem ligaram, não se importaram com o que poderia acontecer.


Se tivessem a chance de ter feito algo diferente nesses sete dias de confinamento, o que mudariam? 
Marcelo Prata - Eu focaria individualmente no meu jogo. Eu percebi que, você fazendo uma estratégia de jogo inteligente, tem pessoas que têm uma dificuldade de entender. Essa dificuldade acaba prejudicando o seu jogo e ali você está preocupado em ter uma relação. "BBB" não se ganha sozinho, você tem que ter um jogo com um grupo de pessoas, porque chegam cinco pessoas na reta final e três na final. Então, eu sempre entendi que iria precisar de pelo menos cinco aliados para chegar à decisão. Mas, se eu pudesse voltar, eu jogaria por mim e seria muito melhor.
Arleane Marques - A gente se preocupou muito em ajudar o outro também para poder formar laços e se manter no jogo. A gente pecou nisso no jogo, assim como na vida. A gente prioriza os outros e só se dá mal. Mas depois dessa, a gente aprendeu, pode ter certeza. No meu caso, eu sei que sou uma mulher incrível, sei a pessoa que eu sou, e acho que demorei um pouco para mostrar isso. De repente se eu tivesse me adiantado e entrado mais... Só que eu não consigo ser mal-educada nem ser entrona. É uma loucura aquilo! A seleção do elenco foi muito boa, porque é tudo muito (risos). Mas eu acho que eu realmente tinha que ter entrado mais, aproveitado mais.


Que planos vocês têm aqui fora para essa nova fase, pós-reality? 
Arleane Marques - Hoje eu em dia eu trabalho com a rede social, então eu espero que isso seja um start para algo novo, que seja um grande passo para melhorias na nossa vida. Que a gente possa conseguir grandes trabalhos e que isso possa ajudar no lado financeiro.
Marcelo Prata - Depois da minha saída, o que eu queria de verdade é que aparecesse uma possibilidade de voltar para o "BBB", para fazer um jogo meu, sem pensar tanto no outro, entendendo que de fato isso é um jogo. Faria de uma forma intensa. É essa minha finalidade agora: dar um jeito de voltar para lá (risos).
 

Qual vocês acham que é a dupla mais forte do "BBB" e por quê? 
Marcelo Prata - Eu conversei com todo mundo e consegui fazer uma leitura de todas as pessoas na casa. Para mim, a jogadora mais preparada é a Aline. Ela tem controle emocional, é uma mulher estudada, inteligentíssima, sabe se comunicar bem, sabe colocar as palavras. Ela não é mal-educada, não é grosseira e o principal: ela é jogadora. A Aline percebeu que eu notei isso nela, mas, dentro da casa, as pessoas ainda vão reconhecer.
Arleane Marques - Concordo com tudo o que ele falou. Ela é isso tudo mesmo.
 

Já foi divulgado que a vitória desta temporada será individual. Quem cada um de vocês gostaria que ganhasse o programa? 
Marcelo Prata - O meu candidato a campeão do programa é o Ed (Edilberto), porque eu conheci a história dele, ouvi as dificuldades da vida dele, o quanto o trabalho dele é um sacrifício; as lutas que a família dele tem de geração em geração. Mesmo reconhecendo que a torcida dele me prejudicou puxando mutirão contra mim e a Arleane aqui fora, eu fui de verdade com o Ed lá dentro e ele também foi de verdade comigo. O Ed sabe, no fundo do coração, que eu estaria com ele até o fim desse jogo e vice-versa. Mesmo assim, eu quero que o Ed seja campeão.
Arleane Marques - Concordo com o que o Marcelo falou. Também torço para o Ed ganhar.
 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

.: Entrevista com Sandra Annenberg, a Carminha de "The Masked Singer Brasil"


Sandra Annenberg no "The Masked Singer". Foto: Globo/Maurício Fidalgo

Ela é elegante, está sempre por dentro dos últimos acontecimentos e se tornou um dos nomes mais populares nas telas da TV Globo. Dicas dadas, a última é infalível: é âncora de "Globo Repórter"! Pronto, desmascarada! Sandra Annenberg foi revelada no último domingo, dia 19 de janeiro, como a personalidade por trás da fantasia de Carminha, vilã da novela "Avenida Brasil", no "The Masked Singer Brasil". “Eu assisti à novela inteirinha, era apaixonada [...], e quando soube que faria a Carminha, fiquei felicíssima [...], foi a vilã mais amada da história! [...]  Foi muito divertido, uma experiência inesquecível e um desafio gigantesco!”, comemora Sandra.

A jornalista, vestida com a fantasia de Carminha, apresentou, no palco do reality, uma versão de “Vem Dançar Kuduro”. Outras performances foram de Candinho e Policarpo de "Êta Mundo Bom!", Jade, de "O Clone", Sol, de "América", e Vlad, de "Vamp". Após os musicais, a plateia votou nos mascarados que, em sua opinião, tiveram as melhores apresentações, e as menos votadas foram Carminha e Jade.

Duelo pronto: as fantasias dividiram os vocais em “Jardins da Babilônia”, na tentativa de convencerem os jurados de que deveriam ficar. Belo, Dani Calabresa – jurada convidada -, Tata Werneck e Tony Ramos optaram, após deliberação, por desmarcarem Carminha. “Não acho que seria capaz de fazer nada diferente do que fiz, dei tudo o que podia. Eu me dediquei, levei a sério embora estivesse o tempo todo me divertindo muito, rindo de mim mesma de me ver naquela situação e me perguntava: ‘o que estou fazendo aqui?’ E aí me lembrava o porquê tinha aceitado o convite: porque queria me divertir e ter uma experiência única! Isso nunca mais vai acontecer na minha vida, aproveitei a oportunidade como nunca!”, completa Sandra.


Como foi para você participar do "The Masked Singer Brasil"?
Sandra Annenberg Foi muito divertido! Uma experiência inesquecível e um desafio gigantesco! Não só pela novidade de "cantar" (não sou lá muito afinada), mas, principalmente, pela dificuldade em ‘vestir’ (literalmente) o personagem. Fiquei muito feliz de participar do "Masked Singer" justamente na temporada em que se comemoram os 60 anos da TV Globo com todos os principais personagens das novelas e na estreia da Eliana! Espero que todos se divirtam como eu me diverti!

O que mais A encantou no reality?
Sandra Annenberg A organização me impressionou demais! Tudo é milimetricamente planejado, você não dá um passo sem estar acompanhada. Cada participante tem um motorista e uma produtora exclusiva para que ninguém mais saiba quem é você. Precisamos vestir roupas pretas com meias e luvas para não vazar nem a cor da pele, balaclava e faceshield escura para não correr o risco de verem nem uma fresta do seu rosto. E um moletom escrito: "Não Fale Comigo" para ninguém tentar ouvir a sua voz, o que, no meu caso, me entregaria facilmente. Agora o que mais me encantou mesmo foi a preparação vocal e as gravações das músicas. Os profissionais envolvidos nessas áreas são de altíssima qualidade. A Eloisa Paixão, que me ajudou a achar o tom e a trabalhar minha voz, e o casal Bel e Dunga, que são os produtores musicais, foram carinhosos e compreensivos com as minhas limitações e me incentivaram muito. Até achei que estava cantando (risos)!
 

Faria algo diferente em sua participação? 
Sandra Annenberg Não seria capaz de fazer nada diferente do que fiz, dei tudo o que podia. Eu me dediquei, levei a sério embora estivesse o tempo todo me divertindo muito, rindo de mim mesma, de me ver naquela situação, e me perguntava: "o que estou fazendo aqui?". E aí me lembrava o porquê tinha aceitado o convite: porque queria me divertir e ter uma experiência única! Isso nunca mais vai acontecer na minha vida, aproveitei a oportunidade como nunca!

Como foi a preparação? 
Sandra Annenberg Os produtores musicais sugerem as músicas, e escolhemos juntos. Há sessões de preparação vocal para tirar o tom, exercícios de vocalize, ensaios pra ajustar voz, melodia, ritmo. Depois tem a gravação num estúdio de som, e aí a gente vai se soltando, até conseguir soltar a voz. Quando me ouvia, não me reconhecia (risos), falava: "essa sou eu mesmo?". Cheguei a sugerir pro Dunga, o produtor musical, se não podia usar Inteligência Artificia (risos), afinal, está tão em voga. Mas ele disse que "jamais"! A graça do programa é exatamente fazer com que os participantes cantem!

 
Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?
Sandra Annenberg Na hora de gravar as músicas eu tentava alterar um pouco minha voz, o que é quase impossível. Acho que por isso fui desmascarada logo de cara! Minha voz é muito conhecida, marcante. Costumo dizer que quando estou numa fila de farmácia e começo a falar, as pessoas que estão à minha frente procuram pAra ver se tem uma TV ligada (risos).

Você tem alguma relação com seu personagem?
Sandra Annenberg Eu assisti à "Avenida Brasil" inteirinha! Era apaixonada pela novela, a trama, o texto, as interpretações, a direção que fazia parecer que o telespectador estava sentado à mesa com a família do Tufão, naquela conversa em que todos falavam ao mesmo tempo, acho que foi um estilo marcante e revolucionário em novelas. E a Carminha foi a vilã mais adorada da história! Quando soube que eu faria essa personagem fiquei felicíssima! Adriana Esteves dava um banho de interpretação, uma diva!

Qual novela mais a marcou?
Sandra Annenberg -  Foram muitas, "Avenida Brasil" sem dúvida foi um delas. Mas destacaria também "Dancing Days", "Estúpido Cupido", "Carinhoso", "Selva de Pedra", "Anjo Mau" e "Vale Tudo"! Só clássicos!



A 5ª temporada do "The Masked Brasil" tem apresentação de Eliana; Belo, Sabrina Sato, Tata Werneck e Tony Ramos no júri; e Kenya Sade como apresentadora de bastidores. Trata-se de uma edição temática, que homenageia as novelas em comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após "Temperatura Máxima", e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

.: Eliana fala sobre "The Masked Singer": "Amaria fazer Odete Roitman"


Eliana será a apresentadora da quinta temporada do programa "The Masked Singer Brasil". Foto: Globo/ Divulgação

A TV Globo começa o ano de 2025 em clima de festa: estreia, no domingo, dia 12 de janeiro, às 15h45, a quinta temporada do "The Masked Singer Brasil", que homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. Eliana Michaelichen, que completa 20 anos de carreira aos domingos na TV brasileira, assume a apresentação, e as novidades não param por aí: com um novo time de jurados, o programa contará com a participação de Tony Ramos, Belo, Tatá Werneck - que ocupou o posto na segunda temporada – e a apresentadora Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade continua à frente dos bastidores, investigando e interagindo com a plateia para desvendar as identidades das personalidades mascaradas.

As fantasias dos participantes serão inspiradas em personagens icônicos das telenovelas brasileiras, revisitando momentos marcantes da cultura e memória do país. As apresentações também serão embaladas por trilhas sonoras de novelas que foram grandes destaques na emissora ao longo dessas seis décadas, criando uma experiência nostálgica e emocionante para o público.

Eliana, animada com a novidade, compartilha sua empolgação para a estreia: "Estou com a expectativa altíssima! O ‘The Masked Singer' é a Broadway da TV, e não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, ‘The Masked Singer’ é feito para divertir toda a família brasileira", declara Eliana.

Ela também menciona o maior desafio de sua mais nova função: "O grande desafio é a imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser muito emocionante revelar grandes nomes que estão por trás dessas fantasias", completou.

Como está a sua expectativa para estrear a quinta temporada de "The Masked Singer"?
Eliana - Altíssima! É a Broadway da TV, e eu não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, "The Masked Singer" é feito para divertir toda a família brasileira.
 

Qual o maior desafio na apresentação do "The Masked" para você?
Eliana - A imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser emocionante revelar a identidade de grandes nomes.
 

Se participasse como competidora, qual fantasia escolheria vestir?
Eliana - Amaria fazer uma vilã (risos). Odete Roitman, por exemplo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Bruno Della Latta, diretor de "BBB: o Documentário", abre o jogo


Na série "BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada", que vai ao ar até o dia 10 de janeiro, o público vai reencontrar ex-participantes que marcaram o "Big Brother Brasil", relembrar os melhores bordões e memes, além de entender um pouco mais sobre como o programa influenciou, e foi influenciado, por diversas transformações sociais ao longo dos anos no Brasil e no mundo. 

Com depoimentos inéditos, curiosidades dos bastidores de diferentes temporadas, análises de tendências e a retrospectiva de momentos impactantes, a produção ainda explora as mudanças na forma de fazer e consumir televisão, e a força cada vez maior das novas dinâmicas promovidas pelas redes sociais. Entre os entrevistados, estão nomes como Grazi Massafera ("BBB5"), Sabrina Sato ("BBB3"), Cida ("BBB4"), Pedro Bial, Boninho, Dourado, Kleber Bambam ("BBB1"), Ariadna ("BBB11"), Juliana Alves ("BBB3"), Gil do Vigor ("BBB21"), Ana Paula ("BBB16"), Manu Gavassi ("BBB20"), Solange ("BBB4"), o ex apresentador Thiago Leifert, Jean Wyllys ("BBB5"), Thelma Assis ("BBB20"), Juliette Freire ("BBB21"), o cantor Paulo Ricardo, Tadeu Schmidt e muitas outras figuras indispensáveis para contar a trajetória do game. 

"BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada" tem direção e roteiro de Bruno Della Latta, redação de Elli Cafrê e produção de conteúdo e assistência à direção de Amanda Prada. A direção de gênero é de Mariano Boni. Confira a entrevista com Bruno Della Latta, diretor da série 
  

Como surgiu a ideia de criar um documentário sobre o "BBB"?
Bruno Della Latta - A ideia surgiu de uma conversa com meu namorado sobre como as novelas no Brasil sempre foram retratos de seu tempo e como elas influenciam a sociedade. Esse é um tema amplamente debatido no meio audiovisual, na academia e na sociedade. Muito já se falou, por exemplo, sobre o impacto da série "Malu Mulher" para a emancipação feminina ou de como a novela "Vale Tudo" foi um retrato do final dos anos 80. Mas nunca se analisou e documentou como o reality show de maior sucesso no Brasil, o "Big Brother", impacta e é impactado pela sociedade ao longo desses 22 anos no ar. 


Qual, na sua opinião, é a importância de se produzir um documentário sobre a história do "BBB"?
Bruno Della Latta - 
A televisão está profundamente enraizada na cultura nacional e quase todo brasileiro tem a grade de programação da TV Globo na cabeça. Sabemos que durante as noites é possível assistir a três novelas e ao "JN", há sempre um filme ou programa de humor durante a semana, e domingo é dia de programa de auditório e "Fantástico". Desde que sou criança, é assim. Talvez a grande novidade nas últimas décadas tenha sido o surgimento do reality show. Esse formato de programa surgiu na década de 70, teve exemplos na década de 80 e 90, mas só com a aproximação dos anos 2000 conseguimos atingir um nível tecnológico que tornou viável, inclusive economicamente, ter câmeras espalhadas num ambiente gravando as pessoas 24 horas. Quando o "Big Brother" chega ao Brasil, torna-se um fenômeno instantâneo. Isso aconteceu também em outros países, mas acredito que aqui o sucesso foi ainda mais relevante, justamente pela relação que o país tem com a TV. Muitos jovens brasileiros já se imaginaram dentro do programa. É inegável a importância desse produto, e foi muito interessante estudar suas transformações e os personagens que foram testemunhas dessas mudanças. 


Quais entrevistas você destacaria?
Bruno Della Latta - 
Esta certamente é a pergunta mais difícil. Temos entrevistas muito boas com personagens icônicos do programa, como Gil do Vigor, Tina, Juliette, Kleber Bambam, Grazi Massafera, Diego Alemão, Ana Paula Renault. Conversamos com Jean Wyllys, que há anos não fala sobre o "Big Brother". Fizemos entrevistas muito fortes com Fernando Fernandes, Solange e Ariadna. São entrevistas muito diferentes entre si, mas que revelam lados dos personagens ainda pouco explorados. 


O que mais na história do "BBB" o surpreendeu?
Bruno Della Latta - 
Fiquei surpreso com o impacto que o programa tem na vida dos participantes e de muitos espectadores que se identificam com alguém confinado. Também me surpreendi com a dimensão do "BBB" nas redes sociais nos primeiros meses do ano. Existem palavras e expressões que ficaram conhecidas e importantes debates sociais que foram desencadeados pelo programa.


O documentário destaca a evolução do formato em diversidade. Por que era importante trazer o assunto?
Bruno Della Latta - 
Minha principal motivação ao fazer esse documentário era apresentar uma perspectiva nova sobre um produto amplamente debatido e conhecido. Olhar sob a ótica da diversidade me pareceu original, e é importante trazer esse debate, seguindo a linha dos principais projetos que já dirigi e roteirizei. A diversidade é um dos pontos abordados no episódio dois. O projeto é dividido em quatro episódios, e cada um tem um formato e ritmo próprios. O primeiro tende a ser mais engraçado, o segundo mais emocionante, o terceiro tem momentos muito dramáticos e o quarto mistura todas as emoções. Cada episódio foca mais em um aspecto - cultural, social, midiático. No final, creio que temos uma boa "receita" que reflete o Brasil. 

sábado, 4 de janeiro de 2025

.: Série documental revela mudanças culturais e sociais do "Big Brother"


Big Brother Brasil em nova perspectiva: série documental revela 22 anos de transformações culturais e sociais no reality Grazi Massafera. Foto: Globo/ Divulgação


No dia 7 de janeiro, o público está convidado a revisitar o universo do "Big Brother Brasil" sob uma perspectiva inédita. Os impactos do reality na vida dos participantes e na sociedade serão mostrados pelos seus principais personagens na série documental "BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada", dirigida e roteirizada por Bruno Della Latta. A produção celebra as 24 edições já exibidas - a 25ª estreia dia 13 de janeiro - e os 22 anos do programa. Dividida em quatro episódios, a série traz exemplos de como o BBB se tornou um fenômeno cultural, além de um espelho das transformações sociais no Brasil ao longo dos anos. A obra será exibida em quatro dias consecutivos, até 10 de janeiro, na TV Globo, após "Mania de Você".   

Bruno Della Latta explica que, para além de curiosidades de bastidores, resgate de acontecimentos marcantes e histórias dos participantes, a narrativa envolve, sobretudo, a troca mútua entre as discussões sociais geradas no reality e as mudanças observadas - e vividas, claro - fora da casa. “Percebi que o ‘Big Brother Brasil’ vai muito além do entretenimento, sendo um reflexo vivo das questões culturais, sociais e comportamentais de cada época. Sempre tentei olhar o programa como um recorte do seu tempo. Quais temas foram debatidos naquele ano? Quem foi escolhido vencedor? Quais roupas as pessoas estavam usando? Quais músicas estavam tocando? Dá para assistir ao 'BBB' e entender muito sobre o que estava acontecendo na sociedade brasileira. Foi essa linha que segui para criar este documentário”, coloca Bruno. 

Amanda Prada, produtora de conteúdo e assistente de direção, destaca o papel transformador do "BBB" em ampliar horizontes e promover debates. "O programa desafia as bolhas em que vivemos e nos provoca a refletir sobre conflitos, empatia e julgamentos. Este documentário não é apenas uma retrospectiva; também mostra para a sociedade sobre como podemos evoluir", acrescenta. Com uma abordagem leve, às vezes mais bem-humorada e outras mais emotiva, a produção também explora as mudanças na forma de fazer e consumir televisão, já que o formato de confinamento moldou um novo comportamento, tanto para quem participa - muitos dos quais sempre sonharam em se tornar famosos ou trabalhar na TV, e viram no reality uma oportunidade -, quanto para quem assiste, que passou a acompanhar, curiosamente, a vida cotidiana através das câmeras. 

Utilizando imagens de arquivo que mostram os momentos mais marcantes das 24 edições já veiculadas, e entrevistas com pessoas que fizeram parte dessa história, a série documental traça um retrato instigante do "BBB" como uma sensação midiática. “A escolha (pelos entrevistados) não foi feita por critério de importância ou visibilidade. Foram escolhidos os participantes que melhor poderiam contribuir para a história que queremos contar e que exemplificam as transformações sociais, culturais e comportamentais que mostramos no documentário”, complementa Bruno. 


Estrutura dos episódios 
O primeiro episódio, "A Era da Fama", explica o surgimento do formato na Holanda, sua importação para o Brasil e como rapidamente se tornou um sucesso entre os brasileiros. Para construir essa narrativa, nomes essenciais ao legado do "Big Brother Brasil" deram depoimentos, como John de Mol Jr., criador do formato; e participantes históricos como Grazi Massafera ("BBB5"), Sabrina Sato ("BBB3") e Cida, campeã do "BBB4". Os bastidores e o impacto inicial do programa também são relatados por Marisa Orth e Pedro Bial, os primeiros apresentadores, e os diretores Boninho e Rodrigo Dourado, que detalham as inovações na produção. Momentos marcantes, como a cena icônica de Kleber Bambam ("BBB1") com Maria Eugênia, sua boneca feita de vassoura, são recordados. 

No segundo episódio, "A Seleção", o foco recai sobre diversidade e inclusão, com depoimentos de Ariadna ("BBB11"), a primeira mulher trans a participar do reality, além de Vanessa ("BBB14") e Juliana Alves ("BBB13"), que abordam questões raciais e sociais discutidas no programa. Sabrina Sato, que retorna neste episódio, e Gil do Vigor ("BBB21") também compartilham suas histórias. 

O terceiro episódio, nomeado "Os Conflitos", explora momentos de grande repercussão midiática. Alguns dos entrevistados são Ana Paula ("BBB16"), Emily ("BBB17"), Manu Gavassi ("BBB20"), Solange ("BBB4"), além do também do apresentador Tiago Leifert. Eles falam também como o programa evoluiu na era das redes sociais, influenciando a leitura do público sobre o jogo.

Já o quarto episódio, "As Vitórias", celebra alguns vencedores, com depoimentos de Jean Wyllys ("BBB5"), Thelma Assis ("BBB20"), Juliette ("BBB21"), entre outros, e o mais recente vencedor, Davi ("BBB24"), que analisam os efeitos de terem participado do reality. “A maioria compartilhou suas histórias com gratidão e emoção, mostrando o quanto o programa transformou suas vidas”, reforça Amanda. O cantor Paulo Ricardo também aparece em uma homenagem musical ao tema de abertura, e Tadeu Schmidt, apresentador atual, traz sua experiência em acompanhar de perto a trajetória dos participantes das últimas edições. 

A direção acredita que a produção é uma homenagem ao Brasil e ao impacto do "BBB" nas transformações culturais. "É um programa que, mesmo 22 anos depois, continua nos mostrando novas perspectivas e nos instigando a evoluir como sociedade", conclui Bruno. “Este é um documento histórico de análise da sociedade, seu comportamento e as mudanças nos últimos 22 anos. Um grande alerta para o futuro, para quem vive em suas bolhas, para que se abra para o novo, olhe para o lado e enxergue o mundo além das suas relações e crenças como algo natural”, conceitua Amanda. "BBB: O Documentário - Mais que uma espiada" tem direção e roteiro de Bruno Della Latta, redação de Elli Cafrê e produção de conteúdo e assistência à direção de Amanda Prada. A direção de gênero é de Mariano Boni.

domingo, 29 de dezembro de 2024

.: Rei da TV, Tony Ramos celebra a magia das novelas no "The Masked Singer"


Tony Ramos é um dos jurados na quinta temporada de "The Masked Singer", que estreia dia 12 de janeiro.. Foto: Globo/ Maurício Fidalgo.


No próximo dia 12 de janeiro, após o filme da "Temperatura Máxima", a TV Globo estreia a quinta temporada do programa "The Masked Singer Brasil" em grande estilo: com a apresentação de Eliana e um novo time de jurados composto por Tony Ramos, Belo, Tatá Werneck e Sabrina Sato, além de Kenya Sade nos bastidores. A edição temática dá início às celebrações de 60 anos da emissora ao homenagear a teledramaturgia com fantasias inspiradas em personagens icônicos das novelas, além das apresentações musicais trazerem trilhas sonoras marcantes.

Tony Ramos, uma das maiores referências da dramaturgia brasileira, compartilha como se preparou para o programa: “Procurei me informar mais e pedi para a direção uma mídia que tivesse um pouco de hip hop e músicas mais variadas para eu ouvir, me atualizar e ter uma ideia de timbres vocais. O sertanejo eu conheço bastante coisa, mas tinha muita coisa nova [...], eu me familiarizei com muitas coisas que eu não tinha contato. Foi muito bom”.

Para ele, o grande encanto do programa está na surpresa. “É você ter certeza de que é alguém que está ali, por baixo da fantasia, e de repente ser surpreendido por outra pessoa, apesar de você acreditar que o timbre de voz está te levando a alguém que conhece”. A temática das novelas também trouxe momentos de nostalgia para o ator. “Reviver é sempre bom, parece que está passando um filme da minha vida profissional”.

As fantasias dessa temporada são Bruno Mezenga de "O Rei do Gado"; Candinho e Policarpo de "Êta Mundo Bom!"; Carminha de "Avenida Brasil"; Catarina e Petrucchio de "O Cravo e a Rosa"; Dona Lurdes de "Amor de Mãe"; Foguinho de "Cobras & Lagartos"; Jade de "O Clone"; Jesuíno de "Cordel Encantado"; Juma de "Pantanal"; Nazaré Tedesco de "Senhora do Destino"; Odete Roitman de "Vale Tudo"; Penha de "Cheias de Charme"; Ruth e Raquel de "Mulheres de Areia"; Sol de "América"; Tieta, da novela homônima; e Vlad de "Vamp".


Você está se preparou, de alguma forma, para as gravações do programa?
Tony Ramos - Eu me preparei da melhor forma possível. Procurei me informar mais e pedi para a direção uma mídia que tivesse um pouco de hip hop e músicas mais variadas para eu ouvir, me atualizar e ter uma ideia de timbres vocais. O sertanejo eu conheço bastante coisa, mas tinha muita coisa nova. Cantores românticos, sambistas, grupos e foi bom porque lá no começo, na semana que antecedeu o início das gravações, eu me familiarizei com muitas coisas que eu não tinha contato. Foi muito bom.


O que, para você, é mais encantador no ‘The Masked Singer’?
Tony Ramos - O que é encantador no programa é mesmo a surpresa. É você ter certeza de que é alguém que está ali, por baixo da fantasia, e de repente você é surpreendido por outra pessoa, apesar de você ter certeza de que o timbre de voz está te levando a alguém que você conhece.

Esta temporada é temática das novelas, e você é um ícone absoluta da dramaturgia. Como tem sido reviver o assunto no palco do programa?
Tony Ramos - Reviver é sempre bom, parece que está passando um filme da minha vida profissional. Quantas novelas já foram citadas, mostradas e discutidas, e que eu participei. É uma chance, inclusive, de esclarecer ao público algum detalhe, então foi sempre muito bom.

domingo, 17 de novembro de 2024

.: 4º The Realness Festival anuncia Katya e Grag Queen como primeiras atrações


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A quarta edição do The Realness Festival será a maior de todas. O evento já tem data marcada para 16 de agosto de 2025, na Vibra São Paulo - uma das maiores casas de espetáculos do Brasil. Com capacidade total para até 7 mil pessoas, o novo local reafirma o crescimento deste que é conhecido como o maior festival drag da América Latina.

 A expansão para um local com maior conforto para o público trará novidades: dois telões laterais para que os shows e os lipsyncs possam ser acompanhados de qualquer ponto da casa. Haverá um novo setor (plateia com lugares sentados), com vista de um andar superior, além de espaços acessíveis na pista com lugares e cadeiras para quem quiser assistir ao show na maior tranquilidade. O evento anual é celebrado por fãs do programa "RuPaul's Drag Race", já que traz estrelas do show ao Brasil para um grande encontro com fãs, em uma noite inesquecível.

Com três edições já realizadas - e todas esgotadas -, o evento é a maior empreitada da Realness, hub de entretenimento que começou como uma simples festa em boates do Rio de Janeiro e de São Paulo. Hoje, a missão é levar a arte drag para o mainstream através da criação de eventos, selos e agenciamento de artistas.

A pré-venda de ingressos já começou pelo site sympla.com.br, junto com o anúncio das duas primeiras atrações: Katya, a drag mais pedida pelo público nas redes sociais, e Grag Queen, host da versão brasileira do "Drag Race". Segundo Paulo Matos, CEO da Realness, a pré-venda é um recado do que está por vir: "Katya foi a mais pedida. Então, essa é uma forma de dizer que estamos ouvindo nossos fãs e que é daqui para cima. Este será um line-up que até agora, nem acreditamos que conseguiremos juntar. Os outros nomes serão anunciados no início de 2025, junto com a venda oficial”, avisa.


Sobre as queens

Katya
Nascida em Boston, nos Estados Unidos, Katya Zamolodchikova participou da 7ª temporada do programa de RuPaul e logo se tornou uma das favoritas dos fãs, retornando pouco tempo depois no "All Stars". Ela foi uma das primeiras queens a vir ao Brasil, na então "Festa Realness", e foi a artista mais pedida pelos fãs para esta quarta edição. Atualmente, Katya faz sucesso nas redes com um programa ao lado de sua amiga Trixie Mattel e está há um tempinho longe dos palcos - o que torna este retorno ainda mais grandioso e empolgante.

Grag Queen
Sucesso absoluto e um orgulho nacional, Grag Queen saiu de Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e conquistou o mundo. Ela venceu o "Queen of the Universe", competição criada por RuPaul para premiar a melhor cantora drag do mundo, competindo com artistas de vários países.  Com sua voz inigualável e agenda de shows lotada, Grag ainda arrumou tempo para atender ao pedido de RuPaul e ser a host do "Drag Race Brasil", nossa versão do programa que foi sucesso em sua estreia e retorna, em breve, para a segunda temporada.
 

Serviço São Paulo
The Realness Festival 2025
Local: Vibra São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida, São Paulo - SP)
Data: 16 de agosto de 2025 (sábado)
Horário: 19h
Classificação: +18 anos desacompanhados, +16 anos acompanhados por um responsável.

Ingressos:
REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) Lote 1
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) SOCIAL
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA-ENTRADA
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA SOCIAL
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CAMAROTE + Brinde Exclusivo
R$ 450,00 (+ R$ 45,00 taxa) em até 12x R$ 51,19

MEET&GREET (Sem entrada)
R$ 900,00 (+ R$ 90,00 taxa) em até 12x R$ 102,39

Realness Pass (Pista) INTEIRA
R$ 500,00 (+ R$ 50,00 taxa) em até 12x R$ 56,88

Venda on-line: https://www.sympla.com.br

 
REGRAS DE MEIA ENTRADA:
Dessa vez a meia é liberada pra todo mundo no acesso da Pista e Cadeira Inferior do festival! Mas, para não ter dúvidas de qual você se encaixa, confira as regras abaixo: 

Meia Social: ingresso destinado às pessoas que NÃO se enquadram na política de meia-entrada. O ingresso social é um ingresso com desconto válido apenas mediante a entrega dekg de alimento não perecível na entrada do evento que serão direcionados à uma instituição LGBTQIA+ divulgada posteriormente.

MEIA ENTRADA CONFORME LEI Nº 12.933 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 E DECRETO 8.537, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2015. De acordo com a lei federal nº12.933, em vigência desde 01/12/2015, para ter acesso ao benefício da meia entrada você deve apresentar a CIE – Carteira de Identificação Estudantil

PCD - Pessoas com Deficiência (PCD) e/ou Portadores de Necessidades Especiais (PNE) (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício da meia-entrada o portador com deficiência (PCD) e/ou portadores de necessidades especiais e o seu acompanhante. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o documento de PCD ou laudo médico e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada, (o acompanhante poderá adquirir os dois ingressos, desde que o mesmo esteja com todos comprovantes em mãos).

PROFESSOR, DIRETOR, COORDENADOR PEDAGÓGICO, SUPERVISOR E TITULAR DO QUADRO DE APOIO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DE ENSINO (Lei Estadual 10.858/2001 - Lei Municipal 14. 729/2012 - Lei Estadual 15.298/2014): Possuem o benefício da meia-entrada. Para compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o holerite referente ao mês vigente ou a Carteira Funcional emitida pela Secretaria Estadual de Educação e Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

JOVENS DE 15 A 29 ANOS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício de meia-entrada jovem de 15 a 29 anos inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO), cuja renda mensal seja de até 02 (dois) salários mínimos. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar a Carteirinha do CADÚNICO (ID JOVEM – pois cartão bolsa família não é comprovante de meia-entrada) e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

OBJETOS PROIBIDOS: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança no local.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

.: "The Masked Singer Brasil" será uma homenagem aos 60 anos da Globo


Grandes personagens da teledramaturgia brasileira, trilhas sonoras de sucesso das novelas e outras celebrações estarão presentes na 5ª edição do reality. Globo anuncia ano comemorativo com conteúdos que pulsam com o Brasil no Upfront Globo 2025. Foto: Globo/ Bob Paulino


Nesta quarta-feira, dia 16, durante o "Upfront" - evento que apresentou as grandes apostas da Globo para 2025 a cerca de 800 convidados, entre executivos, representantes de mercado e talentos da empresa, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo -, Eliana, nova apresentadora do "The Masked Singer Brasil", revelou quem estará no júri desta edição: o ator Tony Ramos e o cantor Belo, além da comediante Tatá Werneck, que ocupou o posto na segunda temporada, e Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade segue como apresentadora de bastidores, liderando a investigação para descobrir quem são as personalidades mascaradas a partir da interação com a plateia e fantasiados fora do palco. 

“É uma alegria enorme para mim, comemorar 20 anos aos domingos com essa estreia no ‘Masked’, esse reality tão amado pelas famílias, neste ambiente musical no qual eu estive por tantos anos. E viver essa experiência com esse lado lúdico das novelas, tendo Tony Ramos ao meu lado, é uma emoção muito grande. Minha vontade é de estender o tapete vermelho toda vez que ele entrar em cena. E ainda estarei com as maravilhosas Sabrina Sato e Tatá Werneck, e com Belo. Por trás das máscaras, aguardem, porque vai ter muita gente bacana!”, celebra Eliana.

 Tony Ramos compartilha da mesma emoção ao falar sobre sua estreia no reality. “Vou ser um jurado em um contexto absolutamente agradável, que é homenagear a dramaturgia nos 60 anos da TV Globo. Eu sou um veterano nesse negócio chamado novela e fiquei muito feliz pelo convite, algo totalmente novo para mim. Acho interessante relembrar grandes personagens, divertido o momento de adivinhação de quem está por trás das máscaras. É a mesma ansiedade de começar uma novela”

E quem está de volta após uma temporada fora é Tatá Werneck, que também está feliz de participar desta edição festiva. “Eu já era fã do programa e fiquei super triste porque não consegui fazer a temporada passada. Coloquei todos os nomes dos diretores perto do meu anjo da guarda e, olha! Fui chamada de novo (risos). É um programa que me emociona muito. Vou adorar estar ao lado da Eliana nessa estreia dela nos domingos da Globo”.

A 5ª edição do "The Masked Singer Brasil" estreia em janeiro de 2025 marcando a chegada de Eliana como apresentadora na TV Globo e homenageando uma paixão nacional: novela. O programa dará início à comemoração dos 60 anos da TV Globo e, desta vez, todas as fantasias remeterão às novelas, revisitando parte da cultura e memória brasileira por meio de personagens icônicos que marcaram e marcam inúmeras gerações. O reality terá ainda apresentações embaladas por trilhas de novelas que foram destaques no canal ao longo destas seis décadas. 

No Upfront, foram apresentadas, em primeira mão, oito fantasias que estarão nesta temporada: Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino"; Sol, de "Vai na Fé"; Foguinho, de "Cobras e Lagartos"; Odete Roitman, de "Vale Tudo"; Carminha, de "Avenida Brasil"; Tieta, de novela homônima; e Ruth e Raquel, de "Mulheres de Areia". O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa tem previsão de estreia na TV Globo em janeiro.

domingo, 29 de setembro de 2024

.: “MasterChef Brasil” promove desafio em dupla após anunciar Top 10

Competidores terão de preparar menu completo utilizando diferentes tipos de queijos. Cozinheiros amadores trabalham em duplas na primeira prova da noite. Crédito: Marcelinho Santos/Band


A Band exibe na terça-feira (1), às 22h45, o 19º episódio do MasterChef Brasil. Assim que entram na cozinha, os participantes que formam o Top 10 da temporada se deparam com apenas cinco Caixas Misteriosas e logo percebem que o desafio será em dupla. Ao levantarem os compartimentos, eles encontram diversos tipos de queijos, entre eles, camembert, provolone, parmesão, brie, gruyère, blue cheese, gouda e emmental.

Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça explicam que os competidores terão de preparar um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa utilizando os laticínios. É preciso técnica, conhecimento e criatividade para apresentar uma receita requintada que eleve o sabor do ingrediente. Somente os autores dos melhores resultados garantem mais uma semana na disputa. 

Na prova de eliminação, os concorrentes dão de cara com vários cloches que escondem uma grande missão. Os jurados revelam quatro clássicos feitos com bacalhau: brandade de bacalhau com tapenade (França); bacalhau com migas (Portugal); bacalhau a pil pil (Espanha); e o saltfish caribenho (Caribe). Os chefs avisam que cada um terá de fazer a reprodução perfeita de uma das iguarias para não voltar para casa. Em meio a muita correria e tensão, qualquer detalhe vai ser levado em consideração na hora do julgamento. Quem tiver o pior desempenho dá adeus ao jogo. 

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e na Max O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

domingo, 11 de agosto de 2024

.: Com Miranda Lebrão, reality "RuPaul's Drag Race Global All Stars" estreia


O Paramount+ acaba de liberar o trailer oficial e a lista completa de jurados convidados de "Rupaul's Drag Race Global All Stars", que começa a ser exibido, no Brasil, com exclusividade na plataforma, no dia 20 de setembro. Esta novíssima versão que chega à franquia traz a icônica apresentadora de "RuPaul’s Drag Race", RuPaul Charles (compre a biografia dela neste link), liderando o painel de jurados, ao lado da lendária Michelle Visage, e do coreógrafo, Jamal Sims.

Outros nomes de sucesso também se unirão ao grupo como jurados convidados, entre eles: Adriana Lima, Ariadna Gutiérrez-Arévalo, Carson Kressley, Danna Paola, Dianne Brill, Graham Norton, Jasmine Tookes, Javier Ambrossi & Javier Calvo, Matt Rogers, Ross Mathews e Ts Madison. 

Em "Rupaul's Drag Race Global All Stars", cada uma das 12 queens que fazem parte do elenco representarão cada um de seus países enquanto competem pelo título de “Queen of the Mothertucking World”, um grande prêmio de 200 mil dólares e uma vaga no “Drag Race Hall of Fame”. A lista das queens que estão na competição de global inclui: a brasileira Miranda Lebrão (“Drag Race Brasil”), Alyssa Edwards (“RuPaul’s Drag Race,” "Rupaul's Drag Race All Stars"), Athena Likis (“Drag Race Belgique”), Eva Le Queen (“Drag Race Philippines”), Gala Varo (“Drag Race México”), Kitty Scott-Claus (“RuPaul’s Drag Race UK”), Kween Kong (“Drag Race Down Under”), Nehellenia (“Drag Race Italia”), Pythia (“Canada’s Drag Race”), Soa de Muse (“Drag Race France”), Tessa Testicle (“Drag Race Germany”) e Vanity Vain (“Drag Race Sverige”).

Em comemoração a nova versão global da icônica franquia, a MTV e a World of Wonder fizeram parceria com a All Out – uma organização internacional que luta pelos direitos LGBTQIAP+ em todo o mundo – fazendo uma doação de 100 mil dólares para iniciar o novo fundo. Para saber mais e contribuir, procure o QR code “Drag Saves the World” ao final de cada episódio.

"Rupaul's Drag Race Global All Stars" é produzido pela World of Wonder Productions com Fenton Bailey, Randy Barbato, Tom Campbell, Steve Kelly, Andrés Barragán e RuPaul Charles atuando como produtores executivos. Daniel Blau Rogge atua como produtor executivo da MTV Entertainment Studios e Julie Ha atua como produtora supervisora, com Margaret Goodman, como executiva responsável.


Serviço
"Rupaul's Drag Race Global All Stars"
Estreia dia 20 de setembro, no Paramount+. 


"A Casa dos Significados Ocultos", a aclamada biografia de Rupaul Charles
Ícone da cultura pop e criador de uma das maiores franquias de reality shows do mundo, RuPaul Charles brinda o público com seu livro mais revelador. Em "A Casa dos Significados Ocultos", que chega ao Brasil em março pela Intrínseca em lançamento simultâneo com os Estados Unidos, a drag fenômeno revisita momentos desafiadores de sua infância, reconhecendo como esse período turbulento foi crucial para a formação do artista, do produtor e da potência do entretenimento que é hoje. A tradução é de Helen Pandolfi.

Desde seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, seus relacionamentos complexos com o pai ausente e a mãe temperamental, passando pela construção de uma identidade nas cenas punk e drag de Atlanta e Nova Iorque, até encontrar um amor duradouro com o marido, Georges LeBar, e a autoaceitação na sobriedade, RuPaul escava a própria história de vida, descobrindo novas verdades e insights.

De ícone drag a megaprodutor de um dos reality shows mais populares da atualidade, RuPaul foi o primeiro artista negro a ganhar 12 prêmios Emmy e elevou seu programa "RuPaul’s Drag Race" a uma franquia mundial extremamente bem-sucedida, já presente em mais de 15 países e cuja edição brasileira estreou recentemente na Paramount+ e já está com a segunda temporada confirmada para este ano. 

O artista reconhece que a capacidade de se adaptar foi central para seu sucesso, porém sua natureza camaleônica acabou por torná-lo uma figura enigmática. Em seu livro de memórias mais íntimo e detalhado, RuPaul se revela pela primeira vez sem artifícios A casa dos significados ocultos é um manual para a vida: uma filosofia pessoal que atesta o valor da família que escolhemos para nós mesmos, a importância de celebrar o que nos faz únicos e o poder transformador de enfrentar a si mesmo sem medo. Compre o livro "A Casa dos Significados Ocultos", de RuPaul Charles, neste link.

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terça-feira, 9 de julho de 2024

.: Entrevista com Tati Machado, campeã da "Dança dos Famosos"


Com final disputada e empate, vencedores foram definidos na nota do público de casa. Tati Machado e Diego Maia são os campeões da "Dança dos Famosos", com eles, no meio, o apresentador Luciano Huck. Foto: Globo/ Beatriz Damy


No topo do pódio da "Dança dos Famosos": a jornalista Tati Machado e o professor de dança Diego Maia venceram a competição na noite do último domingo, dia 7 de julho. A temporada 2024 terminou em clima de comemoração para a dupla, que saiu vencedora do reality após um empate emocionante. Depois da soma das notas dos jurados, da plateia e do público de casa, Amaury Lorenzo e Tati Machado empataram com 138,9 pontos. O critério de desempate foi a votação no Gshow, que consagrou a apresentadora com vantagem de um décimo. Na entrevista abaixo, Tati fala sobre a sua vitória. 


Você era repórter do Gshow e cobria os bastidores do "Dança", entrevistando os participantes e campeões. Agora você é a campeã. O que passa pela sua cabeça?
Tati Machado -
Eu não estou acreditando. Eu escreveria a matéria sobre o campeão. Acho que a matéria que eu escreveria para mim mesma se eu estivesse lá hoje é uma matéria de realização de sonhos. Eu estou realmente realizando um sonho. Eu estou em êxtase ainda, estou nas nuvens de estar conseguindo trilhar um caminho tão legal na minha carreira e viver momentos como esse, que jamais eu vou tirar da minha memória. Que lindo, que lindo tudo isso.


Pretende continuar dançando?
Tati Machado - 
Eu vou continuar dançando. Já prometi para o Diego que a gente vai tentar pelo menos uma vez por semana ter aula particular de todos os ritmos. Já tenho meus ritmos preferidos: Samba de gafieira, Bachata e Salsa. Estou pronta para continuar dançando. 
 

O que foi mais difícil? E o que foi mais fácil?
Tati Machado - Eu acho que o mais difícil foi lidar com os meus próprios sentimentos, porque mesmo quando todo mundo falava “ah, você está em primeiro lugar, pode ficar tranquila, relaxada”, eu nunca conseguia. Eu acho que o meu maior vilão foi a minha mente, porque às vezes a gente tem vontade de se sabotar, não estamos acostumados a falar que somos capazes. Eu fui aprendendo isso ao longo dos meses e que bom que esse quadro foi tão longo a ponto de eu conseguir me descobrir dessa maneira. O mais fácil foi sorrir, porque eu tenho um trato com a felicidade e disso não abro mão. Eu sou uma pessoa feliz, independentemente de qualquer coisa ou qualquer resultado, eu ia continuar sorrindo e continuar sendo feliz porque eu sei que ainda tenho uma trajetória muito longa pela frente. 

A quem você dedica essa vitória? 
Tati Machado - 
Eu dedico especialmente ao meu pai, que não está mais aqui hoje, mas tenho certeza de que está vendo. Ele sempre foi um grande motivador na minha vida e eu queria muito que ele estivesse sentado aqui para ver hoje, mas dedico também à minha família, que está sempre do meu lado, e ao Bruno, meu "mozão", que todo mundo já conhece como "mozão", porque ele abdicou de muita coisa pelo meu sonho e transformou o meu sonho no sonho dele também.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

.: Entrevista: Davi, campeão do BBB 24, escolhido pelo público, do início ao fim

Davi. Foto: Globo/ João Cotta  

Escolhido pelo público, do início ao fim. Da primeira à última decisão popular, muita coisa aconteceu com o baiano Davi em 100 dias na casa mais vigiada do país. Alvo desde a primeira semana, esteve no centro dos grandes momentos da temporada. Seu comprometimento com o jogo era sua maior defesa e não parou nas palavras: se materializou em posicionamentos firmes e em embates arriscados, mas também em atitudes de colaboração, em uma amizade fiel e, por fim, no título de campeão. Julgado pelos seus defeitos, Davi foi também amado pelas suas qualidades e terminou vencedor da 24ª edição do ‘Big Brother Brasil’ nesta terça-feira, dia 16, com 60,52% dos votos. Ele não só conquistou o prêmio de R$ 2.920.000, como chegou ao último dia no pódio que escolheu, tendo ao lado Isabelle e Matteus.

Ao analisar sua trajetória no reality, Davi constata o que lhe impulsionou durante a competição: “A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar”.

Na entrevista a seguir, Davi avalia em detalhes a sua trajetória no ‘BBB 24’, fala sobre as amizades e as movimentações de jogo. O baiano de Salvador revela, ainda, como pretende retribuir o carinho que vem recebendo do público nesta nova fase de sua vida e o que espera da carreira na Medicina.


Você foi o grande campeão do ‘BBB 24’. A que atribui essa vitória?

Eu acho que o que me levou ao primeiro lugar foi não desistir nunca do objetivo pelo qual eu fui lá dentro lutar: ser um médico, um doutor. É um sonho que eu tenho desde pequeno. A gente quer vencer, ultrapassar barreiras, testar nossos limites e ir para cima dos sonhos. Se a oportunidade chegou, a gente vai abraçar, independentemente dos espinhos que estiverem na frente. A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar. Com toda a humildade, eu consegui chegar aqui no primeiro lugar.


Foram 100 dias intensos na casa mais vigiada do Brasil. Quais foram os altos e baixos dessa experiência para você?

Os baixos foram todas as brigas, os momentos em que as pessoas me desprezaram dentro da casa. Os Sincerões foram muito pesados, mexeram muito com a dinâmica do jogo. Eu sempre fui o alvo principal do Sincerão, toda segunda-feira, e isso refletia a semana toda na casa. Eram vários assuntos que as pessoas inventavam sobre mim lá dentro, me acusavam de coisas que eu não era, então aquilo me fez sofrer bastante. Foram momentos em que eu me senti muito para baixo dentro do jogo. Quando a Leidy jogou as minhas roupas na piscina, eu me senti muito humilhado. Eu queria mesmo fazer alguma coisa, mas apesar da vontade, eu sabia que não era aquela pessoa. Eu sou alegre, divertido, brincalhão e não a pessoa que eles queriam que eu me tornasse. Eu tinha sonhos e fui ali para lutar por um objetivo. Eles queriam me transformar numa pessoa que eu não era, então esses momentos foram muito difíceis. Eu sempre quis o bem das pessoas e elas sempre querendo me colocar para fora da casa.

Os melhores momentos foram as grandes amizades que eu construí no decorrer do jogo, como a Isabelle, o Matteus e outras pessoas que eu vou levar para o resto da minha vida. Além disso, as provas que eu consegui ganhar e as conquistas que eu obtive lá dentro. É um programa de ganhos, aonde a gente vai para conquistar bens materiais. Eu consegui conquistar os dois carros, o dinheiro, a liderança... As mesas de café da manhã e de almoço que eu montava para a galera foram bons momentos dentro da casa. As alegrias, as dancinhas, a questão do ‘Calma, calabreso’, que teve uma repercussão positiva aqui fora. Lá dentro eu falei isso de forma natural, soltei naquela hora ali e deu certo. Eu agradeço a Deus, porque Ele sabe o que faz. E agora na final, esse grande momento que eu estava esperando e pelo qual eu lutei o tempo todo, que foi sair vitorioso, o campeão do ‘Big Brother Brasil’.


Do início ao fim da temporada, você optou por um jogo de comprometimento, como falou lá dentro. Antes de entrar no BBB, você planejou a estratégia que desejava seguir? Como se preparou para o game? 

Não tem cartilha para jogar o ‘Big Brother’. Antes do início do programa, quando eu já estava no confinamento, eu comecei a pensar o que iria fazer dentro da casa. Mas quando eu cheguei lá, me deparei com muitas situações, com pessoas de personalidades diferentes. A gente tem que se comprometer, ser sincero, falar na cara a verdade, não fugir dos embates, das brigas. Eu sempre ia pro embate, sempre colocava a minha opinião sobre qualquer assunto dentro da casa. Eu sempre deixei isso bem claro.


Chamou atenção do público e dos brothers o fato de você ter assistido apenas à última temporada do programa, o BBB 23. De fato, não costumava acompanhar o BBB? O que te motivou a se inscrever no reality?

De fato, eu não costumava acompanhar o programa. Eu assisti só ao do ano passado, o ‘BBB 23’, que a Amanda ganhou. Ela se inscreveu para o programa com o objetivo de quitar a faculdade de Medicina, porque ela tinha financiado 100% do curso. E como eu tenho o sonho de ser médico, eu falei: ‘A esperança é a última que morre, então eu vou me inscrever no programa’. E graças a Deus, consegui sair de lá com o meu objetivo. Foi isso que me inspirou a entrar no programa, esse foi o incentivo.


Outro ponto comentado dentro e fora do confinamento foi o fato de não conhecer artistas e celebridades consideradas populares, até mesmo integrantes do Camarote desta edição e famosos que visitaram a casa durante a temporada. Como era sua relação com a internet e as redes sociais antes de entrar no BBB?

Minha relação com a internet era bem pouca, porque na minha infância e na adolescência, até o ano passado, eu não era de ficar mexendo. Eu sempre tive que trabalhar e ir à luta, nunca tive tempo de ficar me comunicando, brincando ou jogando. Então, eu era meio perdido nesse lado de internet, por isso que eu não conhecia muitos artistas. Até quando eu cheguei na casa, alguns camarotes eu não conhecia mesmo. Acho que foi por não ter tido muito tempo, já que desde a infância até agora, antes de entrar no ‘Big Brother’, foi muito trabalho. Mas vou passar a me inteirar mais desses assuntos.


Logo na primeira semana, você foi ao paredão. Depois, enfrentou sucessivas berlindas. Por que acha que se tornou alvo da casa tão rapidamente?

Logo na primeira semana, teve aquela conversa e o mal entendido do Binn comigo sobre a questão do Camarote; também teve aquela briga minha com o Nizam. Quando o Binn trouxe o argumento dizendo que eu falei que Camarote não merecia ganhar o prêmio, eu não me recordava de falar isso e mantive a minha opinião firme e forte. A partir daquele momento, a galera da casa começou a me olhar de uma maneira diferente por algo que eu nunca falei, e eu comecei a me tornar alvo das pessoas. Eles tiveram uma percepção diferente de mim, não procuraram investigar ou saber a história direito. Nem eles mesmos, que estavam na conversa, lembravam. Ele [Binn] trouxe uma frase meio distorcida, com um mal-entendido dele próprio, e foi ali que começou toda a confusão comigo.


Você parecia tranquilo nas noites de eliminação. Como foi enfrentar vários paredões? Você realmente ficava tranquilo? O que se passava na sua cabeça nessas ocasiões?

Eu sempre mantinha a fé em Deus. Eu sofri muito na minha infância, quando pequeno, e agora, já adulto, eu tive que transformar toda a minha sofrência em alegria. Nunca pensei em ficar para baixo, então o que tivesse que acontecer aconteceria. Foi muito difícil enfrentar vários paredões no ‘Big Brother’, porque ali dentro você se depara com a rua, com a possibilidade de ser eliminado e, ao mesmo tempo, com o seu sonho de continuar no programa. O fato de saber que todas as atitudes que eu tomava dentro da casa, referentes a minha pessoa, não eram atitudes erradas – era eu mesmo tomando as minhas decisões, naturalmente – me deixava mais tranquilo. Ter consciência sobre a minha conduta e sobre os meus passos dentro da casa me fazia ficar tranquilo. Eu sabia quem eu era e o que eu estava fazendo. Eu não tinha o que temer no paredão se eu não fiz nada grave nem para prejudicar alguém. Simplesmente agi conforme a dinâmica do jogo pediu, fui para jogar.


Você teve diversos embates calorosos com Rodriguinho, Nizam, Lucas, MC Binn, Yasmin Brunet, Leidy Elin, entre outros. Quem considera ter sido seu maior adversário na competição e por quê?

O meu maior adversário no programa foi, com certeza, o MC Binn. Desde o início do jogo, a gente teve embates, começando por aquele mal-entendido e se arrastando pelo jogo inteiro.


Você costumava organizar as refeições no BBB, afirmava que gostava de fazer o mesmo aqui fora. Isso fez parte de uma estratégia de jogo, em algum momento, como adversários seus chegaram a dizer?

Não fez parte de nenhuma estratégia de jogo. Antes de entrar no ‘Big Brother’, eu passei pelo Exército e lá eu aprendi a cozinhar, a lidar com a cozinha. Quando eu era pequeno, não sabia fritar um ovo, não sabia fazer nem um arroz. Quando entrei no Exército, eu aprendi muita coisa. E isso vem da minha determinação, da minha vontade de querer fazer e dar o meu melhor – tanto de limpar a casa, até cozinhar. Eu não fiz curso, não fiz nada. Aquilo ali é a minha vontade de agradar as pessoas e querer o bem delas. Eu gostava de fazer e se tornou um hobby meu. Eu gostava de ver as pessoas felizes. Muitas vezes eu estava na Xepa, onde não tem muitos itens, e eu fazia para dar uma melhorada na alimentação, porque é algo que mexe com o nosso psicológico, então eu queria ajudar as pessoas dentro da casa.


Você e a Isabelle foram os dois participantes que entraram na casa por escolha do público e tiveram uma grande amizade no confinamento. Qual foi a importância dela para o seu jogo? E como foi conciliar a relação amizade x jogo, já que ela sempre deixou claro que não queria competir em dupla?

A fase mais importante foi logo no início, quando as pessoas me desprezaram muito, me deixaram de escanteio dentro da casa, e eu não tinha mais ninguém para conversar a não ser a Isabelle. Nesse momento, especialmente, ela teve uma grande importância para mim, porque a gente conversava, a gente brincava. É uma pessoa que não me desprezou em momento nenhum, que sempre esteve comigo. Ela me apoiou, me abraçou. Algum tempo depois, eu fui começando a conversar com outras pessoas, a me entrosar mais, e ela me incentivava. Ela me ajudou bastante.

Em relação ao jogo, foi muito tranquilo equilibrar, porque quando se trata de uma amizade, e não de jogar, a gente sabe respeitar o espaço e o limite de cada um. Como eu gosto muito dela e ela, de mim, a gente se aproximou por amizade. Então, foi uma coisa que aconteceu de forma natural, desde o início.


No começo do programa, você tentou uma aliança com integrantes do quarto Fadas e fez uma sugestão à Alane para troca de imunidades, caso ganhassem o Anjo. Mas foi depois da saída da Deniziane que vocês realmente passaram a jogar juntos. Qual era a importância da formação da aliança com o Fadas para o seu jogo?

Eu e a Isabelle chegamos a um certo ponto em que amigos divergem de opiniões, brigam, discutem. A gente teve uma discussão e ela disse que não queria mais conversar de jogo comigo. Como eu era uma pessoa que gostava conversar de jogo, eu tive que procurar pessoas para fazer isso. Foi quando eu tive que criar essa abertura. Eu sabia que a casa toda estava me desprezando, mas tive que ir atrás das pessoas. Eu achei interessante, analisei os comportamentos e procurei me entrosar com as melhores pessoas, no meu ponto de vista. Eram pessoas verdadeiras, de corações bons. Antes da saída da Deniziane, eu tentei ir, mas enquanto ela estava na casa, não me deu essa abertura para jogar junto com eles. Mas logo após a eliminação dela, eu pude me entrosar com o Matteus, a gente começou a malhar junto... Ele também estava precisando de mais força e a nossa amizade começou ali. As meninas também me conheceram melhor, viram o ser humano que eu sou e a nossa amizade foi acontecendo de forma natural. Eu queria conversar de jogo com a Isabelle, mas ela não queria. Acabou que a gente foi jogando juntos e viemos até o final.


Você conquistou mais de 9 milhões de seguidores e muitos fãs. Que mensagem gostaria de deixar para essas pessoas? O que elas verão de Davi nas redes sociais daqui por diante?

Como eu saí do programa e agora estou tendo em vista toda essa quantidade de fãs, de pessoas que me admiram e que abraçaram a minha história, eu queria muito agradecer a quem votou em mim, que confiou, que acreditou e que me deu mais uma chance, a cada vez que eu ia para o paredão, de continuar na casa e poder chegar à final. O meu sentimento é de eterna gratidão a essas pessoas do Brasil que se identificaram com o meu caráter, com o meu jeito de ser, com a minha personalidade. Viram que eu não era uma pessoa falsa nem manipuladora. Então, eu quero agradecer de coração e dizer que eu vou continuar dando o meu melhor aqui fora, como dei no ‘Big Brother’. Vou me empenhar mais em tudo o que for preciso para poder transparecer para o público o que eles pedem e esperam de mim. Eu prometi que entraria no programa para lutar para ser um médico e eles vão ver isso acontecer. Sei que é uma faculdade muito demorada, mas eles vão poder acompanhar toda a minha trajetória lá dentro, de estudo, de dedicação. Tudo o que for acontecendo eles vão poder acompanhar. Eu quero passar ao público essa confiança, porque eu não entrei no ‘Big Brother’ para ganhar o dinheiro, simplesmente, e sumir no mapa. Eu entrei lá para lutar pelo meu sonho. Eu vou buscar esse sonho e mostrar para eles que eu entrei lá para ser campeão, mas também para ser alguém na vida, para ser um doutor e dar orgulho a minha mãe, como eu sempre falei dentro da casa.


O que pretende fazer nessa fase após o programa, agora que é conhecido nacionalmente?

Quero entrar na faculdade de Medicina, me tornar um doutor. Quero ser um médico-cirurgião e me especializar nas áreas, estudar mais, fazer um mestrado, um doutorado, um pós-doc e por aí vai. Minha meta é ser um cirurgião-geral e, com fé em Deus, não parar de estudar.


Além da faculdade, o que deseja fazer com o prêmio que conquistou no BBB?

Eu tenho o sonho de dar uma casa para minha mãe morar em paz, estabilizar a vida dela sem se preocupar de trabalhar. Quero dar uma vida melhor às minhas irmãs, um trabalho digno para uma e uma escola boa para a outra pequena poder estudar. Quero também dar uma condição boa para o meu pai se manter na vida. Acho que dar uma vida melhor para a família é um grande sonho no Brasil e no mundo, e esse é um dos que eu tenho.

 

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