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sábado, 28 de outubro de 2023

.: Entrevista: Andreza Luisa, a vencedora da sexta temporada do "The Taste Brasil"


Decisão ocorreu nesta quinta-feira, dia 26, no Globoplay e GNT. Os dez episódios estão disponíveis no streaming da Globo. Foto: Adalberto de Melo “Pygmeu”

"Uma chef pronta, com trabalho sólido". É desta forma que o mentor e chef Felipe Bronze descreve Andreza Luisa, a grande vencedora da sexta temporada do reality gastronômico "The Taste Brasil", que também trouxe Claude Troisgros e as estreantes Manu Buffara e Manu Ferraz no time de jurados. Com a participação do chef convidado Rafa Costa e Silva, o episódio final foi ao ar na última quinta-feira, dia 26 de outubro, no Globoplay e GNT.   

Andreza enfrentou a decisão ao lado de Barbara Hioki e Matheus Cunha. A ousadia de sua culinária e as suas determinação e habilidade na cozinha foram alguns dos diferenciais que a consagraram campeã da sexta edição do programa. “Ao longo da competição, o trabalho com ela foi mais no sentido de se desafiar mais, acreditar em si mesma e sair da zona de conforto”, avalia Felipe Bronze. 

Todos os dez episódios do "The Taste Brasil" estão disponíveis no Globoplay. Com produção da Moonshot Pictures, o programa está entre as variadas opções de realities do Globoplay, que possui títulos como "Big Brother Brasil", "Túnel do Amor" e, em breve, "Let Love", além dos realities gastronômicos "Que Marravilha!" e "Que Seja Doce" já consagrados no GNT, e disponíveis para assinantes Globoplay +Canais. Todos os tutoriais e detalhes dos pratos dos programas gastronômicos, incluindo tudo o que rolou nesta edição, também estão disponíveis no site e no app do Receitas. 

"The Taste Brasil" é inspirado no formato do "The Taste", programa desenvolvido por Kinetic Content LLC e distribuído por Red Arrow Studios International. Na entrevista abaixo, Andreza Luisa fala sobre a experiência de vencer o programa e revela seus planos para o futuro.


Qual é o significado que a gastronomia tem na sua vida? Como essa relação começou?
Andreza Luisa - 
A gastronomia é tudo na minha vida. Já são 12 anos de profissão e cada dia que passa eu me sinto mais pertencente a esse universo. Cresci vendo a minha avó cozinhar, fazendo biscoitos para vender. Eu participava de alguma forma, mas nunca enxergava a gastronomia como uma profissão. Certo dia, a caminho do cursinho pré-vestibular, quando estudava para Arquitetura, vi uma propaganda atrás do ônibus que me chamou muita atenção e algo dentro de mim despertou. Foi aí que eu decidi que a gastronomia era o meu destino.   


Como foi a experiência de participar do "The Taste Brasil"?
Andreza Luisa - 
Foi a experiência mais louca que já vivi na minha vida. Foi no programa que me descobri como profissional, que realmente defini quem é a "Andreza" e qual o caminho desejo seguir. Tive a certeza de que a culinária mineira é a minha raiz, o que eu amo fazer. Sempre que eu penso em surpreender com alguma coisa, é para esse viés que eu corro. Não tenho dúvidas de que o The Taste Brasil foi determinante na minha vida.


E de vencer a competição, sendo orientada pelo Felipe Bronze, um dos grandes nomes da gastronomia brasileira?
Andreza Luisa - 
Desde que entrei no programa, o meu desejo era integrar o time do Felipe Bronze. Eu admiro todos os quatro mentores na mesma proporção, mas me identifico bastante com o estilo da cozinha e a forma de trabalhar dele. Em um curto espaço de tempo, aprendi muito com o Felipe e foi sensacional a experiência. Eu não poderia ter escolhido melhor o meu mentor, aliás, ele que me escolheu, né?   


Você imaginava chegar tão longe?
Andreza Luisa - 
Entrei desacreditada de que eu era capaz. Não imaginava nem ter passado na seletiva, pois quando você se depara com 30 profissionais extremamente competentes e é natural que haja uma comparação. As coisas foram acontecendo, eu fui ganhando mais confiança, acreditando mais em mim, tanto que as minhas melhores colheres foram mais para o final do programa.   

Qual impacto que o programa teve na sua vida e quais são os seus planos daqui pra frente?
Andreza Luisa -
 O programa mudou a minha vida em tudo. Ganhei confiança, vi que estou pronta e sou capaz. Em dezembro abro o meu primeiro restaurante em São Paulo. As pessoas passaram a me admirar de uma forma diferente, já que no "The Taste Brasil" eu tive a oportunidade de mostrar não só o meu lado profissional, como também como mulher e como pessoa.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

.: José Loreto e Paulo Vieira são os novos jurados do "The Masked Singer Brasil"


Nos bastidores, Kenya Sade assume as investigações. E ainda: conheça os dois primeiros mascarados da temporada. Na imagem, José Loreto e Paulo Vieira, os novos jurados do 'The Masked Singer Brasil'. Foto: Globo/ Renato Pizzutto


Em janeiro, a quarta temporada do "The Masked Singer Brasil" chega para agitar as tardes de domingo da TV Globo com música, mistérios, novos mascarados e muitas novidades. Sob o comando de Ivete Sangalo, a atração terá novidades no time de jurados: José Loreto e Paulo Vieira foram anunciados no Upfront Globo 2024 como os mais novos detetives do grupo, que se juntam a Taís Araujo e Sabrina Sato na missão de estarem atentos a todos os detalhes para descobrir quem está por trás das máscaras.

E tem mais gente chegando para compor o time do programa: Kenya Sade comanda as investigações frente a frente com os mascarados como apresentadora de bastidores. "Tô chegando pronta para somar neste time lindo e para ajudar a desvendar os mistérios dos mascarados. Fiquei muito feliz e lisonjeada quando me fizeram o convite, é um programa musical e divertido pra toda a família brasileira. Para mim é muito transformador estar na TV aberta e com talentos fascinantes". A nova apresentadora de bastidores adianta ainda qual será sua tática para entrar na brincadeira. "Minha estratégia para desvendar os mascarados vai juntar meu conhecimento musical e a observação do público"

Os mascarados já estão afinados e ensaiados para entrar no novo palco do programa. A MC Porquinha e o Cuco são os primeiros participantes da temporada e também marcaram presença no Upfront. Com sua fantasia cheia de brilho, a MC Porquinha chega cheia de personalidade e promete agitar as festas. Já o Cuco, está sempre pronto para entrar em ação. Apesar disso, ele está sempre correndo contra o tempo: ora atrasado, ora acelerado. Cheio de penas, sua fantasia tem acabamentos em tons de ouro.

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem direção artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção geral de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). A quarta temporada do reality tem previsão de estreia em janeiro.

sábado, 7 de outubro de 2023

.: Cozinheiros irão reproduzir pratos de Jacquin no “MasterChef Profissionais”

Na prova de eliminação, os participantes são desafiados a elaborar receitas com miúdos de boi, pato e porco

Jacquin comanda prova de serviço no próximo episódio do MasterChef Profissionais. Crédito: Melissa Haidar/Band


A Band apresenta na próxima terça-feira (10) o quarto episódio do MasterChef Profissionais. Logo no início do programa, os competidores vão encarar uma nova prova de serviço. Dessa vez, eles terão de reproduzir oito receitas de autoria de Erick Jacquin que são resultado de um resgate de comidas que foram importantes durante a trajetória pessoal e profissional do chef francês. Para a entrada, as opções são remoulade de pupunha com king crab e molho cocktail; ovo mexido com caviar mujol; e lagostim grelhado com emulsão de sauternes e gengibre e pontas de aspargos. Como prato principal, os participantes precisam preparar peixe tamboril com molho americano e endívia salteada com ervas frescas; frango à la bresse com velouté de galinha, champignons torneados e crepe vonnassiennes; e rosbife de coração de alcatra com molho rôti, tutano e cenoura vichy. Entre as sobremesas selecionadas estarão crème brûlée com frutas vermelhas e sorbet de pera com favas de baunilha; e poire williams com madeleine de frutas confitadas.

A ideia é que os concorrentes formem uma grande equipe de restaurante e se organizem para fazer a mise en place e toda a entrega sob o comando do jurado. O menu, que demanda muita técnica e precisão, terá de contar com diversos processos até chegar ao empratamento perfeito para ser servido a pessoas que trabalham com Jacquin, ou seja, todas conhecem muito bem o repertório e não aceitarão nada que esteja mal feito. Os profissionais que apresentarem os melhores desempenhos garantem mais uma semana no jogo.

No desafio eliminatório, quem não conseguiu se salvar será obrigado a elaborar um trio de miúdos com fígado, timo, pulmão, passarinha, coração ou cérebro de boi; rins, fígado e língua de porco; e fígado de pato. É necessário mostrar toda a bagagem e conhecimento nesta missão, transformando os ingredientes em deliciosas entradas. O autor do pior trabalho deixa a competição.

domingo, 1 de outubro de 2023

.: Rachel Sheherazade: como "A Fazenda" explica realidade de pessoas com alto QI

Pessoas com cognição acima da média costumam ser isoladas e sofrer preconceitos, afirma o psiquiatra Dr. Flávio H.Nascimento. A estreia do reality show "A Fazenda 15" trouxe uma série de surpresas ao público, sendo uma das principais a presença da jornalista Rachel Sheherazade, que foi âncora do telejornal "SBT Brasil" entre 2011 e 2020 e conhecida pelas suas fortes opiniões políticas, como uma das participantes do programa gerando comentários de que ela seria muito culta para um reality como esse.

As críticas dos participantes vieram quase que de imediato acerca da postura, oratória e raciocínio da jornalista, em um episódio a participante Cariucha afirmou que Rachel “Ela se acha, ela fala difícil [...] a gente não entende [...] ela tem que falar a língua do povo, a língua da gente [...] Ela vai ter que falar a língua do povo, não adianta vir com essas palavras difíceis e bonitas”.

De acordo com o psiquiatra Flávio H. Nascimento, superdotado que possui 131 pontos de QI (percentil 98), esse tipo de apontamento é muito comum no dia a dia de uma pessoa com alto quociente intelectual. “Nós vivemos em uma sociedade onde a pessoa inteligente é estimulada a disfarçar essa característica, pois é vista como um estranho, prepotente ou até uma ameaça aos demais. É mais simples esconder essa aptidão para ser aceito socialmente”.

“O mais impressionante é que a participante recebeu muitas críticas por sua boa oratória e capacidade de raciocínio. Muitas vezes, quando pessoas de alto QI encontram-se, há uma conexão imediata e prazerosa pela necessidade de aprendizado constante e humildade por entenderem que a inteligência é limitada”, ressalta. “Esse é um pequeno reflexo da nossa cultura. Por exemplo, a pandemia recente mostrou como a ciência é fundamental para a sobrevivência da humanidade, logo, é essencial que sejam estimulados o respeito por todas as pessoas e o desenvolvimento da nossa cognição”, conclui o psiquiatra. Compre o livro de Rachel Sheherazade, "O Brasil Ainda Tem Cura", neste link.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

.: "The Kardashians": quarta temporada ganha trailer e pôster. Confira!

Os novos episódios da série exclusiva da plataforma estreiam em 28 de setembro


O Star+ acaba de divulgar o trailer e pôster oficiais da quarta temporada de The Kardashians. A série original amada pelos fãs retorna em 28 de setembro, exclusivamente no serviço de streaming, com o lançamento de novos episódios toda quinta-feira.

Nos novos episódios, as câmeras são ligadas novamente para registrar as vidas de Kris, Kourtney, Kim, Khloé, Kendall e Kylie. De segundas chances e novos começos a bênçãos inesperadas, elas continuam a passar por tudo juntas, reforçando a mensagem de que a parte mais bela da vida é a família.

Ben Winston, sócio da Fulwell 73, é responsável pela produção executiva de The Kardashians ao lado de Emma Conway e Elizabeth Jones, com Danielle King atuando como showrunner e produtora executiva. Kris Jenner, Kourtney Kardashian Barker, Kim Kardashian, Khloé Kardashian, Kendall Jenner e Kylie Jenner também atuam como produtoras executivas.

As três temporadas anteriores de The Kardashians também estão disponíveis com exclusividade no Star+.

Trailer



sábado, 19 de agosto de 2023

.: Entrevista: Dedé Macedo, o campeão do "No Limite - Amazônia" celebra


Disputando a final com Raiana Bertoso e Yuri Fulý, o paratleta foi o mais rápido no circuito e se consagrou o vencedor da temporada. Foto: Globo/Mauricio Fidalgo


Da repescagem ao topo do pódio, Dedé Macedo chegou ao "No Limite - Amazônia" querendo provar que a deficiência não é limitadora; e na noite da última quinta-feira, dia 17, o paratleta se consagrou o grande campeão da temporada. Ele foi o mais rápido a completar o desafio final com o tempo de 7m46s, contra Raiana Bertoso e Yuri Fulý, 2° e 3° colocados, respectivamente. No fim, Fernando Fernandes confirmou a vitória do paulista, que levou para casa o prêmio de R$500 mil. 

O programa começou com a decisão do júri dos eliminados. Simoni, Guilherme, Claudio Heinrich, Amanda, Marcus, Euclides e Paulinha votaram para escolher qual dos jogadores do top 5 iria direto para a final. Dedé e Fulý não tiveram votos, enquanto Carol Nakamura e Greici receberam dois e Raiana, três, garantindo a vaga. O desafio da semifinal foi tenso, exigindo muito foco, equilíbrio e paciência dos quatro competidores. Fulý e Dedé foram os primeiros a concluir, e disputaram a final com Raiana.

Logo nos primeiros desafios, Dedé se mostrou um competidor com muita determinação, força, agilidade e resistência. No jogo social, o paulista, a princípio, não se deu tão bem; fez poucas alianças e acabou eliminado pela equipe Jenipapo no quinto Portal da temporada – mas ainda teria uma segunda chance. Dedé foi para a Ocuīride, batalhou (literalmente) pela vaga para retornar à competição e venceu. Voltou e conseguiu se manter no jogo. No último Portal da edição, quase foi eliminado após um empate eletrizante que o colocou no top 5 ao lado de Carol Nakamura, Fulý, Greici e Raiana. 

Transmitido pela TV Globo, "No Limite - Amazônia" teve apresentação de Fernando Fernandes, direção geral de Rodrigo Giannetto, com direção de Vivian Alano e Padu Estevão. O reality é licenciado e produzido pela Endemol Shine Brasil. Confira a entrevista com o campeão do "No Limite - Amazônia", Dedé.

 
Qual é a sensação de vencer o "No Limite"?
Dedé Macedo -
Para mim, essa vitória é como se eu estivesse ganhando uma Copa do Mundo, um campeonato mundial de ciclismo. Era algo que me faltava, nessa grandiosidade. Então, foi muito bacana e estou vivenciando tudo isso com muita intensidade. Por muito tempo ainda, espero que fique assim, mas a ficha ainda não caiu totalmente.

 
Analisando tudo o que viveu no reality, o que foi mais difícil?
Dedé Macedo - 
Eu nunca tinha sentido fome na minha vida. Isso foi realmente muito difícil e acabou influenciando muito na convivência. Se fosse do lado de fora, ia ser pior esse acampamento (risos), mas ali precisamos abaixar a temperatura entre nós. Foi bem difícil passar por essa limitação de comida e conviver com pessoas tão diferentes ao mesmo tempo. 
 

Para você, qual é o saldo dessa experiência? Quais são os aprendizados?
Dedé Macedo - 
Aprendi que a fome é uma coisa que dói bastante, e a gente passa a rever algumas coisas. Daqui para frente, quero realmente poder ajudar muitas pessoas nessa situação. É algo que vou levar para vida. E ter vivido essa experiência na Floresta Amazônica também me agregou em muita coisa. Ali conseguimos nos desconectar desse mundo urbano e, então, olhar um pouco mais para dentro da imensidão da Amazônia. E ver o quanto a gente precisa cuidar dessa floresta e sua cultura. 

 
Você foi eliminado pela Jenipapo, foi para a Ocuīride, voltou para o jogo e se consagrou campeão. Como você avalia a sua trajetória no programa?
Dedé Macedo - 
Quando eu saí do jogo pela primeira vez, fiquei muito frustrado, bravo, desanimado, bem triste. Com a notícia de que teria uma chance de voltar, comecei a repensar tudo e precisei logo colocar em prática, pra já, porque lá não dá para esperar nenhum minuto, as coisas acontecem muito rápido. Quando você se expõe muito no jogo, as pessoas passam a desconfiar de você. No momento que eu dei uma bobeada, já fui eliminado. Então, tive que voltar com muita força, queria muito ir até a final. Analisando a minha trajetória, deu tudo certo. Acho que era para ter sido exatamente como aconteceu: ter sido eliminado e ter voltado. Sinto como se o programa tivesse sido feito para mim. 

 
Qual foi a sua estratégia de jogo, como você escolheu jogar? Foi surpreendido em algum momento ou precisou recalcular rotas nas alianças?
Dedé Macedo - 
Quando eu cheguei no programa, vi que todo mundo queria muito falar, saber um do outro. Isso é normal. Mas eu procurei ficar um pouco mais na minha, mais imparcial, ser aquela incógnita do jogo, sabe? Aquele que deixa todo mundo em cima do muro, mas a partir do momento que eu saí do jogo, tive que repensar. Voltei um pouquinho mais aberto, mas não tanto, a formar novas alianças para poder chegar lá na frente. Principalmente com as meninas, que eram o grupo mais forte. No último Portal, quando deu o empate, eu sabia que qualquer coisa que eu falasse poderia se voltar para mim. Ali eu vi que a briga em si era entre a Paulinha, Raiana, Fulý e Carol, então tinha que deixá-los discutirem entre eles. Preferi ficar quietinho, rezar para todos os santos e deu tudo certo. 

 
Como você analisa o jogo da Raiana e Fulý, que chegaram com você até a final?
Dedé Macedo - 
O Fulý é um jogador nato, né? Assistiu a várias temporadas do programa ao redor do mundo, então ele estava bem focado no dele. Conseguiu confundir o pessoal por muito tempo e saiu grandão no jogo. É um cara muito esperto, racional, eu o admiro por ter chegado onde chegou, por toda sua trajetória. A Rai é uma pessoa mais quieta, parecida comigo. Veio construindo sua trajetória aos poucos, foi grandona nas provas e chegou onde chegou por muito mérito. Foram dois gigantes comigo na final. 

 
Você chegou dizendo que queria provar que a deficiência não era limitadora e fez isso tão bem que é o grande vencedor! Qual recado você quer deixar?
Dedé Macedo - 
Achei demais que o programa abriu as portas para mim. Espero inspirar mais pessoas com deficiência e mostrar que somos capazes de fazer qualquer coisa que quisermos. Talvez a gente não consiga fazer de primeira, o processo pode demorar um pouquinho mais, ou ser um pouco diferente, mas lá na frente você vai conseguir ser vitorioso. Outra coisa que fiquei muito feliz foi de conhecer o Fernando. Ele é meu ídolo, está sempre mostrando o quanto a gente é capaz. Espero passar esse recado para todo mundo e incentivar as pessoas a acreditarem nos seus sonhos.

O que pretende fazer com o prêmio? 
Dedé Macedo - 
Com certeza, a prioridade é ajudar a minha família. Depois, quero investir em alguns equipamentos de paraciclismo, que são bem caros. Quero ajudar a minha família e me ajudar no esporte.

domingo, 23 de julho de 2023

.: Entrevista: Pipa Diniz, de vice-campeã a segunda eliminada do "No Limite"


Lenda do "No Limite", Pipa Diniz foi a primeira participante do reality show a participar duas vezes desta competição: Foto: Globo/Mauricio Fidalgo

Pipa Diniz é considerada uma lenda para os telespectadores que acompanham o reality-show "No Limite" e, por isso, torceram por ela. Na noite da última quinta-feira, dia 20 de julho, o segundo episódio da temporada na Amazônia foi recheado de reviravoltas surpreendentes, estratégias e muito jogo. No primeiro desafio, a equipe Jenipapo levou a melhor, mas acabou perdendo a imunidade para a Urucum na sequência.

Momentos antes do portal, o clima esquentou no acampamento e alianças se redesenharam. Alvo da maioria do grupo, Pipa, a vice-campeã da edição de 2000, recebeu cinco votos e foi a segunda eliminada nesta temporada. “Que emoção assistir ao episódio ‘A Traição’! Tenho muito orgulho da minha trajetória, sei que fui a pessoa que eu sou. Como eu sempre disse e continuarei dizendo, em ‘No Limite’ não tem personagem, as pessoas vão aos seus extremos, potencializam as suas características. Fiquei muito emocionada, foi um episódio realmente de muitas emoções, mas maravilhoso. Só posso agradecer por estar novamente nesse projeto tão lindo”, contou a eliminada da noite. Confira abaixo a entrevista completa com Pipa Diniz.


Como foi assistir ao episódio de ontem?
Pipa Diniz -
Que emoção assistir ao episódio "A Traição"! Tenho muito orgulho da minha trajetória, sei que fui a pessoa que eu sou. Como eu sempre disse e continuarei dizendo, em "No Limite" não tem personagem, as pessoas vão aos seus extremos, potencializam as suas características. Fiquei muito emocionada, foi um episódio realmente de muitas emoções, mas maravilhoso. Só posso agradecer por estar novamente nesse projeto tão lindo.

O "No Limite" é um jogo que exige alianças e estratégias. Você chegou a imaginar que seria o alvo da maior parte da equipe?
Pipa Diniz - 
Eu acho que o "No Limite" é um jogo de estratégia e aliança. E sou uma pessoa que, na vida real, não faço muito planejamento, não tenho muita estratégia, nem fofoca, esse tipo de coisa. Por algumas vezes cheguei a pensar que talvez eu não soubesse jogar esse jogo. Mas nós, as mulheres, tínhamos as nossas alianças ali, selamos um pacto de que seríamos uma por todas e todas por uma. Só não aconteceu. Mas vejo como uma questão de oportunidade. Quando se está nesse jogo, a gente sabe que pode ser votado, né? Então não foi uma surpresa ser eliminada, só não achei que seria no segundo portal do programa.
 

Como você vê as alianças que estão se formando na equipe Jenipapo?
Pipa Diniz - 
Eu acho que a Jenipapo é uma equipe de muita força, com pessoas maravilhosas, potências incríveis, jovens. Eles são bem competitivos e acho que essa é a grande característica do grupo. Ao mesmo tempo em que é uma qualidade, eu acho também pode ser uma fraqueza, porque eles não estão conseguindo se relacionar entre si. Eu me considero uma participante bem forte. Acho que muitos dos companheiros da equipe achavam que, talvez, por eu já ter sido uma participante, não era merecedora de estar ali. Ontem, observando o episódio, eu achei que eles votaram muito mais em mim por medo da competitividade do que por eu não estar apta.

Como você avalia a sua participação no programa?
Pipa Diniz - 
Ah, eu tenho muito orgulho de ter participado, de ter sido a primeira participante do reality "No Limite" a participar duas vezes. Eu acho que a minha participação foi muito representativa, né? Eu sou uma mulher de 50+ e sempre acreditei que a gente tem que protagonizar nossa própria história em qualquer idade. Então, eu espero que não só as mulheres, mas que todas as pessoas possam ter se enxergado e ter ampliado os seus limites em relação aos sonhos, aos desejos e às vontades.

Quais aprendizados você leva dessa experiência?
Pipa Diniz - 
Viver essa experiência foi muito gratificante, positivo e fortalecedor. Acredito que a oportunidade de ter vivido a floresta me faz um ser humano melhor. Outro aprendizado são as diferenças humanas. Eu falo sempre, como diria Belchior, sobre querer resolver as coisas e olhar só para frente, olhar para o futuro. A gente precisa respeitar quem veio antes, quem tem experiência. E talvez a Jenipapo não tenha me aproveitado nesse sentido, de ter usado minha experiência como sobrevivente, como segunda colocada numa edição passada, para se fortalecer e irmos juntos mais adiante. 


"No Limite - Amazônia" é exibido às terças e quintas, após a novela "Terra e Paixão". O reality também vai ao ar no Multishow às quartas e sextas, sempre às 23h. O programa tem apresentação de Fernando Fernandes, direção geral de Rodrigo Giannetto, com direção de Vivian Alano e Padu Estevão. O programa é licenciado e produzido pela Endemol Shine Brasil.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

.: Conheça todos os participantes de "No Limite - Amazônia"

Chegou a hora! Conheça os participantes do "No Limite - Amazônia". São quatro famosos e 11 anônimos que irão disputar o prêmio no coração da maior floresta tropical do planeta, a partir do próximo dia 18, às terças e quintas, após "Terra e Paixão". O reality também vai ao ar no Multishow às quartas e sextas, sempre às 23h. 

O programa tem apresentação de Fernando Fernandes, direção geral de Rodrigo Giannetto, com direção de Vivian Alano e Padu Estevão. O reality é licenciado e produzido pela Endemol Shine Brasil. Divididos em duas equipes, eles vão encarar desafios em busca de comida, itens básicos de sobrevivência e, o mais importante, imunidade para escapar do portal de eliminação. Preparados para acompanhar essa aventura?

Amanda
Natural de Rolândia, no Paraná, Amanda tem 34 anos e mora em Itajaí, Santa Catarina. É casada, mãe, empresária e palestrante. Trabalha com moda e tem uma marca de performance esportiva. Tem o sonho de mudar a indústria da moda e democratizar o esporte para pessoas gordas - planos que pretende realizar com a ajuda do dinheiro do prêmio. Ela se diz uma pessoa cosmopolita, mas, apesar da agonia de bichos e do medo de pisar em águas onde não enxerga o fundo, diz estar animada pela experiência. Gosta de praticar esportes e acredita ser uma ótima pessoa para se ter na equipe. Diz ser competitiva, estrategista, otimista, persistente e leal. Como pontos fracos, destaca que pode ser dar mal por ser mandona, teimosa e falar demais. Foto: Globo/Mauricio Fidalgo.

André
André tem 45 anos, é paratleta de ciclismo e tem uma rotina intensa de treinos. Natural de Valinhos, São Paulo, nasceu com uma má-formação e, aos 2 anos, teve uma das pernas amputada. Para o competidor, o "No Limite - Amazônia" é uma experiência para provar que a deficiência não é limitadora. Preparado para os desafios físicos do programa, pensa que o lado mental é o que vai exigir mais. Avalia que seu maior desafio será a restrição de comida, pois ele conta que fica de mau humor quando está com fome. Aprecia o trabalho em equipe e gosta de incentivar as pessoas, embora acredite ser melhor no jogo individual. Seus pontos fortes são a determinação, responsabilidade e sinceridade. Já na convivência, o “corpo mole” o tira do sério. Com o prêmio, quer investir na carreira de paratleta e ajudar a família.

Carol Nakamura
A atriz Carol Nakamura tem 40 anos e é natural do Rio de Janeiro. Sempre envolvida com as artes, foi bailarina, assistente de palco e apresentadora no "Domingão do Faustão", atuou na novela "Sol Nascente" e interpretou papéis no teatro e no cinema. Embora aprecie o contato com os animais e com meio ambiente, acredita que em "No Limite - Amazônia" será tudo diferente. A distância da família e de seus 17 cachorros, a falta de conforto e de cuidados pessoais serão desafiadores para ela. Antenada ao zodíaco, prevê que a convivência com certos signos pode ser mais complicada. Dentre seus pontos fortes, destaca seu preparo físico e equilíbrio, por conta da dança. Por outro lado, sabe que tem mania de se meter onde não é chamada, e isso pode a prejudicar. Com o prêmio, quer concluir a obra da sua casa, construir uma área para seus cachorros e investir na carreira. Foto: Globo/Mauricio Fidalgo.

Claudio Heinrich
O ator, apresentador e instrutor de jiu-jitsu Claudio Heinrich tem 50 anos, é casado e tem um filho de sete anos. Começou na televisão aos 15 anos como paquito no "Xou da Xuxa" e atuou em novelas como "Malhação", "Era Uma Vez", "Pecado Capital", "Uga Uga" e "Coração de Estudante". Também apresentou o programa "Globo Ecologia". Para ele, participar do "No Limite - Amazônia" é uma oportunidade de matar a saudade dos fãs, de ser conhecido pelo público jovem e de enfrentar um novo desafio. Sua maior dificuldade será ficar longe da família e se manter sereno diante das adversidades. Fazer alianças e eliminar os competidores mais fortes estão em seus planos. Como pontos fracos, Claudio cita o seu jeito exigente consigo mesmo e com os outros. Com o prêmio, deseja investir no filho e em sua própria carreira.

Euclides
Euclides é atleta profissional de MMA, tem 37 anos, é casado e pai de três meninas. Natural de Mortugaba, no interior da Bahia, aos 18 se mudou para São Paulo e por lá correu atrás da carreira como lutador. Competitivo não só dentro do octógono, ele afirma estar pronto para a disputa e diz que deseja eliminar seus adversários do ‘No Limite - Amazônia’. Apesar de se considerar um cara apaziguador, revela que adora uma fofoca e gosta de ver o circo pegar fogo. Conta, ainda, que quer conhecer seus próprios limites e não medirá esforços para ir atrás do prêmio. Acredita que a vida no mato e a falta de banho serão alguns de seus principais desafios, assim como manejar o ciúme dos objetivos que traça sozinho. Para neutralizar, seus pontos fortes são seu jeito afetuoso e sua honestidade. Com o prêmio, quer garantir oportunidade de estudo aos filhos e fazer uma festa especial para sua filha quando ela completar 15 anos.

Greiciene
Natural de Queimados, na Baixada Fluminense, Greiciene tem 32 anos e se diz carioca raiz. Operadora de telemarketing e mãe solo, ela trabalha de casa para poder cuidar da filha e dá aulas de dança para complementar a renda. Com o orçamento apertado, quer entrar no ‘No Limite – Amazônia’ para dar fim às suas dívidas. No programa, tantas privações juntas são um dos principais desafios para Greiciene, que diz ter ranço de pequenos insetos e acredita que tudo pode incomodá-la. Por outro lado, se diz conciliadora e gosta de ajudar. Apesar de não se considerar uma pessoa competitiva no dia a dia, Greiciene conta que sua motivação muda quando tem dinheiro em jogo. Caso ganhe o prêmio, pretende dar uma vida melhor para a filha.

Guilherme
O carioca Guilherme tem 27 anos, é dançarino, ator, modelo e fotógrafo - considera-se um poliartista. Mora na Baixada Fluminense, mas foi criado em uma comunidade de Copacabana. Inspirado em Michael Jackson, começou no break aos 9 anos e já viajou o Brasil e o mundo apresentando sua arte. Para ele, tudo no jogo será um grande desafio, mas está preparado para viver um dia de cada vez. Se garante na força física, mas também nas “gambiarras”: ele conta que aprendeu com o pai a se virar e criar soluções. Sente-se preparado para o reality e aposta em alianças com pessoas extrovertidas e diferentes, mantendo-se longe de competidores com mentalidade agressiva. Seu defeito pode ser sua ansiedade e a sua língua. Ele conta que, quando está com raiva, fala mais do que deveria. Seu grande desejo com o prêmio é dar estabilidade financeira à família, que considera sua base, e investir na sua arte.

Marcus Vinícius
Acostumado com a vida no campo, Marcus Vinícius, de 24 anos, é natural de Trindade, interior de Goiás. Vaqueiro, ele trabalha com manejo de gado em uma fazenda e se diz um peão raiz. Marcus topou participar do "No Limite - Amazônia" porque sonha em aparecer na televisão. Acha que seu jeito pode atrapalhar na convivência, mas afirma ter elaborado algumas estratégias para não se prejudicar no jogo social. Competitivo, acredita que será bom em desafios de força e resistência, mas talvez um pouco lento em desafios de raciocínio. No jogo, seus pontos fortes são persistência, agilidade e estratégia; por outro lado, diz que sua fraqueza é ser uma pessoa ansiosa. Se ganhar o prêmio, deseja investir no setor agropecuário e comprar gado.

Mônica Carvalho
A atriz e roteirista Mônica Carvalho tem 52 anos, é casada e mãe de duas filhas. Nascida em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, estreou na televisão como a musa da abertura de ‘Mulheres de Areia’ e atuou em novelas como ‘História de Amor’, ‘A Indomada’, ‘Corpo Dourado’ e ‘Chocolate com Pimenta’. Afirma ser proativa, bastante competitiva e diz que gosta de fazer as coisas bem-feitas, mas não suporta pessoas impositivas e que gritam. Destaca que não deixa de falar o que pensa e odeia mentiras, mas confessa que pode omitir alguns detalhes no jogo. Seu maior desafio será a saudade das filhas, dormir no mato e a falta de conforto. Gosta de comer bem e de pessoas que ajudem nos afazeres. Seus pontos fortes são resiliência, tranquilidade e preparação física. Com o prêmio, quer viajar com a família e investir na própria carreira.

Paula
Paulistana e corinthiana apaixonada, Paula tem 30 anos e é assistente social. É mãe de Safira, uma menina de seis anos que adotou recentemente. Fascinada por insetos e animais exóticos, Paula tem uma tarântula de estimação, Gertrudes, e garante que lidar com cobras ou qualquer outro ser da fauna Amazônica não será um problema. Foi escoteira aos oito anos de idade e aprendeu várias técnicas, então, não está preocupada com os “perrengues”. Seus pontos fortes são lealdade, persistência e o espírito de aventureira. Por outro lado, na convivência, acredita que pode se dar mal por ser impulsiva e falar muito. Não consegue ouvir as coisas caladas, se irrita com gente teimosa, folgada e com falta de coletividade. Com o prêmio, quer garantir um futuro melhor para a sua família e estudar medicina pois sonha em fazer parte da Cruz Vermelha.

Paulo Vilhena
O ator e cantor Paulo Vilhena tem 44 anos, nasceu na cidade de Santos, mas vive hoje em São Paulo. Estreou na televisão em 1998, no seriado "Sandy & Júnior", foi repórter do "Vídeo Show" e atuou em diversas novelas e atrações da TV Globo, como "Coração de Estudante", "Celebridade", "Paraíso Tropical", "Morde & Assopra", "Império", "Pega Pega" e "O Sétimo Guardião". Graças ao incentivo da esposa, grávida de oito meses, o ator aceitou participar do "No Limite - Amazônia". Seu maior desafio será ficar longe da família e se manter sereno diante das adversidades. Revela que sua estratégia é atuar em equipe, dividir responsabilidades e tentar criar uma rotina para o grupo. Como pontos fortes, destaca a sua resiliência, tranquilidade e preparação física. Gosta de comer bem, ter conforto e de pessoas que ajudam com afazeres. Com o prêmio, quer comprar um veleiro e curtir com a família e amigos.


Pipa Diniz
Pipa tem 52 anos, é gaúcha de Porto Alegre, casada há 30 anos e tem um filho de 18. Ela foi a vice-campeã da primeira temporada do ‘No Limite’, em 2000, e diz que a experiência no programa a fez construir uma trajetória muito proveitosa. Na competição na Amazônia, Pipa afirma que vai fazer de tudo para chegar em primeiro lugar. Diz ser uma pessoa “ame ou odeie” e quer vivenciar esta temporada com mais alegria e segurança no que acredita. Deseja representar uma geração de mulheres 50+ e mostrar que é protagonista da própria história em qualquer idade. Pela experiência anterior, sabe que o maior desafio é a convivência com pessoas tão diferentes. Se diz uma pessoa empática, entusiasta e comunicativa. Dentre seus pontos fracos, cita a sua intensidade e ansiedade. Com o prêmio da primeira edição, comprou seu apartamento. Agora, se levar o dinheiro para casa, quer tranquilidade e garantir os estudos de seu filho.

Raiana
Baiana apaixonada por Salvador, sua cidade natal, Raiana tem 30 anos e é profissional de Educação Física. Quer vencer o "No Limite - Amazônia" para poder viajar, abrir um centro aquático e dar conforto para a mãe. Ela afirma que seu maior desafio será a falta de conforto e higiene, já que não tem receio do convívio social no reality. Considera-se uma pessoa “good vibes” e avisa que quer distância de briga, já que prefere resolver as situações através do diálogo. Determinada, não faz nada pela metade, mas também é esquecida e um pouco tímida. Prestes a encarar o programa, Rayana diz estar fisicamente preparada, especialmente para desafios que exijam natação.

Simoni
A lutadora Simoni tem 37 anos, é mãe de cinco filhos e natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A ex-atleta é campeã mundial de muai thay e hoje tem um centro de treinamento para ajudar crianças a se profissionalizarem. Considera-se preparada para participar do "No Limite - Amazônia" por já ter passado por muitas adversidades. Tem dificuldade com provas na água, mas está disposta a encarar seus medos. Ela avisa que tem pavio curto e não leva desaforo para casa. A falta de senso de coletividade é algo que a irrita. Cheia de vontade de vencer, avisa que nada vai fazê-la desistir da competição. Acredita que ainda não sabe seus verdadeiros limites e espera conhecer uma nova Simoni no programa. Com o prêmio, deseja ajudar sua família e as crianças do seu CT.

Yuri Fulý
Acostumado à vida urbana, Fulý é carioca, mas mora em São Paulo. Tem 25 anos e trabalha com produção audiovisual. Desde jovem, é apaixonado por realities e pelo formato do "No Limite" - já assistiu a todas as temporadas da versão brasileira e do exterior. Ele afirma que pode não se dar tão bem no aspecto físico dos desafios, mas diz estar preparado para fazer o jogo social. Tem pavor de insetos, principalmente os que voam, e não sabe como vai conseguir lidar com isso no jogo. É racional, dedicado e resiliente, mas também orgulhoso e esquece as coisas facilmente. Quer fazer alianças e não vê problemas em precisar recalcular rota, mentir ou influenciar – estando dentro das regras, para ele, vale tudo. Com o prêmio, quer cursar moda e investir o dinheiro em uma marca própria.


domingo, 28 de maio de 2023

.: Neylano Segundo, o primeiro eliminado do décimo “MasterChef”


Jovem de 19 anos foi destaque negativo com Caixa Misteriosa do Céu e derrapou na prova eliminatória com hambúrguer. Na imagem, ele deixa o avental do "MasterChef Brasil" na bancada. Foto: Melissa Haidar/Band


Com a definição dos 18 participantes do "MasterChef Brasil", o jogo começou para valer, e Neylano Segundo foi o primeiro eliminado no episódio exibido da última terça-feira, dia 23. Após ser destaque negativo na prova das Caixas Misteriosas Céu e Inferno, o jovem de 19 anos se deu mal no desafio de eliminação com hambúrguer e deixou a competição. Mesmo saindo no começo da disputa, o manauara diz que só tem a agradecer pela experiência. 

“Se levar em consideração que você foi o primeiro a ser eliminado, você fica meio triste, porém, se parar para pensar, tantas pessoas boas passaram por você, tantas pessoas que queriam estar naquele momento”, disse Neylano em entrevista exclusiva ao Band.com.br. “Então o sentimento maior, na verdade, é de gratidão”

A derrocada de Neylano começou na primeira tarefa, em que escolheu a Caixa Misteriosa Céu com ingredientes variados. Em vez de apresentar algo criativo, o participante preparou uma receita clássica, o que desapontou os jurados Erick Jacquin, Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira. “Era um prato ok, acho que essa foi a parte ruim”, ponderou sobre a entrega.  

Já na disputa eliminatória, os cozinheiros amadores tiveram que preparar um hambúrguer "MasterChef" para se salvarem. Neylano conta que sua maior dificuldade na dinâmica foi fazer o pão do lanche. “Quando eu tirei (o pão) do forno e vi que não estava tão bonito, eu já fiquei meio abalado”, desabafa o eliminado. Outras questões também abalaram o emocional do cozinheiro amador. “Para falar a verdade, no dia em si eu já não estava muito bem. Acordei sentindo muita falta da minha família”, revelou. “Não consegui estar alegre, não consegui mostrar o prato da maneira que eu queria e não consegui me identificar dentro da cozinha”

No discurso de eliminação, a decisão ficou entre Neylano e Dielen. Os dois criaram um forte laço e ficaram de mãos dadas durante a fala dos jurados. “Não queria estar dividindo aquele momento com ela, porque a gente construiu uma amizade dentro do programa, e fiquei muito triste por a gente estar passando por isso”, contou o eliminado emocionado.  

Apesar de subir ao mezanino, a participante Dielen Ferreira não conseguiu comemorar a vitória por conta da eliminação do colega. “Foi a mesma coisa de pegar meu coração e esmagar”, revelou a mineira. “Eu criei um afeto muito grande por ele, de proteção mesmo. Foi fácil não, foi muito dolorido e até agora eu não consigo sentir alegria”, disse a competidora também em entrevista ao Band.com.br. 

No momento da saída, Neylano foi chamado para abraçar os jurados e recebeu conselhos valiosos. Helena Rizzo orientou que o jovem estudante de nutrição não se arrependa da participação no "MasterChef Brasil". “A gente só aprende assim”, aconselhou a chef ao se referir aos erros dele no programa.  

De todas as orientações, a que mais marcou Neylano é a importância de seguir estudando. “Sou muito novo, então preciso de mais conhecimentos na vida e tudo mais”, pontuou o manauara. “Talvez estar mais calmo, mais confiante comigo mesmo, seria uma forma diferente de encarar todo o processo que eu passei”, finaliza. Compre os produtos "MasterChef" neste link.


Neylano Segundo
19 anos / Estudante / Manaus (AM)
O jovem manauara, radicado no Ceará desde criança, carrega na sua culinária o dom da confeitaria, herdado da sua família. No entanto, Neylano garante que seu conhecimento da comida quente é tão forte quanto a dos doces. Para ele, a sua pouca idade é o seu diferencial, pois tem energia de sobra para desafiar a si mesmo e a todos em sua volta. Estudioso e criterioso, o estudante de nutrição viveu seu sonho de infância de entrar no "MasterChef Brasil" e promete encarar todos os desafios com bom humor e muito tempero para levar o sonhado troféu para casa. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. Apresentado por Ana Paula Padrão e tendo como jurados Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin, o programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

.: Baião de dois é o próximo desafio do “MasterChef Brasil”


Na prova de eliminação, uma tradicional receita francesa ganha uma versão desafiadora. Rodrigo Oliveira mostra diversas maneiras de se preparar a receita. Crédito: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 30 de junho, às 22h30, os competidores do "MasterChef Brasil" vão cozinhar com dois alimentos bem comuns da culinária brasileira: arroz e feijão. Rodrigo Oliveira, um dos maiores representantes e grande estudioso da gastronomia do nordeste brasileiro, mostra diversas maneiras de se preparar o famoso baião de dois, combinação perfeita entre os dois ingredientes que ainda leva várias iguarias típicas da região.

Os participantes ficam encantados com a aula do chef, que dá dicas e caminhos para a reprodução perfeita desse prato brasileiro tão icônico. Os cozinheiros terão que apresentar uma versão autoral da receita, que leve a personalidade de cada um deles, e conquiste o paladar dos jurados. Aqueles que souberem valorizar os ingredientes e entregarem um baião de dois cheio de sabor escapam da prova de eliminação. Mas eles ainda poderão se salvar em um teste de pressão. Em um tempo apertado, eles têm que demonstrar muita técnica e precisão ao dividir um grande pedaço de bife ancho em três volumosos pedaços e entregá-los em três pontos perfeitos: malpassado, no ponto perfeito e bem passado.  

No derradeiro desafio, os competidores se deparam com um grande pesadelo: a confeitaria. Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin explicam que todo cozinheiro deve saber preparar um crepe perfeito, receita que está presente no mundo todo e encanta as pessoas com seus diversos sabores. Mas como no "MasterChef Brasil" nada é simples, eles deverão apresentar um bolo feito de crepe. Eles ainda devem pensar em um recheio delicioso que encante os jurados e sustente o bolo, além de uma cobertura e uma bela decoração. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

sábado, 20 de maio de 2023

.: "Caixas Misteriosas" do Céu e do Inferno são destaque no “MasterChef”


Na prova de eliminação, desafio é entregar um hambúrguer perfeito. Cozinheiros enfrentam a primeira Caixa Misteriosa da temporada. Crédito: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 23, às 22h30, a maior competição gastronômica do país vai começar oficialmente. Logo de cara, os 18 participantes encontram a prova mais emblemática do "MasterChef Brasil", a temida "Caixa Misteriosa". E, dessa vez, ela está mais assustadora do que nunca: metade delas está pegando fogo e a outra metade está soltando fumaça. Os jurados Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin escolherão os melhores para seguirem na disputa.

Após muitos palpites, Ana Paula Padrão explica que os competidores irão enfrentar as Caixas Misteriosas do Céu e do Inferno. Eles devem definir que tipo de cozinheiros eles são. Os mais seguros, que gostam de cozinhar na sua zona de conforto, devem ir para o céu, mas quem for mais ousado e quiser arriscar mais, deve ir para o inferno. Mas como são nove de cada tipo, nem todo mundo vai conseguir escolher a sua preferida.

Ao levantar a Caixa do Céu, eles encontram os insumos dos sonhos para o preparo de um prato autoral. Já quem se arriscou escolhendo a "Caixa do Inferno" encara ingredientes selecionados para uma receita específica, um clássico francês muito delicado e cheio de técnica, o macaron. Para os jurados, não importa a Caixa Misteriosa escolhida, eles irão exigir a perfeição de cada competidor. Os melhores garantem um lugar no mezanino e os piores vão direto para a prova de eliminação. 

No desafio derradeiro, os jurados apresentam uma mesa com diversos tipos de hambúrgueres, molhos e acompanhamentos, e dão várias dicas para que os participantes consigam entregar um verdadeiro sanduíche "MasterChef". Na luta contra o relógio, quem apresentar o pior hambúrguer vai ser o primeiro eliminado da décima temporada do "MasterChef Brasil"

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

 .: “MasterChef” seleciona os últimos cozinheiros que vão entrar na disputa

Embates dos mais variados temas gastronômicos vão definir as nove vagas restantes. Jurados e Ana Paula Padrão observam os competidores. Foto: Melissa Haidar/Band

Na próxima terça-feira, dia 16 de maio, às 22h30, a seletiva dos participantes que entrarão definitivamente no "MasterChef Brasil" continua com embates dos mais variados temas gastronômicos. Ao final do episódio, Helena Rizzo, Rodrigo Oliveira e Erick Jacquin terão escolhido os melhores que seguem na disputa pelo troféu da décima edição do talent show.

Até agora, nove cozinheiros já garantiram o avental e uma vaga oficial na cozinha. Mas os confrontos continuam com temas que foram marcantes ao longo das nove temporadas anteriores e vão representar tarefas complexas. No primeiro round, os competidores se deparam com a temida torre de éclair, prova icônica que aconteceu na repescagem da edição do ano passado e trouxe de volta a Fernanda, primeira eliminada que virou uma das finalistas. A receita é um clássico da gastronomia francesa que demanda muita técnica e traz muitos caminhos para criatividade. Quem entregar o melhor trio de éclairs leva o avental.

Em seguida, um duelo de um grande clássico italiano cheio de técnica e sabor, a famosa massa à carbonara. Essa receita com muitos detalhes já foi testada algumas vezes no "MasterChef Brasil" e nem sempre agradou o júri. Mas Leonardo fez um prato perfeito e passou nas seletivas de 2016. Além de conquistar os chefs com uma receita perfeita, ele chegou à final e levou o troféu para casa.

Os embates continuam e, dessa vez, trazem uma prova que fez muito sucesso em 2020. Eles terão que reproduzir uma galinhada, o prato preferido da dupla sertaneja Fernando & Sorocaba. Quem conseguir trazer o gostinho do Brasil nesse prato tão regional segue na competição.  

Helena Rizzo, Rodrigo Oliveira e Erick Jacquin apresentam um icônico desafio da temporada sete: a tarte tatin, torta de maçã feita na frigideira, uma das sobremesas preferidas dos franceses. Dessa vez, os jurados esperam criatividade e deixam os aspirantes a chef escolherem os sabores de suas tortas, desde que elas sejam perfeitas em textura, harmonia e sabor. 

No último embate da noite, os cozinheiros que sobraram enfrentam uma tarefa que fez muito sucesso em 2021, durante uma disputa à beira mar em Ilhabela. Agora na cozinha, quem quiser as últimas vagas vai ter que entregar um preparo usando polvo, camarão e mexilhões.  

Com 17 aventais distribuídos, os jurados têm uma grande surpresa. Eles trazem de volta, para uma repescagem, participantes que foram eliminados por um pequeno deslize, mas que tinham muito potencial. Para conseguir o ultimo avental de 2023, eles deverão preparar um PF com bife, arroz, feijão, farofa e ovo, tudo isso num tempo bem apertado e com toda a pressão que a última vaga pede. 

Ao final da noite, os 18 competidores serão anunciados. A partir de agora, a pressão só aumenta e o nível das provas vai subir mais do que nunca. Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.


segunda-feira, 8 de maio de 2023

.: “MasterChef Brasil”: candidatos tentam conquistar o avental


Os 34 cozinheiros terão que mostrar que sabem dominar as panelas para entrar definitivamente na competição. Eles disputarão apenas 18 aventais. Foto: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 9 de maio, às 22h30, os 34 competidores que sobreviveram à seletiva da colher e dos rounds técnicos terão que mostrar que sabem dominar as panelas para conquistar o sonhado avental do "MasterChef Brasil". Vindos dos mais variados cantos do país, eles irão se enfrentar em duelos ou embates dos mais diferentes temas gastronômicos: dos clássicos aos regionais, da comida de boteco a confeitaria. Mas esses combates têm uma característica em comum: todos já fizeram sucesso e botaram medo em muitos aspirantes a chef ao longo das nove edições do programa. Emoção e muita disputa não vão faltar nessa luta para determinar os participantes oficiais da décima temporada.

No primeiro desafio, quatro cozinheiras precisam preparar uma lasanha. Essa prova fez muito sucesso em 2019, quando os rivais Helton e Juliana se tornaram grandes aliados. Em meio a muita gritaria e discussão, os inimigos declarados acabaram dando uma trégua quando conseguiram fazer a melhor receita.  

Em seguida, duas candidatas muito focadas se enfrentam para entregar um prato clássico livre, utilizando a rã como protagonista. As participantes se assustam quando a chef Helena Rizzo traz um varal gigante repleto de rãs penduradas. Mesmo com medo, elas encaram de frente o desafio e não deixam nada fácil a decisão dos jurados. Esse mesmo ingrediente também causou choro e comoção em 2017, quando Michele, campeã da edição, entrou em pânico quando viu rãs vivas em sua frente. Mas ela também lutou bravamente e apresentou o melhor prato daquela noite.  

No terceiro round, quatro competidores terão que brigar pelo avental e preparar um prato "MasterChef" feito na brasa, utilizando ingredientes que foram selecionados pelos jurados. Uma prova de churrasco que ficou muito marcada na história do programa aconteceu em 2016, com a velha guarda da Portella. Os concorrentes tiveram que enfrentar o calor na cabeça e nas mãos para conquistar os grandes sambistas cariocas.

Logo depois, mais um duelo: desta vez com uma das paixões brasileiras, a coxinha. Essa delicia cheia de sabor e técnica vai garantir o avental para mais um cozinheiro. Entre muitas competições de salgados e comida do boteco no "MasterChef", a coxinha marcou presença em 2018, quando Katleen e o capitão Thiago batalharam até o fim e entregaram coxinhas perfeitas que conquistaram o paladar dos jurados.  

Na próxima disputa, dois candidatos com muito gingado com as panelas se deparam com um grande clássico, o famoso fish and chips. Apresentar uma fritura perfeita nunca foi fácil na história do "MasterChef Brasil". Em 2015, os concorrentes encararam esse mesmo desafio dentro de food trucks.  

Para fechar os embates da noite, quatro participantes cheios de técnica enfrentam uma competição de confeitaria. Eles deverão entregar aos jurados - em especial ao chef Jacquin, que trouxe essa receita diretamente da França para o Brasil -, um delicioso e perfeito petit gateau. Na primeira temporada do programa, Sandra colocou sal no lugar de açúcar ao finalizar sua receita e fez os jurados cuspirem a sobremesa. Entre tantos momentos inesquecíveis da história do talent show, nove competidores conquistam os primeiros aventais desta edição. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

domingo, 30 de abril de 2023

.: “MasterChef Brasil” estreia 10ª temporada na próxima terça

Talent show vai ao ar na tela da Band toda terça-feira, às 22h30, logo depois da novela "Valor da Vida". Na imagem,  Helena Rizzo, Erick Jacquin, Ana Paula Padrão e Rodrigo Oliveira, prontos para a 10ª edição do MasterChef Brasil. Foto: Renato Pizzutto/Band 


A Band estreia na próxima terça-feira, dia 2 de maio, às 22h30, a 10ª temporada do "MasterChef Brasil" revivendo momentos icônicos e trazendo uma série de novidades, como a chegada de Rodrigo Oliveira, um dos maiores chefs do Brasil. Já no início da edição, o maior talent show de gastronomia do país, apresentado por Ana Paula Padrão, volta às suas raízes com uma seletiva que reunirá 90 cozinheiros amadores em uma disputa eletrizante, assim como aconteceu em 2014 no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Acompanhados de familiares e amigos, os candidatos correm contra o tempo para finalizar as receitas na frente de Erick Jacquin, Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira. Entre pratos incríveis, dignos de restaurantes, e outros nem tanto, os jurados vão passando pelos concorrentes e experimentando suas criações. O público vai ver de tudo: candidato que se autodenomina o “gnomo da gastronomia”, uma “Barbie” com uma comida inteiramente rosa e até um marombeiro com uma receita para ficar em forma. Quem conseguir agradar o paladar do júri conquista uma colher para seguir para a próxima fase.

Na segunda etapa, os selecionados enfrentarão provas técnicas de pressão. Em três rounds, eles deverão executar da melhor forma possível - e dentro do tempo estipulado - tarefas que qualquer cozinheiro precisa saber. Inicialmente, o grupo é desafiado a cortar pimentões coloridos em formato julienne. Jacquin faz uma rápida demonstração de como o ingrediente deve ser apresentado. Os melhores passam para o segundo round, onde Helena mostra como descascar e cortar laranjas em formato supreme. Os que se saírem bem, seguem para a última seletiva, onde Rodrigo ensina a limpar e filetar um peixe grande. Os competidores que sobreviverem encaram a próxima fase na cozinha, porém nenhum deles estará com vaga garantida. Depois de todo esse processo, ainda haverá muitos embates antes de ganhar o tão sonhado avental do "MasterChef 10".

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também será exibida toda sexta-feira a partir de 5 de maio, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

sábado, 29 de abril de 2023

.: Amanda Meirelles, campeã do "BBB 23": “Eu ainda estou chocada”


“Acho que de alguma forma eles se identificaram com a minha maneira de ser, inclusive com as minhas próprias fragilidades, porque eu sempre fui uma pessoa muito sincera comigo mesma e acabava expondo. Eu não guardava para mim, nem tentava me mostrar uma pessoa que estava 100% do tempo forte”, afirma a médica Amanda Meirelles, vencedora do "BBB 23".  Foto: Globo/João Cotta

Consagrada campeã do "BBB 23" e premiada com o valor de R$ 2.880.000 na última terça-feira, dia 25, a médica Amanda Meirelles é a única participante do grupo Pipoca (pessoas que não eram famosas antes de participar do reality show) a chegar à final desta edição, relaciona sua trajetória no "Big Brother Brasil" também às relações que estabeleceu na casa mais vigiada do país. 

Já no primeiro dia, por escolha do público, criou uma conexão física e afetiva com o lutador de jiu-jitsu Antonio Carlos Junior, o Cara de Sapato. Com as amigas de quarto, permaneceu até o final da participação que a levou ao patamar de campeã do maior reality show da TV brasileira. Foi ao lado de Aline Wirley e Bruna Griphao que chegou ao pódio. Ontem, a 23ª temporada do programa se encerrou com o resultado que garantiu a vitória à médica paranaense: 68,9% dos votos do público tornaram Amanda campeã. “Eu ainda estou chocada”, declara a vencedora sobre os fãs que conquistou. Na entrevista a seguir, Amanda revela sua estratégia para chegar ao primeiro lugar, fala sobre os afetos que criou no BBB e também conta como a sua experiência na medicina a ajudou no reality


A que atribui a sua vitória no "BBB 23"?
Amanda Meirelles -
Eu acredito que a minha vitória no "BBB" tem muito a ver com o fato de ter sido eu mesma o tempo inteiro e não ter me deixado abalar com as pessoas apontando para mim que eu precisava ser outra pessoa para permanecer no jogo. Lembro que uma vez o Fredão (Fred Nicácio) falou que eu iria precisar gritar ou falar um pouco mais alto para conseguir mostrar a minha opinião e eu disse: "Cara, mas eu não sou assim". Então, eu acredito que o que me manteve ali foi ser quem eu sou - livre, do meu jeito - e o fato de levar o jogo de uma maneira não menos comprometida, mas leve.
 

Imaginava conquistar uma torcida tão forte aqui fora? Como acha que cativou o público? 
Amanda Meirelles - Eu ainda estou chocada. Desde que eu saí, fui recebida pela minha família, encontrei amigos de cada canto do país e estou ainda absorvendo tudo o que elas estão me falando. Elas me falaram da torcida e da vontade que o pessoal tinha: “Amanda, quando você ia para o paredão a gente até pensava que você tinha que ir com tal pessoa porque só você conseguiria tirá-la, já que a sua torcida é extremamente comprometida”. Elas falaram que outros participantes tinham torcidas, às vezes, maiores, numericamente, mas que a maneira como a minha torcida se uniu para me defender foi fantástica. Então, eu estou muito grata, estou ainda absorvendo tudo. Não consegui nem pegar o meu celular para agradecê-los porque não parei, mas só consigo sentir gratidão. Acho que de alguma forma eles se identificaram com a minha maneira de ser, inclusive com as minhas próprias fragilidades, porque eu sempre fui uma pessoa muito sincera comigo mesma e acabava expondo. Eu não guardava para mim nem tentava me mostrar uma pessoa que estava 100% do tempo forte. Acredito que as pessoas podem ter se identificado com isso também, tanto com a parte boa, quanto com os meus períodos de vulnerabilidade, que muita gente também pode ter aqui fora. 


Alguma estratégia de jogo te levou até a final? 
Amanda Meirelles - Minha estratégia era tentar fugir dos paredões e, geralmente, tentar combinar voto. Eu também bati muito na tecla de não ir com pessoas de um mesmo pódio ao paredão. Mas eu acredito que tenha sido a minha maneira mesmo. Acho que não existe uma fórmula para jogar o "BBB", a gente aprende todos os dias. Eu sempre fui muito fã e, quando eu cheguei ali, percebi que tudo o que eu sabia estava acontecendo de forma diferente. Eu achava que sabia tudo e que iria arrasar lá dentro. Quando cheguei lá, era tudo diferente do que eu tinha pensado. Eu acho que todo mundo que entra só aprende a jogar "BBB" diariamente. As coisas são muito dinâmicas, mudam muito. O importante é sempre estar comprometido com você mesmo. Mas eu tive a estratégia de não ir com determinadas pessoas num mesmo paredão, tive estratégias de votar, sim, em grupo para escapar. O lema é sempre fugir, mas eu nem sempre consegui (risos). Escapei em bastantes provas Bate e Volta, mas acabei caindo ali. A estratégia é ser a gente mesmo e estar com pessoas que nos fortalecem - eu percebi que isso fez toda a diferença. Existe um ditado que diz: "Sozinho vamos mais rápido, mas acompanhados vamos mais longe". Isso pegou bastante nesse "BBB"; quando as conexões eram reais, você conseguia avançar cada vez mais.


Durante os 100 dias, você conseguiu vencer várias provas, entre elas uma de resistência. Imaginava vencer tantas disputas? Você se preparou de alguma forma para essas dinâmicas do "BBB"? 
Amanda Meirelles - Eu não imaginava! Eu sempre tive traumas e limitações que eu mesma me colocava em questão de provas de habilidade. Por exemplo: eu nunca fui aquela pessoa que era escolhida na educação física; sempre era a última a ser escolhida; era a desajeitada, a que era escolhida para ficar marcando os pontos e não para fazer parte do time. Eu já trazia algumas travas em mim mesma. Eu tinha muito medo dessas provas, por isso foi importante encontrar pessoas que me motivaram. Quando eu comecei a ganhar, pensei: "Eu sou boa nisso". As provas do "BBB" são feitas para que todo mundo consiga fazer, não são provas de vencer só quem é mais ágil. Sempre tem uma de sorte, de atenção, uma habilidade ou de memória. Todo mundo consegue ter acesso às provas e tem condições de ganhar. A gente tinha pessoas como o Cristian (Vanelli) e o cowboy (Gustavo Benedeti) que sempre iam bem nas provas de habilidade, mas na de resistência, por exemplo, o cowboy saiu primeiro. O programa é feito de uma maneira cujas dinâmicas são realizadas de forma que todo mundo tem chance de ganhar. Para mim, foi superar meus próprios limites. E ganhar uma prova de resistência era um sonho meu, porque eu sempre assisti ao "Big Brother" e foi uma realização pessoal vencer. Eu fiquei muito feliz.


Quais foram seus pontos altos e baixos no programa? 
Amanda Meirelles - Eu acho que os pontos altos foram as provas que eu consegui ganhar. Foram a união e as conexões que eu tive também. As vitórias dos Bate e Volta foram sensacionais por saber que, por mais que tivesse gente que queria me ver fora do programa, havia gente torcendo para que eu continuasse ali dentro. Acredito que os pontos baixos eram quando a gente ia perdendo pessoas queridas. A dinâmica do programa fez com que a gente se dividisse em dois quartos, então a gente se fortaleceu muito por afinidade no quarto em que estávamos. E quando a gente começou a perder pessoas, foi como se estivéssemos perdendo pedacinhos de nós. "E agora? Como eu vou fazer sem essa pessoa?". A gente formou ali uma estrutura, e, ao perdermos pedacinhos, a gente começa a dar aquela leve fraquejada. Ali eu me reconectava com o que eu iria fazer para poder continuar. Também acredito que ajudou o fato de me colocar sempre como minha prioridade, porque percebi, no início do programa,  que eu não era prioridade de muita gente. E, se você não é prioridade, você é alvo. Então, eu pensei que eu tinha que ser a minha própria prioridade, que eu iria dar um jeito e me colocar em primeiro lugar. Mas, ainda em relação aos pontos baixos, havia também a saudade. Durante o jogo, a gente fica com muita saudade de casa e se questiona como está a vida das pessoas aqui fora. A incerteza de como estava a vida aqui fora pesou para muitas pessoas em algum momento do programa. Nesses momentos a gente dava uma baixada na guarda, mas logo recuperava.
 

O grupo do quarto Deserto se formou no início da temporada, perdeu vários integrantes no meio do caminho e rachou algumas vezes ao longo da edição. No entanto, após a volta da Larissa, vocês se uniram novamente, decidiram retomar o jogo coletivo e acabaram chegando juntas à reta final. Como avalia o desempenho do grupo? 
Amanda Meirelles - Eu acho que nós fomos fundamentais uma para a outra. Espero, inclusive, que a gente tenha conseguido passar isso para outras mulheres, que com pequenas atitudes a gente consegue empoderar - foi o que a gente fez. Os nossos recursos eram o queridômetro ou tentar ganhar prova para ter algum poder, então a gente utilizou o que tínhamos na mão para conseguir avançar. Mas, independentemente de qualquer coisa, nós tínhamos uma a outra. Eu acho que esse foi o diferencial das desérticas. Eu via que no Fundo do Mar, existiam, sim, as conexões, mas havia algumas pessoas que não se sentiam tão ligadas às outras. Nós tínhamos essa conexão muito forte e a gente sempre se fortaleceu quando uma precisava. A gente se uniu nas nossas fragilidades e foi avançando no decorrer do jogo. A conexão que eu tenho com as meninas é extra jogo, vai ser de vida mesmo. Não tem como eu contar a minha história sem falar delas, que, assim como o programa, fazem parte da minha vida. Elas vão estar comigo para sempre. Eu já estou até com saudades: da Bruna reclamando de alguma coisa, da Aline, da Larinha (Larissa Santos)...

De que forma o retorno da Larissa e as informações que ela levou para a casa impactaram a sua estratégia de jogo no "BBB"? 
Amanda Meirelles - Eu acho que o que a Larissa trouxe foi mais para as outras pessoas entenderem o que eu já estava falando há algum tempo. Uma das coisas que eu sempre batia na tecla era que havia algumas pessoas que eu queria ver no paredão, que não tinham muita movimentação, só que acabavam passando meio despercebidas. A própria Bruna estava ainda muito presa aos afetos. Antes da Larissa voltar, eu até achei que a Bruna teria dificuldade de votar em algumas pessoas. Cheguei ao ponto de, em um dos jogos da discórdia, dizer para ela: "Se quiser colocar alguma coisa em mim, pode colocar". Eu sabia que para ela era difícil separar jogo e afeto. Quando a Larissa chega e fala um pouco do que o público está querendo, eu vejo que acaba firmando mais, principalmente na Brunete, a necessidade de separar as coisas, porque a gente estava juntas ali. Também foi muito bom porque ela chegou e comentou com a Aline como estava sendo o jogo dela e ela conseguiu se transformar bastante. Para mim também foi muito gratificante saber que estava tudo bem, porque era uma das coisas pela qual eu sempre me questionava: "Será que tem alguém gostando de mim? Será que eu sou uma piada para o Brasil? O que está acontecendo?". Quando a Lari chega e fala "Amanda, tem pessoas que gostam de você lá fora, do seu jeito", eu penso, "então, vamos seguindo". Eu acho que o retorno dela não atrapalhou o meu jogo em nenhum momento. A volta da Larissa só fortaleceu coisas que eu já estava falando há algum tempo, mas às vezes as pessoas não conseguiam muito bem separar afeto de jogo. Quando a Larissa chegou e disse que isso era necessário, as pessoas começaram a ver que fazia sentido. 

Apesar dessa aproximação mais intensa nas últimas semanas, vocês quatro já estiveram distantes. A Bruna chegou a te confessar que você seria alvo dela antes de pessoas do outro quarto. Como foi receber essa declaração? 
Amanda Meirelles - Eu senti mais quando o Fredinho (Fred Desimpedidos) falou que, se precisasse, votaria em mim antes de votar na Marvvila. Teoricamente a gente estava ainda em um grupo, então aquilo fez com que eu criasse uma expectativa sobre a situação. Eu senti bastante ali e falei: "Meu voto serviu em algum momento e agora não serve mais". Mas, com a Bruna, foi uma coisa com a qual eu não criei expectativas porque eu já imaginava que uma hora iria acontecer. Eu falava para ela: "Eu sei que você vota em mim antes de tal pessoa, então, para mim não faz sentido continuar jogando desse jeito". Ela deixava claro que isso poderia acontecer, nunca deixou subentendido que votaria em mim antes de outras pessoas. Já o Fredinho, não, porque a princípio estava no rolê do grupo, então eu acreditava que a gente iria sempre se priorizar antes de outras pessoas. A Bruna sempre deixou muito claro que os afetos ditavam as prioridades para ela ali dentro.

Você construiu uma forte amizade com o Cara de Sapato na casa, que inicialmente foi interpretada pelos fãs como um possível romance. Em algum momento chegou a cogitar essa possibilidade? 
Amanda Meirelles - Eu acho que nós fomos fundamentais um para o outro. Foi um relacionamento de total comprometimento com o que cada um sentia e vivia lá dentro. Foi amizade, sim; a gente não sabe como vai ser daqui para frente, porque a gente não consegue prever, né? Mas foi muito genuíno, foi muito de coração. A gente se olhava num lugar de muito respeito, cuidado, amor e preocupação um com o outro. Foi algo muito incrível. Eu sou eternamente grata. Ontem eu o vi, vi a família dele e só tenho amor pelo Sapato. É uma amizade, mas a gente nunca sabe como vai ser o futuro porque a vida é sempre uma caixinha de surpresas. A gente se encontrou numa conexão muito pura, a gente se via de forma muito genuína.

Você teve conflitos com algumas pessoas na casa, entre elas o Fred Nicácio e o Cezar Black. Quem foi seu maior adversário no programa? 
Amanda Meirelles - Na competição, nosso maior adversário é sempre a gente mesmo, porque ali é uma briga entre você com você mesma para conseguir se manter no caminho que traçou. Mas eu acho que o maior adversário foi o Fred Nicácio. Houve aquele paredão falso em que ele voltou, lançou uma informação e aquilo pesou para mim. Depois, eu sentia que, quando tentava conversar com ele, não conseguia acessá-lo da maneira que eu via todo mundo acessando. Mas o que acontece no jogo fica no jogo. Inclusive fiquei parafraseando ele por muito tempo. O Fred é uma pessoa fantástica, uma pessoa que preenche os lugares. Ele sempre disse: "Faça um jogo do qual você se orgulhe". Quando ele saiu, eu falei que essa foi uma das frases que ele falava que mais me marcou e foi o que eu tentei fazer.

Mesmo tendo vencido provas de liderança e anjo, alguns participantes te acusavam de ser uma das plantas da edição. O que acha que eles esperavam do seu jogo que você não entregou? 
Amanda Meirelles - Eu sempre falei que eu acredito que não ganha quem grita mais alto; ganha quem não desiste. Eu entrei nesse programa com mais 21 personalidades extremamente fortes e todo mundo gritava, falava alto, ia para cima, apontava o dedo para o outro. As pessoas começaram a achar que, para você se expressar, tinha que ser dessa forma. E não é a minha forma de me expressar. Também acredito que eu ganhei muita "planta" porque as pessoas têm mania de achar que só porque eu levo a vida de uma maneira mais leve, porque eu faço piada e tento levar as coisas com bom humor, eu sou menos comprometida com os meus sonhos ou com os objetivos que eu tenho. Eu acho que existem muitas formas de jogar o "BBB" e eu joguei da minha maneira. Graças a Deus, o público viu e deu certo. Mas acredito que as pessoas esperavam que eu procurasse briga, falar alto com os outros... Mas essa não é Amanda.

Quais são os maiores aprendizados dessa experiência? 
Amanda Meirelles - Foram muitos aprendizados, mas acho que os maiores são a resiliência, o autocuidado, a superação de limites, o carinho com que a gente tem que olhar para a gente mesmo. Uma das coisas é, também, tomar muito cuidado com o que a gente fala para as pessoas, porque a gente nunca sabe como elas vão sentir. Não é à toa que lá dentro a gente sabia onde estavam as fragilidades dos outros e, muitas vezes, era isso que utilizavam e acabavam desestabilizando totalmente o outro com coisas extra jogo. Então, eu saí desse programa observando e prestando muita atenção no que eu falo, porque pode chegar na outra pessoa de uma maneira que eu não tenho ideia, pode doer nela e ter uma repercussão que a gente nem imagina. É sobre ter um pouco mais de cuidado com as palavras e empatia.

Quais são seus planos agora que você é uma mulher milionária? Pretende seguir atuando na medicina? 
Amanda Meirelles - Eu acho que só vou acreditar quando eu vir aquele dinheiro na minha conta (risos). As pessoas falam: "Ah, porque fulano gosta de você...". Eu fico pensando: "Gente, como assim essa pessoa gosta de mim? (risos)". Mas eu não faço ideia, estou aproveitando cada momento. O "BBB" é uma experiência que mudou a minha vida e não sei como vão ser os próximos passos. Mas, sim, pretendo fazer alguma coisa relacionada à medicina porque foi o que sempre me abriu portas na vida, eu amo cuidar de gente. Eu acredito que há coisas que a gente não consegue deixar para trás e a minha profissão é uma delas. Talvez eu tenha que readaptar nessa nova rotina que vai surgir, com informação, levando mais conhecimento para as pessoas. Mas largar a medicina é algo que não está nos meus planos, porque foi graças a ela que eu sou a pessoa que sou hoje. Em muitos momentos do game, eu me colocava em situações do hospital que eu tinha vivido. Quando eu estava na xepa e as pessoas reclamavam da comida, eu lembrava das pessoas que eu cuidei que não conseguiam comer. Eu sempre levei as experiências que tive na minha vida profissional para o jogo. Quando eu via o pessoal cansado de ficar dentro da casa, fechada por conta da manutenção externa,  eu falava: "Gente, para mim isso não pesa". Eu trabalhava em UTI; na pandemia fiquei sem luz do sol, sem conseguir dormir, com privação de algumas coisas. Então, se eu consegui ganhar esse programa também foi muito pelas coisas que eu levei da minha profissão e que ficava lembrando lá a todo momento.

Já pensou o que fazer com o prêmio do "BBB 23"? 
Amanda Meirelles - Primeiro eu vou pagar meu financiamento estudantil. Vi que já virou até meme na internet de tanto que eu falava disso. O meu maior desespero enquanto estava na casa era por não estar pagando. Eu financiei 100% da minha faculdade, então é graças a esse financiamento que eu consegui me formar. Sou extremamente grata, mas é uma dívida de 19 anos que eu tenho e que pretendo pagar. Além disso, quero ajudar meus pais. Eu sempre vi as pessoas se queixando, no hospital, sobre coisas que queriam ter feito na vida e eu quero que meus pais consigam aproveitar um pouco mais da vida deles também. Eu sei que houve muitos dias de labuta para que eu conseguisse me formar. Eu sempre falo que eles são a origem de toda a minha saudade e a fonte de toda a força que eu busco para conseguir os meus objetivos. Quero conseguir retribuir um pouquinho de tudo o que eles fizeram por mim.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

.: Entrevista com Aline Wirley: "Eu sei que sou um corpo político"


Cantora que fez parte do grupo Rouge conta os aprendizados que leva do programa, fala sobre amizades e conflitos que teve no confinamento e detalha o que foi essencial para conquistar o segundo lugar no pódio do "BBB 23". Foto: Globo/João Cotta

Aline Wirley venceu não só uma das mais longas provas do "BBB 23", como chegou ao final da resistência de 100 dias na segunda colocação. Ao longo da temporada, a cantora viveu altos e baixos. A participante se viu confusa em alguns momentos, apontou e foi apontada; viveu a experiência de ter sua música lançada de surpresa no reality; e fez amizades que considera fundamentais para seu resultado no programa.

“Não faria absolutamente nada de diferente. Eu sou a vice-campeã. Nós entramos em 22 pessoas; eu olhava e achava que ia dar tudo errado. Chegar nesse lugar com consciência e me reconhecendo em cada passo que eu dei, é muito valioso”, observa. A agora ex-sister disputou a preferência popular contra as aliadas Amanda Meirelles e Bruna Griphao e, na última terça-feira, dia 25, ganhou a segunda colocação da temporada, com 16,96% dos votos, levando para casa o prêmio de R$ 150 mil. A seguir, Aline Wirley conta os aprendizados que leva do programa, fala sobre amizades e conflitos que teve no confinamento e detalha o que foi essencial para conquistar o segundo lugar no pódio do "BBB 23". 


Você foi a segunda colocada do "BBB 23". O que acha que a fez chegar tão longe na disputa?
Aline Wirley -
Eu ainda estou entendendo tudo, não tem nem 24 horas que saí da casa (risos). Eu acabei de chegar em casa, estou com a minha família e com as pessoas que me amam, tentando entender tudo que aconteceu para eu chegar até aqui. Mas o que mais fica para mim é que eu fui a Aline, que foi o meu propósito e uma das coisas que eu mais quis levar lá para dentro. E não foi fácil, estar no "BBB" é muito difícil. O que me traz até aqui é ser quem eu sou e as alianças que eu fiz. As dinâmicas também vão te levando para a final: um paredão, uma prova do anjo, uma liderança em um momento importante. Muitas coisas me trouxeram até aqui, mas, primordialmente, eu quero acreditar que ser quem eu sou é o que me faz ser a vice-campeã do "BBB 23".

Você foi fiel às alianças que estabeleceu nos primeiros dias do "BBB". Qual foi a importância delas durante o confinamento? 
Aline Wirley - 
As alianças foram fundamentais. Eu sou uma pessoa que me conecto com pessoas e o "BBB" é um jogo de relações. Por mais que a gente entenda que é um jogo estratégico e que tem a dinâmica, para mim é um jogo de relações, então as alianças que eu fiz durante o programa foram muito importantes. Por exemplo, a Amanda é uma pessoa com quem eu me conectei desde sempre. A gente se amou, se acolheu e se viu em um lugar das nossas fragilidades, de não conseguir nos posicionar, pois estávamos em um elenco muito falante e que apontava muito. Então, a gente se conectou em um lugar de muito afeto. Eu acredito que é o que nos traz até aqui. Estar em uma final e encerrar o "BBB" ao lado da minha amiga é uma coisa muito valiosa. O "BBB", além de ser um programa de entretenimento, acessa lugares muito profundos, não só para quem está vivendo lá dentro, mas para quem está aqui fora. Estou muito feliz com tudo que eu realizei.
 

Qual era sua estratégia para levar o prêmio? Acredita que o grupo foi importante para desempenhá-la?
Aline Wirley - 
Eu assisto ao "BBB" na TV. Então, eu não tive uma estratégia, de fato. E durante um bom tempo do programa eu me confundi muito. Eu achava que estava tudo errado porque eu não sei jogar. Durante algum tempo, isso foi um problema para mim. Mas, no decorrer do programa, eu encontrei pessoas que me ajudaram nesse caminho. Eu consegui ouvir e entender. Quando a Larissa começou a puxar jogo, eu comecei a entender mais. É um jogo de relacionamentos, mas também de estratégia e coisas que te confundem. Então, eu não tive uma estratégia, eu tive as minhas percepções do que eu podia fazer naquele momento e como eu podia lidar com aquilo.

Em algum momento pensou em formar alianças com outras pessoas além das do quarto Deserto?
Aline Wirley - 
É complicado dizer assim. Eu me apaixonei por todo mundo do quarto Deserto. A gente tinha uma conexão e era fácil a gente jogar lá. Mas, por exemplo, a Sarah, que era do outro quarto, é uma mulher que eu admiro muito e com quem me conectei em lugares muito íntimos quando eu precisava de apoio e de conselhos, principalmente no lugar de mulher preta. Mas é muito louco, porque o jogo já estava estabelecido, ela já tinha afetos e jogava no Fundo do Mar, assim como eu fazia no quarto Deserto. Então, isso ficou complicado. Mas como foi tudo muito dividido, acabou acontecendo desta maneira. A Sarinha é uma pessoa que, do fundo do coração, eu trago para além de jogo. Eu a amo muito, tenho afeto e quero muito bem.

Sua relação com a Sarah foi de altos e baixos: vocês tinham afeto uma pela outra, mas eram adversárias no game. Como foi lidar com essa situação na casa? Algum momento passou pela sua cabeça jogar com ela?
Aline Wirley - 
O "BBB" foi muito definido pelos grupos. Primeiro porque a gente entrou em dupla e, depois, por conta dos quartos. Eu e a Sarah nos conectamos dentro do jogo para além do jogo. Lá no começo, quando ela votou em mim, eu sabia que era do jogo e que a dinâmica pressionava a gente a esse lugar; nunca vi como uma coisa pessoal. Eu não vejo a gente se procurando no jogo, mas se procurando para se apoiar como mulheres pretas se olhando, se ouvindo, se amando. E esse lugar é lindo. Tanto eu, como ela queríamos ter a oportunidade de jogar o jogo. Então, ela fez as escolhas dela, eu fiz as minhas escolhas e a gente jogou. E acho que isso fala muito sobre como a gente acredita que deve ser a dinâmica de jogar o "BBB". Mulheres se amando e se acolhendo e, às vezes, discordando. Não é porque somos mulheres pretas que temos que concordar com tudo, mas a gente se acolhe. Isso para mim foi o mais importante na relação com a Sarah. Toda vez que eu tiver a oportunidade, vou falar da mulher incrível que ela é e o quanto que ela foi importante para mim nessa trajetória. 

Quais você considera seus melhores momentos no "BBB" e por quê?
Aline Wirley - 
As minhas provas de resistência e a liderança falam muito sobre mim. Eu tenho uma caminhada de um tempo, eu sou resistente e tenho que ser em muitos aspectos, não só fisicamente, que é o que as provas pedem, mas emocionalmente. Então, eu acho que essa resistência que me pressiona na vida para fazer as coisas acontecerem contou muito. Ganhar a prova de resistência diante de três homens fala muito sobre quem eu sou e sobre o modo como eu levo a vida tendo que resistir e tendo muito resiliência, sabe? Não é fácil estar nesse lugar e ser uma mulher preta, posicionada em um programa como esse e ao mesmo tempo querendo ser só quem eu sou. Eu acho que as provas de resistência me colocam em um lugar de "eu resisto".

Dançar “Ragatanga” se tornou um clássico das festas do "BBB". Foi diferente ouvir as músicas do Rouge no programa?
Aline Wirley - 
Foi diferente. A gente tem 21 anos de grupo e durante muito tempo a gente queria acessar esse lugar de conseguir estar em um espaço como a Globo, em horário nobre e cantar pra todo mundo. Então, tem um lugar muito diferente em vários aspectos. É diferente porque a gente comunica com quem já viveu aqui e com um público muito jovem que quer ouvir aquela história e que nunca soube. Ouvir não só a minha história, mas a história do Rouge é muito especial. Eu tive uma festa do líder onde eu puder cantar no karaokê e foi uma loucura. É a minha história. Eu chego até o "BBB" sendo a Aline do Rouge, então, isso para mim é muito importante.

A sua festa de líder fez uma grande homenagem a sua carreira. Como foi viver aquele momento e, ainda, ouvir a música que você gravou com o seu esposo no programa?
Aline Wirley - 
São muitas emoções. Eu queria muito que desse certo para eu ter uma festa do líder no "BBB". Como eu ganhei a última prova que tinha festa, eu fiquei achando que não fosse ter. E quando eu vi que ia ser a minha festa dos anos 2000, celebrando esse momento da minha vida, foi muito especial. Eu não esperava essa música com o Igor. A gente tinha gravado e deixamos guardada. Quando ela veio daquele jeito, foi em um lugar tão grande! Depois de tanto tempo confinada, a gente perde a referência do que é real e do que está acontecendo aqui fora, de como as pessoas te leem ali dentro da casa do que eu sou realmente. Então, foi muito especial receber aquilo e ouvir as pessoas cantando. Foi um dos momentos mais importantes para mim no "BBB".

A sua convivência com a Domitila foi conflituosa. Apesar de dizer que a admirava, vocês duas tiveram atritos. Como avalia o jogo dela?
Aline Wirley - 
Eu acho que votei na Domitila desde o primeiro paredão e, quando tive a liderança no final, eu a coloquei. Eu via no jogo dela que eu não era uma peça em potencial, e isso me incomodava porque ela não me via. Então, eu a chamava no jogo da discórdia. Eu a via acessando várias outras pessoas, embora ela não me acessasse, e isso me incomodava. Isso dentro do "BBB", dentro de uma dinâmica de jogo e de relação, faz muita diferença. Mas em algum momento a gente se conectou, é claro; nós temos vivências em que a gente se conecta muito. Nós tivemos vivencias e jornadas com muitas querências e coragem de abrir espaço, não só para nós, mas para todas que vêm a partir de nós. Então, a gente se conectava em vários lugares, mas em outros não. Eu a via se posicionando e achava que não fazia sentido pra mim. E dentro do jogo é quando você precisa de posicionar, tanto é que, desde os primeiros paredões, o que não fazia sentido para mim eu levava para o jogo e me posicionava.

A Larissa voltou pela repescagem com muitas informações externas. De que forma o retorno dela mexeu com o seu jogo?
Aline Wirley - 
A Larissa me deu a oportunidade de mudar muita coisa no meu jogo dentro do programa. Ela sai do programa e nós temos a oportunidade de ouvir coisas que ela traz. A Larissa teve poucos dias fora, então ela trouxe só o que cada uma de nós precisava. Cabia a nós ouvir tanto o que ela trazia, quanto o que o Fred (Nicácio) trazia, porque ele também voltou. Para a gente, era tentar ouvir, entender e reorganizar o jogo. Eu acredito que a volta da Larissa me dá oportunidade de me reorganizar no jogo e de abrir espaço para saber o que eu posso fazer de melhor, como posso me reposicionar da melhor maneira e fazer isso funcionar. Para mim, foi fundamental o momento em que ela volta e traz as informações. Além disso, a maneira como eu, ela, a Amanda e a Bruna nos unimos naquele afeto que a gente tinha para além de jogo. Já na reta final, a gente precisava contar com apoio, fortalecimento, olhar sincero, empatia. Acho que a gente conseguiu se olhar com amor nessa final e fez total diferença.


A volta da Larissa também uniu mais ainda o grupo do quarto Deserto contra o Fundo do Mar. Qual era a estratégia de vocês para eliminá-los?
Aline Wirley - 
A estratégia era fazer com que não fossem três de nós ao paredão. Como a gente estava em quatro e eles, em sete, a gente precisava dar um jeito de não irem três do nosso lado, senão, automaticamente, a gente perdia uma. Só que o jogo é tão dinâmico que isso pode acontecer, com um bate e volta, um poder coringa, uma votação reversa, por exemplo. O nosso foco era conseguir ter todos os poderes, de modo que a gente ficasse fortalecida e chegássemos à final.

Você recebeu apontamentos do Fred Nicácio e de outros brothers que a viam como “planta” e falavam sobre um comportamento de omissão. Por que acha que eles tiveram essa visão?
Aline Wirley - 
Eu acho que são muitas coisas. Durante o programa todo, a gente teve um elenco que se julgou e se apontou muito. Eu, na minha vida, não sou essa pessoa. Eu sempre vou parar, refletir, avaliar para tentar entender o lugar da outra pessoa. Isso pode ser entendido como um fator para virar uma planta. Mas é fato que, quando o Fred volta e me diz que eu sou vista como a maior planta do Brasil, isso me coloca em um lugar de pensar: "Meu Deus, o que eu estou fazendo?" ou "O que eu não estou fazendo que me coloca nesse lugar?". Mas quando eu me reavalio no jogo e pessoalmente, eu percebo que eu estou sendo quem eu sou. Eu só consigo entregar, dentro do jogo, quem eu sou. Nesse "BBB", muitas questões foram trazidas, tanto do jogo, quanto extra jogo. Questões raciais importantes: a gente tem metade do elenco preto esse ano. Que bom que chegou esse momento! Mas o que eu tenho em mim é: que horas que todos nós vamos poder simplesmente ser? Eu conversei sobre isso com a Sarinha. Que horas eu vou poder simplesmente poder jogar? Só ser a Aline? Porque eu sei que sou um corpo político, eu trago comigo pautas extremamente importantes para a sociedade, pautas que precisam ser faladas. A gente precisa falar, reforçar e argumentar. Mas em determinado momento eu só queria ser, assim como outras pessoas só são dentro do jogo e não precisam se preocupar com isso. Mas, para além de jogar, eu ainda preciso me posicionar como uma mulher preta. Então, isso me causou muitas inquietações dentro do jogo, me desestruturou, me causou confusão. E agora, pelo pouco que eu conversei com as pessoas que me amam, isso foi um questionamento muito grande aqui fora. E acho que temos que falar muito sobre isso. Eu tenho que me posicionar, mas todo mundo também tem. Esse é um movimento que tem que ser para todos nós, porque senão pesa para um lado só, que já está pesado demais. O que mais fica para mim é: eu só queria jogar, só ser, existir, falar. Tem muitas questões que ainda estou tentando entender e absorver, mas o que fica é isso.

Parte do público questionou alguns posicionamentos da Bruna que você defendeu durante o confinamento, como no episódio recente com o Cezar. Como você avalia essa questão?
Aline Wirley - 
É complicada, porque, como falei, ainda estou tentando entender tudo o que aconteceu. São várias ramificações de temas muito importantes que temos que olhar com muita seriedade e cada um no seu lugar. Quando eu me posicionei ali em relação ao (Cezar) Black, que era uma questão que eu já tinha me posicionado a partir de coisas que eu observava nele - e não só nele, mas no elenco como um todo, inclusive eu - foi sobre a gente ser um elenco machista. Quando eu me posiciono com o Black, e quando a Bruna também discute, as coisas se misturam. O Black tinha acabado de mudar de quarto e, no jogo da discórdia, ele se posiciona em relação ao que a Larissa tinha trazido. Foi só mais uma pauta, mais um gatilho. Se eu estava certa ou errada, eu não sei. Não tem como saber, mas eu fui movida pelo que estava acontecendo ali na hora e pelo que eu tinha. A gente não sabe o que acontece no entorno, são muitas câmeras. A Bruna e o Black são duas pessoas que, durante o programa, eu pontuei coisas que eu achei que deveriam ser olhadas pelos dois. Eu amo a Bruna e amo o Black. Vejo coisas incríveis na Bruna e vejo coisas incríveis no Black. Eu entendi que, provavelmente, fui muito julgada nesse lugar, mas foi o que eu vi naquele momento.

Faria algo diferente no "BBB" se tivesse a chance?
Aline Wirley - 
Não faria absolutamente nada de diferente. Eu sou a vice-campeã. Nós entramos em 22 pessoas; eu olhava e achava que ia dar tudo errado. Chegar nesse lugar com consciência e me reconhecendo em cada passo que eu dei, é muito valioso. Eu me fragilizei, eu pensei em desistir, eu tive medo, eu me questionei se estava fazendo a coisa certa. Eu deixei o meu filho do lado de fora, eu deixei 20 anos de muitas coisas construídas com muito suor para acreditar em um sonho. Então, se eu chego até aqui, é porque eu fui quem eu sou. Essa é a Aline. Quem viu diz que sou eu, então é um presente. Não me arrependo de nada.

O que mudou na Aline que entrou na casa para a Aline que deixou o reality ontem?
Aline Wirley - 
Tudo! Para além de um programa de entretenimento, o "BBB" é um programa que reflete a nossa sociedade, como a gente se vê, como a gente se olha. A gente tem a oportunidade de quem está fora se identificar com quem está dentro. Eu entrei com muitas dúvidas. Eu tenho uma história de mais de 20 anos que está sendo construída. Cada oportunidade para mim é muito importante. E não é porque eu tenho 21 anos de história que eu consegui o meu lugar ao sol. Não, eu estou todo dia na raça para conseguir fazer aquilo que eu amo. Eu entro uma Aline que acredita, que busca sonhos; e saio dizendo para as pessoas, principalmente para mulheres como eu, sonharem. Ousem sonhar. Esse lugar é imposto para gente dentro da sociedade, então, sonhar para mim é importante. A gente precisa de oportunidade e o "BBB" foi uma grande oportunidade como artista, financeiramente. Saio uma mulher muito mais empoderada, muito mais dona de mim e em paz com aquilo que eu sou. Porque também era um proposito me conectar com o público sendo aquilo que eu sou. Eu estou muito feliz e muito grata. 

Quais são seus planos daqui para frente? Pretende seguir na música e investir na carreira de atriz?
Aline Wirley - 
Eu não sei (risos). Eu sou cantora, comunicadora, apresentadora, atriz... Onde tem um espaço, onde eu consigo me organizar, vou e faço. Eu sou artista e é o que eu amo fazer. Depois de tantos anos, ter a oportunidade de me reposicionar no mercado, é muito incrível. Eu estou muito aberta a muitas coisas. Espero que venham coisas incríveis em que eu possa me desafiar e ser feliz primordialmente.

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