Natural de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, cantora defendeu o pagode ao longo da temporada e agora planeja se dedicar a um projeto audiovisual. Foto: Globo/Fábio Rocha
Bea deixou a disputa do talent show "Estrela da Casa" no último dia 30, já mirando na carreira de sucesso que pretende trilhar. Com 27 anos, a cantora natural de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, defendeu o pagode ao longo da temporada e agora planeja se dedicar a um projeto audiovisual. Com a certeza de que foi fiel à sua verdade do início ao fim, Bea afirma que não mudaria nada em sua participação no reality. “Tudo que as pessoas viram na TV é exatamente o que eu sou no dia a dia. Eu sou isso na vida e não pretendo mudar”, ressalta.
O que foi mais especial na sua participação no "Estrela da Casa"?
Bea - Todo o aprendizado que eu pude absorver. Todas as oficinas, desafios de composição, as provas, tudo tinha um aprendizado muito genuíno. O que eu mais consegui desenvolver através desse aprendizado foi o meu lado de composição. Eu sempre compus, mas sempre tive uma limitação para compor. Sempre precisava de algum acontecimento para me inspirar. Hoje eu consigo compor aqui, sentada, só pegando um papel e uma caneta e começando a inventar. Isso é graças ao "Estrela da Casa".
Qual foi sua dinâmica preferida?
Bea - Eu acho que o "Desafio Musical" com o tema "Vilão de Novela", em que a gente teve que fazer uma música para o personagem Marco Aurélio, da novela "Vale Tudo". Foi literalmente um desafio, mas foi muito legal de fazer, porque eu usei todo o meu lado engraçado para compor a música junto com as outras pessoas. E foi interessante como saiu uma música muito boa, que super poderia ser usada na trilha da novela.
De qual apresentação sua você mais gostou?
Bea - Quando cantei “A Loba”, da Alcione. Foi a melhor de todas. Eu amo todas as minhas apresentações, mas eu nunca me entreguei 100% como eu me entreguei nessa apresentação, em toda a minha vida.
Quais aprendizados você levou do "Estrela da Casa" para sua carreira?
Bea - Bom, primeiro que a gente precisa organizar a carreira antes de subir no palco. Isso em todo o quesito: jurídico, comunicativo, visual, olhar para toda a gestão de carreira em si. A gente precisa ter uma estrutura para atender contratantes e donos de casas de shows. Não dá para ir faltando nada. Posicionamento no palco. Entender para onde olhar. Como se comunicar com o público. Como trazer o público para você. Aprender como ensinar o público a sua música nova, isso eu aprendi com a Daniela Mercury quando ela nos visitou no Centro de Treinamento. É preciso pensar no que fazer no pós-show. Por mais que se tenha uma equipe que responda para você, o artista tem que entender tudo o que está acontecendo. Não dá para eu entregar todas as suas demandas na mão de alguém sem saber o que esse alguém vai fazer. Então, essas coisas foram aprendizados muito importantes e que eu vou levar para a vida. Porque eu quero ter vários e vários anos de carreira.
O que faria diferente, se tivesse a chance?
Bea - Acho que eu não faria nada diferente. Eu seria exatamente o que eu fui, porque meu melhor amigo falou para mim que eu nunca fui tão fiel a mim como nesse programa. Nunca fui eu de maneira tão íntegra. E tudo que as pessoas viram na TV é exatamente o que eu sou no dia a dia. Com os meus pais, com os meus irmãos, com os meus amigos, com os meus fãs, com os meus funcionários, meus sócios. Eu sou isso na vida e não pretendo mudar. Mesmo que algumas pessoas não concordem com algumas coisas, sempre vai ter alguém que não vai concordar. Nem Jesus agradou todo mundo, então eu também não tenho como agradar. Mas me alegra saber que estou sendo eu.
Quem tem mais chances de sair vencedor ou vencedora? E para quem fica sua torcida?
Bea - Eu acho que quem tem mais chance é o Hanii, porque ele é um artista completo. Ele tem vocal, tem performance, ele lida bem com a câmera, é um artista confiante. Ele pode estar passando a barreira que for, mas se ele precisa entregar alguma coisa, ele se concentra e entrega. Ele é dedicado, ensaia igual louco, se cobra, pede opinião... é uma pessoa empática. É uma pessoa que trata muito bem os fãs. Ele merece muito porque ele é de fato uma estrela. E a minha torcida é toda para ele. Eu vou votar muito, dar a minha vida para esse menino ganhar esse programa.
Quais são os próximos passos da sua carreira?
Primeiro eu quero entender como ficaram as coisas aqui fora. Eu tenho um projeto de pagode lá em Campinas, em São Paulo, e eu tive que deixar esse projeto com alguns amigos cantando no meu lugar, fazendo o projeto no meu lugar, que rola todo sábado. E agora eu quero entender como é que ficou isso, se a casa vai comportar o meu público novo, se esse projeto vai continuar. Mas a minha grande meta, a médio prazo, é o meu audiovisual, o meu DVD. Já estou com várias ideias. Algumas coisas já passei para o bloco de notas do celular. Quero pôr em prática para, no máximo, já ter gravado até abril do ano que vem.
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