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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

.: Entrevista: Walcyr Carrasco comenta "Terra e Paixão", que chega ao fim


Walcyr Carrasco, autor da trama, comenta as emoções finais da novela. Foto: Globo/Reginaldo Teixeira

Os capítulos finais de "Terra e Paixão", novela escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes, prometem fortes emoções envolvendo o mistério sobre a morte de Agatha (Eliane Giardini) e os destinos de Irene (Gloria Pires) e Antônio (Tony Ramos). Os desfechos de Aline (Barbara Reis) e Caio (Cauã Reymond), assim como o de Ramiro (Amaury Lorenzo) e Kelvin (Diego Martins) também são aguardados pelo público. 

Em cenas previstas para irem ao ar a partir de hoje, dia 17, Iraê (Suyane Moreira) e Vinicius (Paulo Rocha) se casam após uma passagem de tempo e a partir de quinta, dia 18, Aline e Caio fazem uma celebração da união no hospital onde Lucinda (Débora Falabella) está internada, para que ela participe da cerimônia, e em seguida se casam na igreja com todos os convidados presentes. A noiva é conduzida pela mãe Jussara (Tatiana Tiburcio) até o altar e fortes emoções embalam o aguardado casamento. 

Já no último capítulo, Michel Teló é o convidado do bar Naitendei e promete agitar a noite de Nova Primavera. O autor Walcyr Carrasco, que escreve a novela ao lado de Thelma Guedes, fala um pouco sobre a repercussão deste último trabalho e revela que previu o sucesso do casal Kelmiro. Confirma abaixo a entrevista com Walcyr Carrasco.


A que atribui o interesse do público por 'Terra e Paixão'?
Walcyr Carrasco - 'Terra e Paixão' é assumidamente uma novela com a estrutura clássica de amor romântico, com seus problemas e ao mesmo tempo traz a rivalidade entre pai e filho.

 
Que balanço faz nessa reta final?
Walcyr Carrasco - Não sou de fazer balanços, mas posso dizer que a novela deu certo, cumpriu as expectativas e me deixou muito feliz!

 
Muitos fãs te consideram um “Pai” na internet, principalmente por entregar o entretenimento que eles querem. Consegue acompanhar a repercussão nas redes?
Walcyr Carrasco - Sou uma pessoa muito retraída. Mas gosto de ouvir e ler o que os fãs comentam na internet, gosto de sentir a reação deles no desenrolar da novela. Há muita coisa importante que é dita e deve ser ouvida.

 
Imaginava o sucesso do casal Kelvin e Ramiro antes de a novela estrear?
Walcyr Carrasco - Eu tenho uma intuição muito forte, principalmente em relação a tramas amorosas. Eu sentia que Kelvin e Ramiro seriam sucesso. 

 
Suas novelas são marcadas pelo protagonismo de atores mais maduros. Tony Ramos , Gloria Pires, Eliane Giardini, Inez Viana e Flávio Bauraqui protagonizaram cenas de destaque na trama e emocionaram. O que tem a dizer sobre eles?
Walcyr Carrasco - Trabalhar com atores experientes e de alto padrão sempre é muito positivo. O que tenho a dizer? O público já disse com seu aplauso.

 
O que falaria pra a atriz Barbara Reis após a entrega dela como Aline.
Walcyr Carrasco -  Continue firme, ainda quero te aplaudir muito! 


No início da novela você comentou que queria mostrar para o espectador um Brasil que poucos conhecem. Considera ter alcançado seu objetivo, visto que a novela passou a fazer parte das rodas de conversa do brasileiro?
Walcyr Carrasco - A novela me fez muito feliz, inclusive por mostrar um Brasil agrícola que poucos conhecem. 

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

.: A produção da 5ª temporada de "Stranger Things" começa oficialmente


"Stranger Things"
é uma declaração de amor aos clássicos dos anos 80 que encantaram uma geração. A história começa na cidade norte-americana de Hawkins, Indiana, quando um menino desaparece sem deixar vestígios. Em busca de respostas, a família e os amigos se envolvem em situações complicadas, que podem ser fatais.

A cidade parece comum, mas esconde mistérios sobrenaturais extraordinários, além de experiências secretas do governo e um portal muito perigoso, que conecta o nosso mundo a um lugar sinistro e muito poderoso. As descobertas dessa turma vão colocar as amizades à prova e mudar as vidas de todos. Depois dessa aventura, Hawkins e o mundo nunca mais serão os mesmos.

Criada pelos Irmãos Duffer, "Stranger Things" estreou em julho de 2016 e rapidamente se tornou uma das séries televisivas mais populares da Netflix, com a temporada 4 acumulando sozinha mais de 140,7 milhões de visualizações mundialmente. Enraizada na nostalgia dos anos 80, provocou o ressurgimento de itens da cultura pop da década em cada temporada, incluindo os waffles Eggo e a New Coke.

Mais recentemente, deu nova vida à música “Running Up That Hill”, de Kate Bush, que fez sucesso no Spotify e entrou para o top 10 da Billboard Hot 100 pela primeira vez desde que foi lançada, em 1985. A série também ganhou mais de 70 prêmios no mundo todo, inclusive Emmys e o prêmio de Melhor Elenco em Série Dramática do Screen Actors Guild, e recebeu mais de 230 indicações. Para os fãs de Stranger Things no mundo todo, 6 de novembro (dia do desaparecimento de Will Byers) marca o Stranger Things Day (‘Dia de Stranger Things’), uma data especial para celebrar o amor pela série.

A temporada 5 foi anunciada como a temporada final de "Stranger Things", com outros projetos do mesmo universo em andamento, incluindo "Stranger Things: The First Shadow" no West End, em Londres, e uma série de animação spin-off. www.netflix.com/StrangerThings

domingo, 14 de janeiro de 2024

.: Entrevista: Nathalia Dill fala sobre "Família É Tudo", próxima novela das sete


De volta às novelas, atriz interpreta a mais velha dos irmãos Mancini em "Família É Tudo", a próxima novela das sete. Foto: Globo/Manoella Mello


Criada pelo pai, Pedro (Paulo Tiefenthaler), e pela avó, Frida (Arlete Salles), Vênus (Nathalia Dill) cresceu cercada por um amor junto aos irmãos Mancini. Agora, com a perda da figura materna, é no sentimento que deu base para sua formação que a primogênita vai se agarrar para comandar a família na busca pela união tão almejada em "Família É Tudo", próxima novela das sete, criada por Daniel Ortiz. 

Adorada pelos quatro irmãos - Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes) - Vênus sempre teve o respeito e um papel de liderança no grupo que jamais se reuniu desde que o pai morreu. Segundo Pedro, ela recebeu esse nome por ser linda, brilhante e esquentadinha - assim como na visão dele é o planeta homenageado. Quando Frida desaparece, a neta mais velha está focada em expandir as ações da Fundação Todos Humanos instituição que criou para acolhimento e apoio a jovens. Por tamanho empenho, recebeu dos assistidos a alcunha de “Madre Vênus”. Mas, workaholic, se esquece de cuidar dela mesma e conta com o apoio da amiga Bia (Nina Frosi) e de Babbo (Alanzinho), funcionários leais e dedicados.

Noiva de Mathias (Fernando Pavão), Vênus sonha construir a própria família. Não é apaixonada por ele, mas celebra terem uma boa parceria. Ela nunca esqueceu a dor da traição de Tom (Renato Góes), a quem conheceu na infância e foi seu namorado por anos. E será o reencontro inesperado com o antigo amor que a fará questionar o rumo que tem dado à sua vida. Em meio ao abalo pela perda da figura materna, Vênus se depara com um golpe de Mathias, que não só roubou seu dinheiro como a incriminou em vários delitos. A reaproximação de Tom trará de volta o amor e seu porto seguro. Mas enquanto estiver tentando colocar a família nos eixos e estabelecer com eles um negócio lucrativo para cumprir a missão deixada pela avó, a mocinha precisará lidar com Paulina (Lucy Ramos), ex-mulher do amado, e Brenda (Alexandra Richter), a sogra, que farão de tudo para afastá-la de Tom. 

“A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito. Fico muito feliz de estar fazendo essa protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada”, destaca a atriz Nathalia Dill, que tem estreia prevista para março. Confira a entrevista com a atriz abaixo.


Conte sobre a sua personagem, quem é a Vênus?
Nathalia Dill - 
Ela é a neta primogênita de Frida (Arlete Salles) e quer realmente unir a família. A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito.

 

Como foi a preparação para a personagem?
Nathalia Dill - 
Além da leitura de capítulos, que foi fundamental para a construção da personagem e dos relacionamentos, tivemos workshop sobre mitologia e os astros. Foi bem interessante cada um saber um pouco mais sobre seu planeta e entender a correlação que tem da mitologia. Pude entender mais das motivações e como é a relação da Vênus com cada um daqueles irmãos e personagens que giram em torno dela. 

 

Como recebeu a notícia da escalação e como está a expectativa para a estreia? 
Nathalia Dill - 
Eu fiquei muito feliz quando fui convidada e me senti muito honrada. E fico muito feliz também de estar fazendo esta protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada. 

 

Você está voltando a trabalhar com Daniel Ortiz e Fred Mayrink após dez anos. Como é reeditar essa parceria e o que te atraiu neste papel? 
Nathalia Dill - 
Eu estou completamente em êxtase de estar trabalhando de novo com os dois. Gosto muito da direção do Fred e do texto do Daniel. Eu acho que eles dialogam com todos os gêneros, tipos e idades. É uma novela que agrega. Daniel e Fred têm essa característica que é o cerne de uma novela: falar para um público diverso, num país que é diverso.

 

"Família É Tudo" é seu primeiro trabalho de maior duração pós-maternidade. Sente diferença no processo ou precisou de alguma mudança? 
Nathalia Dill - 
É minha primeira novela como protagonista depois da maternidade. Mas eu senti que agora a minha filha já entende mais, então, ao mesmo tempo em que a casa e a vida têm uma dinâmica totalmente diferente, eu consegui ter um bom tempo para me estruturar e estar plena fazendo essa novela. 

 
A novela aborda as relações familiares, o afeto. O título "Família É Tudo" é uma verdade para você?  
Nathalia Dill - Com certeza. Eu acho que a família é o nosso pilar, é o que nos dá ferramentas, suporte e apoio. Família é o que nos dá estrutura para poder viver o resto todo da vida.  Acho muito bonito a novela abordar o que sempre está presente para a gente. Claro que agora aparenta estar mais porque eu passei pela maternidade. Mas a família já estava presente em tudo: na criação, nas ideias. E qual família? Família é aquela que se dá, não tem certo, não tem errado, não tem tipo ideal de família.

 

E houve algum desafio até agora? 
Nathalia Dill - 
Eu acho que agora o maior desafio foi uma situação que eu nunca tinha passado antes, começar uma preparação estando em outra produção, pois as preparações e leituras foram iniciadas quando eu ainda estava trabalhando em "Guerreiros do Sol", novela original Globoplay. Essa dinâmica foi algo inédito para mim, e deu tudo certo.

 

Sobre "Família É Tudo"
Com estreia prevista para março, "Família É Tudo" é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula, tem estreia prevista para março de 2024. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

.: Maycon Cosmer: "Entre o que eu falo e as pessoas entendem existe um oceano"


As revelações do primeiro eliminado do "BBB 24": "Abandonei as duas profissões para fazer o que eu sempre sonhei: comida". Fotos: Globo/João Cotta


Foram quatro dias vivendo um sonho. Maycon Cosmer, que sempre almejou entrar no "Big Brother Brasil", chegou ao programa com o desejo de experienciar cada detalhe de uma oportunidade única. Considera que ter materializado essa idealização foi a parte mais especial de sua breve participação no reality show. Não teve tempo de formar alianças, mas criou laços de amizade que pretende carregar para a vida. Ao contrário do que pensou antes do confinamento, não fez da cozinha uma estratégia de jogo: manteve sua paixão no lugar do afeto, optando por cozinhar como forma de demonstrar carinho aos companheiros de competição. 

Pondera, no entanto, que talvez não tenha sido o bastante para que o público o conhecesse por completo, já que não teve votos favoráveis o suficiente para sobreviver ao paredão em que enfrentou Yasmin Brunet e Giovanna Lima, obtendo apenas 8,46% da preferência dos espectadores. “Saí da forma que imaginei que sairia. Eu queria muito ser esse cara de ‘ou eu ganho e vou fazer tudo que eu imaginei, ou eu saio e vou comentar BBB’ – porque eu sou um baita fã do reality! Realmente é um programa curto, mas para nós, lá dentro, o tempo parece que passa muito mais rápido”, comenta. A seguir, confira quem o ex-brother deseja ver campeão da edição, os aprendizados que ele leva do confinamento e seus planos para o pós-"BBB".  
 

O que foi mais especial para você na experiência de participar do "Big Brother Brasil"? 
Maycon Cosmer - Foi materializar a casa e ter pontos de vista que eu sonhei em ter. Por exemplo, nunca tinha visto uma prova do líder pelo ângulo do participante. Quando eu chego à casa do "BBB" e dou um 360 nela inteira, cada cômodo, nossa... Se precisar construir uma casa do "BBB" hoje sem precisar voltar lá, só com a minha descrição, eu tenho certeza de que vai ficar 90% igual, porque eu visualizei muito, curti muito, toquei nas coisas. Foi especial.
 

A passagem pelo programa te trouxe aprendizados? 
Maycon Cosmer - As outras 23 edições me ajudaram a me educar, e a 24ª me mostrou coisas ao meu respeito que eu não sabia. Não tenho dúvidas do quanto essa edição vai mudar a minha perspectiva de mundo e a pessoal também, porque gente nunca está em todos os lugares, em todas as conversas, ao mesmo tempo.
 

Em uma conversa durante a primeira festa, você falou para o Davi que não almejava vencer o "BBB" e, sim, chegar à final. O que você quis dizer?
Maycon Cosmer - Eu sou um cara zero vitimista na vida. Tanto é que eu sou jornalista, sou professor de História, e abandonei as duas profissões para fazer o que eu sempre sonhei: comida. A oportunidade que eu tive de fazer comida foi em uma escola pública; aí eu me descubro o tio da merenda e realizo o sonho da minha vida. Eu nunca trouxe a vitimização no programa também. Falar dos meus projetos com o dinheiro do prêmio poderia cair no limbo da vitimização. Comentei diversas vezes com o MC Bin Laden sobre criar um projeto para crianças com música, mas eu nunca falava para ele do meu projeto para as crianças. Não queria fazer parecer que eu estava me apoiando nisso para ganhar o prêmio do "BBB". Preferi não falar sobre isso naquele momento com o Davi, disse que poderia conversar depois. Não era sobre não querer ganhar o programa, nem querer desmerecer os outros participantes. Mas aquela não era a hora de conversarmos sobre isso. Eu estava em um paredão e eu queria só encurtar assunto. Também era a festa em que só tinham os “megazordes” do pagode. Eu vou perder cinco minutos disso nessa questão? Não, não tenho tempo para isso (risos).
 

A que você atribui a sua eliminação, com apenas quatro dias de reality show
Maycon Cosmer - Saí da forma que imaginei que sairia. Eu queria muito ser esse cara de “ou eu ganho e vou fazer tudo que eu imaginei, ou eu saio e vou comentar BBB” - porque eu sou um baita fã do reality! Eu acompanhava, comprava briga na internet, era essa pessoa que está falando mal de mim hoje... Agora eu entendo que não faz bem questionar a postura de um participante dentro do jogo. Antes, eu assistia ao "BBB" 24 horas por dia e comentava. Hoje, eu seria o cara que estaria esperando a minha entrevista pós-eliminação para assistir por completo, para ter um outro ponto de vista e, aí sim, ter esse entendimento de que “pô, ele tinha mais coisas a dizer”. Realmente é um programa curto, mas para nós, lá dentro, o tempo parece que passa muito mais rápido.
 

Você trabalha na cozinha de uma escola e, no "BBB 24", também se colocou a postos para cozinhar para os demais participantes. Essa postura, na casa, fazia parte da sua estratégia de jogo? 
Maycon Cosmer - De forma nenhuma. No começo, até pensei que o estômago é o segundo cérebro. Mas, conversando com alguns participantes, eu falei: na minha casa seria exatamente igual. Na minha vida, o natural seria isso. Eu abandonei minhas profissões para atuar cozinhando em uma escola porque eu amo servir ao outro. Foi nesse lugar que eu coloquei. Queria servir todo mundo, ajudar todo mundo, fazer a cozinha girar e girar muito.
 

Logo após a saída da prova de resistência, quando retornou à casa, você chorou sozinho no gramado. O que passava pela sua cabeça naquele momento? 
Maycon Cosmer - Muitas vezes meus choros eram de felicidade. Nesse momento tenho vontade de chorar só de lembrar o que eu vivi (risos). É um sonho. E um sonho nunca morre: ou você acorda ou não lembra, mas ele jamais vai morrer. Ali eu estava materializando que tinha acabado de sair de uma prova de resistência do "Big Brother Brasil", entendendo o que os participantes que antes eu assistia pela TV passavam. Foi um choro de emoção: eu vivi uma prova do "BBB". Estava materializando esse sonho por inteiro. Foi uma coisa muito maluca. Fui feliz chorando em todos os cômodos da casa (risos).
 

Fora do "BBB", você foi criticado por algumas falas com o Vinicius Rodrigues. O que teria a dizer a respeito? 
Maycon Cosmer - Primeiro, que o Vinicius é um príncipe. Queria ser amigo dele, compartilhar da história dele. A rede social dele mostra que ele é um cara muito massa e eu queria comprovar isso. Gostei demais do Vini! Em todas as brincadeiras de que participei, dei continuidade ao que ele nos dava liberdade para brincar, falar e fazer. Em momento algum eu quis invadir, ofender. Antes da prova, ele tinha verbalizado muito pra gente que queria brincar, competir; por isso o indiquei para a piscina de geleca. Entre o que eu falo e o que as pessoas entendem existe um oceano, e um oceano em que cada um está em um barquinho diferente: uns estão em um iate, outros em um cruzeiro, outros em um bote salva-vidas... Se eu ofendi alguém, eu só tenho a pedir perdão, porque eu te vi do meu barco; e talvez eu esteja em um bote menos preparado que o seu, ou menor, ou melhor...
 

Já fora da disputa, como avalia a sua decisão de levar a alguns colegas o nome da Yasmin Brunet como opção de voto para a formação de paredão? Teria feito da mesma forma, se pudesse voltar atrás? 
Maycon Cosmer - Em momento algum eu combinei voto trazendo o nome da Yasmin. Eles me perguntaram com quem eu gostaria de ir ao paredão, se fosse indicado, e citei o nome dela. Fui conversando com outras pessoas e vendo que elas tinham a mesma percepção sobre, nas conversas, ela não responder, não trazer nada dela. A minha jogada não era por ter algo contra ela. Mas eu precisava trazer alguém comigo ao paredão. Quando estávamos no quarto falando sobre isso, entrou mais um falando: "meu voto é nela". Pensei: "olha aí, já tem mais uma pessoa que falou que votaria na Yasmin", além daqueles todos que eu achei que estavam comigo". Talvez não seja uma leitura só minha. 
 

Com quais participantes mais se identificou lá dentro e por quê? 
Maycon Cosmer - O Lucas Pizane é um deles. Na prova a gente se divertiu muito! Ele tem aquela malemolência, ele canta... É um cara fantástico! Quero muito tê-lo por perto. A Fernanda (Bande) também. O Alegrete (Matteus Amaral), nossa, que cara bacana. Ele dançando na festa, passando uma inocência, uma brincadeira linda. Também fiquei muito próximo do (Marcus) Vinicius e do MC Bin Laden. O Bin chegou para mim confidenciando que não sabia cozinhar, e eu já falei: cola em mim, que você vai sair daqui fazendo altos rangos (risos). Quero muito tê-los minha vida, caso eles queiram também, claro. 
 

Quem você deseja ver campeão da edição e por quê?
Maycon Cosmer - O Vinicius ou o Alegrete. Quero muito que o Vini escreva a história dele, que ele bata vários recordes, até o próprio. Torço muito pela felicidade dele. E o Alegrete pela história de vida, pelo moleque que ele traz, a essência. Queria muito que o Brasil os conhecesse da forma que eu os conheço porque é muito diferente, muito massa.
 

Você contou que é apaixonado pela sua profissão. Pretende voltar à cozinha da escola? 
Maycon Cosmer - Eu pretendo cozinhar. Na minha casa, na casa de todo mundo. Pretendo muito cozinhar para as pessoas, fazer um estrogonofe de salsicha (risos)... Quero esse lugar de trazer para as pessoas a afetividade da cozinha. Pode ser arroz, feijão e salada, mas se eu empratar isso de uma forma diferente, se eu te servir com carinho, você vai ver que o arroz, o feijão e a salada são diferentes. Quando eu assistia ao "BBB" aqui de fora, ficava olhando as sobremesas intocadas nas festas. Lá dentro, eu provei todos os doces, um por um, porque alguém pensou e fez aquilo com muito carinho pra gente. Eu tive a mesma visão do figurino, também. Cozinha, para mim, está nesse lugar de afeto. 
 

Sobre o "Big Brother Brasil"
O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Terra e Paixão", e domingos, após o "Fantástico". Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB" e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. 

Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o "BBB - A Eliminação", exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página "BBB Hoje" as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa. 

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

.: Tudo sobre "Golpista do Amor", a série belga-francesa que vai te seduzir


A história de um homem sedutor e talentoso que vive para enganar mulheres. Até que elas unem forças para enfrentá-lo. De origem belga-francesa, a série "Golpista do Amor" estreia na próxima sexta-feira, dia 12, na TV Globo, após o "BBB 24". Nesse thriller investigativo com direção de Alice van den Broek, Jonathan Zaccaï interpreta um vigarista que já se passou por Amaury, Guillaume, Nathan, Roman...tipos bem diferentes, que vão de piloto de avião a cirurgião, de corretor a jornalista – enganando todos que se aproximam dele.

Para cada profissão, ele forma uma nova personalidade e consegue enganar os profissionais mais experientes em sua área. É um manipulador talentoso, com tendência a atacar e roubar mulheres. Para Camille (Odile Vuillemin), Mathilde (Héléna Noguerra), Oriane (Flore Bonaventura) e Iris (Élodie Frégé), vítimas deste “amante em série”, as consequências são graves: famílias destruídas, humilhação e falência. Mas elas superam os seus próprios preconceitos e colocam suas vidas em risco para encurralar esse predador perigoso. Com quatro episódios, "Golpista do Amor" vai ao ar sempre às sextas, após o "BBB 24", a partir do dia 12.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

.: Julia Duailibi fala sobre documentário "8/1 - A Democracia Resiste"


GloboNews exibe documentário inédito sobre as 24 horas do dia 8 de janeiro de 2023. Filme traz imagens exclusivas do presidente Lula e do encontro entre ministros e militares durante as negociações. Julia Duailibi durante gravação do documentário "8/1 - A Democracia Resiste" em Brasília. Foto: Globo/Divulgação

Há um ano o Brasil sofria um dos maiores ataques à nossa democracia, quando uma multidão de vândalos invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes em Brasília. O que aconteceu naquelas 24 horas do dia 8 de janeiro de 2023? Como as autoridades se articularam para dar uma resposta diante dos ataques às instituições? Quais decisões foram tomadas para garantir a democracia? Todo esse bastidor será contado no documentário "8/1 - A Democracia Resiste", que estreia na GloboNews no dia 7 de janeiro, às 23h30. Conduzido pela jornalista Julia Duailibi, o longa reconstitui hora a hora os momentos cruciais desse dia histórico e as tomadas de decisão que garantiram nossa democracia.  

“O ineditismo gira em torno de dois polos que conduzem nossa narrativa: a sala de situação de Lula em Araraquara para definir a resposta e um encontro tarde da noite entre ministros civis com o comandante do Exército. Aquilo foi muito tenso. E, por pouco, aquela negociação, feita para esvaziar o acampamento dos manifestantes na frente do QG do Exército, não degringolou”, conta Julia. O filme mostra também uma imagem exclusiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conversando com o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, sobre os ataques que aconteciam naquele exato momento.   

O documentário traz ainda imagens inéditas da destruição provocada pelos golpistas e depoimentos exclusivos. Durante seis meses, a equipe da GloboNews ouviu personagens que viveram os momentos de tensão daquele domingo e entrevistou autoridades como o presidente Lula; o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes; os ministros da Justiça, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio Monteiro, da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo; o interventor do Distrito Federal, Ricardo Capelli; e o prefeito de Araraquara, Edinho Silva; além de integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da segurança do Senado e das forças de segurança do Distrito Federal. A produção também conversou com militares, que não quiseram gravar entrevista. A equipe também refez alguns caminhos com os agentes de segurança que participaram da contenção dos atos golpistas no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (SFT).   

O documentário "8/1 - A Democracia Resiste" é um filme de Julia Duailibi e Rafael Norton, que também dividem direção e roteiro; e tem produção de Jéssica Valença, Henrique Picarelli, Carolline Leite e Bárbara Carvalho. Estreia na GloboNews no dia 7 de janeiro, às 23h30, e será reexibido na segunda-feira, dia 8, às 21h. Ele também ficará disponível no Globoplay para todos os assinantes da plataforma, e não só para os assinantes Globoplay + Canais. Confira a entrevista com Julia Duailibi.   


Como surgiu a ideia de fazer o documentário e o que mais te impressionou durante as gravações?
Julia Duailibi -
A ideia surgiu logo nos dias após a invasão à sede dos Três Poderes. Era evidente que aquele acontecimento tinha sido muito grande. Que tinha ali algo histórico e que precisaríamos documentar com calma e profundidade. O que mais me impressionou durante as filmagens foram as histórias de bastidor entre as pessoas que ocupavam os cargos mais importantes do país naqueles dias. O que uma falou para outra. A história que estava para além daquelas imagens que inundaram as TVs de todo o mundo. Eu queria saber como tinha sido a cadeia de comando, como tinha se dado internamente, nos meandros do poder, o processo de defesa da democracia. Como o presidente soube? Quem falou para ele? O que o ministro fez? Para quem o senador ligou? Esse bastidor do poder, que é o que a gente cobre tão bem na GloboNews, está todo no filme.   

  

O que o documentário traz de novidade?
Julia Duailibi - 
Olha, tem muita coisa nova no filme, como imagens que não vieram a público. O ineditismo gira em torno de dois polos que conduzem nossa narrativa: a sala de situação de Lula em Araraquara para definir a resposta e um encontro tarde da noite entre ministros civis com o comandante do Exército. Aquilo foi muito tenso. E, por pouco, aquela negociação, feita para esvaziar o acampamento dos manifestantes na frente do QG do Exército, não degringolou.   
  

Quanto tempo vocês levaram para produzir o documentário?
Julia Duailibi -
A gente demorou seis meses para produzir tudo. A equipe é sensacional. Tive comigo um grande documentarista, que é o Rafael Norton, peça fundamental na direção e no roteiro do filme. Fora todos que trabalharam na produção: Henrique Picarelli, Jéssica Valença, Bárbara Carvalho e Carolline Leite. Todo mundo super envolvido e animado com o filme. O mais difícil foi conseguir os depoimentos dessas autoridades envolvidas naquele dia, que é o coração da nossa narrativa. As agendas eram muito difíceis e muitas delas tinham receio de falar. Mas a gente conseguiu depoimentos inéditos, como o do ministro Alexandre de Moraes, que não costuma dar entrevista exclusiva. Além disso tem o presidente da República falando sobre o assunto exclusivamente para gente sob a ótica do que ele viveu naquele dia.   

O que você espera com esse filme?
Julia Duailibi -
Nosso objetivo foi documentar esse bastidor da história recente do país, porque todo mundo viu as imagens, mas as pessoas não viram o que aconteceu entre quatro paredes. E é isso que a gente quer mostrar. Aproveitando também que essas histórias estão ainda frescas, com seus detalhes na cabeça dos personagens que a viveram.   


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

.: 20 anos de carreira: Ed Moraes fala do papel em “Betinho no Fio da Navalha”


Ator está no ar também em "Notícias Populares", do Canal Brasil, onde interpreta Gibran, editor de esportes do periódico e responsável pelo jornal.


O ator Ed Moraes é destaque na nova série do Globoplay. Em “Betinho no Fio da Navalha” ele dá vida a um personagem de grande importância na história, Herbert Daniel, escritor, sociólogo, jornalista e guerrilheiro na luta contra a ditadura militar.

"Ele foi uma figura de liderança em vários movimentos. Reprimiu a sua sexualidade em prol do momento político que vivíamos e escolheu não falar publicamente até partir do Brasil. Exilou-se em Portugal e depois na França. Ficou muito conhecido como o último exilado político a voltar ao Brasil. Foi parceiro de Betinho em várias lutas, entre elas, a conquista da medicação para HIV/Aids no serviço público brasileiro. Fundou o grupo Pela Vidda que existe até hoje e auxilia PVHIH (Pessoas que vivem com HIV). Participou de diversas entrevistas para a televisão, entre as que mais se destacam são programa do Jô Soares e um especial na Manchete sobre ele e seu marido Cláudio Mesquita. Foi candidato a deputado Estadual em 1986 pelo PT e um dos fundadores do Partido Verde. Morreu em 1992 por complicações da doença em estágio de Aids – complementa o ator sobre o seu personagem.

Para viver esse papel, Ed Moraes teve que ir a fundo na pesquisa e estudo para conhecer melhor sua história, então teve ajuda de uma pessoa bastante especial, e bem conhecida do público, para ajudar a contar a trajetória do sociólogo. "Tinha ouvido pouquíssimas coisas sobre o Herbert e assim que fui chamado para o teste li tudo que achei, inclusive quase todos os livros e alguns artigos que ele escreveu. Mesmo a série 'Betinho' não mostrando o Daniel no seu período de guerrilha, fiz questão de contactar a ex presidenta Dilma Rousseff, que foi amiga e companheira dele na luta armada, e ela se prontificou a ajudar na pesquisa e preparação. Infelizmente a agenda de compromissos dela não permitiu nosso encontro pessoalmente. Para ajudar a compor o personagem busquei também as entrevistas dele para entender a sua articulação e expressão. Também conheci parte da sua família e pessoas que conviveram com ele, tudo isso foi importante pro resultado", ressalta. 

Como o ator falou, ele foi um dos responsáveis, ao lado de Herbert de Souza, Nair Brito e tantas outras pessoas que foram muito importantes nessa conquista, por articular em todo o país o movimento pela garantia dos direitos de pessoas que vivem com HIV/aids. "Graças a todos, temos hoje no país a medicação para o HIV/Aids no SUS. Eles são parte de um grupo responsável por cobrar e exigir ao Sistema Nacional de Saúde a importação a medicação ao HIV/Aids. Muitas outras pessoas se movimentaram e conseguiram com que tivéssemos um serviço público de assistência as PVHIV (Pessoas que vivem com HIV) que funciona até hoje como referência a vários países (onde ainda a medicação é paga)", diz.

Moraes lembra que se emocionou ao conhecer a história que iria viver e teve momentos da trama de Herbert que o atravessou de forma pessoal. "Conhecer a fundo a importância dele na luta contra a ditadura foi bem importante, mesmo não tendo esse período na série, porém descobrir que ele foi o último exilado político a ser anistiado, provavelmente por ser homossexual assumido, o que me dilacerou o coração. Defender e ser um dos precursores do discurso que existe vida após diagnóstico (que aliás originou o nome a organização que ele fundou e funciona até hoje o Grupo Pela Vidda) também foi de extrema importância no entendimento da personagem e me emocionou profundamente. O lema “morte social” criado por ele elucida bem o que a sociedade sente perante as PVHIV", expõe.

Na série, que é sucesso na plataforma de streaming, o ator contracenou bastante com o protagonista, Júlio Andrade, que interpreta Betinho. Além dele, trabalhou com nomes como João Fenerich que faz Cláudio Mesquita (Marido de Herbert Daniel), Thelmo Fernandes, Michel Gomes, Luiz Bertazzo entre outros. "É uma estória envolvente, original e emocionante de um herói brasileiro na luta contra a fome. Foi ele o responsável pelo projeto que originou o fome zero, com certeza foi um dos seres humanos mais incríveis da história, além de Betinho, há muitas personagens que vale a pena conhecer, figuras ao redor dele que o ajudaram e foram de extrema importância, seja como Herbert Daniel ou dona Teresinha, uma senhora que ajudava os mais necessitados e foi procurar Betinho pra ajudar nessa distribuição. É dela a frase 'quem tem fome tem pressa' que ficou marcada na história da ONG Ação e Cidadania fundada por Betinho", completa. 

Além da série sobre Betinho, o ator está também em “Notícias Populares”, do Canal Brasil. Nela ele vive Gibran, editor de esportes do periódico e que responsável pelo jornal. "Foi um grande presente do diretor Marcelo Caetano esse personagem. O Gibran entrou como 'foca' (aspirante a repórter) há 22 anos e foi ganhando espaço e reconhecimento. Um exímio “mancheteiro” que dá título as manchetes mais famosas do jornal. Um personagem astuto que agarra qualquer oportunidade de subir mais um degrau na escala do jornal e vê na protagonista, Paloma, uma possível aliança pra isso. Ele é um corinthiano apaixonado, de caráter duvidoso e personalidade forte. Traz um misto de comédia e uma pontinha de vilania que é apaixonante. É a primeira vez que interpreto alguém com esse traço e descobri que fazer um vilão é o meu maior desafio hoje. Demorei 20 anos para ter essa oportunidade de dar apenas uma palhinha de que eu sei fazer isso", comemora.

Fora da TV e streaming, o ator também vive o teatro, na peça “Eu Não Sou Harvey”, outro personagem bem importante e conhecido do público, Harvey Milk foi político e ativista gay norte-americano. "Estreei em 2020 no Sesc Pinheiros o primeiro espetáculo teatral sobre 'Harvey Milk' poucos dias antes da pandemia e infelizmente ainda não consegui patrocínio para voltar com ele. A peça percorre uma trajetória inusitada desde o Brasil Colônia até o julgamento de Dan White, assassino de Harvey e do então prefeito George Moscone em 1978 tentando provar uma tese sobre o assassinato e o motivo. Ao contrário do Sean Penn no filme 'Milk a Voz da Igualdade', não faço a biografia de Milk, escolhi contar uma história inspirada nele, que foi escrita pela autora e diretora Michelle Ferreira. Sonho em levar o meu monólogo para São Francisco", revela.

Em 2023 o ator de 41 anos, que é paulista, nascido em São Matheus, periferia da zona leste de São Paulo, completou 20 anos de carreira. Ele fez um balanço dos trabalhos e dos destaques no audiovisual. "Boa parte da minha vida foi nos palcos do teatro, que amo, a partir de 2014 ingressei mais fortemente ao audiovisual. Minha estreia foi como protagonista da série 'Condomínio Jaqueline' na Fox em que fazia dois personagens, era quase a Ruth e Raquel (risos). Fiz também personagens de destaque nas séries 'Amigo de Aluguel' (Universal) e 'Drunk History Brasil' (Comedy Central). Destaco a série 'Bugados' no canal Gloob (Grupo Globo) do qual protagonizei quatro temporadas e sai para poder mergulhar nesses dois papeis de 2023: 'Notícias Populares', do Canal Brasil, e 'Betinho no Fio da Navalha' (Globoplay). Dois grandes presentes da vida que conquistei com muito suor", finaliza.

.: Vem aí o Big Day: sexta-feira é dia de conhecer os participantes do "BBB 24"


A informação mais aguardada do "Big Brother Brasil 24" já tem data para ser revelada. Nesta sexta-feira, dia 5, o público vai conhecer os competidores do prêmio milionário do reality show mais assistido pelos brasileiros. O Big Day terá flashes na programação da TV Globo desde o início do dia, e o anúncio dos perfis dos novos brothers e sisters terá início na parte da tarde.

A revelação dos futuros confinados será ancorada da casa mais vigiada do Brasil e transmitida pela TV Globo. Diretamente da residência, Tadeu Schmidt e Ana Clara vão apresentar os participantes e entrar conversa sobre o assunto que domina o país. Enquanto isso, no gshow e no Globoplay, acontece a tradicional "Maratona Big Day", que reúne apresentadores e convidados especiais para repercutir, em tempo real, quem são os novos participantes do programa. A exibição da maratona será ao vivo e vai acompanhar a revelação dos participantes durante todo o dia. 

Haverá divulgação de informações oficiais sobre os participantes em tempo real. Os profissionais que desejarem receber foto e texto dos participantes desta edição precisam estar cadastrados no site de imprensa e também podem ingressar no grupo de WhatsApp, onde o material será disponibilizado simultaneamente ao anúncio da TV, por meio deste link. Este é um canal exclusivo para comunicação com a imprensa. Por isso pedimos, por favor, que não encaminhe o convite a terceiros. O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O reality estreia dia 8 de janeiro.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

.: "O Sexo dos Anjos" é a primeira novela resgatada pelo Globoplay em 2024


Trama de Ivani Ribeiro fica disponível para todos os assinantes do Globoplay no dia 1º de janeiro, contando a história de amor improvável entre uma mortal e um anjo, personagens de Isabela Garcia e Felipe Camargo. Na imagem, Felipe Camargo, Isabela Garcia, Marcos Frota, Paula Burlamaqui. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans


Em 2024, a nostalgia continua marcando presença no catálogo do Globoplay com clássicos da dramaturgia brasileira que serão relembrados durante todo o ano. E a partir do dia 1º de janeiro já tem presente para os fãs do gênero: a novela "O Sexo dos Anjos", novela escrita por Ivani Ribeiro, que fica disponível para toda a plataforma. Exibida originalmente em 1989-90, na faixa das 18h da TV Globo, a trama acompanha o romance entre uma mortal e um anjo, interpretados, respectivamente, por Isabela Garcia e Felipe Camargo.   

Bia Seidl é Diana, o Anjo da Morte, e dá para o Emissário (Felipe Camargo) uma missão que vai transformar sua existência: buscar a assistente social Isabela (Isabela Garcia) na Terra. Ele só não imagina que os dois terão uma conexão imediata. Encantado pela moça, o personagem acredita ser mais justo levar Ruth (Silvia Buarque), a irmã de Isabela, em seu lugar. O perfil de vilã da jovem é inegável. Ruth é cruel, ciumenta e destrata as pessoas ao seu redor, principalmente o irmão Tomás (Marcos Frota), que é surdo. Otávio (Humberto Martins) completa o quarteto de irmãos, filhos de Leonor (Myriam Pérsia), a única que parece não desconfiar das maldades da filha. 

Na tentativa de poupar a amada, Emissário consegue convencer sua chefe e Isabela tem mais uma chance para continuar viva, não podendo exceder um número de pecados. Divertido, meio atrapalhado e romântico, o personagem de Felipe Camargo ainda é transformado em humano, e se passa por um professor de tênis, com o nome de Adriano, para se aproximar da protagonista. Cada vez mais mergulhado nessa paixão, será que ele será capaz de tudo para salvar Isabela, contrariando até mesmo as ordens de sua superior?    

Escrita por Ivani Ribeiro, "O Sexo dos Anjos" é inspirada em outra novela de sua autoria, "O Terceiro Pecado", destaque na TV Excelsior nos anos 1960. A obra reúne ainda em seu elenco nomes como Stenio Garcia, Tonico Pereira, Paula Burlamaqui, Mário Gomes, Carla Marins, Stepan Nercessian, Bianca Byington, Otavio Muller, Paulo Figueiredo e os saudosos Eloísa Mafalda, Irving São Paulo e Norma Bengell.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

.: "Elas por Elas: Renée ganha novo pretendente e percebe algo importante



Rico (Pedro Caetano) e Renée (Maria Clara Spinelli). Foto: Globo/Léo Rosario

Em meio a tantas rasteiras do destino, Renée (Maria Clara Spinelli) terá a chance de viver um novo amor. Em cenas previstas para irem ao ar a partir do capítulo desta sexta-feira, dia 29 de dezembro, a confeiteira conhece o delegado Rico (Pedro Caetano), um amigo de longa data de Pedro (Alexandre Borges). 

Renée estará jantando com Taís (Késia) e Pedro em um restaurante, quando Rico aparece e se junta a eles. Ele logo demostra interesse na irmã de Érica (Monique Alfradique). Renée fica envaidecida com as investidas de Rico, mas explica que neste momento ela só consegue pensar em recuperar Vic (Bia Santana), que está morando com Márcia (Mery Sheyla). Aos poucos, no entanto, Renée vai perceber que ainda há espaço em sua vida para o amor.


Sobre "Elas por Elas"
Originalmente criada por Cassiano Gabus Mendes e exibida na década de 1980, a novela “Elas por Elas” voltou à TV Globo em uma releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner. A obra tem colaboração de Carol Santos, Letícia Mey e Wendell Bendelack. A direção é de Caetano Caruso, Fellipe BarbosaMayara Aguiar e Mariana Duarte. A produção é de Andrea Kelly e Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

.: "Gilberto Braga: o Balzac da Globo": biografia revela tudo sobre o novelista


A biografia "Gilberto Braga: o Balzac da Globo" promete dar o que falar. Ao contar não apenas a história de um dos maiores escritores de novela do país, mas também da própria teledramaturgia brasileira, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como Gilberto Braga revolucionou os folhetins explorando temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. Prato cheio para noveleiros de plantão, biografia do escritor é também retrato da TV brasileira.

Fruto de extensa pesquisa dos autores, o livro narra toda a trajetória de vida do novelista, desde a infância no Rio de Janeiro, o início como crítico de teatro e o convite de Daniel Filho para começar a carreira na TV, até relações familiares, amorosas e as escalações de atores e atrizes em suas obras, além de analisar como as tramas das novelas se relacionam com a história do próprio Gilberto Braga. Uma biografia riquíssima, que mostra por que o novelista merece estar entre os nomes que mudaram o rumo da teledramaturgia no Brasil.

A vida de Gilberto Braga daria uma novela: tragédias familiares, ascensão social, superações na vida profissional e pessoal. Nesta biografia, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como o Balzac da Globo - comparação justificada pelo fato de fazer do dinheiro, da ambição e da vingança os objetos centrais de suas obras - revolucionou os folhetins, trazendo temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. 

Não ficam de fora a juventude na Zona Sul do Rio de Janeiro, a paixão pelo cinema, os primeiros trabalhos como professor da Aliança Francesa e crítico de teatro do jornal O Globo, , os primeiros casos especiais, todas as novelas e minisséries escritas por ele e as dificuldades pessoais que enfrentou ao longo das décadas, até seu falecimento, em 2021. Um trabalho completo, que mostra por que o autor merece estar entre os nomes que mudaram a trajetória das novelas no Brasil. Compre o livro "Gilberto Braga: o Balzac da Globo", de Mauricio Stycer e Artur Xexéo, neste link.


Sobre os autores
Artur Xexéo passou pelas redações de Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e O Globo. Escreveu as biografias de Janete Clair, Hebe Camargo e sua autobiografia sobre as coberturas das Copas do Mundo das quais participou. Foi comentarista de cultura da GloboNews no programa Estúdio I e da rádio CBN no programa Liberdade de expressão. Faleceu em 2021, aos 69 anos.

Mauricio Stycer nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É jornalista especializado em televisão e colunista da Folha de S.Paulo. Publicou os livros "História do Lance!" (Alameda, 2009), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), "Topa Tudo por Dinheiro" (Todavia, 2018) e "O Homem do Sapato Branco" (Todavia, 2023). Garanta o seu exemplar de "Gilberto Braga: o Balzac da Globo", escrito por Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.

.: "Chaves: a Exposição": maior exposição já feita sobre Chaves chega a São Paulo


Reprodução da vila do Chaves na exposição do MIS Experience. Foto: divulgação / MIS Experience

Em homenagem aos 40 anos de estreia de um dos seriados de TV mais queridos do Brasil - e de toda a América Latina -, a capital paulista recebe, a partir de 5 de janeiro, "Chaves: a Exposição". A maior mostra sobre Chaves já realizada no mundo acontecerá no MIS Experience, e irá celebrar as quatro décadas de exibição do icônico programa de TV no Brasil, com a reconstrução de mais de 20 cenários emblemáticos que fizeram parte da vida de milhões de espectadores.

Além de transportar os visitantes para dentro das séries Chaves e do herói "Chapolin Colorado", a exposição - inédita no mundo - vai reunir um acervo exclusivo de figurinos, itens e roteiros originais trazidos do México exclusivamente para a mostra em São Paulo. A vida e obra de seu criador, o escritor Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito, também será contemplada. 

Já os cenários serão detalhadamente recriados para oferecer uma experiência única. Será possível "entrar em cena" na tradicional Vila do Chaves, Casa do Seu Madruga, no segundo Pátio da Vila e conhecer, até mesmo, alguns locais do seriado que estavam somente no imaginário do próprio personagem, como a "Sala da Bruxa do 71", entre outros cenários famosos da série.

Os ingressos para "Chaves: a Exposição" já estão à venda no site www.expochaves.com.br, por R$ 40,00 (R$ 20,00 a meia), de quarta a sexta; e R$ 60,00 (R$ 30,00 a meia-entrada) aos sábados, domingos e feriados.  Às terças-feiras, a entrada é gratuita – o ingresso deve ser retirado, exclusivamente, na bilheteria física do MIS Experience, no dia da visita (sujeito a lotação).

“Chaves: a Exposição” é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, MIS Experience, Chespirito, Boldly e Deeplab Project, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A mostra conta com patrocínio das empresas Facchini, TCP, Adami e Safeeds, apoio de mídia Uol, Fórum Chaves e Omelete e apoio cultural do consulado do México e Hospital Pequeno Principe. O MIS Experience tem patrocínio institucional da B3 e John Deere e apoio institucional da Vivo. O apoio de mídia é da TV Cultura, JCDecaux e Folha de S.Paulo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima e Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças.

Serviço
Exposição “Chaves: A Exposição”. Abertura: 5 de janeiro de 2024. Local: MIS Experience. Rua Cenno Sbrighi, 250, Água Branca/São Paulo. Classificação indicativa: livre. Horários: terças a sextas, domingos e feriados, das 10h às 20h (permanência até 21h); sábados, das 10h às 21h (permanência até 22h). Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00 a meia) de quartas às sextas; R$60,00 (R$ 30,00 a meia) aos sábados, domingos e feriados. Vendas no site www.expochaves.com.br e na bilheteria do MIS Experience. Entrada gratuita às terças-feiras (retirada apenas na bilheteria física).


.: Vilão ou mocinho? Ramiro sequestra Aline em "Terra e Paixão"


Aline (Barbara Reis) e Teresinha suadas e cansadas, as mãos e as roupas sujas de terra. Saem da horta e começam a cruzar o jardim em direção ao prédio, passando por Ramiro (Amaury Lorenzo) disfarçado de jardineiro. Aline o reconhece. tenta correr, apavorada, mas Ramiro a agarra rápido. Foto: Globo/Léo Rosario


Em cenas de "Terra e Paixão" previstas para irem ao ar a partir de quarta-feira, dia 27 de dezembro, durante conversa no bar, Luana (Valéria Barcellos) e Rodrigo (Maicon Rodrigues) deixam escapar o nome do local onde Aline está abrigada. Berenice (Thati Lopes) ouve o papo e trata de contar a Antônio (Tony Ramos), que havia lhe oferecido um bom dinheiro pela informação. Diante dos novos fatos, com a ajuda de Ramiro (Amaury Lorenzo), ele planeja um novo sequestro da jovem.

Logo, decidem ir até o convento e conferem se Aline está realmente lá. A partir daí, Ramiro entra em ação. Disfarçado de jardineiro, rende o profissional que exerce a verdadeira função no local e se aproxima da vítima sem causar qualquer suspeita. Acompanhada da amiga e noviça Teresinha (Laura Prado), a professora cuida das plantações até que é abruptamente agarrada pelo capataz do sogro. A freira ainda tenta ajudar Aline, enfrenta Ramiro, mas ele leva vantagem e carrega as duas em seu carro como reféns. Ele as leva para o cativeiro em uma das fazendas de Antônio, avisa ao produtor rural que precisou arrastar Teresinha junto, enquanto Caio (Cauã Reymond) é alertado por Jurecê (Daniel Munduruku) de que sua amada corre perigo.

"Terra e Paixão" é uma novela criada por Walcyr Carrasco, escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes. A obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti, Cleissa Regina e Dora Castellar. A direção artística é de Luiz Henrique Rios com direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: "Fuzuê": Maria Navalha recebe a vista surpresa de César


César (Leopoldo Pacheco) chega com um buquê na casa de Maria Navalha (Olivia Araujo). Foto: Globo/Paulo Belote

No capítulo de "Fuzuê" desta quarta-feira, dia 27 de dezembro, Maria Navalha recebe a vista surpresa de César (Leopoldo Pacheco) em sua casa na noite de Natal. Acompanhada dos amigos, a cantora faz um brinde, agradecendo a todos por não terem soltado a mão de Luna (Giovana Cordeiro) durante o ano em que esteve ausente e por terem a acolhido de volta com tanto amor.  

A filha, que já tinha dito que ia curtir um pouco da noite de Natal na casa de Nero (Edson Celulari), sai com Miguel (Nicolas Prattes). Logo depois, a campainha toca, anunciando a chegada de mais uma pessoa. Quando Maria Navalha abre a porta, se depara com César (Leopoldo Pacheco), segurando um buquê de rosas. Apesar de reagir com desagrado àquela surpresa, a cantora deixa que o pai de Luna passe a noite natalina com eles, mas com a condição de não ficar distorcendo o passado como ele fez no último encontro deles.  

Ao final da noite, tentando selar a paz, o pesquisador assume que cometeu uma grande falta não colocando seu nome na certidão de nascimento de Luna e pede permissão a Maria para corrigir esse erro. Ele só não revela a sua real intenção com a atitude, que é a de ter acesso a toda a fortuna da Dama de Ouro que a Luna pode herdar caso a mãe morra.  

"Fuzuê" é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas, Glenda Nicácio e Cadú França. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

.: As primeiras imagens de "Renascer" entregam muito sobre a próxima novela


Maria Santa, Santinha (Duda Santos) e José Inocêncio (Humberto Carrão). Foto: Globo/Fábio Rocha


Já pode começar a contagem regressiva. É oficial: falta pouco para a estreia de "Renascer", a nova novela das 21h da TV Globo. E, para aquecer, o trailer com a apresentação das imagens e sequências especiais da trama escrita por Bruno Luperi e com direção artística de Gustavo Fernandez foi apresentado ao público. Uma amostra do que está por vir a partir de 22 de janeiro, data de estreia da novela. 

Embalada pelo som do clássico "Lua Soberana", o tema de abertura de "Renascer", dá boas-vindas à brasilidade musical. A música surge numa versão repaginada com as interpretações potentes das baianas Luedji Luna e Xênia França em gravação inédita e com arranjos dos produtores musicais Victor Pozas, Rafael Langoni e Rafael Luperi.

O olhar renovado para seus personagens e tramas, a novela segue atemporal com seus mistérios, dramas, amores, vingança e lendas. "Renascer" conta a trajetória de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira), um homem obstinado e destemido, e que carrega consigo a coragem e a vontade de se tornar alguém na vida. Não demora muito para ele se tornar uma figura mítica e o fazendeiro mais bem-sucedido da região por seus êxitos como produtor de cacau na região de Ilhéus, no sul da Bahia.

Se por um lado a legião de parceiros como Deocleciano (Adanilo/Jackson Antunes), Jupará (Evaldo Mcarrão) e Inácia (Edvana Carvalho)  é grande, por outro, os inimigos de José Inocêncio não dão trégua. De olho nas terras que pertenciam a Cândida (Maria Fernanda Cândido), Belarmino (Antonio Calloni) e Firmino (Enrique Diaz), coronéis que dominam a região pelo poder e violência, não estão dispostos a dividir o espaço e a venda do cacau com o "forasteiro". 

Belarmino enriqueceu nos tempos áureos do cacau, mas com o avanço da vassoura-de-bruxa nas roças, vê seu patrimônio desmoronar. E quando ele tenta se livrar de seu maior desafeto armando uma tocaia, a vingança surge de forma inesperada. O golpe de mestre de José Inocêncio, que arremata as terras de Belarmino, trará consequências no futuro quando a neta dele Mariana (Theresa Fonseca) aparecer para tentar retomar o que pertencia ao avô.

À medida que começa os primeiros passos para se estabelecer como produtor de cacau e já de posse das terras que pertenciam a Cândida, José Inocêncio também conquista o respeito e admiração dos moradores da região. E o amor à primeira vista surge quando ele e Maria Santa (Duda Santos) se veem pela primeira vez. Santinha, como também é conhecida, vive sob as rédeas do pai, Venâncio (Fabio Lago), capataz do Coronel Belarmino, e da submissão da mãe Quitéria (Belize Pombal). 

É justamente no dia em que Maria Santa recebe autorização do pai para acompanhar o cortejo do Bumba meu Boi que ela se apaixona perdidamente por aquele que será seu único e primeiro amor: José Inocêncio. A partir deste encontro, a vida de Santinha mudará completamente. Pura e sem a experiência com relacionamentos anteriores, Maria Santa acreditará que engravidou depois de beijar o "coronelzinho". O mal-entendido vai gerar uma reviravolta quando ela for abandonada pelos pais na porta da "casa das damas", de propriedade de Jacutinga (Juliana Paes), que se tornará uma segunda mãe para Santinha.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernandez, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Trailer do remake da novela "Renascer"


.: Xuxa de volta à Globo para expor todos os segredos e "hablar" à vontade


Com direção geral de Pedro Bial, "Xuxa, o Documentário" será exibido a partir de 8 de janeiro. Foto: Blad Meneghel


A série documental que revela os bastidores da vida pessoal e carreira da eterna Rainha dos Baixinhos, Maria da Graça Xuxa Meneghel, vai estrear na TV Globo no dia 8 de janeiro. "Xuxa, o Documentário", Original Globoplay com direção geral de Pedro Bial, vai ao ar entre os dias 8 e 11, após o "Big Brother Brasil", que estreia nova temporada.

Com mais de 40 anos de carreira como apresentadora e aos 60 anos de idade, Xuxa decidiu abrir a vida e o coração neste projeto e diz que a expectativa pela exibição na TV aberta, onde um número bem maior de pessoas terá a oportunidade de conhecer sua história é seus sentimentos, é grande. "Esse documentário não só foi um divisor de águas como está sendo. É a minha história, minhas conquistas e minha vida. Que bom que estou viva para reviver tudo junto com o público agora na TV Globo".

Na produção, Xuxa abraça a coragem de expor o que nunca se soube sobre seu sucesso estrondoso em entrevistas conduzidas por Pedro Bial e em reencontros exclusivos. A rotina intensa de um dos maiores ícones pop do país e as relações com a equipe por trás das câmeras e com a família, além de sentimentos que a envolviam sobre o que acontecia em sua vida e sobre si mesma, são mostrados com todas as suas nuances.

A série mergulha, ainda, nas memórias de Xuxa e resgata a sua trajetória completa, desde o início como modelo, ainda em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul - onde nasceu e foi criada -, passando pela carreira como atriz, até o Brasil se tornar pequeno para sua fama como apresentadora e cantora infantil, sendo natural a sua conquista pela América Latina, Europa e Estados Unidos, e os encontros com personalidades como Michael Jackson e John F. Kennedy Jr.

A narrativa da série é conduzida a partir de relatos da própria Xuxa e de testemunhas-chave que acompanharam de perto a sua explosão, sendo algumas delas: Sergio Mallandro, Renato Aragão, as ex-paquitas Andrea Veiga, Letícia Spiller e Tatiana Maranhão, e Marlene Mattos. Luiza Brunet; Michael Sullivan e Paulo Massadas, responsáveis por diversas canções de sucesso da Xuxa, como “Lua de Cristal”; e a filha Sasha Meneghel também trazem depoimentos.

Apesar de todas as vitórias, a trajetória de Xuxa não foge às polêmicas e traumas. As adversidades são trazidas com resiliência, de forma a envolver o público numa jornada emocional de superação – ou a busca dela. "Esse projeto é a constatação de uma carreira sólida, com altos e baixos, mas com mais altos do que baixos. Descrevo como um raio X, e uma grande homenagem em vida", define Xuxa.

"Xuxa, o Documentário" tem direção geral de Pedro Bial, direção de Cássia Dian e Mônica Almeida, e roteiro de Camila Appel. A realização é do Conversa.doc, núcleo de documentários da equipe do 'Conversa com Bial', com produção de Anelise Franco, em coprodução com a Endemol Shine Brasil. A direção de gênero é de Mariano Boni. Disponível no Globoplay e também para os assinantes do Globoplay Internacional. Compre a biografia de Xuxa neste link.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

.: "Betinho: no Fio da Navalha" mergulha na trajetória de Herbert de Souza


Protagonizada por Julio Andrade, produção Original Globoplay de oito episódios reúne grande elenco e estreia em 1º de dezembro. Foto: Loiro Cunha


Herbert de Souza é um homem que sempre teve pressa. De agir, de ajudar, de transformar vidas, de viver. Um herói brasileiro conhecido por muitos, mas nem sempre reconhecido por todos. A trajetória do sociólogo - de sua história pessoal ao amplo legado social que contribuiu para o país - ganha as telas do streaming da Globo com "Betinho: no Fio da Navalha", série Original Globoplay protagonizada por Julio Andrade, que também integra o time de direção. A produção é criada por José Junior e tem direção geral de Lipe Binder. 

Em oito episódios, disponibilizados semanalmente: dois a cada sexta-feira, a obra dramatúrgica biográfica retrata sua luta por grandes causas sociais, em especial o combate à aids e à fome, e resgata momentos importantes da vida do homenageado entre os anos 1960 e 1990, intercalando imagens de diferentes fases de Betinho. 

Na adolescência, é o ator Antonio Haddad quem interpreta o mineiro de Bocaiúva. Em seu caminho, o ativista enfrentou a aids, a ditadura militar, a hemofilia e tantos outros obstáculos pessoais, mas escolheu a fome da população como seu principal inimigo, fundando a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, a maior campanha de solidariedade do Brasil, que completa 30 anos em 2023. 

A organização também é reconhecida pelo Natal Sem Fome, um dos projetos parceiros do Para Quem Doar (https://www.paraquemdoar.com.br), plataforma criada pela Globo em abril de 2020 para conectar pessoas com organizações de todas as regiões do país que trabalham para combater e amenizar diferentes impactos sociais na vida da população em situação de risco e vulnerabilidade. Mais informações no site. E não à toa, outra efeméride também marca a data em que a produção chega ao Globoplay: no dia 1º é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.   

“Eu tinha o Betinho como um herói, mas não me via perto desse personagem. Como sou movido a desafios, aceitei de primeira”, reflete Julio Andrade, protagonista e diretor da série, ao relembrar o início da produção. “O set foi extremamente colaborativo e afetuoso, além das cenas serem carregadas de emoção. Nunca era só uma cena, eram permeadas de histórias”, completa Julio. A sua preparação e caracterização, assinada por Martín Macías Trujillo, resultaram em uma impressionante semelhança entre o ator e Herbert de Souza.     

Depois do exílio político de oito anos no exterior, a luta de Betinho por justiça social foi ainda maior. E seu legado e representatividade serviram de inspiração para muitos movimentos sociais, incluindo o AfroReggae, projeto idealizado há três décadas por José Junior, criador da série: “Eu fui impactado por um homem que parecia um super-herói. Betinho tinha um corpo muito frágil e, ao mesmo tempo, uma espécie de armadura de um samurai. Dificilmente eu seria quem eu sou se eu não tivesse sido impactado pelo Betinho”, reflete.   

A série revela um lado pessoal pouco conhecido do ativista, a partir de uma trama familiar no centro da narrativa, costurada por eventos históricos, como a campanha das Diretas Já. “Quisemos abordar uma visão mais humana, mais íntima do Betinho, uma figura tão relevante da nossa história”, explica Lipe Binder, diretor geral da obra biográfica. “O Betinho teve um impacto imenso para a sociedade brasileira. Ao longo dos episódios, mostramos como as ações de um indivíduo podem influenciar positivamente uma sociedade. E acredito que essa característica seja comum entre ele, seus colegas e colaboradores, além de pessoas que ele inspirou”, exalta Alex Medeiros, que assina a redação final da série.   

Entre as locações, a trama passeia por lugares simbólicos da trajetória do homenageado, como as ruas da capital paulista e a igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. A série contou ainda com a participação ativa da família de Betinho, em especial de Daniel Souza, seu filho, um dos consultores e produtor associado da obra. “A matéria prima dele, que sempre o moveu, acredito que seja essa: a indignação. Meu pai nasceu indignado e morreu indignado”, destaca Daniel. 

Na produção, é o ator Filipe Bragança quem revive a relação entre filho e pai ao interpretar Daniel. A série traz ainda outros personagens que fizeram parte do convívio do sociólogo, como Dona Maria, mãe do protagonista, interpretada em diferentes fases por Silvia Buarque e Walderez de Barros. Já Ravel Andrade, encara uma inusitada irmandade dentro e fora de cena com Julio Andrade: irmãos na vida real, eles contracenam como os também irmãos Chico Mário e Betinho. 

Outro irmão de Herbert de Souza que ganha destaque na trama é Henfil, cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro, personagem de Humberto Carrão. No campo afetivo, Leandra Leal é Irles Carvalho, primeira mulher do sociólogo e mãe de Daniel; e Julia Shimura é Maria Nakano, sua companheira até o fim da vida e mãe de seu segundo filho, Henrique.   

Outras figuras reais marcam presença na trama, como Atila Roque (Michel Gomes) e Carlos Afonso (Luiz Bertazzo), grandes parceiros de Betinho na luta pelos direitos humanos no IBASE, Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas fundado em 1981 pelo sociólogo e por Carlos e Marcos Arruda (Higor Campagnaro); Nádia Rebouças (Andréia Horta), publicitária e ativista social com relevante atuação ao lado de Betinho na luta contra a miséria; Terezinha Mendes (Sirlea Aleixo), amiga do homenageado e criadora do slogan “Quem Tem Fome, Tem Pressa”; e dois grandes ícones da cultura popular brasileira, Elis Regina (Elá Marinho) e Chico Buarque (Mouhamed Harfouch).   

Criada por José Junior, com roteiros de Alex Medeiros, Sergio Machado, Armando Praça, George Walker, José Júnior, Manaíra Carneiro e Rafaela Camelo; redação final de Alex Medeiros; direção de Lipe Binder e Julio Andrade; e direção geral de Lipe Binder. A série Original Globoplay é produzida pela AfroReggae Audiovisual, em parceria com a Formata Produções e Conteúdo e o Globoplay.

Trailer de "Betinho: no Fio da Navalha"

sábado, 23 de dezembro de 2023

.: 1x6: Bardot traz "A Verdade" de filme para a vida real

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2023


No sexto e último episódio do seriado "Bardot""A Verdade", escrito e dirigido por Danièle Thompson e seu filho Christopher Thompson, Brigitte Bardot (Julia de Nunez) toma conhecimento da situação do marido, por conta da desistência e quebra de contrato: Jacques Charrier (Oscar Lesage) está sofrendo um processo. O que acentua seus surtos e o sentimento de fracasso numa promissora carreira de ator nos cinemas.

Em meio a tantos desentendimentos, Jacques acaba precisando de cuidados médicos, incluindo internação. Assim, B.B. cai nos braços de seu atual parceiro de cena, Sami, que é noivo e completamente frio. Embora o rapaz pareça ter certeza de não querer estar na cama com Bardot, um certo dia, uma parada na estrada entrega os sentimentos guardados.

Assim, Jacques é retirado de cena, junto com o filho de Bardot. E tal qual acontecia anteriormente, a atriz se apaixona por seu parceiro de filme e mistura a encenação com a vida real. Após mais fofocas, até íntimas, espalhadas, Brigitte descobre que Alain era quem liberava as informações para um informante. Para tanto, Bardot segue tentando suicídio até terminar isolada, numa casinha, após receber a ajuda de seu primeiro marido, Vadim (Victor Belmondo), estando com Sami (Jules Benchetrit) por perto. 

Vale a pena conferir o seriado "Bardot", tema da identidade visual do Festival Varilux de Cinema Francês 2023, disponível, grátis, até 22 de dezembro, no site variluxcinefrances.com/2023/assista-a-serie-brigitte-bardot-em-streaming!



Distribuição: Bonfilm
Elenco: Julia de Nunez (Brigitte Bardot), Valentine Bourgeois (Brigitte Bardot quando criança), Géraldine Pailhas (Anne-Marie Mucel, a mãe de Brigitte Bardot), Hippolyte Girardot (Louis Bardot, o pai de Brigitte Bardot), Lou Gable (Mijanou Bardot), Romane Lavrard Vancraeynest (Mijanou criança),
Gaïa Muguet Notter como quando criança, Bernard Murat (Le Boum), Léon Mucel (pai de Toty e avô de Brigitte), Victor Belmondo (Roger Vadim), Yvan Attal (Raoul Lévy), Anne Le Ny (Olga Horstig, agente de Brigitte), Laure Marsac (Christine Gouze-Renal), Louis-Do de Lencquesaing (Henri-Georges Clouzot), Charles Clément (diretor Marc Allégret), Noham Edje (Jean-Louis Trintignant), Oscar Lesage como Jacques Charrier, Jules Benchetrit como Sami Frey, César Chouraqui como Christian Marquand, Mikaël Mittelstadt (Gilbert Bécaud), Fabian Wolfrom como Sacha Distel, Laurent Stocker como Pierre Lazareff, Giuseppe Maggio (Enzo), Nicolas Beaucaire (Jean Cau), Florence Muller como Lucienne Lévy, Ludmilla Makowski (Stéphane Audran, esposa de Jean-Louis Trintignant), Natalia Pujszo (Monique Bécaud), Crystal Shepherd-Cross como Hélène Lazareff, Caroline Gay como Véra Clouzot, Xavier Lemaître como Georges Cravenne, Valentina Romani (Peggy, substituta de Brigitte), Jean Franco (Alain Carré, secretário particular e motorista de Brigitte), Lucy Loste Berset como Simone, Anna Mihalcea como Odette, Jean-Paul Bordes como Coronel Joseph Charrier, Juliette Allain como Évelyne, Quitterie Majorel (Suzanne), Daniel-Jean Colloredo (Doutor Marineau), Julie Arnold (Mouissa, babá de Mouissa, Jacques e Brigitte)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

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