sexta-feira, 23 de outubro de 2020

.: MAM SP promove curso de história da arte com foco em artistas mulheres

Encontros trazem histórias e realizações de artistas e colecionadoras mulheres inseridas em diferentes contextos


Meruka, 2007, Arissana Pataxó


O Museu de Arte Moderna de São Paulo promove a partir de novembro o curso online Arte por elas. Com transmissão via plataforma de videoconferência, serão oferecidas quatro aulas sobre a produção e atuação de artistas e colecionadoras mulheres em contextos históricos, sociais, políticos e econômicos distintos.

Cada encontro é ministrado por uma professora que compartilha suas pesquisas dentro da história da arte feminina. No primeiro, a professora Regina Teixeira fala sobre a realização das promotoras culturais Olívia e Yolanda Penteado dentro história da arte moderna no Brasil. A segunda aula, com a artista visual Renata Felinto, pretende localizar e estudar as primeiras artistas visuais afro-diaspóricas que são/estão registradas nas narrativas históricas das artes visuais brasileiras

Os dois últimos encontros adentram o universo múltiplo da arte contemporânea feminina. A professora Taisa Palhares aborda questões atuais a partir dos trabalhos de quatro artistas de destaque do acervo do MAM-SP: Leda Catunda, Lenora de Barros, Márcia Pastore e Laura Vinci. Já a artista visual Arissana Pataxó promove a reflexão e discussão sobre a produção artística realizada por mulheres indígenas em diversos contextos e lugares do Brasil na contemporaneidade.

O curso possui duração de cerca de um mês, com aulas uma vez por semana, às terças-feiras, e também é possível adquirir aulas avulsas.


Confira a programação completa:

Arte por elas com Regina Teixeira, Renata Felinto, Taisa Palhares e Arissana Pataxó

Data: de 10 de novembro a 01 de dezembro de 2020 | terças-feiras, das 20h às 21h30

Duração: 04 encontros

Investimento curso completo: R$ 380 em até 3 parcelas

Aulas avulsas: R$ 100 por aula

Público: interessados em geral

Onde: Ao vivo via plataforma de videoconferência

Inscrições abertas no site do museu http://mam.org.br/curso/online-arte-por-elas-com-regina-teixeira-renata-felinto-taisa-palhares-e-arissana-pataxo/


Programa

Aula 1 | 10 de novembro

Olívia e Yolanda, as promotoras culturais da família Penteado, com Regina Teixeira de Barros

Olívia Guedes Penteado, também conhecida como a Dama do modernismo brasileiro, esteve à frente de inúmeros eventos para divulgar e promover a arte moderna em São Paulo, dos anos 1920 até sua morte, em 1934. Sua sobrinha, Yolanda, contribuiu de modo efetivo para a implantação das Bienais de São Paulo, tendo sido responsável pelo sucesso das primeiras edições, na década de 1950. A aula será dedicada às realizações dessas duas mulheres, sem as quais a história da arte moderna no Brasil teria tomado outros rumos.

Regina Teixeira de Barros é doutora em Estética e História da Arte pela USP e especialista em arte moderna no Brasil. Coordenou a equipe de pesquisa e a edição do Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral e atuou como curadora na Pinacoteca de São Paulo (2003-2015). Recebeu o Prêmio Maria Eugênia Franco da ABCA e o Prêmio de Melhor Exposição Nacional da APCA pela mostra Anita Malfatti: 100 anos de arte moderna, realizada no MAM- SP, em 2017.

Aula 2 | 17 de novembro

E sou eu uma artista? - Mulheres afro-diaspóricas numa perspectiva histórica das artes visuais, com Renata Felinto

A aula pretende localizar as primeiras artistas visuais afro-diaspóricas que são/estão registradas nas narrativas históricas das artes visuais brasileiras, considerando que esses registros e inserções se pautam pelo cânone hegemônico. Localizarmos tal inserção implica em considerar gênero, raça e classe como categorias determinantes da ocupação dos espaços que constituem o sistema das artes visuais.

Renata Felinto é artista visual, pesquisadora e professora. É doutora e mestra em Artes Visuais pelo IA/UNESP e especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo MAC/USP. É professora adjunta da Universidade Regional do Cariri/CE e artista finalista do PIPA PRIZE 2020.

Aula 3 | 24 de novembro

Corpo, humor e poesia: quatro artistas brasileiras, com Taisa Palhares

A aula pretende abordar questões pertinentes ao universo múltiplo da arte contemporânea a partir dos trabalhos de quatro artistas de destaque do acervo do MAM-SP: Leda Catunda, Lenora de Barros, Márcia Pastore e Laura Vinci.

Taisa Palhares é doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo. É professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas desde agosto de 2015. Realiza estudos nas áreas de estética e artes visuais, com ênfase na pesquisa sobre a fundamentação da obra de arte desde a Modernidade. Organiza, desde 2016, o "Grupo de Estudos em Estética e Teoria da Arte" (GEETA) na Unicamp. É membro do "Centro de Pesquisa em Psicanálise, Estética e Teoria Crítica (CePETC)" do IFCH.


Aula 4 | 1 de dezembro 12

Mulheres Indígenas e a produção artística contemporânea, com Arissana Pataxó

A aula pretende trazer uma reflexão e discussão sobre a produção artística realizada por mulheres indígenas em diversos contextos e lugares do Brasil, oferecendo também uma abordagem sobre a inserção no circuito de arte contemporânea no Brasil.

Arissana Pataxó é artista visual e professora. Em seu trabalho artístico utiliza de diversas técnicas e suportes para a sua produção, tendo como referência as suas vivências junto ao seu povo e a outros povos indígenas. Desde 2005 vem realizando diversas exposições individuais e coletivas, sendo a mais recente a Mostra Vaivém realizada no Centro Cultural Banco do Brasil -SP, RJ, DF, BH (2019-2020). Em 2016 foi indicada ao Prêmio de Investigação Profissional em Arte (Prêmio PIPA) e premiada com o 2º Lugar no Pipa Online.

Sobre o MAM São Paulo: Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.


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.: Mahmundi é a convidada do Cultura Livre deste sábado

Neste sábado (24/10), o Cultura Livre recebe a cantora e compositora Mahmundi. Na edição inédita, ela apresenta canções de seu terceiro álbum, Novo Mundo, lançado durante a quarentena. Entre as faixas, estão titulos como Sem Medo e Nova TV. Com apresentação de Roberta Martinelli, o programa é exibido às 18h, na TV Cultura.

Ainda no programa, Mahmundi conversa com Roberta Martinelli sobre as inspirações para compor o novo disco, quarentena e responde perguntas do público. No quadro Canção do Isolamento, é a vez da mineira Luiza Brina. E Milton Nascimento, com o álbum Milton, de 1970, é quem está no Clássico da Semana.



.: Livro do canavial ao copo: "A arte do blend na cachaça"

No mundo da cachaça, blend é o nome que se dá ao ato de misturar duas ou mais bebidas envelhecidas em barris de diferentes madeiras ou com tempos de maturação diferentes, em busca de equilíbrio, identidade e harmonização de partes, proporcionais ou não, da bebida resultante do blend.

Neste livro, o sommelier de cachaças, Manoel Agostinho Lima Novo ensina todos os segredos acumulados em anos de experiência como estudioso, master-blender, pesquisador, professor e escritor.

Um blend tem o potencial de elevar as qualidades da cachaça, aumentando a complexidade sensorial e tornando-a uma edição especial.

Para Manoel Agostinho Lima Novo, autor do recém-lançado “A arte do blend na cachaça”, criar um blend é uma forma de obter uma bebida com a personalidade e assinatura de um produtor.

O LIVRO: “A arte do blend na cachaça: do canavial ao copo, tudo o que é preciso saber para chegar à fórmula da perfeição” descreve a metodologia técnica a ser desenvolvida na elaboração de um blend de cachaça, passando pelo processo de produção, análise sensorial, tipos e blEndagem e tratamento estatístico.

É o único livro dedicado exclusivamente à elaboração de blends e leitura obrigatória para leigos e profissionais, provocando os apreciadores a criarem seus próprios blends particulares.

O AUTOR: Manoel Agostinho Lima Novo é master-blender, consultor e sommelier de cachaças, palestrante e professor, cofundador da Cúpula da Cachaça (e seu atual presidente), tendo produzido vários estudos sobre o genuíno destilado brasileiro. É também autor do livro “Viagem ao Mundo da Cachaça”.


SERVIÇO

“A arte do blend na cachaça”

Autor: Manoel Agostinho Lima Novo

Edição do Autor

Formato: 23 x 15cm

Páginas: 188

Com fotos coloridas

Impresso em papel couchê brilho 90g

Capa em Cartão Supremo 250g, com laminação fosca


.: Diário de uma boneca de plástico: 23 de outubro de 2020

Querido diário,

Estava bisbilhotando a web e me deparei com essa imagem que colei acima. Um print do meu perfil no Instagram em 2017... Aqui, em específico, está um achado que me emociona até hoje. Esse agarradinho... Amo muito!! 

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

.: Diário de uma boneca de plástico: 22 de outubro de 2020


Querido diário,

Na terça-feira chegou aqui em casa um ser misterioso. Ficou na caixa, lacradinho e eu mantive a minha curiosidade, mas sem dar na minha carinha de plástico. Claro! Sou uma doll discretíssima!! 

Bem, a minha dona estava toda feliz repetindo aos quatro cantos que o tal boneco até parecia ser Hot Toys. Confesso que a minha curiosidade só aumentou, mas eu não conseguia ver direito. 

Já ontem à noite, a minha dona foi até o quarto dos fundos e, finalmente, tirou ele da caixa. É o Severus Snape. Realmente, ele tem o rosto perfeito, parecido com do ator Alan Rickman, falecido em 14 de janeiro de 2016. 

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

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.: Verlust, de Esmir Filho, ganhar trailer e pôster oficial

Protagonizado por Andrea Beltrão e Marina Lima longa estreia nos cinemas dia 5 de novembro. Filme será exibido na 44a Mostra Internacional de Cinema

Protagonizado por Andrea Beltrão e Marina Lima, "Verlust", novo filme de Esmir Filho, acaba de ganhar trailer e pôster oficial. Longa selecionado para a 44ª Mostra Internacional de Cinema, estreia nos cinemas no dia 5 de novembro. 

Um drama sobre indivíduos que vivem em uma atmosfera sufocante, a história acompanha a poderosa empresária musical Frederica (Andrea Beltrão) que, isolada na praia ao lado do marido fotógrafo (o ator chileno Alfredo Castro) e a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), concentra-se nos preparativos de uma esperada festa de réveillon, e ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que está produzindo uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando um ser das profundezas do mar surge em sua praia, a crise se instaura e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda. 

Presos a um círculo de fama e poder, atados a convenções sociais, sujeitos ao jogo de aparências e expostos aos olhos censores da sociedade, cada personagem sente dificuldade em repensar seus relacionamentos, já que são sufocados pelo domínio de signos e significados, gêneros e catalogações, que os impossibilitam de aceitar o desejo como força que move os corpos para novos encontros. 

O filme se passa durante o ano novo, símbolo do despertar. A localização é uma praia isolada, paraíso impenetrável que proporciona a ilusão de segurança para os personagens. "Verlust" é um diálogo entre cinema e literatura. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura do mar encalhada, o livro homônimo de Ismael (ed. Iluminuras) narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura do mar, que deseja se desprender do seu coletivo e procurar sozinha o ambiente respirável de onde partiu há séculos. 

Dentro do contexto global de pandemia, "Verlust" propõe um pensamento sobre um estilo de vida que não surte mais efeito nos dias de hoje. Castelos de areia têm seu tempo contado. A posse, as proclamações, os predicados, tudo isso não define um ser humano. A ruína e o desamparo devem acontecer para que se funde um corpo novo. A criatura é tudo aquilo que desconhecemos e que se coloca à nossa frente, tornando-nos impotentes. A crise é um processo de transformação. É preciso refletir à sua maneira diante do desconhecido que nos amedronta e nos ameaça. Com um futuro incerto pela frente, resta-nos sair fora da ordem que nos individualiza, é preciso nos desamparar. O que nos desampara nos recria. Se quisermos ver a força da transformação, é necessário que nos deixemos afetar pelo assombro de uma criatura nunca antes vista, para então instaurar um novo corpo e uma nova forma de ser.

Não é à toa que a compositora Marina Lima se uniu ao projeto para interpretar Lenny. Com uma extensa carreira e ícone de uma geração, Marina superou traumas e foi capaz de se reinventar. Ela personifica Lenny e seu constante movimento de busca. O disco “Marina Lima” é um objeto importante para as personagens principais, de forma que vida e obra se misturam. Para dialogar com essa grande artista, uma outra grande artista integra o elenco. Grande força dos palcos brasileiros e presença marcantes em obras audiovisuais nacionais, Andrea Beltrão traz para Frederica toda sensibilidade e poder que a personagem exala. 

Completam o elenco, Ismael Caneppele, que interpreta outro personagem emprestado da vida real, o escritor João. Ismael, colaborou com o roteiro, escreveu o livro que narra o ponto de vista da criatura do mar e assim como o escritor na vida real, o personagem passa por uma crise na trama e descobre sua voz na voz da criatura. Junto a eles, somam-se o lendário ator chileno Alfredo Castro, como marido fotógrafo de Frederica e Fernanda Pavanelli, contrabaixista clássica, que dá vida à Tuane, filha de Frederica, e foi encontrada através de uma pesquisa de elenco pelas orquestras jovens de São Paulo.

"Verlust" foi escrito e produzido ao longo de 10 anos, explica o diretor Esmir Filho. “Mais uma vez, trata-se de uma parceria minha com o escritor Ismael Caneppele (como no filme Os Famosos e os Duendes da Morte), em um diálogo entre dois tipos de arte que subverte os limites da adaptação. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura encalhada, o livro de Ismael - que será lançado pela editora Iluminuras - narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura marinha, que deseja se desprender de seu coletivo e procurar sozinha o ambiente do qual partiu há séculos.”.

Esmir ainda completa: “Como roteirista e diretor, acredito que o roteiro é um ponto de partida. É imprescindível estar aberto aos possíveis caminhos que o processo venha apontar. O que mais me interessa no cinema é trabalhar com pessoas reais (atores ou não) que tragam consigo seus depoimentos pessoais para o filme, colaborando com suas vivências e criando novas camadas para a narrativa ficcional.”.

Uma coprodução internacional Brasil - Uruguai, reconhecida oficialmente pela ANCINE e pelo ICAU. "Verlust"T é coproduzido pelas brasileiras Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Canal Brasil e Globo Filmes e pela empresa Oriental Features do Uruguai. O filme conta com investimento do FSA/BRDE, IBERMEDIA, e apoio do Moulin d'Andé CECI – programa internacional de desenvolvimento do CNC (França). 

Sinopse: Isolada na praia, a poderosa empresária Frederica (Andrea Beltrão) prepara a festa de réveillon que todos esperam. Em meio à crise do casamento com o fotógrafo Constantin (Alfredo Castro) que afeta diretamente a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), ela ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que decidiu escrever uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando uma criatura estranha surge do fundo do mar, a crise se instaura na teia de afetos e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda.


FICHA TÉCNICA

Empresas produtoras: Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Oriental Features

Em Coprodução: Canal Brasil, Globo Filmes                   

Distribuição: Elo Company

Direção: Esmir Filho

Roteiro: Esmir Filho, Ismael Caneppele

Produção: Nora Goulart, Diego Robino Picón

Coordenação Saliva Shots: Thereza Menezes 

Produção Executiva: Nicky Klöpsch, Santiago Lopez

Direção de Produção: Glauco Urbim, Pedro Barcia

Diretor de Fotografia: Inti Briones

Direção de Arte: Mariana Urizza 

Figurino: Dudu Bertholini, Cintia Kiste

Maquiagem: Britney Federline

Técnico de som: Fabian Oliver

Editor de som: Martin Grignaschi

Montagem: Germano Oliveira

Elenco Principal: Andréa Beltrão, Marina Lima, Alfredo Castro, Ismael Caneppele, Fernanda Pavanelli 

Duração: 110 min 

Ano: 2020 

Gênero: Drama

País: Brasil e Uruguai

Classificação Indicativa: a definir.

Trailer:






.: KondZilla une MC Kekel, Mumuzinho e Maiara & Maraisa

Em uma criação ousada a produtora se prepara para lançar “Ela tá Podendo”, no dia 23 de outubro, uma música que enaltece a mulher e mistura os ritmos mais escutados no País

Pela primeira vez samba, funk e sertanejo estão juntos e misturados na superprodução musical “Ela Tá Podendo”, assinada pela KondZilla, que além de uma produtora que emplaca um sucesso atrás do outro, se consolida como uma empresa multiplataforma. Para dar voz a esse combo de ritmos, a união de um trio poderoso em uma música que enaltece a mulher, conta com Mc Kekel, Mumuzinho e Maiara e Maraisa. A música será lançada no dia 23 de outubro.

O resultado dessa parceria é uma música cheia de ritmo e que promete enaltecer toda a brasilidade e diversidade do brasileiro, além de promover o empoderamento feminino.

Além da música, que será lançada no dia 23 de outubro, o videoclipe terá seu lançamento divulgado através do canal da Kondzilla (youtube.com/c/KondZilla).

.: Agenda: Teatro Bradesco anuncia programação de lives de novembro


No Instagram e no YouTube, as lives acontecem a partir das 20h


Mantendo em alta a audiência em suas redes sociais, o Teatro Bradesco acaba de confirmar mais uma importante série de lives especiais para o mês de novembro. Após trazer diversas personalidades renomadas do cenário nacional durante os últimos meses, um dos espaços culturais mais importantes do Brasil orgulhosamente se mantém em atividade durante a pandemia proporcionando, de forma gratuita, conteúdo de qualidade aos seus seguidores e público em geral.

Em novembro, a grande live com transmissão pelo YouTube ficará por conta do encontro imperdível entre Seu Jorge e Céu, no dia 5. E pelo Instagram, no dia 3, o segmento “Minha Voz” é comandado por Rita Von Hunty com mediação de Caco de Castro; dia 10, o bate-papo sobre música é com Ana Carolina e João Marcello Bôscoli; dia 12, Dan Stulbach e Léo Stefanini contam histórias sobre o universo teatral.

Já no dia 17, o professor, palestrante e historiador Leandro Karnal propõe reflexões interessantes sobre solitude, solidão e convivência; dia 19, Oswaldo Montenegro & João Marcello Bôscoli conversam sobre boa música; dia 24 a temática é business com Edna Vasselo Goldoni e, no encerramento, dia 26, Jorge Aragão & João Marcello Bôscoli animam os fãs com samba de primeira e boas histórias.

O projeto é um sucesso no meio online. Prova disso são os números alcançados: aumento orgânico no número de seguidores superior a 90%. Além disso, são horas de conteúdo relevante, diverso e totalmente gratuito para os fãs de arte e de cultura curtirem no período de isolamento social.


Dia 19 terá música e bate-papo com Oswaldo Montenegro e João Marcello Bôscoli

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE NOVEMBRO:

03/11 – Minha Voz no Instagram com Rita Von Hunty e Caco de Castro

05/11 – Seu Jorge convida no YouTube – Artista convidada: Céu

10/11 – Bastidores no Instagram com Ana Carolina e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

12/11 – Em Cena no Instagram com Dan Stulbach e Léo Stefanini (Teatro e histórias)

17/11 – Bem-Estar no Instagram com Leandro Karnal (Solitude, solidão e convivência)

19/11 – Bastidores no Instagram com Oswaldo Montenegro e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

24/11 – Business no Instagram com Edna Vasselo Goldoni (IVG/Bradesco)

26/11 – Bastidores do Samba no Instagram com Jorge Aragão e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

Crédito: Trumpas Foto.

Projeto Online: O mês de agosto estreou uma nova concepção do Teatro Bradesco que, frente aos desafios impostos pela crise do novo coronavírus, se reinventa e apresenta, por meio do Instagram e do canal do YouTube, uma programação especial. A cada mês, novos e diversos perfis de atrações farão parte da programação nos pilares do projeto: Seu Jorge Convida, Grandes Nomes, Business, Bem-Estar, Em Cena, Minha Voz e Bastidores. A curadoria artística é desenvolvida pela Opus Entretenimento que, ao lado do Bradesco, administra o teatro desde 2009. São artistas, músicos e palestrantes, em parcerias e formatos inéditos. A periodicidade é bissemanal no Instagram e mensal no YouTube.

Acessibilidade: Todas as transmissões ao vivo contam com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. As apresentações no YouTube têm audiodescrição e Libras. Já as lives no Instagram contam com libras e comunicação com a descrição #pracegover e #pratodosverem.

Bradesco e a cultura: Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. Recentemente, o banco lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.

Opus Entretenimento: A Opus Entretenimento acredita no poder transformador da tríade cultura, conteúdo e experiência e, desde 1976, já trouxe ao Brasil grandes nomes nacionais e internacionais. Administradora de teatros pelo Brasil nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, também faz a gestão artística de grandes nomes da música e do entretenimento brasileiro.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

.: Audrey Rose está de volta em "Rastro de Sangue: O Grande Houdini"


Um dos livros mais aguardados no ano chega para os darksiders. Audrey Rose Wadsworth está de volta e pronta para mergulhar em mais um mistério em "Rastro de Sangue: O Grande Houdini", terceiro volume da série de Kerri Maniscalco.

A jovem investigadora e seu parceiro, Thomas Cresswell, embarcam no opulento transatlântico RMS Etruria para auxiliar na investigação de mais um caso. A bordo desse navio, há também um circo itinerante, belo e bizarro, no qual o jovem Houdini brilha como poucos. É aí que corpos começam a surgir, posicionados de forma a imitar as ilustrações das cartas de tarô, e nossa protagonista precisa entrar em ação.

Sempre astuta e perspicaz, Audrey prova que empatia, vulnerabilidade e incerteza também são elementos que compõem o poder de uma mulher e que, no jogo de ilusões da vida e do amor, é ela quem dá as cartas. Uma aventura repleta de magia e mistério. "Audrey Rose é uma feminista engenhosa e inteligente que não se submete às normas de gênero da era vitoriana." 

.: Diretor artístico de Desalma, Carlos Manga Jr., comenta sobre a série


O diretor artístico de "Desalma", Carlos Manga Jr., comentou sobre a série original, repleta de suspense e mistério, que estreia no Globoplay nesta quinta-feira, dia 22. Foto: Globo/Estevam Avellar

O diretor artístico de "Desalma", Carlos Manga Jr., conduziu a direção da série com um objetivo bem claro: criar um clima de suspense, apreensão e até mesmo um certo incômodo. “É uma série que trabalha no subliminar. Nosso foco foi criar a atmosfera e gerar um estado de suspensão. Os elementos sobrenaturais existem porque eles fazem parte da atmosfera mística, que é carregada de metafísica. O público sabe que acontece, mas não vê; ele apenas percebe. Esses elementos falam de sobrenatural à medida em que falam de densidade. Se eu pudesse usar três palavras para definir a atmosfera de ‘Desalma’ seriam densidade, estranheza e rigor”, pontua. A série original estreia no Globoplay nesta quinta-feira, dia 22. 

 O diretor contabiliza uma trajetória com reconhecimento internacional. Ele conquistou sete leões de ouro no Festival de Cannes por seus bem-sucedidos trabalhos em publicidade, uma carreira em que dirigiu Leonardo Di Caprio e trabalhou com outros grandes profissionais do cinema. A primeira passagem de Manga Jr. pela Globo aconteceu entre 1991 e 1994.

Aos 24 anos, foi um dos diretores da novela "Vamp" (1991) e, no ano seguinte, de "Despedida de Solteiro" (1992). Além disso, dirigiu três episódios do programa "Você Decide". De volta aos Estúdios Globo, em 2017, Carlos Manga Jr. foi diretor artístico de "Se Eu Fechar os Olhos Agora", indicado ao Emmy Awards, e "Aruanas". "Desalma" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Ana Paula Maia com direção artística de Carlos Manga Jr. e direção de João Paulo Jabur e Pablo Müller.


Que elementos refletem o gênero sobrenatural?
Carlos Manga Jr. -
O grande desafio de fazer gênero é acertar na escolha dos códigos. A primeira coisa para falar da embalagem de "Desalma" é o figurino, que tem dois momentos: um em que ele quase não aparece, mas desperta o interesse; e outro que ele aparece e aborda questões folclóricas. De início, procuramos uma paleta de cores neutra, já que os tons são todos rebaixados. Indo de encontro à direção sugerida, o figurino é todo conectado. No caso de Haia, por exemplo, é preciso que o público acredite que ela bordou sua própria capa, que ela usa aquele casaco há muitos anos ou que foi passado de mãe para filha. Tudo em "Desalma" tem que ter cheiro, você acredita que aquilo é real. Na fotografia, a gente foge dos clichês. Gravamos muitas cenas diurnas no extremo sul do Brasil, onde achamos esse bosque cercado de árvores. A sensação é que a floresta é infinita. São árvores imensas e praticamente geométricas em colunas, onde o sol não consegue ultrapassar. É como se fosse um tabuleiro de xadrez: quando você está no meio desse bosque, você olha em volta e são árvores e mais árvores. A luz praticamente não chega nas pessoas. É muito interessante porque você sabe que é dia, mas a atmosfera é densa, porque o sol não consegue ultrapassar essa barreira. É muito bom não ter que usar a noite e o escuro para ser um código de thriller.
 

Como você define as três personagens centrais da trama – Haia, Ignes e Giovana?
Carlos Manga Jr. -
O personagem da Cássia Kis é central porque ela é o pivô de toda a trama. A Giovana, personagem da Maria Ribeiro, é uma mulher urbana e cosmopolita que chega de São Paulo depois de perder o marido, que é de Brígida e filho de ucranianos. Ela chega com as filhas para ocupar uma casa que é da família dele e, a partir daí, se envolve nessa neblina que faz parte da atmosfera de Brígida. A Ignes perde o irmão e não aceita isso. A gente vê que a perda transpassa os personagens, faz parte da ligação entre eles. Hoje, Ignes tem um filho que sofre os efeitos sobrenaturais de tudo o que a Haia constrói por não ter aceitado a morte da filha. Todos os personagens são muito interessantes, eles são múltiplos e têm muitas camadas. Existe muita complexidade. Como eles são ucranianos, eles têm uma dureza sofrida. Você não vê uma lágrima, mas você sente a dor daquela pessoa. 
 

A trama se passa em duas décadas, numa narrativa de idas e vindas. Que diferenças estéticas e de linguagem você escolheu para cada uma das fases?
Carlos Manga Jr. -
Existem várias maneiras de abordar tempos paralelos e épocas diferentes. A gente optou por trabalhar na fotografia de maneiras que o público bate o olho e já sabe. A tendência de cor muda entre as épocas. A década de 80 é mais amarelada, tem uma coisa mais primaveril porque nessa época os jovens eram mais felizes, tinham mais vida. Eles tinham mais colorido, muito antes de as tragédias começarem a acontecer. A fotografia atual tem o dia escuro e denso. 
 

Qual a importância da mistura de grandes nomes da dramaturgia com jovens atores na escalação de elenco?
Carlos Manga Jr. -
São dois caminhos. Preencho a série com 75% de um elenco novo, desconhecido do grande público. E uso nomes consagrados em personagens que não estamos acostumá-los a vê-los. Eu acho que essa mistura é que traz essa cara de série para o produto. 

Quais foram as vantagens de gravar na Serra Gaúcha?
Carlos Manga Jr. -
A Ana Paula Maia foi até Prudentópolis para conhecer a tradição ucraniana no Brasil. Mas depois que a história ficcional foi criada, a gente chegou à conclusão de que em cidades como Antônio Prado encontrávamos uma forma de construção que tinha muito a ver com construções ucranianas. No Rio Grande do Sul, tínhamos cidades muito peculiares e também o bosque, que na história tem elementos como cachoeiras, lagos, floresta.

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