sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

.: "O Esplêndido e o Vil", uma saga sobre Winston Churchill, família e resistência


Best-seller instantâneo nos EUA revela os bastidores de como Churchill uniu a Grã-Bretanha durante o pior momento da Segunda Guerra Mundial.

Após 55 anos da morte de Winston Churchill, o aclamado escritor Erik Larson lança luz sobre o primeiro ano deste emblemático personagem como primeiro-ministro do Reino Unido. Com base em documentos originais de arquivos e relatórios de espionagem secretos — alguns deles abertos apenas recentemente —, além de diários e cartas, "O Esplêndido e o Vil" vai além do relato histórico ao fazer um retrato vívido do cotidiano, dos dramas domésticos e da intimidade de Churchill.

 A obra aborda o período entre 10 de maio de 1940 e 10 de maio de 1951, marcado pela campanha aérea alemã que culminou na Blitz, considerado um dos momentos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial e que aterrorizou Londres. Nessa incessante campanha de bombardeios travada por Hitler, 45 mil britânicos foram mortos.

Nesse estado de tensão permanente, coube a Churchill manter a nação unida e convencer o presidente americano, Franklin Roosevelt, de que era um aliado valioso — e com disposição para resistir até o fim. Erik Larson mostra como tal feito foi alcançado pelo primeiro-ministro, o que contribuiu para o resgate da civilização ocidental da beira do abismo e a deixou livre para lutar. Nas palavras do autor, “este foi o ano em que Churchill se tornou Churchill, o buldogue fumante de charutos que pensamos conhecer, quando ele fez seus maiores discursos e mostrou ao mundo o que era coragem e liderança”.

Best-seller instantâneo nos EUA, "O Esplêndido e o Vil" apresenta uma narrativa fluida que transporta o leitor para umas das épocas mais difíceis da história do Reino Unido. Segundo o autor, “qualquer referência a um gesto, olhar, sorriso ou outra reação facial vem de um relato de alguém que o testemunhou. Se algo daqui em diante [no livro] desafiar algumas crenças sobre Churchill e sua época, posso apenas dizer que a história é um lugar animado, cheio de surpresas”. Você pode comprar "O Esplêndido e o Vil", de Erik Larson, neste link.

.: John Fogerty grava clássicos do Creedence e de outros artistas


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Durante um período forçado de isolamento por conta da pandemia do Covid-19. John Fogerty, fundador do Creedence Clearwater Revival, decidiu colocar em prática uma ideia que tinha há alguns anos: regravar algumas canções clássicas de seu repertório com seus três filhos: Shane (um membro regular de sua banda de turnê), Tyler e Kelsy. E a coisa deu tão certo que acabaram lançando o disco Fogerty´s Factory, título inspirado em um álbum clássico da sua antiga banda lançado em 1970.

Até a foto da capa eles acaram recriando de uma forma bem humorada, mostrando bem o nível de espontaneidade e leveza do projeto, que teve início durante a primavera, quando o quarteto começou uma série semanal de vídeos no YouTube com canções do Creedence e da carreira solo de Fogerty, incluindo uma versão de "Centerfield" gravada no 75º aniversário do veterano músico no campo do Dodger Stadium em Los Angeles.

Depois de gravar um especial em uma estação de rádio dos Estados Unidos, a lista do "Fogerty's Factory" ficou definida com 12 canções. E embora esse seja um projeto pandêmico como muitos de seus colegas músicos, John Fogerty disse estar feliz e surpreso por ter um álbum para mostrar. "Nunca previ que isso aconteceria, especialmente, digamos, de uma forma profissional", comentou durante uma entrevista recente concedida no exterior.

A lista inclui canções quase obrigatórias em seus shows, como "Have You Ever Seen The Rain", "Proud Mary" e "Bad Moon Rising". Mas há surpresas muito agradáveis, como a releitura de "Lean On Me" (do cantor Bill Whiters), que ficou ótima na voz de John Fogerty. Além de outros resgates interessantes como a canção folk rock "Blueboy".

"Fogerty´s Factory" comprova que as canções de John Fogerty resistiram ao teste do tempo. E mais do que isso, prova que ele ainda pode produzir coisas novas ou até mesmo interpretar canções feitas por outros com as quais ele se identifique musicalmente. Mas a verdade é que depois de ouvir esse disco você vai acabar ficando com vontade de cantar aquele famoso refrão: "Rollin', rollin', rollin' on the river".

"Lean On Me"

 "Proud Mary"

"Blueboy"


.: MIS reabre com exposição "John Lennon em Nova York por Bob Gruen"


Em 8 de dezembro de 2020, completaram-se 40 anos da morte do astro do rock John Lennon. O MIS, que reabriu as portas ao público em 16 de outubro, está com uma exposição em homenagem a ele: "John Lennon em Nova York por Bob Gruen". A mostra foi inaugurada em 13 de março de 2020 – e suspensa temporariamente desde 17 de março, devido à pandemia da Covid-19. Para acessar a exposição, os visitantes terão a temperatura aferida na entrada, deverão utilizar máscaras de proteção (obrigatório), manter distância de dois metros entre as pessoas, respeitar a capacidade máxima de cada sala e ter atenção às lixeiras específicas para descarte de máscaras e lenços. 

A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site e aplicativo da Sympla. Além destas orientações, o MIS reabre seguindo todos os protocolos de saúde e segurança definidos pelas autoridades. Durante este período de horário reduzido, as quintas-feiras terão entrada gratuita. A loja do Museu, onde o público encontra o catálogo da exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, permanece aberta nos mesmos horários do Museu e também seguindo todos os protocolos sanitários. 

Ainda para os fãs do astro, o MIS segue com a visitação presencial da megaexposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, de quinta a domingo.  A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site e aplicativo da Sympla. Outro destaque na semana é o #Cineciência, que, neste domingo, aborda a aclamada série da Netflix "O Gambito da Rainha". 

Criada por Scott Frank e Allan Scott, a história mostra a jornada improvável de uma garota-prodígio do xadrez para se tornar a número um do mundo. Participam do debate, que acontece às 17h, ao vivo, no canal do MIS no Youtube, o matemático e escritor Jacques Fux e André Diamant, grande mestre em xadrez e treinador da seleção olímpica brasileira na modalidade. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do programa. O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura. 

Pouco tempo após John Lennon se mudar para Nova York, em 1971, Bob Gruen se tornou fotógrafo e amigo pessoal de John e Yoko Ono. Gruen registrou não apenas sua vida profissional junto a Yoko, mas também vários de seus momentos íntimos. As imagens de mostram Lennon como estrela do rock, artista solo em Nova York após sua saída dos Beatles e ferrenho defensor dos direitos humanos. Dividida em sete áreas e apresentada em ordem cronológica, a exposição do MIS conta com curadoria do jornalista Ricardo Alexandre. 

Entre as áreas, estão: "New York City" (primeira época de John e Yoko em Nova York, esta é a fase de maior atividade política e é marcada pelos problemas com a imigração); "Lost Weekend" (período entre 1973 e 1975, em que John e Yoko ficaram separados, nesta área estão algumas das fotos mais famosas de Bob Gruen); e "Dono de Casa" (Yoko fica grávida e Lennon se retira da vida pública para “cuidar da casa, da mulher e dos filhos”, parte das fotos mais íntimas e exclusivas está nesta seção. O MIS conta com patrocínio máster de Youse, patrocínio de Kapitalo Investimentos, Denso e Cielo, e apoio institucional de TozziniFreire Advogados. 

Exposições virtuais e Acervo Online MIS 
Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: "Moventes" (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); "A Coleção Guilherme Gaensly" no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); "Cinema paulista nos anos 1970"; "Lambe-lambe": fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e "A Mulher na Revolução de 32". 

Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS. 

Horário de funcionamento
Quinta-feira: 14h às 20h, entrada gratuita
Sexta-feira: 14h às 20h, R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).
Sábado e domingo: 12h às 18h, R$ 30 (inteira) e R$15 (meia-entrada).  

Serviço
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br 


.: Entrevista: Agatha Moreira fala sobre a Camila de "Haja Coração"


Agatha Moreira fala sobre a personagem que interpretou em "Haja Coração". Foto: Globo/João Miguel Júnior

Na novela "Haja Coração", ainda confusa por causa da amnésia, Camila (Agatha Moreira) está disposta a revisitar o passado. Sua principal angústia é querer saber o que de fato aconteceu no dia da explosão do Grand Bazzar. Ainda mais depois de escapar de um atentado dentro da própria casa. Ao receber uma encomenda sem remetente, Camila e Lucrécia (Claudia Jimenez) levam um susto ao se depararem com uma bomba relógio. A fotógrafa até tenta se livrar do objeto, mas não percebe que a janela de vidro da sala está fechada. Conclusão: a bomba explode e faz um estrago no apartamento. 

A polícia é acionada para descobrir o autor do atentado e Enéas (Johnnas Oliva) logo levanta suspeitas contra Giovanni (Jayme Matarazzo), deixando Camila ainda mais confusa. O filho de Francesca (Marisa Orth) é detido pouco tempo depois e Camila pede que Agilson (Marcelo Medici) interrompa a investigação, mesmo tendo dúvidas sobre a inocência do namorado. Depois do episódio, a fotógrafa decide recorrer ao seu diário, que permanece guardado no cofre, para descobrir toda a verdade sobre as atitudes da "antiga" Camila. "Haja Coração" é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman. Nesta entrevista , Agatha Moreira fala sobre a personagem e outros assuntos.


Qual foi a sua reação ao saber do retorno de "Haja Coração"?
Agatha Moreira -
Foi uma novela muito gostosa de fazer, com uma equipe muito unida e afinada. E contávamos uma história leve, que mesmo no drama tinha o toque de comédia. Sou muito grata ao Fred (Mayrink, diretor) e ao Daniel (Ortiz, autor) por terem me dado a Camila. Se não fosse a pandemia, teria ficado 100% feliz. O motivo da reprise me entristece porque estamos vivendo um momento delicado no nosso país, com tantas perdas. Ao mesmo tempo, o público merece ver uma história como essa e respirar um pouco diante de tantas notícias pesadas e tristes. 
 

O que a Camila significa dentro da sua trajetória profissional?
Agatha Moreira - Foi uma personagem muito instigante e que gostei bastante de fazer. Ela tinha a questão da perda da memória, então tive que trabalhar duas personagens. A Camila com memória e a sem memória. E elas eram bem diferentes. Foi muito legal ver a redenção, a descoberta dela, a mudança diante da vida. Foi um trabalho especial. 
 

Foi sua primeira novela após a estreia em “Verdades Secretas”. Como foi o seu trabalho de composição?
Agatha Moreira - Gosto muito de ler o texto do autor, de entender o que ele quer dizer com os diálogos, com a forma que ele descreve o papel. Isso é o meu guia. E depois fui buscando inspirações. Queria diferenciar bem essas duas Camilas. Pesquisei os gestos, o corpo, a maneira de falar. Cada trabalho exige um caminho de composição. E ela foi a minha primeira personagem mais madura, mais adulta. Até então, minhas personagens tinham um pé na adolescência. Foi interessante também trazer isso para cena. 
 

Você era criança na época da exibição de "Sassaricando". Chegou a ver cenas da novela?
Agatha Moreira - Vi apenas algumas cenas. Nossa trama tem a inspiração em "Sassaricando", mas não é um remake. Daniel construiu outra história. Ele é muito habilidoso e eu adorei trabalhar com ele. 
 

Que lembranças você tem da época das gravações? Alguma história de bastidor marcante, engraçada?
Agatha Moreira - Minha lembrança é que era uma equipe unida. Havia uma química dentro e fora de cena. Foi um trabalho gostoso de fazer. Em ‘Haja Coração’, fiz as minhas primeiras cenas de ação. Foi a sequência do sequestro da Camila. Adrenalina foi lá em cima, coração a mil. Mas foi muito legal essa entrega, estar envolvida nesse processo. 
 

Que aprendizados e descobertas você acumulou neste período de quarentena?
Agatha Moreira - É um período difícil. Fiquei mais introspectiva e colada nos meus, isolada na serra. Voltei a praticar ioga. Fiquei mais consciente do presente, porque sempre estamos projetando e pensando no futuro. Mas sou muito privilegiada, porque pude ficar em casa. Infelizmente não é a realidade da maioria das pessoas.

 
Quais são seus planos profissionais para o futuro?
Agatha Moreira - Tenho já algumas novidades, mas ainda não posso falar. Ainda tenho um tempinho de férias, mas estou bem animada. Eu amo trabalhar e sou muito sortuda por poder viver daquilo que eu sou apaixonada.

.: Teoria política pelo feminismo: análise sobre o contrato sexual e o patriarcado


Em "O contrato sexual" (Ed. Paz & Terra), Pateman mostra que os teóricos do contrato social dos séculos XVV e XVIII calaram-se sobre o contrato sexual, que estabelece o patriarcado moderno e a dominação dos homens sobre as mulheres. Como escreve Pateman, “os homens que, supostamente, fazem o contrato original são homens brancos, e seu pacto fraterno tem três aspectos: o contrato social, o contrato sexual e o contrato da escravidão, que legitima o domínio dos brancos sobre os negros”.

As narrativas sobre o contrato sexual são rastreadas em várias frentes. Por um lado, pelo exame minucioso de alguns teóricos clássicos e contemporâneos do contrato, como Hobbes, Pufendorf, Locke, Rousseau, James Buchanan e John Rawls. Por outro, pela busca da gênese do patriarcalismo moderno, com o auxílio de autores como sir Robert Filmer, Sigmund Freud e Claude Lévi-Strauss. E também pela análise da construção mutuamente interdependente da esposa como “dona de casa” e do marido como “trabalhador”, assim como da relação entre o contrato de casamento e o de trabalho. Por fim, a autora se detém ainda sobre outros contratos que envolvem a mulher: o de prostituição e o de barriga de aluguel, pesando e discutindo argumentos feministas a respeito.

O resultado é uma original e bem fundamentada reinterpretação da teoria política, que tem como objetivo começar a romper as camadas de autocensura teórica. Estudando a estrutura atual das principais instituições sociais na Inglaterra, Austrália e Estados Unidos, Carole Pateman pretende iluminar discussões também relevantes em outros países ocidentais desenvolvidos.

Sobre a autora: Carole Pateman (1940, Inglaterra) é cientista política conhecida por sua contribuição à teoria democrática e à teoria política feminista. Entre 1980 e 1989, foi professora na Universidade de Sidnei, na Austrália, e trabalhou nas universidades de Stanford e Princeton, e no Conselho Sueco de pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. A partir de 1990, foi professora na Universidade da Califórnia e em 1993 tornou-se distinguished professor na mesma universidade. Foi presidente da Associação Estadunidense de Políticas Sociais e integrou a Academia de Ciências Sociais da Austrália, a Academia Estadunidense de Artes e Ciências e a Academia Inglesa. Recebeu diversas honrarias e medalhas, incluindo o Prêmio Johan Skytte em Ciências Políticas, em 2012. Aposentou-se no início dos anos 2000. Seu livro mais importante, "O contrato sexual", é publicado no Brasil pela Paz e Terra desde 1993.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

.: "E.T.: O Extraterrestre": a sequência especial mais de 30 anos depois


Trinta e sete anos depois, o filme "E.T.: O Extraterrestre" ganhou uma sequência em comercial que mostra o reencontro do menino Elliott com seu companheiro de aventuras na infância. Um comercial da Xfinity, que contou com a consultoria de Steven Spielberg, diretor do longa-metragem de 1982. O ator Henry Thomas, o mesmo do filme, reprisa o papel de Elliott. No comercial, E.T. volta para a casa do amigo terráqueo durante as festas de fim de ano e conhece a esposa de Elliott e filhos. O extraterrestre descobre as novidades do século 21, como a internet.

Para quem é fã dessa história emocionante, a editora Intrínseca lançou recentemente o livro "E.T.: O Extraterrestre". O clássico do cinema, nos anos 80, resgatado para os leitores mirins do Brasil - e pais saudosistas-, no formato de livro infantil, é todo ilustrado por Kim Smith. Em capa dura, a edição da Intrínseca é um presente para ler, reler e manter em destaque na prateleira da estante.

"E.T.: O Extraterrestre", é um dos três livros integrantes da Coleção Pipoquinha, assim como, "De Volta Para o Futuro" e "Esqueceram de Mim". A coleção de clássicos do cinema agrada todos os tipos de leitores, seja jovem ou saudosistas. Kim Smith, autora do livro, já publicou diversos livros infantis. Também já fez trabalhos para jogos de videogame, aplicativos, revistas e muito mais. Você pode comprar o livro "E.T.: O Extraterrestre",  com texto e ilustração de Kim Smith, neste link.

"E.T.: O Extraterrestre" - 37 anos depois a continuação

.: "Os Monólogos da Vagina" em sessão online e presencial no sábado


Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo "Os Monólogos da Vagina" (crítica neste link) tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora, em todo o mundo, abordam de maneira extremamente bem-humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

A estreia brasileira desse fenômeno teatral aconteceu em 7 de abril de 2000, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, com incrível sucesso de público e crítica. A genialidade de Miguel Falabella na adaptação e direção do texto o tornou o primeiro diretor no mundo a escalar três atrizes para, ao mesmo tempo, encenarem as narrativas das entrevistas originais colhidas por Eve Ensler. Essa concepção, a pedido da própria autora que esteve presente na estreia brasileira, foi adotada mundialmente em todas as produções e assim permanece até hoje.

Atrizes consagradas, como Zezé Polessa, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Fafy Siqueira, Totia Meirelles, Bia Nunes, Lucia Veríssimo, Tânia Alves, Elizângela, Mara Manzan, Maximiliana Reis, Chris Couto e Claudia Alencar, Adriana Lessa, dentre outras, se orgulham de um dia ter tido a oportunidade de encenar, com muito carinho e respeito, os depoimentos reais de todas as mulheres que tornaram essa obra possível.

Muito mais que um espetáculo teatral, "Os Monólogos da Vagina" tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”. Mas como surgiu este fenômeno? A autora Eve Ensler escreveu o primeiro rascunho dos Monólogos em 1996, após entrevistar mais de 200 mulheres de vários países sobre sexo, relacionamentos, violência doméstica, estupro, etc. Essas entrevistas se transformaram numa enorme fonte de pesquisa e informações.

Eve escreveu o texto para “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão.

O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey. Realização: R&M Brasil Produções Artísticas.

Serviço
"Os Monólogos da Vagina"
Texto: Eve Ensler
Direção de Atrizes: Maximiliana Reis
Adaptação, Concepção e Direção: MIGUEL FALABELLA
Elenco: Adriana Lessa, Maximiliana Reis, Cacau Melo e Rebeca Reis.
Duração: 90 minutos.
Classificação: 12 anos
Ingressos presenciais: R$ 70 | R$ 35 |  Homens, idosos, aposentados e estudantes.

Vendas presencial:
https://bileto.sympla.com.br/event/67151/d/92539/s/491766
http://www.teatrogazeta.com.br/event/os-monologos/
Bilheteria: de terça-feira à domingo, das 14:00 até o início do último espetáculo.
Ingressos para pessoas com deficiência (PCD). Disponíveis na bilheteria do teatro.
Ingressos para acesso ao link para a apresentação online: de R$ 30 a R$ 100 (familiar)
Vendas online: https://www.sympla.com.br/transmissao-online---monologos-da-vagina__1075998

Teatro Gazeta – 400 lugares (60% da ocupação)
Av Paulista, 900 – Térreo – Cerqueira César
Tel: 3253.4102 – Próximo ao Metrô Trianon Masp
www.teatrogazeta.com.br
Obrigatório uso de máscaras durante toda a permanência no teatro.

Convênios:
Estacionamento MultiPark
De quinta-feira à domingo
Rua São Carlos do Pinhal, 303 - Subsolo.
Hotel Century Paulista
Rua Teixeira Silva, 647 - Paraíso
(11) 3882-9977

.: Crítica: "Todas as Cartas" de Clarice Lispector em dez motivos para você ler



"Todas as Cartas", de Clarice Lispector, publicado pela editora Rocco é o maior e mais ambicioso lançamento em 2020, um ano atípico salvo entre um motivo e outro, mas principalmente por ser o ano do centenário desta escritora, que completaria 100 anos nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro. A obra reúne todas as correspondências escritas pela autora ao longo da vida, abreviada em 9 de dezembro de 1977, aos 56 anos, por um câncer de ovário. A seleção de cartas configura um acervo fundamental para compreender a trajetória literária de Clarice Lispector. 

É um livro para ler, reler e guardar com muito carinho, pois entrega ao leitor as correspondências escritas desde maio de 1940 a novembro de 1977, um mês antes de morrer.  "Todas as Cartas" é mais que um apanhado da correspondência desta que hoje é considerada por muitos a maior escritora da literatura brasileira, já que revela tesouros guardados no baú de Clarice Lispector, tem prefácio da biógrafa Teresa Montero e posfácio do editor Pedro Karp Vasquez, o que torna tudo mais interessante. O Resenhando listou dez motivos para ler o livro.


1. "Todas as Cartas" é o livro do ano. Além de comemorar o centenário de Clarice Lispector em uma edição muito caprichada, elaborada com todo o respeito que a escritora merece, é um livro muito afetivo, capa dura em sua versão física, que mostra na intimidade - e, de alguma maneira, tira do pedestal carinhosamente o mito para mostrar um lado que poucos conheciam: o da mulher de verdade. Uma ousadia e tanto, já que mostrar as nuances reais de uma mulher quase que santificada pelo mito que gerou em torno de si poderia ser considerado por muitos quase uma blasfêmia. 


2. "Todas as Cartas" pode ser lido como uma autobiografia.
O livro ainda pode ser visto como um romance epistolar, formado por cartas, ou uma autobiografia em que o leitor pode espionar Clarice Lispector pelo buraco de uma fechadura imaginária, sem a proteção do mito. Nas cartas, não há o mito, há uma mulher, por vezes apaixonada, por vezes discorrendo o cotidiano, tal qual a vida como ela é. Mas não se iluda: Clarice Lispector só mostra até onde ela quer, então não espere muitos segredos ou confissões - ela é econômica nisso. 

2. "Todas as Cartas" mostra o psicológico de Clarice Lispector. Considerada por muitos uma pessoa intimista, cheia de nuances, audaciosa e até mesmo a que melhor representa a literatura contemporânea brasileira, Clarice Lispector era econômica nas opiniões e intensa nos textos que publicava. Dizem que escrever é pura exposição e Clarice Lispector soube se expor como ninguém em sua trajetória artística - até o limite que estabelecia entre si mesma e os leitores. Esse limite foi ultrapassado em "Todas as Cartas": nunca um livro mostrou tanto as características psicológicas desta escritora. O mais irônico disso é que as cartas escritas, talvez sequer tenham sido imaginadas por ela em livro, mas mostram, por ela mesma, em primeira pessoa, o que está acontecendo na própria vida e o que pensa sobre o mundo. A seleção das cartas configura um acervo fundamental para quem ama a própria Clarice Lispector e a literatura brasileira.


3. 
"Todas as Cartas" traz correspondências inéditas entre Clarice Lispector e escritores consagrados. O livro é um conjunto de correspondências que nunca foram publicadas antes entre Clarice Lispector e vários escritores, como João Cabral de Melo Neto, Lêdo Ivo, Lygia Fagundes Telles, Mário de Andrade, Natércia Freire, Nélida Piñon, Otto Lara Rezende, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga.  Ao todo, foram 284 cartas enviadas por Clarice a familiares e amigos. Em relação à publicação da correspondência com grandes escritores, o livro tamvém se mostra um importante acontecimento da literatura, pois mantém a inspiração, o lirismo e o humor ao escrever cartas, tão ou mais fascinantes e criativas quanto os próprios livros de Clarice Lispector como artista.


4. Correspondências de 
"Todas as Cartas" mostram bastidores da arte da escrita. O livro foi organizado por décadas, dos anos 1940 aos 1970. As cartas, escritas entre os anos de 1940 a 1970, são acompanhadas por de 510 notas de rodapé da biógrafa Teresa Monteiro para contextualizar a relação das cartas com o tempo, espaço e várias citações a personalidades e referências culturais. É uma correspondência riquíssima em relação ao processo de escrita e as reais motivações que deram norte à produção da obra literária de Clarice Lispector. Uma aula para aqueles que querem escrever profissionalmente.


5. Textos inéditos de "Todas as Cartas" mostram algumas opiniões e confidências de Clarice Lispector. Aproximadamente 50 cartas são inéditas para o público, justamente a que ela utilizou para trocar opiniões e confidências com destinatários ilustres, entre escritores e editores. São poucas as confidências, as confissões ou os segredos, mas todas valem a pena, pois traduzem uma leitura saborosa e dão dicas de como entender melhor alguns textos que a consagraram. 


6. "Todas as Cartas" mostra Clarice Lispector sobre ângulos diferentes.
A partir do livro, o leitor tem a oportunidade de acompanhar 40 anos da trajetória de Clarice Lispector. Nunca ela foi mostrada de uma maneira tão íntima, falando com diferentes interlocutores sobre diferentes ângulos da vida. O público terá a sensação de conhecer Clarice Lispector como uma amiga íntima, com as angústias e opiniões dela sobre temas que são discutidos até hoje. Prova que Clarice Lispector continua moderna e relevante.


7. "Todas as Cartas" mostra Clarice Lispector como desbravadora na arte da escrita. O leitor pode acompanhar a trajetória de Clarice Lispector como uma mulher que tem a ousadia de ser escritora no século passado, quando a Academia Brasileira de Letras ainda não havia sequer cogitado em mudar os estatutos para permitir a entrada de mulheres.


8. 
"Todas as Cartas" mostra Clarice Lispector como uma mulher com senso de humor apurado. No primeiro lote de cartas, endereçadas às irmãs, Clarice Lispector, antes de se tornar a escritora consagrada, atuava como repórter. Ela se queixava do dinheiro com muito bom humor. Além disso, são deliciosas as confidências que faz para as amigas Marina Colasanti e Nélida Piñon. Quem a conheceu diz que Clarice Lispector tinha um humor sutil, que se assemelhava ao dos britânicos. Quem ler o livro chegará à própria conclusão.


9. "Todas as Cartas" é resultado de uma pesquisa cuidadosa. Com grande material inédito, o livro é resultado de uma longa pesquisa realizada pela jornalista Larissa Vaz, com orientação de biógrafos e da família. As cartas trazem uma visão integral de Clarice Lispector como ser humano e como escritora. 


10. "Todas as Cartas" promove um encontro de Clarice Lispector com o novos leitores. Clarice viveu quase 20 anos no exterior e, na intimidade, ela se correspondeu para não perder os laços de afeto, seja com familiares, seja com amigos. Clarice Lispector afirmava para os amigos que “não sabia escrever cartas”, mas a publicação de "Todas as Cartas" comprova que a correspondência que ela alimentava é tão interessante quanto os romances, contos e crônicas que a eternizaram como escritora. Para quem já a conhece, mais um motivo para se apaixonar novamente, ler e relê-la. Para os leitores da nova geração, uma oportunidade de encontrar uma escritora fascinante que pode mudar definitivamente o rumo de suas vidas.

Se você compartilhar fotos ou textos sobre "Todas as Cartas", você pode marcar a editora Rocco ou utilizar as tags #ClariceLispector e #365DiasDeClarice.  Você pode comprar "Todas as Cartas", de Clarice Lispector, neste link.




.: Editora Peirópolis lança obra completa de Henriqueta Lisboa em Bienal do Livro

Para antecipar os 120 anos de nascimento de Henriqueta Lisboa (1901-1985), que se dará em 2021, a editora Peirópolis lançará na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que este ano se realiza de forma virtual pela primeira vez, a edição da obra completa da poeta, tradutora, ensaísta e professora mineira. Os três volumes foram organizados por Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A obra se dividirá ainda em várias outras edições avulsas da poesia e da crítica e um site que disponibilizará a versão digital das obras para visualização do leitor.

A versão digital da edição ficará disponível gratuitamente durante todo o período do evento e a versão impressa, uma box com mais de 2,1 mil páginas, estará à venda com desconto de lançamento. De R$ 360,00, poderá ser adquirida por 250 reais durante os dias de Bienal. Além de acesso à edição digital da obra, o site traz conteúdo extra sobre a autora e a obra, como uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), obra de estreia do jovem poeta, renegada diversas vezes por ela mesma.

Dentre as edições previstas em formato impresso, estão livros de poema avulsos, como Flor da morte, Alvo humano e Pousada do ser. A obra da autora está migrando pra outras coleções da editora, como Purgatório, tradução de Dante por Henriqueta que sairá pela coleção Clássicos de bolso e Poesias escolhidas de Gabriela Mistral, com os poemas da chilena, que recebeu em 1945 o prêmio Nobel de Literatura, também traduzidos por Henriqueta.

A ideia de se publicar toda a obra de Henriqueta Lisboa numa única edição foi acalentada ao longo de vários anos, desde a chegada de seu arquivo ao Acervo de Escritores Mineiros da UFMG, em 1989. À medida em que os pesquisadores iam trabalhando com a obra e os fundos documentais do arquivo de Henriqueta, mais se tornava premente a necessidade dessa edição.

Os trabalhos para a concretização do projeto iniciaram-se por volta de 2003, sob a liderança de Abigail Lisboa de Oliveira Carvalho, sobrinha de Henriqueta e responsável por seu espólio, que convidou a dupla para cuidar da organização da edição da obra completa da poeta. 

A ideia de dividir a edição em três volumes — um com a poesia de Henriqueta, outro com sua prosa e mais um outro volume incluindo também a poesia traduzida por ela — foi uma decisão editorial da Peirópolis, que os organizadores julgaram plenamente acertada. “Nesse momento, em conversas com Abigail, decidimos respeitar a vontade autoral de Henriqueta no tocante a sua obra poética, mantendo-se as exclusões feitas por ela. De modo geral, procuramos trabalhar em conjunto, nos reunindo sempre, fazendo um trabalho realmente a quatro mãos”, explica Wander Melo Miranda, doutor em Literatura Brasileira pela USP e professor emérito da Faculdade de Letras da UFMG, um dos organizadores da obra.

“Espera-se que a presente edição de toda sua obra contribua para uma avaliação da real importância de Henriqueta Lisboa para a nossa Cultura e Literatura. Nesse sentido, cabe levar em conta a atuação multifacetada de Henriqueta como poeta, tradutora, teórica e crítica, professora e pesquisadora. E também como figura atuante no sentido de tornar a presença das mulheres mais visível em nossas instituições”, conclui o parceiro de Miranda, Reinaldo Marques, doutor em Literatura Comparada e professor associado da Faculdade de Letras da UFMG. Ele integra a equipe de pesquisadores do Acervo de Escritores Mineiros da UFMG, sob a responsabilidade do Centro de Estudos Literários e Culturais, do qual foi diretor.

Outros lançamentos: Além de anunciar as obras completas de Henriqueta Lisboa, a Editora Peirópolis irá realizar uma live no dia 8 de dezembro, às 12 horas, para apresentar outros lançamentos.

Há 10 anos as pequenas Marina, Laura e Tamara Klink faziam o lançamento do livro Férias na Antártica, na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Hoje, moças crescidas, contam para nós como tem sido conversar com as escolas e alunos durante todos esses anos e o que mudou no mundo, na visão delas. Como elas estão hoje? Será que ainda passam as férias na Antártica com os pais, a fotógrafa Marina e o velejador Amyr Klink? Tamara também nos conta um pouco sobre seu livro, que em breve será lançado pela Peirópolis.

Também em 2010, o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli lançava seu primeiro livro infantil sobre dinossauros brasileiros. A Peirópolis publicou o livro Dinos do Brasil, mostrando os 23 dinossauros brasileiros conhecidos até então. Agora, a editora lança o livro Novos dinos do Brasil com mais 24 novas espécies. Como será que em 10 anos se descobriu a mesma quantidade de espécies de dinossauros que em toda história da ciência moderna brasileira? Anelli também nos conta porquê é tão legal e importante conhecer os dinossauros.

E, para finalizar, a Fafá (Flavia Scherner) nos conta uma história sensível, de outro lindo lançamento da Peirópolis: Um canto para o rio. Este livro representa o rompimento da barragem de rejeitos que atingiu o rio Doce em 2015, num enredo que inspira o amor pela natureza e mudanças de valores e atitudes, para que situações como essas não se repitam. Os personagens e cenários são inspirados em pessoas reais, comunidades tradicionais e animais típicos da região, com os quais a autora Roberta Brangioni teve contato em suas andanças pela Bacia do Rio Doce. A autora também fará comentários sobre a obra, que foi ilustrada pela premiada artista Taisa Borges. Você pode comprar o livro a obra completa "Henriqueta Lisboa – Poesia (Obra Completa v. 1)" aqui amzn.to/2VZ0EkP e "Henriqueta Lisboa – Poesia traduzida (Obra Completa v. 2)" aqui amzn.to/3n7nsKY


 Henriqueta Lisboa – OBRA COMPLETA: Poesia, Poesia traduzida e Prosa

3 volumes (box) – 15cm x 22,5cm

Henriqueta Lisboa – Poesia (Obra Completa v. 1)

Organizado por Reinaldo Marques, Wander Melo Miranda.

784 p. 15cm x 22,5cm

Henriqueta Lisboa – Poesia traduzida (Obra Completa v. 2)

Organizado por Reinaldo Marques, Wander Melo Miranda

584 p – 15cm x 22,5cm


.: "Casa Comigo?", o romance "hot" que virou febre no Wattpad

A nova E. L. James é brasileira? Na vibe "50 Tons de Cinza", a comédia romântica picante "Casa Comigo?", da autora Valéria Veiga, já rendeu mais de 350 mil leituras on-line, incluindo downloads na gigante Amazon


Não é novidade, todos sabem que depois do sucesso de "50 Tons de Cinza", o mundo se abriu para a literatura erótica e os títulos “hot” ganharam espaço nas livrarias físicas e digitais. Esse fenômeno permitiu que muitas mulheres tivessem coragem para se arriscar nesse tipo de literatura.

Um novo nome tem surgido e chamado atenção entre as fãs desse gênero literário: Valéria Veiga. Mas afinal, quem é essa carioca que tem feito muito sucesso no Brasil? Ela mora em São Francisco (EUA) e está impressionada com a repercussão que seus livros têm tido em pouco tempo de lançamento.

Sua última obra, "Casa Comigo?", que teve todos os capítulos publicados no Wattpad (comunidade gratuita que conecta escritores e leitores) chegou aos 300 mil registros de leitura no primeiro mês e conquistou o primeiro lugar no ranking de Romances Hot no site. Além disso, a obra foi recentemente publicada na Amazon e já teve mais de 108 mil downloads.

O projeto começou em meio à pandemia do novo coronavírus e foi divulgado em partes no Wattpad, com direito à interação da autora com os leitores. Diante do sucesso no mundo digital, a autora agora lança a versão impressa do título.

Esta comédia romântica picante que tem conquistado milhares de leitoras possui, sim, seus segredos. Quem já leu diz que é um “sexy na medida” ou “engraçado e quente”, e garante que é uma história “apaixonante”, e “merece produção de cinema”.

"Casa Comigo?" é narrado em primeira pessoa pelos personagens principais, sendo alguns capítulos por Aby Williams e outros por Dan Stanford, mostrando a visão de cada um sobre o desenrolar dos acontecimentos.

Valéria Veiga convida as leitoras a embarcarem nessa narrativa que enaltece as surpresas da vida e mostra que as pessoas podem, sim, mudar de comportamento e atitudes por amor. Assim como suas leitoras, essa carioca romântica e divertida também deseja ver seus livros um dia adaptados para o cinema. Nada parece ser impossível para essa determinada brasileira que sonha, literalmente, bem pertinho de Hollywood.

+ um pouco de spoiler sobre “Casa Comigo?”

A história é envolvente, com doses certas de comédia, romance, drama e sensualidade. Abigail Wiliams é uma jovem sonhadora que se desdobra para pagar o aluguel e sobreviver em São Francisco, na Califórnia. Um dia, ela recebe um inusitado pedido de casamento do lindo e rico empresário Daniel Stanford.

Mas o pedido de Daniel passava longe de ser por amor. Ele precisava se casar para assumir oficialmente a empresa da família – uma exigência feita pelo falecido pai em testamento. Ele, então, elaborou um contrato que envolvia um casamento falso, divórcio em três anos e muito dinheiro na conta da “futura falsa esposa”.

Após ficar desempregada e descobrir que seus pais estavam cheios de dívidas, Aby resolve aceitar o pedido e embarcar nessa aventura, mesmo que para isso tivesse que deixar de lado o sonho de se casar por amor e formar uma família.

A noite chegou e eu estava pronta para conhecer a família dele. Escolhi um look fofo, estilo noiva apaixonada. Também queria mostrar que era uma excelente atriz. (Casa Comigo?, p. 121)


Livro: Casa Comigo?

Autora: Valéria Veiga

Editora: Independente

205 páginas

Formato: 14 x 21 cm

Link de venda: amzn.to/3gwXSg6

Sinopse: Aby vive em São Francisco, na Califórnia, trabalha em um bar quase todas as noites e divide um apartamento com sua amiga Emilly, que trabalha numa loja do shopping. Sua vida muda quando Dan entra uma noite no bar que ela trabalha e lhe faz uma proposta inusitada. Uma comédia romântica com um tempero hot que vai te fazer rir alto, torcer pelos personagens e ficar com raiva em alguns momentos; tudo isso em um livro só. 

Sobre a autora: Valéria Xavier da Veiga nasceu em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. É formada em educação física e mora desde 2016 nos Estados Unidos, onde trabalha como personal assistant em um escritório. No início de 2020, ela estreou com o livro "Sem Fim – A história real de Felipe e Juliana", o primeiro de uma série de três volumes que devem ser lançados até o fim desde ano. "Casa Comigo?" é o segundo lançamento físico de Valéria.

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