sábado, 12 de dezembro de 2020

.: "Laura Dean Vive Terminando Comigo" aborda relacionamentos tóxicos


HQ de Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell é vencedora do Eisner Awards e aborda com sinceridade e delicadeza os relacionamentos tóxicos na adolescência.

Destaque da edição de 2020 do Eisner Awards, a maior distinção do mundo dos quadrinhos, "Laura Dean Vive Terminando Comigo" saiu vencedora em três categorias – Melhor Artista, Melhor Roteiro e Melhor Publicação Para Adolescentes. Com obras que costumam abordar temáticas LGBTQIA+, Mariko Tamaki une sua narrativa envolvente ao traço único de Rosemary Valero-O’Connell para narrar como relacionamentos tóxicos na adolescência podem minar o amor-próprio nessa fase tão delicada e conturbada da vida.

Laura Dean é a garota mais popular e linda da escola. Por isso, Freddy Riley mal consegue acreditar que ela é sua namorada. Ou ao menos era. É que Laura, além de ser incrivelmente gata e divertida, também pode ser bastante cruel: ela vive terminando o namoro e pedindo para voltar depois. Freddy nunca entende o que deu errado e, com sua autoestima completamente abalada, sempre aceita reatar, afinal Laura é a namorada dos sonhos de qualquer garoto.

O dia em que começaram a namorar foi o melhor da vida de Freddy, mas agora, com as incontáveis idas e vindas do relacionamento, isso parece apenas uma lembrança distante e quase irreal. As atitudes egoístas de Laura Dean despertam a desconfiança e a preocupação dos amigos de Freddy, que veem a garota ficar cada vez mais desnorteada. Eles não conseguem entender por que ela sempre aceita reatar um namoro que claramente não lhe faz bem. 

Com o tempo, a situação se mostra cada vez mais insustentável: o coração de Freddy vai se despedaçando em câmera lenta e ela corre o risco de perder a melhor amiga junto com o que resta de sua autoestima. Mas, quando Freddy se consulta com uma misteriosa vidente, recebe um conselho capaz de mudar essa história para sempre. 

Laura Dean vive terminando comigo é uma narrativa delicada e honesta sobre amadurecimento e sobre aquilo que nos machuca e o que nos fortalece. Com belas ilustrações e personagens cativantes e genuínos, o livro nos convida a imaginar o que acontece quando deixamos para trás os relacionamentos tóxicos e abrimos espaço para as relações que verdadeiramente importam.

Sobre os autores
Mariko Tamaki é uma renomada autora canadense de quadrinhos e prosa, com mestrado em Estudos Feministas. Em parceria com Jillian Tamaki, criou Skim e Aquele verão. Entre seus prêmios, estão a Caldecott Honor, a Printz Honor e alguns Eisner Awards, a maior distinção do mundo dos quadrinhos. Tamaki também escreve sobre super-heroínas para a Marvel e a DC Comics. 

Rosemary Valero-O’Connell é uma quadrinista e ilustradora americana. Já trabalhou para DC Comics, BOOM! Studios, CAPY Games, Mondo Tees, entre outros. Suas obras foram reconhecidas pela Society of Illustrators de Nova York, exibidas em galerias locais e internacionais, e agraciadas com o Harvey Award e o Eisner Award. No Brasil, a obra tem tradução de Rayssa Galvão. Você pode comprar "Laura Dean Vive Terminando Comigo", de Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell.


.: TV Cultura exibe concerto inédito da Jazz Sinfônica Brasil com Ed Motta


Em comemoração aos 30 anos da orquestra, a apresentação vai ao ar neste domindo, dia 13, às 22h30.

Neste domingo, dia 13, a TV Cultura dá continuidade à exibição de uma série de programas inéditos em homenagem aos 30 anos da Orquestra Jazz Sinfônica, corpo estável que agora faz parte da Fundação Padre Anchieta. Após a performance do grupo ao lado de Fabiana Cozza, exibida no último domingo, dia 6), é a vez de Ed Motta cantar alguns de seus maiores sucessos acompanhado da orquestra. O espetáculo é exibido a partir das 22h30, na TV Cultura.

Essa não é a primeira vez que Ed Motta e a Jazz Sinfônica se encontram. O cantor e a orquestra já se apresentaram juntos anteriormente, tendo a primeira vez sido em 1995. Já o concerto inédito, gravado com exclusividade pela emissora no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, em outubro do ano passado, inclui canções como Colombina, Fora da Lei e Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa, sob a regência do maestro João Maurício Galindo. Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal - Lei de Incentivo à Cultura.




.: MASP tem entrada gratuita na Virada Cultural a partir das 18h deste sábado


O MASP participa da 16ª edição da Virada Cultural com entrada grátis neste final de semana, dias 12 e 13 de dezembro. 
Neste sábado, dia 12, a gratuidade será das 18h às 20h.  Já no domingo, dia 13, a visitação será gratuita durante todo o dia, das 10h às 18h - com entrada até as 17h30. Lembrando que, mesmo sem a necessidade de comprar ingresso, é necessário reservar data e horário para visitar o museu neste link

Os ingressos são válidos para visitar todas as exposições em cartaz, que, no momento, são estas: "Degas, Acervo em Transformação", a exposição de longa duração do MASP, e a Sala de vídeo: "Mathilde Rosier". Este, aliás, é o último final de semana para visitar a sala de vídeo, em cartaz até este domingo, 13 de dezembro.

.: Detonautas lança música e clipe "Politico de Estimação"


Chegamos ao fim de 2020 com o Detonautas Roque Clube apresentando seu último lançamento do ano, "Político de Estimação" (Tico Santa Cruz / DRC / Gigante no Mic), quinto single entre agosto e dezembro, com temática política e social. Na música que também ganha videoclipe, a participação especial do rapper Gigante no Mic, que também assina a composição.

Curiosidade:  Detonautas convidou o rapper goiano para participar da música a partir de uma enquete nas redes sociais da banda, quando pediram indicação de artistas para os fãs. O trabalho do rapper Gigante no Mic se destacou para a escolha.

“A música é uma crítica a quem idolatra político independente de ideologia. A ideia é fazer com que o público faça uma reflexão a respeito da importância de se valorizar ideias, pautas, posicionamentos e não personalismos. Político não está fazendo favor pra ninguém, é eleito para trabalhar para o povo”, diz Tico Santa Cruz, vocalista da banda. 

Com roteiro de Tico Santa Cruz e direção de Rômulo Menescal e produção executiva da Lord Bull Filmes, o videoclipe de Político de Estimação, que tem argumento que consciência política dos brasileiros. "Político de Estimação" tem o objetivo de mostrar através de uma viagem pela pirâmide social. As desigualdades, as ilusões e as percepções do Brasileiro em relação a sua consciência de classe. 

Também procura mostrar que não somos capazes de identificar claramente quem comanda nossos destinos, por aqueles que estão no último andar da pirâmide, onde estão os verdadeiros “donos” do País. Por sua vez, também há uma questão fundamental a ser levada para reflexão geral: qual o papel do político na vida do Brasileiro?

"Político de Estimação" chega às plataformas digitais pela Sony Music, é o quinto single com temática política e social que a banda lança durante a pandemia, desde agosto de 2020 ("Carta ao Futuro", em 14 de agosto; "Micheque", em 4 de setembro; "Mala Cheia", em 9 de outubro; "Kit Gay", em 6 de novembro), além de "Fica Bem", lançada em maio (todos os singles lançados pela Sony Music).


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

.: "O Esplêndido e o Vil", uma saga sobre Winston Churchill, família e resistência


Best-seller instantâneo nos EUA revela os bastidores de como Churchill uniu a Grã-Bretanha durante o pior momento da Segunda Guerra Mundial.

Após 55 anos da morte de Winston Churchill, o aclamado escritor Erik Larson lança luz sobre o primeiro ano deste emblemático personagem como primeiro-ministro do Reino Unido. Com base em documentos originais de arquivos e relatórios de espionagem secretos — alguns deles abertos apenas recentemente —, além de diários e cartas, "O Esplêndido e o Vil" vai além do relato histórico ao fazer um retrato vívido do cotidiano, dos dramas domésticos e da intimidade de Churchill.

 A obra aborda o período entre 10 de maio de 1940 e 10 de maio de 1951, marcado pela campanha aérea alemã que culminou na Blitz, considerado um dos momentos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial e que aterrorizou Londres. Nessa incessante campanha de bombardeios travada por Hitler, 45 mil britânicos foram mortos.

Nesse estado de tensão permanente, coube a Churchill manter a nação unida e convencer o presidente americano, Franklin Roosevelt, de que era um aliado valioso — e com disposição para resistir até o fim. Erik Larson mostra como tal feito foi alcançado pelo primeiro-ministro, o que contribuiu para o resgate da civilização ocidental da beira do abismo e a deixou livre para lutar. Nas palavras do autor, “este foi o ano em que Churchill se tornou Churchill, o buldogue fumante de charutos que pensamos conhecer, quando ele fez seus maiores discursos e mostrou ao mundo o que era coragem e liderança”.

Best-seller instantâneo nos EUA, "O Esplêndido e o Vil" apresenta uma narrativa fluida que transporta o leitor para umas das épocas mais difíceis da história do Reino Unido. Segundo o autor, “qualquer referência a um gesto, olhar, sorriso ou outra reação facial vem de um relato de alguém que o testemunhou. Se algo daqui em diante [no livro] desafiar algumas crenças sobre Churchill e sua época, posso apenas dizer que a história é um lugar animado, cheio de surpresas”. Você pode comprar "O Esplêndido e o Vil", de Erik Larson, neste link.

.: John Fogerty grava clássicos do Creedence e de outros artistas


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Durante um período forçado de isolamento por conta da pandemia do Covid-19. John Fogerty, fundador do Creedence Clearwater Revival, decidiu colocar em prática uma ideia que tinha há alguns anos: regravar algumas canções clássicas de seu repertório com seus três filhos: Shane (um membro regular de sua banda de turnê), Tyler e Kelsy. E a coisa deu tão certo que acabaram lançando o disco Fogerty´s Factory, título inspirado em um álbum clássico da sua antiga banda lançado em 1970.

Até a foto da capa eles acaram recriando de uma forma bem humorada, mostrando bem o nível de espontaneidade e leveza do projeto, que teve início durante a primavera, quando o quarteto começou uma série semanal de vídeos no YouTube com canções do Creedence e da carreira solo de Fogerty, incluindo uma versão de "Centerfield" gravada no 75º aniversário do veterano músico no campo do Dodger Stadium em Los Angeles.

Depois de gravar um especial em uma estação de rádio dos Estados Unidos, a lista do "Fogerty's Factory" ficou definida com 12 canções. E embora esse seja um projeto pandêmico como muitos de seus colegas músicos, John Fogerty disse estar feliz e surpreso por ter um álbum para mostrar. "Nunca previ que isso aconteceria, especialmente, digamos, de uma forma profissional", comentou durante uma entrevista recente concedida no exterior.

A lista inclui canções quase obrigatórias em seus shows, como "Have You Ever Seen The Rain", "Proud Mary" e "Bad Moon Rising". Mas há surpresas muito agradáveis, como a releitura de "Lean On Me" (do cantor Bill Whiters), que ficou ótima na voz de John Fogerty. Além de outros resgates interessantes como a canção folk rock "Blueboy".

"Fogerty´s Factory" comprova que as canções de John Fogerty resistiram ao teste do tempo. E mais do que isso, prova que ele ainda pode produzir coisas novas ou até mesmo interpretar canções feitas por outros com as quais ele se identifique musicalmente. Mas a verdade é que depois de ouvir esse disco você vai acabar ficando com vontade de cantar aquele famoso refrão: "Rollin', rollin', rollin' on the river".

"Lean On Me"

 "Proud Mary"

"Blueboy"


.: MIS reabre com exposição "John Lennon em Nova York por Bob Gruen"


Em 8 de dezembro de 2020, completaram-se 40 anos da morte do astro do rock John Lennon. O MIS, que reabriu as portas ao público em 16 de outubro, está com uma exposição em homenagem a ele: "John Lennon em Nova York por Bob Gruen". A mostra foi inaugurada em 13 de março de 2020 – e suspensa temporariamente desde 17 de março, devido à pandemia da Covid-19. Para acessar a exposição, os visitantes terão a temperatura aferida na entrada, deverão utilizar máscaras de proteção (obrigatório), manter distância de dois metros entre as pessoas, respeitar a capacidade máxima de cada sala e ter atenção às lixeiras específicas para descarte de máscaras e lenços. 

A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site e aplicativo da Sympla. Além destas orientações, o MIS reabre seguindo todos os protocolos de saúde e segurança definidos pelas autoridades. Durante este período de horário reduzido, as quintas-feiras terão entrada gratuita. A loja do Museu, onde o público encontra o catálogo da exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, permanece aberta nos mesmos horários do Museu e também seguindo todos os protocolos sanitários. 

Ainda para os fãs do astro, o MIS segue com a visitação presencial da megaexposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, de quinta a domingo.  A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site e aplicativo da Sympla. Outro destaque na semana é o #Cineciência, que, neste domingo, aborda a aclamada série da Netflix "O Gambito da Rainha". 

Criada por Scott Frank e Allan Scott, a história mostra a jornada improvável de uma garota-prodígio do xadrez para se tornar a número um do mundo. Participam do debate, que acontece às 17h, ao vivo, no canal do MIS no Youtube, o matemático e escritor Jacques Fux e André Diamant, grande mestre em xadrez e treinador da seleção olímpica brasileira na modalidade. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do programa. O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura. 

Pouco tempo após John Lennon se mudar para Nova York, em 1971, Bob Gruen se tornou fotógrafo e amigo pessoal de John e Yoko Ono. Gruen registrou não apenas sua vida profissional junto a Yoko, mas também vários de seus momentos íntimos. As imagens de mostram Lennon como estrela do rock, artista solo em Nova York após sua saída dos Beatles e ferrenho defensor dos direitos humanos. Dividida em sete áreas e apresentada em ordem cronológica, a exposição do MIS conta com curadoria do jornalista Ricardo Alexandre. 

Entre as áreas, estão: "New York City" (primeira época de John e Yoko em Nova York, esta é a fase de maior atividade política e é marcada pelos problemas com a imigração); "Lost Weekend" (período entre 1973 e 1975, em que John e Yoko ficaram separados, nesta área estão algumas das fotos mais famosas de Bob Gruen); e "Dono de Casa" (Yoko fica grávida e Lennon se retira da vida pública para “cuidar da casa, da mulher e dos filhos”, parte das fotos mais íntimas e exclusivas está nesta seção. O MIS conta com patrocínio máster de Youse, patrocínio de Kapitalo Investimentos, Denso e Cielo, e apoio institucional de TozziniFreire Advogados. 

Exposições virtuais e Acervo Online MIS 
Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: "Moventes" (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); "A Coleção Guilherme Gaensly" no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); "Cinema paulista nos anos 1970"; "Lambe-lambe": fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e "A Mulher na Revolução de 32". 

Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS. 

Horário de funcionamento
Quinta-feira: 14h às 20h, entrada gratuita
Sexta-feira: 14h às 20h, R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).
Sábado e domingo: 12h às 18h, R$ 30 (inteira) e R$15 (meia-entrada).  

Serviço
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br 


.: Entrevista: Agatha Moreira fala sobre a Camila de "Haja Coração"


Agatha Moreira fala sobre a personagem que interpretou em "Haja Coração". Foto: Globo/João Miguel Júnior

Na novela "Haja Coração", ainda confusa por causa da amnésia, Camila (Agatha Moreira) está disposta a revisitar o passado. Sua principal angústia é querer saber o que de fato aconteceu no dia da explosão do Grand Bazzar. Ainda mais depois de escapar de um atentado dentro da própria casa. Ao receber uma encomenda sem remetente, Camila e Lucrécia (Claudia Jimenez) levam um susto ao se depararem com uma bomba relógio. A fotógrafa até tenta se livrar do objeto, mas não percebe que a janela de vidro da sala está fechada. Conclusão: a bomba explode e faz um estrago no apartamento. 

A polícia é acionada para descobrir o autor do atentado e Enéas (Johnnas Oliva) logo levanta suspeitas contra Giovanni (Jayme Matarazzo), deixando Camila ainda mais confusa. O filho de Francesca (Marisa Orth) é detido pouco tempo depois e Camila pede que Agilson (Marcelo Medici) interrompa a investigação, mesmo tendo dúvidas sobre a inocência do namorado. Depois do episódio, a fotógrafa decide recorrer ao seu diário, que permanece guardado no cofre, para descobrir toda a verdade sobre as atitudes da "antiga" Camila. "Haja Coração" é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman. Nesta entrevista , Agatha Moreira fala sobre a personagem e outros assuntos.


Qual foi a sua reação ao saber do retorno de "Haja Coração"?
Agatha Moreira -
Foi uma novela muito gostosa de fazer, com uma equipe muito unida e afinada. E contávamos uma história leve, que mesmo no drama tinha o toque de comédia. Sou muito grata ao Fred (Mayrink, diretor) e ao Daniel (Ortiz, autor) por terem me dado a Camila. Se não fosse a pandemia, teria ficado 100% feliz. O motivo da reprise me entristece porque estamos vivendo um momento delicado no nosso país, com tantas perdas. Ao mesmo tempo, o público merece ver uma história como essa e respirar um pouco diante de tantas notícias pesadas e tristes. 
 

O que a Camila significa dentro da sua trajetória profissional?
Agatha Moreira - Foi uma personagem muito instigante e que gostei bastante de fazer. Ela tinha a questão da perda da memória, então tive que trabalhar duas personagens. A Camila com memória e a sem memória. E elas eram bem diferentes. Foi muito legal ver a redenção, a descoberta dela, a mudança diante da vida. Foi um trabalho especial. 
 

Foi sua primeira novela após a estreia em “Verdades Secretas”. Como foi o seu trabalho de composição?
Agatha Moreira - Gosto muito de ler o texto do autor, de entender o que ele quer dizer com os diálogos, com a forma que ele descreve o papel. Isso é o meu guia. E depois fui buscando inspirações. Queria diferenciar bem essas duas Camilas. Pesquisei os gestos, o corpo, a maneira de falar. Cada trabalho exige um caminho de composição. E ela foi a minha primeira personagem mais madura, mais adulta. Até então, minhas personagens tinham um pé na adolescência. Foi interessante também trazer isso para cena. 
 

Você era criança na época da exibição de "Sassaricando". Chegou a ver cenas da novela?
Agatha Moreira - Vi apenas algumas cenas. Nossa trama tem a inspiração em "Sassaricando", mas não é um remake. Daniel construiu outra história. Ele é muito habilidoso e eu adorei trabalhar com ele. 
 

Que lembranças você tem da época das gravações? Alguma história de bastidor marcante, engraçada?
Agatha Moreira - Minha lembrança é que era uma equipe unida. Havia uma química dentro e fora de cena. Foi um trabalho gostoso de fazer. Em ‘Haja Coração’, fiz as minhas primeiras cenas de ação. Foi a sequência do sequestro da Camila. Adrenalina foi lá em cima, coração a mil. Mas foi muito legal essa entrega, estar envolvida nesse processo. 
 

Que aprendizados e descobertas você acumulou neste período de quarentena?
Agatha Moreira - É um período difícil. Fiquei mais introspectiva e colada nos meus, isolada na serra. Voltei a praticar ioga. Fiquei mais consciente do presente, porque sempre estamos projetando e pensando no futuro. Mas sou muito privilegiada, porque pude ficar em casa. Infelizmente não é a realidade da maioria das pessoas.

 
Quais são seus planos profissionais para o futuro?
Agatha Moreira - Tenho já algumas novidades, mas ainda não posso falar. Ainda tenho um tempinho de férias, mas estou bem animada. Eu amo trabalhar e sou muito sortuda por poder viver daquilo que eu sou apaixonada.

.: Teoria política pelo feminismo: análise sobre o contrato sexual e o patriarcado


Em "O contrato sexual" (Ed. Paz & Terra), Pateman mostra que os teóricos do contrato social dos séculos XVV e XVIII calaram-se sobre o contrato sexual, que estabelece o patriarcado moderno e a dominação dos homens sobre as mulheres. Como escreve Pateman, “os homens que, supostamente, fazem o contrato original são homens brancos, e seu pacto fraterno tem três aspectos: o contrato social, o contrato sexual e o contrato da escravidão, que legitima o domínio dos brancos sobre os negros”.

As narrativas sobre o contrato sexual são rastreadas em várias frentes. Por um lado, pelo exame minucioso de alguns teóricos clássicos e contemporâneos do contrato, como Hobbes, Pufendorf, Locke, Rousseau, James Buchanan e John Rawls. Por outro, pela busca da gênese do patriarcalismo moderno, com o auxílio de autores como sir Robert Filmer, Sigmund Freud e Claude Lévi-Strauss. E também pela análise da construção mutuamente interdependente da esposa como “dona de casa” e do marido como “trabalhador”, assim como da relação entre o contrato de casamento e o de trabalho. Por fim, a autora se detém ainda sobre outros contratos que envolvem a mulher: o de prostituição e o de barriga de aluguel, pesando e discutindo argumentos feministas a respeito.

O resultado é uma original e bem fundamentada reinterpretação da teoria política, que tem como objetivo começar a romper as camadas de autocensura teórica. Estudando a estrutura atual das principais instituições sociais na Inglaterra, Austrália e Estados Unidos, Carole Pateman pretende iluminar discussões também relevantes em outros países ocidentais desenvolvidos.

Sobre a autora: Carole Pateman (1940, Inglaterra) é cientista política conhecida por sua contribuição à teoria democrática e à teoria política feminista. Entre 1980 e 1989, foi professora na Universidade de Sidnei, na Austrália, e trabalhou nas universidades de Stanford e Princeton, e no Conselho Sueco de pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. A partir de 1990, foi professora na Universidade da Califórnia e em 1993 tornou-se distinguished professor na mesma universidade. Foi presidente da Associação Estadunidense de Políticas Sociais e integrou a Academia de Ciências Sociais da Austrália, a Academia Estadunidense de Artes e Ciências e a Academia Inglesa. Recebeu diversas honrarias e medalhas, incluindo o Prêmio Johan Skytte em Ciências Políticas, em 2012. Aposentou-se no início dos anos 2000. Seu livro mais importante, "O contrato sexual", é publicado no Brasil pela Paz e Terra desde 1993.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

.: "E.T.: O Extraterrestre": a sequência especial mais de 30 anos depois


Trinta e sete anos depois, o filme "E.T.: O Extraterrestre" ganhou uma sequência em comercial que mostra o reencontro do menino Elliott com seu companheiro de aventuras na infância. Um comercial da Xfinity, que contou com a consultoria de Steven Spielberg, diretor do longa-metragem de 1982. O ator Henry Thomas, o mesmo do filme, reprisa o papel de Elliott. No comercial, E.T. volta para a casa do amigo terráqueo durante as festas de fim de ano e conhece a esposa de Elliott e filhos. O extraterrestre descobre as novidades do século 21, como a internet.

Para quem é fã dessa história emocionante, a editora Intrínseca lançou recentemente o livro "E.T.: O Extraterrestre". O clássico do cinema, nos anos 80, resgatado para os leitores mirins do Brasil - e pais saudosistas-, no formato de livro infantil, é todo ilustrado por Kim Smith. Em capa dura, a edição da Intrínseca é um presente para ler, reler e manter em destaque na prateleira da estante.

"E.T.: O Extraterrestre", é um dos três livros integrantes da Coleção Pipoquinha, assim como, "De Volta Para o Futuro" e "Esqueceram de Mim". A coleção de clássicos do cinema agrada todos os tipos de leitores, seja jovem ou saudosistas. Kim Smith, autora do livro, já publicou diversos livros infantis. Também já fez trabalhos para jogos de videogame, aplicativos, revistas e muito mais. Você pode comprar o livro "E.T.: O Extraterrestre",  com texto e ilustração de Kim Smith, neste link.

"E.T.: O Extraterrestre" - 37 anos depois a continuação

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