sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

.: Cinema Virtual exibe "O Mistério de Frankenstein" de Costas Zapas


"O Mistério de Frankenstein", suspense grego que transpõe para os dias de hoje o clássico romance de Mary Shelley, estreia no Cinema Virtual em 4 de fevereiro. Com uma linguagem de HQ, repleta de elementos góticos e de animação, o filme reintroduz personagens icônicos da literatura e do cinema com abordagem atraente, adicionando toques peculiares a um conto de fadas assombrado.

"O Mistério de Frankenstein" tem roteiro e direção de Costas Zapas, cineasta descoberto por Lars von Trier, considerado como um dos principais diretores da atualidade. Segundo Cineuropa, "um dos diretores mais destacados do cinema de autor contemporâneo" e de acordo com The Guardian, "um dos principais protagonistas da crescente onda do novo cinema grego".

Equilibrando suspense e humor, o filme atrai o espectador com uma beleza austera, sendo uma excelente adição ao inovador cinema grego, onde se destaca também autores como Yorgos Lanthimos e Athina Rachel Tsangari.

"O Mistério de Frankenstein" ("Frankenstein by Costa Zapas") Suspense - Grécia (2020)
Um grupo de teatro chega à cidade interpretando Frankenstein. Uma jovem repórter acredita que o romance não é uma ficção, mas a verdadeira história de um grupo de alquimistas, fundado pelo jovem médico Victor Frankenstein. Suas investigações a levam a um universo de monstros e finalmente a uma revelação sobre o segredo de um amor eterno que desafia até a morte. Direção e roteiro: Costas Zapas. Elenco: Andonis Goritsas, Danai Papoutsi, Demetre Georgalas, Dimitra Hatoupi, Elli Tsitsipa, Louis Mandylor, Nikol Drizi, Vassilis Bisbikis.

Trailer de "O Mistério de Frankenstein"




.: "Entre os Muros da Escola" e "Obediência" estreiam no streaming


O vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes e Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, “Entre os Muros da Escola” (França), de Laurent Cantet, e “Obediência” (EUA), de Craig Zobel, baseado num caso real envolvendo uma lanchonete do McDonald's entraram na plataforma de streaming Supo Mungam Plus. 

"Entre os Muros da Escola" aproxima salas de aula do mundo inteiro, pois no enredo François e seus colegas professores se preparam para um novo ano em uma escola em um bairro difícil, cotidiano vivido por educadores de vários países. Equipados com as melhores intenções, eles se preparam para não permitir que o desânimo impeça de tentar dar a melhor educação a seus alunos. 

Culturas e atitudes frequentemente se chocam na sala de aula, um microcosmo da França contemporânea. François insiste em uma atmosfera de respeito e cuidado. Nem calmo nem severo, sua franqueza extravagante sempre pega os alunos de surpresa. Os personagens são interpretados por alunos e professores da escola onde foi feita a filmagem.

Já "Obediência" traz a história de Sandra, uma gerente sobrecarregada de um restaurante de fast food, que recebe uma ligação de um policial acusando uma de suas funcionárias, uma jovem chamada Becky, de roubar de uma cliente. Acreditando na palavra do oficial, Sandra detém Becky, colocando em movimento um cenário de pesadelo que rapidamente sai de controle. 

Os filmes contam com legendas em português e podem ser assistidos pelos assinantes da Supo Mungam Plus – que conta com um catálogo de filmes contemporâneos e também de joias clássicas e obras restauradas do mundo inteiro de diretores e diretoras renomados e de novas vozes do cinema mundial, além de longas exclusivos, premiados e exibidos nos maiores festivais do planeta como Cannes, Berlim e Veneza.

Serviço:
Onde assistir:
www.supomungamplus.com.br
Quanto: 7 dias grátis para o assinante. Através de uma assinatura mensal, por R$23,90, ou anual, por R$ 199,90, realizada no próprio site da plataforma (www.supomungamplus.com.br).


.: Carla Diaz fala tudo sobre o trabalho em "A Força do Querer"

Atriz revela quais cenas mais gostou de fazer. Foto: Globo/Estevam Avellar


A atriz Carla Diaz é uma das confinadas do 'Big Brother Brasil', mas também está dando o que falar na trama de 'A Força do Querer'. E, antes de entrar na casa, ela respondeu a algumas perguntas sobre o trabalho na novela. Sua personagem, Carine, está começando a se envolver com Rubinho (Emilio Dantas), despertando a fúria de Bibi (Juliana Paes).

Nos próximos capítulos, Carine segue seduzindo Rubinho, e o bandido chega a prometer que deixará Bibi para ficar com ela. Só que a filha de Aurora (Elizangela) não está disposta a perder o marido para a rival e pede a ajuda de Alessia (Hylka Maria) para vigiar Rubinho e Carine.

‘A Força do Querer’ é uma novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer.

Foto: Globo/Fábio Rocha

Como você descreveria a Carine?

Carine é uma mulher ambiciosa e que gosta do poder, não mede esforços para conseguir aquilo que deseja, doa a quem doer. Ela é bem determinada (risos). Eu amei interpretar a Carine, porque não tenho nada a ver com ela (risos).

 

Pode contar alguma curiosidade das gravações que você lembre com carinho?

Fizemos muitas cenas legais. Eu amei a cena em que a Carine faz a dança do ventre para o Rubinho (Emilio Dantas), porque foi uma homenagem da Glória ao trabalho que fizemos em ‘O Clone’. Adoro aquela cena. Uma cena para mim bem impactante é a final. Carine andando pela favela ao saber o que aconteceu com Rubinho e já pensando no próximo bote dela. Foi uma trama que me deu muito prazer de fazer.

 

Que cena você considera mais importante de seu personagem e tem vontade de rever? Por quê?

Ah, eu adoraria rever todas as cenas, porque Carine entra na novela já causando. Tem as cenas de embate dela que são ótimas e eu gosto demais. Carine é atrevida e gostava de afrontar.

 

A novela foi muito bem-sucedida. A que você atribui esse sucesso?

Primeiramente ao texto da Glória, que é muito instigante e atual. Ela desenvolve temas que estão em ebulição na sociedade, e isso chama a nossa atenção. Outro ponto foi o elenco. Essa novela tinha uma turma muito focada, muito entregue ao trabalho. Mas é difícil prever um sucesso. Tínhamos também uma direção muito incrível e que ajudava demais. É um conjunto de fatores que somados produziram esse trabalho de forma especial.

 

E a Carine deu o que falar, não é? O que a personagem representa em sua carreira artística?

Sim, deu! As pessoas ficaram bem incomodadas com ela (risos). Ela era bem abusada. Foi uma personagem muito legal, porque ela mostrou uma versão mais madura e adulta minha. Trabalho há 28 anos, e as pessoas ainda tinham uma imagem da Carla que fez inúmeras novelas na infância. Essa novela mostrou uma outra Carla.

 

Algum tempo depois você teve a oportunidade de ser um pouco Carine novamente em ‘Espelho da Vida’. Como foi reviver uma personagem em uma outra trama?

Foi diferente, porque era uma novela das seis. Com uma pegada diferente de ‘A Força do Querer', que eu também adorei. Eu sou apaixonada pelo meu ofício. Se dependesse de mim, eu emendaria uma novela atrás da outra (risos).

.: Globoplay estreia com exclusividade o "Sinta-se na Casa com Marcelo Adnet"

Programa contará com participação de influenciadores digitais como Ney Lima, Pequena Lo, Foquinha, Thamirys Borsan, Diva da Depressão e Gkay. Foto: Globo/Victor Pollak


Marcelo Adnet está de volta ao Globoplay. Ele é o embaixador da campanha do ‘BBB 21’ pela plataforma e mestre de cerimônias do programa exclusivo ‘Sinta-se na Casa com Marcelo Adnet’, que estreia nesta sexta-feira, dia 29. Seguindo a estética caseira do ‘Sinta-se em Casa’, o humorista apresenta, semanalmente (sempre na sexta-feira), a atração aberta ao público.

No programa, Adnet repercute os acontecimentos marcantes da semana no reality show com imitações, esquetes e performances costuradas por quadros capitaneados por um influenciador digital a cada semana. A estreia vai receber Ney Lima e nas semanas seguintes, nomes como Pequena Lo, Foquinha, Thamirys Borsan, Diva da Depressão e Gkay.

Além disso, os assinantes da plataforma, tanto do pacote de 22,90 quanto o de + canais ao vivo, vão contar com três edições diárias do “click BBB” publicadas às 9h, 15h e 21h e, de forma inédita, poderão enviar perguntas em vídeo, além das 11 câmeras ao vivo. Essas perguntas vão integrar o bate-papo com os eliminados, aberto ao público, toda terça-feira e o “BBB Tá On”.

O “BBB Tá On” é um podcast comandado por Jeska e Samir, em que a dupla recebe convidados, apresenta quadros inéditos e comenta tudo o que rolou na casa. Além de trazer um depoimento do líder da semana gravado direto da casa para o Podcast do Líder. O programa será disponibilizado às segundas, terças e quartas. Os fãs de BBB também poderão conferir as íntegras dos programa, no Globoplay.

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. Com mais de 100 milhões de horas de consumo por mês, o serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só serão exibidas online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, Globonews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 28 de janeiro de 2021

Querido diário,

Tenho um segredinho para contar: eu tenho mania de comer pêra em fatias. Por favor, não me condene. Claro que eu adoro dar mordidas, mas quando eu vou fatiando e comendo... Huuuuum! Fica tão mais gostosa! Doida, né? kkkkkk

E sabe o que eu fiz logo cedo hoje? Comi uma pêra grande assim, em fatias e assisti o canal do Photonovelas lá no Youtube, hoje, como é quinta-feira, dia de TBT, foram publicados dois vídeos comerciais. Uma de uma corujinha mãe com a filhinha e outro do Super Vette da Barbie. 

Diário, vou falar... eu fiquei dando repeat nesses vídeos até cansar. Depois fui rever os meus vídeos dos bastidores das fotos. Adoro!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Foto do meu ensaio fotográfico "Sorry": photonovelas.blogspot.com/2016/02/sorry.html 



.: Crítica de "Minha Irmã": o amor fraterno da Suíça no Oscar 2021


Por: Mary Ellen Farias dos Santos*


O novo longa dirigido e roteirizado por Stéphanie Chuat e Véronique Reymond, "Minha Irmã", com estreia nos cinemas em 28 de janeiro, é um drama alemão/suíço pautado no relacionamento fraterno dos gêmeos, Sven (Lars Eidinger, do filme "Dumbo"), dois minutos mais velho, e Lisa (Nina Hoss, da série "Homeland"), dois minutos mais nova, em um momento delicado: a leucemia

Proveniente de Berlim, Lisa vive há algum tempo na Suíça com os filhos, um menino e uma menina, e o marido bem empregado. Sven, o ator da família, em tratamento para o câncer, tenta morar com a mãe, mas a senhora, com manias da idade, não se adapta e, muito menos, o apartamento para o filho. 

Dessa forma, Lisa que já desistiu das próprias ambições como dramaturga ainda na capital da Alemanha, "ganha" um terceiro filho. E é a chegada do novo membro na família que bagunça a vida dos Nielsen. Perdidos na cidade grande, mas juntos até o fim, os irmãos são uma versão João e Maria, no caso, Gretel e Hansel. 

Em 55 minutos de filme -que totaliza 99-, a emoção aperta diversas vezes, principalmente quando Lisa ao telefone com Martin, o marido, relata o sofrimento do irmão no processo de adaptação do transplante e da quimioterapia. No hospital, um desconhecido oferece um café para Lisa, e, de certa forma, conforta também quem está do outro lado da tela. Ou ainda quando Lisa se desespera com a atitude drástica do marido em relalçao aos filhos do casal. 

Uma cena de pura poesia é a sequência com os filhos na casa da avó em que Lisa fica sozinha, grita, xinga e se liberta de todos: mãe, filhos, marido e irmão. Assim, a dramaturga se encontra com ela mesma, numa menininha que pedala perto dela, soltando a imaginação para uma criação na caixa de areia do parquinho do condomínio. Ali, Lisa volta a escrever. Cena lindamente poética!

O longa oscila entre momentos fortes e de calmaria. Entretanto, o diferencial está na sensibilidade de apresentar os temas e representá-los. A atuação de Nina Hoss em todo o filme ao interpretar, Lisa, personagem multifacetada,  de esbanjar talento a cada cena. Quanto acontece no olhar da atriz. Há mérito também a ser apontado para Lars Eidinger como coadjuvante. 

Na verdade, essa dobradinha é de tamanha cumplicidade que transparece nas cenas, o que facilita para que o público embarque rapidamente na trama que está longe de ser suave, mas também não pesa o máximo possível das situações representadas. Há ainda o brilhantismo do ator dinamarquês Jens Albinus (Ninfomaníaca - Volume 2), na pele do marido de Lisa que salta do posto de parceiro fiel e compreensivo ao de imprevisível. 

"Minha Irmã" é uma produção que faz refletir a respeito das relações familiares e os diferentes amores. Mesmo tratando de um recorte na vida da protagonista Lisa, que parecia perfeita como nos comerciais de margarina -ao menos nos primeiros minutos do longa-, as sequências surpreendentes, com ritmo ágil, fazem a narrativa evoluir. Embora o filme não seja solar, apresenta uma fotografia bela e agradável. 

O longa distribuído pela A2 Filmes, que se destacou na programação da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, é o representante da Suíça para concorrer a uma vaga ao Oscar 2021 na categoria de melhor filme estrangeiro. Definitivamente uma produção imperdível. Belíssimo!


Filme: Minha Irmã (My Little Sister, Schwesterlein)

Alemanha – Suíça 

Duração: 99 min. 

Ano: 2020

Gênero: Drama

Classificação Indicativa: 14 anos

Direção: Stéphanie Chuat, Véronique Reymond

Roteiro: Stéphanie Chuat, Véronique Reymond

Elenco: Nina Hoss, Lars Eidinger, Marthe Keller, Jens Albinus, Thomas Ostermeier

Distribuição: A2 Filmes


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

Trailer





.: Victor Sparapane fala sobre estreia na Netflix e contrato com Record

O ator Victor Sparapane é um exemplo de versatilidade para carreira de atores e atrizes no Brasil, afinal aquele rótulo de emissoras, comum até pouco tempo atrás, foi desmanchado e atores podem livremente trabalhar com diferentes empregadores através de contratos por obras.

Este é o caso de Victor, natural do Guarujá e que estreará na Netflix a nível mundial no dia 5 de Fevereiro ao lado de Marco Pigossi e Alessandra Negrini, na série "Cidade Invisível", que foi gravada em 2019 no litoral de São Paulo e tem como tema os personagens do Folclore Brasileiro.


Victor interpretará Manaus, uma dessas criaturas misteriosas. Logo depois, Victor passa a gravar a novela "Genesis", na TV Record, emissora em que já fez as novelas "Jezabel" e "Jesus" que lhe rendeu um contrato com uma agência internacional devido ao sucesso da novela nos países latinos.

Victor está animado com as estreias: "Foi incrível estar no elenco de 'Cidade Invisível' e estou muito ansioso em ver este trabalho sendo lançado no mundo todo, em vários idiomas. Meu personagem se chama Manaus e ele é uma das criaturas folclóricas da série. Tenho certeza que todos vão amar! Quanto a 'Gênesis' da Record, a fase da qual faço parte ainda está em pré-produção e não comecei a gravar, mas é uma honra ter sido escalado para uma produção tão aguardada e que já estreou fazendo sucesso", disse o ator.



.: Wacom ensina como criar uma história em quadrinhos em cinco etapas

O Dia das Histórias em Quadrinhos é comemorado no Brasil em 30 de janeiro, data que o jornal Vida Fluminense publicou a primeira das aventuras do Nhô Quim, escrita e desenhada por Ângelo Agostini, em 1869. Aproveitando a data, alguns especialistas em ilustração da Wacom, fabricante líder mundial de mesas digitalizadoras e monitores interativos, produziram uma lista com cinco dicas para se criar uma HQ (história em quadrinhos).

“O mercado de HQs e graphic novels é um dos que mais cresce no mundo. Só nos Estados Unidos, em 2019, as vendas chegaram a US$ 1,2 bilhão. Os quadrinhos geram muita influência nos jovens e em alguns fãs não tão jovens assim. Faz parte do cerne da Wacom apostar em pessoas criativas para mudar o mundo e, muitos podem concordar, que não há nada mais criativo que os universos apresentados em algumas HQs”, comenta Thiago Tieri, gerente de marketing da Wacom no Brasil.

“O mais importante para um artista que quer fazer um comic ou até um webcomic é começar. É normal evoluir com o tempo, mas nada disso vai acontecer se a história não sair do caderno de esboços. Comecei meu quadrinho, “They Can Talk” (Eles podem falar, em tradução livre), em 2015, sem muito plano em mente. Desenhava alguns quadrinhos, postava online e isso rapidamente tomou forma. O que começou como um pequeno projeto paralelo, superou todas as minhas expectativas e se tornou uma saída criativa incrivelmente satisfatória”, explica o artista Jimmy Craig, que publicou um livro a partir de seus quadrinhos online.

Quadro 1: Não! Comida humana, não comida de cachorro.

Quadro 2: Tudo o que ouvi foi “comida” duas vezes.

Confira abaixo cinco passos para começar o próprio quadrinho.

Escolha um estilo - Em uma lista com diversos quadrinhos, um artista deve ser capaz de identificar imediatamente o próprio trabalho. Seja por meio do esquema de cores, o estilo da ilustração, ou mesmo o layout, é importante que a HQ tenha uma aparência única.

Outro detalhe importante é a fonte escolhida para o texto. O artista deve se atentar para que seja algo legível aos leitores. Muitas vezes, o estilo da fonte acaba complementando o tom da história, pendendo para o lado do humor ou do drama. É um conceito a se analisar o que melhor se encaixa no objetivo escolhido. 

Não tem problema se inspirar em outros ilustradores para começar, mas conforme a história começa a ser produzida, é importante buscar pelo próprio estilo.

Encontre sua voz - Da mesma forma que o estilo e a aparência da HQ devem ser identificáveis, o diálogo e o conteúdo também devem ser. Por exemplo, há muitos quadrinhos sobre gatos na internet, mas alguns artistas entram em evidência ao oferecer uma perspectiva única e uma voz para um assunto que é tudo menos único.

Por isso, escolha um tema ou assunto no qual é possível escrever a longo prazo. Seja uma série autobiográfica, uma história em quadrinhos sobre um personagem fictício ou sobre animais, é importante escolher algo que fará o artista se manter comprometido. Os quadrinhos podem evoluir ou mudar com o tempo, mas é importante permanecer consistente pelo menos na fase inicial de construção de um público.

A maneira mais fácil de encontrar a própria voz é escrevendo. Assim, não deixe nenhuma ideia de lado, boas ou ruins.

Escolha o equipamento/software - Alguns artistas começam com lápis e papel antes de virar uma ilustração digital, outros já estão adaptados ao uso de uma ferramenta digital como se fosse um caderno. É sempre uma questão de escolha pessoal.

A Wacom tem os melhores produtos do mercado, tanto para quem está começando como para profissionais especializados. Quem ainda vai começar o processo de criação, pode investir em uma mesa digitalizadora da linha Intuos (com ou sem bluetooth), que já fará uma diferença absurda. A mesa é usada no lugar do mouse e acompanha algumas licenças de softwares especializados que auxiliam na otimização de tempo como na qualidade da arte também.

Para quem prefere desenhar direto na tela, o monitor interativo Wacom One é uma ótima opção para quem está iniciando na criação e ilustração digital.  Ainda pode ser utilizado com Mac, PC e alguns dispositivos Android, como telefones Samsung.

O Photoshop e o Clip Studio Pro são softwares queridinhos de muitos ilustradores para a criação de HQs. Com a caneta Wacom é possível, trabalhar em ambos de maneira diferenciada, alternando a ferramenta de pincel ou tamanho da linha com a sensibilidade à pressão da caneta, por exemplo.

Siga um cronograma - Criar uma rotina é um dos pontos mais importantes no desenvolvimento de novos projetos criativos. É possível escolher um dia da semana ou um horário em diversos dias para focar na HQ. E é importante continuar desenhando no período estabelecido, mesmo que não tenha vontade para isso no momento. Estabelecer esse cronograma de trabalho é a parte mais difícil, depois tudo fica mais fácil. Afinal, o ser humano é a espécie mais adaptável do mundo.

Muitas vezes, criar uma HQ é um esforço solitário, então a responsabilidade de se manter comprometido e motivado será sempre do artista. A boa notícia é que a partir de projetos independentes, pode-se já construir um público ou pelo menos aumentar o catálogo de trabalhos realizados.

Compartilhe e ouça - Não é necessário despejar o novo conteúdo em qualquer mídia, mas é importante experimentar diferentes meios para conhecer onde as pessoas estão respondendo melhor ao seu trabalho. Uma sugestão seria focar em duas ou três plataformas principais, além de seu próprio site.

Aproveite e compartilhe os quadrinhos com amigos ou família. Faz diferença obter a opinião de outra pessoa ou até mesmo trabalhar com um mentor criativo.

Por último, embora as seções de comentários na Internet possam ser horríveis, vale a pena se aventurar para ver o que as pessoas estão dizendo. Se houver crítica que valha a pena ouvir, é mais provável que você ouça de um estranho do que de seu melhor amigo. Mas é importante também saber descartar o que não for agregar ao estilo e a voz que está em desenvolvimento. 

Sobre a Wacom - Fundada em 1983, a Wacom é uma empresa global com sede no Japão (Bolsa de Valores de Tóquio: 6727), com subsidiárias e escritórios afiliados em todo o mundo, para apoiar a comercialização e distribuição em mais de 150 países. A visão da Wacom de aproximar pessoas e tecnologia por meio de tecnologias naturais de interface tornou-a a fabricante líder mundial de mesas digitalizadoras e monitores interativos para canetas, além de stylus digitais e soluções para salvar e processar assinaturas digitais. A tecnologia avançada dos dispositivos de entrada intuitiva da Wacom foi usada para criar algumas das artes, filmes, efeitos especiais, moda e designs mais empolgantes do mundo todo, fornecendo aos usuários corporativos e domésticos sua tecnologia de interface líder para expressar sua personalidade. Para outras informações: www.wacom.com

.: Entrevista: Regiane Alves relembra a Clara de "Laços de Família"


Nesta quinta, dia 28, irá ao ar a emblemática sequência em que a personagem revela que Capitu é garota de programa. 
Foto: Globo/Fabio Rocha
"Laços de Família" foi o primeiro trabalho de Regiane Alves em horário nobre, com uma personagem de temperamento difícil e complexo, que trouxe para a atriz a oportunidade de mostrar todo o seu talento. O destaque na pele da mimada Clara rendeu outros trabalhos em tramas de Manoel Carlos, como a inesquecível Dóris de "Mulheres Apaixonadas", exibida atualmente pelo Canal Viva, e a perigosa Alice de 'Páginas da Vida'. "Atuei em três novelas do Maneco seguidas, ele confiou em mim como atriz e me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho com personagens maravilhosas. A forma como ele traduz a alma feminina e seus conflitos é de muita sensibilidade e conhecimento", analisa Regiane.

No capítulo de "Laços de Família" que vai ao ar nesta quinta-feira, dia 28, no "Vale a Pena Ver de Novo", Clara protagoniza um de seus melhores momentos na trama. Durante o casamento de Camila (Carolina Dieckmann) e Edu (Reynaldo Gianecchini), a jovem se irrita quando Capitu (Giovanna Antonelli) pega o buquê e humilha a rival, anunciando a todos os presentes que ela trabalha como garota de programa.

Regiane elege a cena como uma das que mais ficaram marcadas em sua memória e na do público. "Eu me lembro até da Maria Paula no Casseta & Planeta fazendo a imitação da Clara nessa cena. Seria o nosso meme de hoje", diverte-se a atriz, que curte comentar as cenas de suas personagens nas redes sociais.
   
Em entrevista abaixo, Regiane fala um pouco mais sobre a cena em que Clara humilha Capitu, as lembranças que guarda do trabalho, o temperamento forte da personagem, e a parceria com o autor Manoel Carlos.

Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.

Quais sentimentos a exibição de "Laços de Família" no "Vale a Pena Ver de Novo" desperta em você?
Primeiro a curiosidade em acompanhar a minha primeira novela em horário nobre, e ao mesmo tempo fico aflita em rever algumas cenas, sinto um misto de vergonha e nostalgia. Repenso em como poderia ter feito aquela cena mil vezes e não tem como mudar.

Relembre um pouco a Clara.
A Clara era uma garota mimada querendo atenção e pedindo isso da forma mais errada possível. Usava a filha para salvar um casamento falido. Era a “chata" da novela. E fazer uma personagem chata não é fácil, mas sempre tive o apoio de Manoel Carlos e Ricardo Waddington e me sentia protegida.

Quais as cenas foram mais marcantes para você?
A do atropelamento da Clara e da filha, que gravamos nas ruas no Leblon, no começo da trama. A cena em que o Fred (Luigi Baricceli) vai embora de casa e ela fica sozinha com a filha, sofrendo, e entra a trilha da personagem, "Devolva-me", na voz de Adriana Calcanhoto, também marcou muito. E, claro, a cena que a Clara desmascara a Capitu dizendo que ela é uma garota de programa. Eu me lembro até da Maria Paula no "Casseta & Planeta" fazendo a imitação da personagem. Seria o nosso meme de hoje nas redes sociais.

Como foi gravar essa cena?
Foi impactante. Para mim, depois da cena em que a Camila raspa a cabeça, essa é uma das mais lembradas pelo público. Tinha 21 anos, uma cena difícil para fazer, e na frente daquele elenco de feras (risos). Sabia que era uma sequência muito importante, que marcava uma reviravolta na trama, então, eu me preparei bem para ela. Lembro que exigiu muita concentração.

Como era a relação com o elenco com quem você mais contracenava?
Muito boa, adorava trabalhar com a Vera Fischer, conviver com o Tony Ramos foi um aprendizado e tanto de profissionalismo e comprometimento que levei para a minha carreira. As amizades com Giovanna Antonelli, Deborah Secco e o diretor Rogério Gomes entraram para a minha vida.

Como foi o retorno do público na época da novela? Muitas pessoas criticavam a personagem?
Por muito tempo ouvi as pessoas dizerem que achavam que eu era igual à personagem ou perguntavam para quem me conhecia se eu era como na novela. "Ela é chata? Enjoada?", diziam. Nas ruas as pessoas falavam "Vai perder o Fred para a Capitu" e ao me conhecerem percebiam que eu era bem diferente da Clara.

Passados 20 anos da exibição original, as pessoas ainda comentam sobre esse trabalho com você? Clara ficou marcada na lembrança do público, como aconteceu com a Dóris?
Sou mais lembrada pela Dóris e pela Belinha da novela "Cabocla", mas lembram muito de mim nessa novela e me pedem para eu voltar com uma vilã bem má... Acho ótimo depois de 20 anos ainda ser lembrada por personagens tão marcantes. Isso é raro numa carreira de atriz e aceito como fruto de um trabalho bem feito.

Você costuma comentar bastante sobre as suas personagens que estão no ar nas redes sociais. Se sente mais próxima do público?
Eu estou me divertindo muito comentando as duas novelas na hora em que estão sendo exibidas. É muito legal essa interação com o público. Adoro ler o que escrevem, o que comentam... E é, de fato, um canal direto que eu tenho com os fãs. Isso é muito bom, está sendo ótima a resposta do público.

Você se destacou na novela e teve mais sucesso ainda em "Mulheres Apaixonadas". Também esteve em "Páginas da Vida" com outra personagem forte. A quais razões atribui ter tido tanto êxito em novelas do Manoel Carlos? E o que gostaria de comentar sobre a parceria com o autor?
Fiz uma trilogia com o Manoel Carlos! Acho que ele confiou e me deu oportunidade para mostrar o meu trabalho. Nessa carreira a gente sempre precisa de alguém que confie, acredite e nos dê a chance de mostrar o nosso potencial. Eu me lembro uma vez de ele me dizer que eu era uma atriz que não defendia a personagem e fazia exatamente como estava no papel. Nunca o meu ego entrava na frente, eu nunca questionava as atitudes e ações da personagem, não fazia julgamentos, era aquilo que estava escrito e assim eu executava. Não tive medo de ser julgada. Com o passar dos anos isso fica um pouco mais difícil, confesso. Eu sempre dizia ao Maneco que eu tinha a sensação de que ele ficava atrás da porta, vendo e ouvindo tudo acontecer pelo buraco da fechadura. A forma como ele traduz a alma feminina e seus conflitos é de muita sensibilidade e de grande conhecimento. Eu tenho muita gratidão e saudade.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

.: "Os Inovadores": como um grupo improvável criou a revolução digital


"Os Inovadores: Como Um Grupo de Hackers, Gênios e Geeks Criou a Revolução Digital", de Walter Isaacson. é uma obra de referência no segmento das biografias. Autor de best-sellers sobre "Einstein", "Leonardo Da Vinci" e "Steve Jobs", ele narra a história da revolução digital.

A história do computador e da internet vem sendo escrita a várias mãos, sendo fruto de trabalho colaborativo. No entanto, parte considerável das inovações proporcionadas por essas duas importantíssimas invenções da nossa era se deve ao talento de mulheres pioneiras. Ainda no século XIX, Ada Lovelace, única filha legítima do poeta Lord Byron, criou o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina ― o que fez dela a primeira programadora da história.  

Décadas mais tarde, a contra-almirante americana Grace Hopper desenvolveu o conceito de compilador, o que possibilitaria que se escrevesse um mesmo programa a ser executado por vários computadores. A contribuição dessas mulheres notáveis, mas nem sempre devidamente lembradas, recebe merecido destaque no best-seller "Os Inovadores", obra inspiradora de Walter Isaacson, um dos maiores biógrafos em atividade, que acaba de ganhar nova tradução pela Intrínseca. No livro, o autor mergulha no trabalho dos personagens que ajudaram a criar o que chamamos de Revolução Digital e ilustra suas conquistas mais significativas.

Isaacson também dá detalhes sobre as atuações de estudiosos como o engenheiro Vannevar Bush e o matemático Alan Turing. Bush construiu o primeiro computador analógico eletromecânico e foi o criador de um conceito pioneiro, considerado precursor da world wide web. Retratado em "O Jogo da Imitação", filme vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, Alan Turing ficou conhecido por decifrar o código utilizado pelas comunicações nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Além desses desbravadores, figuram na obra gênios contemporâneos como Bill Gates, cofundador da Microsoft, e Steve Jobs, ex-presidente da Apple, que mereceu uma biografia definitiva de Isaacson.

"Os Inovadores" é uma saga magistral sobre como a colaboração entre esses criadores engenhosos estava destinada a compor a história da revolução digital. Aclamado pela crítica, o livro traça um panorama lúcido com os principais responsáveis por essa revolução tecnológica,analisando não apenas como colocaram as ideias em prática, mas também como dominaram a arte do trabalho em equipe para potencializar ainda mais a criatividade. Você pode comprar "Os Inovadores", de Walter Isaacson, neste link

Sobre o autor
Walter Isaacson é professor de história na Universidade de Tulane. Um dos mais proeminentes biógrafos do nosso tempo, iniciou a carreira no jornalismo, foi editor da revista Time e presidente do conselho de administração e CEO da CNN. É autor dos best-sellers "Einstein""Leonardo Da Vinci" e "Steve Jobs".

O que foi dito sobre o livro
“A história definitiva da nossa era contada de forma lúcida, emocionante e surpreendente.” The Observer

“Isaacson elabora uma pesquisa prodigiosa e transforma habilmente pequenas histórias em uma narrativa vigorosa e envolvente sobre os visionários cuja imaginação e zelo ainda hoje transformam a nossa vida.”Kirkus Reviews

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