sábado, 24 de abril de 2021

.: Grátis: último dia de “Ilustre Criança – Desenhando a Canção com Jane Duboc”

Live de histórias infantis idealizadas e interpretadas pela cantora são apresentadas gratuitamente

 

Após o sucesso das apresentações no ano passado, a Mesa 2 Produções agora embasada pela Lei Aldir Blanc, traz de volta o lindo projeto “Ilustre Criança – Desenhando a Canção com Jane Duboc”, histórias infantis idealizadas e interpretadas pela consagrada cantora Jane Duboc, com apoio do ilustrador Alexandre De Nadal e do músico Junior Lobbo, apresentadas gratuitamente em formato de Live na casa da artista. 

Com duas apresentações aos sábados e domingos, às 15h e 16h30, que aconteceram nos dias  17, 18 e 24, terminam em 25 de abril, domingo. As histórias “O Macaco Baterista”, “Ele Infante” e as inéditas “Lolita Mouraria” ou “Berenice Hip Hop” têm, aproximadamente, 45 minutos e serão transmitidas pelo canal Mesa 2 Produções no YouTube youtube.com/channel/UCJKBt27-Os8mfCMb79xtKRg) ou a plataforma Zoom.

Destinado às crianças de dois a sete anos de idade e suas famílias, “Ilustre Criança – Desenhando a Canção com Jane Duboc” tem o propósito de interagir através de histórias infantis originais, escritas e interpretadas por Jane Duboc em leituras dramatizadas com músicas e desenhos.  O projeto que teve sua primeira etapa ano passado com as histórias “O Macaco Baterista” e “Ele Infante” ganha agora duas histórias inéditas “Lolita Mouraria” e  “Berenice Hip Hop” sempre levando em conta os aspectos da preservação ambiental e da inclusão social, imprescindíveis para a formação da criança na primeira infância. O projeto Ilustre Criança conta ainda com outras histórias inéditas desenvolvidas por Jane Duboc, são elas Jeguelhinho, Bia e Buze; Urso Marrom, Bravo!; A Banda do Panda; A Ono, o Mato e Peia; Gigi, a Girafa Linda; Baleia e Tuiuiu; Librava e Lucalma e O Bando dos Gafanhotos.

“Ilustre Criança – Desenhando a Canção com Jane Duboc” é mais um trabalho com assinatura da cantora, compositora, instrumentista e escritora Jane Duboc, artista reconhecida nacionalmente por seus grandes sucessos da MPB, com mais de trinta discos lançados no Brasil e no exterior. Mas, poucas pessoas conhecem este outro lado de Jane Duboc. Avó de Taylor de 10 anos, Jane sempre gostou de escrever histórias para as crianças e, paralelamente ao longo de sua vida, foi apurando e desenvolvendo em si a sensibilidade para tratar o tema em suas criações. Como narradora de histórias, ela interpreta como ninguém, cria vozes e gestuais, conduzindo seu público a uma viagem através da imaginação.

Sobre Jane Duboc e o universo infantil: A relação de Jane Duboc com o universo infantil vem desde 1978, quando gravou ‘Acalantos Brasileiros’, projeto de Marcos Pereira, com belas canções de ninar retiradas do folclore brasileiro. No ano seguinte, gravou uma das faixas do LP Sítio do Pica-Pau Amarelo, sucesso da TV baseado na obra literária de Monteiro Lobato. Nos anos 1980, cantou com a Turma do Balão Mágico, participou do especial de TV e álbum infantil Arca de Noé, da dupla Vinícius de Morais e Toquinho cantando ‘O Girassol’ e marcou sua presença no especial da TV Globo ‘Verde que te quero Verde’, um lindo projeto de Paulinho Tapajós, cuja temática, já naquela época, estava totalmente comprometida em conscientizar as crianças da preservação do meio ambiente. Em ‘Pirlimpimpim’ também da TV Globo, Jane Duboc interpretou Rapunzel com o cantor Fábio Jr. como seu príncipe. Outro trabalho relacionado à natureza foi cantar uma das faixas do CD ‘Herói de Xapuri’, que homenageia o povo da floresta amazônica.

Seus trabalhos reúnem passagens pela TV Cultura, no programa Rá Tim Bum em que cantou ‘Sete Cores’ de Edu Lobo. No teatro com o Balé Teatro Guaíra e uma das melhores versões de O Grande Circo Místico, apresentou-se cantando ‘Valsa dos Clowns’ de Edu Lobo e Chico Buarque.

Entre as histórias que Jane Duboc já narrou e cantou estão ‘O Barquinho’, de Iglo Krugler com ilustrações de Walter Ono e com Ronaldo Mota atuou e cantou na história de Ruth Rocha, ‘Sapo que Vira Rei Que Vira Sapo’. Outras participações que marcaram a trajetória de sua carreira foram em ‘Deus Abençoe as Crianças’ e ‘Paradão dos Baixinhos’ em que viajou com a Caravana da Xuxa pelo Brasil cantando em estádios lotados de crianças. 

Jane Duboc tem diversos livros infantis publicados e alguns deles, inclusive, adaptados para o  teatro. Seu currículo literário inclui um livro de poesias chamado ‘Através das Paredes’ e um romance intitulado ‘Tomara’.


SERVIÇO:

“Ilustre Criança – Desenhando a Canção com Jane Duboc”

Histórias apresentadas:

“O Macaco Baterista” - Uma gatinha cantora, uma lagartixa que toca harpa e um macaco baterista podem formar uma família feliz?

 “Ele Infante” - Quando um elefante muito, muito grande, enorme... descobre as cores e as flores sua vida se transforma!

 “Lolita Mouraria” - A cachorrinha cantora, fã de Amália Rodrigues, emociona a todos com seu olhar amoroso e consegue mudar o mundo à sua volta.

 “Berenice Hip Hop” - Depois de muitos tropeços nas aulas de ballet, Berê – uma hipopótamo fêmea, descobre seu lugar no palco. E encontra a felicidade!

 Direção: Fernando Cardoso

Dias 17 e 18, 24 e 25 de abril  – Sábados e Domingos, às 15h e às 16h30.

Ingressos: De Graça

Classificação: Recomendado para crianças acima de 2 anos.

Duração: 45 minutos, aproximadamente

.: Inspirada em sitcons, "Silenciosa - A Peça" mostra conflitos no natal


Dirigido por Lilian Prado, espetáculo terá curtíssima temporada com seis apresentações.  No elenco estão os atores Tâmara Vasconcelos, que assina texto, Thauan Fidelis, Zyvalda Alves e Roberto Almeida. Gratuito: ingressos para acesso à transmissão estão disponíveis pelo Sympla.


Pelos olhos da diretora artística, atriz e dubladora, Lilian Prado e com texto de Tâmara Vasconcelos, "Silenciosa - A Peça" apresenta de maneira inteligente e com boas doses de humor um outro ângulo da noite de natal, sob a perspectiva de uma mãe de primeira viagem sobrecarregada com preparativos para as festas de final de ano. 

Com direito a trocas de cenário e figurinos,  Silenciosa  se inspira nos sitcoms televisos, mas leva aos palcos uma comédia reflexiva  sobre o conteúdos da vida adulta,  apresentando na trama quatro personagens - Isabel, interpretada pela atriz Tâmara Vasconcelos, Fábio, interpretado por Thauan Fidelis, Angela,  interpretada pela atriz  Zyvalda Alves e Otacílio, interpretado por Roberto Almeida. 

Na trama, o jovem casal Isabel e Fábio  vivenciam a primeira noite de natal como pais e anfitriões da festividade. Ao mesmo tempo que Isabel se desdobra na cozinha com preparativos da ceia,  convive com os questionamentos e palpites de sua sogra, Angela e seu pai, Otacilio.  Em meio tantos conflitos,  um desejo profundo de Isabel é atendido e o que dá abertura para uma grande reflexão sobre ser mulher, maternidade, casamento e família.    

 Com seis apresentações, a peça terá transmissão pelo Sympla Streaming, bastando o cadastro, que é totalmente gratuito.   A Produtora Lira está no mercado desde 2017, realizando peças teatrais autorais e adaptações e a peça é um projeto contemplado pelo edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc Nº36 (2020) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.


Serviço
Espetáculo:
"Silenciosa - A Peça"
Datas: 24, 25 e 29 de abril
Horários: 18h às 19h e às 21h às 22h.   
Como assistir: Acesse o site de Sympla. Na aba de pesquisa, procure por "Silenciosa - A Peça". Escolha a data e horário desejado. Adquira gratuitamente o ingresso e siga as recomendações seguintes. 


Tags
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.: "Dora", com Sara Antunes, abre a nova temporada do Teatro Vivo em Casa

Iniciativas criadas pela marca durante a pandemia levam arte, educação e diversidade para todas as regiões do Brasil e já foram vistas por 1,5 milhão de pessoas. O monólogo "Dora", com Sara Antunes, marca a estreia da nova temporada do Teatro Vivo em Casa. Foto: Alessandra Nohvais

Com o propósito de digitalizar para aproximar artistas e público, a Vivo anuncia nova temporada da série de espetáculos transmitidos online "Teatro Vivo em Casa" para 2021. A estreia será no dia 24 de abril com "Dora", peça com texto, atuação e direção de Sara Antunes, em única apresentação, ao vivo, às 20h. Os ingressos são gratuitos e limitados e as inscrições são pela plataforma @vivo.cultura.

Outros três espetáculos compõem a primeira temporada do ano, todos marcados pela diversidade e pela proposta da Vivo de dar voz aos artistas em temas relevantes para a sociedade, como as questões de raça e de gênero.

As apresentações do Teatro Vivo em Casa seguem com "Salamaleque", interpretado por Valéria Arbex, no dia 1º de maio; e "Ensaio sobre Ter Voz", com Indira Nascimento, em 08 de maio. "Como ter Sexo a Vida Toda com a Mesma Pessoa", com Tania Bondezan, encerra esta primeira edição do programa, com exibição no dia 15 de maio. A curadoria dos espetáculos é de André Acioli.

"Desde o início da pandemia e do isolamento, entendemos que nosso papel como apoiadores da arte era também o de encontrar soluções para levar conteúdo de qualidade à sociedade, além de incentivar produtores e artistas", revela a diretora de Imagem e Comunicação da Vivo, Marina Daineze.

Os 19 espetáculos virtuais do Teatro Vivo em Casa apresentados em 2020 foram vistos por mais de 10 mil pessoas, de todas as regiões do país; e a Plataforma @vivo.cultura, também lançada durante o período de isolamento, já teve mais de 1,5 milhão de visualizações. Com conteúdos proprietários e co-criações com especialistas em arte e cultura, a plataforma já trouxe aos seguidores:

  • Série "Grandes Autores Teatrais", que promove debates exclusivos sobre importantes obras e seus criadores.
  • Série "Nos Caminhos da Arte", que conecta de maneira introdutória a arte produzida no Brasil e fora dele.
  • Série de "Estórias para Crianças", contadas por artistas de hora em hora em comemoração ao dia das crianças.
  • Série "Ciclo da Diversidade", com a participação de influenciadores ligados e abordagem da relação da arte com temas de inclusão e representatividade LGBTQIA+, indígena, de raça, gênero e PCD.


"Pela plataforma digital @vivo.cultura conseguimos dar luz a temas importantes, além de levar conhecimento e entretenimento de qualidade a qualquer pessoa que tenha um dispositivo conectado à internet"
, destaca a executiva. Em 2021, a Vivo completa 17 anos de incentivo permanente à cultura, por meio do Teatro Vivo, que foi totalmente modernizado em 2019, e do apoio a importantes espaços culturais voltados às artes plásticas. Confira abaixo a programação completa e sinopse dos espetáculos do Teatro Vivo em Casa, primeira temporada:

"Dora"
24 de abril, às 20h
Atuação, direção e texto: Sara Antunes
Classificação: 16 anos
Duração: 40 minutos
Sinopse: a partir de uma pesquisa nos escritos de Maria Auxiliadora Lara Barcelos, a atriz constrói um diálogo sensorial e íntimo com a mineira, estudante de medicina, guerrilheira e sua mãe Clélia Lara Barcelos. O espetáculo "Dora" compartilha trechos de escritos, cartas da prisão e do exílio trocadas entre as duas, recriando o que chamava de "Represa de Dora", um campo de comunicação entre o confinamento e a possibilidade da utopia.


"Salamaleque"
1º de maio, às 20h
Com Valeria Arbex
Direção: Denise Weimberg e Kiko Marques
Texto: Alejandra Sampaio e Kiko Marques
Classificação: 12 anos
Duração: 67 minutos
Sinopse: o espetáculo se passa na cozinha de Elizete, que entre pasta de grão de bico, água aromatizada e pão com zátar, conta uma história de amor através do resgate de cartas trocadas entre dois imigrantes. Os espectadores são conduzidos através das memórias da personagem, trazidas junto de aromas, cores e melodias.

"Ensaio Sobre Ter Voz"
8 de maio, às 20h
Atuação, direção e texto: Indira Nascimento
Classificação: livre
Duração: 45 minutos
Sinopse: neste solo, Indira faz um convite ao diálogo e ao pensamento sobre como existir em nossa sociedade atual, a partir da perspectiva emocional de uma mulher negra. Sua dramaturgia mescla ficção e realidade na busca por retomar as rédeas de uma narrativa histórica que foi invisibilizada por séculos e que de maneira sensível vai se recriando no palco. A performance da artista propõe um percurso afetivo entre memórias e o momento presente.


"Como Ter Sexo a Vida Toda com a Mesma Pessoa"
Dia 15 de maio, às 20h
Com Tania Bondezan
Direção: Odilon Wagner
Texto: Monica Salvador
Classificação: 16 anos
Duração: 45 minutos
Sinopse: Annetta Poché é uma sexóloga búlgara formada na Sorbonne, que introduz ao público técnicas para a vida sexual dos casais, dando receitas insólitas para superar as diversas crises que acontecem ao longo dos anos de convivência.


.: Diário de uma boneca de plástico: 24 de abril de 2021



Querido diário,

O que está havendo com as pessoas? Atacam por atacar. Atacam de graça. Atacam sem motivo... E o pior é que atacam sem sentido. 

O que aconteceu que brotaram tantas almas beligerantes?! 

Viviam escondidas no mais baixo nível de subsolo? O mais tenso é que também sofrem os reflexos dos ataques, mas continuam a conjugar o verbo. 

Seria um prazer gerado pela dor?! Ou uma dor que gera prazer? Fica aí a dúvida!

Enquanto isso... Bora tocar o barco e tentar ser feliz mesmo diante de tantos surtos coletivos.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Juliana Knust e Cássio Reis estrelam comédia romântica no teatro


Juliana Knust e Cássio Reis protagonizam a comédia romântica Em Casa a Gente Conversa – on-line e gratuita entre os dias 22 e 25 de abril Com texto de Fernando Duarte e Tatá Lopes, montagem aborda questões universais do cotidiano de um casal até o processo de separação. Com muito humor, o abismo que separa o mundo da mulher e do homem. Foto: Paulo Reis


Mnistério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Lei Aldir Blanc e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa apresentam a comédia romântica "Em Casa a Gente Conversa". Protagonizado pelo atores Juliana Knust e Cássio Reis, com direção de Fernando Philbert e texto de Fernando Duarte e Tatá Lopes, o espetáculo será exibido dias 24 e 25 de abril,  às 18h e às 21h30, de forma gratuita através da plataforma Sympla.

“Trazemos o espetáculo em uma versão híbrida com cenas gravadas em estúdio durante a pandemia, seguindo todos os protocolos necessários à segurança da equipe e atores. A ideia é oferecer a você o que o público viu sentado na plateia em conjunto com a captura das lentes das cameras, aproximando a reação dos atores e o seu olhar”, afirma Fernando Duarte.

Em cena, as aventuras e desencontros de um casal já em processo de separação, que revê a sua própria história durante os encontros para definir detalhes do divórcio, criando sequências de momentos hilários. Malu e Carlos Alberto, aos olhos de muitas pessoas, formam um casal perfeito, daqueles de comercial de margarina. Mas eles vivem na vida real e enfrentam todas as alegrias e agruras de um jovem casal.

Carlos Alberto é um homem dividido entre o desejo de ascender profissionalmente, a vontade de manter um casamento e o sonho de se manter eternamente livre. Já Malu é uma mulher que se desdobra entre carreira, casamento e a maternidade. No decorrer da trama, eles falam com muito bom humor sobre assuntos pertinentes a qualquer casal: almoço em família, dia dos namorados, a vida sexual, TPM, o cotidiano da casa, a divisão de tarefas, as brigas, o balanço da relação e de amor.

Abordando questões universais amorosas dos universos masculino e feminino, peça mostra através da ótica do humor, o abismo que separa o mundo da mulher e do homem. Aborda também a forma como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida. O casal expõe suas questões com transparência.

"Em Casa a Gente Conversa" estreou dia 1º de setembro de 2018, no teatro Amazonas, em Manaus. Fernando Duarte também é autor dos espetáculos, “Callas” e “Depois do amor”, ambos com direção de Marília Pêra, “Além do que os nossos olhos registram”, protagonizado por Priscila Fantin, Luiza Tomé e Silvia Pfeifer. A direção artística de Fernando Philbert que assinou a direção dos espetáculos “Em nome do jogo” e “O escândalo de Philipe Dussaert”, ambos com Marcos Caruso, “O topo da montanha” com Lazaro Ramos e Taís Araújo, entre outros.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Em Casa a Gente Conversa"
Texto: Fernando Duarte e Tatá Lopes.
Direção: Fernando Philbert
Elenco: Juliana Knust e Cássio Reis.
Participação em vídeo: Grace Gianoukas
Figurinos: Bruno Pimentel
Cenário: Mina Quental
Iluminação: Vilmar Olos
Trilha sonora original: Danielle Vallejo e Jean Albernaz
Músicos: Gustavo Loureiro (contrabaixo), Igor de Assis (guitarra), Jean Albernaz (bateria), Danielle Vallejo (voz), Seu Cris (gravação e mixagem).
Cinematografia: Felipe Bredas/Multiphocus arte & comunicação  -
Projeções e operação de vídeo - Aníbal Diniz  -
Projeto Gráfico – Ronaldo Alves  -
Visagismo – Walter Lobato –
Fotos e material gráfico – Paulo Reis  -
Fotos de cena - Rubens Cerqueira -
Cenotécnico – André Salles e equipe -
Costureira – Maria Santina -
Operador de som – Bob Nascimento
Operador de luz – Bruno Caverna
Diretor de cena - Ricardo Silva -
Produtor associado - Cássio Reis -
Prestação de contas – Cavalo Marinho -
Coordenação de produção – Fernando Duarte  -
Direção de produção – Fabrício Chianello -
Produção – Vissi Darte produções Artísticas


Serviço
Espetáculo:
"Em Casa a Gente Conversa"
Data: 24 e 25 de abril
Horários: às 18h e às 21h30
Ingressos gratuitos pelo sympla.com.br 
Duração: 60 minutos.
Classificação indicativa: 14 anos

Tags
#
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.: Sympla apresenta Celso Frateschi em "O Grande Inquisidor" neste sábado


Para amantes de teatro: Celso Frateschi protagoniza a obra "O Grande Inquisidor" em últimos espetáculos da temporada. Neste final de semana, o poema clássico do romance "Os Irmãos Karamazov" ganha as duas últimas apresentações virtuais no Ágora Teatro. Foto: Sylvia Moreira

"O Grande Inquisidor", poema de Fiódor Dostoiévski publicado no século XVI no romance "Os Irmãos Karamazov", é tema de espetáculo no Ágora Teatro, que terá as últimas apresentações nesta sexta-feira, dia 23, e no sábado, dia 24. Esta temporada, protagonizada pelo ator e diretor Celso Frateschi, foi a primeira apresentação realizada virtualmente pelo Ágora Teatro, com uma forma de transmissão reinventada, onde a câmera passa a ser mais um personagem, preservando as características teatrais e desafiando os limites impostos pela pandemia

A obra original é narrada por Ivan, retratando o interrogatório entre o Grande Inquisidor e Cristo, que retorna a terra e é condenado a ser queimado na fogueira da Santa Inquisição. Nesta reapresentação, o espetáculo foi adaptado para o momento que vivemos, retratando as dúvidas da nossa realidade e propondo um questionamento sobre o comportamento humano. Os ingressos para o espetáculo estão disponíveis no site da Sympla.


Serviço
Espetáculo: "O Grande Inquisidor" com Celso Frateschi
Local:
Teatro Virtual Ágora
Data: sábado dia 24 de abril, às 21h. Entrada na sala virtual a partir das 20h45
Ingressos: R$ 20 a R$ 100

.: Cheap Trick revitaliza seu som com CD "In Another World"


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Cheap Trick é uma daquelas bandas originárias dos anos 70 que você dificilmente deixa de gostar quando ouve pela primeira vez. E em seu mais recente disco, "In Another World", o grupo sinaliza uma revitalização de sua sonoridade. São ótimas canções que oscilam entre o rock de arena e o pop em alguns momentos.

A formação atual conta com Rick Nielsen (guitarra), Robin Zander (vocal), Tom Petersson (baixo) e Daxx Nielsen (bateria), filho de Rick. A primeira impressão que se tem ao ouvir o disco é que os músicos integrantes parecem estar prestando homenagem às suas influências musicais. Canções como "The Summer Looks Good On You" e "Light Up the Fire" soam como se a banda estivesse nos anos 70. O grupo parece positivamente confortável em mesclar seus riffs de rock de arena estilo The Who com harmonias vocais dos Beatles.

A balada "So it Goes" tem um certo clima no arranjo que lembra o Led Zeppelin, enquanto que na energética "The Party" há momentos que lembram o som de Jimi Hendrix. Há também uma ótima releitura de "Gimme Some Truth", da carreira solo do ex-beatle John Lennon, outra referência importante para o "Cheap Trick". Essa faixa conta com a participação especial de Steve Jones, guitarrista do Sex Pistols.

"In Another World" faz jus ao legado do "Cheap Trick". Um legado que nem sempre teve a merecida exposição na mídia. Mas que mesmo assim se manteve íntegro e fiel às suas origens musicais dos anos 60, em especial, buscando inspiração nas canções dos Beatles.

"In Another World"

 
"Light Up The Fire"

"Final Days"  

.: Espetáculo "Aviso Prévio" com sessões presenciais no Viga Espaço Cênico


O texto de Consuelo de Castro trata sobre relações afetivas. Fernanda Couto e Kiko Vianello, casados na vida real, vivem em cena um casal prestes a se separar. Peça foi montada a primeira vez com Nicette Bruno e Paulo Goulart. A autora, falecida em 2016, deu protagonismo à visão feminina em suas peças. Fotos: Heloisa Bortz


O espetáculo "Aviso Prévio" volta em cartaz no Viga Espaço Cênico, com sessões presenciais, dias 24 e 25 de abril, sábado e domingo, às 18h. Os ingressos são gratuitos e limitados devem ser retirados com 1 hora de antecedência na bilheteria do teatro. A montagem chegou a estrear presencialmente em 5 de março, mas precisou interromper a temporada em função das restrições de circulação no Estado de São Paulo. Na sexta, dia 23/4 haverá a última sessão com transmissão digital às 20h.

O texto da dramaturga mineira Consuelo de Castro (1946-2016), com direção de Clara Carvalho aborda diversos temas como a relação a dois, os múltiplos papéis sociais, a condição feminina, loucura e sanidade, sonhos e finitude, a efemeridade da vida, e marcou a ruptura da autora com o teatro realista. A trama apresenta um casal, vivido por Fernanda Couto e Kiko Vianello, que vivem na iminência da separação. A peça foi montada pela primeira vez em 1987, com Nicette Bruno e Paulo Goulart e direção de Francisco Medeiros.

A montagem de Clara Carvalho (vencedora dos prêmios APCA, Aplauso Brasil e Shell) prioriza o teatro essencial, onde o jogo cênico não ilusionista se alicerça na relação entre o texto e os atores. “O diálogo de Consuelo é denso, mas ágil, teatral, construído por recortes. Pesquisamos os contrastes entre uma cena e outra justapondo registros de estilos, como pequenos mosaicos”, explica a diretora.

Clara teve contato com o texto por meio de um ciclo de leituras promovido pelo Sesc Ipiranga em 2019, quando foi convidada para dirigi-lo. A partir de então, ela e os atores Fernanda Couto e Kiko Vianello passaram a compartilhar o desejo de encená-la. “O que mais me interessou na peça foi a originalidade na construção da dramaturgia, que é toda fragmentada. Os personagens Ela e Oz funcionam como uma dupla e enxergar cada uma das facetas desta dupla é visitar uma sucessão de casais que reconhecemos em seus enquadramentos, insatisfações e becos sem saída. Uma construção meio onírica de um sonho ancorado na realidade, como um fluxo do inconsciente”.

Fernanda Couto completa que a peça fala muito do contexto da mulher. “O texto é de 1987, mas ainda nos diz muito, do quanto a gente já caminhou nesse percurso da história, mas o quanto ainda temos que avançar nessa questão da condição feminina”. A atriz, que é casada há 27 anos com Kiko Vianello, revela que essa é a primeira vez em que contracenam no palco sozinhos. “Em tempos de consumo, até na questão afetiva, falar de amor é cada vez mais necessário. Reabrir o nosso olhar para possibilidades positivas das relações, parcerias e afetos. Como a peça trata de diferentes papeis, não estamos só falando da relação de amor, mas de todas as relações que temos ao longo da vida, de autoestima, de acreditar na construção. Acho que chegamos num momento de maturidade artística e pessoal para enfrentar muitos temas delicados que acompanham as nossas vidas e todos os casais”.


Ambientação
Um espaço cênico minimalista, apenas com elementos essenciais, comporá o universo onírico do jogo experimental de Ela e Oz. Além do cenário, os figurinos e adereços também são assinados por Marichilene Artisevskis.

A ambientação e as passagens de tempo são desenhadas pela iluminação de Fran Barros, trilha sonora e pelo próprio jogo dos atores, alinhados com a dinâmica vertiginosa apresentada pelo texto. A trilha sonora, composta especialmente para a montagem por Ricardo Severo, tem como ponto de partida a melodia do clássico "Somewhere Over the Rainbow", de "O Mágico de Oz" sugerido pelo texto.


Vozes femininas
Consuelo de Castro ocupa um lugar de destaque na nova dramaturgia brasileira, que surgiu a partir do final dos anos 1960, e que revelou uma geração de novas dramaturgas, que desenvolveram uma produção consistente e resistente. Acompanhando as mudanças sociais no Brasil e no mundo, Consuelo desenvolveu uma vasta e múltipla produção teatral em suas diferentes fases, dando protagonismo à visão feminina em suas peças. Com uma produção contundente, com mais de 20 textos, contribuiu para o resgate da memória e da identidade nacional. “A visão que ela nos traz da condição feminina nos faz pensar o quanto ela ainda é atual, e vai ser sempre, pela qualidade da sua obra”, diz Fernanda.

“Encontramos nas peças de Consuelo as discussões políticas, as contradições sociais, os dilemas da realização profissional feminina, os casamentos e descasamentos, a infidelidade, a liberdade sexual, enfim, questões que continuam a nos assombrar e mobilizar”, conclui Clara.


Sobre Consuelo de Castro
Estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde participou ativamente do movimento estudantil dos anos 1960, tema do seu texto de estreia, "Prova de Fogo" (1968), que foi proibido pela censura. Seu segundo texto (o primeiro a ser encenado) foi "À Flor da Pele" (1969), que teve diversas montagens no Brasil e recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT).

Nos anos 1970, escreveu "Caminho de Volta", montada por Fernando Peixoto em 1974, e ganhadora dos prêmios Molière e APCT. Seguem-se "A Cidade Impossível de Pedro Santana", escrita em 1975 e vencedora do Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro, e "O Grande Amor de Nossas Vidas", montada por Gianni Ratto, em São Paulo (1979) e no Rio de Janeiro (1980). Na década de 1980, escreveu "Louco Circo do Desejo, Script-Tease" (1985); "Marcha à Ré", com o coreógrafo Emílio Alves (1989); "Mel de Pedra e Uma Caixa de Outras Coisas", roteiro de dança-teatro, para espetáculo encenado em 1987, sob a direção de Antônio Abujamra.

Sobre Clara Carvalho
A atriz e diretora formou-se em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). Atriz do grupo TAPA de teatro desde 1986. Dirigiu os espetáculos Ricardo III ou Cenas da Vida de Meierhold (2019, CCSP); Condomínio Visniec (2019, SESC Ipiranga), indicado ao prêmio APCA de melhor direção e indicado ao Prêmio Aplauso Brasil de melhor direção, melhor espetáculo e melhor elenco e melhor produção independente; "A Reação", de Lucy Prebble (2015, teatro Vivo); "A Máquina Tchekhov", de Matéi Viscniec, em 2015 (indicada ao Prêmio APCA 2015 de melhor direção e Melhor Espetáculo e Prêmio Aplauso Brasil 2015 de Melhor Espetáculo e Melhor Elenco); "Órfãos", de Dennis Kelly, em 2011 (montagem vencedora do Festival de Teatro da Cultura Inglesa de São Paulo) e "Valsa N.º 6", de Nelson Rodrigues, em 2009.

Ficha técnica:
Espetáculo:
"Aviso Prévio"
Texto: Consuelo de Castro.
Direção geral: Clara Carvalho.
Assistência de direção: Suzana Muniz.
Elenco: Fernanda Couto e Kiko Vianello.
Cenário: Amanda Vieira e Marichilene Artisevskis.
Figurino: Marichilene Artisevskis.
Visagismo: Equipe Studio W Higienopolis. 
Make up: Suely Rodrigues.
Cabelo: Claudia Santo.
Manicure: Mary Santos.
Trilha Sonora: Ricardo Severo.
Desenho de luz: Fran Barros.
Direção de produção: Henrique Benjamin.
Produção executiva: Fábio Hilst.
Assistente de produção: Kiko Rieser.
Mídias digitais: Ton Prado e Cubo Entretenimento.
Administrativo: Emília Breda.
Assessoria Jurídica: Murillo Osneti.
Contabilidade: CMS Contábil.
Secretária: Louise Helene.
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli.
Fotografia: Heloisa Bortz. 
Câmeras: Lucas Kloppel, Natália Nogueira e Fernando Fiurst.
Edição: Fernando Fiurst.
Direção de fotografia: Hugo Kloppel.
Design gráfico e vídeos: Ton Prado.
Operador de luz: Fran Barros.
Operador de som: Rafael Thomazini.
Contrarregra e direção de palco: Lucas Andrade.
Tradução libras: Karina Zonzini.
Camareira: Judith Rosa.
Costureira: Judite Gerônimo de Lima.


Serviço:
Espetáculo:
 "Aviso Prévio"
Dias 24 e 25 de abril - Sábado e domingo, às 18h.
Ingressos: grátis - retirada com 1 hora de antecedência.
Capacidade: 28 lugares - Protocolo Covid 19.
Apresentação online: Dia 23 de março, sexta-feira, às 20h.
Reserva de ingresso em www.sympla.com.br com contribuição voluntária de R$20.
Viga Espaço Cênico – (Teatro Viga) – Rua Capote Valente. 1323 – Pinheiros.
Telefone: (11) 3801.1843.
Lotação: 36 lugares (Capacidade da plateia reduzida, conforme estabelecido pelo protocolo do Governo do Estado e da Prefeitura da capital).


sexta-feira, 23 de abril de 2021

.: Entrevista com João Luiz Pedrosa: “Espera aí que eu estou falando”


O professor foi o décimo segundo eliminado da 21ª edição do programa, com 58,86% dos votos do paredão em que enfrentou um de seus desafetos, Pocah, e também Arthur. Foto: João Luiz Cotta

João Luiz Pedrosa teve uma trajetória tranquila no "Big Brother Brasil", mas nem por isso menos marcante que qualquer outra. No caminho, uma amizade de muita cumplicidade com Camilla de Lucas, desentendimentos com Pocah e Projota e um momento de embate direto com Rodolffo que exigiu coragem. Para lidar com as diferentes situações do game, apresentou-se como um jogador firme, mas, ao mesmo tempo, muito acolhedor com os companheiros de confinamento. 

O professor foi o décimo segundo eliminado da 21ª edição do programa, com 58,86% dos votos do paredão em que enfrentou um de seus desafetos, Pocah, e também Arthur. Olhando para trás, João trata seu percurso no reality com carinho, o mesmo que vem recebendo desde que deixou a casa. “Essa experiência, para mim, talvez tenha sido não só um divisor de águas, mas a própria água. Tudo mudou. Eu tinha uma vida que estava imersa nas dificuldades das aulas remotas, como professor. Ver o João que entrou em um reality como ele mesmo e agora saiu desse programa e tem pessoas que estão com ele e demonstram carinho por ele é o mais válido”, analisa. 

No bate-papo a seguir, o mineiro recorda os momentos que viveu na casa, fala sobre a surpresa dos grandes encontros e amigos que pretende levar consigo e revela os planos para a nova vida pós-Big Brother.
 

O que foi para você a experiência de participar do "Big Brother Brasil"?
João Luiz Pedrosa - Tudo que eu já ouvi das pessoas desde que eu saí da casa foi um carinho que eu recebi. Eu consigo perceber que essa experiência, para mim, talvez tenha sido não só um divisor de águas, mas a própria água. Tudo mudou, muda e vai mudar. Uma pessoa hoje me reconheceu na rua, isso nunca aconteceu na minha vida. É muito doido ver que essa experiência é capaz de mudar tudo que eu tinha de vivência antes dela. Eu tinha uma vida que estava imersa nas dificuldades das aulas remotas, como professor. Ver o João que entrou em um reality como ele mesmo e agora saiu desse programa e tem pessoas que estão com ele e demonstram carinho por ele é o mais válido dessa trajetória. 
 

O que mais te surpreendeu no reality?
João Luiz Pedrosa - Eu não imaginava que eu me apegaria a pessoas de uma forma tão natural e tão forte. Muito disso é parte da minha amizade com a Camilla, que nem eu nem ela sabemos onde começou, em que momento começou, mas sabemos que começou. Eu pensei que entraria no "BBB", conheceria e conviveria com outras pessoas durante três meses, mas uma hora daria beijos e tchau. Mas eu saí e já falei com a Thaís, já quero esperar a Camilla sair, daqui a 12 dias – porque quero que ela ganhe o programa, quero ter uma amiga milionária... As outras coisas você imagina, são situações em que você é colocado e é capaz de se ver nelas. Mas essa foi mesmo surpreendente para mim.
 

E o momento mais marcante da sua trajetória, qual foi?
João Luiz Pedrosa - Inegavelmente eu consigo pontuar a situação com o Rodolffo no jogo da discórdia. Foi um momento onde eu vi uma coragem em mim mesmo. Aquele momento foi muito importante para mim, assim como o que o Tiago falou depois, utilizando esse programa também como uma plataforma que leva conhecimento para muitas pessoas. É algo que acredito ter marcado a minha trajetória no programa, mas também me marca muito na minha trajetória individual. Fiquei muito contente comigo por conseguir fazer aquilo.
 

Por que você acredita ter sido eliminado nesse paredão – o seu primeiro, sem contar o paredão falso?
João Luiz Pedrosa - No "BBB" tem muita gente que não cai no paredão. É possível chegar ao terceiro lugar sem nunca ter enfrentado o voto popular. Só que a dinâmica é tão louca, e a gente fica pirando tanto com ela, que às vezes ela te força a ir ao paredão, como a esta altura do jogo. Talvez se eu tivesse identificado algumas coisas antes, pensado no que poderia me levar ao paredão, eu não fosse. E essas coisas podem ter acarretado na minha eliminação. Eu sozinho não consigo mudar isso, tem outras pessoas ao redor vivendo junto, jogando. Talvez se eu não tivesse caído no paredão agora eu não saísse, ou se tivessem sido outras pessoas junto comigo, poderia ter mudado minha trajetória no programa.
 

A sua percepção dentro da casa era muito diferente da percepção do público?
João Luiz Pedrosa - Eu sempre me considerei uma pessoa muito sociável, sempre disse que eu era muito comunicativo. E talvez isso possa ter sido interpretado como quem faz muita “média”. Eu não me arrependo da forma como lidei com as pessoas no confinamento, sempre foi com muito carinho, tentando ouvir quando necessário, ser firme quando necessário, me colocando nas situações. O que eu consigo perceber agora, vendo de fora, são as conversas que chegavam até mim de uma forma, mas na realidade eram completamente diferentes. Isso me assombra um pouco. Lá dentro a gente tende a acreditar nas coisas; eram as informações que eu tinha.
 

Essa sua relação mais amigável com as pessoas te beneficiou ou te prejudicou?
João Luiz Pedrosa - Eu acho que me beneficiou em muitos momentos, nas semanas quando fui alvo e nas que não fui. Mas também é uma faca de dois gumes. Se gente tende a acreditar e ser assim com as pessoas e elas não devolvem isso para a gente, aí tem um problema. Por isso acredito que, de algum modo, também tenha me atrapalhado.
 

O que faltou para ser um finalista do jogo?
João Luiz Pedrosa - Talvez eu pudesse ter sido mais firme. Consigo reconhecer, mas não fico com isso na cabeça, me martirizando por nada. Mas acredito que essa exigência da firmeza possa ter pesado.
 

Nas primeiras semanas você viu algumas pessoas próximas a você serem eliminadas, como a Karol Conká e a Lumena. Isso te assustou?
João Luiz Pedrosa - Karol, Lumena e Nego Di centralizaram as questões que foram geradas nas primeiras semanas do programa. Eu consigo identificar os pontos onde eu via que eles pesavam um pouco na mão, outros em que não pesavam. Na relação da Lumena com a Carla, por exemplo. Eu era muito próximo da Carla, mas também tinha um carinho especial pela Lu, por isso eu sempre apontava para elas mesmas onde uma ou outra não tinha mandado bem. Foram situações em que eu fui colocado, mas que com a saída delas não me desesperaram porque eu também vejo sempre a minha aliança com a Camilla. Eu não precisava ficar mal por essas pessoas que estavam saindo porque a gente tinha um ao outro. Ao longo do tempo nós dois fomos nos aproximando de outras pessoas, mas eu sempre percebi que era muito eu e ela mesmo.
 

O que gerou essa identificação entre você e a Camilla que fez com que ficassem juntos até a sua saída?
João Luiz Pedrosa - Antes de eu ser eliminado, ontem, ela me deu um abraço e disse: “Meu primeiro abraço”. Eu estava no gramado quando ela chegou ao BBB e fui a primeira pessoa a abraçá-la, junto com o Gilberto. A primeira prova de resistência ela fez com a Carla e eu com a Thaís, e querendo ou não ficamos ali horas grudados com pessoas desconhecidas, e isso vai aproximando a gente. Mas é estranho porque isso foi em uma segunda-feira, mas logo na quinta-feira, na prova do líder da primeira semana, a gente já estava de mãozinhas dadas, se olhando e falando: “Vamos fazer a prova juntos?”. Eu realmente não sei o momento que marca a minha aliança com ela, mas eu consigo saber e sentir que foi algo muito natural. Tem amizades que eu construí durante anos com algumas pessoas em que eu não tive a conexão que tive com ela, com isso de apenas no olhar saber identificar algo, saber quando o outro está bem e quando está mal. Amigo é isso, não é no momento mais feliz, é em todos os momentos. E ela esteve comigo nos meus momentos, tantos nos melhores quanto nos piores. 
 

Que outras pessoas você deseja levar com você na vida aqui fora?
João Luiz Pedrosa - A Thaís, que é um amor de pessoa, Carla, Juliette e até a própria Lumena – acho que temos muito o que conversar. Fora o Gil do Vigor, com quem senti algo parecido à Camilla. Durante o programa tivemos caminhos diferentes, mas sempre conseguimos manter um vínculo. São pessoas que quero levar para minha vida.
 

O que provocou o seu desentendimento com a Pocah?
João Luiz Pedrosa - Esse desentendimento aconteceu por um histórico. Eu cheguei a puxar ela para um paredão (na semana do paredão falso) e votei nela. E eu não me chateio pelo voto, não; acho que se você dá um voto, tende a receber um futuramente, é uma das essências do programa. Quando puxei a Pocah para o paredão foi porque eu tinha dúvidas sobre ela. Todos os amigos próximos dela tinham saído e eu não sabia qual caminho ela seguiria no jogo. E lidar com incógnitas no "BBB" é um problema. Depois disso, ficamos numa “bandeira branca”. Mas eu também não posso me isentar das relações que construí ao longo do programa. Na reta final, quando votei novamente nela, não foi na justificativa da dúvida, foi por perceber outras coisas se desenhando ao longo do confinamento, como o fato de nós dois nos afetarmos muito com as coisas. Quando eu ganhei o anjo e dei o monstro para ela, tivemos uma outra virada na nossa relação. O que mais me chateou foi uma conversa que a gente teve em que ela disse que preferia se afastar de mim. Se alguém me diz que eu não estou o deixando bem, eu entendo que estou fazendo mal, e isso conflita um pouco com a minha sociabilização. Eu fico pensando: “Poxa, mas eu sou uma pessoa legal, por que tem que ser assim?”. Mas, se tem que ser assim, vamos nessa. Eu acho que consegui respeitar o espaço dela. Tenho certeza que aqui fora vamos nos dar super bem, mas lá dentro tivemos pequenas faíscas.
 

E com o Projota, o que acontecia?
João Luiz Pedrosa - Eu votei nele na terceira semana, votei na quarta e, quando ganhei a liderança, na quinta semana, indiquei ele ao paredão, com a mesma justificativa. Ou seja, tinha três semanas em que eu estava pensando sobre o que estava acontecendo. A cartada, para mim, foi o jogo da discórdia das plaquinhas na cabeça. Ele me marcou muito porque eu consegui ver um lado do Projota que eu não tinha visto ainda, de falar coisas sobre mim, me apontar. E uma coisa que me incomoda muito é ser interrompido enquanto eu estou falando porque eu já fui muito interrompido na minha vida, nunca consegui falar muito. Quando ele fazia isso, conseguia me tirar um pouquinho do sério. Por isso, naquele jogo da discórdia, eu falei: “Espera aí que eu estou falando”. Acho que a minha situação com ele foi um lance que não bateu mesmo, não concordava com a forma como ele levava as coisas no jogo.
 

Você se arrepende de alguma coisa ou teria feito diferente, se pudesse?
João Luiz Pedrosa - Não. Eu acho que eu seria super forçado, se tentasse fazer diferente. Tudo que fiz, falei e precisei fazer foi muito do meu jeitinho mesmo.
 
Qual foi seu maior aprendizado nessa participação?
João Luiz Pedrosa - Saber que nem todas as pessoas por quem a gente cria carinho têm semelhanças com a gente. No "BBB" eram 20 pessoas com características, trajetórias de vida e histórias completamente diferentes. Eu me via em situações que estava conversando com pessoas que eram muito diferentes de mim, e aqui do lado de fora eu pensaria: “Nossa, a gente não tem nada em comum”. Mas na verdade a gente tinha, eu só precisava saber disso. Acessar as pessoas, conversar e buscar saber sobre sua história é um grande aprendizado que eu vou trazer aqui para fora.
 

Quem integra o seu pódio a partir de agora? E quem ganha R$ 1,5 milhão?
João Luiz Pedrosa - Camilla, Juliette e Gil são meu top 3. E eu vou acreditar na minha amiga levando o prêmio, sim, que eu não sou bobo nem nada! Vou fazer mutirão, quero que ela vire milionária (risos)!
 

O que pretende fazer daqui por diante? Quer voltar às salas de aula?
João Luiz Pedrosa - Vamos trabalhar, fazer dinheiro (risos). Mas, brincadeiras à parte, o "BBB" me proporcionou muita coisa e tenho certeza que vai proporcionar ainda mais daqui para frente. Eu vou avaliar tudo que vou fazer e quero utilizar as plataformas sociais para falar sobre coisas que realmente me movem e me motivam a estar aqui. Acho que a gente precisa muito de figuras falando sobre educação, e isso é muito importante. Quero falar sobre livro, série, filme... Acho que temos que falar sobre as coisas que a gente gosta e podem ser usadas como aprendizado.


 

.: Museu das Ilusões volta a funcionar neste sábado em São Paulo

Foto: divulgação


Você sabia que o seu cérebro pode ser enganado pelos seus próprios olhos? As ilusões óticas mostram que nossa mente tende a fazer suposições sobre o mundo e na busca de ajustar as imagens a partir de um sentido ou de informações pré-adquiridas, pode visualizar o que não é real. O que você pensa que vê, muitas vezes não é: a verdade!

Para explicar como isso acontece na prática, o Museu das Ilusões, único do gênero na América Latina, reabre neste sábado, dia 24 de abril, em São Paulo, no Shopping Eldorado, depois de fechado pela quarta vez por causa da Covid. A atividade permite um pouco de diversão em família, com distanciamento social necessário neste momento e cumprindo todos os protocolos recomendados pelos órgãos públicos para a fase de transição, além do uso obrigatório de máscara.

Instalado em um espaço amplo, de aproximadamente 1.300 m² ao todo, a exposição conta com mais de 70 atrações com experiências divertidas e ilusões de ótica, que irão brincar com o cérebro e com a razão. Excelente para se divertir depois de mais uma etapa de isolamento social e carência de descontração. Sabe aquela situação que causa na gente uma chacoalhada no cérebro para ver se realmente temos certeza do que vemos?! Essa é uma das sensações que o Museu das Ilusões provoca, além de muitos risos e desafios as nossas certezas.

Segundo Paulo Zimmermann, Diretor Executivo do Museu das Ilusões, a exposição já foi preparada com todo cuidado durante a pandemia para poder abrir nas fases possíveis e quando fosse permitido. Fomos nos readequando e criamos diversas ações para manter o distanciamento social e redução da capacidade, como os horários fracionados de entrada a cada 15 minutos, com controle de entrada abaixo do recomendado. Tudo cuidadosamente pensado para este momento.

Inspirado nos principais museus de ciências e de ilusão de ótica do mundo, museus com temática similar são o maior sucesso na Europa e EUA, o Museu das Ilusões, inédito na América Latina, trouxe pela primeira vez a São Paulo, o maior acervo do mundo em ilusão ótica, com experiências divertidas, que intrigam o público e a lógica.

Além de entreter o público com momentos fora da realidade, de forma lúdica e interativa, o museu traz conhecimentos sobre ilusões visuais, mensagens subliminares e a relação entre tempo, espaço e consciência.

A atração é uma ótima pedida para a programação em família, com 12 ambientes diferentes, independentes, que atendem perfeitamente a uma circulação com distanciamento entre pessoas e cuidados recomendados pelo protocolo de reabertura de Museus na cidade de São Paulo. Com experiências exclusivas e com espaços instagramáveis, ambientes incríveis para fotografar e filmar e situações que parecem impossíveis.

Ilusões de ótica: As ilusões têm uma longa história, indo até os antigos gregos. Em 350 AC, Aristóteles observou que “nossos sentidos podem ser confiáveis, mas podem ser facilmente enganados”. A partir de um experimento simples, ele notou que, ao observamos uma cachoeira e desviar o olhar para rochas estáticas, as rochas parecerão se mover na direção oposta do fluxo de água, um efeito que agora chamamos de "efeitos posteriores do movimento".

O sistema visual humano pode ser dividido em duas partes: fisiológico e cognitivo. Não vemos o mundo apenas com nossos olhos, mas também com o cérebro, que é o responsável por captar as informações ao nosso redor e dar algum sentido a elas.

Uma escola de pensamento sugere que algumas ilusões destacam a maneira como o cérebro tenta constantemente e de forma rápida prever o que vai acontecer. Tentamos prever o futuro para compensar o pequeno atraso entre um evento e nossa percepção consciente dele. A luz dessas palavras que você está lendo tem que chegar ao seu olho, antes que um sinal viaje para o cérebro para ser processado - isso leva tempo, o que significa que o mundo que você percebe é ligeiramente no passado. Acredita-se que o cérebro pode fazer previsões sobre o ambiente ao seu redor para tentar perceber o presente.

Empreendedores: A curadoria do Museu das Ilusões é do físico e professor Julio Abdalla, curador da maior exposição científica itinerante do Brasil: ExperCiência e diretor de uma rede de escolas. Interessado em museus de ciências e o despertar do conhecimento através da forma lúdica e como estes espaços interagem, tem por hábito visitar museus do gênero em todo o mundo.

O projeto tem consultoria e desenvolvimento de Paulo Zimmermann, ex-executivo de Mídia, atualmente consultor e assessor em projetos de entretenimento. Interessado em museus interativos e em entretenimento, também pesquisa e viaja em busca de experiências interessantes pelo país e exterior.

Foi da união do conhecimento destes dois especialistas que nasceu o projeto.

“Desde sempre fui apaixonado pela física e pela mente e sempre senti falta de oportunidades de vivência experimental aos estudantes do Brasil. Viajando por alguns museus de ciências pelo mundo, sempre questionei o porquê não oferecer experiências similares às pessoas de meu país: aí nasceu o Museu das Ilusões, que ficou incrível e agora para o Shopping Eldorado, já soma a maior coleção de ilusão de óptica do mundo” – diz Julio Abdalla.

“Conheci o Julio em uma instalação da ExperCiência, que se tornou a maior exposição itinerante de ciências do país. Foi amor à primeira vista, pela exposição e pela paixão que ele tinha pelo assunto. Juntos levamos a ExperCiência as principais cidades do país e há quase cinco anos iniciamos o projeto do Museu das Ilusões. Viajamos por vários museus dos EUA e Europa em busca de inspiração para o melhor acervo...a exposição do Shopping Eldorado está incrível, tenho certeza de que as pessoas vão se surpreender e se divertir” – diz Paulo Zimmermann.

O  acervo: Além das peças que iniciaram o projeto como o Poço do Infinito, Cadeira 3D, Sala dos Gigantes, Guarda Chuva, Casa Invertida, Seis de Mim, Juntos e Misturados, entre outras, para a instalação do Shopping Eldorado, foram construídas várias peças novas como o Vaso ou Faces, Duplo Cone, Espelhos de Transformação, entre outras novidades. O Museu das Ilusões também recebeu algumas obras de artistas plásticos como a peça “Emoções” do artista Pitu, de Minas Gerais; “Animais” e “Gandhi” do artista Robison da Silva; grafite de Tiago Ots e imagens 3D do cenógrafo Sandro Gomes.

Serviço:

Museu das Ilusões

Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970 - Bairro Pinheiros, São Paulo/SP

3° Piso - Junto a Praça de Alimentação.


*Seguindo as orientações e protocolos da fase de transição o funcionamento será de 8 horas.

Horários: Nessa fase, funciona de terça a domingo das 11h às 19h, com entradas até às 18h. Os grupos são reduzidos e entrada fracionada a cada quinze minutos. Apenas nesta segunda (26), irá funcionar também das 11h às 19h, com entradas até as 18h.

Valor dos Ingressos: R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 meia entrada.

Descontos promocionais para grupos e famílias com três pessoas ou mais:

- 3 pessoas – R$ 75,00

- 4 pessoas – R$ 100,00

- 5 pessoas – R$ 125,00

- 6 pessoas – R$ 150,00


Pontos de Venda:

Na bilheteria do Museu e online pela Eventim: eventim.com.br/artist/museu-das-ilusoes 


Contatos:

Telefone (19) 99981-4198 ou e-mail: contato@museudasilusoes.com.br |facebook.com/museudasilusoes

Instagram: @museudasilusoes | museudasilusoes.com.br          


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