quarta-feira, 2 de junho de 2021

.: Filme "Velha Roupa Colorida" em cartaz no streaming Filme Filme


Estreia nacional, o longa "Velha Roupa Colorida", do diretor Gabriel Alvim está em cartaz gratuitamente na plataforma de streaming Filme Filme. Na trama, um homem de 30 anos retorna do exterior após uma estadia frustrada para retomar seu antigo trabalho e as amizades. Mas o tempo não parou e agora "o passado é uma roupa que não lhe cabe mais", como diz a música de Belchior.

O elenco reúne atores conhecidos da televisão como Louise D'Tuani, Adriano Toloza e Kauê Telloli, e artistas que transitam pelo teatro e cinema como Fabio Penna, Pedro Lopes, Carol Melgaço, Fernanda Stefanski, Andradina Azevedo, Dida Andrade e Marcelo Lazzaratto. A produção conta ainda com as participações especiais de performances de Sue Nhamandu e Marco Biglia.

Além de diretor e roteirista, Alvim descobriu sua paixão pelo teatro durante a faculdade de direito e decidiu fazer este filme após uma passagem pela renomada Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo (Suécia), que lhe concedeu uma bolsa para rodar seu terceiro curta-metragem todo em inglês. Se apropriando da estética Mumblecore, movimento jovem de cinema independente dos Estados Unidos, com cenas improvisadas e tramas próximas da vida cotidiana, reuniu um time de atores que assumiu o risco de se testar, abrindo mão da segurança do texto. Os valores caros ao diretor nesse filme são a ênfase no personagem, a ambivalência de seus sentimentos e o caráter movediço das relações humanas.

O filme foca na passagem para a vida adulta e toca em temas como frustração profissional, envelhecimento, recomeços e amizade. O protagonista está em busca de um tempo perdido e, ao tentar reunir sua antiga turma, encontra todos vivendo à sombra de suas próprias angústias: Jucá vive a vida que o pai planejou para ele; Digão sofre de depressão e foi excluído do grupo; Caco finge ser um pai de família enquanto abusa de drogas e trai a esposa; Raul banca o idealista, mas não consegue abandonar velhos hábitos machistas. Apenas Carol conseguiu evoluir e segue atrás dos seus sonhos.

A trilha sonora é composta por jovens bandas de rock brasileiras (Agoristas, Rios Voadores, Fernando Freitas, Sara Não Tem Nome, Carne Doce e Caio Falcão e o Bando), que atuam como um coro grego, comentando as passagens da trama para o espectador. “Para quem gosta do frescor de um cinema jovem, é um prato cheio”, afirma Alvim. "Velha Roupa Colorida" é o primeiro longa de Gabriel Alvim, que já escreveu e dirigiu 3 curtas metragens premiados com carreira internacional e licenciados para a televisão. Fez uma residência artística da Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo (UNIARTS), onde escreveu e filmou uma coprodução Brasil-Suécia.


Ficha técnica:
"Velha Roupa Colorida"
Produtora:
Oceânia Filmes, Filmes da Lata e KT Kino. Direção: Gabriel Alvim. Roteiro: Gabriel Alvim, Kaue Telloli e Dida Andrade. Elenco: Dida Andrade, Louise D’Tuani, Adriano Toloza, Carol Melgaço, Andradina Azevedo, Kauê Telolli, Fabio Penna, Fernanda Stefanski, Tony Reis, Pedro Lopes, Guta Ferrarini, Bruna Yamatogue, Aleixa Silva, Enzo Cruz, Julia Bobrow, Marco Biglia, Sue Nanhamandu, Victoria Blat e Marcelo Lazzaratto. Produção executiva: Gabriel Alvim, Kaue Telloli e Luiza Vassalo. Direção de fotografia: Paul Bessa. 1º assistente de fotografia: Tiago Pinheiro. 2º assistente de câmera: Thomas Tebet. Direção de arte: Eduardo Kissajikian. 1º assistente de arte: Renato Maretti. Direção de produção: Maria Eça. 1º Assistente de Produção: Samira Manpetit. Técnico de som: Carlos Yamamoto. Figurino: Abrão Marques. Preparação de elenco: Gabriel Alvim e Pedro Lopes. Montagem: Lucas Fratini. Desenho de som: Ruben Valdes. Colorista: Alexandre Cristófaro. Finalização: Clandestino. Trilha sonora: Agoristas, Rios Voadores, Fernando Freitas, Sara não tem nome, Carne Doce e Caio Falcão e o Bando.


Serviço:
"Velha Roupa Colorida", de Gabriel Alvim (Brasil, longa, 75 minutos)
Estreou no dia 27 de maio de 2021 na Filme Filme.
O filme ficará disponível por três meses na plataforma.
https://filmefilme.com.br/movies/velha-roupa-colorida
Ingresso:
Grátis.


.: "(das) tripas (coração) - solos em confinamento", reestreia dia 4 de junho


Projeto dirigido por Nelson Barkerville, "(das) tripas (coração) - solos em confinamento", faz seis apresentações online, a partir de 4 de junho. "Romã", de Carolina Borelli, integra a mostra

Estreia a temporada de "(das) tripas (coração) - solos de confinamento", na próxima sexta-feira, dia 4 de junho, às 20h. Com a direção de Nelson Baskerville, as atrizes Carolina Borelli, Estrela Straus, Júlia Ianina, Ligia Fonseca, Maria Eduarda Pecego, Pri Calazans e Tamara Maria Cardoso, e o ator Ricardo Nash trazem suas questões mais íntimas e urgentes em solos teatrais online criados no isolamento de suas casas, durante a pandemia.

Com a direção de Nelson Baskerville, as atrizes Carolina Borelli, Estrela Straus, Júlia Ianina, Ligia Fonseca, Maria Eduarda Pecego, Pri Calazans e Tamara Maria Cardoso, e o ator Ricardo Nash trazem suas questões mais íntimas e urgentes em solos teatrais online criados no isolamento de suas casas, durante a pandemia. Algo em comum parece estar em ebulição entre essas oito criações: a vida em seus pequenos detalhes contrastada com a urgência da morte. É uma crônica desse confinamento interminável, com tudo que mais grita dentro de cada um destes artistas. Tripas e coração emaranhados como raízes, trazendo à tona a crueldade humana e a falta de comunicação. Buscam o luto e as relações atávicas para entender e, por que não, mudar esse mundo.

Os ensaios aconteceram de forma virtual durante meses e estreou sua primeira temporada em outubro de 2020. “Minha provocação aos artistas foi a criação de uma grande crônica do isolamento. Artistas criando a partir de suas próprias experiências, feridas e cicatrizes em situação de mergulho dentro de suas próprias almas”, conta Nelson sobre o processo de criação. Os solos acontecem ao vivo, um seguido do outro, totalizando duas horas de apresentação via Sympla Streaming, na seguinte ordem.


"Barba Azul", de Ligia Fonseca
A peça se passa em um programa televisivo de culinária, onde a apresentadora começa a contar, através dos ingredientes e modo de preparo da receita, a história ancestral “barba azul”. Trata-se, na verdade, de um pano de fundo para revelar uma relação de abuso sofrida por ela. Os ingredientes têm os nomes dos personagens do conto, que, por sua vez, estão no lugar dos personagens reais da história vivida. Cada parte do conto conta um pouco mais sobre o que ela, até então, escondia.


"Maria Velata", de Maria Eduarda Pecego
Uma Maria dentre tantas da mesma família. Em comum, elas têm o silenciamento da voz e do corpo nesse mundo onde reina soberano o patriarcado. Querendo afastar qualquer indício de semelhança, qualquer possibilidade de ser (mais uma) Maria, a atriz dança outra mulher possível, como uma Dakini, uma das figuras mais ancestrais que simboliza a Mulher Selvagem.


"Nomes Sobre Mim", de Ricardo Nash
O bullying na escola e seus possíveis desdobramentos, quando aquele que sofreu bullying se torna adulto e pai. O autor/ator revisita momentos da infância e juventude e traz à tona também a relação com seu pai e sua mãe. 


"Eu Sou Negra?", de Pri Calazans
Uma breve melancolia da avó paterna e sobretudo das dores guardadas dentro de gavetas reabertas na pandemia. O pensar nos ancestrais, nos olhares, nas formas, no silêncio de um corpo que supera o mito da fragilidade, possui uma marca de estereótipo e exclusão. O embranquecimento de uma trajetória em confusão com a própria existência. "Eu Sou Negra" é um resgate da própria existência, através do pensamento espirituoso de uma avó que odiava preto.


"Cortei o Dedo", de Tamara Maria Cardoso
Memórias de infância, temperadas com sentimentos e angústias, onde o estado de confinamento é a única opção de liberdade. No entanto, o passado é uma herança da qual não se pode abdicar.


"A Vida é Sonho ou o Contrário?", de Júlia Ianina
Em março de 2020, um dia antes de entrar em isolamento social, Julia Ianina perdeu sua mãe. Dentro de casa, em uma noite estranhamente longa, a atriz relata a vertigem de sua experiência de luto em confinamento.


"Romã", de Carolina Borelli
Sobre uma mulher que converte a memória em um corpo que sangra e dança, na tentativa de reconciliação com a maternidade. A náusea da filha é reconhecida na náusea da mãe: os sonhos abortados de ambas. Deméter, Perséfone. E o gosto de Campari na boca.


"Mãe, Eu Sobrevivi!!!", de Estrela Straus
Hoje Estrela chegou aos 36 anos, a famigerada idade com a qual sua mãe se jogou da janela no dia seguinte ao seu décimo primeiro aniversário. Numa tão sonhada visita, Estrela recebe sua mãe em seu apartamento e conta a ela sobre as transformações no mundo desde então e sobre como a arte foi o caminho que a resgatou desde criança dessa tragédia.


Ficha técnica:
"(das) tripas (coração) - solos em confinamento"
Direção:
Nelson Baskerville
Criação: Lígia Fonseca, Maria Eduarda Pêcego, Ricardo Nash, Pri Calazans, Tamara Maria Cardoso, Júlia Ianina, Carolina Borelli e Estrela Straus.
Operação técnica: Diego Rodda
Arte gráfica: Nelson Baskerville, Juliana Poggi e elenco
Produção: Lígia Fonseca


Serviço
Curtíssima temporada
Dias 4, 5, 6 - 11, 12 e 13 de junho
Sexta e sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$20
Duração: 120 minutos
No final da primeira sessão, o público é convidado para um bate-papo com a equipe.
Onde: plataforma Sympla




terça-feira, 1 de junho de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 1º de junho de 2021

Querido diário,

Um mês cheinho de bençãos começa hoje, no primeiro dia do mês de junho. 

Que com essa foto escolhida por mim, para ilustrar esse início que se aproxima ao meio do ano, todos notemos a importândia do amor. Estou ao lado do meu vovô ainda que a chuva continuasse insistindo em cair... 

Que sempre possamos encontrar poesia para anotar no nosso livro da vida.

E meu aniversário vem vindo... Será na próxima sexta-feira! 

Tem um presentaço que eu já ganhei dos meus grandes amigos do Instagram. Venci o concurso da Disal, com um foto para o "Dia da Toalha" e vou receber o livro "O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias".

Enfim... Felicidade me define total!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Escritos de Umberto Eco: resenhas de ‘Ulisses’ a Wikilieaks e censura

Como construir um inimigo? Umberto Eco defendia, em seus escritos, a a ideia de que nações precisam de um inimigo e, caso não o tenha, deve inventá-lo, como mecanismo de definição de identidade e valores. “Construir o inimigo e outros escritos ocasionais” traz ensaios preciosos de Eco, além de de trabalhos que vemos refletido em sua obra de ficção e até mesmo resenhas indignadas de Ulisses, de James Joyce. Já nas livrarias


Ler Umberto Eco se faz cada vez mais fundamental. Não somente sua obra ficcional e seus ensaios publicados ainda em vida, mas também coletâneas como essa, que reúnem textos do italiano em torno de temas que trazem à luz, de forma ainda mais elucidativa, como funcionava, por assim dizer, o pensamento do escritor. Neste livro, ele explora as raízes da civilização, as mudanças nos ideais de beleza, nossa obsessão por conspirações e os heróis emblemáticos das grandes narrativas, entre outros assuntos. É fácil fazer conexões entre o que se apresenta como teoria, ensaio, e o que Eco escreveu na ficção, em mundos fantásticos e passeios históricos. Por isso, torna-se cada vez mais fundamental, aprofundar-se e mergulhar em sua mente fascinante.

Em "Construir o inimigo e outros escritos ocasionais", uma reunião de ensaios sobre arte e cultura, Umberto Eco fala sobre a nossa necessidade de ter — ou, se necessário, inventar — um inimigo.

“Ter um inimigo é importante não somente para definir a nossa identidade, mas também para encontrar o obstáculo em relação ao qual medir nosso sistema de valores e mostrar, no confronto, o nosso próprio valor. Portanto, quando o inimigo não existe, é preciso construí-lo”, afirma Eco. A situação mundial do nosso tempo, marcada por uma polarização política feroz, revela como é oportuno e inevitável conhecer os mecanismos que levam os homens a identificar sempre novos adversários.

Em ensaios de extraordinária relevância, Umberto Eco reflete sobre a nossa necessidade de ter, sempre e em qualquer caso, um inimigo a atacar: seja nas invectivas dos oratórios antigos, na brilhante digressão literária que atravessa a Ilíada, nos romances de James Bond, na caça às bruxas, na propaganda de guerra do passado ou nos populismos do presente.

Construir o inimigo e outros escritos ocasionais aborda tópicos sobre os quais Umberto Eco escreveu e palestrou em seus últimos anos: a ideia de que todo país precisa de um inimigo — e, na sua ausência, deve inventá-lo —; discussões sobre temas que inspiraram seus primeiros romances, levando-nos, ao longo do processo, a explorar ilhas perdidas, reinos míticos e o mundo medieval; resenhas indignadas a respeitos de Ulisses, de James Joyce, e de jornalistas fascistas das décadas de 1930 e 1940; uma análise das noções de Santo Tomás de Aquino sobre a alma dos que ainda não nasceram; e muitos outros temas, como censura, violência e o WikiLeaks.

Sobre o autor: Umberto Eco (Alexandria, 1932 − Milão, 2016) foi filósofo, medievalista, semiólogo, crítico literário e midiólogo. Estreou na ficção narrativa com O nome da rosa, seguido de O pêndulo de Foucault, A ilha do dia anterior, Baudolino, A misteriosa chama da rainha Loana, O cemitério de Praga e Número zero. Entre suas numerosas obras ensaísticas (acadêmicas ou não), recordamos: Tratado geral de semiótica, Os limites da interpretação, Kant e o ornitorrinco, Da árvore ao labirinto, Quase a mesma coisa e A definição da arte. Publicou os volumes ilustrados História da beleza, História da feiura, A vertigem das listas e História das terras e lugares lendários. Reconhecido como um dos mais importantes escritores e pensadores dos últimos tempos, grande parte da sua obra se encontra publicada no Brasil pela Editora Record. Você pode comprar o livro "Construir o inimigo e outros escritos ocasionais", aqui: amzn.to/34xlyMj


Livro: Construir o inimigo e outros escritos ocasionais (Construire il nemico e altri scritti occasionali)

Autor: Umberto Eco

Trad. Eliana Aguiar

240 págs.

Ed. Record | Grupo Editorial Record: blogdaeditorarecord.com.br

.: Teatro Infantil: "Samaúma, A Árvore Mãe", da Cia da Tribo, estreia dia 05

A personagem Dona chega à Amazônia pronta para transformar uma parte da floresta em pasto. Ao ser picada por uma cobra, ela (re)conhece o mundo espiritual localizado no interior da árvore Samaúma e seu olhar para o povo das florestas muda. 

 

Samaúma - A Árvore Mãe com Milene Perez,  texto de Marcelo Romagnoli e direção de Wanderley Piras. Crédito: Sergio Silva

 

Em cena, os atores manipulam 20 bonecos, alguns feitos com fibras naturais, palha, peneira e outros com neon, fitas de led e revestidas por tubox; Dona passa a ter luz própria à medida que aceita a espiritualidade da mata e da Samaúma

Dona foi enviada à Amazônia com a missão de ocupar parte da floresta e transformar o mato em pasto. Ela é um misto de empresária da economia global e agente de novas oportunidades, e vai acompanhada por dois atrapalhados  ajudantes nessa expedição. Mas chegando lá, a personagem se depara com pessoas, animais e entidades capazes de mudar completamente seus pontos de vista e percepção sobre a natureza.

Contemplada pelo edital ProAC 06/2019 e integrante de uma tetralogia, Samaúma - A Árvore Mãe inicia temporada digital dia 5 de junho, sábado, 16h, pelo Facebook do Teatro João Caetano. A peça é uma produção da Cia da Tribo, que comemora 25 anos em 2021. Criado por Milene Perez e Wanderley Piras, o grupo trabalha há décadas com artistas especialmente convidados para cada uma de suas produções.

Nesta peça, a Cia compartilha com o público uma leitura poética sobre símbolos e mitos ligados à árvore Samaúma, considerada sagrada por diversos povos originários. Com a temática e a estrutura previamente pesquisada pelo grupo, Milene e Wanderley decidiram convidar o dramaturgo Marcelo Romagnoli para escrever o texto final da obra. “O argumento e a visualidade já estavam bem estruturados, então fui convidado para propor alguns caminhos e referências à peça, incluindo uma mensagem importante sobre a preservação da natureza sem cair nos lugares comuns, fazendo com que o público reflita verdadeiramente sobre isso”, conta Romagnoli.

Para o dramaturgo, empatia é o termo que mais faz sentido para a concepção do espetáculo, já que é a partir do contato com a Samaúma - uma das maiores da Amazônia e considerada a ‘árvore rainha' - que a personagem Dona revê a maneira com que lida com a natureza. “A samaúma é uma árvore protetora, doadora de vida e que representa muito para os povos das florestas. Na peça, ela é o elemento central que gera mudança nos personagens", adianta.

Milene Perez, co-fundadora da Cia da Tribo, reforça que a interação com Marcelo foi a realização de um desejo que tinham desde que conheceram o trabalho do artista na Banda Mirim. “Sentimos muito rápido uma afinidade com ele e percebemos o quanto esse trabalho, que já estava cheio de referências, pedia por um autor”, ressalta Milene.

Samaúma é o nome de uma grande árvore da Amazônia, considerada sagrada para muitos povos das florestas. Debaixo de seu tronco, acreditam existir um mundo misterioso, habitado por seres e espíritos mágicos. Essa árvore, que pode chegar a 80 metros, abarca um ecossistema imenso ao seu redor e é tida por muitos indígenas como uma mãe. Um dos mitos a seu respeito conta sobre uma comunicação possível entre indígenas por meio das raízes imensas dessa árvore, que se espalham por grande extensões territoriais na mata.

Os bonecos: Para contar essa história, a Cia da Tribo faz uso de vinte bonecos, alguns deles confeccionados artesanalmente por Dino Soto com fibras naturais, palha, peneiras, cabaças e colheres de pau, entre outros materiais. A outra família de bonecos, criada pelo também diretor do espetáculo e co-fundador da Cia, Wanderley Piras, é composta por peças com iluminação interna feita com neon, fitas de led e revestidas por um material chamado tubox. As luzes são acionadas pelos próprios atores-manipuladores por meio de um sistema de fios elétricos e baterias armazenadas em cintos.

“Eu já tinha alguma experiência com luz interna em bonecos por causa de trabalhos anteriores, mas nesta peça me aprofundei muito nesses estudos, aprimorando mais a materialidade e reforçando a parte técnica para gerar novas camadas à Samaúma", conta Wanderley. O diretor ressalta que a família dos bonecos do mundo terreno e do mundo espiritual - os iluminados - criam um efeito sensorial muito distinto, o que também inclui as escolhas para iluminação do palco.

Na primeira parte, há uma ênfase maior ao cenário como um todo e, na segunda, após Dona ser picada pela cobra e iniciar sua jornada espiritual, as únicas luzes aparentes são as luzes próprias de cada ser. Uma curiosidade ressaltada pelo diretor é que Dona também terá pulseiras de led nos seus punhos, que serão manipuladas pela atriz para dar ênfase ao seu rosto e tronco nos momentos em que o palco estiver mais escuro. O recurso também reforça o processo de transformação da personagem - a sua própria iluminação diante dos seres que ela conhece.

Milene ressalta que a luz é uma metáfora forte para representar o processo de transformação vivido por Dona. “Foi muito importante que a personagem trouxesse esse lugar da contradição e não apenas um espectro do bem e do mal. Ela é uma pessoa equivocada, que chega a um lugar desconhecido e desapropria por causa de dinheiro, de documentos, mas em sua jornada ela se mostra disponível para conhecer um outro lado da questão e se deixar afetar por ele”, conta.

Sobre os figurinos, assinados por Milene, a artista conta que se pautou pela estética da cultura popular e contemporânea e, dessa vez, teve como ponto de partida as queimadas na Amazônia. “Meu processo de criação passa pela pesquisa histórica, pelo diálogo constante com o diretor e pela minha percepção de mundo, do aqui e agora. A floresta está em chamas e eu me sinto destruída, um pouco de mim está queimando.  Para a criação dos figurinos-base do espetáculo, percebi que deveria trazer toda a beleza que reside na floresta, mas também sua dor. O fogo das queimadas é representado através de pinturas feitas a mão. São saias pintadas com partes de bichos da floresta com suas cores vibrantes, mas chamuscadas pelo fogo.A floresta faz parte de nós e nós estamos queimando junto com ela. Este é um figurino denúncia”, conta.

A Cia da Tribo estruturou Samaúma - A Árvore Mãe como um trabalho que poderá ser apresentado nos palcos, com o público, da mesma forma em que será transmitido em formato digital. “A captação de vídeo, feita pela cineasta Karina Barros, privilegia muito o aspecto teatral dessa montagem - queremos que o público se sinta de fato perto da gente enquanto não é possível que ele esteja lá, de fato", diz Milene. Antes de cada exibição, a Cia da Tribo vai conversar rapidamente com o público, recepcionando-o para o espetáculo que se inicia em seguida.

Tetralogia - o próximo e último passo

Milene Perez também antecipa que a luz, elemento tão presente em Samaúma - A Árvore Mãe, é o ponto de partida para o espetáculo Lume, trabalho ainda em processo de criação que encerra a tetralogia da Cia da Tribo, composta por peças que exercitam o diálogo com questões relacionadas ao meio ambiente, junto com Pé de Vento, Água Doce e Samaúma - A Árvore Mãe. Em Lume, a Cia vai partir do fogo como uma metáfora para discutir o obscurantismo que já foi vivido na civilização e de seu retorno, de tempos em tempos.

Sinopse: Samaúma - A Árvore Mãe é um espetáculo que trata das relações entre o ser e o meio ambiente, inspirado pelos mitos e pela realidade contemporânea, em especial a indígena em suas florestas. Feita com atores e a manipulação de bonecos, é recomendada para todas as idades. Samaúma conta a história de uma missão na Amazônia – com uma dupla atrapalhada à frente e sua chefa, a Dona - com a função de ocupar e transformar em pasto parte da mata. Mas todos saem transformados da incumbência, e a grande responsável por isto é a empatia.

Sobre a Cia da Tribo: O grupo paulista Cia da Tribo, fundado pelos artistas Milene Perez e Wanderley Piras, iniciou seu trabalho de pesquisa em cultura popular em 1996. A sua linguagem cênica foi desenvolvida através do estudo de tradições populares, personalidades e corporeidades brasileiras. Histórias, músicas, danças e bonecos criados pelo povo em diversas regiões do país são investigados, apreendidos, recriados e trazidos à cena, construindo assim, uma teatralidade brasileira.


FICHA TÉCNICA

Texto: Marcelo Romagnoli

Direção: Wanderley Piras

Atuação: Milene Perez, Marina Albuquerque, Daniel Sapienza e Wanderley Piras

Preparação Corporal: Factima El Samra

Produção Executiva: Gabriel Bueno

Fotografia: Sérgio Silva

Bonecos: Dino Soto

Bonecos Iluminados: Wanderley Piras

Cenografia: Wanderley Piras, Dino Soto e Thiago Paiva

Figurino: Milene Perez

Adereços de Cena: Thiago Paiva

Iluminação: Ricardo Silva

Trilha Sonora: Magda Pucci

Design Gráfico e Mídias Digitais: Gabriel Bueno

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto

Produção Geral: Cia da Tribo

 

SERVIÇO

Samaúma - A Árvore Mãe

Duração: 50 minutos

Classificação etária: Livre

Grátis

Exibição pelo Facebook e Youtube dos seguintes espaços:

 

Teatro João Caetano

Simultaneamente no:

Facebook do Teatro: facebook.com/teatropopularjoaocaetano

YouTube: youtube.com/channel/UCQx2fKyT_uAwnb3i5uQOU8Q

Facebook da Cia da Tribo: facebook.com/CIADATRIBO

Data: 5 e 6 de junho de 2021, sábado e domingo, 16h

 

Teatro Alfredo Mesquita

Simultaneamente no:

Facebook do Teatro: facebook.com/teatroalfredomesquita

YouTube - youtube.com/channel/UChDpaWZkLl1T_CU6CYJ9NLQ

Facebook da Cia da Tribo: facebook.com/CIADATRIBO

Data: 12 e 13 de junho de 2021, sábado e domingo, 16h

 

Cia da Tribo

Simultaneamente no:

Facebook: facebook.com/CIADATRIBO

YouTube - youtube.com/user/PIrasWanderley

Facebook da Casa da Ladeira (Espaço Cultural da Cia da Tribo): facebook.com/acasadaladeira

Data: 12 e 13 de junho de 2021, sábado e domingo, 16h

 

Teatro Cacilda Becker

Simultaneamente no:

Facebook do Teatro: facebook.com/TeatroCacildaBeckerSP

YouTube - youtube.com/channel/UCnXGLvmqpJFR3kVYUW1abxQ

Facebook da Cia da Tribo: facebook.com/CIADATRIBO

Data: 19 e 20 de junho de 2021, sábado e domingo, 16h


.: "The Voice Kids": nova temporada de sonhos embalados por melodias

Reality estreia no dia 6 de junho, na TV Globo, e no dia 11, no Gloob, com novos técnicos – Michel Teló e Gaby Amarantos – e Márcio Garcia na apresentação. Foto: Globo/Isabella Pinheiro


Todo grande artista já foi uma criança sonhadora. E a promoção desse encontro é o que move a sexta edição do ‘The Voice Kids’, que estreia domingo, 6 de junho, após ‘Temperatura Máxima’. Do lado de cá das cadeiras, agora estão a força sertaneja do pentacampeão do ‘The Voice Brasil’ Michel Teló, toda a experiência e axé de Carlinhos Brown, que faturou a última disputa do ‘Kids’, e a estreante e não menos poderosa Gaby Amarantos, que chega com a potência da diversidade e da ancestralidade musical do Norte do país. Márcio Garcia assume a apresentação dos talentos que serão revelados para o público e Thalita Rebouças segue acompanhando os bastidores com os familiares e participantes do programa. Com novos integrantes, a “Família The Voice” aumenta e reinicia mais um ciclo, agora, para acolher e orientar quem está dando, muitas vezes, os primeiros passos em sua carreira artística. 

Para isso, os participantes poderão contar com uma técnica cheia de energia e afeto. “Eu quero ser uma tia Gaby, bem parceira, que troca, que dá dicas importantes. E também que é amorosa, um colo quando eles precisarem, mas que está ali sempre querendo tirar deles o melhor. Quero mostrar para eles que a coisa mais importante na música é ser livre. A música é o meu instrumento de liberdade e quero que eles também sintam isso. Assim como muitos deles, o meu maior sonho de criança era que as pessoas tivessem acesso à minha música em todos os lugares. Sonhava muito, também, com o ambiente dos shows, imaginava como seria a luz, que eu entraria voando no palco e teria glitter para todo lado... E sempre tive uma figura muito lúdica associada aos figurinos, eles sempre foram muito importantes para mim, tanto quanto a música. Por isso, hoje os meus figurinos são quase uma brincadeira de criança, para manter a chama da música acesa dentro do meu coração”, analisa Gaby Amarantos.

Esse reencontro com a criança interior também entusiasma Michel Teló. Acostumado a lidar com as aspirações mais profissionais dos candidatos adultos no ‘The Voice Brasil’, o cantor se reconhece nas expectativas genuínas de quem está começando. “Eu sempre tive essa vontade de estar no palco, emocionando as pessoas e levando a alegria da nossa arte. Tive quando criança, e continuo tendo, um amor pela música. Você sente, quando é pequeno, e percebe que tem uma facilidade para cantar. Você descobre que tem um dom, um talento para cantar no tom, no ritmo. É bonito ver isso nos candidatos do programa”, exalta ele. 

Carlinhos Brown, técnico de Kauê Penna, que se sagrou vencedor da edição passada do ‘The Voice Kids’, explica que, mais do que guiar quem se apresenta, é importante se deixar conduzir para fazer do programa um lugar de construção coletiva que é um alento diante do contexto atual: “Estar com as crianças nos traz possibilidades de novos olhares sobre o mundo. São muitas emoções envolvidas, e as crianças são grandes mestres. O programa em si é um lugar de muitos aprendizados, pelas trocas entre os técnicos e toda equipe que faz tudo ali acontecer. As parcerias nos ensinam muito, vamos construindo redes de solidariedade, e uma grande família é formada ao longo dos anos. Tudo isso vai também nos ajudando a ter mais esperança por tempos melhores”.

Diretor artístico do ‘Kids’, Creso Eduardo Macedo também acredita na importância de dar alguns passos de volta à infância e à juventude para buscar a saída do labirinto em que a humanidade se encontra nos dias atuais. “É sobre olhar no olho do outro, ver os mesmos sonhos, rever os mesmos passos dados e se reconhecer, se achar. É abrir o coração e curtir a alegria que vem dos pulinhos de uma criança, da emoção do jovem ao ser escolhido por um ídolo. Com esta nova temporada de 'The Voice Kids', esperamos tocar o público com a esperança latente das novas gerações”, define ele se referindo ao programa que reúne famílias inteiras em torno da TV para algumas horas de respiro amoroso. 

Uma explosão de afeto nos bastidores: Fora das cadeiras mais famosas do Brasil também tem novidade. Márcio Garcia, que assume o comando da atração, reencontra o público infanto-juvenil que ele cativou nos tempos de ‘Gente Inocente’, de 2000. Desde então, além de ganhar experiência como apresentador, passando por atrações como 'Tamanho Família', a paternidade também lhe conferiu ainda mais tato com os participantes do programa. 

“De lá para cá já pintaram mais três filhos. Até então, eu tinha só o Pedro, o mais velho. Aprendi muito durante o ‘Gente Inocente’ e também na vida, criando quatro filhos. Eu hoje tenho filhos de 7, 12, 15 e 17 anos, de todas as idades. É muito aprendizado, principalmente o de escutar. Eu sou de uma geração em que os pais não ouviam muito os filhos. Hoje, por razões óbvias, a gente escuta cada vez mais. Ter aprendido isso me ajudou muito e com certeza será utilizado no programa”, destaca ele. 

Por conta dos protocolos de segurança com a pandemia, cada candidato só pode ser acompanhado por um membro de sua família, mas um link da apresentação é disponibilizado para que o restante dos familiares não perca nenhum detalhe de casa. A missão de acalmar o coração de quem está presente nos Estúdios Globo e dos parentes que entram de forma remota segue aos cuidados de Thalita Rebouças. O talento dela para o amoroso ofício vem de mais de 20 anos escrevendo livros para o público infantil e adolescente. 

“Naquele espaço, eu já vivi episódios maravilhosos. Teve pai que quase esmagou minha mão, mãe que me pegou no colo, pai que dançou comigo quando a filha passou de fase. É muito divertido. Eu sou muito ‘peguenta’ e ‘abracenta’, então, não poder abraçar é muito difícil. Mas estar com as famílias nos monitores enquanto as crianças se apresentam no palco é muito bacana. Estou perto e longe e me emociono às vezes mais do que quando estava de mãos dadas com uma mãe ou um pai”, observa ela. 

‘The Voice Kids’ também para a criançada: A nova temporada do ‘The Voice Kids’ chega, pela primeira vez, às telas do Gloob. A estreia no canal infantil acontece no dia 11 de junho, às 22h. Por lá, o reality musical vai ao ar toda sexta-feira, após a exibição de domingo da TV Globo. A criançada poderá acompanhar todas as etapas da atração musical em que cantores de nove a 15 anos competem pela preferência do público e, ainda, torcer pelos seus favoritos. 

‘Kids’ no Globoplay: Ana Clara vai apresentar um programa especial sobre o ‘The Voice Kids’ com exclusividade no Globoplay. Com publicação às sextas, a partir do dia 11 de junho, a atração vai receber técnicos, participantes e artistas do mundo pop como convidados. Haverá reacts dos melhores momentos do episódio da semana, análise de memes e comentários, desafios musicais, vídeos colaborativos do público, entre outros. 

“Família The Voice” unida no digital: O ‘The Voice Kids’, pela primeira vez, estará presente no Instagram com conteúdos exclusivos, melhores momentos do que foi ao ar na TV e bastidores na perspectiva dos técnicos. A rede, que já era utilizada no ‘The Voice Brasil’ e no ‘The Voice +’, passa a mostrar tudo sobre a versão infantil. Mais uma novidade é que a partir de agora as redes do ‘The Voice Brasil’ no Instagram, Facebook e Twitter se integram em uma comunidade só. O público poderá ter acesso aos conteúdos de todas as versões do reality em um único perfil: @thevoicebrasil. Além disso, será possível encontrar vídeos, playlists, matérias exclusivas e tudo sobre o ‘The Voice Kids’ no site oficial do programa no Gshow.

As fases do ‘The Voice Kids’: O ‘The Voice Kids’ terá seis etapas: “Audições às cegas”, “Tira-teima”, “Top dos Tops”, “Quartas de final”, “Semifinal” e “Final”. O programa começa com 72 candidatos aprovados nas audições às cegas – 24 em cada time – e termina com um vencedor, que ganhará o prêmio de R$ 250 mil, o gerenciamento de sua carreira e um contrato com a gravadora Universal Music.

Audições às cegas – Na primeira fase, os técnicos escolhem os candidatos somente pela voz porque estão de costas para o palco. Eles viram suas cadeiras e montam seus times: Time Gaby Amarantos, Time Michel Teló, Time Carlinhos Brown. Se mais de um técnico virar, o participante é quem escolhe com quem quer trabalhar. No total, serão 72 vozes aprovadas, 24 em cada time.

Batalhas – Os técnicos dividem seus times em trios e, de cada trio, que canta uma mesma música, escolhem apenas uma voz para continuar no programa, enquanto dois participantes são eliminados. Restam oito vozes em cada time ao final dessa fase. 

Tira Teima – Em dois programas ao vivo, os técnicos vão dividir essas oito vozes que passaram das batalhas em dois grupos de quatro. Um grupo canta no Tira-Teima 1 e o outro, no Tira-Teima 2. O técnico salva duas vozes em cada programa.

Ao Vivo 1 (Quartas de final) – Ao final de cada show, parte dos candidatos segue no programa. O público e os técnicos participam desta decisão, que deixará três vozes em cada time.

Ao Vivo 2 (Semifinal) – Cantam três vozes por time. O público salva uma, e o técnico, a outra. 

Final – Duas vozes por técnico chegam ao último programa, e os finalistas se apresentam em um grande show, que inclui a apresentação dos técnicos. A voz campeã do ‘The Voice Kids’ 2021 será escolhida pelo público.

O ‘The Voice Kids’ tem direção artística de Creso Eduardo Macedo e apresentação de Márcio Garcia, com Talita Rebouças nos bastidores. O reality irá ao ar na TV Globo aos domingos, após ‘Temperatura Máxima’. A nova temporada do 'The Voice Kids' chega também às telas do Gloob. A estreia no canal infantil vai acontecer no dia 11 de junho, às 22h, e, a cada sexta-feira – após a exibição de domingo na TV Globo, a criançada poderá acompanhar todas as etapas do reality musical.  



.: "My Heart Will Go On" ganha releitura de Aline Happ


A canção que nos traz boas lembranças da infância sempre toca mais forte no coração. E assim é “My Heart Will Go On”, música de Céline Dion e que faz parte da trilha sonora do filme Titanic (1997), que ganha uma versão da cantora e compositora, Aline Happ. A canção no estilo Classical Crossover com influências de pop, rock e música folk já era uma inspiração para Aline, desde criança e faz parte de sua trajetória musical que a levou a criar a banda Lyria, considerada a maior banda de metal sinfônico do Brasil, e a montar seu canal no YouTube, que está prestes a alcançar seis mil inscritos, um feito para uma cantora independente.

“Esta canção é uma balada muito poderosa sobre amor. Eu já cantarolava essa música quando criança, mas profissionalmente, a primeira vez que a cantei foi em um show solo, e desta vez eu resolvi gravar para os fãs. Além dos vocais, também produzi o instrumental, mixagem, masterização e o vídeo. Foi muito legal gravar esta versão”, conta Aline Happ.

Um dos singles mais conhecidos da carreira de Céline Dion, “My Heart Will Go On” foi gravada para ser a música-tema do filme Titanic, e é considerada a música assinatura da cantora franco-canadense. Composta por James Horner, com letra de Will Jennings, a música também está no álbum “Let’s Talk About Love”, de Céline, e chegou a se tornar um hit global, com vendas estimadas em 18 milhões de cópias. A música hoje faz parte da lista de Músicas do Século, da Recording Industry Association of America e do National Endowment for the Arts. 

A releitura de “My Heart Will Go On” é uma das canções que ganham nova vida graças à voz e a produção musical de Aline. No canal do YouTube estão disponíveis versões do Evanescence, Scorpions, e até mesmo, da série The Mandalorian. Algumas das canções também estão disponíveis nas principais plataformas de streaming e download. Prestes a lançar o seu disco de estreia, previsto para o segundo semestre, o álbum está em fase de finalização e contará com músicas de diversos estilos diferentes com uma roupagem Folk.

Conhecida mundialmente por seu trabalho como líder, vocalista e compositora do Lyria, Aline Happ é hoje uma das vozes mais famosas do metal brasileiro. Em seu projeto solo, a artista promove releituras Gothic/Folk/Celtic de canções do rock e do metal mundial que estão disponíveis em seu canal no YouTube. Graças ao apoio dos fãs, a cantora arrecadou mais de 200% da meta do financiamento coletivo para o seu disco solo de estreia, que será lançado ainda neste ano.

Os vídeos postados no canal de Aline Happ contam com o apoio de fãs no Patreon e no Padrim. Conhecidos mundialmente, o Lyria é uma banda carioca fundada em 2012 por Aline Happ. De lá pra cá, o grupo lançou dois discos com apoio de crowdfunding, Catharsis (2014) e Immersion (2018) e tocou em diversas cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, entre outras, além de transmitir shows online com venda de ingressos para o mundo todo.

Adquira o álbum em pré-venda: lyriaband.com/alinehappbr


Assista “My Heart Will Go On”





segunda-feira, 31 de maio de 2021

.: Roberta Miranda apresenta a música inédita “Bom Dia Minha Terra”

Com super produção, videoclipe chega ao YouTube


A cantora Roberta Miranda apresenta o videoclipe da canção “Bom Dia Minha Terra”, na qual retorna às origens de suas primeiras composições que tinham a natureza como tema principal. Assim como em “Majestade, o Sabiá”, a artista exalta na letra a beleza da fauna e da flora e a relação do homem com o meio ambiente.

Com cenas registradas em uma fazenda na cidade de Cássia dos Coqueiros – próxima a Ribeirão Preto (interior de São Paulo), a produção foi idealizada pela própria Roberta Miranda e tem a direção assinada por Paolo Martinelli.

“Ter esse contato com a natureza, com os animais e as diferentes formas de vida, me deixou bastante emocionada afinal, o homem tem que plantar sementes, sem cultivar a guerra”, descreve a Rainha da Música Sertaneja, que, durante as filmagens foi agraciada pelo pôr do sol e por um arco-íris que deram um toque especial no clipe.

“Bom Dia Minha Terra” também está disponível nas principais plataformas digitais. Ouça: onerpm.link/BomDiaMinhaTerra

Para saber mais e acompanhar todas as novidades, acesse: robertamiranda.com.br.

Facebook: RobertaMirandaOficial | Instagram: @robertamiranda

YouTube: RobertaMirandaRM |Twitter: @RobertaMiranda1

Assista:


.: Nova versão de Gossip Girl ganha data de estreia e primeiro teaser


Os adolescentes do Upper East Siders já têm data pra voltar - 8 de julho! A HBO Max acaba de divulgar o primeiro teaser e pôsteres oficiais da nova versão de "Gossip Girl", uma produção Max Originals. A série é baseada nos romances mais vendidos de Cecily von Ziegesar e no programa original, desenvolvido por Josh Schwartz & Stephanie Savage, que foi ao ar de 2007 a 2012.

A série tem exclusividade na plataforma de streaming e estará disponível no Brasil, América Latina e Caribe.

Oito anos após a trama original, a história vai acompanhar uma nova geração de estudantes da elite nova-iorquina em uma escola particular. Novamente, eles terão seus escândalos, angústias e fofocas revelados.

Sob a vigilância de uma nova "Gossip Girl", e a partir de uma perspectiva diferente, a série abordará assuntos atuais e o quanto as redes sociais mudaram nos últimos anos.

No elenco principal estão Whitney Peak, Emily Alyn Lind , Evan Mock , Jordan Alexander, Thomas Doherty, Eli Brown, Zión Moreno, Savannah Smith e Tavi Gevinson. A narração continua feita pela voz original: Kristen Bell.

"Gossip Girl" é produzido pela Fake Empire e Alloy Entertainment em associação com a Warner Bros. Television e CBS Studios. A série foi escrita, produzida e desenvolvida por Joshua Safran, da Random Acts. Os produtores executivos também incluem Josh Schwartz e Stephanie Savage, da Fake Empire, e Leslie Morgenstein e Gina Girolamo, da Alloy Entertainment. Lis Rowinski, da Fake Empire, atua como co-produtora executiva. Karena Evans dirige dois episódios e o figurinista original Eric Daman volta à série.

Todos os episódios e temporadas completas de "Gossip Girl" também estarão disponíveis na HBO Max no seu lançamento, dia 29 de junho.

.: Globo: "The Masked Singer Brasil" com apresentação de Ivete Sangalo

Sucesso em vários países do mundo, o novo reality musical será uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil


E se um grupo de celebridades participasse de uma competição musical sem revelar sua identidade e sem saber contra quem está concorrendo? Esta é a premissa de ‘The Masked Singer’, sucesso internacional que chega ao Brasil no segundo semestre pela TV Globo. No comando da novidade, um talento à altura: Ivete Sangalo vai apresentar a atração, que será exibida também no Multishow. A versão brasileira do formato é uma coprodução entre TV Globo e Endemol Shine Brasil, com a parceria da gravadora Universal Music e da Iessi Entertainment. 

Perto de completar 30 anos de carreira, Ivete Sangalo vê no ‘The Masked Singer Brasil’ mais uma oportunidade de explorar sua versão apresentadora inserida em uma experiência inovadora e muito instigante. “Estou amando a ideia de apresentar o programa porque ele tem música, mistério, expectativa, diversão... É um combo muito especial para proporcionar um momento de muita alegria ao público. Vamos fazer uma festa! Meu olho brilha porque eu vislumbro um aprendizado gigantesco”, descreve Ivete. “Posso garantir que será um suspiro a cada apresentação, uma verdadeira caixa de surpresas. Só de falar, eu já pulso diferente. É uma grande oportunidade que eu vou aproveitar demais. Vai ser massa”, antecipa a cantora.

‘The Masked Singer’ é baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, já tendo sido exportado para mais de 40 territórios, sempre com grande sucesso. No formato, toda a competição musical acontece diante dos olhos do público e de jurados sem que ninguém saiba quem está cantando. Os participantes se apresentam totalmente fantasiados. Um ator? Um atleta? Um cantor? Pequenos vídeos dão dicas sobre os famosos que estão debaixo das fantasias. Enquanto tentam descobrir quem são os participantes, os jurados votam em suas apresentações favoritas. Mas apenas o menos votado tem sua identidade revelada, depois de ser eliminado da competição. 

"Trouxemos um dos formatos de maior sucesso no mundo para encantar também os brasileiros com a exuberância das performances, o talento dos participantes e o carisma de Ivete Sangalo. Os realities são uma paixão dos brasileiros e essa é mais uma novidade para oferecermos um conteúdo de alta qualidade para o público ", conta Amauri Soares, diretor do canal TV Globo. 

Para Fabio Almeida, diretor comercial da Iessi e empresário de Ivete Sangalo, “a busca de parcerias híbridas, integradas e multidisciplinares é o melhor caminho para realização de um projeto. A Iessi tem um formato de negócios plural, que investe em diversificação e disseminação de conteúdo artístico em vários segmentos diferentes. E nesta parceria com a Endemol e TV Globo conseguimos trazer, formatar e colocar em prática o que eu acredito efetivamente”.

Formato mais vendido de 2019, ‘The Masked Singer’ levou a Fox à liderança de audiência nos EUA e garantiu o posto de programa mais assistido na TV mexicana em 2020. O programa ainda venceu a categoria de melhor Figurino do Emmy Award 2020 pelo trabalho de Marina Toybina no formato americano. 

“Estamos muito felizes em trazer mais um título de sucesso para o Brasil, junto com grandes parceiros e a energia contagiante de Ivete Sangalo. O ‘The Masked Singer’ chega ao país em um formato inovador, trazendo entretenimento para toda a família e oportunidades de negócios multiplaforma”, finaliza Renato Martinez, VP de Content Sales e Aquisições da Endemol Shine Brasil. 

‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e vai ao ar no segundo semestre na TV Globo e no Multishow, com direção  artística de Adriano Ricco (Globo) e Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). 


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.