sexta-feira, 4 de junho de 2021

.: Curso de fotografia gratuito e online no YouTube da Via Cultural


Via Cultural promove, no mês de junho, curso de fotografia gratuito com Sidinei Miranda.

O Instituto Via Cultural, por meio do projeto Via Mix, promoverá uma oficina de fotografia totalmente online e gratuita, ministrada por Sidinei Miranda. As aulas serão exibidas toda terça-feira, às 19h, no canal da Via no Youtube: http://youtube.com/viacultural.

Sidinei Miranda reside em Jandira, São Paulo, e é fotógrafo de moda. Há seis anos desenvolve projetos de criação de imagens – formulando, dirigindo e produzindo editoriais – e dois de seus trabalhos constam no portfólio da Vogue Itália. Além disso, Sidinei desempenha a parte imagética e conceitual de álbuns e EPs de cantores da zona oeste de São Paulo e atua na direção de videoclipes. Ministra workshops de direção de modelo e produção criativa, onde mostra como é possível construir imagens com muito significado e pouco recurso.

O projeto Via Mix, que tem realização do ProaC Lab (Programa de Ação Cultural - Lei Aldir Blanc), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e Governo Federal, propõe, através de variada programação de atividades online e gratuita, se pensar o mundo em que vivemos, o modo como vivemos a arte, os diálogos da arte com a cidade e as formas de se ampliar e difundir as redes de cultura. Tudo por meio de ensaios e derivas, webinários, saraus, podcasts e videocursos, feitos em parceria com produtores, artistas, atores e fotógrafos, destinados a todos os públicos, via internet. Confira toda a programação do Via Mix em: https://www.viaculturalblog.org.br/viamix.


Sobre o Instituto Via Cultural
Fundado em 2005, o Instituto Via Cultural é uma oscip regulamentada e certificada pelo Ministério de Justiça desde 2008, Instituição Cultural reconhecida pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2010 e Ponto de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo desde 2014. O Instituto atua como ferramenta para a construção de uma sociedade cultural cidadã e autossuficiente, mantenedora dos seus bens e patrimônios, conhecedora de sua história, formação e importância, assim como propicia capacitação das comunidades locais para introdução ao mercado de trabalho e geração de recursos para sua subsistência. Tem o olhar voltado para a atuação artística e cultural como base de uma nova educação. Cria e coordena projetos ligados às artes, patrimônio histórico material e imaterial, audiovisuais, documentários, mostras e publicações especializadas ligadas aos projetos.


.: Espetáculo de circo “Balbúrdia” será transmitido pelo YouTube


Cia. Artinerant´s apresenta o espetáculo de circo “Balbúrdia” pelo Youtube nesta sexta-feira. O espetáculo discute por meio da arte circense as relações de um casal, que inventa e reinventa suas narrativas para seguir em convívio. A montagem interpreta as reações masculina e feminina diante dos acontecimentos com humor. Espetáculo de circo “Balbúrdia” faz um recorte bem humorado dos momentos de uma relação a dois.
 

Nesta sexta-feira, dia 4 de junho, às 20h, a Cia. Artinerant´s, formada por Maíra Campos e Daniel Pedro, que também são sócios fundadores do Circo Zanni, realiza uma transmissão gratuita do espetáculo circense “Balbúrdia” pelo canal do Youtube da companhia (www.youtube.com/channel/UCyg_cfCbDO0eFDdehmitMtg).

Em “Balbúrdia”, a Cia Artinerant’s usa a arte circense para apresentar as relações de um casal que inventa e reinventa suas narrativas, transitando por situações de ternura e tensão, revelando o aprofundamento de uma relação a dois que se multiplica e se transforma, fruto da dinâmica desta ligação.

“Balbúrdia” apresenta a comicidade leve de um casal que testa novas formas e cria diferentes diálogos para se manter unido, como quando o homem usa uma esmerilhadeira para produzir barulho e faíscas, enquanto a mulher desce por cordas de ponta cabeça, até encontrar o ombro amigo do companheiro de travessia da vida. O contraste e o confronto, ao som de uma música clássica, quase operística. 

Ou quando, em outra cena mais irônica, a mulher faz pirraça e fica literalmente com a 'macaca' diante das peripécias do companheiro, que monta um castelo de madeira de equilíbrio tênue que pode desmoronar a qualquer momento, assim como o amor. “Balbúrdia” é o segundo espetáculo de uma trilogia criada pela Cia. Artinerant's sob a direção de Lu Lopes, a Palhaça Rubra, que é composta também pelos espetáculos “Vizinhos” e “Cachimônia”. Essa transmissão faz parte da programação da 1ª Mostra de Repertório da Artinerant´s, que em razão da pandemia foi gravada em março, sem a presença de público, sob a lona do Circo Zanni”. 

A Cia. Artinerant´s, que significa arte em movimento, é formada por Daniel Pedro e Maíra Campos, que atuam juntos desde 2004 no Circo Zanni. Em 2013, a dupla se uniu e desenvolveu um trabalho paralelo para levar a arte circense às ruas e teatros de diferentes locais e cidades do país. A ação faz parte do projeto aprovado no ProAC Expresso da Lei Aldir Blanc e a programação, que teve início em maio, vai até agosto. O espetáculo discute por meio da arte circense as relações de um casal, que inventa e reinventa suas narrativas para seguir em convívio. A montagem interpreta as reações masculina e feminina diante dos acontecimentos com humor.


Ficha técnica
Espetáculo "Balbúrdia"
Direção:
Lu Lopes | Criação e elenco: Daniel Pedro e Maíra Campos | Design gráfico: Agatha Campos | Captação de imagens e edição: Vibrante Filmes | Iluminação: Paulo Souza | Cenotécnica: Edimar Santos | Produção: Eu.Circ (Marina Ferreira)


Serviço
Espetáculo "Balbúrdia"
Duração: 50 minutos
Quando: 04 de junho de 2021 (sexta-feira) -
Horário: 20h00
Onde: Canal do Youtube da Cia Artinerant’s
Link: https://www.youtube.com/channel/UCyg_cfCbDO0eFDdehmitMtg
Classificação: livre
Grátis

quinta-feira, 3 de junho de 2021

.: "Coiso", de David Walliams: humor ácido para jovens leitores


Autor e comediante inglês retoma a parceria com o ilustrador Tony Ross para trazer uma história divertida sobre monstros e seus devidos lugares.

"Às vezes pais muito gentis têm filhos que são verdadeiros monstros." Assim começa a nova obra do roteirista e comediante inglês David Walliams, repleta da sensibilidade e do humor ácido que o tornaram um fenômeno da literatura infantojuvenil, com mais de 35 milhões de exemplares vendidos no mundo e 155 mil no Brasil. A história atribulada da família Dócil ganha vida com as belas e espirituosas ilustrações de Tony Ross, além de um projeto gráfico criativo com intervenções visuais e brincadeiras com as fontes do texto, que deixam a leitura mais leve e divertida. 

Em "Coiso", Dora Dócil é uma criança mimada e geniosa que ganha tudo o que pede. Mas nada parece satisfazê-la, e ela passa a pedir coisas cada vez mais estranhas, como uma sunga de minhoca ou um jarro com o arroto de Albert Einstein. Até que um dia a menina anuncia que quer um "Coiso".  Para os bondosos Sr. e Sra. Dócil, vale tudo para agradar a filha querida e evitar suas crises de gritos.

O problema é que um "Coiso" é um animal redondo, peludo, perigoso e dificílimo de ser capturado. Mas, para realizar o desejo de Dora, o Sr. Dócil resolve enfrentar os perigos das "profundezas mais profundas da selva mais selvosa", onde habita a criatura. Porém, o encontro de Dora com seu novo bicho de estimação não sai como o esperado, e agora os pais têm de lidar com dois monstrinhos em casa. 

Walliams ganhou fama na Inglaterra com a série de comédia Little Britain (2003-2007), da qual era protagonista e cocriador,  que abordava a rotina dos britânicos com paródias absurdas. Desde 2012, é jurado do programa de calouros "Britain’s Got Talent" ao lado de Simon Cowell. Em 2008, ele começou a escrever livros infantis e, desde então, já recebeu três vezes o National Book Awards britânico de Melhor Livro Infantil. Além disso, as adaptações para TV das obras "Ratobúrguer" e "Vovó Vigarista" foram indicadas ao BAFTA, mais importante prêmio da televisão britânica. 

No Brasil, seus livros são publicados pela Intrínseca desde 2013 e agora, em "Coiso"Walliams comprova mais uma vez seu talento para a comédia, garantindo momentos de riso alto não só para crianças, como também para adultos — além de uma importante lição sobre a vida em família. Você pode comprar "Coiso", de David Walliams, neste link.

David Walliams é ator, roteirista e autor premiado. Considerado um fenômeno da literatura infantojuvenil na Inglaterra, recebeu em 2012, 2013 e 2014 o National Book Awards britânico de Melhor Livro Infantil, com as obras "Ratobúrguer", "Dentista Sinistra" e "Titia Terrível". Suas histórias, ao mesmo tempo engraçadas e comoventes, já foram traduzidas para mais de quarenta idiomas.

Ficha técnica:
"Coiso", de David Walliams
Tradução: Flora Pinheiro
Páginas: 272
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/34IwfLS

.: Entrevista: Lucas Chumbo fala sobre "No Limite"


Lucas Chumbo revela quais foram os principais desafios que enfrentou no reality-show. Foto: Globo/João Cotta

Sorriso no rosto e sangue nos olhos. Assim é Lucas Chumbo, que mesmo com o físico e o psicológico sob controle, encontrou na própria saúde o seu limite. Após fortes dores no estômago por conta de uma crise de gastrite, o surfista pediu os votos de seus companheiros de equipe no Portal de Eliminação. "Eu sabia que não ia melhorar. E não tem como prever quando isso iria explodir. A minha decisão foi pensando no que era melhor para o meu time. Eu não queria deixá-los na mão do dia para a noite", revela o eliminado da noite de terça, dia 1º de junho.

O jogador se destacou dentro da tribo Carcará. Sempre solícito e disposto a botar a "mão na massa", Chumbo trazia um clima leve para o acampamento e, nas provas, deixava o seu máximo. "Eu topei participar do 'No Limite' porque tinha um sonho de viver à deriva na selva. O meu ponto forte é o trabalho em equipe, me sinto mais forte trabalhando em time. Por ser uma pessoa competitiva, eu era muito 'sangue no olho', intenso", conta.

A equipe começou a semana com a vitória da Prova do Privilégio onde, além dos mantimentos para o acampamento, também pôde saborear um belo banquete enquanto seus adversários salivavam de longe. Mas parece que o "gigante", como foi apelidado o Ídolo que representa a imunidade, gostou mesmo da recepção que teve na tribo Calango e decidiu ficar por lá mais uma semana. Em uma virada inacreditável - os Carcarás estavam muito na frente - Gleici mostrou toda a sua garra e abriu os baús em um tempo imbatível, garantindo aos seus companheiros mais uma semana no programa.

Essa foi a segunda vez que a tribo Carcará perdeu a Prova da Imunidade e precisou eliminar um dos seus competidores. Agora o jogo volta a se equilibrar, com seis para cada lado. Na entrevista abaixo, Chumbo comenta a sua participação e deixa seu recado para a seus companheiros de time. O programa "No Limite" vai ao ar às terças, logo após "Império", com de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality show é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso.

Chumbo, por que você topou participar do "No Limite"?
Lucas Chumbo -
Fiquei muito feliz e grato quando recebi o convite. Eu topei participar do "No Limite" porque tinha um sonho de viver à deriva na selva. E também porque o meu ponto forte é o trabalho em equipe, me sinto mais forte trabalhando em time. Mas, infelizmente, o sonho foi interrompido por conta da minha gastrite.


Explique a decisão que você tomou.
Lucas Chumbo - 
Eu sou muito competitivo, muito sangue no olho e intenso. E eu sabia que não estava mais conseguindo dar o meu 100% nas provas. Naquele desafio que a Paula e a Elana acertaram na mira, ali eu senti que nós éramos uma família. E isso me fez tomar essa decisão. Eu sabia que não ia melhorar. E não tem como prever quando isso iria explodir. A minha decisão foi pensando no que era melhor para o meu time. Eu não queria deixá-los na mão do dia para a noite.


Você se destacou em vários momentos da competição e mandou muito bem em várias provas. Para você, qual foi o maior desafio?
Lucas Chumbo - 
A fome e o frio. Eu acho que a fome já deixa o seu corpo mais frágil e durante a noite, com a chuva e com o vento, foi terrível. Eu nunca pensei que o maior frio da minha vida seria no nordeste do Brasil.


Teve alguém na sua tribo que te surpreendeu?
Lucas Chumbo - 
Eu já sabia que a Paula e o Zulu eram muito fortes. Quem me surpreendeu muito foi o Viegas. No início eu não o via como um jogador tão forte, mas ao longo do programa eu percebi que ele tinha uma história, uma meta, um objetivo traçado que dava a ele muito mais fé e muito mais força do que a gente imaginava. Ele foi um dos caras que eu mais admirei - e admiro.


Para quem fica a sua torcida e qual a dica que você deixa para a tribo Carcará?
Lucas Chumbo - 
A minha torcida fica dividida. Pelo meu coração, aposto no Viegas. Mas pela minha cabeça, apostaria na Paula. Fico nesse impasse. Mas está tudo no time. Carcará vai vencer, não tenho dúvidas. Equipe, não se esqueçam do Chumbo. Eu saí, mas a minha energia está com vocês. Voa, Carcará!

.: Arthur Ruz estreia em "A Megera Domada - O Musical"


As novidades na carreira do ator Arthur Ruz não param, além de dar vida a Jason Cross na montagem acadêmica de High School Musical do Ballet Paula Castro em novembro, em junho o ator estreia no elenco de A Megera Domada - O Musical com direção de Fernanda Chamma.

O ator e cantor Arthur Ruz integra o elenco da nova montagem do musical ‘A Megera Domada’. O artista, que já integrou o elenco de outros espetáculos, desta vez volta ao palco dando vida ao personagem Nicolas.A adaptação do clássico de William Shakespeare chega aos palcos para uma curta temporada, assinada pelas diretoras Fernanda Chamma e Daniela Stirbulov.

Seguindo todos os protocolos de segurança exigidos pela OMS, o texto de Leonardo Robbi se passa numa escola com momentos de romance e comicidade, onde Catarina, com sua forte personalidade, assusta os garotos que a evitam por considerá-la muito durona, uma verdadeira megera. Com a chegada de Petrúquio, um jovem estudante que acabou de se mudar para a cidade, tudo pode acontecer…

Com direção musical de Willian Sancar e coreografias de Thiago Garça, A Megera Domada - O Musical é uma forma de mostrar ao grande público que Shakespeare pode ser atual, moderno, e musical, proporcionando um programa cultural e divertido para toda família.


Sinopse:
Catarina é uma garota bonita que possui uma personalidade forte. Já Bianca, sua irmã, é o oposto, meiga e sensível, ela é a garota mais desejada da escola. O pai das meninas, já viúvo, orientou Batista, o irmão mais velho, a não permitir que Bianca tivesse um encontro amoroso antes de Catarina. Com a chegada de Petrúquio, um garoto do interior que acabou de chegar na cidade, ele aceita o desafio de conquistar a megera. Será que ela é tão indomável assim?


Sobre o ator:
Arthur Ruz é ator, cantor e músico. Já cursou a Casa Aguinaldo Silva e realizou workshops na Agência Five, atualmente estuda Teatro Musical no Estúdio Broadway. Estudou bateria na School of Rock de São Caetano do Sul. Atuou nas peças “A Menina do Vestido Azul” e “Saltimbancos” com direção de Glaura Lacerda, recentemente esteve no espetáculo “Christmas Show” e deu vida ao icônico Bruce em “Matilda in Concert”, ambos com direção geral de Fernanda Chamma. Na TV esteve em ‘As Fives’, série da Globoplay com direção de Rafael Miranda. Atualmente se prepara para dar vida ao bonitão Nicolas em “A Megera Domada – o Musical” e também a Jason Cross em “High School Musical” do Ballet Paula Castro.


Serviço:
Espetáculo:
"A Megera Domada - O Musical"
Local: Teatro Cassiano Gabus Mendes
Estreia em 13 de junho
Duração: 55 minutos
Gênero: musical
Classificação etária: livre

Equipe criativa:
Idealização:
Cininha de Paula e Fernanda Chamma
Adaptação: Leonardo Robbi
Letras: Willian Sancar
Direção geral: Fernanda Chamma
Encenação: Daniela Stirbulov
Coreografias: Thiago Garça
Direção musical: Willian Sancar
Direção residente e assistência de direção: Roberto Justino
Direção de produção: Renata Alvim
Realização: Estúdio Broadway

.: Bia Bom integra o elenco de “Cadê a Criança que Tava Aqui?”


Entre as novidades da atriz mirim Bia Bom está sua primeira estreia de 2021, integrando o elenco do espetáculo "Cadê a Criança que Tava Aqui?", neste sábado, dia 5, no Teatro Alfa, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda.

“Cadê a Criança que Tava Aqui?” tem um formato atípico, não convencional, que busca a interação com a plateia o tempo todo e visa, através de jogos, cenas e números musicais, apresentar ao espectador um texto crítico e ao mesmo tempo leve, que trata de questões relacionadas a educação, engajamento social e relações pessoais, tanto no âmbito social em geral quanto no familiar. 

O próprio título nos traz a reflexão sobre onde escondemos nossa criança do passado. Através de quadros divertidos e dinâmicos, o elenco busca oferecer ao espectador a experiência de voltar a ser criança, trazendo à tona brincadeiras e o sabor da infância.

Bia Bom esteve em cartaz no musical "Achados e Perdidos", com direção de Cininha de Paula, interpretando a Menina do Riso. Já participou do curso de montagem de "Matilda - O Musical", da Espaço Artístico 4 Fun, onde interpretou Alice. Recentemente integrou o elenco da versão musical de "João e Maria", com direção de Fernanda Chamma e de "Matilda in Concert" do Estúdio Broadway. Atualmente Bia se prepara para estrear em “A Megera Domada – O Musical” e em “Cadê a Criança que Tava Aqui?”, além dos ensaios do curso de montagem de “School of Rock” do Estúdio Broadway.

Ficha Técnica:
Espetáculo: 
“Cadê a Criança que Tava Aqui?”
Texto e direção: Bernardo Berro
Direção musical: Rodolfo Schwenger
Coreografias: Davi Tostes
Figurinos: Fabio Namatame
Cenografia: Gabriela Gatti
Músicas originais: “Vem Brincar!” e “Um mundo pra Brincar!”, de Lucas Mendes e Luisa Ferrari
Técnico de som e sonoplasta: Lucas Mendes
Elenco infantil: Babi Abate, Bia Bom, Clarah Passos, Erin Borges, João Victor Rossi e Renata Cavallieri.
Swing Infantil e Dance Captain: Evelyn Lucas
Atores convidados: Andrea Vitfer, Bruno Bóssio e Mariana Gallindo
Produção executiva: Bernardo Berro
Co-produção executiva: Erika Barboni e Claudio Borges
Produção: Tony Germano
Assistência de produção: Claudia Pool

Serviço:
A temporada começa dia 5 de junho
Sábados e domingos, às 16h
Teatro Alfa - Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, São Paulo - São Paulo
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/67798/d/99366/s/556628




.: Entrevista: Ariadna Arantes não foge das polêmicas do "No Limite"


Terceira eliminada do "No Limite" revela tudo pela primeira vez. Globo/João Cotta

A falta de preparo físico pode ter atrapalhado um pouco, mas ela mostrou garra até o fim. Logo no primeiro desafio – o mais difícil de todos, em sua opinião –, Ariadna Arantes foi a última a conseguir escalar o paredão de areia e pegar a sua bandana. Na sequência, já sem forças, a carioca desceu as dunas rolando. Apesar dos memes que a cena rendeu aqui fora, no jogo Ariadna teve medo de que o seu sedentarismo atrapalhasse o grupo. Mas o que aconteceu foi exatamente o oposto: nos companheiros da tribo Carcará, a ex-"BBB11" encontrou forças para não desistir e para dar o seu melhor em todas as provas.

"Talvez o fato de eu estar com muita dor na perna e de ter passado mal logo no início fez com que as pessoas pensassem que eu era a mais fraca", pondera a eliminada. Mas se engana quem pensa que o "No Limite" é uma competição só de força, a boa convivência em grupo também é importante e, segundo Ari, esse era um dos seus pontos fortes. "No acampamento eu era muito ativa: buscava lenha, subia em árvore, encontrei o lago, ajudava na hora de fazer fogo e até ensinei o pessoal a amolar faca na pedra", conta.

Após visitarem o Portal de Eliminação pela primeira vez, a tribo Carcará percebeu que o jogo não está ganho e que os calangos também têm "sangue nos olhos". Na entrevista abaixo, Ariadna revela para quem vai a sua torcida e comenta os limites que conseguiu superar. O programa "No Limite" vai ao ar às terças, logo após "Império", com de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality show é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso.


Você acredita que chegou no seu limite?
Ariadna Arantes -
Eu ultrapassei o meu limite, fui muito além dele. Subir aquela duna me deixou traumatizada porque eu logo pensei que teria que encarar aquilo todos os dias. E aquela duna é muito maior do que parece pela TV. Quando estávamos andando para o outro desafio, o de achar as chaves na areia, minha pressão caiu e fiquei branca. Se não fosse pelo Chumbo e pelo Viegas, os carcarás teriam me comido viva ali (risos).


Como você avalia a sua participação?
Ariadna Arantes - Apesar de não ter a mesma força e preparo físico de outras pessoas, acho que todo mundo tem as suas limitações. Eu tive as minhas. Talvez o fato de eu estar com dor na perna e de ter passado mal logo no início fez com que as pessoas pensassem que eu era a mais fraca. Mas dentro do grupo, na convivência do acampamento, eu fui muito ativa, queria mostrar atividade: buscava lenha, subia em árvore, encontrei o lago, ajudava na hora de fazer fogo e até ensinei o pessoal a amolar faca na pedra


Apesar de ter sido a primeira eliminada da tribo Carcará, você tinha uma relação boa com a maioria deles. Como você avalia o seu grupo?
Ariadna Arantes - Eu não poderia ter caído em uma tribo melhor, foi um presente. Nós tivemos uma conexão que acho que a outra tribo não teve. Foi um encontro! E eu cheguei a falar isso para eles. Tínhamos alguns desentendimentos na tribo, mas quando a gente saía daquele acampamento, tudo ficava para trás. Era um segurando a mão do outro.


Qual foi o momento que mais te fez vibrar?
Ariadna Arantes - Foi a reviravolta na primeira prova, que foi muito emocionante. Eu tinha acabado de passar mal, me recuperei e a gente conseguiu virar o jogo. Eu tinha escolhido a parte de buscar as caixas porque sou melhor na água, mas a gente não precisou nadar e aqueles caixotes estavam muito pesados. Mas foi o momento que fiquei mais feliz. Acho que a fé, ali, moveu caixas (risos).


E o maior perrengue?
Ariadna Arantes - Foi aquela chuva. Aquela tempestade foi horrível. Eu nunca imaginei que conseguiria dormir com goteira na minha cara, mas o cansaço era tanto que acabei dormindo. Foi um perrengue que nunca imaginei que eu passaria.


Como foi a sua relação com os outros parceiros da tribo?
Ariadna Arantes - Eu tive alguns desentendimentos com a Iris porque ela estava mais negativa, reclamando muito, mas ela é uma pessoa maravilhosa fora do jogo. O Chumbo é um menino cabeça, muito inteligente. A Elana era a mais carinhosa de todos e o Viegas, o mais calmo. O Gui era muito atencioso, apesar de ser um pouco atrapalhado, e o Zulu era aquela pessoa que sempre nos motivava. Eu achei que iria me estranhar com a Paula no início, mas logo reparei que era só o jeito capricorniano dela. Ela é uma menina incrível, muito forte.


E para quem fica a sua torcida?
Ariadna Arantes - A minha torcida era para o Chumbo e agora vai para a Paula. O Chumbo é uma pessoa que eu gosto muito. E eu quero muito que a Paula chegue até a final. Ela foi uma pessoa que me ensinou muito! Aquela hora na última prova do privilégio, quando ela me arrastou, eu não estava aguentando mais. Depois ela veio me pedir desculpas, com medo de ter me machucado e tratei logo de agradecer. Foi o que me salvou! Estou torcendo muito para que ela vá para a final e ganhe! Ela merece muito, é muito "raçuda".


quarta-feira, 2 de junho de 2021

.: Cia Estável de Teatro apresenta "Patética", que homenageia Herzog


A peça conta a vida de Vladimir Herzog desde a imigração dos pais para o Brasil, passando pela militância, prisão, depoimentos no DOI-Codi, até a morte e a luta da família para provar que ele não cometeu suicídio, mas foi assassinado. A montagem mostra uma trupe de artistas circenses que apresenta pela primeira e última vez a história de Glauco Horowitz (Herzog). Ao discutir a censura, a própria peça é proibida e o circo é fechado. Foto: Jonatas Marques


O espetáculo "Patética", montagem da Cia Estável de Teatro, será apresentado, em formato digital, no Festival São Paulo Sem Censura, dia 5 de junho, sábado, às 20h. Após a sessão, haverá um bate-papo com integrantes da Cia Estável sobre o processo de pesquisa, com a participação de Celso Nunes, que foi o diretor da primeira montagem do espetáculo, em 1980. 

O espetáculo "Patética" reflete sobre as circunstâncias que lavaram ao assassinato do jornalista e dramaturgo Vladimir Herzog (1937-1975). O texto foi escrito em 1976, um ano depois do seu falecimento, por seu cunhado e, também dramaturgo, João Ribeiro Chaves Neto. A Cia Estável de Teatro montou o espetáculo em 2018 e apresenta uma versão digital na segunda edição do Festival São Paulo Sem Censura promovido pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, no dia 5 de junho, sábado, às 20h. Após a sessão, haverá um bate-papo com integrantes da Cia Estável sobre o processo de pesquisa, com a participação de Celso Nunes, que foi o diretor da primeira montagem do espetáculo, em 1980.

Com direção de Nei Gomes, a montagem da Cia Estável usa o metateatro para mostrar uma trupe de artistas circenses que apresenta pela primeira e última vez a história de Glauco Horowitz (Herzog). Ao discutir a censura, a própria peça é proibida e o circo é fechado. A peça conta a vida de Vladimir Herzog desde a imigração dos pais para o Brasil, passando pela militância, prisão, depoimentos no DOI-Codi, até a morte e a luta da família para provar que ele não cometeu suicídio, mas foi assassinado.

Na noite do dia 24 de outubro de 1975, o jornalista apresentou-se na sede do DOI-Codi, em São Paulo, para prestar esclarecimentos sobre suas ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, foi morto aos 38 anos. Segundo a versão oficial, ele teria se enforcado com o cinto do macacão de presidiário. Porém, de acordo com os testemunhos de jornalistas presos na mesma época, Vladimir foi assassinado sob torturas. A morte de Herzog foi um marco na ditadura militar (1964-1985). O triste episódio paralisou as redações de todos os jornais, rádios, televisões e revistas de São Paulo.

Além de se constituir numa denúncia da tortura no Brasil, a peça dialoga com questões estéticas da dramaturgia contemporânea. Teve uma trajetória conturbada durante a ditadura militar: o texto foi premiado, a premiação foi suspensa, foi confiscado, depois vetado, só liberado em 1979, e não pôde usufruir dos prêmios (do valor em dinheiro, da montagem do espetáculo nem da publicação do texto).

A Cia Estável inseriu parte da obra no espetáculo "Flávio Império, Uma Celebração da Vida"  (montagem de 2002, com direção de Renata Zhaneta) por ter sido um espetáculo para o qual Flávio Império fez os cenários e figurinos da montagem dirigida por Celso Nunes. Na época, marcou o retorno do cenógrafo após muitos anos afastado das criações teatrais.


Sobre a Cia Estável de Teatro
Com 20 anos de trajetória o grupo formado na escola de teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul foi contemplado em 6 edições da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. O coletivo tem como premissa de sua pesquisa a criação em conjunto com a comunidade onde está inserida. O primeiro projeto do grupo foi o Amigos da Multidão, realizado no teatro distrital Flávio Império, em Cangaíba, zona leste de SP, onde, por intermédio do edital de Ocupação dos Teatros Distritais em 2001, desenvolveu uma programação diária com oficinas, espetáculos artísticos, saraus e apresentações de peças de seu próprio repertório.

Dentre elas, o espetáculo Incrível Viagem, de Doc Comparato e direção de Renata Zanetha, que também foi apresentado no projeto Formação de Público da Secretaria Municipal de Cultura. Foram montados também os espetáculos Flávio "Império, Uma Celebração da Vida", de Reinaldo Maia e direção de Renata Zanetha, e "Quem Casa, Quer Casa", de Martins Penna, com direção de Nei Gomes.

Com "O Auto do Circo" (2004) de Luis Alberto de Abreu e direção de Renata Zhaneta, participaram do Festival de Teatro de Curitiba e Janeiro da Comédia, em São José do Rio Preto. A partir de 2006, a Cia. Estável de Teatro passou a fazer residência artística no Arsenal da Esperança, casa de acolhida que abriga 1.200 homens em situação de rua localizada ao lado do Museu do Imigrante, no bairro do Brás. Dentro do espaço, uma lona de circo foi armada servindo de picadeiro e lugar de convivência dos acolhidos.

No espetáculo "Homem Cavalo & Sociedade Anônina", de 2008, o grupo aprofunda a pesquisa nas relações entre o modo de produção capitalista e a exploração do trabalho. Em 2009, o espetáculo foi convidado a participar do Festival Flaskô Fábrica de Cultura, do encontro estadual do MST em Itapeva, na Escola Nacional Florestan Fernandes e participa 5 Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas.

Em 2011, o grupo comemorou dez anos com uma mostra de seu repertório. Também lançou o livro "Das Margens e Bordas – Relatos de Interlocução Teatral Cia Estável 10 Anos". Nele estão textos críticos produzidos por integrantes do grupo e colaboradores, o roteiro do espetáculo "Homem Cavalo & Sociedade Anônina" e extenso material iconográfico.

Em 2013 estreia A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht, com direção de Renata Zhaneta. A peça é apresentada dentro do Arsenal da Esperança e circula por ruas e praças da cidade de São Paulo, participando da VII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, da I Mostra Pela Paz, da III Feira Teatro de Rua em Sorocaba e Votorantim, do Festival de 10 Anos da Flaskô e da Mostra de Teatro de Rua e de Floresta, no Acre, durante encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua. A companhia integra o Movimento de Teatro de Rua (MTR).


Ficha técnica:
Espetáculo "Patética"
Texto: João Ribeiro Chaves Neto. Direção: Nei Gomes. Adaptação da dramaturgia: Daniela Giampietro. Elenco: Juliana Liegel, Katia Lazarin, Maria Carolina Dressler, Miriele Alvarenga Osvaldo Pinheiro, Paula Cortezia e Sergio Zanck. Cenografia: Luis Rossi. Figurino e adereços: Marcela Donato. Preparação musical: Reinaldo Sanches. Músicos: Reinaldo Sanches, Rayra Maciel, Agata Gabriela, Simone Ferreira.Preparação corporal: Ana Paula Perche e Carlos Sugawara. Maquiagem: Ana Luisa Icó. Iluminação: Erike Busoni. Operação técnica: Evas Carreteiro, Ramon, Junior Batucada, Priscila Chagas. Produção: Maria Carolina Dressler, Flávia Morena, Nei Gomes. Registro e produção multimídia: Jonatas Marques. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Orientação audiovisual: Luiz Cruz.


Serviço:
Espetáculo "Patética"
Dia 5 de junho, sábado, às 20h - Espetáculo estará disponível na plataforma por 24h.
Transmissão: Redes da Secretaria Municipal de Cultura.
Duração: 85 minutos.
Classificação etária: 10 anos.
Ingressos: grátis.
Após a sessão haverá bate-papo com a Cia Estável de Teatro sobre o processo de pesquisa e toda experiência com esta montagem. A conversa contará com a participação de Celso Nunes, diretor da primeira montagem do espetáculo.


.: "Trilogia Contra a Violência", de 5 a 10 de junho, em mostra online gratuita


"Trilogia Contra a Violência", idealizada pela atriz Natalia Gonsales traz os espetáculos "Fóssil", "A Última Dança" e "Carmen" para uma mostra online gratuita com duração de uma semana, de 5 a 10 de junho.

"Fóssil", dramaturgia de Marina Corazza, que aborda a luta das mulheres curdas, tem direção de Sandra Corveloni, com Natalia Gonsales e Flávio Tolezani no elenco; "A Última Dança", interpretado por Natalia, é um monólogo sobre a condição do trabalho operário. Inspirado no diário de fábrica da escritora e filósofa francesa Simone Weil, escrito por César Baptista, com encenação de Natalia Gonsales, César Baptista, Fernanda Bueno e Janaína Suaudeau; e "Carmen" com dramaturgia de Luiz Farina (baseado na novela "Carmen De Prosper Mérimée"), com Natalia Gonsales, Flávio Tolezani e Vitor Vieira no elenco, e direção de Nelson Baskerville (registro feito em 2018 no Teatro Poeira RJ).  

Os três espetáculos já fizeram temporadas presenciais com sucesso de público e crítica, e agora chegam às suas versões online, compondo a Trilogia Contra a Violência, já que todos abordam aspectos de violência e opressão social contra a mulher em épocas e contextos muito diferentes entre si.

Como idealizadora, Natalia Gonsales, atriz e responsável pela produtora cultural Bem Casado Produções Artísticas, tem constante pesquisa sobre personalidades e fatos que desafiam a ordem imposta, sempre pela perspectiva do feminino, misturando teatro, audiovisual e dança, realiza espetáculos por todo o Brasil, como: “Festa”, de Marcelo Soler, direção Lana Sultani estreou em 2013 no CCBB de SP; “A Última Dança”, “Chuva Não. Tempestade!” de Franz Kepler, direção Rafael Primot; “Fala Comigo antes da Bomba Cair” de Mario Bortolotto e Tennessee Williams, direção Carla Candiotto. No ano de 2017, o espetáculo "Carmen" tornou a personagem feminina (Carmen) narradora de sua própria tragédia dando a ela voz e representatividade. Em 2020, estreou o espetáculo “Fóssil” sobre a Revolução de Rojava que acontece hoje no norte da Síria e tem forte atuação das mulheres.


Sobre "Fóssil" - Dias 5 e 8 de junho, às 19h
Criado a partir da pesquisa de três anos desenvolvida por Natália e pela dramaturga Marina Corazza a respeito do povo curdo e da revolução de Rojava, na Síria, a peça com direção de Sandra Coverloni estreou no Sesc Pompeia no início de 2020 tendo grande repercussão de público e crítica, com todas as apresentações lotadas. Seguiu para temporada no Teatro Aliança Francesa, que foi interrompida por conta da pandemia gerada pelo covid-19. Em agosto de 2020 com o cenário no teatro, realizou 3 apresentações online pelo Festival Palco Presente da Secretaria Municipal de Cultura.

A peça se passa dentro da sala de Luiz Henrique (Flávio Tolezani), diretor da maior empresa de gás liquefeito de petróleo. Anna (Natalia Gonsales), uma jovem cineasta, vai ao seu encontro em busca de recursos para a realização de um filme sobre a Revolução de Rojava, no norte da Síria.

A cineasta narra o roteiro de seu filme e a importância político-social deste, cruzando histórias de mulheres curdas torturadas da Síria com memórias de mulheres na ditadura brasileira de 64. “Ao olhar para nós à luz dessa revolução, vemos as mulheres que nos geraram, e antes delas, as que geraram nossas mães, e antes delas, as outras, e as outras, e as outras e todas nós. Ao olhar para nós à luz da Revolução de Rojava, sabemos que queremos e que podemos acreditar em utopias por meio de um trabalho diário que deixe nascer outras formas mais justas e libertárias de se pensar e viver.” Comenta a dramaturga Marina Corazza.

“Encenar a luta curda pela democracia revela contradições do sistema democrático ocidental que se apresenta na forma atual do patriarcado, sustentado pelo Estado e pela hierarquia. A forma de Estado-Nação aliado ao Capitalismo é um modelo baseado nas dominações de classe, gênero, etnia e religião associado à competitividade econômica, impossibilitando assim, que a nação alcance os objetivos de liberdade, igualdade e justiça social”, explica Natalia.

A encenação de Sandra Corveloni propõe um encontro entre teatro e audiovisual tendo projeções sensitivas e trilha sonora original de Marcelo Pellegrini, criando um clima de sala de cinema, para falar da Revolução de Rojava ou Confederalismo Democrático do Norte da Síria. 

"Fóssil possui uma dramaturgia bastante profunda, com camadas de informações e sentimentos que aparecem à medida em que o texto avança. A montagem que é ao mesmo tempo teatral e cinematográfica, nos leva a refletir sobre questões como os direitos das mulheres, a democracia, as fronteiras e a arte", comenta a diretora.


Sobre "A Última Dança" - Dias 6 e 9 de junho, às 19h
Monólogo inspirado no diário da escritora e filósofa francesa Simone Weil (1909-1943), "Expérience de la vie d'usine" ("Vivendo a vida da fábrica") e nas pesquisas publicadas por Eclea Bosi (“Simone Weil - A condição operária e outros estudos sobre a opressão”).

O dramaturgo, diretor, coordenador do Núcleo de Dramaturgia do Sesi, César Baptista é o responsável pela dramaturgia e adaptação do diário para o teatro.  Em cena, a atriz , ao lado de algumas máquinas de linha de produção que fazem parte do cenário assinado pelo cenógrafo, ator e diretor Flávio Tolezani narra não apenas a vida de Weil na fábrica, como também sua resistência às guerras e à força. A encenação foi toda construída a partir de seus relatos e cartas. A trilha é composta por ruídos das correias e barulhos de macetadas. Outras manifestações sonoras do ambiente fabril são transformadas em músicas compostas pelo premiado compositor Daniel Maia. 

Simone Weil, nascida em 1909 em Paris, filha de médico judeu, aos vinte anos aluga um quartinho perto de uma fábrica, despede-se de seus pais, amigos e do ensino da filosofia para trabalhar nas linhas de montagem com o objetivo de vivenciar a condição operária e a opressão social. Com essa vivencia, Simone deixa uma espécie de diário relatando o seu dia a dia na fábrica: o calor do forno, as labaredas, o barulho terrível da caldeiraria, os acidentes, as doenças, as ordens, o medo, o ritmo crescente do trabalho, o esgotamento, o envelhecimento, a infelicidade e a fome. 


Sobre "Carmen" - Dias 7 e 10 de junho, às 19h
Em junho de 2017 o espetáculo escrito por Luiz Farina estreou na cidade de São Paulo, no Teatro Aliança Francesa. Baseado na novela original "Carmen", de Prosper Mérimée, escrita 1845, na qual Georges Bizet se inspirou para a criação da Ópera Carmen. A história é contada por três atores: Natalia Gonsales, Flávio Tolezani e Vitor Vieira, com direção de Nelson Baskerville. 

Admiração, pulsão, curiosidade, interesse pela cultura cigana e pela personagem Carmen foram fundamentais para essa iniciativa artística. O desejo impulsionou a ideia e a vontade de levar essa personagem, carregada de uma forte personalidade e de uma trágica história, ao teatro. Uma dramaturgia clássica merece ser conhecida, visitada, discutida e revisitada. Pois, quando são vivenciadas de fato, mais se revelam inesperadas e inéditas. 

Um clássico é uma história que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer e que, por isso, atravessa o tempo e atualiza questões verdadeiramente fundamentais à existência. E assim, a partir da obra de Mérimée, Luiz Farina com o objetivo de dar voz a Mulher, apresenta Carmen também como narradora da sua tragédia. 

“Uma história contada e recontada nas mais variadas formas e gêneros, surgiu como novela em 1845 e já foi filme, ópera e novela nas mãos de grandes mestres. Um clássico. A pergunta recorrente que todos se fazem ao remontar a peça é: por que fazê-la? Para mim, porque pessoas continuam morrendo por isso e precisamos recontar a história até que não sobre nenhuma gota de dor. Na atual encenação elementos clássicos como a dança flamenca, os costumes ciganos, a tauromaquia, entre outros, são re-significados ao som de guitarras distorcidas, microfones e coreografias, para que não reste dúvida de que estamos repetindo histórias tristes de amor, de paixões destruidoras. O ponto de vista que nos interessa é o de Carmen, a mulher assassinada, dentro de uma sociedade que pouco mudou de comportamento ao longo dos séculos, que aceitou brandamente crimes famosos cometidos contra mulheres como os de Doca Street, Lindomar Castilho e mais recentemente de Bruno, o goleiro, crimes muitas vezes justificados pela população pelo comportamento lascivo das vítimas, como se isso não fosse aceito em situações invertidas relativas ao comportamento masculino. O homem pode. A mulher não. Nessa encenação, Carmen morre não porque seu comportamento justifique qualquer tipo de punição, mas porque José é um homem, como tanto outros, doente como a sociedade que o criou.”, comenta o diretor Nelson Baskerville.

Ficha técnica - "A Última Dança"
Concepção e atuação:
Natalia Gonsales. Encenação: Natalia Gonsales, César Baptista, Fernanda Bueno e Janaína Suaudeau. Provocadores: César Baptista e Janaína Suaudeau. Criação dramatúrgica: César Baptista. Direção de movimento e coreografia: Fernanda Bueno. Composição sonora: Daniel Maia. Iluminação: Igor Sane. Cenário: Flávio Tolezani. Figurino: Natália Gonsales. Designer gráfico: Murilo Thaveira. Fotografia: Flávio Tolezani e Calu Trevizani. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio. Assessoria de mídias sociais: Letícia Gonzalez. Produção: Bem Casado Produções Artísticas e Contorno Produções. Direção de produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. Assistente de projetos: Bianca Bertolotto. Assistente de comunicação: Carolina Henriques.

Ficha Técnica - "Carmen"
Dramaturgia:
Luiz Farina (baseado na novela Carmen De Prosper Mérimée). Elenco: Flávio Tolezani, Natalia Gonsales e Vitor Vieira. Direção: Nelson Baskerville. Assistente de Direção: Janaína Suaudeau. Música original: Marcelo Pellegrini. Cenário e iluminação: Marisa Bentivegna. Assistente de Cenário: Amanda Vieira. Cenotécnico: Cesar Rezende. Figurino: Leopoldo Pacheco e Carol Badra. Adereços: Zé Valdir Albuquerque. Direção de Movimento e coreografia: Fernanda Bueno. Flamenco: Andi El Canijo. Técnicas aéreas: Alvaro Bacellos [Cia Cênica Nau De Ícaros]. Fotografia: Ronaldo Gutierrez. Design gráfico e ilustração: Murilo Thaveira. Idealização: Natalia Gonsales e Flávio Tolezani. Canção "Matei", de Vicente Celestino: Cantada por Flávio Tolezani. arranjada e produzida por Marcelo Pellegrini. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio. Assessoria de mídias sociais: Letícia Gonzalez. Produção: Bem Casado Produções Artísticas e Contorno Produções. Direção de produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. Assistente de projetos: Bianca Bertolotto. Assistente de Comunicação: Carolina Henriques.

Ficha Técnica – "Fóssil"
Idealização: Natalia Gonsales. Dramaturgia: Marina Corazza. Direção: Sandra Corveloni. Com: Natalia Gonsales e Flávio Tolezani. Música original: Marcelo Pellegrini. Desenho de luz: Aline Santini. Figurino: Leopoldo Pacheco. Cenário: Carol Bucek. Videografismo e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo). Voz canção curda: Rojda. Produção musical: Surdina. Mãe de Anna: Clara Cury. Assistência de direção: Felipe Samorano. Assistência e operação de luz: Pajeú Oliveira. Operação de som: Pedro Ricco. Projecionista: André Grynwask. Locação e captação de Som: Radar Som. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Assessoria de mídias sociais: Letícia Gonzalez. Fotos de divulgação: Ronaldo Gutierrez e Haroldo Miklos. Fotos do Espetáculo: Ronaldo Gutierrez e Matheus José Maria. Registros fotográficos do Curdistão:  Alexandre Auler, Fabio Braga e Virginia Benedetto. Imagens aéreas (drone) de Kobani: Gabriel Chaim. Aulas sobre os conflitos do Oriente Médio: Reginaldo Nasser. Equipe de filmagem: Rodrigo Prata, Isabella Melo e Gustavo Bricks. Edição: Gustavo Bricks. Produção: Bem Casado Produções Artísticas e Contorno Produções. Direção de produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. Produção executiva: Letícia Gonzalez. Assistente de projetos: Bianca Bertolotto. Assistente de comunicação: Carolina Henriques.


Serviço:
Temporada:
de 5 a 10 de junho, às 19h
Gratuito
Transmissão: https://www.youtube.com/aliancafrancesa

"Fóssil" – dias 5 e 8 de junho, às 19h
"A Última Dança" – dias 6 e 9 de junho, às 19h
"Carmen" – dias 7 e 10 de junho, às 19h

Este projeto foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc N.º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.

.: Grupo XIX de Teatro apresenta espetáculo infantil em formato digital


Grupo XIX de Teatro monta versão digital do infantil "Hoje o Escuro Vai Atrasar Para que Possamos Conversar". O espetáculo foi revisitado para ficar dinâmico e manter o vínculo e a interação com as crianças. Foto: Jonatas Marques

Primeiro espetáculo infantil do Grupo XIX de Teatro, "Hoje o Escuro Vai Atrasar para que Possamos Conversar" ganha adaptação para o formato digital e será apresentado pelos pelas redes sociais dos teatros municipais da cidade de São Paulo, nos dias 5 e 6 de junho, em transmissão do Teatro Paulo Eiró; dias 11 e 12 de junho, pelo Teatro João Caetano; dias 19 e 20 de junho, pelo Teatro Arthur Azevedo e dias 26 e 27 de junho, pelo Teatro Alfredo Mesquita. As sessões são sempre aos sábados e domingos, às 16h, com ingressos gratuitos.

Com dramaturgia de Ronaldo Serruya e direção de Luiz Fernando Marques e Rodolfo Amorim, o processo criativo para montagem foi inspirado pelo romance "De Repente, Nas Profundezas do Bosque", do escritor israelense Amós Oz. O elenco é formado por Janaina Leite, Juliana Sanches, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tarita Souza.

A peça se passa em um triste vilarejo onde não vivem mais animais, nem domésticos e nem silvestres. Algo muito estranho aconteceu no passado que provocou a fuga dos bichinhos e os transformou em seres quase mitológicos, lembrados apenas nas aulas da professora Rafaela. Nesse lugar misterioso, vivem os colegas Santi, Clara e Luna, que, depois de sofrer bullying de seus colegas também desapareceu. Desconfiados de que Luna teria sido raptada pelo Espírito do “não-sei-o-quê” do bosque, Santi e Clara partem floresta adentro em busca da amiga.

A encenação apresenta ao público delicados temas discutidos pela obra de Amós Oz, como os efeitos da discriminação e do tratamento indesejado, como o bullying isola as pessoas e a consciência de que o “outro” também tem medos, fragilidades e inseguranças. A ideia é fazer com que as crianças entendam a alteridade como uma extensão do eu, desconstruir o processo vicioso de desqualificação de um indivíduo por causa de suas diferenças e mostrar que as pessoas formam juntas as conexões do tecido social de uma comunidade.

“Queríamos discutir como desmontar uma estrutura normativa que permite a perpetuação desse mecanismo de opressão social na escola. Eu também me inspirei na minha própria história, pois fui vítima de bullying e vivenciei esse sistema opressor. E, na época, não havia uma estrutura para discutir isso, em nenhuma instância. O bullying era tratado como algo normalizado dentro daquele universo”, comenta o autor Ronaldo Serruya.

Conhecidos pela interatividade com a plateia em suas montagens, o Grupo XIX revisitou a versão filmada da peça e gravou novas cenas, adaptando as passagens de tempo e a duração do espetáculo para ficar mais dinâmico. “Misturamos a versão gravada com cenas novas para dar uma perspectiva da interação e para que as crianças possam acessar essa história e, assim como na peça presencial, manter o vínculo, se envolver com a busca da Luna e com o som dos bichos e da floresta. Mantivemos a linguagem estética da peça com ilustrações da Ligia Yamaguti para esse imaginário virtual”, conta o diretor Luiz Fernando Marques.

A trilha sonora da peça, pensada pela diretora musical Tarita Sousa, também foi gravada em estúdio para essa experiência. Os sons da natureza e dos bichos foram criados com materiais naturais, como paus de chuva do cerrado brasileiro, folhas secas e de vários tipos de vegetação, bambus e gravetos, combinados com teclado e violão.


Sobre o Grupo XIX de Teatro
Formado em 2001, o Grupo XIX de Teatro desenvolve pesquisa autoral que deu origem aos espetáculos "Hysteria", "Hygiene", "Arrufos", "Marcha Para Zenturo" (em parceria com o Grupo Espanca), "Nada Aconteceu, Tudo Acontece e Tudo Está Acontecendo", "Estrada do Sul" (em parceria com o Teatro Dell’Argine) e Teorema 21.

Em 2017, o grupo contou com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo para o projeto A Estufa e Cidade, resultando na montagem do espetáculo-performance itinerante "Intervenção Dalloway: Rio dos Malefícios do Diabo". Em 2018 estreou o primeiro espetáculo infantil, "Hoje o Escuro Vai Atrasar para que Possamos Conversar", que teve seu processo criativo inspirado pelo romance De Repente, Nas Profundezas do Bosque, do escritor israelense Amós Oz.

A exploração de espaços não-convencionais, a criação colaborativa e a relação direta com o público nas encenações são elementos constitutivos dessa trajetória. Todos os espetáculos seguem em repertório até hoje tendo sido apresentados em quase uma centena de cidades pelo Brasil e cinco países do mundo com as encenações realizadas em inglês, italiano e francês.

Ao longo de sua trajetória acumula entre prêmios e indicações mais de 15 menções nos principais prêmios do país: Shell, APCA, Cooperativa Paulista de Teatro, Bravo!, Qualidade Brasil entre outros. Em 2017, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria Inovação pela manutenção da sede na Vila Maria Zélia, na Zona Leste, e parceria com artistas de áreas diversas.


Ficha técnica:
Criação:
Grupo XIX de Teatro. Direção: Luiz Fernando Marques e Rodolfo Amorim. Dramaturgia: Ronaldo Serruya. Atores-criadores: Janaina Leite, Juliana Sanches, Ronaldo Serruya, Rodolfo Amorim, Tarita de Souza. Trilha sonora: Tarita de Souza. Figurinos: Juliana Sanches. Cenário: Luiz Fernando Marques e Rodolfo Amorim. Adereços: Felipe Cruz (Bosque) e Juliana Sanches (Aldeia). Cenotécnico: Zé Valdir. Costureiro: Otávio Matias. Produção: Cristiani Zonzini e Gabi Costa. Desenhos material gráfico: Ligia Yamaguti. Material gráfico: Rodrigo Pocidônio. Fotos, vídeos, mídias sociais e produção visual: Jonatas Marques. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli.


Serviço:
"Hoje o Escuro Vai Atrasar para que Possamos Conversar"
Duração:
40 minutos.
Classificação etária: livre. 


Teatro Paulo Eiró
Dias 5 e 6 de junho - Sábado e domingo, às 16h.
Ingressos: gratuito - Online.
Transmissão pelo Facebook: https://www.facebook.com/teatropauloeiro


Teatro João Caetano
Dias 12 e 13 de junho - Sábado e domingo, às 16h.
Ingressos: gratuito - Online.
Transmissão pelo Facebook: https://www.facebook.com/teatropopularjoaocaetano
Transmissão pelo YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQx2fKyT_uAwnb3i5uQOU8Q


Teatro 
Arthur Azevedo
Dias 19 e 20 de junho - Sábado e domingo, às 16h.
Ingressos: gratuito - Online.
Transmissão pelo Facebook: https://www.facebook.com/teatroarthurazevedosp
Transmissão pelo YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCVCc2U-BThG7_uVqouY8iXw


Teatro Alfredo Mesquisa
Dias 26 e 27 de junho - Sábado e domingo, às 16h.
Ingressos: gratuito - Online.
Transmissão pelo Facebook: https://www.facebook.com/teatroalfredomesquita
Transmissão pelo YouTube: https://www.youtube.com/c/TeatroAlfredoMesquita

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