domingo, 6 de junho de 2021

.: Livro revela as emoções dos animais e o que elas revelam sobre nós

Desafiando a ruptura humano-animal e propondo a discussão de grandes questões éticas e filosóficas da atualidade, o grande primatólogo Frans de Waal nos leva a uma jornada irresistível pela riqueza emocional dos animais. Em "O Último Abraço da Matriarca: As Emoções dos Animais e o que Elas Revelam Sobre Nós",  livro comovente e original, o autor mostra que estamos muito mais conectados a nossos companheiros planetários do que jamais ousamos imaginar.

Às vésperas de Mama completar 59 anos, e meses antes do octagésimo aniversário de Jan van Hooff, esses dois hominídeos tiveram um reencontro comovente. Mama, a matriarca de uma colônia de chimpanzés, estava deitada em seu ninho no zoológico de Arnhem, moribunda, quando o velho professor de biologia tomou a decisão incomum de visitá-la para uma despedida. Embora se conhecessem de longa data, nenhum ser humano em sã consciência entraria na jaula de um chimpanzé adulto. Mas ao ver o amigo, Mama despertou da letargia, reagiu com um grande sorriso e tranquilizou-o com tapinhas no pescoço. Ela parecia perceber a apreensão de Jan e dizer a ele que estava feliz com a sua presença.

A vida de Mama e a cena desse último abraço são o ponto de partida para uma exploração fascinante das notáveis aptidões emocionais dos animais e do que elas podem revelar sobre nós. Neste livro surpreendente, Frans de Waal apresenta essa e outras histórias — do cão enlutado pela perda do amigo a elefantes que revisitam ossos de seus entes queridos — para ilustrar que não somos a única espécie com a capacidade de amar, odiar, sentir medo e até mesmo culpa. Símios expressam-se de modo mais parecido conosco, porém as emoções estão em toda a parte — de peixes e aves a moluscos como o polvo.

Sobre o autor
Frans de Waal nasceu na Holanda, em 1948. É professor no Departamento de Psicologia da Universidade Emory e diretor do Centro Living Links no Centro Nacional Yerkes de Pesquisa sobre Primatas, em Atlanta, nos Estados Unidos. É autor de diversos livros, entre os quais "Eu, Primata" e "A Era da Empatia""O Último Abraço da Matriarca" lhe rendeu o PEN/E.O. Wilson Literary Science Award.

Ficha técnica
Livro: 
"O Último Abraço da Matriarca: As Emoções dos Animais e o que Elas Revelam Sobre Nós"
Autor: 
Frans de Waal
Tradução:
Pedro Maia Soares
Número de páginas: 436
Tiragem: 3 mil
Link na Amazon: https://amzn.to/3pr9Agw

sábado, 5 de junho de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 5 de junho de 2021

Querido diário,

Ontem foi o meu aniversário e o da minha dona também. Foi tão, tão especial. Primeiro que já começou com a estreia do seriado "As Winsherburgs", lá no canal do Photonovelas. Acredita que essa é a primeira criação dela que começa no dia do nosso aniversário? Vê, diário, demorou, mas o nosso grande dia chegou... 

E, claro, eu ainda vou ter um papel importante na trama... Aguarde, querido diário!

Daí, eu fui na bolsa da minha dona com o maridão dela e o meu, o Auden P!nk, até o Gonzaga, em Santos, passeamos e tiramos muitas fotos. A minha dona disse estar apaixaonada nos cliques que fez por lá com nós dois... E eu fui usando um blusão Legítima Moda da Estrela que eu adooooro!

Continuando...

De lá, fomos nós quatro até o Shopping Praiamar e os meus donos comeram um lanchão com as batatinhas que ela ama muito... 

Acredita que a minha dona não é fã de restaurante chique?! kkkkk Ela adora um BK e Mc! 

Depois correram atrás de um bolo, só encontraram do tipo pequeno no mercado pertinho da vovó dela. Sim, diário, saímos de lá da Ponta da Praia de Santos e fomos para Praia Grande... É que a vó ficou triste quando minha dona disse que iria para Santos, então... Todos fomos pra Santos, mas tivemos que esticar para comer um bolinho simples mesmo em Praia Grande.

Em casa, sendo que já era hoje, ainda entramos na live do grupo do doutor Carneiro e a brincadeira foi muito divertida. Até a Fátima Pinheiro faz aniversário com a gente.

Aaaah! Que dia longo e super especial!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg




.: Clássicos de Neruda ganham força com "Antologia Poética" bilíngue



Nova edição modernizada da Antologia poética de um dos maiores poetas da humanidade, Prêmio Nobel de 1971. A edição é bilíngue com os poemas em páginas opostas para melhor comparação e fluidez de leitura.

Reunindo clássicos poemas desde a sua primeira obra, "Antologia Poética de Pablo Neruda", vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, agora em edição bilíngue pela editora José Olympio. Se é que seja possível, a coletânea, ao apresentar a versão original dos escritos de Neruda, adiciona força a sua poesia, com a experiência do contato com o original, como foi escrito. Edição traz também orelha escrita por José Castello, escritor e crítico literário. Já nas livrarias.

Este único título de "Antologia Poética de Pablo Neruda" no mercado editorial de língua portuguesa reúne poemas escritos por Pablo Neruda desde seu primeiro livro, "Crepusculário" (1923), até "Las Manos Del Día" (1968), apresentando várias facetas do poeta, de temáticas amorosas a melancólicas ou políticas. Também fica evidente sua relação com a natureza e o amor pela vida. Traduzidos por Eliane Zagury, o livro tem prefácio de Jorge Edwards, escritor, diplomata e amigo pessoal de Pablo Neruda, e breve cronologia da vida e da obra de Neruda, por Margarita Aguirre, escritora, crítica literária chilena e primeira biógrafa do poeta. 

Em seu texto de orelha, o crítico e escritor José Castello discorre sobre a importância da obra de Neruda e seu impacto: "A grande característica da poesia de Neruda é a intensidade, que pode estar tanto nos eventos da história do continente como no Canto geral, quanto nas frestas das pequenas coisas inofensivas, como nas odes à cebola, à areia, à mariposa. Poeta de caráter forte, não deixa escolha a seu leitor: ou se agarra apaixonadamente a seus livros, ou não terá acesso verdadeiro a eles.

A poesia, como Neruda definiu em sua ‘Arte poética’, é ‘um movimento sem trégua, e um nome confuso’. Terreno de entrechoques, de luta ininterrupta, de perturbação, a que todos os elementos do cosmo comparecem. Nada lhe escapa. Via a literatura como o terreno da intranquilidade (‘Mãe intranquilidade, bebi em teus seios / eletrizado leito’). E o poeta, com um homem carente e sentimental, a cavar as coisas do mundo, em busca de um fundo inexistente.

Poeta do movimento, da inconstância, do susto, Neruda não precisou de heterônimos, de máscaras, para multiplicar-se em vários escritores, todos com um nome só. Apontou, assim, para a riqueza inesgotável do humano, cuja imagem, volúvel, inquieta e sempre em fragmentos, só cabe mesmo num espelho de palavras." José Castello.


Sobre o autor
Pablo Neruda (1904-1973) foi um poeta chileno, considerado um dos mais importantes escritores em língua espanhola. Filho de operário ferroviário e professora primária, perdeu a mãe ao nascer. Publicou seus primeiros poemas ainda na fase escolar, no jornal La Mañana. Em 1923 publica "Crepusculário" e, no ano seguinte, "Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada"

Em 1927 é nomeado cônsul na Birmânia. Em seguida passa a exercer essa função no Sri Lança, Java, Cingapura, Buenos Aires, Barcelona e Madri. Em Buenos Aires, conheceu García Lorca, e, em Barcelona, Rafael Alberti. Em 1937, um ano após a eclosão da Guerra Civil Espanhola, retorna para o Chile e começa a produzir textos com temáticas políticas e sociais. Em 1939, é designado cônsul para a imigração espanhola, em Paris, e, pouco tempo depois, cônsul geral do México. 

Sua intervenção em parceria com o governo francês salvou centenas de refugiados espanhóis que imigraram para o Chile em um navio fretado. No México, Neruda escreveu "Canto Geral do Chile", considerado um poema épico sobre as belezas naturais e sociais do continente americano. Em 1943, foi eleito senador da República. Comovido com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores de minas, fez vários discursos, criticando o presidente González Videla

Passou a ser perseguido pelo governo e se exilou na Europa. Em 1952, publicou "Os Versos do Capitão" e, dois anos depois, "As Uvas e o Vento". Recebe o prêmio Stalin da Paz em 1953. Em 1965, recebe o título doutor honoris causa da Universidade de Oxford (Inglaterra). Em outubro de 1971, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Durante o governo do socialista Salvador Allende, foi designado embaixador na França. Doente, retornou ao Chile em 1972. Faleceu doze dias depois do golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende.


.: "Insônia - Titus Macbeth" estreia temporada online


Na trama, Lady Macbeth, interpretada por Djin Sganzerla, conduz a uma história de ambição e assassinato, enquanto Titus, interpretado por Helena Ignez, em sua insana busca por vingança.

Com dramaturgia de Sérgio Roveri e André Guerreiro Lopes, dia 05 de junho, às 20, estreia "Insônia - Titus Macbeth", espetáculo criado a partir de duas das maiores tragédias de William Shakespeare, protagonizadas por Helena Ignez e Djin Sganzerla. A direção é de André Guerreiro Lopes. As apresentações acontecerão, gratuitamente, de 5 a 30 de junho, sempre às 20h, retirada de ingressos através da plataforma Sympla.

"Insônia - Titus Macbeth" foi apresentado no Sesc Paulista em setembro de 2019, com temporada de sucesso absoluto de público, tendo todas sessões esgotadas, rendendo duas indicações para o Prêmio Shell. Melhor atriz, Helena Ignez e melhor figurino Simone Nina, que recebeu o prêmio, além de indicações como Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Melhor Dramaturgia Sonora no Prêmio Aplauso Brasil. Em sua concepção, havia a ideia de transposição de princípios do cinema para a cena, mas não de uma forma explícita.

Ao invés da encenação ser feita em palco italiano, onde o espectador tem um ponto de vista fixo e ideal, o diretor André Guerreiro, colocou o público dentro da ação, imerso na cena, livre para circular entre os atores e o cenário durante a apresentação. Dessa forma o espectador escolhia a cada momento seu ponto de vista pessoal para as violentas tragédias de "Macbeth" e "Titus Andronicus", um ponto de vista que era fluido e demandava uma atitude, como se cada indivíduo do público fosse uma câmera: livre para escolher em que focar, podendo assistir a cenas em “close” aproximando-se dos atores, em “plano geral” distanciando-se da cena, fixo em um local específico, em “travelling” caminhando durante a apresentação, etc. Havia essa ideia de imersão total, para que o público não ficasse passivo. Caixas de som foram espalhadas por todo o teatro, para um ambiente sonoro polifônico, de 360º, como em uma sala de cinema. 


Transposição da cena para o áudio visual:
Para a versão online do espetáculo o processo foi revertido, transpondo os princípios estéticos da cena para o audiovisual. A peça foi filmada em três planos sequências durante três apresentações distintas, com os cinegrafistas fazendo exatamente o mesmo papel do público: deslocando-se livremente por entre os atores, escolhendo a cada momento novos pontos de vista, decidindo enquadramentos no calor da hora.  Esse material inédito forma o conteúdo principal da edição da versão online, que contará ainda com algumas cenas de ensaio, em uma montagem que embaralha os tempos: há o tempo teatral da ficção, o tempo distinto de quando cada filmagem foi feita e o tempo passado dos ensaios, tudo isso presentificado no hoje, na experiência do espectador em casa durante a pandemia.  

 A trilha sonora original, a voz e os instrumentos tocados pelos atores durante o espetáculo foram todos retrabalhados na versão online, usando a tecnologia da sonoridade binaural, que proporciona para o público remoto uma experiência sonora única, de 360º, criando a clara impressão de que os sons surgem de direções e distâncias distintas. A voz do ator, por exemplo, ora parece surgir ao lado do espectador, a poucos centímetros de distância, ora parece vir de muito longe. Os sons podem “andar” de um lado para o outro, como se estivessem sendo criados dentro da casa de quem assiste. Para a experiência completa dessa espacialização sonora, o espectador de casa deverá assistir ao espetáculo com o uso de fones de ouvido.  

A versão remota da peça, dessa forma, terá uma linguagem audiovisual própria, distinta da montagem presencial, mas que reconstrói o conceito principal: colocar o espectador no centro do jogo, imerso em universo singular.  

Sobre a concepção
Nessa montagem, assinada por André Guerreiro Lopes, Macbeth e Titus Andronicus, duas das mais intrigantes tragédias de Shakeaspeare se fundem no espetáculo, que proporciona, ao espectador em casa, uma experiência imersiva. 

Na trama, Lady Macbeth, interpretada por Djin Sganzerla, nos conduz por uma história de ambição e assassinato, enquanto seguimos Titus, interpretado por Helena Ignez, em sua insana busca por vingança. As câmeras circulam livremente entre os atores em uma grande instalação, criando para o espectador a sensação de estar dentro do palco, junto dos personagens. A trilha sonora binaural completa a experiência, criando efeitos sonoros tridimensionais, sons e vozes que parecem vir de todas as direções.


Ficha técnica:
Espetáculo: "Insônia - Titus Macbeth"
Texto: a partir das obras "Titus Andronicus""Macbeth" de William Shakespeare
Dramaturgia: Sérgio Roveri e André Guerreiro Lopes
Tradução de "Macbeth": Marcos Daud
Direção e Concepção: André Guerreiro Lopes
Elenco: Helena Ignez, Djin Sganzerla, Michele Matalon, Samuel Kavalerski, Dirceu de Carvalho e Camila Bosso
Cenografia e figurinos: Simone Mina
Concepção sonora e música: Gregory Slivar
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Assistente de direção: Samuel Kavalerski
Câmeras: André Guerreiro Lopes e Cassandra Mello
Edição: Sergio Gag
Fotografia: André Guerreiro Lopes e Cassandra Mello
Mídias sociais: Gabriela Carvalho e Txai Ferraz 
Assessoria de imprensa: Morente Forte Comunicações
Assessoria de transmissão online: Flávio Flocke 
Produtora executiva: Deivid Miranda e Roberta Carvalho 
Idealização: Alexandre Brazil, André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla
Coordenação de produção: Vanda Dantas
Direção de produção: Alexandre Brazil
Realização artística: Escritório das Artes, Estúdio Lusco-Fusco e Inima Produções
Parte deste projeto foi realizado com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc para a Cidade de São Paulo.


Serviço
Espetáculo: "Insônia - Titus Macbeth"
Nova temporada online
Classificação: 14 anos. Duração: 80 minutos
De 5 a 30 de junho de 2021.
Segunda a domingo, às 20h
Reserve seu ingresso gratuito
Na plataforma da Sympla
www.sympla.com.br
Sessões extras às quartas e aos domingos às 16h com legenda em inglês.
Observação: não haverá apresentações entre os dias 14 e 18 de junho


.: Sesc Bauru recebe exposição do fotógrafo Sebastião Salgado

Foto: "Gold - Mina de Ouro Serra Pelada", em cartaz no Sesc Bauru

Em "Gold - Mina de Ouro Serra Pelada", Sebastião Salgado apresenta fotografias emblemáticas do maior garimpo a céu aberto do mundo, na região da Amazônia Paraense.

O público poderá visitar a exposição presencialmente mediante agendamento prévio feito na página da unidade na Internet (sescsp.org.br/ bauru ). No Sesc, as atividades presenciais seguem os protocolos de órgãos de saúde pública para evitar o contágio e disseminação da Covid-19

A partir de 9 de junho de 2021, o Sesc Bauru recebe itinerância da mostra "Gold - Mina de Ouro Serra Pelada", exposição do fotógrafo Sebastião Salgado, um dos nomes mais proeminentes da contemporaneidade. Os mais de 50 registros que compõem a mostra, todos feitos na década de 1980, trazem ao público a realidade do que foi o maior garimpo a céu aberto do mundo, na região da Amazônia Paraense.

A exposição, que teve a sua estreia no Sesc Avenida Paulista, passando pelo Sesc Guarulhos e Sesc Birigui, tem curadoria e design de Lélia Wanick Salgado, responsável pela editoria e organização de todo o trabalho de Sebastião Salgado, co-fundadora da agência Amazonas Images e do Instituto Terra. Na ocasião da abertura, dia 9 de junho, o Sesc Bauru promove um bate-papo online, às 19h30, em seu canal do YouTube entre o garimpeiro e agricultor Etevaldo da Cruz Arantes e o fotógrafo e antropólogo indígena Edgar Kanaykõ Xakriabá. O encontro, que é mediado pela geógrafa e educadora Flora Pidner, aborda questões relacionadas ao garimpo, sustentabilidade e fotografia.

"Ao apresentar a exposição Gold - Mina de Ouro Serra Pelada, o Sesc reitera o seu compromisso com uma agenda cultural que revela relações entre habitantes e o planeta, e que, aliadas a pulsões distintas compõem o temperamento humano e servem como semeadura para terrenos geopolíticos e expressivos. Assim, corrobora com o propósito de exercitar olhares éticos e críticos, sobre acontecimentos fundamentais de uma história recente e que se relaciona intimamente com ambos, presente e futuro, que avistamos diante de nós", afirma o diretor eegional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda,

O público poderá visitar a exposição de forma gratuita, de terça a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/bauru. As visitas têm duração máxima de 60 minutos, a cada 1h15, e máximo de 10 pessoas. O uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período.


Serra Pelada presente
A descoberta acidental de ouro em uma remota encosta do morro do Pará, atraiu milhares de garimpeiros autônomos de diversas partes do país em busca do mesmo sonho: enriquecer. Serra Pelada, como a mina foi batizada, se tornou um imenso buraco de cerca de 200 metros de diâmetro e profundidade, onde em torno de 80 mil homens tinham um fluxo intenso de trabalho em condições precárias. Tudo o que era retirado da terra tinha destino e, cada metro quadrado, um dono.

Os primeiros a chegar ao local receberam lotes de 2x3 metros para explorar e contratar peões para fazer o trabalho pesado, que envolvia cavar e juntar terra e depois carregar morro acima sacos de cerca de 40 quilos. No topo, a terra era peneirada em busca de ouro sob os olhos do proprietário do lote. Os peões, homens de todas as idades, raças e classes sociais eram supervisionados pela polícia federal, enviados para conter a violência. Entretanto, a maior tensão ocorria justamente entre os oficiais e os garimpeiros.

Em meio a este ambiente de esperança e aflições, Sebastião Salgado registrou as trilhas encravadas na cratera, os garimpeiros com sacos de terra nas escadas de madeira (apelidadas sugestivamente de "adeus mamãe"), o sobe e desce de corpos cobertos de lama e suor, o desapontamento em cada vão aberto sem uma pepita achada e a euforia do encontro com um lampejo dourado. Suas fotografias revelam anseios e alegrias de homens que largaram suas vidas e famílias para desbravar uma terra com condições inóspitas e de futuro incerto.

As obras resultantes da expedição do fotógrafo são expostas em "Gold - Mina de Ouro Serra Pelada". O conjunto propõe a reflexão e o olhar crítico sobre a história da mina mineira, que configura um passado recente possível relacionado com o presente e o futuro da humanidade e do planeta.


Sobre Sebastião Salgado
Nascido em 1944, em Minas Gerais, Brasil, Sebastião Salgado atualmente vive em Paris, na França. É casado com Lélia Wanick Salgado, com quem tem dois filhos e dois netos. Formado em economia, Salgado começou sua carreira como fotógrafo profissional em 1973, na capital francesa, e trabalhou com agências de fotografia - dentre as quais a Magnum Photos - até 1994, época que ele e Lélia Wanick Salgado fundaram a Amazonas Images, dedicada exclusivamente à sua obra.

Salgado já viajou por mais de 100 países para desenvolver seus projetos fotográficos. Além das publicações na imprensa, sua obra foi apresentada em livros como "Other Americas" ["Outras Américas"] (1986), "Sahel: l'homme en détresse" (1986), "Sahel: el fin del camino" (1988), "Workers" ["Trabalhadores"] (1993), "Terra" (1997), "Migrations" ["Êxodos"] e "Portraits" ["Retratos de Crianças do Êxodo"] (2000), "Africa" (2007), "Genesis" (2013), "The Scent of a Dream" ["Perfume de Sonho"] (2015), "Kuwait, a Desert on Fire" (2016) e "Gold" (2019). Todos esses livros foram editados, concebidos e tiveram seu projeto gráfico elaborado por Lélia Wanick Salgado.

Atualmente, Sebastião Salgado trabalha em um projeto fotográfico sobre a Amazônia brasileira, seus habitantes e as comunidades indígenas; seu objetivo é ampliar a conscientização sobre as ameaças que elas enfrentam em consequência da exploração ilegal da madeira, da mineração do ouro, da construção de represas, da criação de gado e do cultivo de soja e, cada vez mais, das mudanças climáticas.

Desde 1990, Lélia e Sebastião vêm trabalhando juntos na recuperação de parte da Mata Atlântica brasileira, no estado de Minas Gerais. Em 1998, conseguiram tornar essa área uma reserva natural e criaram o Instituto Terra. A missão do Instituto é voltada ao reflorestamento, à conservação e à educação ambiental.


Orientações de segurança para visitantes
O Sesc São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até cinco pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de dois metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.

A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do Sesc Bauru. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.

Serviço:
"Gold - Mina de Ouro Serra Pelada"
Local:
Sesc Bauru
Período expositivo: até 30 de outubro de 2021
Funcionamento: terça a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h
Tempo de visitação: 60 minutos
Horários sujeitos à alteração em virtude da pandemia de Covid-19.
Agendamento de visitas: https://www.sescsp.org.br/bauru
Classificação indicativa: livre
Grátis

.: A programação sensacional, gratuita e inédita do Flipoços Verde


Flipoços Verde acontece em junho em comemoração ao mês do meio ambiente. Segunda temporada do Flipoços Temático discute questões importantes relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.

Nessa segunda temporada, o programa aborda questões emergenciais e de destaque no Brasil e no mundo relacionadas ao Meio Ambiente, Sustentabilidade, Clima dentre outros. Sempre à luz da Literatura, importantes convidados nacionais e internacionais debatem em oito encontros dias 23 e 24 de junho em oito atividades.

Esse novo projeto temático tem como foco destacar algum gênero específico da literatura buscando discussões diversas e com convidados os mais variados. O programa foi inaugurado em  abril com o Flipoços Clássicos (para ver e rever as mesas clique aqui https://www.youtube.com/c/feira-flipocos/playlists). Os próximos programas confirmados são: Flipocinhos Educação (25 e 26 de agosto); Flipoços Noir (27 e 28 de outubro). Confira a programação completa do Flipoços Verde e programe-se para não perder nada (http://www.flipocos.com/pages/flipocosverde.html)


Dia 23 de junho – Quarta-feira
10h às 11h30 - Atividade 1 - Minicurso - "Adiando o Fim: a Literatura Indígena como Estado de Emergência" com Lívia Penedo Jacob. O conceito de antropoceno se tornou uma temática essencial para a Educação Ambiental. Contudo, a ideia de que as modificações causadas na natureza pela humanidade são irreversíveis está presente como denúncia nos discursos proferidos pelos povos originários desde os primórdios da colonização. Por meio desse minicurso analisaremos as produções indígenas brasileiras contemporâneas em correlação com as ideias presentes na obra "Diante de Gaia: Oito Conferências Sobre a Natureza no Antropoceno de Bruno Latour". Serão abordadas as produções recentes de Ailton Krenak, Kaka Werá Jecupe, Eliane Potiguara, Marcia Kambeba, Olívio Jecupé, dentre outros autores. Oferecimento: Nós Educação.

15h as 16h - Atividade 2 - Mesa "Antecipando a Catástrofe Ambiental. Como a Literatura Apresenta as Grandes Questões Ambientais do Brasil e do Mundo?" com Fernando Gabeira e Eduardo Moreira. Mediadora Gisele Ferreira.

17h às 18h30 - Atividade 3 -  Mesa "Seis Passos para Cidade Humana" com Sandra Molina, Marcela Petenusci e Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa. Oferecimento Instituto Paulista de Cidades Criativas e identidades Culturais (IPCCIC).

18h às 19h - Atividade 4 -  Mesa “O Futuro dos Geoparques Globais da Unesco” com Vinícius Monteiro e Professor José Patrício Pereira Melo, diretor da Latin America Geoparks network e do GeoPark Araripe Brasil.

 

Dia 24 de junho – Quinta-feira
10h as 11h - 
Atividade 1 - Mesa "A Imprensa na Crise do Clima" com Francisco Mandlate (Moçambique), Margarida Fontes (Cabo Verde), Ana Carolina Amaral (Brasil). Mediação de Ricardo Campos (Portugal - presidente do Forum da Energia e Clima, entidade ligada ao CPLP). (BR 10h / CV 17h / PT 19h / MZ 20h)

15h as 16h30 - Atividade 2 - Mesa  "Concurso Diplomacia Verde para Jovens" com Domenica Bumma, representante da Delegação da União Europeia no Brasil; Fernanda Cabral Jerónimo, diretora de mídias e patrimônio do Instituto Bióicos; Micaela Valentim, oceanógrafa, especialista em Gestão de Cidades e Sustentabilidade e Diretora Presidente da Ame o Tucunduba. Mediação Alexandra Pinho, Diretora  do Camões – Centro Cultural Português em Brasília. Oferecimento Camões Brasil.

17h às 18h - Atividade 3 - Mesa “A História Fotográfica - Da Ideia à Publicação (O Caso do Projeto Água)” com Érico Hiller, mediador Renato Negrão.

18h30 às 19h30 - Atividade 4 - Mesa "Cartoneras Grantykera: da Bacia do Rio Grande e da Serra da Mantiqueira", com Profa. Dra. Flavia Krauss de Vilhena, Prof. Dr. Jairo Fará e o ambientalista Antônio Almeida, presidente da Rede de Catadores de Materiais Recicláveis do Sul e Sudoeste de Minas Gerais. Mediação Profa. Dra. Dôra Jacob. Esta iniciativa é resultado de uma parceria permanente entre o Polígono Sul-Mineiro do Livro e o Flipoços. De um lado, está Gisele Corrêa, idealizadora e coordenadora do evento e de outro, Maria Helena Penteado).

Toda a programação é gratuita e a transmissão vai acontecer na redes sociais do Flipoços (Youtube e Facebook) e com retransmissão nos parceiros: Nós Educação; Município de Óbidos (Portugal); Publishnews; The Book Company (Portugal); Elicer (Festival do Cerrado); Museu da Língua Portuguesa (SP); Podcast Rabiscos; Resenhando.com e Secult Poços. Fique ligado ainda no Flipoços Virtual 2021, que vai acontecer de 21 a 25 de julho. Acesse o site www.flipocos.com Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo (35) 3697 1551 na GSC Eventos Especiais, Poços de Caldas.


.: Museu Vila de Vassouras: Site de um Museu em construção


Com intuito de aproximar o público do processo de construção do novo museu, foi lançado o site do Museu Vila de Vassouras. O prédio tem previsão de inauguração em setembro de 2022. Site do Museu Vila de Vassouras irá mostrar, passo a passo, como se constrói um museu. Foto: Marcos Gusmão


A inauguração do Museu Vila de Vassouras, na cidade de Vassouras, no Vale do Café, Rio de Janeiro, está prevista para setembro de 2022, mas o site dedicado ao espaço já está no ar. Um site em construção para um museu em construção. A ideia inovadora é que todo o processo de elaboração do museu - as obras, os rascunhos do arquiteto, as relações com a comunidade, as pesquisas na história, a memória, as identidades da gente do Vale, os eventos culturais, a formatação do conteúdo - seja acompanhado e compartilhado passo a passo. Um museu não é feito apenas daquilo que guarda, mas também do que espalha.

O site tem páginas dedicadas à obra, aos trabalhos acadêmicos e um blog com matérias jornalísticas sobre tudo o que interessa do passado, presente e futuro da região do Vale do Café - além de uma belíssima galeria de fotografias que mostram o processo de restauração do prédio, os achados arqueológicos e a evolução da obra que está transformando um casarão de 1853 no novíssimo Museu Vila de Vassouras.

O prédio, adquirido pelo Instituto Vassouras Cultural em 2017, foi erguido para ser o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vassouras e desde 1910 funcionava como o Asilo Barão do Amparo. O tempo, o descaso e, finalmente, um incêndio de grandes proporções, em 2011, deixaram o imóvel em condições precárias, com ameaça de desabamento. Desde 2019, quando foram iniciadas as obras, o sentimento de abandono vai sendo substituído pela expectativa do que virá pela frente.

"O dia a dia dos trabalhos, a opinião técnica, os desafios da restauração, as epifanias da arquitetura, a distribuição dos espaços internos, a elaboração do acervo, as ideias para futuras exposições - os visitantes do site poderão acompanhar de perto tudo o que cerca a criação de um equipamento cultural de grandes proporções, que deixará um extraordinário legado na região", conta Renato Lemos, editor do site.

Um legado que já pode ser vislumbrado com a restauração do Memorial Judaico, nos jardins do casarão. Uma história fascinante - relatada em uma matéria no blog do site - que conta a saga de Benjamin Benatar, comerciante de origem judaica que, no século XIX, driblou a intolerância religiosa e conseguiu ser enterrado, como judeu, no território cristão da Santa Casa de Misericórdia.

Seu jazigo só foi descoberto em meados da década de 1980 e depois transformado em um memorial - com paisagismo de Burle Max - que, após restaurado, estará aberto à visitação pública. Isso é só uma parte das muitas histórias que o Museu Vila de Vassouras irá contar.

Para aqueles que gostam de acompanhar tudo ainda mais de perto, as redes sociais do museu também já estão no ar, recortando em pílulas o conteúdo do site e trazendo, quase em tempo real, o dia-a-dia da obra.

Serviço:
Museu Vila de Vassouras - previsão de abertura em Setembro de 2022.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

.: Peter Frampton: sem palavras e muitos acordes


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O músico britânico Peter Frampton aproveitou o período de parada forçada das turnês em função da pandemia do Covid 19 para conseguir concretizar um projeto que já vinha desenvolvendo há alguns anos: gravar um disco instrumental com canções de várias épocas que ele sempre admirou. Isso resultou no álbum ”Peter Frampton Forget The Words”, um trabalho que confirmou a sua competência nos solos de guitarra.

O repertório escolhido foi o mais eclético possível. Tem desde Lenny Kravitz ("Are You Gonna Go My Way"), passando por George Harrison ("Isn't It A Pity") até uma canção menos conhecida de seu colega de adolescência, David Bowie ("Loving The Alien") e até mesmo Roxy Music ("Avalon") e Radiohead ("Reckoner").

Esse ecletismo do repertório faz com que o ouvinte possa conferir a boa técnica de Frampton como solista. Para se chegar nesse nível é preciso mesmo ter aquilo que os músicos chamam de “feeling”. Algo que ele tem de sobra e que já havia mostrado no igualmente ótimo álbum anterior, dedicado ao blues.

Se nos anos 70 ele era visto como um jovem promissor no hard rock de arena, hoje em dia se mostra um músico mais maduro e sensível, capaz de emocionar o ouvinte  a cada acorde feito na guitarra. Vale a pena conferir!

"Isn´t it a Pity"

"Avalon"

"Reckoner"

.: Tudo sobre "Tem que Vigorar" o primeiro livro de Gil do Vigor


Essa será a capa de Tem que vigorar!, livro de Gil do Vigor. A obra, que sai pela Globo Livros, já está em pré-venda e será lançada no mês que vem. 

Gil do Vigor fez a sessão de fotos na terça-feira, dia 18, em um estúdio em São Paulo e, após posar, fez uma reunião com a equipe para decidir a capa do livro "Tem que Vigorar". "Parece que estou sonhando. Nunca imaginei que poderia ter um livro sobre a minha vida", conta Gil.

Gilberto Nogueira realizou o sonho de entrar para o "Big Brother Brasil 21" e, quando saiu do programa, sua vida estava transformada. A começar pelo nome: pelo carisma, alegria e intensidade, virou Gil do Vigor, um dos participantes mais carismáticos que já passou pelo reality show. Com seus bordões, ele conquistou milhões de brasileiros, se tornou uma das figuras mais queridas do país e o homem com mais seguidores nas redes sociais de toda a história do programa.

Em "Tem que Vigorar"Gil do Vigor conta seus momentos preferidos no BBB, da infância pobre em Pernambuco e revela as dificuldades que passou na vida, como quando teve que morar na rua. Fala também dos momentos de violência do pai contra a mãe, sua relação com a fé e a igreja, de como a educação o salvou e a descoberta da sexualidade e seu processo de autoconhecimento e aceitação.

Com depoimentos de Jacira, mãe de Gil, Xuxa Meneghel e Deborah Secco, o livro traz ainda um dicionário com os memes e bordões do economista, para os leitores vigorosos aprenderem ainda mais da cachorrada e do regozijo. Você pode comprar o livro "Tem que Vigorar", de Gil do Vigor, neste link.

.: Monólogo "Dama da Noite" em temporada online no Sympla


A adaptação "filme-teatro" para a internet fica em cartaz no Sympla, de 7 a 13 de junho (de segunda a domingo), sempre às 20h. Os ingressos custam 20 reais. 

"A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro,e eu aqui parada, pateta, sentada no bar." A fala da personagem ecoa e traz consigo a força de milhares de outros corpos, almas, pessoas que se encontram na mesma situação niilista, se sentindo 'por fora do movimento da vida', como diz a mesma personagem. É o eco-reflexo de uma multidão que aprisiona seus sentimentos e suas angústias por se encontrarem em um mundo que ainda não aprendeu a respeitá-los.

"Dama da Noite” é um porta voz de tantas outras vozes. É uma boca que, aberta, emana o grito aprisionado de um sem-número de bocas que encontraram no silêncio sua melhor fantasia, não por escolha, mas por medo, incompreensão ou falta de outra – e mais digna – opção. (“Olha bem pra mim - tenho cara de quem escolheu alguma coisa na vida?”). Com atuação de Luiz Fernando Almeida e direção  no teatro de André Leahun, o espetáculo é uma adaptação do conto homônimo de Caio Fernando Abreu

Está há dez anos em cartaz e já realizou diversas temporadas em São Paulo e circulou por cidades como: Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Rio Branco, Santos, Ribeirão Preto, Araçatuba, Catanduva, Mogi das Cruzes. Participou de eventos como Festival Mix Brasil da Diversidade, Festival de Teatro de Curitiba (FRINGE), Virada Cultural, Corpo SubCorpo (SESC SP), Legítima Diferença (SESC SP), entre outros. Este trabalho foi indicado nas categorias Melhor Ator, Diretor, Figurino, Cenografia, Trilha Sonora e Espetáculo Independente no prêmio Aplauso Brasil 2014.

A peça também ganhou o audiovisual e virou um curta metragem produzido e estrelado por Luiz Fernando Almeida com direção de Dino Menezes. O filme já foi exibido em diversos festivais e mostras nacionais e internacionais. A versão online conta com a colaboração de Matheus Lipari (direção de arte), André Cajaiba (iluminação), Jhullia Marques (visagismo), Sander Newton (filmagem e edição), Ricardo Vasconcellos (produção executiva), Raphael Xavier (técnico de transmissão), Camila Vech (fotos). Ingressos à venda: https://www.sympla.com.br/produtor/luizfernandoalmeida.


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