terça-feira, 6 de julho de 2021

.: Coprodução entre países, "Linha Tênue" estreia no Cinema Virtual


Coprodução da Rússia, Finlândia e Alemanha, chega ao Cinema Virtual o longa-metragem “Linha Tênue”, que foi exibido em importantes festivais como Toronto, Rotterdam, Trieste. O filme, que conquistou 28 prêmios internacionais, traz a história de Oleg, um paramédico talentoso, que faz de tudo para salvar a vida das pessoas, esquecendo da sua própria. 

O jovem e dedicado paramédico está enfrentando problemas em seu casamento. Sua esposa está farta dele se importar mais com os pacientes do que com ela, e pede o divórcio. Ao mesmo tempo em que luta para arranjar tempo para a esposa, ele começa a ficar cada vez mais obcecado por sua missão de salvar vidas. 

Até que o novo chefe do hospital implementa novas regras rígidas que atrapalham o trabalho do paramédico. Presos entre ligações de emergência, a busca por um sentido para a vida, e crises pessoais e profissionais, o casal precisa encontrar a força que os mantém unidos. Na direção, Boris Khlebnikov. O roteiro é de Boris Khlebnikov e Nataliya Meshchaninova. No elenco, Aleksandr Yatsenko ("Comboio 48 – A Última Resistência"), Irina Gorbacheva ("Indigo"), Nikolay Shrayber ("O Furioso").

Para assistir, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

.: Livro "O Olho de Vidro do Meu Avô" promete algo bem especial


Bartolomeu Campos de Queirós
, em mais uma prova de talento com as palavras conta a história "O Olho de Vidro do Meu Avô", que retrata através do olhar do neto, o que ele imaginava e os mistérios escondidos por trás olho de vidro do seu avô.

Lançado pela Global Editora, com uma escrita que mistura realidade e fantasia, o autor vai levando o leitor a querer descobrir o que existia atrás do olho de vidro do avô Sebastião, que era um homem quieto e calado.

Um livro que retrata temas muito importantes, como mémoria, sentimentos e relações familiares. Bartolomeu com sua singularidade poética entrega uma obra que vai encantar e causar saudade da infância, ou seja, algo bem especial.

Sobre o autor
Bartolomeu Campos de Queirós viveu sua infância em Papagaio, interior de Minas Gerais. Posteriormente, instalou-se em Belo Horizonte, onde residiu e trabalhou. Em 1974, publicou seu primeiro livro, "O Peixe e o Pássaro". Desde então, firmou seu estilo de escrita com uma prosa poética da mais alta qualidade. Recebeu diversos prêmios, dentre os quais o Jabuti. Faleceu em janeiro de 2012, aos 67 anos, deixando sua obra como maior legado.

.: Amazon Prime Video anuncia segunda temporada de "Dom"


Todos os episódios da primeira temporada da série, dirigida por Breno Silveira e Vicente Kubrusly e estrelada por Gabriel Leone e Flavio Tolezani, já estão disponíveis no Amazon Prime Video.

Após uma estreia de sucesso, sendo a série mais assistida no Amazon Prime Video no fim de semana de lançamento no Brasil e outros recordes internacionais, a série brasileira Original Amazon, "Dom" é renovada para a segunda temporada. Aclamado pela crítica, o drama policial é inspirado na história verídica de pai e filho em lados opostos da guerra às drogas no Rio de Janeiro. "Dom" também é um livro assinado por Tony Belotto publicado pela Companhia das Letras.

Produzida pela Conspiração, "Dom" estreou com exclusividade no Amazon Prime Video no dia 4 de junho em mais de 240 países e territórios ao redor do mundo. Além do sucesso da primeira temporada no Brasil, Dom é também a série internacional Original Amazon mais assistida no mundo, com mais de 60% do público da série vindo de outros países.

"O público em todo o Brasil e ao redor do mundo nos mostraram que amam Dom, então não poderíamos estar mais felizes em anunciar a segunda temporada e reforçar que boas histórias são universais", disse Malu Miranda, Head de Conteúdo Original Brasileiro para o Amazon Studios. "É um prazer trabalhar com pessoas tão talentosas como Breno Silveira e todo o elenco e equipe envolvidos nesta produção incrível, e este anúncio reforça o compromisso do Amazon Prime Video em trazer aos membros Prime em todo o mundo conteúdo local diversificado e de qualidade".

A série conta a história de Victor, um jovem mergulhador que, por uma virada do destino, se torna um agente da inteligência militar e abraça a guerra contra as drogas como sua missão de vida. Ao longo dos anos, ele enfrenta a desilusão de uma guerra sem fim e vê seu próprio filho sucumbir ao inimigo contra o qual lutou incansavelmente: a cocaína. Pedro se torna viciado e também um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro: Pedro Dom.

A segunda temporada dará ao público a chance de se aprofundar ainda mais na vida de Pedro Dom e nos momentos posteriores de sua história como um dos mais famosos criminosos do Rio. Estrelando ao lado de Gabriel Leone e Flavio Tolezani na primeira temporada estão Filipe Bragança, Raquel Villar, Isabella Santoni, Ramon Francisco, Digão Ribeiro, Fábio Lago, Julia Konrad e André Mattos, entre outros. Dom é dirigida por Vicente Kubrusly e Breno Silveira, que também lidera a equipe de roteiristas, formada por Fabio Mendes, Higia Ikeda, Carolina Neves e Marcelo Vindicatto. Renata Brandão e Ramona Bakker, da Conspiração, são as produtoras. Antonio Pinto e Gabriel Ferreira compuseram a trilha sonora original.

Os membros Prime podem assistir a todos os episódios de "Dom" em qualquer lugar e a qualquer hora no aplicativo Prime Video para smart TVs, dispositivos móveis, Fire TV stick, entre outros. No aplicativo Prime Video, é possível baixar episódios para dispositivos móveis e tablets e assistir em qualquer lugar offline sem nenhum custo adicional. O Amazon Prime Video está disponível no Brasil sem custo extra com a assinatura Prime por apenas R$ 9,90 por mês. Novos membros podem assinar com teste gratuito de 30 dias.


.: "Infâmia": Grupo XIX de Teatro flerta com cinema e teatro em experimento


Projeto é inspirado no filme Infâmia estrelado nos cinemas por Audrey Hepburn e Shirley MacLaine, em 1961. A trama traz duas professoras vítimas de falsa acusação. O grupo levanta a questão da verdade em tempos de disseminação de fake news e convida a jornalista Patrícia Campos Mello para debate de abertura. Fotos frame Infânia: Flavio Barollo


O Grupo XIX de Teatro apresenta working progress do experimento cênico "Infâmia" - resultado do Projeto XIX Ano 19: Crise e Insurreição, contemplado pela 35ª edição do programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

A repórter especial e colunista do jornal Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello é a convidada de abertura para o debate "Máquina do Ódio", nesta quarta-feira, dia 7 de julho, às 20h, com ingressos gratuitos e transmissão pelo Zoom. A jornalista vai falar sobre as campanhas de desinformação pelas redes sociais e o uso de fake news. Nos dias 10 a 13 de julho, às 16h, acontecem apresentações gratuitas do material em processo do experimento cênico Infâmia.

Autora do livro "Máquina do Ódio" (Companhia das Letras), sobre o uso das redes sociais para manipular eleitores no Brasil, Índia e EUA, Patrícia Campos Mello fez uma série de matérias sobre disparos em massa de WhatsApp e outras estratégias de desinformação no Brasil, que levaram a quatro investigações eleitorais e a mudanças das regras do Tribunal Superior Eleitoral, que passou a proibir os disparos.


Criação do trabalho inédito
"Infâmia"
é inspirado em um texto de teatro da década de 1930, de Lilian Hellman, que ganhou as telas do cinema em 1961, com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine no elenco e direção de William Wyler. A trama acompanha duas professoras de um colégio para meninas que têm suas vidas arruinadas quando uma de suas alunas as acusa falsamente de manter uma relação homossexual.

Flertando com os limites do cinema e do teatro, o processo toma como objeto central a obra e propõe uma recriação desse clássico jogando com a relação entre a trama original e a performatividade da cena, assim como, a recriação das situações do filme agora somando a elas a potencialidade do teatro.

Em caráter de processo, o projeto tem direção de Luiz Fernando Marques, a atriz e diretora Érica Montanheiro deu suporte para a dramaturgia e a diretora de cinema e preparadora de elenco Luciana Canton articulou as linguagens do teatro e do cinema pelo viés da interpretação e dos jogos de cena. Para aprofundar as questões do preconceito que toma não só o amor lésbico, mas também racial e de gênero, o grupo convidou as atrizes Leonarda Gluck e Ericka Leal para se juntar aos atores-criadores Janaina Leite, Juliana Sanches, Ronaldo Serruya, Rodolfo Amorim e Paulo Celestino. A direção de arte digital é assinada por Flávio Barollo.

“Infâmia realiza essa complexa operação sobre as delicadas noções de verdade e mentira, ao mesmo tempo que mostra as consequências perversas tanto de uma moral hipócrita quanto dessas formas, também bastante comuns a nós, de se punir a qualquer preço, ou destruir vidas a partir de boatos e manipulações”, explica o diretor Luiz Fernando Marques.

Além da intersecção do cinema e teatro, como fizeram em "Nada Aconteceu, Tudo Acontece e Tudo Está Acontecendo" (de 2013) e "Teorema 21" (de Pier Paolo Pasolini, 2016), interessa ao grupo tomar essa fábula como ponto de partida para uma construção plural que tem por mote a complexa questão da verdade em tempos de disseminação vertiginosa de fake news.


O filme
"The Children’s Hour"
, no título original, conta a história de Karen Wright (interpretada no cinema por Audrey Hepburn, em seu último filme em preto-e-branco) e Martha Dobie (Shirley MacLaine, em atuação que lhe rendeu indicação ao Globo de Ouro) são amigas íntimas desde os 17 anos, e dividem a direção de uma escola para meninas localizada na Inglaterra. Tentando dar a melhor educação possível a suas alunas, elas frequentemente entram em rota de colisão com a rebelde Mary Tilford (Karen Balkin), uma garota mimada, intransigente e de caráter duvidoso.

Para vingar-se das professoras, que a haviam deixado de castigo, ela conta à Amália Tilford, sua avó milionária (Fay Bainter, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante), que testemunhou atos estranhos entre as duas, deixando bem claro que existe um relacionamento amoroso entre elas. Chocada, Amália - cujo sobrinho, o médico Joe Cardin (James Garner) é noivo de Karen - espalha a notícia. Nem mesmo um julgamento por difamação consegue salvá-las da discriminação do povo da cidade, uma vez que não há testemunhas que possam desmentir a acusação da menina.


Ficha técnica:
Direção:
Luiz Fernando Marques. Dramaturgismo: Erica Montanheiro. Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Ronaldo Serruya, Rodolfo Amorim, Paulo Celestino, Ericka Leal e Leonarda Gluck. Treinamento para o processo: Erica Montanheiro, Lu Canton e Paola Leblanc. Direção de arte digital: Flávio Barollo. Produção executiva: Cristiani Zonzini e Andrea Marques. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Artes gráficas e redes sociais: Jonatas Marques. Realização: Grupo XIX de Teatro.

Serviço:
Abertura de processo de 
"Infâmia"
Dia 7 de julho de 2021, quarta-feira, às 20h.
Mesa de debate "Máquina do Ódio".
Com Grupo XIX de Teatro e a jornalista Patrícia Campos Mello.
Ingressos gratuitos.
Transmissão pelo Zoom.
Reservas em sympla.com.br/grupoxixdeteatro

De 10 a 13 de julho de 2021, de sexta a terça-feira, às 16h.
Apresentação do experimento cênico 
"Infâmia"
Ingressos gratuitos.
Transmissão pelo Zoom.
Reservas em sympla.com.br/grupoxixdeteatro
*Atualizado em 7 de julho de 2021.


.: Livro "A Garota que Não se Calou" inspira leitores a lutar pelos sonhos


Livro que traz a história inesquecível de uma menina que deseja estudar para poder encontrar sua voz e falar por si mesma, "A Garota que Não se Calou", escrito por Abi Daré, é uma narrativa comovente e triunfante sobre o poder de lutar pelos próprios sonhos. O livro ganhou o prêmio The Bath Novel para manuscritos inéditos em 2018 e foi finalista do The Literary Consultancy Pen Factor no mesmo ano. A edição brasileira foi traduzida pela poeta Nina Rizzi e está em pré-venda pela editora Verus

A história gira em torno de Adunni, uma garota que nasceu e cresceu em uma aldeia rural na Nigéria. Aos 14 anos, ela é uma mercadoria, uma esposa, uma serva. Mas, acima de tudo, ela é inteligente, engraçada e curiosa, com uma energia contagiante.A mãe de Adunni lhe disse que a educação é a única maneira de não se calar ― de não perder a capacidade de falar por si mesma e decidir o próprio destino.

Depois da morte da mãe, o pai da garota a vende para ser a terceira esposa de um homem que está ansioso para ter um herdeiro. Adunni consegue fugir do casamento arranjado, apenas para ser vendida para uma família rica, à qual deverá servir. Mas, ao contrário de tantas outras garotas forçadas a uma vida de servidão, Adunni não será silenciada.

Apesar dos obstáculos aparentemente intransponíveis em seu caminho, Adunni nunca perde de vista o objetivo de escapar da vida em que nasceu para poder construir o futuro que escolheu para si ― e ajudar outras meninas como ela a fazer o mesmo. Em "A Garota que Não se Calou", a determinação de Adunni de encontrar alegria e esperança mesmo nas circunstâncias mais difíceis nos inspira a ir atrás dos nossos sonhos... e talvez até a mudar o mundo. 


O que foi dito sobre o livro
“Estou muito animada com este livro... Na Nigéria e em todo o mundo, meninas lutam pelo direito de aprender. Sou grata a Abi por mostrar os desafios que as nigerianas enfrentam e o poder de suas vozes.Malala Yousafzai

“Corajoso, revigorante... inesquecível.” ― The New York Times Book Review

“A voz original e corajosa de Adunni articula poderosamente uma raiva retumbante contra o patriarcado tóxico da África... Daré atrai o leitor com uma personagem vívida cujas circunstâncias terríveis contrastam com sua criatividade natural e uma vontade feroz de sobreviver... Ao longo de sua angustiante jornada de amadurecimento, contada com entusiasmo e compaixão, Adunni nunca perde a ‘voz alta’ que torna a história de Daré e sua protagonista tão inesquecíveis.” ― The New York Times Book Review

“Inspirador... Explora um espírito e uma esperança que não podem ser contidos, mesmo nas circunstâncias mais sombrias.” ― Entertainment Weekly

“Esclarecedor e de aquecer o coração... Com a história comovente da luta de uma menina para obter educação, A garota que não se calou põe em foco questões profundas e relevantes.” ― BookPage

Sobre a autora
Abi Daré cresceu em Lagos, na Nigéria, e mora no Reino Unido há dezoito anos. Ela estudou direito na Universidade de Wolverhampton e fez mestrado em escrita criativa na Universidade Birkbeck, em Londres. A garota que não se calou ganhou o prêmio The Bath Novel para manuscritos inéditos em 2018 e foi finalista do The Literary Consultancy Pen Factor no mesmo ano. Abi  mora em Essex com o marido e as duas filhas, que a inspiraram a escrever seu romance de estreia. A autora mora em Essex, no Reino Unido, com o marido e as duas filhas, que a inspiraram a escrever seu romance de estreia.

.: Suspense irlandês, "O Segredo do Lago" estreia no Cinema Virtual


Estreia nesta quinta-feira, dia 8 de julho no Cinema Virtual o filme “O Segredo do Lago”. Longa-metragem irlandês dirigido por Phil Sheerin, traz a história de um segredo sombrio que é acidentalmente descoberto no fundo do lago e irá acabar com a aparente calmaria da região. O elenco reúne Emma Mckaey, Michael McElhatton, Charlie Murphy e Anson Boon.

O filkme gira em torno de um tímido adolescente que, após fazer uma descoberta assustadora em um lago escondido, descobre a verdade sobre os vizinhos, um pai e filha que escondem segredos terríveis. Com direção de Phil Sheerin e roteiro de David Turpin, o filme tem no elenco Emma Mackey ("Sex Educacion"), Anson Boon ("Predadores Assassinos"), Charlie Murphy ("O Estrangeiro"), Mark McKenna ("Operação Overlord"), Michael McElhatton ("Game of Thrones").

Para assistir, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.

domingo, 4 de julho de 2021

.: “Contos da Bola”, de Eduardo Lamas, humaniza histórias futebolísticas


Livro do jornalista e escritor traz 19 histórias que abordam os mais variados ambientes do futebol.

Embora a criatividade seja uma característica das mais valorizadas por torcedores e comentaristas esportivos, quando o futebol sai dos campos para as páginas, na maioria das vezes trata a bola muito mais com o pragmatismo dos fatos do que fazendo as jogadas lúdicas da ficção. Em tabelinha com a imaginação, muitas vezes rodeada de episódios verídicos, alguns históricos para o futebol brasileiro e até mundial, o escritor e jornalista Eduardo Lamas escreveu "Contos da Bola", lançado pela Cartola Editora nas versões em papel e digital.

A publicação está à venda na Amazon nos dois formatos. O ebook pode ser adquirido também no Google Play e no Scribd e o livro físico, nas seguintes lojas online: Livraria da Cartola, Americanas, Submarino, Mercado Livre, Shoptime, MagazineLuiza, UmLivro, MercadoEditorial, Ponto Frio e Casas Bahia.

A obra traz 19 histórias que abordam os mais diversos ambientes e personagens do futebol. Com "Contos da Bola" o autor já soma quatro livros, sendo este o primeiro a viajar por grandes finais, jogos decisivos, peladas de rua, jogos entre times de bairro e campeonatos de várzea que só existem em suas páginas.

Na apresentação do livro,  Eduardo Lamas lista os locais que o inspiraram a criar as 19 histórias relatadas com dramaticidade, humor e muitas vezes pondo personagens fictícios em situações inusitadas dentro de fatos históricos:

“As experiências vividas em peladas de rua, no colégio, em campinhos de terra ou (pouca) grama ou mesmo no quarto ou na sala de casa; em “jogos contra” nos mais variados campos e quadras; nas arquibancadas, geral, cadeiras e tribuna de imprensa do Maracanã e de outros estádios, alguns bem acanhados; nas redações; na cobertura jornalística in loco de tantas partidas, das menos importantes a grandes decisões, e a – permitam-me – fértil imaginação fizeram a criança crescer e se desenvolver para finalmente entrar em campo”.

O prefácio é assinado pelo jornalista, radialista e escritor Alexandre Araújo, do consagrado grupo Pop Bola. Ele não poupou elogios ao autor: “Habilidoso, criativo e dono de uma visão de jogo digna de um camisa 10, neste 'Contos da Bola'Eduardo Lamas deita e rola em divertidos e fantásticos “causos” do futebol, tabelando de primeira com o leitor”.


O Autor
Morador de Florianópolis desde 2019, o escritor e jornalista carioca Eduardo Lamas foi Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do “IV Concurso Literário A Palavra do Séc. XXI", em 2001. É autor das peças de teatro “Sentença de Vida”, encenada no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, em 2002 e 03, e “A Confissão”, com estreia marcada para este ano com a Oráculo Cia de Teatro; dos livros “Profano Coração” (poesias, 2009), “O Negro Crepúsculo” (romance, 2015) e “Sutilezas” (poesias, 2019), e do blog eduardolamas.blogspot.com.

É idealizador, pesquisador, redator e roteirista do projeto “Jogada de Música”, que foi quadro na Rádio Globo Rio, em 2017 e 18, e coluna homônima no site do Pop Bola (2018) e posteriormente, do IMMuB (Instituto Memória Musical Brasileira), entre 2019 e 2020.

Entre 1988 a 2013, trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação do Rio de Janeiro, entre eles “Jornal dos Sports”, Agência "Sport Press", Agência “O Globo”, “O Globo Online”, Revista e Agência “Placar”, “Lance Multimídia”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil” e “Globoesporte.com”. Em 2019 e 2020 fez entrevistas para o Museu da Pelada, em Santa Catarina, com os ex-jogadores de futebol Sergio Ramírez, Toninho Quintino, Renato Sá, Pintado, Mickey, Sávio, Oberdan, Paulinho Criciúma e Wendell. Entre 2012 e 2016, foi sócio-diretor da Mais e Melhores Produções Artísticas e, desde 2017, ocupa o mesmo cargo na Estação Pró-Vida – Desenvolvimento Humano.



.: Peça "O Cão de Kafka" estreia nas plataformas digitais em formato inédito


Na próxima sexta-feira, dia 9 de julho, estreia da peça "O Cão de Kafka", inspirada na obra "Investigações de Um Cão", do Franz Kafka. Serão dois formatos: uma versão linear no YouTube e uma versão interativa no Eko Studio. Para ambos, os ingressos estão disponíveis no Sympla e de forma gratuita. 

Sintetizando a natureza da obra kafkiana, "O Cão de Kafka", é inspirado no conto "Investigações de Um Cão", de Franz Kafka. Encenação em formato inédito no Brasil, com concepção e direção de Marcya Harco e protagonismo do ator Paulo Drumond. A peça estreia no próximo dia 9 de julho, no YouTube, e ficará disponível até 23 de julho.

Além do formato linear de vídeo já conhecido pelos usuários da rede, a parceria com a Emergência Cuandrante, coordenada por Tatiana Travisani e DeCo N, também traz uma versão interativa do espetáculo através da plataforma Eko Studio. Com ingressos disponíveis na plataforma Sympla, os espectadores poderão interagir com algumas cenas através de ícones gráficos disponíveis na tela, permitindo escolher ângulos da câmera, induzir uma ação do ator ou mudar o som da cena. 


Roteiro
A encenação é baseada em trechos da obra de Kafka, na qual o personagem principal, um cão, conta para a sua plateia algumas experiências marcantes, em épocas variadas de sua vida, desde a infância até a velhice. Essa plateia, o público, é referida pelo cão como a sua própria comunidade de cães. Como um cientista, um pesquisador, ele realiza uma análise metafísica e existencial de seu estado. Recorre a indagações sobre a origem do alimento no mundo, levantando questões sobre a fome, a arte, a cultura e a natureza das coisas. 

Entremeando e interferindo nessa narrativa, por meio de elementos dramáticos e performativos, a encenação vai suscitando, imagética e sonoramente, momentos que são, sensações, sonhos, perturbações, angústias, dores, alegrias de infância do personagem. A presença do animal faz parte de muitas obras de Kafka. A metamorfose e o devir estão presentes nela.

Neste espetáculo, é possível entrar em devir entre o ator e o animal cão, convidando os espectadores a “performar” mentalmente e reelaborar a sua poética em um processo de devir-animal, deixando de lado sua forma vital, captando o vislumbre do dinamismo do animal em uma visão intuitivamente estética. O ator Paulo Drumond entra em devir-cão, um limiar fronteiriço entre o distanciamento e a aproximação com o animal.

Em "O Cão de Kafka", o público é convidado ao universo dos devires, não como contemplador em passividade, mas como vivenciador de uma experiência significativa, participando do ato criativo em devir, como um norte para o entendimento de si mesmo e do outro, seja animal, vegetal ou mineral. Para garantir seu ingresso gratuito, tanto para a transmissão no Youtube quanto para a versão interativa, acesse: https://www.sympla.com.br/produtor/cialudica


Ficha técnica
"O Cão de Kafka"
Concepção e Direção: 
Marcya Harco
Inspirado na obra de Franz Kafka"Investigações de Um Cão"
Texto: Trechos e adaptações desenvolvidas em improvisações com o ator, a partir do original alemão “Forschungen eines Hundes”, editado por Gustav Kiepenheuer e das traduções de Modesto Carone, Marcya Harco, Paulo Drumond e LeBooks
Ator: Paulo Drumond
Coreografia: Marcya Harco (adaptação da obra coreográfica de Vaslav Nijinsky para a “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky)
Produção executiva: Emergência Cuadrante
Criação audiovisual: Tatiana Travisani
Trilha original: DeCo N.// Alexandre Marino
Direção de arte: Ivan Ferrer
Direção de fotografia: Andy Barac
Projetista de som: DeCo N.// Alexandre Marino
Mixagem e finalização de áudio: Alexandre Marino // Estúdio Arranhador
Criação de Interatividade: Tatiana Travisani // Andy Barac
Projeção: Tatiana Travisani // Ivan Ferrer
Edição de projeção: Mariana Furukawa
Captação de imagem: Michel Botto
Iluminação: Andy Barac
Imagens aéreas: William Lima
Assistência de fotografia: Mariana Furukawa
Captação de som: DeCo N.// Alexandre Marino
Edição de vídeo e pós-produção: Andy Barac e Mariana Furukawa
Figurinos e adereços: Ivan Ferrer
Assistência de arte: Raquel Borges
Costureira: Iolanda Ferreira
Assistentes de produção: Bruno Alves e Mariana Furukawa e Raquel Borges
Making of: Barbara Jadeh
Criação gráfica: Daniela Benite
Impulsionamento // Divulgação: Nathy GBS Marketing Digital
Assessoria de imprensa: COMBO Comunicação
Administração: Sonhos de Uma Noite Produções Artísticas
Realização: Cia. Lúdica (https://www.cialudica.com.br)
Projeto contemplado pelo Edital ProAC n° 01/2019, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Governo do Estado de São Paulo.


.: Hugo Bonemer e Hugo Kerth estrelam curta musical "By The Time You Left"


Estreia do curta musical "By The Time You Left" que traz Hugo Bonemer e Hugo Kerth. A trama é inspirada no musical off Broadway “Ordinary Days” e traz a temática LGBTQIAP+ ao mudar a perspectiva da trama original para um casal gay. A produção entrou em cartaz dia 28 de junho e fica, de forma gratuita, até 26 de julho. Para assistir, basta acessar este link e adquirir o ingresso e assistir.

A produção é de Hugo Kerth, com direção de fotografia e filmagem de Rainer Defensor, e conta participações dos atores Júlio Vaz e Malcolm Matheus. A trama, que se passa na cidade de Nova Iorque, conta a dramática história que está por trás da separação do casal Jason (Hugo Bonemer), que recebe uma inesperada ligação de seu então ex-namorado (Hugo Kerth) meses depois do termino.

A revelação por trás da ligação é, ao mesmo tempo, surpreendente, reveladora, assustadora e o pontapé para uma possível reconexão deste casal que atravessou tristeza, questionamentos, horrores e as dores de uma perda. O curta-metragem musical é embalado por duas canções originais de Adam Gwon, presentes em “Ordinary Days”.

Com temporada até dia 26 de julho de forma online e gratuita o curta-metragem musical "By The Time You Left", em português, "A Hora em que Partiu", que estreou no dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIAP+. A produção é de Hugo Kerth, com direção de fotografia e filmagem de Rainer Defensor, e conta participações dos atores Júlio Vaz e Malcolm Matheus.

"'By The Time You Left' apresenta um drama da vida real. Situações pelas quais pessoas comuns em suas vidas e dias comuns passariam. Pode-se também esperar um cuidado muito bonito da produção e dos jogos de câmera feitos pelo Ranier e seu olhar atento e de muito bom gosto para as cores, a iluminação e detalhes de cenário", acrescenta Kerth.

Bonemer, que fez a versão brasileira do musical "Ordinary Days" em 2015, no curta vive como Jason e Hugo Kerth, como o ex-namorado do personagem. "Quando o Hugo me convidou eu adorei a ideia, é sempre maravilhoso reviver trabalhos que ficam em nossa memória e ‘Ordinary Days’ é um deles. O Hugo é um ator de primeira que eu já admirava, então poder trabalhar com ele foi um prazer. Eu sempre espero que com o curta ‘By The Time You Left’ que pessoas gays se sintam representadas, que outras sexualidades vejam suas próprias relações e se sintam bem", complementa Bonemer.

A trama, que se passa na cidade de Nova Iorque, conta a dramática história que está por trás da separação do casal Jason (Hugo Bonemer), que recebe uma inesperada ligação de seu então ex-namorado (Hugo Kerth) meses depois do termino. A revelação por trás da ligação é, ao mesmo tempo, surpreendente, reveladora, assustadora e o pontapé para uma possível reconexão deste casal que atravessou tristeza, questionamentos, horrores e as dores de uma perda. O curta-metragem musical é embalado por duas canções originais de Adam Gwon, presentes em "Ordinary Days".

"O tema sobre a separação teve inspiração, da minha parte, em um caso real, mas que não foi levado à cena. Por este motivo que a música que canto no curta me toca muito pessoalmente. Esse talvez tenha sido o motivo pelo qual decidi cantá-la, mas na hora da abordagem em cena, o contexto muda de figura e o personagem vive por si só. Contracenar com o Hugo também me enriqueceu um olhar de afeto e carinho, que me trouxe muita verdade e fé cênica", comenta o produtor.

Hugo Kerth, ainda conta que, inicialmente, a produção era para ser somente um clipe musical e que ao ter a ideia de chamar um ator para contracenar com ele, não conseguiu pensar em ninguém além de Hugo Bonemer. O ator já havia feito este mesmo papel no teatro anos antes, e Kerth pensou que, talvez, Bonemer pudesse querer reviver essa história sob uma nova perspectiva e dentro da estética audiovisual.

O curta, de produção independente da HeyArt! Studio, foi filmado entre abril e maio, dentro de todos os protocolos vigentes de segurança sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS). “By The Time You Left” tem o inglês como idioma original e legendas em português, e será exibido em festivais internacionais de cinema. Kerth diz ter sido muito desafiador produzir neste contexto de pandemia, mas também extremamente empolgante atuar novamente e ter aquela sensação de trabalho em conjunto.

"Cada ator sabia o rumo de seu personagem e o porquê de ele estar ali naquele momento. As músicas colaboraram para enriquecer ainda mais o enredo e contam, por si só, as narrativas de envolvimento desses personagens. Quando se trata de um musical, a preparação do personagem é também a preparação vocal, as escolhas interpretativas num contexto muito mais restrito que é a música, diferente da fala. Os dois atores conversaram sobre o processo e foram acrescentando ideias de roteiro. De maneira colaborativa, todos criaram as ambiências e isso favoreceu para fortalecer os laços de criação dos personagens", complementa o ator e produtor.

O curta se passa no dia 11 de setembro, marcando os 20 anos da queda das torres gêmeas, o que traz um peso dramático para a história ao tocar numa ferida global. Ao marcar na trama algumas situações de perda, e como os personagens lidam com elas no seu dia a dia, a produção acaba trazendo para um contexto bem realista que vivemos no momento com a Covid-19.

"A principal mensagem é que o tempo é o senhor da razão quando se trata de uma perda irreparável. A perda no amor pode doer muito, independente da maneira que ocorra. A mensagem que fica é, sobretudo, que, se respeitados o tempo de cada um, o verdadeiro sentimento e amor podem florescer e brotar novamente", finaliza Hugo Kerth. "By The Time You Left" pode ser visto até 26 de julho pelo link http://bit.ly/bythetimeyouleft. Lá é só adquirir o ingresso de forma gratuita e assistir ao curta.

Ficha técnica
"By The Time You Left"
Direção de arte e produção:
Ranier Defensor
Elenco: Hugo Bonemer e Hugo Kerth
Produção: HeyArt! Studio e Hugo Kerth
Câmera: Ranier Defensor
Assitente de produção e câmera: Júlio Vaz
Participações especiais: Júlio Vaz e Malcolm Matheus
Trilha original: Adam Gwon (do musical off-Broadway “Ordinary Days”)
Músicos: Leonardo Pinto (violino), Thalyson Rodrigues (piano)
Áudio e mixagem: Gustavo Caldas (Estúdio DRS, RJ)

Serviço
"By The Time You Left"
Temporada:
de 28 de junho até 26 julho
Ingresso: http://bit.ly/bythetimeyouleft


.: "História Social da Beleza Negra" relaciona racismo e indústria da beleza


Em pré-venda, o livro "História Social da Beleza Negra" traça paralelos entre Brasil e Estados Unidos, relacionando racismo e indústria da beleza, evidenciando as raízes sociais desse conceito sutil do que é considerado belo.

Escrito pela historiadora e teórica do feminismo negro Giovana Xavier, a obra explora o surgimento de uma indústria cosmética voltada para a mulher negra nos Estados Unidos na virada do século XIX ao XX, período de normatização agressiva da brancura como padrão de beleza universal.

Com extrema sensibilidade e inteligência, na companhia de “mulheres maravilhas da raça”, como Anne Turnbo Malone, Madame C. J. Walker e Anitta Patti Brown, Giovana apresenta uma imagem da criação do que é belo em todas suas contradições, sua força, seu desejo, seu racismo e sua resistência.

Com textos introdutórios do historiador Sidney Chalhoub (Harvard/Unicamp) e Luiza Brasil, jornalista e pesquisadora, idealizadora da plataforma @mequetrefismos. É ricamente ilustrado com imagens raras, que reconstróem a história social da beleza negra.


O que é beleza negra?
Ao traçar paralelos entre Brasil e Estados Unidos, "História Social da Beleza Negra" relaciona racismo e indústria da beleza, evidenciando as raízes sociais desse conceito sutil da subjetividade feminina negra e do que é considerado belo.

Neste livro, a historiadora e teórica do feminismo negro Giovana Xavier explora o surgimento de uma indústria cosmética voltada para a mulher negra nos Estados Unidos na virada do século XIX ao XX, período de normatização agressiva da brancura como padrão de beleza universal, de popularização da eugenia e de difusão de valores associados à ideia de supremacia branca. É uma época infame, do sistema Jim Crow de segregação racial, da usurpação do direito ao voto da população negra, dos linchamentos.

Nesse contexto, proliferam produtos para clareamento da pele, para alisar cabelo, para ter “boa compleição” ou “melhorar a aparência”. Todavia, ela alerta contra simplismos, adverte a respeito da tentação de reduzir políticas de cuidado ao desejo de embranquecer. Difícil julgar com dureza retrospectiva gente que vivia em meio a situações de perigo, que buscava respeitabilidade em meio à hostilidade e à violência. Ademais, imagens e narrativas aparecem eivadas de ambiguidades, sentidos incertos.

No interior da busca de respeito por meio do clareamento da pele, despontava às vezes o orgulho de ser o que se era. A história continua a se abrir, embranquecer a pele passa a ameaçar a saúde, argumenta-se que o caráter vale mais do que a cor da cútis. A indústria da beleza negra progride, disponível para sonhos e expectativas de vária espécie, vira mesmo meio de ostentar a beleza do corpo negro e das infinitas possibilidades estéticas de carapinhas maravilhosas. 

"História Social da Beleza Negra" é ricamente ilustrado com imagens raras, que reconstróem a história social da beleza negra. “Ao analisar os textos e as imagens de um sem-número de reclames, Giovana percebe a ligação entre o intuito de aperfeiçoar a pele negra, clareando-a e livrando-a de supostas imperfeições, e a esperança de progresso ou mobilidade social.”, afirma Sidney Chalhoub, professor na Unicamp e no departamento de História na Harvard University.

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