sábado, 31 de julho de 2021

.: Paulo Scott é o convidado de agosto do Paiol Literário

O poeta e romancista Paulo Scott é o terceiro convidado da décima temporada do Paiol Literário, em 3 de agosto, às 19h30. O encontro será transmitido pelo canal do Paiol Literário no YouTube. O projeto, que promove conversas com autores brasileiros, é realizado pelo jornal Rascunho, com patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A mediação será do jornalista e escritor Rogério Pereira.


Sobre o convidado
Paulo Scott nasceu em Porto Alegre (RS), em 1966. Escritor e professor universitário, transita por diversos gêneros literários. Publicou, entre outros livros e quadrinhos, "Meu Mundo Versus Marta" (HQ, 2021), "Marrom e Amarelo" (romance, 2019), "Mesmo sem Dinheiro Comprei Um Esqueite Novo" (poesia, 2014) e "Ainda Orangotangos" (contos, 2003), adaptado para o cinema por Gustavo Spolidoro. Vive em São Paulo.


Sobre o Paiol Literário
O Paiol Literário é realizado em Curitiba desde 2006 e já entrevistou 73 autores brasileiros. Fazem parte do seleto grupo nomes como Ignácio de Loyola Brandão, Nélida Piñon, Ruy Castro, Ana Maria Machado, Milton Hatoum, Moacyr Scliar Marina Colasanti. Os encontros são iniciados sempre com a pergunta: "Qual a importância da literatura para a vida das pessoas? E por que ler?".

Já participaram da décima temporada do Paiol Literário os escritores Julián Fuks e Marília Garcia. Os vídeos estão disponíveis no canal do projeto no YouTube. As entrevistas transcritas podem ser lidas no site do Paiol e do jornal Rascunho. Outros quatro escritores integram a programação desta temporada: Veronica Stigger (8/setembro), Edyr Augusto (5 de outubro), Patrícia Melo (9 de novembro) e Cida Pedrosa (7 de dezembro). No site exclusivo do projeto, também é possível ler todas as entrevistas feitas nas temporadas anteriores do Paiol Literário.

.: Giovanna Moreira dá vida a baterista Frida em “School of Rock”


A atriz Giovanna Moreira conquistou o papel da baterista da banda em "School of Rock", papel até então vivido por atores homens. Para adaptar a personagem tem o nome de Frida e não Freddy como na montagem da Broadway.

Baseado no filme de 2003, escrito por Mike White, "School of Rock" conta a história de Dewey Finn, um roqueiro amador e fracassado. Cheio de dívidas para pagar ele finge ser seu melhor amigo Ned Schneebly, e trabalha como professor substituto em uma conservadora escola, lá o roqueiro descobre um talento musical incomum em seus alunos. Então Dewey forma um grupo escolar na tentativa de provar que todos estavam errados e vencer a “Batalha das Bandas”.

Giovanna dará vida a baterista Frida, revezando o papel com outras amigas de elenco em algumas apresentações. Na trama original a personagem é vivida por um garoto, que leva o nome de Freddy na adaptação do Estúdio Broadway Morumbi a atriz conquistou o papel, transformando-o em Frida.

Trazendo mais um blockbuster diretamente da Inglaterra, o Estúdio Broadway Morumbi apresenta "School of Rock - O Musical". Em parceria com a consolidada The Musical Company, o espetáculo tem direção geral de Fernanda Chamma, músicas do premiado Andrew Lloyd Webber e texto de Julian Fellowes. A versão brasileira é assinada por Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler. Na direção e coreografia da Next Generation respectivamente estão Arthur Berges e Fabrício Negri, ambos integrantes do elenco na versão oficial brasileira. O maestro Renan Achar, também integrante da montagem oficial no país, assina a direção musical da obra que promete surpreender amantes do clássico ao rock n’roll.

Natural de São Paulo, a atriz, cantora, influencer e repórter mirim Giovanna Moreira estuda Teatro Musical no Estúdio Broadway Morumbi. Atuou na minissérie “Talent em Busca da Fama” e em diversos musicais como “Silvio Santos Vem Aí - Uma Comédia Musical”, “Marias do Brasil”“A Megera Domada – O Musical” e “A Christmas Carol”, todos sob direção de Fernanda Chamma. Recentemente estreou como a protagonista Maria no espetáculo “João e Maria - O Musical”, e se apresentou em “Matilda in Concert”. Giovanna divide o seu tempo entre os estudos, eventos, aulas de sapateado, jazz, canto e hip hop, além de se dedicar ao Instagram e diversos trabalhos como repórter mirim. A temporada de "School of Rock - O Musical", licenciada para o Brasil, terá todos os protocolos de segurança exigidos pela OMS.

Serviço:
"School of Rock - O Musical"
Estreia dia 24 de julho.
Sábados e domingos, às 15h e às 18h.
Curta Temporada.
Espaço Cultural Cassio Gabus Mendes – S.P. Futebol Clube – Estádio do Morumbi, Av. Jules Rimet, Portão 07.
Ingresso: R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira).
Vendas pelo site: https://www.eventbrite.com/o/estudio-broadway-33894954373
Duração: 110 minutos.
Gênero: musical.
Classificação: livre.


Ficha técnica:
"School of Rock - O Musical"
Músicas: 
Andrew Lloyd Webber.
Letras: Glenn Slater.
Texto: Jullian Fellowes.
Versão brasileira: Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler.
Direção geral: Fernanda Chamma.
Direção: Arthur Berges.
Direção musical: Renan Achar.
Coreografia e direção residente: Fabrício Negri.
Produção executiva: Claudia Lima.
Direção de produção: Renata Alvim.
Realização: Estúdio Broadway Morumbi.


sexta-feira, 30 de julho de 2021

.: Negra Li se apresenta em show que reinaugura Museu da Língua Portuguesa


A cantora Negra Li irá abrilhantar a reinauguração do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, com show ao vivo para algumas pessoas presenciais e que também pode ser assistido online. 


No dia 31 de julho o Museu da Língua Portuguesa será reinaugurado, deixando no passado um incêndio que, em 2015, destruiu dois andares do prédio, no centro de São Paulo. As portas estarão abertas para receber seus visitantes. Para esse momento, a cantora Negra Li fará um show inédito para o seleto público presente neste dia.

O show faz parte do projeto #CulturaEmCasa pertencente a plataforma de stream da Secretaria de Cultura, seguirá todas as normas sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS) o show terá duração de aproximadamente 60 minutos incluindo em seu repertório seu mais recente lançamento "Comando".

Dona de hits como "Você Vai Estar na Minha" e "Brasilândia", a cantora comemora esse "quase" retorno aos palcos já que por conta da pandemia os artistas da música não puderam fazer shows com público presente. O show, que inicia as 14:00h, ficará disponível no site https://culturaemcasa.com.br/, onde também poderá ser acompanhado ao vivo. Os convidados presentes estarão sentados em mesas com todo cuidado e distanciamento social que o atual momento exige, visando a segurança de todos.

.: Espetáculos especiais encerram a 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI


A 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI chega ao fim com três espetáculos que terão sessões especiais nos dias 31 de julho e 1º de agosto, sábado e domingo. "Alma Despejada". Fotos: Jonatas Marques. "Meu Amigo Charlie Brown". Fotos: Caio Gallucci . "Madame Blavatsky". Fotos: João Caldas Filho


A 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI chega ao fim com três espetáculos que terão sessões especiais nos dias 31 de julho e 1º de agosto, sábado e domingo. O musical "Meu Amigo Meu Amigo Charlie Brown" e o espetáculo "Madame Blavatsky", de Mel Lisboa, ficarão disponíveis durante todo fim de semana, on demand. Já "Alma Despejada", com Irene Ravache, terá uma sessão especial no domingo, às 18h. Quem comprar o ingresso para a peça terá a oportunidade de participar de um bate-papo, ao final da sessão, com a participação Irene Ravache, Andréa Bassit (autora), Elias Andreato (diretor) e Odilon Wagner (vice-presidente da APTI).


Os espetáculos
Baseado nas tirinhas de Charles Schulz, o musical "Meu Amigo Meu Amigo Charlie Brown", de Clark Gesner, foi traduzido e adaptado por Mariana Elisabetsky, com direção e coreografia de Alonso Barros. No papel do emblemático Snoopy está o ator Tiago Abravanel. O universo de Charlie Brown se caracteriza pelo humor delicado e melancólico, com personagens inteligentes, sensíveis, mordazes e criativos que provocaram uma revolução no mundo das histórias em quadrinhos.

Afinal, o protagonista é um menino cheio de preocupações e com algumas frustrações; Schroeder vive debruçado ao piano e tem Beethoven como herói; Lino não desgruda de seu cobertor; Lucy tem uma banca de analista; Sally, a irmã mais nova de Charlie Brown, vive num dilema escolar e Snoopy é absolutamente extraordinário. Todos os personagens refletem sobre a simplicidade e a complexidade do cotidiano, além de questionarem e tentarem entender tudo que os rodeia.

Em "Madame Blavatsky", com texto de Claudia Barral e direção de Marcio Macena, a atriz Mel Lisboa conta a história de Helena Petrovna Van Blavatskaya, ou Madame Blavatsky (1931-1891), uma escritora e médium russa do século 19, fundadora da Sociedade Teosófica. Na montagem, Helena retorna encarnada no corpo de uma atriz/médium para revisitar a sua história e esclarecer alguns pontos controversos da sua biografia, nos possibilitando investigar os limites entre verdade e fingimento ou realidade versus ficção, que são caros ao teatro assim como ao misticismo.

O cenário é a casa da atriz, com pequenos ajustes estéticos para fins dramatúrgicos. A transmissão feita por uma câmera fixa procura reproduzir o ponto de vista de um espectador na poltrona do teatro. A peça discute também o processo de uma atriz incorporar uma personagem, situando-se no limite entre ficção e realidade.

A peça "Alma Despejada" foi escrita por Andréa Bassit para comemorar os 75 anos de vida e 56 de carreira da atriz Irene Ravache, completados em 2019. Com muito bom-humor, a instigante montagem, com direção de Elias Andreato conta a história de Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, faz sua última visita à casa onde morava. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. 

Teresa era uma professora de classe média, apaixonada por palavras, que teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua a família no ranking de uma classe média emergente. Em sua visita derradeira, Teresa lembra de histórias e pessoas importantes em sua vida.

A personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida, sempre de maneira poética e bem-humorada. A gravação, realizada durante temporada no Teatro Porto Seguro, com presença de público, proporciona a experiência inédita de ver a peça em casa, com proximidade de detalhes, além de imagem e som em HD, aproximando ainda mais o espectador da encenação no palco.


A mostra
A 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI é uma iniciativa da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes para arrecadar dinheiro para o Fundo Marlene Colé, que vem apoiando os profissionais das artes cênicas. Desde o dia 15 de maio, a mostra apresentou 26 espetáculos com toda bilheteria revertida para a campanha que irá auxiliar as mais de 30 mil famílias de profissionais da cultura, do Estado de São Paulo, afetados pela pandemia.

André Acioli, presidente do conselho da APTI, ressalta que com o avanço da vacinação, tanto o público quanto o setor cultural, estão ficando mais confiantes para a retomada de temporadas presenciais. “Observamos este novo formato do teatro (via Streaming/On demand) chegar ao público em casa com muito sucesso. Nossa Mostra nasceu com o propósito de poder ‘alimentar’ várias frentes: da fomentação do público em acreditar neste formato; da união dos profissionais doando seus trabalhos para ajudar o setor; e do resultado financeiro ser destinado para a compra de cestas básicas para apoiar tantas famílias das artes cênicas. Ouvimos sempre que ‘a arte alimenta’, e neste caso, estamos fazendo valer a frase em toda sua plenitude.”

Sobre Marlene Colé
A carreira de Marlene Colé nas artes começou cedo. Ainda jovem integrou o Grupo de danças folclóricas de Solano Trindade, fundado nos anos 70 em Embú das Artes, e mais adiante se tornou cantora da noite, tendo participado do show da inauguração do Teatro Nacional em Brasília. De origem humilde, com o passar dos anos, para se sustentar começou sua carreira como camareira e nessa atividade trabalhou para uma legião de atores, atrizes e produções teatrais pelo Brasil a fora. 

Quando morreu, em 2016, fazia parte da equipe de camareiras do Teatro Municipal de São Paulo, além de trabalhar em outras produções. Marlene Colé não tinha parentes. E quando faleceu tinha alguns recursos em sua conta bancária, fruto de suas economias. Um grupo de amigos solidários de Marlene, entre artistas e técnicos que conviveram com ela, resolveu criar, com esses recursos o Fundo Marlene Colé, para apoiar artistas e técnicos que estivessem passando por necessidades, honrando assim o nome de Marlene que sempre foi muito preocupada em ajudar o próximo. 

Atualmente A gestão do Fundo Marlene Colé está a cargo da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes, com sede na Capital Paulista e conta com as instituições SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo), Cooperativa Paulista de Teatro e Coletivos de Circo, a parceria com a APTR (Associação de Produtores Teatrais) e o apoio do Artigo 5º, Sympla, Lista Fortes Brasil e Unibes. 


Serviço:
1ª Mostra de Teatro On-Line APTI
Dias 31 de julho e 1º de agosto – Sábado e domingo - On demand

"Madame Blavatsky"
Texto:
 Claudia Barral. Direção: Marcio Macena.
Com Mel Lisboa.

"Meu Amigo Charlie Brown, o Musical"
Baseado nas Tirinhas de Charles Schulz. Um Musical de Clark Gesner. Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky. Direção e coreografia: Alonso Barros. Com Leandro Luna, Tiago Abravanel, Paula Capovilla, Mateus Ribeiro, Mariana Elisabetsky e Guilherme Magon. Swings: Douglas Tholedo e Tecca Ferreira.


Dia 1º de agosto - Domingo, às 18h
"Alma Despejada"
Texto: 
Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato.
Com Irene Ravache.
Bate-papo após a sessão.
Transmissão: Sympla Streaming

Ingressos: R$ 25, R$ 50 e R$ 100 (o cliente escolhe quanto quer pagar)
Vendas: www.apti.org.br/mostra-de-teatro

.: Exposições fotográficas encerram temporada no MIS neste fim de semana


O Projeto Nova Fotografia 2020 apresenta o trabalho de seis artistas que tratam de temas como maternidade, hiperconexão e as contradições na forma como grandes cidades são constituídas. No segundo andar é possível conferir imagens feitas com dispositivos móveis selecionadas pelo Mobile Photo Festival 2021; destaque para “Olhar Indígena”, série que reúne fotos produzidas por indígenas brasileiros. As visitas são gratuitas, de terça-feira a domingo, das 11h às 17h

O Projeto Nova Fotografia 2020 se despede do MIS - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – neste domingo. Há mais de dois meses em cartaz, reúne 93 trabalhos de seis artistas que abordam temáticas variadas, e até mesmo inusitadas, como a diversidade paleontológica e suas representações simbólicas, que apontam para a transitoriedade da vida humana. O fim de semana também marca o encerramento do Mobile Photo Festival 2021, da mObgraphia Cultura Visual, que apresenta fotos feitas com dispositivos móveis, incluindo registros de indígenas brasileiros.

As duas atrações têm entrada gratuita e as visitas podem ser realizadas de terça-feira a domingo, das 11h às 17h (última entrada às 16h). O MIS está seguindo os protocolos das autoridades sanitárias para o enfrentamento da pandemia, com aferição da temperatura do público logo na entrada. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no endereço.


Projeto Nova Fotografia 2020
Promovido pelo MIS, o projeto que seleciona fotografias de artistas promissores e inovadores, desta vez apresenta os trabalhos de Ana Oliveira Rovati, Ana Clara Muner, Paula Pedrosa, Lucas Sirino, Marcelo Schellini e Daniela Torrente.

Com acompanhamento curatorial de André Penteado, artista e autor de diversos livros, Mônica Maia, fotógrafa e sócia diretora da DOC Galeria, e do pesquisador, professor e crítico de fotografia Ronaldo Entler, as séries escolhidas abordam temas variados.

"Offline", de Ana Oliveira Rovati reflete sobre as relações contemporâneas da hiperconexão a partir de uma performance/experiência na qual a artista deixou de utilizar a internet durante um ano. Os impactos desse processo foram registrados em fotografias, textos e arquivos físicos, como diários, jornais, bilhetes, selos, cartas, mapas e agenda de telefone. 

Em "Origami", Ana Clara Muner, traz o universo singular de sua avó, que tem um caso específico de Parkinson. Os remédios que ela toma a protegem dos efeitos da doença, mas alteram sua realidade, causando alucinações. Por meio de fotografia e colagem, acompanhadas de textos que compõem um fotolivro – também em exibição na mostra -a fotógrafa aborda a dualidade entre memória e realidade, em que um simples guarda-roupa se transforma em um anfiteatro e um espelho abriga um padre em seu púlpito.

"Nunca Enganaremos", de Paula Pedrosa, retrata paisagens e cenários da região sudeste relacionados à paleontologia. A ideia é reconhecer rastros e evidências que se conectam aos tempos geológicos e como eles se manifestam no presente. Paralelamente, a série reflete sobre a relatividade do tempo e da vida.

Em "Castelos e Ruínas", Lucas Sirino apresenta fotografias de espaços diversos da paisagem urbana de São Paulo, registradas em 2018 e 2019. As imagens apontam para castelos e ruínas que permeiam nossas vidas, evidenciando as contradições de que a cidade é constituída.

Marcelo Schellini, apresenta em "Tarikh al-Brasil – História do Brasil em Árabe" – uma pesquisa visual em torno da visibilidade/invisibilidade dos muçulmanos de origem africana na história e na sociedade brasileira. O ensaio fotográfico reflete também sobre a fotografia como linguagem que coloca a imagem no limite entre o documento e a invenção, além de trazer a experiência do próprio autor.

Na série "Sombra de Vitória", Daniela Torrente, convidou mães a enviarem fotos realizadas com seus filhos e filhas nas quais elas aparecem cobertas. O título da mostra faz referência à Era Vitoriana na Inglaterra (1837-1901), período no qual as fotografias hidden mother (mãe oculta ou escondida) se consolidaram. As fotografias propõem reflexões sobre a invisibilidade da mãe, a mulher na sociedade patriarcal, a falta de identidade própria, a ausência do pai e, ainda, a negação de si mesma priorizando os filhos.


Mobile Photo Festival 2021
Instalado no segundo andar do MIS, o Mobile Photo Festival 2021 reúne fotos dos vencedores das edições de 2020 - que não pôde ser realizada devido a pandemia - e de 2021. Os registros, feitos a partir de dispositivos móveis, estão divididos pelos temas Arte, Paisagem, Retrato, Street e Ensaio. Neste ano a novidade ficou por conta da inserção de mais uma categoria: vídeo, que contou com apoio do TikTok.

Além desses trabalhos, a organização trouxe a exposição “Olhar Indígena”, com registros feitos por indígenas brasileiros a partir do uso do telefone celular. Sob o tema esperança, eles retrataram o dia a dia em suas comunidades.


Campanha Solidária
O MIS aderiu à campanha Solidária do Governo do Estado de São Paulo de doação de alimentos. Por isso convida o público a fazer a sua contribuição na entrada do espaço.


Serviço
Nova Fotografia 2020 e Mobile Photo Festival 2021
Data:
até 1 de agosto
Local: MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Formato: presencial
Visitação: Terça a domingo, das 11h às 17h (tempo de permanência na exposição: 1h)
Classificação: livre
Entrada gratuita


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.

Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

.: O espetáculo "Pança" estreia com temporadas presencial e online


O espetáculo, uma fábula que reflete sobre o consumo de notícias no mundo atual, faz duas temporadas: uma no teatro Glaucio Gill, em Copacabana, a partir desta sexta-feir,a dia 30 de julho, e a outra online, a partir de 5 de agosto. Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, a peça se inspira no surgimento da máquina de imprensa, inventada por Gutenberg no século 15, para refletir sobre a comunicação humana, a noção de verdade e a manipulação de discursos na sociedade contemporânea. Foto: Thaís Grechi


Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, espetáculo se inspira no surgimento da máquina de imprensa, inventada por Gutenberg no século 15, para refletir sobre a comunicação humana, a noção de verdade e a manipulação de discursos na sociedade contemporânea. Não é raro nos sentirmos perdidos e confusos diante da quantidade de informações (verdadeiras e falsas) a que temos acesso diariamente pelos meios de comunicação e redes sociais. A circulação de notícias, obras e ideias está em profunda transformação no mundo atual, passando por fenômenos como os da “fake news”, mas também ampliando em nível vertiginoso nossa possibilidade de acesso ao conhecimento. 

Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, o espetáculo “Pança” constrói uma fábula para tratar da reprodutibilidade da notícia e das falhas da comunicação humana. Quais os efeitos que o poder de circular ideias pelo mundo gera na sociedade? O espetáculo fará duas novas temporadas:  presencial, no Teatro Glaucio Gill (de 30 de julho a 2 de agosto) e online, no canal do Youtube do espetáculo (5 a 9 de agosto). A peça foi selecionada pelo edital Prêmio de Montagem Teatral, da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ).

Com estrutura cômica e farsesca, a montagem acompanha a história de um talentoso e endividado escritor que, de seu pequeno vilarejo, escuta falar sobre a mais nova invenção da capital: a famosa máquina de imprensa. Com desejo de ampliar a venda de seu mais recente romance, o autor se endivida ainda mais para conseguir comprar a copiadora mecânica. Cheia de peripécias e reviravoltas, a trama faz referência ao surgimento histórico da máquina de tipos móveis (a primeira versão ocidental de copiadora mecânica), divisor de águas na história da humanidade que permitiu a produção em série dos livros, até então copiados um a um a mão. No elenco, estão André Marcos (Escritor), Clarisse Zarvos (Josefina), Diogo Nunes (Rei), Julia Pastore (Padeiro, Sputnik e Fisco) e Ademir de Souza (Máquina - voz).  

“Sem compromissos rígidos em dar conta de contexto ou fatos históricos, a fábula está mais preocupada em se perguntar o que acontece com a sociedade quando surgem avanços que transformam a capacidade de reprodutibilidade de obras e ideias. Como a ampliação dos meios de reproduzir discursos impacta na transformação social e no imaginário dos indivíduos?”, questiona a autora e diretora Cecilia Ripoll, que escreveu a peça no ano passado. “De uma hora para a outra, ficamos sabendo da opinião de todo mundo sobre todas as coisas. E há uma dificuldade de aceitar que podem existir diferentes narrativas de uma mesma história. A minha aposta é de que um livre invencionismo acerca do passado nos permita construir metáforas para pensar sobre nossos tempos”, acrescenta.

Para criar a dramaturgia, a autora também se inspirou em clássicos como “O Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol, “Arlequim, Servidor de Dois Patrões”, de Carlo Goldoni, e “Galileu Galilei”, de Bertolt Brecht. “São três textos que eu já li várias vezes e que tocam em temas que eu tinha vontade de desenvolver. 'Galileu Galilei' me instiga a refletir sobre os artifícios usados por artistas que desejam pesquisar, sem precisarem ficar à mercê de esquemas engessados. 'O Inspetor Geral' é uma peça que deixa em evidência o ridículo do ser humano a partir de um equívoco, revela o patético por trás de algumas instituições e relações de poder. E 'Arlequim, Servidor de Dois Patrões' me inspirou no aspecto formal. A estrutura da trama, com encadeamentos muito precisos, me encanta”, explica Cecilia.

Com estética inspirada no estilo das trupes de comédia dell’arte, “Pança” vai contar com linguagem das máscaras teatrais. “Em cena, brincamos o tempo todo com a ideia de que mudanças sutis podem criar uma outra narrativa, uma outra ideia. Também investimos em uma linguagem ágil, que busca unir a ideia do antigo com o contemporâneo”, explica Cecilia. Na equipe criativa, também estão Eduardo Vaccari (supervisor artístico), Carlos Alberto Nunes (cenógrafo), Nívea Faso (figurinista), Tania Gollnick (mascareira), Ana Luzia de Simoni (iluminadora) e Charles Kahn (colaboração musical). 

O Teatro Arthur Azevedo e o Teatro Glaucio Gill são espaços da FUNARJ e estão funcionando com a capacidade reduzida, seguindo o Protocolo de Segurança Sanitária da Fundação. Os locais foram equipados com totens de álcool em gel. É obrigatório o uso de máscaras de proteção, de preferência PFF2 e manter o distanciamento. Após as apresentações presenciais faremos uma temporada online para as pessoas que não se sintam seguras possam assistir de casa. 


Sobre Cecilia Ripoll
É dramaturga, diretora e atriz, formada em Licenciatura Plena em Artes Cênicas pela UNIRIO. Indicada ao Prêmio Shell (RJ) pela dramaturgia ROSE (direção de Vinicius Arneiro) em 2018, publicada pela Editora Cobogó e composta por Cecilia Ripoll em 2017 no Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI, coordenado por Diogo Liberano. Fundadora do Grupo Gestopatas, que tem projetos pedagógicos e montagens cênicas adultas e infanto-juvenis, dentre elas "Paco e o Tempo" (texto e direção de Ripoll), uma das dramaturgias vencedoras do III Concurso Jovens Dramaturgos do Sesc 2013 e premiada no FENATA por Melhor Texto e Melhor Espetáculo infanto-juvenil. Também como dramaturga, participou da residência BETSUD/Primavera Dei Teatri, Castrovillari, Itália. Além da formação pela UNIRIO, considera igualmente importante sua formação através do teatro de grupo, iniciada em 2000 na Companhia do Gesto, com a qual participou de diversas montagens como atriz e assistente de direção.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Pança"
Dramaturgia e direção: Cecilia Ripoll
Elenco: André Marcos, Clarisse Zarvos, Diogo Nunes, Julia Pastore e Ademir de Souza (voz).
Supervisão artística: Eduardo Vaccari
Cenografia: Carlos Alberto Nunes
Figurino: Nívea Faso
Costura: Madalena Lourette
Máscaras e caracterização: Tania Gollnick
Colaboração nas máscaras: Ademir de Souza
Costura das máscaras: Silvia Maria Gonçalves
Iluminação: Ana Luzia de Simoni e Felipe Antello
Montagem e operação de luz: Felipe Antello
Composições musicais: Julia Pastore
Colaboração musical: Charles Kahn
Programação visual: Fernando Nicolau
Fotos: Thaís Grechi
Vídeo: Diogo Nunes e Felipe Dutra
Intérprete de libras: Jadson Abraão (JDL Traduções)
Mídias sociais e planejamento de divulgação: Lyana Ferraz e Gabriel Innocencio
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Produção executiva: Clarissa Menezes
Gerência financeira: Estufa de Ideias
Direção de produção: Cecilia Ripoll e Clarissa Menezes
Grupo parceiro: Gestopatas


Serviço:
Temporada presencial: 30 de julho a 2 de agosto.
Espetáculo: "Pança".
Teatro Glaucio Gill: Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana.
Telefone: (21) 2332-7904.
Dias e horários: de sexta a segunda-feira, às 19h. Haverá uma apresentação com intérprete de Libras, no dia 31 de julho (sábado).
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Tempo de duração: 50 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Capacidade: 36 pessoas.
Vendas de ingressos: na bilheteria do teatro e pelo Sympla (www.sympla.com.br)
Redes sociais do espetáculo: Instagram: @panca.teatro
Facebook: https://www.facebook.com/panca.teatro
Youtube: http://bit.ly/PANÇA-YouTube


Temporada online:
5 a 9 de agosto.
Espetáculo: "Pança".
Canal do Youtube do espetáculo "Pança"
Dias e horários:
quinta a segunda-feira, às 19h.
Gratuito.
Tempo de duração: 50 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Redes sociais do espetáculo: Instagram: @panca.teatro.
Facebook: https://www.facebook.com/panca.teatro
Youtube: http://bit.ly/PANÇA-YouTube

.: "Envelhecer com sabedoria é a grande arma do ser humano", diz Ary Fontoura


A edição vai ao ar neste domingo, dia 1º de agosto, na TV Cultura, com apresentação de Atilio Bari e Chris Maksud. Foto: Julia Rugai


Neste domingo, dia 1º de agosto, o "Persona" entrevista o consagrado ator Ary Fontoura, que compartilha os momentos mais importantes de sua trajetória pessoal e de sua carreira. Guiada por Atilio Bari e Chris Maksud, a edição reúne diversas histórias sobre a vida do ator, traz depoimentos de seus colegas de trabalho e destaca sua nova fase nas redes sociais. O programa inédito vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura.

Somando quase 70 anos de carreira, Ary Fontoura tem histórias de sobra para contar. Durante a edição, o ator compartilha suas vivências desde que era apenas um garoto de Curitiba tentando a vida nas artes até o sucesso arrecadado ao longo de anos de trabalho. "Eu via as pessoas chorarem e eu também tentava chorar. Via as pessoas sorrindo e também tentava sorrir. Sempre saí do meu estado normal para ficar naquele outro estado", conta Ary sobre suas primeiras manifestações artísticas.

Adentrando alguns de seus papéis, a atração ainda comenta sobre sua mudança para o Rio de Janeiro nos primórdios da ditadura militar. Em 31 de março de 1964, Ary Fontoura desembarcava na cidade maravilhosa para buscar sua sorte nos teatros cariocas em uma época de efervescência cultural. Durante o programa, o ator comenta como era lidar com a censura e, ainda, se emociona ao longo de depoimentos de colegas que transitaram por sua carreira, como Edson Celulari, Claudia Raia, Walcyr Carrasco, Juca de Oliveira, Bete Goulart, Suely Franco e Celso Nunes.

"Eu gostaria de ser um ator melhor. Isso não quer dizer que eu não ache que seja bom ator, eu sou. Só que eu gostaria de ser mais", diz Ary Fontoura ao comentar de maneira carinhosa sobre a vida teatral construída. "Envelhecer com sabedoria é a grande arma do ser humano", completa o ator. Buscando sempre por conhecimento, o ator diz não querer escapar de novos aprendizados e seu perfil nas redes sociais, com quase 3 milhões de seguidores, demonstra justamente esse exercício.

Antenado no que acontece na timelineAry fala de seu perfil na internet com leveza e carinho, mostrando que nesse período de isolamento social a vontade de comunicar-se com os outros cresceu ainda mais e, de forma democrática, sua página atende a todos que o seguem.

.: "Despedida de Solteiro" encerra Festival de Inverno do Grupo TAPA


Na história, o protagonista se vê em apuros no dia do seu casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. Foto: Ronaldo Gutierrez

Para encerrar as apresentações do Festival de Inverno do Grupo TAPA no Teatro Aliança Francesa, a apresentação online do espetáculo "Despedida de Solteiro", de Arthur Schnitzler, será apresentado dias 31 de julho e 1° de agosto, sábado e domingo, às 19h. O festival finaliza com outro parceiro recorrente do Tapa, o austríaco Arthur Schnitzler, que desenvolveu uma série de sete peças curtas ("O Ciclo Anatol"), escritas entre 1882 e 1892, que trata sobre as aventuras e desventuras de um namorador incansável.

"Despedida de Solteiro" foi um dos textos desta coletânea que o Grupo TAPA montou em 2018 e que agora está no repertório online. Na história, o protagonista se vê em apuros no dia do seu casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. 

“Cada episódio do ciclo tem vida própria e traz como elementos comuns Anatol e, seu amigo e alter ego, Max. Com sólida carreira na medicina, o autor não podia esperar que seus textos escritos como exercícios dramatúrgicos fizessem tanto sucesso, rendessem toda uma série e lhe abrissem as portas para se tornar um dos expoentes da literatura ocidental”, diz o diretor. 

As montagens têm direção de Eduardo Tolentino de Araujo e a transmissão será pela plataforma Zoom. Os ingressos têm preços populares de R$ 20 e o público pode contribuir com outros valores para a campanha SOS TAPA. A venda é feito Sympla. Todos os espetáculos foram gravados no palco do Teatro Aliança Francesa.

Na história do espetáculo, o protagonista se vê em apuros no dia do casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. 

As montagens têm direção de Eduardo Tolentino de Araujo e a transmissão será pela plataforma Zoom. Os ingressos têm preços populares de R$ 20 e o público pode contribuir com outros valores para a campanha SOS TAPA. A venda é feito Sympla. Todos os espetáculos foram gravados no palco do Teatro Aliança Francesa.


Ficha técnica
Texto: Arthur SchnitzlerDireção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Captação de vídeo e fotografia da transmissão: Gito Fernandez. Captação e edição de áudio: Henrique Maciel e Lucas Bulhões. Design gráfico: Mau Machado. Assistência de produção: Nando Barbosa, Nando Medeiros e Rafaelly Vianna. Produção geral: Ariel Cannal. Duração: 30 minutos. Classificação etária: 12 anos.


Serviço
O Festival de Inverno - Grupo TAPA
https://www.sympla.com.br/produtor/teatroaliancafrancesaonline
Ingressos: R$20 (ingresso único), R$35 (SOS TAPA), R$ 50 (SOS TAPA), R$75 (SOS TAPA), e R$100 (SOS TAPA).

.: Crítica musical: Styx, mais rock progressivo do que nunca


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Uma das bandas mais significativas da década de 70 e 80, a Styx se volta para o estilo que marcou a carreira do grupo: o rock progressivo com pitadas de pop. "Crash Of The Crown" é o nome do novo trabalho, que segue a linha conceitual e conta com uma produção musical caprichada.

A formação atual conta com  Tommy Shaw (guitarra, Mandolin, Banjo e Vocais), James Young (Guitarra e vocais), Chuck Panozzo (baixo), Todd Sucherman (bateria e percussão), Lawrence Gowan (Piano, teclados, Mellotron and Vocais), Ricky Philips (baixo) e Will Evankovich (guitarras, sintetizadores, mandolin, percussão e vocais).

Quem acompanha a banda desde os anos 70 pode sentir falta de Dennis De Young, que atualmente segue em carreira solo com dois ótimos álbuns lançados recentemente. Mas é fato que o Styx também soube sobreviver sem seu antigo vocalista integrante. Esse novo álbum confirma essa tese com folga.

Crash Of The Crown tem canções muito bem produzidas e arranjadas. A começar por "The Fight Of Our Lives", que abre o disco de forma épica e em alto astral. Monster, a faixa seguinte, mantém o rock progressivo sempre em evidência, com sintetizadores comandando o arranjo e muitas harmonias vocais.

Mas é quando a banda chega perto do que chamamos de pop que percebemos o encanto de seu som. "Coming Out The Other Side" é um ótimo exemplo de como o grupo consegue alcançar facilmente o status de radiofônico. Uma canção perfeita e que também se insere perfeitamente no conceito do álbum.

Para um fã antigo da banda, "Crash Of The Crown" tem material suficiente para levá-lo às lágrimas de emoção. Afinal, os caras estão mais rock progressivo do que nunca. E que continuem nessa toada por muito mais tempo.

"Coming Out The Other Side"

"Crash Of The Crown"

"Save Us From Ourselves"


.: "Um Exu em Nova York", de Cidinha da Silva, é literatura que transforma


Audiolivro "Um Exu em Nova York", de Cidinha da Silva, traduz o olhar negro sobre temas como política, ética, racismo e religião.

Literatura que desmistifica e transforma. É assim que os 19 contos de "Um Exu em Nova York", escrito pela historiadora Cidinha da Silva, é aclamado pela crítica. Uma das vozes literárias mais notáveis nos últimos tempos, apresenta o olhar negro sobre temas contemporâneos como política, ética, racismo, religião, direitos humanos, machismo e gênero.

Publicada na versão física pela editora Pallas, os contos chegam aos fones de ouvidos pela Tocalivros Studios. A escritora – que integra o time de narradoras, considera sua obra-prima um livro-dínamo e faz um grande favor para a sociedade: traduz termos da cultura afro-brasileira.

O próprio título entrega a pauta. Exu, uma das figuras presentes nas religiões de matrizes africanas, visto com algo demoníaco, é descrito em Nova York.  O que a autora quis com isso? Partir das tensões provocadas pelas percepções das pessoas sobre as religiões afros e desmistificar as ideias negativas amplamente difundidas na sociedade.

Cidinha da Silva também enaltece personagens apagados da história, revela a ancestralidade brasileira e confronta tanto quem já domina as discussões apresentadas na obra, quanto quem não entende absolutamente nada sobre o tema. A escritora tem suas obras traduzidas para o alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano e costuma escrever sobre feminismo, racismo e africanidades.


Sobre a Tocalivros
Há seis anos no mercado de audiolivros, a Tocalivros possui em seu acervo mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks para levar aonde quiser. Os títulos, podem ser escutados pelo aplicativo em dispositivos móveis ou computador e estão disponíveis em iOS e Android na Apple Store e no Google Play. Baixe no site: www.tocalivros.com


Sobre a autora e narradora:
Cidinha da Silva
é escritora, dramaturga, palestrante, professora e blogueira. Iniciou a carreira literária em 2006. Seus artigos são escritos no perfil no Instagram @cidinhadasilvaescritora e replicados em inúmeros sites pelo país. Um Exu em Nova York foi vencedor do Prêmio da Biblioteca Nacional, em 2019.

Ficha técnica:
Audiolivro: 
"Um Exu em Nova York"
Autora: 
Cidinha da Silva
Narradora: 
Cidinha da Silva
Editora: 
Pallas
Produção:
Tocalivros Studios
Onde ouvir: Tocalivros
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/373QYef

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