quinta-feira, 14 de agosto de 2014

.: CineZen Clube recebe Vinicius Carlos Vieira em bate-papo beneficente

Em 29 de março de 2009, no extinto bistrô La Quiche Dorée, que ficava na Rua Epitácio Pessoa, no Embaré, acontecia o lançamento do site CineZen com um bate-papo sobre crítica cultural. Desde seu surgimento, o site mantido de forma colaborativa e que atualmente conta com articulistas de várias cidades (inclusive de outros estados), tem buscado promover o diálogo, a formação de público para a cultura e a cidadania. Nesse tempo já foram mais de 100 bate-papos promovidos pelo CineZen, em sua maioria com artistas e produtores culturais da Baixada Santista, além de ciclos e mostras de cinema, ora beneficentes, ora realizados em parceria com outras instituições, como o Sesc.
Na sexta-feira, 22 de agosto, a partir das 20h, no Ao Café, tem continuação o CineZen Clube, projeto iniciado em maio e que, uma vez por mês, recebe alguém que faça trabalho de destaque na Baixada Santista para falar do filme que marcou a sua vida. O encontro será com crítico de cinema e editor do site CinemAqui Vinicius Carlos Vieira, que falará a respeito de “Cães de Aluguel”, de Quentin Tarantino. O filme não é exibido inteiro. São mostradas algumas cenas, e o convidado explica o por que da obra ter lhe marcado tanto.

O CineZen Clube tem caráter beneficente: o convidado indica uma instituição filantrópica para que o evento arrecade alimentos. No caso, o projeto Médicos Sem Fronteiras. Em 2014, o CineZen Clube recebeu os seguintes convidados: em maio, Alexandre Camilo (“Crimes e Pecados”), junho, Waldemar Lopes (“A Noviça Rebelde”) e julho Raquel Pellegrini (“Hair”).

Sobre Vinicius Carlos Vieira
Formado em Jornalismo, especializado em cinema e editor e crítico do site www.cinemaqui.com.br desde 2009.
Sobre o filme "Cães de Aluguel"
Joe Cabot (Lawrence Tierney), um experiente criminoso, reuniu seis bandidos para um grande roubo de diamantes, mas estes seis homens não sabem nada um sobre os outros e cada um utiliza uma cor como codinome. Porém durante o assalto algo saiu errado, pois diversos policiais esperavam no local. Mr. White (Harvey Keitel) levou Mr. Orange (Tim Roth), que na fuga levou um tiro na barriga e morrerá se não tiver logo atendimento médico, para o armazém onde tinha sido combinado que todos se encontrassem. Logo depois chegou Mr. Pink (Steve Buscemi), que está certo que um deles é um policial disfarçado e eles precisam descobrir quem os traiu. Em um clima de acusações mútuas a situação fica cada vez mais insustentável.

Serviço:

CineZen Clube com Vinicius Carlos Vieira falando do filme Cães de Aluguel
Sexta, 22 de agosto, 20h
Ao Café, Av. Siqueira Campos, 462, Boqueirão, esquina do canal 4 com a rua Lobo Viana
Entrada franca, mas pede 1kg de alimento não perecível em prol do Médicos Sem Fronteiras
Histórico
Entre os eventos promovidos pelo CineZen até hoje, estão, além do CulturalMente Santista, a Mostra Cine Brasil Cidadania (janeiro de 2014), em parceria com o Sesc, o CineZen Natalino (que já teve três edições, em parceria com o Roxy), a Mostra Superman 75 Anos (2013), junto da Gibiteca, o ciclo A Saúde Mental no Cinema, com a ONG TAMTAM e o Pólo de Atenção Intensiva em Saúde Mental da Baixada Santista, e outros. Atualmente o site tem média de 80 mil acessos únicos por mês e, entre os colaboradores, alguns dos principais escritores da região, como Ademir Demarchi, Marcelo Ariel, Manoel Herzog, Marcus Vinicius Batista, Mô Amorim, Viviane de Almeida, Carlos Gama. O webmaster é do Recife, Wagner Beethoven. Já o site CulturalMente Santista surgiu em 2011, visando registrar entrevistas biográficas de artistas e produtores da Baixada Santista, sendo o “irmão mais novo” do CineZen. 

.: Uma avó, uma lição de vida e... um livro!


Milhares de pessoas conheceram a história do jovem Fernando Aguzzolli, que largou a universidade e um incipiente negócio para cuidar de sua avó, Nilva, diagnosticada com Alzheimer. As histórias antes compartilhadas pela internet foram reunidas em um livro que lançado pela editora Belas-Letras. A obra prova que o amor e a gratidão são mais do que apenas sentimentos, muito além disso, este livro fala da relação entre uma avó e um neto, uma amizade com base em um amor incondicional.

Ele resolveu ignorar os conselhos médicos sobre pessoas com Alzheimer e deixou as opiniões do senso comum de lado. Ele resolveu curtir da melhor maneira possível: trocando risadas, confidências e amor. Em 2011, ele decidiu abrir mão da empresa que estava construindo e trancar a faculdade. “Era hora de retribuir tudo aquilo que minha avó havia feito por mim no passado, quando deixou tudo para acompanhar meu crescimento e criação. Eu estava prestes a fazer o mesmo por ela”, diz.

Ele é Fernando Aguzolli, estudante de filosofia, 22 anos, nascido e criado em Porto Alegre. Há seis anos, sua avó, que lhe dedicou boa parte da vida, foi diagnosticada com uma doença muito peculiar, o Alzheimer.


Fernando resolveu levar com alegria. Mais do que isso... Transformou as histórias entre ele e a avó em uma página divertidíssima no Facebook, que alimentava diariamente com as situações cotidianas que mais pareciam tiradas de um livro de piadas. Os posts ganharam projeção nacional e, além dos quase 70 mil likes, ele e sua avó estamparam capas de revistas e jornais, transformando-se em uma notícia que gerou comoção nacional.



Agora, nos 11 capítulos do livro "Quem, Eu? Uma Avó. Um Neto. Uma Lição de Vida", Fernando espera levar ao maior número de pessoas não só detalhes desse aprendizado como também as memórias de sua “nonna” – que faleceu no ano passado – e conhecimento sobre essa doença que ameaça qualquer relação familiar. O tom é quase sempre de bom humor, o que deixou a vida dela, dele, e deixará também a do leitor, muito mais leve. A edição também pretende fazer uma integração com outras mídias, com QR Codes ao longo do livro que permitem ao leitor assistir aos vídeos depois de lerem determinados trechos e diálogos entre Fernando e a avó.


“Com o tempo tornou-se fora de cogitação argumentar contra os devaneios da vovó Nilva, restando como alternativa confirmá-los. Ou seja, teria que mentir e enganá-la. Essa questão atinge nitidamente aquilo que conhecemos por ética moral. (...) Uma vez a questionei sobre a quantidade de cigarros que ela estava fumando – praticamente comendo – e, veja bem, ela botou a culpa em um anãozinho que pulava sua janela durante a noite e dançava para diverti-la em troca de cigarros. Se isso é estar na pior, poxa... E quem estava bancando o vício do ‘anão’ éramos nós! Pode isso?”, conta ele.

.: "‘Amazônia Eterna" estreia dia 21 no Rio de Janeiro

Após o lançamento oficial na Première Brasil, no Festival do Rio, em 2012, o documentário “Amazônia Eterna”, de Belisario Franca, estreia no Rio no próximo dia 21, com exibição no Estação Botafogo. O documentário já circulou por 14 Festivais de cinema no mundo, foi visto por 30 milhões de europeus durante sua exibição no canal francês Arte +7  e recebeu o prêmio de “Melhor Documentário de 2013” pelo Festival BRAFFTV Canadá.
A Floresta Amazônica se estende por cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados, abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais e seus rios representam cerca de 20% das reservas de água doce do planeta. Sua biodiversidade é fonte de riqueza e garantia de sobrevivência para a humanidade.
O filme expõe grandes equívocos e aponta possíveis caminhos para que a humanidade passe a enxergar a maior floresta tropical do mundo em suas várias camadas: social, política e econômica. “Porque sim, nós podemos traduzir o valor da floresta em cifras, mas não sem ignorar sua manutenção e equilíbrio. A floresta deve ser sustentável enquanto ecossistema e, principalmente, enquanto negócio”, explica Belisario Franca. No filme, esta equação desafiadora é discutida por empresários, políticos, ambientalistas, economistas e populações indígenas e ribeirinhas – estes últimos os guardiões de modelos milenares de exploração da floresta sem impactos ambientais, herdeiros da generosidade da natureza, mas excluídos das estatísticas e políticas públicas básicas.
“Amazônia Eterna” investiga iniciativas sustentáveis em agricultura, pesca, recursos hídricos, energia, turismo, educação, ciência, clima, logística e manejo de recursos. E traz à tona a polêmica que envolve assuntos como desmatamento, presença industrial na região, direitos das populações indígenas, valor dos serviços ambientais e danos da pecuária extensiva. Atividades como agricultura, pesca, pecuária e extrativismo são desvendadas sob o respaldo de especialistas, entre eles o economista Sérgio Besserman, a ambientalista Bertha Becker, e o ecologista Virgilio Viana, além do depoimento de amazônidas.
Em 2013, o documentário fez carreira nos principais festivais internacionais e saiu vencedor da categoria “Melhor Documentário do Ano” no BRAFFTv. “A Giros busca sempre desenvolver projetos que vão além do entretenimento puro, que tenham também uma causa e uma relevância para a sociedade. Mas somos capazes de explorar a floresta e, ao mesmo tempo, mantê-la viva? Em busca de respostas para esta equação desafiadora, ‘Amazônia Eterna’ discute grandes equívocos e novas perspectivas enquanto mergulha numa viagem sensorial pelo cotidiano dos verdadeiros herdeiros deste legado, em geral excluídos da divisão dos lucros: os povos da floresta”, completa o diretor. O documentário conta com o Patrocínio exclusivo da Vale, por meio da Lei do Audiovisual.
Equipe e filmagens“Amazônia Eterna” foi filmado em 11 semanas, divididas em três etapas de produção, no ano de 2011. A equipe foi formada por mais de 60 pessoas, entre pesquisadores, produtores, roteiristas, cinegrafistas, assistentes, entre outros.
O roteiro de Bianca Lenti, Yan Motta e Belisario Franca contou com o intenso processo de pesquisa realizado por Paula Gago e Francisco Frondizi. A direção de fotografia é de Gustavo Hadba-ABC e de Lula Cerri, a produção de Maria Carneiro da Cunha e a produção executiva de Mariana Vianna.
Entre os cinco estados que serviram de locação para o documentário – Amazônia, Pará, Mato Grosso, Amapá e Rio de Janeiro – mais de 15 cidades foram filmadas. Os desafios de filmar na maior floresta tropical do mundo se fizeram presentes. Como a equipe já conhecia o local e foram feitas viagens de pré-produção, contratempos como a dificuldade de deslocamento, acomodações precárias e convivência com animais foram superadas.
Os 450 kg de equipamento utilizados para rodar o documentário foram dignos de um longa-metragem de ficção: três câmeras, incluindo uma subaquática, equipamentos de iluminação, maquinária e captação de som, acessórios para escalada, barracas, redes, cobertores e uma diversidade de itens complementares.
A trilha sonora original fica por conta do israelense Armand Amar, que foi criada de forma também orgânica ao filme, especialmente para ele. Armand já ganhou diversos prêmios em sua carreira, inclusive com a trilha de “Home – Nosso Planeta, Nossa Casa”, de Yann Arthus-Bertrand, pela The International Film Music Critics Association.
Festivais que “Amazônia Eterna” participouO filme foi exibido pela primeira vez em junho de 2012, no Good Planet Film Festival, evento oficial da Rio + 20. O longa também participou da mostra Première Brasil, do Festival do Rio 2012, e em seguida partiu para festivais internacionais,  como o FIPA 2013, FIFE 2013, Documentary Feature 2013, Denver Film Festival 2013 e o BRAFFTv 2013. Além disso, o documentário foi exibido no prime time do ARTE +7, um dos mais conceituados canais de TV do mundo, com alcance de público estimado em 30 milhões de europeus. “Nossa expectativa e desejo é que o filme ajude a elevar o documentário brasileiro para um patamar de realização artística e de produção mais consistente”, acredita Belisario.

.: Espetáculo “Rita Lee Mora ao Lado” estende temporada

Devido ao grande sucesso de público, o espetáculo “Rita Lee Mora Ao Lado”, estrelado por Mel Lisboa, continuará em cartaz até o dia 31 de agosto no Teatro das Artes, em São Paulo. Com texto de Paulo Rogério Lopes, Márcio Macena e Débora Dubois, a peça é uma adaptação teatral do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”, do escritor Henrique Bartsch.


Os ingressos para o espetáculo estão à venda na bilheteria do teatro, pelo site Ingresso.com ou pelo telefone 4003-2330. As entradas variam entre R$ 60,00 e R$ 100,00, e a temporada será nas sextas, às 21h30, sábados, às 21h e domingos, às 19h.
A peça conta com direção de Débora Dubois e Márcio Macena e a produção é uma parceria entre Brancalyone Produções e Cantando na Chuva Produções Artísticas. No elenco, Mel Lisboa vive a roqueira ao lado de Carol Portes, Rafael Maia, Talitha Pereira, Yael Pecarovich, Samuel de Assis, Fabiano Augusto, Débora Reis, entre outros.
Para viver a personagem, Mel Lisboa coloriu os cabelos de ruivo e adotou o corte médio com a icônica franja da cantora. Além disso, a atriz emagreceu alguns quilos e vem fazendo aulas de canto e violão, tudo para dar mais veracidade à personagem. “É um momento muito importante da minha carreira e eu tenho aprendido diariamente. Afinal, não é só um personagem. É a Rita Lee. Ela é incomparável, não tem ninguém igual a ela.”, declara a atriz.
Como na obra de Henrique Bartsch, a peça mistura realidade e ficção para contar a trajetória da cantora desde a infância até os dias de hoje, por meio das confusões de Bárbara Farniente, uma vizinha que acompanhou de perto a vida da família da cantora, já que sua mãe era apaixonada pelo pai de Rita. Bárbara nasce no mesmo dia e na mesma hora que a artista, e as vidas das duas se cruzam em vários episódios.

O foco da montagem será a mulher e estrela do rock, a partir da ótica dos autores sobre sua infância, sua adolescência, seu encontro com a música e seus amores. Por meio de pinceladas, os diretores conduzem o público por fatos que construíram a vida e a personalidade de Rita. “A gente, na verdade, não trabalha com uma cronologia exata o tempo inteiro no espetáculo. Procuramos exemplificar situações da vida da Rita com canções que, mesmo tendo surgindo muito tempo depois, conversavam com a personalidade e comportamento que ela já demonstrava desde muito jovem.”, explica Márcio Macena. “Por exemplo, ‘Erva Venenosa’ entra na peça quando ela tinha 13 anos, ela nem sonhava que essa música ia existir na vida dela, mas conversa diretamente com aquele momento.”, completa ele.
“Optamos por contar coisas que fizeram parte da formação daquela garota. O pai que deu o violão, a irmã que contava as histórias de filmes impróprios para a idade. Todas essas coisas estão lá para ajudar a gente, não só a entender a personagem Rita Lee, mas como ela virou esta pessoa”, adianta Débora Dubois.
A trama apresentará detalhes pouco conhecidos da vida da artista sobre um pano de fundo que inclui personagens da música dos últimos 50 anos, como Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Elis Regina, Gal Costa e muitos outros.
Um destes encontros marcantes relembra a vez em que Rita Lee foi presa durante sua primeira gravidez, em 1976, acusada de porte de maconha. Tal episódio, considerado um dos mais truculentos da ditadura militar, foi um ato do regime com a finalidade de "servir de exemplo à juventude da época", já que a cantora alegou que tinha deixado de usar qualquer tipo de substância por causa da gravidez. A primeira e única pessoa a visitar Rita foi Elis Regina, acompanhada de seu filho João Marcelo ainda bebê. A “Pimentinha” não só prestou solidariedade como exigiu a liberação da Rita Lee. A partir deste fato surgiria uma grande amizade.
“Rita Lee Mora ao Lado” será repleta de composições que marcam os trabalhos de Rita em formações como Teenager Singers, Tutti Frutti e Mutantes, além de sua carreira solo e as parcerias com Roberto de Carvalho. Serão executados ao vivo cerca de 40 canções, entre sucessos como “Agora só falta Você”, “Saúde”, “Banho de Espuma”, “Caso Sério”, “Menino Bonito”, “Panis et Circensis”, “Ando Meio Desligado”, entre outros. O figurino, que conta com mais de 100 itens, entre peças e adereços, foi inspirado em roupas reais, mas reinventado para ganhar mais vida no palco.
Serviço: 
“Rita Lee Mora ao Lado” 

Quando: 04 de abril a 31 de agosto de 2014 
Onde: Teatros Das Artes – Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970 – (11) 3034-0075
Horário: Sextas: 21h30min; Sábados: 21h e Domingos: 19h 
Capacidade: 796 lugares
Ingressos: Sexta feira: Plateia - R$ 80,00/ Mezzanino - R$ 60,00                  
Sábado: Plateia – R$ 100,00/ Mezzanino – R$ 80,00                   
Domingo: Plateia – R$ 90,00/ Mezzanino – R$ 70,00
Classificação: 14 anosDuração: 140 minutos

.: Dos criadores de "Ted", ‘Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola’

A ideia de fazer um faroeste nos moldes de uma comédia contemporânea foi despretensiosa e surgiu quando Seth MacFarlane ainda estava finalizando seu primeiro longa-metragem “TED”. “Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola” nasceu quando MacFarlane e os colegas Alec Sulkin e Wellesley Wild – produtores executivos do filme – assistiam ao longa “A Marca da Forca”, com o ator Clint Eastwood, e começaram a soltar piadas sobre a ideia da criação de um faroeste não convencional. 


Os três decidiram que um toque de comédia sobre o gênero deveria ser seu próximo projeto juntos. “Estávamos falando sobre como isso sempre foi romantizado no cinema e na literatura norte-americana, mas que deve ter sido um tempo e um lugar incrivelmente deprimente e perigoso de se viver, especialmente se você não fosse um macho alfa”, afirma MacFarlane, que além de diretor, produtor e roteirista, atua no filme como o criador de ovelhas Albert Stark, personagem central da história. “Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola” estreia nos cinemas brasileiros dia 18 de setembro, com distribuição da H2O Films, em parceria com a Universal Pictures. O elenco conta ainda com Charlize Theron, Liam Neeson, Amanda Seyfried e Neil Patrick Harris.
De acordo com o produtor executivo Scott Stuber, Albert é o oposto do que se espera de um homem do Velho Oeste: "Ele é uma daquelas pessoas que está infeliz, que está apenas tentando encontrar seu lugar. Albert não é macho, não é um pistoleiro, não está procurando briga... Ele é um nerd, um cara culto e sensível, atributos que não estão associados aos personagens de 1880”.
“Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola” se passa em 1882, na pequena cidade de Old Stump. Depois que Albert (Seth MacFarlane) covardemente foge de um duelo, sua volúvel namorada Louise (Amanda Seyfried) o troca pelo empresário mais bem sucedido da região, o arrogante Foy (Neil Patrick Harris). Inesperadamente, porém, chega à cidade uma misteriosa e linda mulher. 
A atriz Charlize Theron dá vida a Anna, uma bela forasteira que ajudará Albert a encontrar sua coragem e confiança. Aos poucos eles acabam se apaixonando, mas como nada vem fácil no amargo e implacável Velho Oeste, mais problemas surgem quando o marido de Anna, Clinch (Liam Neeson), o bandido mais temido da área, chega em busca de vingança. Relutante, nosso anti-herói precisa colocar em prática sua coragem recém-descoberta para participar do duelo que lhe trará a mão de Anna e o respeito da cidade. 
Sinopse
O covarde fazendeiro Albert (Seth MacFarlane) se encanta com a misteriosa forasteira Anna (Charlize Theron) e, movido pela paixão, demonstra ter sim um pouco de coragem dentro de si. Sua recém-descoberta bravura, porém, logo é posta em xeque com a chegada do marido da bela, o famoso pistoleiro Clinch (Liam Neeson), foragido da justiça.
Elenco
Seth MacFarlane – AlbertCharlize Theron – AnnaAmanda Seyfried – LouiseNeil Patrick Harris – FoyLiam Neeson – ClinchGiovanni Ribisi – EdwardSarah Silverman – RuthWes Studi – Cochise

.: Ator palestino, indicado ao Oscar, participa de encontro com o público

O ator e músico de alaúde palestino Samer Bisharat, convidado especial da 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema e uma das estrelas do filme “Omar”, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, participa, nesta sexta-feira, 15 de agosto, de um bate-papo com o público no Cinesesc, em São Paulo, logo após a exibição de “Omar” na programação da 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema.

Samer, que esteve na abertura da Mostra nesta quarta-feira, no mesmo espaço, falará sobre as filmagens de “Omar”, do diretor Hany abu-Assad, e responderá às perguntas do público.

Nascido em Nazaré em 1996, Samer atua desde os sete anos de idade, tendo participado de inúmeros curtas-metragens. Estudou música em Bait Al Mouseeqa em Shefa-'Amr. “Omar” foi seu primeiro filme longa-metragem, aos 16 anos.

A 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema é uma realização do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe), em parceria com o Sesc-SP, Centro Cultural Banco do Brasil , Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Prefeitura de São Paulo e Memorial da América Latina,  apresentando, de 13 de agosto a 16 de setembro, um panorama cultural e social dos países árabes com uma seleção de 26 filmes vindos do 10º Festival Internacional de Dubai e do Festival Internacional de Cannes.

Com curadoria de Geraldo Adriano Godoy de Campos, diretor cultural do ICArabe, e Soraya Smaili, esta edição celebra, especialmente, as relações humanas, após alguns anos com produções voltadas para temáticas mais explicitamente políticas. “Não se trata de negar a dimensão políticas de tais espaços, como nas microrrelações familiares. Ao contrário. Apenas busca-se enfatizar o papel que o segredo e o indizível desempenham na produção das sociabilidades, em quaisquer sociedades. Evidentemente, as transformações políticas continuam demonstrando sua vitalidade, mesmo perante contradições”, ressalta o curador Geraldo Adriano Godoy de Campos.

Dividida em quatro sessões – “Panorama Mundo Árabe”, “Cinema Palestino”, “Cinema Egípcio Contemporâneo” e “Diálogos Árabes-Latinos” -, a 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema apresenta destaques do cinema palestino, como o próprio “Omar”, primeiro filme palestino indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e “Um mundo que não é nosso”, um dos grandes filmes árabes dos últimos anos, que trata de um campo de refugiados palestinos no Líbano.

Também em “Cinema Palestino”, o documentário “Diários”, de May Odeh, apresenta sua narrativa baseada nas vidas de três mulheres que, após um ataque militar devastador, tentam reconstruir seu cotidiano, em meio à ocupação israelense e ao controle das autoridades religiosas.   

A sessão “Cinema Egípcio Contemporâneo” foi idealizada pela curadoria para trazer ao Brasil alguns dos filmes de destaque da nova geração de cineastas egípcios.

Além disso, a Mostra de 2014 traz ao Brasil “Zelal”, o primeiro registro cinematográfico de um hospital psiquiátrico no Egito, da experiente Marianne Khoury, um dos nomes fortes do cinema daquele país.  Marianne Khoury e Alaa Karkouti, criador de algumas das maiores revistas de cinema no mundo árabe, estarão no Brasil e terão encontros e debates com o público (veja convidados e programação abaixo).

Em “Panorama Mundo Árabe”, o objetivo é apresentar a diversidade da produção cinematográfica contemporânea dos países árabes que foi exibida nos festivais internacionais durante os últimos 2 anos.  Premiado em 2013, no Festival Internacional de Dubai, o marroquino “Adiós, Carmen”, de Mohamed Amin Benamraoui, presta uma grande homenagem à própria arte cinematográfica.

Inédito no Brasil, “Rock the Casbah”, de Laïla Marrakchi, conta com um elenco de peso, com nomes como Hiam Abbass, Nadine Labaki e Omar Sharif, vivendo personagens de uma família marroquina que sofre uma ruptura após a chegada da filha mais nova, que vive nos Estados Unidos e trabalha como atriz.

Nos “Diálogos Árabe-Latinos”, que contempla filmes latino-americanos com temáticas relacionadas aos países árabes, destaca-se “Nem Sempre me Vesti Assim”, documentário da brasileira Betty Martins, que aborda a relação de mulheres muçulmanas no Reino Unido com o uso do véu.

Cada vez mais inserida no cenário cinematográfico internacional, a Mostra Mundo Árabe de Cinema amplia suas parcerias: além do Latin Arab International Film Festival, a edição 2014 consolida uma parceria entre o Instituto da Cultura Árabe e a MAD Solutions, um dos mais importantes atores no campo cinematográfico no Oriente Médio.  Alaa Karkouti, seu cofundador e editor de importantes revistas de cinema dos países árabes, é um dos convidados especiais, ao lado de Edgardo Bechara, diretor do Latin Arab International Film Festival.

Além da programação dos filmes, essa edição traz atividades especiais para estimular um contato mais próximo do público brasileiro com a cultura árabe, a partir da realização de mesas de debate para refletir sobre questões contemporâneas dos países árabes e da região do Oriente Médio, que extrapolam seus limites territoriais e atingem escala global com forte repercussão midiática,  como: a condição dos refugiados, a questão palestina e o crescente número de cineastas brasileiros produzindo filmes de temática árabe.

A relação do cinema com outras artes e diferentes áreas do conhecimento também é contemplada pelas atividades da Mostra, por meio da realização de um encontro musical entre Brasil e Tunísia e a mesa de debate “Cinema e Pathos”, para refletir sobre a relação entre cinema e psicologia.

Derrubando estereótipos e aproximando culturas
Na última década, a Mostra Mundo Árabe de Cinema tem sido responsável por apresentar ao público brasileiro o mosaico composto por diferentes modos de agir e de pensar que conformam o que chamamos, de maneira generalista, de “mundo árabe”. “Vale notar o curioso paradoxo que contextualiza a relevância da Mostra: apesar do elemento árabe ser estruturante do que hoje conhecemos como “cultura brasileira”, persistem em nossa sociedade fortes preconceitos, sustentados sobre representações rasas e estereotipadas baseadas, fundamentalmente, no desconhecimento. A Mostra visa romper a circulação de imagens estereotipadas e pré-concebidas sobre povos que possuem papel central na formação do processo identitário em nosso país”, ressalta Geraldo.

Serviço:
Ator palestino Samer Bisharat em bate-papo com público na 9ª Mostra Mundo Árabe de Cinema
Quando: 15 de agosto, sexta-feira, às 21h, após a sessão de “Omar”
Onde: Cinesesc -  Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César - São Paulo / SP
Telefone: (11) 3087-0500
Ingressos: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia) e R$ 2 (comerciários). 
Programação completa no site http://www.mundoarabe2014.icarabe.org/index.html.




.: Diretor Stephan Elliott revive em "Rio, Eu Te Amo" a própria história de amor


O início do romance entre um ator australiano e o assistente brasileiro é o tema central da história “Acho que estou apaixonado”, que faz parte do longa “Rio, Eu Te Amo”, com estreia em 11 de setembro. O episódio dirigido pelo australiano Stephan Elliott foi inspirado na história real de como o diretor conheceu seu companheiro, que é brasileiro, há mais de 20 anos. 
Nesta pílula inédita, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=XrwB_fQIW1M&list=UUJhbeHpDcAO7VroWYPhmDlA, Stephan Elliott conta como surgiu o convite para fazer parte do filme e como escolheu qual história contaria. “Quando (os produtores) me ligaram sobre esse projeto, perguntaram ‘você tem alguma história de amor com o Rio? ’ Eu disse ‘só tenho uma’”, lembra Elliott.
No longa, o australiano Ryan Kwanten interpreta Jai Arnott, um ator que está na cidade para participar de um festival de cinema, e Marcelo Serrado é Célio, o assistente encarregado de auxiliar Arnott durante sua estadia no Rio. Desinteressado com as tentativas de diálogo do assistente, o ator só quis fazer uma coisa: escalar o Pão de Açúcar. Durante o trajeto, que é feito sem qualquer equipamento, os dois passam a conversar e se conhecer melhor. “O que eles veem no topo da montanha é a epifania que me faz amar o Rio”, afirma o diretor, que passou dois dias filmando sua história no morro do Pão de Açúcar.
Dirigido por alguns dos mais consagrados nomes da atualidade, “Rio, Eu Te Amo” conta histórias de amores passageiros, eternos, em crise, amargos ou repletos de ternura. Para celebrar o amor no Rio, o longa reúne 26 estrelas nacionais e internacionais, entre elas, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Vincent Cassel, Jason Isaacs, Cláudia Abreu, John Turturro, Emily Mortimer, Marcelo Serrado, Harvey Keitel e Vanessa Paradis, entre muitos outros. Produzido pela Conspiração Filmes, Empyrean Pictures e BossaNovaFilms, "Rio, Eu Te Amo" é o filme brasileiro da franquia "Cites of Love", que já retratou Paris e Nova York. Além do longa-metragem, foi criado um movimento de amor ao Rio chamado #RIOEUTEAMO que incentivou os amantes da cidade a se mobilizarem em intervenções e eventos.
“Cities of Love”A franquia “Cities of Love” foi iniciada com a produção de “Paris, Eu Te Amo”, que abriu o Festival de Cannes em 2006. O sucesso deste primeiro trabalho da franquia convenceu Emmanuel Benbihy, criador do projeto, de que ele deveria percorrer outros continentes e cidades, como Nova York e Xangai. Assim, “Nova York, Eu Te Amo” ficou pronto em 2009. A partir daí, o produtor começou a licenciar a franquia para produtores estrangeiros, como ocorreu no caso do “Rio, Eu Te Amo”. O filme teve patrocínio de O Boticário (patrocinador-master), Nextel, Santander, Unilever, Fiat e Brasil Kirin; e apoio da RioFilme/Prefeitura do Rio. “Rio, Eu Te Amo” é parcialmente financiado por recursos obtidos através dos incentivos fiscais federais da Lei 8.685/93. A distribuição no Brasil e na América La tina é da Warner Bros e as vendas internacionais estão a cargo da WestEnd Films, de Londres.
#RioEuTeAmo Lançado em outubro de 2012, o movimento de amor à cidade que virou filme – #RioEuTeAmo – tem mobilizado milhões de pessoas. No Facebook são mais de um milhão de fãs e no Instagram quase 60 mil fotos foram postadas com a hashtag#rioeuteamo. As ações também se espalham por todos os cantos da cidade: apresentação de Orquestra Sinfônica Ambulante no Complexo do Alemão, show flutuante para o público da mureta da Urca, flashmob na estação Siqueira Campos do metrô (na hora do rush), distribuição gratuita de mais de cinco mil flores na Lagoa Rodrigo d e Freitas, feijoada com a Velha Guarda na Mangueira, entre outras.

.: “DJ Sem Barreiras" torna possível discotecagem de deficientes

Deficientes físicos e visuais agora também poderão participar do  projeto “DJ Sem Barreiras”,da escola e-djs, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo

A escola e-djs, da conhecida deejay Lisa Bueno, vai promover novo curso gratuito para 36 deficientes visuais e físicos, com aulas ministradas por Anderson da Mata, que perdeu a visão em 2008 e hoje é um DJ reconhecido, que encontrou na profissão sua realização. A primeira turma começou em junho.

Para enfrentar o problema, ele procurou algo que gostasse, aumentasse sua auto-estima e o deixasse mais confiante. Agora, quer fazer o mesmo por outras pessoas na sua situação. DJ Lisa também vai comandar a oficina.

A finalidade do projeto é a inclusão cultural, profissional, tecnológica e artística, além da realização pessoal, aumento da auto-estima e lazer desse público especial, admiradores da cultura Hip Hop, que podem encontrar no curso até mesmo a oportunida de de mudarem suas vidas para melhor.

O fato de as aulas serem ministradas por um igual favorece o aprendizado, pois o instrutor conhece bem as dificuldades que seus alunos vão encontrar durante o curso e está apto a dar instruções específicas, que ensinem as habilidades básicas de um DJ.

As oficinas abordarão ritmo; coordenação motora; mixagens com vinil e CD; contagem musical; construção musical; compasso, barra, efeitos e equipamentos profissionais.

O curso terá a duração de três meses cada turma e as aulas, semanais ( segunda, terça, quarta- com uma hora cada, entre 18h e 19h e das 19h às 20h), para grupos de três pessoas, serão na rua 24 de maio, 116 – 1º andar, loja 16, República, em São Paulo.
Inscrições até 30 de agosto pelo e-mail: e-djs@e-djs.com.br.

.: Washington, DC é eleita cidade mais cool dos Estados Unidos

Quando se fala em Washington, DC a primeira imagem que vem à mente da maioria das pessoas é a Casa Branca, repleta de políticos e pessoas sérias. Mas essa imagem está se diluindo cada vez mais devido as transformações positivas que a capital americana vem passando nos últimos anos - o que rendeu ao destino o título de a cidade mais cool dos Estados Unidos segundo a revista Forbes. 

A cidade - que com os Estados de Maryland e Virginia formam a Região da Capital dos EUA (CRUSA) - conta com um extenso leque de opções de entretenimento e lazer, além de uma população diversa étnica e culturalmente, com grande quantidade de jovens entre 20 e 34 anos, que correspondem a quase 30% da região metropolitana, com crescimento de 4.9% desde 2010. Com vários museus ao longo do National Mall, jogos do Washington Nationals e as cerejeiras na primavera, a capital é um local em que não faltam opções de diversão.

A lista "America's Coolest Cities 2014" foi elaborada pela revista Forbes junto com o site Sperling's Best Places, que levaram em conta a quantidade de entretenimento por pessoa em cada área metropolitana. Essa medida avalia as diversas opções disponíveis na cidade para os dias de sábado, quantificando a disponibilidade de eventos esportivos profissionais e universitários, zoológicos, aquários, campos de golfe, áreas de esqui e parques nacionais. Além de também avaliar as alternativas artísticas e culturais, medindo a presença de museus, teatros e performances musicais.

Com a ajuda do Sperling's, a gastronomia também foi um dos itens de análise, baseado no número de restaurantes e bares existentes por pessoa na cidade. A preferência foi dada às cidades com maior porcentagem de estabelecimentos locais menos badalados, incluindo também o número de cervejarias e mercados locais.

O crescimento populacional desde 2000 indica que, ao longo do tempo, as pessoas querem viver e permanecer na cidade, independente dos motivos. Os locais com mais influências estrangeiras foram também valorizados pelo acolhimento oferecido aos imigrantes que chegam à região. 

Para acompanhar a lista completa das 20 cidades mais cools dos Estados Unidos, acesse: http://www.forbes.com/pictures/emeg45kmll/introduction-12/.

.: Bienal abre espaço para autores “prodígios”


A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que de 22 a 31 de agosto no Anhembi, terá cerca 2000 autores de 480 expositores, entre eles, a paulistana Ana Beatriz Brandão. Ela, de apenas 14 anos, já escreveu 12 livros e é uma das autoras mais novas a participar desta edição! Sombra de um anjo, o primeiro livro publicado da escritora, terá sessões de autógrafos nos dias 22, 23, 26, 29, 30 e 31.

A obra, lançada recentemente, conta a história de Samantha, uma garota órfã que desde pequena convive com vultos que a perseguem e visões do futuro, após mais uma perda, agora de sua mãe adotiva ela tenta levar uma vida normal e ingressa em uma faculdade. Acontecimentos estranhos e a chegada de um garoto misterioso viram a vida da jovem e ela descobre que está no meio de uma guerra entre céu e inferno e que o futuro de toda a humanidade depende de uma decisão: seguir sua vida normalmente ou usar seu dom para salvar o mundo?

Apesar do lançamento ter sido a pouco tempo, Ana Beatriz já vem conquistando o coração dos leitores, em seu perfil ela recebe dezenas de mensagens todos os dias de seus fãs, que ela chama carinhosamente de “anjinhos”. Entre eles está a paulistana Juliana França. “A Ana escreve muito bem, você lê e já consegue construir a história toda na sua cabeça”, conta a jovem, que desvenda o segredo da escritora. “O diferencial da Ana é que ela descreve os personagens antes da história e ela faz isso com perfeição”, finaliza.

A fama da autora prodígio não se resume apenas a São Paulo, onde ela vive e lançou seu primeiro livro. Leitores de todo o Brasil conhecem e admiram o trabalho da adolescente, como revela a carioca Suellen de Paula. “Ela consegue passar o que ela realmente quer, porque descreve as coisas muito bem, a gente consegue se identificar com tudo, a história, os personagens...”, conta.

O mês de agosto com certeza é um dos mais importantes na vida de Ana Beatriz, já que falta tão pouco para a sua primeira Bienal. Dos 10 dias que o evento ficará no Anhembi, a autora estará presente em seis, para a sessão de autógrafos do livro Sombra de um anjo. É uma excelente oportunidade para os fãs visitarem a escritora e, para quem não a conhece, se encantar pelo trabalho da jovem promissora.

Sobre a autora:
Ana Beatriz Azevedo Brandão, catorze anos, nasceu e cresceu em São Paulo e atualmente cursa o primeiro ano do ensino médio. Desde que aprendeu a ler, criou gosto pelos livros, daí surgiu a paixão pela escrita.
Ficha técnica
Livro:
 Sombra De Um Anjo
Autora: Ana Beatriz Brandao
Editora: Novo Século
Idioma: Português
Páginas: 568

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

.: "A História do Sapato" é contada em shopping


A partir do próximo dia 14 de agosto, os clientes do Morumbi Shopping poderão apreciar uma mostra que remonta à trajetória do mais essencial item de vestuário: o calçado. Composta por modelos que marcaram época, a exposição "A História do Sapato" traz o avanço tecnológico desse importante acessório ao longo das civilizações.


A linha do tempo parte das réplicas de raridades como o sapato criado em 800 a.C, na Síria, a sandália de madeira do tesouro de Tutancamon e chega aos sofisticados salto altos que dominam as recentes temporadas internacionais de moda. Para os fashionistas, a mostra apresenta desde modelos consagrados desenvolvidos para produções hollywoodianas, como Cinderela e O Mágico de Oz, ou usados por ícones fashion como Marylin Monroe, Sophia Loren, Brigitte Bardot e até mesmo por Sissi, a imperatriz da Áustria.




A sedução causada por um par de sapatos não é recente. Por isso, a exposição traz modelos de diferentes séculos e usados por civilizações distintas. Elaboradas com os mais diversos materiais, de couro ou madeira, pano ou palha, com ou sem enfeites, as peças são como obras de arte.

"Os sapatos exercem um grande fascínio no imaginário coletivo há muito tempo, já era tempo de receberem uma mostra dedicada a explicar sua evolução e história. Quem visitar a exposição aprenderá sobre diferentes culturas e épocas por meio desse acessório universal", explica a gerente de marketing do MorumbiShopping Katia Ardito Gandini.

Englobando a história do desejo e admiração de homens e mulheres, "A História do Sapato" traz, aos admiradores de um belo calçado, a oportunidade de conferir diferentes modelos, cada qual com a respectiva história e explicação. A exposição itinerante conta ainda com modelos artísticos inspirados em Pablo Picasso e no pintor cubista Georges Braque.

Organizada em doze vitrines, a exposição explicita a associação do acessório ao bom gosto e à personalidade humana com modelos que vão do famoso salto agulha aos tradicionais oxfords usados em algumas modalidades esportivas. Os 92 pares expostos são distribuídos em cinco temas: sapatos antigos, de desenhos, glamour, famosos e únicos.

Com curadoria e produção da MK Group SRL, e da CEFOTECA (Centro de Formação Tecnológica do Calçado da Argentina), juntamente com a designer argentina, Florencia Laccana - responsável pela escolha das peças - a mostra busca relevar aos visitantes a essência do sapato, desde avanços do seu design até sua evolução.



Serviço - Exposição "A História do Sapato" no MorumbiShopping
Data: de 14/8 a 7/9
Horário de funcionamento: de segunda a domingo, das 10h às 22h.
Local: Piso Lazer
Preço: gratuito 
Endereço: Avenida Roque Petroni Jr 1089, Morumbi, São Paulo

terça-feira, 12 de agosto de 2014

.: "Artigos para Amar", de Caleb Salomão estuda o emocional da mulher

O livro Artigos para Amar, do advogado e professor capixaba Caleb Salomão, está concorrendo ao Prêmio Jabuti 2014.

A obra, publicada em 2013 pela editora Cognorama, é uma reunião de artigos, em forma de textos de lei, que fala sobre os “direitos da mulher amada”.


O advogado Caleb Salomão lança a primeira obra no Brasil que contempla a “Declaração dos Direitos da Mulher Amada”

                       "Se amar é nosso destino – uma crença que nos impõem desde o berço – é preciso acreditar que podemos fazê-lo plenamente.
 E pra isto, é indispensável pôr a Mulher no seu devido Lugar".

Para entrar no mundo dos Artigos para Amar – escrito como um texto de lei –, é preciso libertar-se do Ser emocional para caminhar ao Dever-ser tão desejado por todos. Com maestria, o advogado Caleb Salomão faz uma análise a crítica da razão efetiva que contempla também um dos principais problemas afetivos: homens e mulheres que se sentem sozinhos quando estão acompanhados.

E qual seria a solução para sair deste estado emocional? O que o autor quer dizer com “pôr a Mulher no seu devido lugar’’?

Para responder a estas e outras tantas indagações que sondavam a mente do escritor, ele primeiro recorreu aos fragmentos que estavam próximos, histórias compartilhadas por amigas e amigos, familiares, clientes, alunos e alunas e até desconhecidos.

“No contexto das relações afetivo-sexuais, difícil é deixar de considerar que – num tempo de inúmeros tons de cinza e de outras cores fúnebres – pode soar ingênua a tentativa de lançar sobre a Mulher, sua imagem pública e seus atributos, cores mais dignificantes, inclusive como forma de contribuir para um debate capaz de reduzir as neuroses de origem afetiva e sexual que desequilibram como vigor o universo feminino”.

Talvez, em um primeiro momento, o texto de Salomão soe machista. Porém, está longe disso. Ao longo dos 21 artigos que compõe a Declaração dos Direitos da Mulher Amada, o autor procura tratar da vida emocional das mulheres, principalmente dos seus direitos afetivos em seus relacionamentos.

O texto, pela estrutura, remete à Declaração dos Direitos do Homem, o mais importante marco no que se refere aos direitos humanos. Assim, o autor navega por uma rota em que todos parecem saber o destino, mas é preciso compreender melhor a figura da mulher. Quais são as reais necessidades que elas podem exigir e perseguir para resgatarem a própria autoestima?

São estas e outras tantas indagações que “Artigos para Amar” sugerem. Elas levarão homens e mulheres a um patamar reflexivo que transcende o livro físico – um tema para ser discutido na clássica roda entre amigos. Como no Artigo 15, quando o autor fala da relação do casal no cotidiano.

“Toda Mulher tem direito a receber de seu Homem diuturno e incansável apoio no desempenho das atividades essenciais à manutenção da harmonia doméstica, especialmente no que respeita aos cuidados com a prole.”

Ao ler todos os artigos e as ponderações descritas por Caleb, não há como o leitor não sentir uma inquietação, seja para concordar ou discordar do que é proposto. E para acompanhar esta inusitada criação, o autor abre sua biblioteca e expõe para o leitor um guia literário que o inspiram como: Woody Allen; Platão; Goethe; Lacan; Rubens Fonseca, Irvin Yalom e Max Weber.

Caleb Salomão vive em Vitória, no Espírito Santo. Com formação jurídica, atualmente é professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Além de Artigos para Amar, escreveu outras obras na área do direito. Ainda este ano, irá lançar também os livros Em Busca da Legitimidade e Constituição 1988 – 25 anos de valores e transições.

Ficha técnica:
Editora: Editora Cognorama
Formato: 15cmx23cm
Páginas: 168
ISBN: 978 85 66658 00 2
Preço: R$ 34,90
Para adquirir o livro, acessar o site da editora: www.cognorama.com.br
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