terça-feira, 7 de outubro de 2014

.: "Melhores Crônicas Artur Azevedo" e o lado jornalista do escritor

Para aqueles que só conseguem identificar Artur Azevedo como o teatrólogo, esta é a hora de lembrar que ele também era jornalista, poeta e contista. Apaixonado pelos palcos, escreveu não apenas algumas joias da nossa dramaturgia como também uma série de matérias jornalísticas sobre o meio artístico de sua época. Sempre escrevendo para periódicos e almanaques culturais, o autor deixou espalhadas mais de quatro mil crônicas, além de dezenas de artigos, narrativas breves e poemas, conforme citam as selecionadoras no prefácio dessa coletânea.

Para selecionarem as Melhores Crônicas Artur Azevedo, Orna Messer Levin e Larissa de Oliveira Neves valeram-se de seus estudos sobre a obra do autor e recolheram textos inéditos que foram transcritos depois de selecionados diretamente nos microfilmes dos jornais pertencentes ao acervo do Arquivo Edgar Leuenroth, da Unicamp. O resultado é um livro denso no sentido de ser profundo, em que o leitor encontrará uma variedade de temas e preocupações representativas da versatilidade de Artur Azevedo. Para um maior entendimento, a obra está dividida, em forma de capítulos, pelos jornais em que o autor se destacou com a publicação de suas crônicas.

Artur de Azevedo soube, como poucos, captar das coisas passageiras um ponto de observação sobre o momento presente. Suas crônicas, em tom de diálogo permanente com os leitores contemporâneos, parecem projetar vozes de uma conversa de rua, nascida ao acaso, e que se mostra bastante reveladora das preocupações do homem comum”, descrevem as selecionadoras no prefácio dessa antologia. A obra traz também a biografia e uma extensa bibliografia do autor bem como um prefácio esclarecedor para quem quer conhecer, de fato, Artur Azevedo.

Livro: Melhores Crônicas Artur Azevedo
Autor: Artur Azevedo 
Seleção e Prefácio: Orna Messer Levin 
Seleção e Prefácio: Larissa de Oliveira Neves
1ª edição
376 páginas
Editora Global

.: Tupã completa 85 anos e museu comemora com várias atividades

Em 12 de outubro, Tupã completa 85 anos e o Museu Índia Vanuíre, instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo administrada em parceria com a ACAM Portinari, irá homenagear os olhares, a cultura e os locais da memória da cidade. A partir de 7 de outubro, cinco fotógrafos mostrarão seu carinho em uma exposição na instituição cultural. Cada um dele contribuirá dom cinco imagens retratando momentos e locais especiais para cada um deles, que acaba servindo como suporte para o conhecimento coletivo dos indivíduos. Complementar à mostra haverá também uma oficina de fotografia comandada por Eduardo Dantas e Elísio Hishida.

A "Oficina Degustando a Cultura - Especial de Aniversário" trará representantes das colônias formadoras de Tupã para uma roda de conversa, seguida por aulas de culinária e artesanato típicos dessas culturas. Serão italianos, portugueses, árabes, espanhóis, letos e japoneses, contando suas memórias e a afetividade envolvida na produção dos itens apresentados, que na maioria das vezes são uma tradição familiar.

Aos finais de semana de outubro, as famílias poderão percorrer os marcos e cartões postais da cidade, como prédios, praças, igreja e a estação ferroviária. Todas as atividades serão realizadas gratuitamente. A programação completa está disponível para consulta no site da instituição (www.museuindiavanuire.org.br). O Museu Índia Vanuíre está localizado na rua Coroados, nº 521, no Centro. Outras informações pelo telefone (14) 3491-2333.

SERVIÇO:
Programação Especial de Aniversário da Cidade
“Degustando a Cultura”

“Confecção de Guirlanda Leta”
Data: 8/10/2014 
Horário: 9h 

“Culinária Italiana – Polenta”
Data: 9/10/2014 
Horário: 9h

“Oficina de Origami e Kirigami”
Data: 10/10/2014
Horário: 9h 

“Oficina de Vestimenta Espanhola”
Data: 14/10/2014
Horário: 9h 

“Arte e Cultura Portuguesa”
Data: 16/10/2014
Horário: 9h 

“Culinária Árabe - Babaganuche”
Data: 17/10/2014
Horário: 9h

“Passeio Cultural - Conhecendo Tupã”
Datas: 11, 18 e 25/10/2014
Horário: 15h 

“Exposição Fotográfica - Homenagem ao Fotógrafo”
Data de Abertura: 14/10/2014
Horário: 20h

Local: Museu H.P. Índia Vanuíre (Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP)
Informações: (14) 3491-2333
Entrada: gratuita

.: Museu amplia acervo com obra rara de Felícia Leirner

A escultura Maternidade, de 1952, já pode ser vista na instituição, de terça a domingo, das 9h às 18h; a entrada e o estacionamento são gratuitos.


O Museu Felícia Leirner presenteia o público com uma novidade na sua coleção de esculturas. A obra Maternidade, de 1952, adquirida pela instituição, por meio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da ACAM Portinari, é um exemplar raro da produção da artista. Esculpida em granito, sua chegada foi essencial para a complementação do acervo, além de revelar e agregar informações relevantes sobre o convívio da artista com o escultor Victor Brecheret.

De acordo com Felícia “o barro é para acariciar, a pedra para vencer". Dessa forma, a nova obra, somada ao restante da coleção, permitirá aos pesquisadores e visitantes ainda mais conhecimentos sobre a artista e sua trajetória de modo a preservar e difundir seu importante legado para as gerações atuais e futuras.

De acordo com a gerente do equipamento museal, Marina Falsetti, a incorporação amplia a compreensão e a documentação da produção da artista. "A obra pode ser um elemento desencadeador para uma nova dinâmica de atuação, tendo em vista que o Museu é protagonista na preservação e na comunicação do trabalho da escultora. Há também a possibilidade de que uma obra dessa natureza demore a aparecer, ou não reapareça. O momento da aquisição foi uma oportunidade ímpar e essencial para complementar a coleção da instituição", afirma.

A escultura já está disponível para a apreciação do público. O Museu Felícia Leirner, que divide o espaço com o Auditório Claudio Santoro, recebe visitantes de terça a domingo, das 9h às 18h, e a entrada e o estacionamento são gratuitos. O endereço é Av. Dr. Luís Arrobas Martins, nº 1880, Alto da Boa Vista, e o telefone para informações e agendamentos é (12) 3662-2334.

SERVIÇO:
Museu Felícia Leirner e Auditório Cláudio Santoro
Endereço: Av. Dr. Luís Arrobas Martins, nº 1880 - Alto da Boa Vista – Campos do Jordão (SP) – CEP: 12460-000 
Telefone: (12) 3662.2334
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h
Entrada: gratuita
contato@museufelicialeirner.org.br
www.museufelicialeirner.org.br

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

.: Luiz Fernando Emediato recebe "Provocações" de Antônio Abujamra

O provocador Antônio Abujamra recebe Luiz Fernando Emediato, que revolucionou o telejornalismo brasileiro. A entrevista vai ao ar no Provocações desta terça-feira (7/10), às 23h30, na TV Cultura.

Desde criança, Luiz Fernando era apaixonado por literatura, mas formou-se em jornalismo na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e, em sua carreira, assumiu diversos cargos importantes nas mídias impressa e televisiva.

Na década de 80, quando estava à frente da direção de jornalismo do SBT, ele criou um novo formato no telejornal ao agregar a figura do âncora na apresentação do programa. Segundo ele, o apresentador nada era além de um locutor e foi nessa ocasião que Emediato contratou e lançou Boris Casoy.

Durante a entrevista, ele revela que não gostava de ser jornalista. Seu desejo era ser escritor conta que a literatura o ajudou a curar os males da alma. “Eu gaguejava, não conseguia me relacionar com as pessoas. E a literatura foi isso, foi uma maneira de domesticar aqueles fantasmas que dormiam e ainda dormem dentro de mim!”

Na época da ditadura no Brasil, Emediato diz ter sido um resistente. “Durante a ditadura, enquanto amigos meus tinham ido à luta armada tentando, ingenuamente, derrubar os militares pelas armas, eu fiquei na mesma luta, mas usando a palavra. Eu não tinha muita noção do perigo”, explica.

Hoje, Luiz Fernando é editor e dono de sua própria editora e explica como funciona o mercado editorial. “Os livros que vendem te dão dinheiro para publicar aqueles que têm grande qualidade e nem sempre vendem.” 

.: Entrevista com as escritoras Stella Robaina, de 10 anos, e Suzy Ramone

"É ótimo matar os personagens (risos)" - Stella Robaina

"Reescrever é horrível, é melhor criar uma história nova a arrumar uma que não está legal" - Suzy Ramone

Por: Helder Miranda e Mary Ellen Miranda
Em outubro de 2014


Autora mais nova da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada em agosto, Stella Robaina, de dez anos, não parece se impressionar com isso. Filha da escritora Suzy Ramone, que tem dois livros publicados, a menina, que tem uma beleza singular, também mostrou que pode ser capaz de ser uma garota normal e, ao mesmo tempo, dar asas à imaginação.


A pequena que é autora do livro "Contos Arrepiantes", lançado pela editora Literata, que apresenta um breve perfil de contos fantásticos de arrepiar em páginas com ilustrações delicadas e envolventes da Carolina Mancini. Na obra, o bicho-papão divide espaço com um lobisomem mais do que enluarado. Bruxas, laboratórios, monstros e vikings esperam pelo leitor que tendo ou não medo do lobo-mau, vai passear por essas histórias. 

Stella, que além de escrever, também gosta muito de ler, brincar e assistir TV, está no terceiro ano do ensino fundamental e afirma ser uma boa aluna. Começou a escrever com o incentivo da mãe, que é autora de literatura fantástica e vem se destacando no meio literário com seus livros repletos de elementos sobrenaturais, que se enquadram no gênero terror. 

Professora de inglês, Suzy é mãe de dois filhos e artesã. Escreve desde os 14 anos, mas foi somente em 2004, enquanto cursava Letras, que deu início ao primeiro romance, intitulado "O Anjo Maldito". Concluído em 2005 e publicado apenas em 2010, a obra serviu como porta de entrada ao mundo dos autores nacionais.

Com o público conquistado pelo livro e pelos contos que publica no blog Red Rose, Susy foi apresentada ao editor da Literata em 2011. Um ano depois, lançou o "Castelo Montessales", que conta a história de uma família aprisionada em um castelo por poderes mágicos e assombrada por um fantasma, possuidor de corpos, muito cruel e desalmado.Ainda em 2012, participou pela primeira vez da Bienal do Livro de São Paulo como autora. Desde então ela mantém uma publicação por ano e assinou um contrato de exclusividade para as suas obras.

Sob a influência de grandes nomes da literatura, como Stephen King, Anne Rice, Dean Koontz e Agatha Christie, a autora desenvolve seus enredos cheios de elementos surpresa e com desfechos inacreditáveis. Em 2013, Susy lançou o livro "Samyaza", uma releitura de "O Anjo Maldito", já fora de catálogo pela editora antiga. Nesta obra, a narração é feita pela figura bíblica de Enoque, que tudo viu e testemunhou desde que os anjos abandonaram o plano celeste por conta da beleza das mulheres da Terra. É uma trama que envolve anjos e vampiros. O vilão nada mais é do que o próprio Lúcifer e muitos leitores confessaram terem se apaixonado pela forma de como ele foi exposto. A maestria da autora fez com que muitos torcessem por ele no final.

O livro "Poison Heart", lançado este ano, apesar do título em inglês, traz a história de Horácio em língua portuguesa. Foi escrito a partir da letra da música de mesmo nome, dos Ramones.  É uma narrativa Pulp, com um estilo de escrita mais coloquial. Quem leu todos os livros da autora, notou a diferença e aprovou.

Na obra, Horácio é um quarentão insatisfeito com o serviço, que se vê conectado a estranhos acontecimentos em seu ambiente de trabalho, inclusive, prevendo a morte da secretária, sua atual namorada. O que no início parece ser uma história comum, vai se desdobrando em acontecimentos fantásticos, deixando o leitor boquiaberto, querendo descobrir logo o que acontece no final.

Susy trabalha atualmente em sua obra para 2015. "O Edifício" traz como pano de fundo a tragédia ocorrida em 1974 no Edifício Joelma, em São Paulo. Entretanto, a trama causará muitas polêmicas religiosas, promete a autora.


RESENHANDO - Como você se sente ao saber que é a autora mais nova desta Bienal do Livro?
STELLA ROBAINA - Eu me sinto bem, é legal. Porque às vezes eu chego no estande e vejo um montão de pessoas, e elas estão lá para comprar o meu livro.


RESENHANDO – É você na capa do livro?
STELLA - (risos) Sou.


RESENHANDO – Como se sente ao ver a sua imagem desenhada na capa de seu livro?
STELLA - Eu olhei e achei legal. É “da hora” eu ficar na capa do meu livro... Mas fico tímida. Elogiam o meu livro, eu falo “obrigada”, e só.


RESENHANDO – Você é sempre tímida?
SUZY RAMONE – Ela está tímida agora, não costuma ser assim. Os desenhos são da ilustradora Carolina Mancini. Mas ela é acostumada a isso. Sempre frequentou eventos literários, nasceu dentro da literatura. Para mim, foi um sufoco danado para publicar um livro. Para ela, foi tudo fácil.


RESENHANDO - Como a sua filha se tornou escritora?
SUZY - A Stella começou a escrever com oito anos, eu fui acompanhando, guardando os textos, como faço com algumas historinhas dela, que vou juntando para o próximo livro. Sempre me viu escrevendo, então para ela escrever livros é normal. Para outras pessoas é tão difícil escrever um livro, mas ela encara com naturalidade.
STELLA – Eu assisti a um filme que tinha o “Bicho Papão”, era um filme de terror. Daí, surgiu a ideia da morte do “Bicho Papão” e escrevi o conto. 




RESENHANDO – Matar o “Bicho Papão” foi uma alternativa para perder o medo?
STELLA - Não consegui perder o mesmo, mas eu me senti um pouco melhor. É ótimo matar os personagens (risos). Meu personagem preferido é o Freddie Grugher.




RESENHANDO – Suzy, ter uma filha escritora surpreendeu você de alguma maneira?
SUZY - Uma vez eu cheguei na escola dela e a professora me chamou, dizendo que a Stella escrevia histórias de terror nas redações que ela pedia. Perguntou se ela tinha acesso a essas histórias de terror, eu respondi “não, de jeito nenhum, ela lê livros de criança”. No final, ela me deu uma bronca. Até onde eu sabia, era eu que escrevia histórias de terror, mas nunca deixei ela ler. A Stella lê coisas que correspondem à idade dela. Mas já surpreendi a Stella assistindo a filmes do Freddie Grugher à meia-noite, sozinha.



RESENHANDO - Como escrever histórias passou a fazer parte de sua vida?
STELLA - Eu lia livros. Além disso, eu e minhas amigas sempre gostamos de escrever histórias. "A Menina Lobisomem", foi uma das minhas primeiras histórias inventadas por mim. Cresci vendo minha mãe fazendo isso. Ela escrevia, e eu ficava lá, olhando para ela...Eu escrevia com as minhas amigas, mas não achava nada demais. Depois, eu mostrava para a minha mãe. Por exemplo, quando ela estava sem ideias para escrever um conto nórdico, eu mostrei um conto que escrevi. 


RESENHANDO - Você continua escrevendo?
STELLA - Agora, não. Está meio difícil estudar, fazer lição, um monte de coisas... e escrever.


RESENHANDO - O que você mais gosta de ler?
STELLA - Gosto de ler histórias de terror e infantis. Já li 12 livros em toda a minha vida. O último livro que li foi "Que Historia É Essa?", de Flavio de Souza.


RESENHANDO - E como é a sua relação com os leitores que admiram você?
STELLA - É interessante. Cheguei no estande e vi, meu Deus, um montão de pessoas. Elas estavam ali me esperando, compraram o meu livro. Aí você chega e acha que vai ser meio difícil vender os livros, mas chegam 20 crianças. E, quando eu estou autografando... (risos) chega uma menina que diz para mim: "ai, meu Deus, é meu sonho! Vou desmaiar!".


RESENHANDO - Mas você também é uma criança. Sente medo de fazer algo que decepcione seus fãs?
STELLA - Geralmente eu fico calada para não falar besteira (risos)...



RESENHANDO – E na escola, você é vista como uma garota diferente, por já ter lançado um livro?
STELLA - Não, eu sou na escola da mesma maneira que sou aqui. Estou na quinta série, de uma escola em São Paulo, e minha matéria preferida é Ciências, mas também gosto de Educação Física. Não gosto de Matemática, mas não tiro nada menos que oito. Minhas notas são de oito a dez.   


RESENHANDO – E você, Suzy: como começou a escrever?
SUZY – Eu escrevia poemas na Faculdade de Letras. Fui fazendo a partir das aulas de produção de textos. As poesias foram ficando legais. Era muito difícil publicar. Ficou guardado por algum tempo. Hoje, publiquei três  livros solo e trabalhos em antologias.




RESENHANDO – Quais são os seus livros?
SUZY – Lancei “O Anjo Maldito”, por uma editora do Rio de Janeiro que já não existe mais. Não gostei de publicar por lá e também não gostei do livro. Tanto que reescrevi, durante sete anos, e virou o “Samyaza”, lançado pela editora Literata. Reescrever é horrível, é melhor criar uma história nova a arrumar uma que não está legal. Também lancei "Poison Heart", que é inspirado na musica de mesmo nome dos Ramones.

.: Dia das Crianças com direito a arte, meio ambiente e diversão

Arte, meio ambiente e diversão estão na programação do Dia das Crianças em Campos do Jordão. Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro presenteiam a garotada com atividades lúdicas e gratuitas no dia 12 de outubro (domingo), a partir das 9h.



O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro (domingo), será especial para os visitantes do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, administradas em parceria com a ACAM Portinari. O objetivo é o de proporcionar um domingo de diversão por meio de brincadeiras educativas e inclusivas.

Adultos e crianças terão a oportunidade de interagir junto com os educadores dos espaços em atividades que relacionam os principais temas trabalhados na rotina das instituições: artes plásticas, música e meio ambiente. Entre as ações, estarão uma “estação de diversão” que ficará aberta ao longo de todo o dia com oficinas de instrumentos musicais de percussão, confeccionados a partir de materiais recicláveis, modelagem em biscuit, e um quebra-cabeça de esculturas do Museu.

Um jogo de “caça ao tesouro” também será desenvolvido com o público. A grande recompensa durante toda a programação é a de encontrar elementos da vegetação local, com as inúmeras riquezas oferecidas pela Reserva de Mata Atlântica onde os equipamentos estão instalados. Além disso, um painel imantado estará disponível e os visitantes poderão construir suas próprias paisagens, inserindo novos elementos e registrando a sua participação no evento.

Já o “Encontros com a Arte", das 14h às 15h e das 16h às 17h, terá uma edição especial. Desta vez, a atividade será uma contação de histórias usando cenários dispostos no museu para desenvolver um jogo com peças, regras e desafios aos participantes. A ação “Tecedores de Caminhos”, desenvolvida por Carolina Velasquez e Stella Ramos, deixará no espaço expositivo um rastro, como uma grande teia, produto e testemunho do trajeto e conquistas percorridas. 
"A ideia é propiciar um momento alegre, leve, divertido e muito criativo para as crianças de todas as idades, como todo Dia das Crianças deve ser", finaliza a gerente do Museu e Auditório, Marina Falsetti.

O Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro estão localizados à Av. Dr. Luís Arrobas Martins, nº 1880 - Alto da Boa Vista – Campos do Jordão (SP). O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 9h às 18h, e a entrada é gratuita, assim como o estacionamento.n Para conhecer e acompanhar a programação, acesse www.museufelicialeirner.org.br, ou por meio dos perfis nas redes sociais: facebook.com/museufelicialeirner e @mfelicialeirner. O Museu também está presente na rede social Foursquare.

SERVIÇO:
"Dia das Crianças no Museu – Arte, Meio Ambiente e Diversão!"
Data: 12/10/2014 (domingo)
Local: Museu Felícia Leirner - Auditório Claudio Santoro (Av. Dr. Luis Arrobas Martins, nº 1.880 - Campos do Jordão/SP)
Horários: das 9h às 18h
Vagas: livre
Entrada: gratuita
Informações: (12) 3662-6000
Obs: O participante pode optar por contribuir com a doação de mantimentos e agasalhos, que serão encaminhados para a Obra Social Santa Clara

"Encontros com a Arte – Tecedores de Caminhos”
Data: 12/10/2014 (domingo)
Local: Museu Felícia Leirner - Auditório Claudio Santoro (Av. Dr. Luis Arrobas Martins, nº 1.880 - Campos do Jordão/SP)
Horários: das 14h às 15h e das 16h às 17h
Vagas: 20 participantes por atividade, mediante inscrição antecipada.
Entrada: gratuita
Informações: (12) 3662-6000
Obs: O participante pode optar por contribuir com a doação de mantimentos e agasalhos, que serão encaminhados para a Obra Social Santa Clara.

.: Melhores Contos de Nélida Piñon restaura uma ideia de literatura

Autora de mais de 20 livros e com uma trajetória consagrada e admirada, Nélida nasceu para vencer distâncias e cruzar fronteiras. Colecionadora de prêmios de grande relevância, como Príncipe de Astúrias – Letras, Nélida abriu novas possibilidades para as escritoras brasileiras e para a literatura nacional como um todo, desbravando espaços internacionais que até então não haviam sido ocupados por nossos autores. Neste volume, o 38º da coleção dirigida pela escritora e dramaturga Edla van Steen, a apresentação e a seleção da coletânea ficaram a cargo do escritor e crítico Miguel Sanches Neto.

Em "Melhores Contos Nélida Piñon" estão reunidas 22 narrativas, apresentando ao leitor as melhores de cada volume publicado pela autora. São contos que distinguem e, ao mesmo tempo, privilegiam as diferentes características da escrita de Nélida. Para evidenciar as peculiaridades desses contos, Miguel Sanches Neto ressalta na apresentação: “Nélida Piñon restaura uma ideia de literatura, de língua literária, vinculada à tradição e ao mesmo tempo extremamente pessoal”. 

Ao terminar a leitura desses "Melhores Contos", o leitor haverá de concordar com o crítico Miguel Sanches Neto: "Ficcionista que valoriza a linguagem literalmente elevada, mulher que dá concretude narrativa a um olhar feminino, herdeira de espaços e temporalidades profundas, criadora de personagens que, mesmo em circunstâncias dolorosas, celebram a vida. Nélida Piñon é sem dúvida a mais universal das escritoras brasileiras, tendo dilatado no tempo e no espaço as fronteiras da cultura brasileira." A obra traz também a biografia da autora, a bibliografia e uma apresentação esclarecedora para quem quer conhecer mais sobre os livros de contos e o estilo de escrita de Nélida Piñon.

Livro: Melhores Contos de Nélida Piñon
1ª edição
240 páginas
Autora: Nélida Piñon 
Seleção e Prefácio: Miguel Sanches Neto
Editora Global

.: Grumpy Cat, um livro pra lá de azedo

E não é que meu livro chegou mesmo às livrarias do Brasil? Brasil. Onde fica o Brasil? Eu moro no Arizona. Já ouviu falar? Tô nem aí.  Ainda assim eles insistiram em traduzir minha obra para o português. Não irei ao Brasil para divulgar o livro, se é o que querem saber, nem darei entrevistas. Porque falar com jornalistas é horrível.  

Muitas vezes me perguntam como eu me tornei tão azedo.  Respondo sempre da mesma maneira: você pode contar até três e cair fora, ou verá minhas garras. Veja bem, o verdadeiro azedume vem de dentro – você tem que senti-lo no seu íntimo. Mesmo que você não tenha nascido assim, como eu, você ainda pode desenvolver um temperamento azedo. Se este livro tem alguma razão para existir, vai ser para ajudá-lo com isso.

Por que ajudar você? Pelo seguinte motivo: eu sonho com um mundo no qual cada um se enfie no seu canto, saindo apenas de vez em quando para julgar uns aos outros e se enojar com tudo ao seu redor; um mundo onde a palavra “sim” não exista; um mundo em que não existam cães nem pessoas (desculpe pela parte que o toca), e que, caso existam, que haja também um repelente para eles.

Segundo disseram, nas páginas deste livro você vai encontrar dicas de como ser azedo como eu, um tour pela minha vida – para se inspirar (ou não!) – e atividades, jogos e muitas outras coisas que deixarão você de mau humor. Depois disso tudo, espero que você finalmente me deixe em paz. Obrigado? Não. Divulgue meu livro. Ou eu cravo minhas garras em você.

Sobre a autora: Tardar Sauce é uma gata vira lata que vive com sua família no Arizona. Sua trajetória começou quando o irmão de sua dona publicou uma foto no site Reddit, a imagem se viralizou e virou moda, hoje Grumpy Cat tem seu rosto estampado em camisetas e canecas, além de ser a estrela de um filme que está em fase de produção em Hollywood.

Livro: Grumpy Cat – Um livro azedo
Número de páginas: 96
Editora: Belas Letras

.: A tímida e reclusa Catarina de Anis é "A Princesa da Torre Longa"

História da tímida e reclusa Catarina de Anis, uma princesa de Badaloques, um reino livre de lobos, dragões, bruxas e outros seres maléficos desde que se fez publicar um decreto mágico pelo Grande Conselho das Fadas. 

Um dia, Catarina recebe o convite para ser madrinha de casamento de uma amiga de infância. Avisando que viajaria para comprar um vestido de gala, Catarina foge para a Floresta da Alegria a fim de obter ajuda da Fada Linda, sua fada madrinha, já que não quer aceitar o convite, mas não sabe como recusar. 

Ao descobrir que a fada está muito longe dali, numa convenção internacional, Catarina começa a vasculhar a casa dela em busca de uma solução. É quando encontra uma varinha mágica e decide usá-la para resolver o problema, sem saber que aquilo poderia causar muita confusão. 

Livro: A Princesa da Torre Longa
Autor: Tiago de Melo Andrade
Número de páginas: 56
Editora: Melhoramentos

domingo, 5 de outubro de 2014

.: Lançamento: Thiago Pethit e banda Holger já estão no iTunes

‘Rock’N’Roll Sugar Darling’, de Pethit e da banda ‘Holger’ já estão em pré-venda no iTunes.


Neste fim de semana, começa a pré-venda digital dos novos trabalhos do cantor Thiago Pethit e da banda Holger. ‘Rock’N’Roll Sugar Darling’ de Pethit entrou hoje (3) em pré-venda no iTunes. Já o disco homônimo da banda Holger, o terceiro da carreira, começa a ser vendido a partir deste sábado (4).

Pethit lança em novembro o terceiro álbum de sua carreira, ‘Rock’N’Roll Sugar Darling’. Produzido por Kassin e Adriano Cintra (ex-CSS), o disco marca um importante passo na trajetória de Pethit, uma vez que aprofunda sua relação com o rock e prova por que ele é um dos maiores artistas camaleões e completos da música atual brasileira.

Clicada em Los Angeles pelo fotógrafo Gianfranco Briceño, a capa teve direção de arte de Pedro Inoue (da revista canadense AdBusters e autor de capas de David Bowie), com quem Pethit já havia trabalhado em seu disco anterior, ‘Estrela Decadente’.

Em LA, além de produzir a arte do disco, o músico se encontrou com o ator-fetiche de Andy Warhol Joe Dallesandro, mais conhecido como 'Little Joe’, personagem da canção 'Walk On The Wild Side’, de Lou Reed. Deste momento, depois de horas de conversa sobre a Factory e Warhol, surgiu uma parceria entre os dois e Dallesandro gravou um texto de introdução para o álbum.

Dois anos depois do elogiado Ilhabela, o Holger lança seu terceiro disco, que leva o nome da banda. Ao contrário de trabalhos anteriores, os processos de composição e produção foram simultâneos e ainda mais colaborativos. Desta vez, o quarteto fez um trabalho minucioso na escrita das letras em português: se no disco de 2012 eles ainda compunham no estúdio, agora eles começaram a gravar com as músicas já finalizadas.

Primeiro single e clipe do disco, “Café P
reto” é a música mais raivosa do trabalho que fala sobre relacionamentos que, às vezes, estão desgastados, mas as pessoas ainda se esforçam para que dêem certo. A tensão contida nos versos é um contraponto ao refrão tranquilo. A bateria usada na faixa é, na verdade, uma lata plástica de lixo.

.: A história da arte em “Pontos de vista: Artistas e seus Referenciais”

Lançamento das Edições Sesc SP faz as vezes de enciclopédia alternativa da história da arte e reúne exemplares desde o  século 15 à década de 1960.


 “Muitas das obras deste livro não fazem parte do cânone histórico tradicional das artes e, por isso, estas páginas são cheias de surpresas e afinidades artísticas incomuns, algumas reveladas pela primeira vez.” Simon Grant



 Michelangelo admirava Masaccio, que admirava Donatello. “Autorretrato”, de João Miró, dialoga com “O Homem que Ensinou Blake a Pintar em seus Sonhos”, de William Blake. Esses dois exemplos de como obras e artistas inspiram e movimentam a engrenagem da história da arte fica ainda mais claro em “Pontos de vista: Artistas e seus Referenciais”, recém-lançado pelas Edições Sesc.

O historiador Simon Grant, editor da prestigiada revista de arte “Tate Etc”, convidou 78 artistas contemporâneos para escrever sobre os trabalhos determinantes em seus caminhos. O resultado é um livro em que nomes tradicionais são intercalados por outros que surgem como uma surpresa, já que alguns trabalhos citados como inspiração não fazem parte da corrente artística mais conhecida. As criações mencionadas vêm de locais e épocas distantes entre si. Começam no século 15 e chegam até a década de 60 do século passado. 

Na obra, é possível conhecer a insuspeita conexão entre o artista brasileiro Vik Muniz (1961) e o pintor flamengo Peter Paul Rubens (1577-1640) ou, então, entre o performer alemão John Bock (1965) e o obscuro escultor suíço Armand Schulthess (1901-1972). Beatriz Milhazes (1960) também assina um ensaio no qual revela a sua ligação íntima com Hans Memling (1430-1494).

Na obra de Victor Hugo (1802-1885), por exemplo, Raymond Pettibon (1957) identifica alguém que “tinha a doença da tinta”, reconhecendo: “Eu sei como isso é, pode se tornar uma extensão de si mesmo. Está no sangue”.

Miroslaw Balka, Urs Fischer, Ernesto Neto, Julião Sarmento, Susan Hiller, Frank Auerbach, Jean-Marc Bustamante e Zhang Xiaogang são outros artistas que assinam textos para o livro. Também vale ressaltar o projeto gráfico, que é rico em imagens e reproduz com notória qualidade o extenso e valioso conjunto de obras citadas.

Livro: Pontos de vistas: Artistas e seus referenciais
Autor: Simon Grant (Org.)
Editora: Edições Sesc São Paulo
Páginas: 208 

.: Zloty em incidentes, até o vulcão entra em erupção

Mais uma história criada pelo premiado ilustrador e escritor Tomi Ungerer, com mais de 140 livros publicados e traduzidos para 28 idiomas. Suas histórias, sempre surpreendentes e originais, tanto pelas idéias quanto pelas ilustrações, encantam o público de qualquer idade. Em "Zloty", a narrativa começa com a personagem principal indo na sua lambreta em alta velocidade levar, como fazia toda semana, as compras para a avó doente, que morava do outro lado da floresta.  

Um incidente na estrada muda o rumo da história. Aos poucos, surgem outros personagens – o grande anão, o pequeno gigante, o lobo Mir, os pais e a avó da menina "Zloty". Outro incidente! Um vulcão próximo à cidade entra em erupção. Imediatamente, os gigantes começaram a remover os destroços e os anões trataram dos feridos.  A narrativa pouco a pouco cresce em profundidade e sensibiliza o leitor pela presença da solidariedade e compromisso entre todos os envolvidos na história.

Livro: Zloty
Autor: Tomi Ungerer
1ª edição
32 páginas
Gaudí Editorial
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