quarta-feira, 29 de outubro de 2014

.: Dica: Na dúvida, “Pergunte A Uma Mulher”!

A blogueira curitibana Luiza Costa Gonçalves decidiu tornar seu popular blog em um livro homônimo. Pergunte a uma mulher, que teve o pré-lançamento na 23ª Bienal do Livro de São Paulo, chega às livrarias de todo o Brasil para responder as perguntas mais polêmicas que estão no consciente e inconsciente de homens e mulheres. A intenção da obra é ajudar os leitores a resolverem os problemas de relacionamento, dos mais simples aos mais complexos.

Homens viciados em pornô: o grande problema nisso?
“...o problema não está no filme pornô em si. O problema é a ausência do homem que já não consegue mais viver sem isso e a incapacidade que a mulher sente ao pensar que aquelas imagens são mais importantes do que ela e a vida do casal.”

Os capítulos são divididos por assuntos como "Ciúmes", "Fetiche", "Traição e Comportamento", "Sexo", "Conquista", entre outros. Ao ver o nome do livro, muitos podem dizer que é para “mulherzinha”, mas os conselhos dados pela blogueira são úteis para todos os públicos. “Não importa se você é hétero, gay, lésbica, ou bi: você sonha o mesmo sonho de todo mundo, que é ser feliz, de preferência, ao lado de alguém”, jura Luiza.

Além dos questionamentos extrovertidos respondidos pela autora, o livro tem dois capítulos especiais, um destinado para cada sexo: Só para calcinhas e Só para cuecas. Apesar de voltado  para ambos os sexos, estas duas passagens do livro ajudam a resolver problemas sentimentais, específicos de homens e mulheres. “Ainda que em alguns textos eu use mais um gênero em detrimento do outro, a mensagem final vale para todos”, esclarece.

"Pergunte a Uma Mulher" teve a primeira noite de autógrafos na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, na capital paranaense. “Para os meus novos leitores: será um prazer ter vocês em minha vida. A casa é grande e adora receber visitas, ainda mais quando elas ficam”, convida a autora que, em breve, vai lançar o livro em outras capitais.

Sobre a autora
Brasiliense nascida em 1º de dezembro de 1986. Atualmente reside na cidade de Curitiba. É graduada em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e conselheira amorosa em seu blog, "Pergunte a Uma Mulher", no qual ficou conhecida pelo bom humor e bom senso presentes em um só lugar.

.: Do carvão ao 4D: até onde o cinema pode chegar?

Por Ricardo Oliveira
Em outubro de 2014

A tecnologia 4D ganha cada vez mais espaço no cinema brasileiro, em uma prova clara de que a digitalização já é uma realidade em nosso país. Finalmente nossas salas de cinema alcançaram o padrão de qualidade internacional, 60 anos após aquele momento que dividiu a história da indústria para sempre: a invenção das lâmpadas de xênon, que permitiram a rodagem dos primeiros filmes com efeitos especiais, hoje tão habituais para nós. Relembrando tantas revoluções observadas ao longo das décadas, fica a questão: até onde essa tecnologia pode chegar?

A história do cinema é tão rica que valeria um filme. A primeira película apresentada ao público durou apenas um minuto, mas foi uma coisa inacreditável – e até mesmo assustadora - na época. Relatos indicam que muitas pessoas fugiram desesperadas quando a imagem de um trem em movimento foi reproduzida em uma parede na cidade de Paris, em 1895.

A partir de então, o cinema se expandiu rapidamente até se tornar um fenômeno mundial. Com a popularização, as produções deixaram de ter poucos segundos e surgiram os primeiros curtas em preto e branco, geralmente com som ao vivo. Era comum, por exemplo, ter orquestras presentes durante uma sessão para reger o tema musical de cada filme. A grande estrela da época foi o inesquecível Charlie Chaplin.

Entre os anos 20 e 30 surgiram os primeiros filmes com som e cores, mas foi em 1954 que veio a grande revolução, quando foram criadas lâmpadas de xênon para substituir as antigas projeções à base de carvão. Foi então que surgiu um mundo de possibilidades, que permitiu constantes melhoras na qualidade das imagens exibidas ao longo das décadas seguintes. Além disso, o cinema também se tornou mais prático, dinâmico e seguro, com grande crescimento de salas e menos incêndios.

A consolidação do cinema moderno, que se deu rapidamente na Europa e nos Estados Unidos, foi mais lenta na maior parte do resto do mundo, como no Brasil. Hoje, no entanto, praticamente todos os países já aderiram majoritariamente aos novos modelos, uma vez que os principais filmes são produzidos nos formatos digitais. A indústria se renovou de maneira fantástica em pouco tempo e as perspectivas para o futuro são bastante promissoras.

O maior expoente desse avanço constante foi a criação do 3D. No início, o público dependia de óculos simples, com lentes vermelhas e azuis, que davam a sensação de que a imagem “pulava” da tela. Atualmente ainda usamos óculos, mas, sobretudo, aqueles de cor preta, que não afetam as cores e proporcionam sensações mais reais.

A “bola da vez” dos cinemas brasileiros é o 4D, ainda com valor acima do normal comparado a filmes comuns, mas com diversos diferenciais e mais uma “promessa de mudar o nosso modo de ver filmes”. São salas que nos proporcionam experiências incríveis, com poltronas que mexem, jogam água em nossa direção e até emitem cheiros ligados aos filmes. O público se empolga e a indústria se empolga. Estamos todos empolgados com o presente e, ainda mais, com o futuro que podemos vislumbrar ao cinema.

Sobre o autor
Ricardo Oliveira é o Gerente de Produtos responsável pela linha Display Optics da OSRAM Brasil há três anos. É formado em Administração e Comércio Exterior, com MBA em gestão empresarial pela FGV.

.: Kobra pinta Chico Buarque e Ariano Suassuna em grande painel

O artista plástico Eduardo Kobra, que tem sido reconhecido internacionalmente por suas obras em grafite nos espaços urbanos, em São Paulo e em diversas cidades do mundo, está pintando seu mais novo trabalho. Trata-se de um imenso painel colorido, retratando o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda e o escritor Ariano Suassuna. O imenso painel, medindo 11 metros de altura por 17 metros de largura, ocupa toda a lateral do premiado prédio da Fnac Pinheiros, na Avenida Pedroso de Moraes, em São Paulo.

Muita gente tem se aglomerado no local para ver o trabalho de Kobra e sua equipe. Das 8h às 19h , o artista e dois assistentes ficam pendurados em balancins a alturas que chegam a mais 10 metros. Frequentemente, descem e vão para a rua analisar o andamento da obra. Nessa hora, muitos fãs abordam Kobra e aproveitam para pedir autógrafos e tirar fotos. Durante uma semana de trabalho serão usadas mais de 300 latas de tinta spray.

“Essa é uma obra de arte pública, pois a principal galeria que temos em São Paulo são as ruas e a cidade poderia tirar ainda mais proveito disso. A arte de rua é um movimento que já tomou conta do mundo inteiro, revitalizando muitas áreas. Muitos artistas gostariam de aderir a esta onda em São Paulo. Basta que alguém organize isso”, declara Kobra.

Assim que terminar esta obra, Kobra viajará para São Francisco, nos Estados Unidos, onde, a convite da prefeitura, fará um novo trabalho na fachada de um prédio histórico.

.: "Noite do Saci" reúne show de Paulo Freire e contação de histórias

Com programação especial para o dia 31 de outubro, sexta-feira, o Sesc Campo Limpo resgata a cultura popular brasileira com o especial "Noite do Saci", que reúne show de viola e sessões de contação de histórias e causos fantásticos. As atrações acontecem das 18h às 21h e a classificação etária é livre.

 A "Cia. Palavras Andantes" abre a noite com "Eu Vi um Saci", intervenção itinerante que promove roda de história, cantigas e brincadeiras do folclore brasileiro, ressaltando a presença do Saci Pererê na fantasia e no imaginário popular. A contação de histórias também fica por conta da "Cia. Dona Conceição", que apresenta, às 19h, "O Arteiro Saci" e outras histórias, e às 21h, "Contos de Assombração". Uma contadora e um músico envolvem os ouvintes em histórias de assombração e aventuras que partem do folclore brasileiro. São elas "A Lenda da Missa dos Mortos", "A Lenda da Mulher de Branco", "A Lenda da Procissão das Almas" e "A Lenda da Alma que Pediu Missa".

Às 20h, o violeiro Paulo Freire apresenta o show "A Viola e o Saci", que reúne histórias e músicas presentes no imaginário da cultura popular. Emboladas, canções caipiras, a peleja com o" Corpo Seco", o causo do capeta e outras histórias de caçadas fabulosas fazem parte do repertório do show, que conta também com a presença de José Oswaldo Guimarães, presidente da A.N.C.S. (Associação Nacional dos Criadores de Saci). Nesta apresentação, Guimarães conta a verdadeira história da criação de sacis, como está o reintroduzindo nas matas brasileiras e quais são os cuidados que devem ser tomados para quem quer criá-lo.

Ao final do espetáculo, o público é convidado a dar seus depoimentos e formular suas questões sobre estas lendas brasileiras - que nem sempre são apenas lendas.


Sobre Paulo Freire
Violeiro, compositor e escritor paulista, Paulo Freire estudou violão clássico no Brasil e na França, mas foi no Norte de Minas Gerais, região do rio Urucuia, que aprendeu a tocar viola com Manoel de Oliveira e outros mestres da região. Aprofundando-se nos costumes e lendas do sertão, hoje é um dos curadores do "Festival Voa Viola" e, além dos shows, promove oficinas de viola e oficinas de causos pelo Brasil.

Serviço:
Especial Noite do Saci – Sesc Campo Limpo

Dia 31 de outubro, sexta-feira, das 18h às 21h
"Eu Vi um Saci", Cia Palavras Andantes – às 18h
"O Arteiro Saci e Outras Histórias", Cia Dona Conceição – às 19h
Show "A Viola e o Saci", com Paulo Freire e José Oswaldo Guimarães - às 20h
"Contos de Assombração", Cia. Dona Conceição – às 21h00

Sesc Campo Limpo
Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Campo Limpo - São Paulo/SP
Telefone: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo

.: Terceira idade está em alta quando o assunto é mercado de trabalho

O Brasil tem hoje em dia, aproximadamente, 15 milhões de pessoas com 65 anos ou mais. E com a expectativa de vida maior, como anda o mercado de trabalho para os idosos?

De acordo com informações do advogado Carlos Elias, Cenaat (Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador), com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, surgiram novas oportunidades para os aposentados aumentarem sua renda.

 “As empresas perceberam que empregar idosos é um bom negócio, porque são pessoas produtivas, com mais responsabilidade e disponibilidade. Além disso, dispõem de uma mão de obra mais qualificada e de um amplo conhecimento técnico” aponta.

O baixo valor da aposentadoria para suprir as necessidades básicas, aliada a dificuldade das empresas de recrutar mão de obra, contribuiu para ampliar a presença da terceira idade no mercado de trabalho.

O artigo 26 do estatuto do idoso deixa claro que pessoas na terceira idade têm direito ao exercício de atividade profissional, sendo respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. “Quanto mais alto é o nível de escolaridade, maior é a participação de aposentados no mercado de trabalho. A maioria dos nossos associados está presente nas empresas, e muitos em cargos de gestão. Com isso eles se sentem valorizados e importantes”, destaca.

Um dos fatores que atraiu esses trabalhadores a voltarem à ativa, é que a maioria continua colaborando com o sustento dos filhos e netos. “Como em toda história, temos os dois lados. O lado bom é o fato de o idoso estar trabalhando, sendo ativo, se sentindo útil. A parte lamentável é que, em muitos casos, esse regresso ao mercado de trabalho ocorre por necessidade, uma vez que o valor das aposentadorias é muito baixo”, conclui o advogado.

.: Cine Roxy recebe filmes da "Mostra Ecofalante"

A Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental chegou à sua terceira edição em 2014 e exibiu em março, na capital, os mais importantes filmes internacionais e brasileiros sobre questões socioambientais, premiados em grandes festivais. A partir de 4 de novembro, 25 filmes serão exibidos em Santos e Cubatão por meio da Itinerância do evento.

O Cine Roxy receberá filmes em suas unidades de Santos (no Roxy 4, do Shopping Pátio Iporanga) e Cubatão, no Parque Anilinas. Veja a programação abaixo. Os demais locais que exibirão os filmes do projeto podem ser conferidos no site ecofalante.org.br/mostra.



Cine Roxy 3 – Parque Anilinas

Avenida Nove de Abril s/n.º - Centro - Cubatão

Terça-feira, 4 de novembro
19h30 - "Aterro" (72 min)

Quarta-feira, 5 de novembro
10h30 - "Trashed - Para Onde Vai o Nosso Lixo?" (97 min)

Quinta-feira, 6 de novembro
16h - "Aluga-se" (15 min)
"Apocalipse de Verão" (15 min)
"Areia" (16 min)
"Linear" (6 min)
"Serra do Mar" (15 min)
20h15 - "Aluga-se" (15 min)
"Apocalipse de Verão" (15 min)
"Areia" (16 min)
"Linear" (6 min)
"Serra do Mar" (15 min)

Sexta-feira, 7 de novembro
16h - "Aluga-se" (15 min)
"Apocalipse de Verão" (15 min)
"Areia" (16 min)
"Linear" (6 min)
"Serra do Mar" (15 min)
20h15 - "Aluga-se" (15 min)
"Apocalipse de Verão" (15 min)
"Areia" (16 min)
"Linear" (6 min)
"Serra do Mar" (15 min)



Sábado, 8 de novembro
11h - "Animais Unidos Jamais Serão Vencidos" (93 min)
15h - "Zarafa" (78 min)
20h - "Blackfish - Fúria Animal" (82 min)


Domingo, 9 de novembro
11h - "Animais Unidos Jamais Serão Vencidos" (93 min)
15h - "Zarafa" (78 min)
20h - "Blackfish - Fúria Animal" (82 min)

Quarta-feira, 12 de novembro
10h30 - Trashed - Para Onde Vai o Nosso Lixo? (97 min)
16h30 - Trashed - Para Onde Vai o Nosso Lixo? (97 min)



Cine Roxy 4 – Shopping Pátio Iporanga
Av. Ana Costa, 465 - Gonzaga - Santos

Quarta-feira, 5 de novembro
19h30 - "A Escala Humana" (83 min)
Sessão seguida de debate sobre urbanização

Quinta-feira, 6 de novembro 
17h - "Amazônia Desconhecida" (71 min)
19h30 - "Os Sub-Humanos" (90 min)
21h - "Blackfish - Fúria Animal" (82 min)

Sextta-feira, 7 de novembro 
17h - "Tóquio Waka" (63 min)
19h30 - "Promessa de Pandora" (89 min)
21h - "Metamorphosen" (84 min)

Sábado, 8 de novembro
11h - "Zarafa" (78 min)
14h30 - "Os Sub-Humanos" (90 min)
17h -"Blackfish - Fúria Animal" (82 min)
19h30 - "Guerra de Areia" (74 min)
21h - "A Síndrome de Veneza" (80 min)

Domingo, 9 de novembro 
11h - "Zarafa (78 min)
14h30 - "Vozes da Transição" (66 min)
17h - "Deserto Verde" (84 min)
19h30 - "Ecumenópolis: A Cidade Sem Limites" (93 min)
21h - "A Escala Humana" (83 min)

Segunda-feira, 10 de novembro 
17h - "A Escala Humana" (83 min)
19h30 - "Vozes da Transição" (66 min)
21h - "Deserto Verde" (84 min)

Terça-feira, 11 de novembro
17h - "Vozes da Transição" (66 min)
19h30 - "Amazônia Desconhecida" (71 min)
21h - "Trashed - Para Onde Vai o Nosso Lixo?" (97 min)

Quarta-feira, 12 de novembro
17h - "Tóquio Waka" (63 min)
19h30 - "A Síndrome de Veneza" (80 min)
21h - "Guerra de Areia" (74 min)

Serviço
Itinerância da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Santos
De 4 a 14 de novembro
Entrada gratuita

+ Mostra Ecofalante:
Site: ecofalante.org.br/mostra
Facebook: facebook.com/mostraecofalante
Twitter: @MostraEco
Instagram: Instagram.com/mostraecofalante

.: Fotografia Submarina em palestra com Noeli Lara Ribeiro

Centro Europeu promove palestra especial com a fotógrafa Noeli Lara Ribeiro, especialista em um dos segmentos fotográficos mais encantadores.


O Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões e idiomas da América Latina, vai realizar na próxima sexta-feira, dia 31 de outubro, a palestra “Fotografia Submarina”. A atividade especial vai trazer um pouco do encantador universo da fotografia submarina, destacando, por exemplo, equipamentos, técnicas, expedições e treinamentos.

O curso será ministrado pela mergulhadora e fotógrafa Noeli Lara Ribeiro, um dos grandes destaques do país no segmento.  No ano de 1993, a profissional descobriu a sua paixão pelo mergulho. Dez anos depois, em 2003, passou a se dedicar à fotografia submarina. Desde então, visitou mais de 35 países e teve seus trabalhos publicados em diversos veículos de comunicação, entre eles as revistas Terra, Mergulho, Caras, Avianca e Perfil Náutico.  Além disso, tem fotos publicadas nos livros “Tubarões”, de Lawrence Whaba, e “Laje dos Sonhos”, de Laje dos Santos.

A palestra “Fotografia Submarina” será realizada no Hotel Centro Europeu (Praça Osório, 61 – Centro), a partir das 19h30. As inscrições são gratuitas. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no site www.centroeuropeu.com.br.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

.: "E Se?" - Respostas científicas para perguntas absurdas

Garoto prodígio da nasa, Randall Munroe tornou-se conhecido com a icônica série em quadrinhos xkcd, que passou a publicar na internet em 2005. Desde então, milhões de pessoas visitam semanalmente o xkcd.com em busca de suas figuras desenhadas com palitinhos e seus comentários sobre ciência, tecnologia e amor.

Munroe não tem exatamente leitores, e sim um séquito de seguidores apaixonados. Mas os fãs do xkcd costumam fazer perguntas estranhas a Munroe. O que aconteceria se você rebatesse uma bola de beisebol a 90% da velocidade da luz? Qual a velocidade máxima permitida para passar de carro por uma lombada sem morrer? Se os robôs causassem o apocalipse, quanto tempo a humanidade duraria?

Em busca de atender a curiosidade de seus leitores, Munroe criou o também imensamente popular “E se?”, um blog destinado a resolver essas e outras grandes questões da humanidade.

Para encontrar as respostas, Munroe cria complexas simulações computadorizadas, lê dezenas de memorandos do exército, resolve equações diferenciais e consulta operadores de usinas nucleares. Suas respostas são uma obra-prima da clareza e do humor. Em geral elas terminam com a aniquilação da humanidade, ou pelo menos numa grande explosão.

Nas listas dos mais vendidos mesmo antes de ser publicado, “E Se? - Respostas Científicas Para Perguntas Absurdas” traz questões nunca antes respondidas, além de versões expandidas e atualizadas das perguntas mais populares do blog. Publicado pela Companhia das Letras, o livro é um guia dos curiosos para os tempos de internet, feito por uma das maiores personalidades da era digital. Leitura obrigatória não só para os fãs do xkcd, mas para todos que já se viram considerando hipóteses absurdas e descabidas. Randall Munroe está ao seu lado.

PERGUNTA - Às vezes, vou à aula de bicicleta. No inverno é chato pedalar, por causa do frio. A que velocidade eu teria que pedalar para minha pele se aquecer como uma nave espacial que ganha calor na reentrada? — David Nai
RESPOSTA - As espaçonaves em reentrada atmosférica aquecem porque comprimem o ar à sua frente (e não devido à fricção com o ar, como costuma-se acreditar). Para aumentar a temperatura da camada de ar diante de seu corpo em 20oC (o suficiente para ir de congelante à temperatura interna de sua casa), você precisaria pedalar a 200 m/s. Os veículos com movimento humano mais rápidos ao nível do mar são bicicletas reclinadas dentro de cápsulas aerodinâmicas, que possuem um limite de velocidade máxima próximo dos 40 m/s — a velocidade na qual o ser humano consegue gerar impulso o bastante para equilibrar a força de arrasto do ar. Já que o arrasto aumenta conforme o quadrado da velocidade, seria difícil ultrapassar esse limite. Pedalar a 200 m/s exigiria pelo menos 25 vezes a potência necessária para fazer 40 m/s. Com essa velocidade, você nem precisa se preocupar com o aquecimento do ar - um cálculo rapidinho já mostra que, se seu corpo fizesse tanto esforço, sua temperatura central chegaria a níveis fatais em questão de segundos.

PERGUNTA - Quanto espaço físico a internet ocupa?
— Max L.
RESPOSTA - Existem várias maneiras de estimar a quantidade de informação armazenada na internet, mas podemos por um limite superior convincente no cálculo só de ver quanto espaço de armazenagem nós (como espécie) já compramos. A indústria de armazenagem produz cerca de 650 milhões de discos rígidos por ano. Se a maioria deles corresponde a discos de 3,5 polegadas, isso dá 8 litros de hds por segundo. Ou seja, com os últimos anos de produção de discos rígidos — o que, graças ao tamanho crescente, representa a maior parte da capacidade de armazenamento global — daria para encher mais ou menos um petroleiro. Portanto, de acordo com essa medida, a internet é menor que um petroleiro.

Sobre o autor
Randall Munroe nasceu nos Estados Unidos em 1984. Depois de estudar física na Christopher Newport University, ele foi contratado pela Nasa para construir robôs. Em 2006, abandonou o emprego para se dedicar exclusivamente ao xkcd, um dos sites mais populares da internet. Munroe mora hoje em Massachusetts.

.: Mudanças na APAC - Associação Pinacoteca Arte e Cultura

A Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC, Organização Social responsável pela gestão da Pinacoteca do Estado de São Paulo e Memorial da Resistência, em comunicado, informaram mudanças em sua diretoria.

Após 12 anos trabalhando com a Pinacoteca, o diretor técnico, Ivo Mesquita, pediu seu afastamento para dedicar-se a projetos pessoais. No entanto, conforme a prática na passagem deste tipo de cargo e função em museus, ele deverá permanecer à frente desta diretoria por um período de transição até fevereiro de 2015.

Sob a gestão técnica de Mesquita, a Pinacoteca realizou exposições memoráveis, tais como as panorâmicas de Alberto Giacometti (2012), Waltercio Caldas (2013), Willian Kentridge (2013), Mira Schendel (2014) e Ron Mueck que abrirá ao público no próximo dia 20 de novembro. Mesquita ainda contribuiu para a ampliação e o aperfeiçoamento de diversas áreas técnicas do Museu, como os Núcleos de Pesquisa, Educativo e Produção, além de estabelecer forte diálogo com a cena cultural de fora do país, inserindo a Pinacoteca no restrito circuito internacional dos grandes museus.  

“Em nome do Conselho de Administração, gostaria de agradecer especialmente a Ivo Mesquita por todo sua contribuição à Pinacoteca nos últimos 12 anos. Sua marca ficará registrada na história deste Museu”, afirma José Olympio Pereira, Presidente do Conselho de Administração da APAC.

Para assumir como Diretor Superintendente, cargo que também contempla as atividades técnicas do Museu, a APAC convidou o professor Tadeu Chiarelli. Chiarelli é doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, USP, foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo e Diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, além de atual presidente do Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca, órgão consultivo da Secretaria de Cultura do Estado. 

Para compor a equipe de Chiarelli, foi convidado a assumir a Diretoria Administrativa Financeira, o administrador Marcelo Dantas, braço direito de Miguel Gutierrez, que há um mês deixou a Pinacoteca e responde pela mesma diretoria no MASP. Dantas é colaborador da Pinacoteca desde 1998 e dará continuidade com transparência, eficiência e responsabilidade à gestão financeira de um dos principais museus do país.   

Paulo Vicelli, diretor de Relações Institucionais desde 2012, continua como responsável pela Comunicação, pelo Marketing e pela Captação de recursos da Pinacoteca.   

"Tive o prazer de trabalhar com o Tadeu Chiarelli entre 1997 e 2000, quando fiz parte da diretoria do MAM SP e fico muito feliz em poder contar com a sua contribuição agora também na Pinacoteca" diz José Olympio Pereira. "Gostaria de saudar os novos membros da diretoria e expressar a confiança do Conselho na continuidade do excelente trabalho realizado por seus antecessores”, conclui. 

.: Maria João e Guinga no show "Mar Afora"

O bom compositor está sempre buscando um intérprete que traga uma nova e ousada forma ao conteúdo da sua obra, que, naturalmente, está em constante mutação. Por sua vez, o bom intérprete, curioso e ousado, busca dar nova forma ao conteúdo da obra de um bom compositor.

No espetáculo musical “Mar Afora”, apresentado na CAIXA Cultural São Paulo, a cantora portuguesa Maria João é quem ousa inovar sobre a obra do compositor e músico brasileiro Guinga, que a acompanha com o violão. Os dois seguem “mar afora”, como diziam os antigos, aventurando-se e descobrindo novos rumos musicais.

O repertório inclui canções já gravadas por grandes nomes da música brasileira, a exemplo de “Canibaile”, “Catavento e Girassol” e “O Coco do Coco”, famosas na voz de Leila Pinheiro; ”Vô Alfredo”, conhecida pela interpretação de Fátima Guedes; “Passarinhadeira” e “Senhorinha”, ambas gravadas por Mônica Salmaso.  A canção “Senhorinha” ganhou grande popularidade ao fazer parte da trilha sonora da telenovela “Sinhá Moça” (1986), em versão cantada por Ronnie Von, com o título de “Sinhaninha”.

O show, que tem patrocínio da Caixa Econômica Federal, acontece de 13 a 16 de novembro, às 19h15 , com entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria da CAIXA Cultural a partir das 12h do dia de cada apresentação.

Sobre Maria João
Maria João Monteiro Grancha nasceu em Lisboa, Portugal, em 27 de junho de 19 56. É filha de pai português e mãe moçambicana. Da infância, guarda imagens dispersas e coloridas de uma África já não tão distante assim. Das férias passadas por lá, do calor, das praias com redes por causa dos tubarões.

A entrada na adolescência revelou o seu espírito rebelde e inquieto. A menina gordinha, de óculos e cabelo encrespado não gostou nada de ser hostilizada pelos colegas loiros e magros do colégio inglês onde estudou. Fora chamada de “caixa de óculos” e “Gungunhana” (último imperador do Império de Gaza, atual Moçambique), mas logo aprendeu a se defender.

Hoje, mundialmente conhecida e admirada por seu talento e estilo singular, Maria João, à parte do duo que forma com o pianista e compositor Mário Laginha, é frequentemente convidada a colaborar com outros músicos de igual prestígio. Apaixonada pela música brasileira, ela é responsável por um dos registros mais intensos já feitos de “Beatriz”, clássico de Chico Buarque.

Sobre Guinga
Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, o Guinga, nasceu em 10 de junho de 19 50, no Rio de Janeiro (RJ). Ele, que aprendeu violão intuitivamente aos 13 anos de idade, mais tarde faria cursos de música, incluindo cinco anos de violão clássico com o professor Jodacil Damasceno. Começou a compor aos 16 anos e classificou sua primeira canção aos 17, no Festival Internacional da Canção. Trabalhou acompanhando artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Cartola e João Nogueira.

Guinga formou-se em Odontologia em 1975, mas nunca deixou de compor. Teve várias de suas músicas gravadas por nomes importantes como Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e outros. Hoje, Guinga se dedica inteiramente a sua carreira musical, com shows e gravações em diversos países.

Serviço:
Show: “Mar Afora”, com Maria João e Guinga
Datas: de 13 a 16 de novembro
Horário: de quinta-feira a domingo, às 19h15
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 - Centro / São Paulo
Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria a partir do meio-dia. Distribuição limitada a um par ingresso por pessoa)
Capacidade: 80 lugares  
Duração: 1h20min
Classificação etária: livre
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

.: Fundo de Quintal prepara disco de inéditas com 14 faixas

Com 35 anos de carreira e mais de 30 discos, o Fundo de Quintal dispensa apresentações, sendo uma das maiores referências do samba e da música popular brasileira. Oito anos após lançar o CD de inéditas "Pela Hora", o grupo entra em estúdio para preparar seu novo álbum. O trabalho, que está sendo gravado na Cia. dos Técnicos, no Rio de Janeiro, tem produção do mestre Rildo Hora e previsão de lançamento para dezembro, pela LGK Music.

Composto por 14 faixas, o disco marca o retorno de Mário Sérgio, no cavaquinho e voz. O grupo, além de gravar composições dos integrantes Mario Sérgio, Sereno e Ronaldinho, apostou na nova geração do samba, gravando músicas de autores como Mauro Júnior (Grupo Revelação), Leandro Fab, Renan Pereira, Pretinho da Serrinha, Picolé, entre outros, isso sem perder a musicalidade e personalidade do Fundo de Quintal.

Formado por Mário Sérgio (cavaquinho e voz ), Ronaldinho (banjo e voz), Ademir Batera (bateria) e pelo trio pioneiro Bira Presidente (pandeiro e voz), Sereno (tantã e voz) e Ubirany (repique e voz), o grupo foi convidado para participar do projeto samba book da Dona Ivone Lara. Nele, o Fundo de Quintal interpretará o sucesso “Preá Comeu”.

.: Crônicas de Luis Fernando Verissimo ganham versão teatral

Depois de cumprir temporada na capital paulista e em Campinas, o espetáculo "Ele, Ela, os Outros" chega a Santos onde cumpre mini-temporada nos dias 29 e 30 no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro Histórico). No espetáculo, que conta com direção de Andréa Bassitt, doze crônicas selecionadas da obra Histórias brasileiras de verão, de Luis Fernando Verissimo ganham adaptação para os palcos.

Os atores Amanda Mendes e Rodrigo Frampton vivem relações cotidianas de maneira divertida e apimentada. Seus personagens passam por diferentes fases do amor: do conhecimento ao rompimento; da paixão ao desgaste pelo cotidiano.

As duas apresentações em Santos acontecem sempre às 21h, com preços populares (R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia entrada). Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro ou pelo site Compre Ingressos.
Um exemplo é a cena em que um casal com filhos pequenos tenta fazer amor em casa, enquanto todos estão fora. Ele quer um lugar diferente, ela a já conhecida cama. Acabam desistindo, indo cada um para o seu canto. Ela para a cozinha, ele para a TV. “A cena é ágil, tem humor e resume com leveza uma situação comum entre os casais que estão juntos há algum tempo”, fala Amanda Mendes, responsável pela adaptação do texto em parceria com o jornalista Leonardo Neto.

Em tom de ironia e com energia tipicamente juvenil, os intérpretes contam histórias que se desenrolam na sala de casa ou em bailes de Carnaval. O espetáculo é uma colagem de crônicas sobre encontros e desencontros amorosos com unidade: o texto “Bandeira Branca” abre e finaliza a peça. “A direção privilegia o jogo dos atores, a brincadeira, a leveza do Carnaval”, diz a diretora Andréa Bassitt.

A trilha sonora mescla inserções da marcha-rancho Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves) com músicas compostas por Roberto Lazzarini especialmente para a montagem. Fábio Namatame assina os figurinos. O cenário de Chris Aizner usa pequenos painéis móveis que se transformam em porta, janelas, cama, sofá, situando a cena em diferentes espaços.

Sobre a diretora
Atriz, diretora e dramaturga, o último trabalho de Andréa Bassitt em televisão foi a personagem Guida, na novela "Passione" (Globo). No teatro, foi autora e atriz de "As Turca", dirigido por Regina Galdino e produzido por Irene Ravache. É dela também a autoria e interpretação da série "Operilda", espetáculo infantil que incentiva o gosto pela música erudita.

Sobre o elenco
Amanda Mendes fez assistência de direção de Raimunda, Raimunda, com Regina Duarte, e atuou na peça Baús, a Distância nos Iguala, sobre o universo feminino, com colagens de textos de Shakespeare, Drummond, Lispector e Luis Fernando Verissimo. No cinema, participou do documentário Fora do Figurino – As Medidas do Jeitinho Brasileiro, documentário de Paulo Pélico, e Os Doze Trabalhos, de Ricardo Elias.

Rodrigo Frampton é apresentador do programa Disney Planet, no Disney Channel. Ainda em TV, participou do seriado Mulheres de Fases, da HBO. No teatro, trabalhou em Rei Lear, com Raul Cortez; O Chapeleiro Maluco, dirigido por Jarbas Homem de Mello; Amigos Ausentes, de Nilton Bicudo; O Dia das Crianças, de Sérgio Roveri; e O Cravo e a Rosa, de Xico de Abreu, que lhe rendeu o Prêmio Coca-Cola de melhor ator.

Ficha técnica
Texto: Luis Fernando Verissimo
Adaptação: Amanda Mendes e Leonardo Neto
Direção: Andréa Bassitt
Assistente de direção: Eder Bastos
Elenco: Amanda Mendes e Rodrigo Frampton
Direção de produção: Amanda Mendes
Cenários: Chris Aizner
Figurinos: Fabio Namatame
Iluminação: Newton Saiki
Trilha Sonora: Roberto Lazzarini
Realização: Atividartes Produções Artísticas

Serviço
Temporada em Santos
29 e 30 de outubro, 21h
Teatro Guarany
Praça dos Andradas, 100
Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), pelo site CompreIngressos ou na bilheteria do teatro.
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