quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

.: “A teoria de Tudo”: Espaço Itaú de Cinema e Instituto Paulo Gontijo

Exibição de vídeo institucional será feita antes de todas as sessões do filme “A teoria de Tudo”, que estreia em 29 de janeiro


O Instituto Paulo Gontijo (IPG), Organização Social (OSCIP) que atua em prol de pacientes de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e do incentivo às pesquisas relacionadas à doença, renovou a parceria cultural com o Espaço Itaú de Cinema.

A parceria, que existe desde 2013, se inicia este ano com a apresentação do novo filme institucional da organização, de 2 minutos, que conta com a participação do ator Luciano Szafir, nas salas do Espaço Itaú de Cinema antes de todas as exibições  do filme “A Teoria de Tudo” (The Theory of Everything, Universal Pictures - 2014), que estreia no próximo dia 29 de janeiro.

Luciano Zafir tem uma irmã que foi diagnosticada com ELA em 2006. “Eu tenho um caso de ELA na família, por isso fiz questão de participar da Campanha do IPG. O diagnóstico da doença é muito difícil e mesmo a minha família, que é muito informada, nunca tinha ouvido falar na doença. Por isso é importante que ficar atento aos sintomas, pois, quanto mais rápido for o diagnóstico, melhor será a qualidade de vida desta pessoa”, afirma Szafir. Além do ator, a campanha ainda mostra a paciente Tamara Ferreira Schütze, que recebeu aos 30 anos o diagnóstico da doença. Tamara afirma que a repercussão nacional é importante para doenças raras como a ELA, cujo diagnóstico é difícil e, apresentam alto custo de tratamento. “Quanto mais pessoas tiverem acesso às informações com relação à doença, mais rápido chegarão ao diagnóstico e tratamento, e isso é imprescindível para sobrevida e qualidade de vida da pessoa com ELA”, afirma.

“A Teoria de Tudo”, adaptado do livro homônimo, conta a história real do astrofísico Stephen Hawking, hoje com 73 anos. O jovem mestrando em Física descobre, aos 21 anos, ser portador de uma doença degenerativa, cuja expectativa de vida é de apenas dois anos, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O filme recebeu aclamadas críticas e foi indicado a cinco categorias do Oscar (Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora).

“O apoio do Espaço Itaú de Cinema nos ajuda a manter com afinco nossa missão: atuar em prol dos pacientes de ELA. Quanto mais pessoas tiverem conhecimento sobre a doença, e estiverem conscientes da necessidade de ajudar entidades que lutam pela causa, maiores serão as chances dos pacientes viverem e se tratarem com mais qualidade”, declara Silvia Tortorella, diretora-executiva do IPG.

Além disso, foi mantido o fornecimento mensal de ingressos de entradas para as salas de cinema que são distribuídos para pacientes, parceiros e colaboradores. O Instituto Paulo Gontijo trabalha pela qualidade de vida dos que vivem com ELA e incentiva a pesquisa científica pela busca da causa e cura da doença. É membro da International Alliance e da ALS Association, organização americana que deu origem à campanha do Desafio do Balde de Gelo. Atualmente, a entidade é mantida pela família Gontijo e por doações que visam o incentivo à pesquisa científica e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes de ELA. As doações podem ser feitas através dos dados: Instituto Paulo Gontijo CNPJ 07.933.457/0001-06, Banco 399 – HSBC, agência 0319 e conta corrente 01358-53. O Instituto emite aos doadores recibo físico ou jurídico da doação. Para ajudar e obter mais informações acerca da doença, acesse: www.ipg.org.br.

Sobre o IPG: O Instituto Paulo Gontijo surgiu após o físico e engenheiro Paulo Gontijo ter sido diagnosticado como portador da ELA, em 1999. Paulo Gontijo procurou incansavelmente a causa e a cura da doença e idealizou os primeiros moldes de como seria a instituição e qual seria sua contribuição em prol da ciência. O IPG foi fundado em 2005, após seu falecimento, e tem a missão de promover a pesquisa científica e o conhecimento sobre a ELA, bem como desenvolver ações de sensibilização e humanização que contribuam para o melhor atendimento dos profissionais, pacientes e seus familiares. Mais informações em www.ipg.org.br.

.: Quem disse que colecionar bonecas é fácil?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015 


Confesso que desde a infância guardei as minhas bonecas preferidas. Antes de me casar, escutei diversas vezes da minha mãe:

- Você precisa encontrar alguém para dar estas bonecas.

No entanto, a minha resposta era a mesma, além de firme e forte:


- Não! Todas as que eu tinha que dar, já dei.

Na época de namoro, maridão, após me presentear com tantos CDs e DVDs passou a me dar uma Barbie aqui e outra acolá. Assim, as velhinhas ganhavam novas amigas e enfeitavam o meu móvel do computador.

Nunca havia me classificado como colecionadora. Contudo, o falecido Orkut foi a rede social que me inseriu neste meio. Assim, passei a assumir que era colecionadora.


Surpreendentemente, fui muito bem recebida por aqueles que curtiam as pequenas. Contudo, nada é perfeito. Ali, alguns já me viram como a chance de completar a própria coleção, sem nem mesmo questionar o verdadeiro motivo de que eu tivesse mantido tais bonecas, até então.

Não desisti, embora tenha acumulado chateações e até cheguei a me indispor com outros colecionadores, justamente por não cumprir suas vontades. A verdade é que para agradar estes poucos era preciso de que eu me desfizesse das bonecas ou acessórios delas... Obviamente, não o fiz. 


Após tantos anos, ainda recebo propostas por bonecas e acessórios, embora nada esteja a venda. Não entendo o que leva o outro a fazer propostas malucas. Ora, se eu desmontar a minha coleção para vender ou trocar algo, deixarei as minhas bonecas incompletas. Qual o sentido de manter algo por mais de 20 anos e, agora, vender?

Conheça o site http://www.photonovelas.com.br/


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: True Love Tattoo promove festival sábado, com exposição gratuita

Original, com estilo próprio e ousado, o True Love Tattoo promove o evento “Welcome to the jungle” que une música, arte, gastronomia, moda e tattoo. Este é o primeiro de uma série de eventos programados pelo estúdio para o ano de 2015. O festival que acontece neste sábado, 31 de janeiro, a partir das 14h, tem entrada gratuita para o público.

Para esta edição, o artista Luan Melo, uma das recentes revelações da moda e arte paulistana, apresenta a exposição “Mozca”. Com apenas 25 anos, Melo já criou figurinos para São Paulo Companhia de Dança e o grupo teatral Parlapatões. Como estilista, já participou de duas edições da Casa de Criadores, em 2013 e 2014, além de assinar as coleções de sua marca Monztrare. Nela, Luan mescla ideias originais com estampas desenhadas a mão, criando peças únicas.

Entre as outras ações previstas, está o lançamento da coleção “Cápsula”, assinada por Marcio Lurici, que acontece no espaço anexo O Porão. A equipe do Gorilla Vegan Burger, que produz hambúrgueres veganos, também marcará presença com seus produtos exclusivos. Figura conhecida do cenário underground paulistano, o estúdio comandado por Edgar de Camargo promoverá um flash day com tatuagens a preços promocionais e desenhos únicos. Para animar o evento, DJs convidados se revezam no comando do som e garantem a festa. 


Serviço
Exposição “Welcome to the jungle”
Abertura: 31 de janeiro de 2015
Entrada Franca
Para todas as idades
Local: True Love Tattoo
Endereço: Rua São Miguel, 86 – Bela Vista - SP

.: Reflexão em crônica: Entre a lousa e o tablete

Por: Jacinto Flecha*
Em janeiro de 2015  
                  
                       
Apesar das dificuldades, bons tempos eram aqueles!...
(Lá vem esse saudosista, com seus elogios ao passado).
Saudosista, eu!? Ora, caro leitor, não seja tão apressado. Não consta na minha biografia ter sido contemporâneo nem admirador de Tutancâmon, simplesmente sou do tempo em que se aprendia com dificuldade – mas se aprendia de fato – garatujando sobre uma lousa. Talvez lhe pareça estranho alguém guardar boas lembranças de uma aprendizagem difícil. Mas se você tem a vã esperança de um filho seu aprender com facilidade alguma coisa útil, batucando ao acaso em um celular ou num brinquedinho chamado tablete, meu comentário de hoje lhe será ainda mais proveitoso.

Peço-lhe um pouco de paciência, se você é da terceira idade ou talvez da segunda, pois acabo de perceber a necessidade de explicar o que era um instrumento de ensino chamado lousa, desconhecido para leitores que nunca sofreram com aquela chapa retangular de pedra preta, emoldurada em madeira; com aquele estilete para riscar a pedra preta e reproduzir em traços brancos o que começávamos a conhecer como alfabeto; com aquele ruído irritante que provocava gastura; com um trabalhoso escreve-apaga-reescreve, até que a professora se desse por satisfeita.

Quem vê um estudante de hoje retirando da mochila um tablete (eu me recuso a suprimir o último e), pode até confundi-lo com uma lousa, cujo tamanho, forma e aparência eram aproximadamente os mesmos. Notável é a desproporção dos preços de um e outro, mas você pode encontrar diferenças até maiores, caso queira responder a este pergunta: Qual dos dois instrumentos é mais útil para quem quer aprender?

Não pense que vou aceitar candidamente a primeira resposta simplista que a propaganda lhe sugere. Até eu sei que o tablete contém muito mais informações úteis e inúteis (principalmente estas), tudo bem arranjadinho, ao alcance da pressão de um dedo. São coisas que os outros aprenderam e puseram no tablete, mas minha atenção e minha pergunta estão voltadas a saber qual dos dois instrumentos deixa mais conhecimentos na cabeça de uma criança em idade escolar.

Fala-se muito hoje em analfabetos funcionais, pessoas que aprenderam mas não sabem. Surgiram depois que o ensino se modernizou, e proliferam assustadoramente. Essa sincronia me lembra um adágio latino bastante incisivo: Post hoc, ergo propter hoc. Não traduzo, mas explico: Antes do tablete e seus similares não havia analfabetos funcionais; ora, esses instrumentos têm tudo para provocar esse resultado; logo, o tal analfabetismo é provocado por eles. Avaliando os efeitos da televisão, tablete e outros brinquedinhos sobre o desenvolvimento infantil, uma reportagem recente afirma: Os médicos dizem que nem sempre o uso da tecnologia é completamente condenável. Trocando em miúdos: O uso da tecnologia é completamente condenável, e só se deve admitir muito excepcionalmente. A reportagem não poderia ser mais restritiva ao uso dessas tecnologias. E muito eloquente também, não lhe parece?

Sem a menor sombra de dúvida, o sistema errar-corrigir-aprender é mais eficiente, produz resultados mais duradouros, ensina mais. Se um analfabeto aperta no tablete um botão ou ícone para a letra A, surge uma letra A pronta, certinha, bonitinha. Porém, se um analfabeto tenta copiar no papel essa letra A, fica evidente a necessidade de errar e corrigir, até registrar no papel uma imagem aceitável. Responda agora quem aprendeu de fato: o do tablete ou o do papel?

Um amigo com vários livros publicados me confidenciou que precisa “brigar com o texto” a fim de entendê-lo bem. E eu completo essa afirmação, revelando que leio-corrijo-releio-corrijo inúmeras vezes cada texto de minha autoria. Quantas vezes? Nunca contei, mas certamente são bem mais de vinte.
Esta minha informação sugere uma pergunta: É necessário tudo isso, para relatar coisas simples e evidentes como as desta crônica? Respondo que é necessário isso, e até muito mais, se desejo que meu leitor de fato entenda o que vou transmitir-lhe. O motivo é que conceitos, ideias, informações só se tornam simples e claros em textos submetidos a minucioso trabalho de análise, revisão e correção. O esforço que dedico a torná-los claros para o leitor acaba tornando-os mais claros também para mim. Posso afirmar, portanto, que eu também aprendo enquanto escrevo. Só considero definitivo o texto cuja releitura atenta não me sugere nenhuma alteração.

A propósito, anunciei aí atrás que precisaria da sua paciência enquanto explicava a outros o que é uma lousa. Posso agora agradecer e dispensar sua paciência, pois já apresentei a explicação. Você a notou? Sem preocupação literária, sem descrições enfadonhas, sem tom professoral, e até sem uma imagem para torná-la acessível visualmente, lá está ela com clareza suficiente para ser entendida até por quem nunca viu nem ouviu falar de lousa.

Você poderia argumentar que isso qualquer um faz. E eu lhe respondo com um desafio: Experimente...


(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

.: Zabomba apresenta show especial em São Paulo

O novo show da banda Zabomba, “Granada de Boca”, reúne músicas dos três álbuns lançados ao longo dos 15 anos de história da banda, além de canções inéditas, e promete transportar a plateia para as noites do Baixo Augusta, local onde a Zabomba esteve em cartaz por mais de oito anos. O grupo se apresenta dia 30 de janeiro, às 23h30, em São Paulo, no Gillan’s Inn Rock Bar.

Músicas como “Dançar Sem Par”, “Soltando os Pés da Areia”, “Mente”, “Sansão”, “Louca de Pedra”, “O Que não se Explica” e “Pronomes”, música autoral da Zabomba, que foi gravada por Ney Matogrosso em seu disco “Atento aos Sinais”, estarão presentes no repertório do novo show.

Em sua trajetória, o grupo formado por Raphael Zarella (voz), Paulo Passos (guitarra), Beto Böing (baixo) e Marco da Costa (bateria), coleciona apresentações antológicas. Logo no primeiro álbum, teve a composição “A Era do Quero-Quero”, escolhida para o projeto Face Oculta, de Zuza Homem de Mello.

Após gravar seu primeiro trabalho, viu na divulgação boca a boca o crescimento do número de fãs, resultando no lançamento do seu segundo CD. Esse novo álbum atraiu nomes como Ney Matogrosso, que, após conferir pessoalmente a performance dos artistas, manifestou sua vontade em associar-se à banda. Nasceu dessa valiosa parceria a música “Mente” e o show Zabomba & Ney Matogrosso, realizado em São Paulo e Rio de Janeiro, em 2011 e 2012.

O repertório gravado pelo Zabomba, em estúdio, retratou a atmosfera da noite paulistana, gerando três discos autorais: Deslizando sobre Ondas de Tensão, de 2003; O Que não Se Explica, de 2006, e Vivendo de Truque, de 2011.

Zabomba traz uma peculiaridade, o grupo é bastante conhecido e reverenciado pelos italianos. Esteve no Città Futura, em rede com a BBC londrina, e na Popolare, de Milão, ao lado de Caetano, Gil, Skank e Marisa Monte. Também está presente com frequência no playlist  da RAI FM (Radio Nazionale Italiana).

Em 2012 recebeu o Troféu Cata-Vento, que é o prêmio do programa Solano Ribeiro e a Nova Música do Brasil, juntamente com Nando Reis, Tulipa Ruiz, e outros. Atualmente, além do novo show, a Zabomba se prepara para lançar um especial de 05 episódios com exclusividade para a VEVO, com Ana Cañas e Ney Matogrosso.

Serviço
Zabomba | Show “Granada de Boca”

Local: Gillan’s Inn Rock Bar | Rua Marquês de Itu, 284 - Centro
Data: 30 de janeiro | Sexta-feira
Horário: Abertura da casa às 20h. Show a partir das 23h30.
Informações: (11) 3129-8710
Ingressos: R$ 20

.: AHS: "Magical Thinking" é emocionante e intenso

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015 


Após pausa, o décimo primeiro episódio de "American Horror Story: Freak show" intitulado de "Magical Thinking" volta ao que fez Maggie Esmerelda (Emma Roberts) desmaiar. Por estar completamente desenganado, já na cela, a aberração Jimmy Darling (Evan Peters) deixa-se envolver pelas palavras de Stanley (Denis O'Hare). Qual a sugestão do espertalhão? O meio de conseguir dinheiro e um bom advogado para libertar o rapaz, é preciso cortar uma das mãos de lagosta e vendê-la a algum interessado. Jimmy cai fácil na conversa de Stanley e acaba voltando para a cadeia.

Ok! O episódio anterior mostrou muito bem que Darling perderia as mãos para o Museu de morbidades, contudo a introdução de "Magical Thinking" explica como tudo aconteceu. Vale destacar a cena seguinte, pois quando o rapaz acorda no hospital, é inevitável lembrar a segunda temporada do seriado, que recebeu o nome de "Asylum".

Eis que Ryan Murphy expõe bem uma marca: o registro amigo. Assim como a treinadora Sue Sylveter (Jane Lynch) de Glee, as gêmeas Bette e Dot Tattler (Sarah Paulson) mantém um diário cheio de desabafos. Assim, as duas se declaram livres e buscam o sexo, -prioritariamente. Bette e Dot querem perder a virgindade. Afinal, após Dot perder Jimmy e Bette tomar Dandy como o Salvador, as irmãs sofreram. Como a vida dá voltas, a participação de Neil Patrick Harris, na pele do mágico Chester as impulsiona para uma nova descoberta.

Chester é apenas um mágico? Não e não! Este personagem tem a companhia da boneca Marjorie (Jamie Brewer), que por meio do ventriloquismo ganha vida e é capaz de crimes passionais. Voltando ao amor em exposição. No hospital, Dell Toledo (Michael Chiklis) exibe o seu lado paternal e emotivo ao cuidar do filho que perdeu as duas mãos. Diante da cena, caso o espectador se deixe envolver, lágrimas surgirão nos olhos. Embora tenha cometido algo tão grave contra Ma Petite -que reaparece neste episódio-, Dell Toledo convence ao narrar a triste história de ser normal em uma família de aberrações.

Um momento frustrante é o "resgate" de Jimmy por Dell Toledo e Amazon Eve (Erika Ervin). Na estrada, a mulherona arrebenta o para-brisa  do carro da polícia, que nas cenas seguintes aparece 100% intacto. No mais, o resgate de Darling é puro sucesso! E a diva Elsa Mars (Jessica Lange)? Não brilha muito neste episódio ao não ser com a cara de tédio que faz para a mágica de Chester ou ao soltar um "Again" para os policiais que vasculham o circo das aberrações, como anteriormente.

Entretanto, a movimentação do enredo fica por conta de Dandy (
Finn Wittrock) que surge no carrossel vestindo nada mais, nada menos do que em um senhor casaco de pele. Ele não diz um "I hate you" que seja, mas joga o veneno certeiro em seu alvo: Chester. É na tenda de Desiree Dupree (Angela Basset) que Dell Toledo revela o que fez a Ma Petite e Elsa brilha mais uma vez.


Seriado: American Horror Story: Freak show
Temporada: 4
Episódio: 11 - "Magical Thinking"
Exibido em: 7 de janeiro de 2015, EUA.
Elenco: Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Michael Chiklis, Denis O'Hare, Emma Roberts, Erika Ervin, Finn Wittrock, Neil Patrick Harris


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

.: Secretaria da Cultura do Estado comemora novo recorde de público

Resultado é atribuído à política de gratuidade, diversificação da programação, 
atividades educativas e exposições de destaque, entre outras ações 


Os museus da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo bateram um novo recorde de público em 2014: foram mais de 3,7 milhões de pessoas atendidas ao longo do ano, registrando um aumento de 12% em relação a 2013. Desse total, vale destacar que aproximadamente 444 mil pessoas tiveram contato com as instituições em ações fora dos museus, realizadas em espaços públicos como parques, praças e estações de metrô. 

O resultado é comemorado pela Secretaria da Cultura, que tem se dedicado ao aprimoramento das ações e atividades realizadas nos museus, com o intuito de atrair novos públicos e garantir o acesso da população a espaços culturais de qualidade. 

“Fico pessoalmente muito feliz em poder dizer que os nossos museus têm atraído cada vez mais pessoas. Esse é o resultado do aprimoramento das nossas estratégias de aproximação com o público e, principalmente, da eficiência da gestão desses espaços por organizações sociais, que garantem agilidade e qualidade na execução das políticas públicas que estabelecemos”, afirma Marcelo Mattos Araujo, Secretário de Estado da Cultura.   

Entrada gratuita aos sábados, diversificação da programação, atividades educativas, itinerâncias, ampliação do horário de funcionamento e investimento em exposições de destaque são algumas das diretrizes colocadas em prática que contribuíram para levar mais pessoas aos museus. 

No MIS, as mostras “Castelo Rá-Tim-Bum” e “David Bowie” atraíram milhares de visitantes em 2014. O museu foi o mais procurado da capital, com público de 603 mil pessoas. A Pinacoteca do Estado, que apresentou “Ron Mueck”, também alcançou público recorde neste ano. Junto com a Estação Pinacoteca, recebeu cerca de 492 mil visitantes. 

A exposição “Maneiras de Expor: Arquitetura Expositiva de Lina Bo Bardi”, apresentada no Museu da Casa Brasileira, é outro exemplo do extenso trabalho de pesquisa realizado pelos museus da Secretaria com o cuidado de garantir a extrema qualidade em suas ações. A mostra ganhou o Prêmio APCA de 2014. “Mira Schendell”, na Pinacoteca, e “Brasil 20 Copas”, no Museu do Futebol, também se destacaram. 

Em 2014, a Secretaria da Cultura também ampliou sua política de gratuidade. Desde maio, o público não paga nada para visitar os museus aos sábados – um dos dias de maior movimento –, sendo que alguns desses espaços também mantiveram a entrada gratuita em outros dias da semana. O resultado é que mais de 1,8 milhão de pessoas dentre estudantes e visitantes espontâneos entraram de graça nos museus, o equivalente a quase metade do público total. 

Os museus também chegaram um pouco mais perto daqueles que não estão acostumados a ir ou nunca estiveram em seus espaços. Foram mais de 444 mil pessoas que participaram de atividades realizadas fora das instituições, em parques, praças e estações de metrô com o objetivo de instigar o público a conhecer os museus. Nas visitas noturnas, realizadas na maior parte dos espaços, ao menos uma vez por semana, os visitantes chegaram a mais de 66 mil. 

A 2ª edição da Mostra de Museus, realizada desta vez no Parque Villa-Lobos, é uma das ações extramuros com grande destaque. Cerca de 5.800 pessoas estiveram presentes no evento e puderam conferir uma amostra das atividades e exposições apresentadas nos museus da Secretaria. Os participantes também ganharam um passaporte que dava direito a uma entrada grátis em cada um dos 18 museus como forma de estimular a visitação aos espaços. 

Reaberturas: Outro motivo de comemoração foi a reabertura de dois equipamentos museológicos, ambos em maio de 2014. Na capital, o Museu da Imigração teve sua estrutura completamente restaurada, ganhou uma nova museografia e a exposição de longa duração “Migrar: experiências, memórias e identidades”. Desde maio, o espaço desempenha suas atividades regularmente, oferecendo oficinas artísticas, ações educativas e visitas monitoradas. 

Já no interior paulista, o Museu Casa de Portinari, em Brodowski, também reabriu suas portas para o público em maio, com uma novidade que despertou o interesse do público e dos profissionais de arte em todo o Brasil: durante o processo de restauro do museu-casa, foi descoberto um afresco inédito de autoria de Candido Portinari em conjunto com outro artista ainda não identificado. O público tem acesso gratuito ao museu, que possui acervo artístico constituído, principalmente, de trabalhos realizados pelo artista em pintura mural, nas técnicas de afresco e têmpera, nas paredes da casa. 

Museus da Secretaria de Estado da Cultura: 
CAPITAL 
Casa das Rosas 
Casa Guilherme de Almeida 
Catavento 
Estação Pinacoteca 
Memorial da Resistência 
Museu Afro Brasil 
Museu da Casa Brasileira 
Museu da Imagem e do Som 
Museu da Imigração 
Museu da Língua Portuguesa 
Museu de Arte Sacra 
Museu do Futebol 
Paço das Artes 
Pinacoteca 

INTERIOR E LITORAL 
Museu Casa de Portinari (Brodowsky) 
Museu do Café (Santos) 
Museu Felícia Leirner (Campos do Jordão) 
Museu Índia Vanuíre (Tupã) 

.: Editora lança clássico "O Pequeno Príncipe" em edição de luxo

A Geração Editorial orgulha-se de apresentar uma nova versão de um clássico da literatura mundial, a maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. 

"O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e a Bíblia, chega agora ao Brasil em nova edição, completa, com tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor.  O livro chega ao mercado na versão pocket, luxo com capa dura e e-book .

O enredo gira em torno de um piloto que cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. 


E ali, na convivência  com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. 

.: Álbum "Sambô, Made in Brazil" nas plataformas digitais‏

Os integrantes do Sambô estão de malas prontas. A banda, que também faz sucesso entre o público estrangeiro por transformar clássicos do rock internacional em samba, vai embarcar em novo desafio.  Em março, o Sambô começa sua primeira turnê pelos Estados Unidos e, para comemorar esse momento especial, a Som Livre lança o álbum “Sambô, Made in Brazil” nas plataformas digitais. O produto traz grandes sucessos do grupo em inglês, presentes nos três trabalhos "Sambô ao Vivo", "Estação Sambô" e "Sambô em Estúdio e em Cores".

.: "O Acaso Favorece Quem se Prepara", diz Maílson da Nóbrega

Quais medidas devem ser adotadas para que a economia do País volte a crescer? Essa e outras questões serão respondidas por Maílson da Nóbrega, sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada e ex-ministro da Fazenda durante a palestra "O Futuro do Brasil", a ser realizada no próximo dia 29 de janeiro, às 19h, no Teatro CIEE. 

O evento marca o lançamento do livro "O Acaso Favorece Quem se Prepara", publicado pela editora Saraiva, de autoria do ministro, título que integra a coleção "O Que a Vida me Ensinou", que reúne “pequenas biografias com grandes lições de vida”.

“Pretendo mostrar os pontos cruciais para definir o futuro do Brasil, começando pela adoção plena do sistema capitalista no país e pelos tópicos sobre as características básicas desse sistema, assinalando o que o Brasil já construiu”, antecipa. Nóbrega também fará uma ampla análise das instituições, mostrando que o país já possui um conjunto de regras, organizações e crenças que inibem o uso continuado de políticas populistas.

Ele considera que o Brasil já deixou para trás os riscos de retrocessos quanto à estabilidade política e econômica e se tornou aspirante a integrar o clube dos países ricos, embora esteja distante de possuir todos os ingredientes necessários. “O risco para o futuro é a mediocridade que nos legue baixo crescimento e empobrecimento, uma hipótese pouco provável diante das condições que asseguram a alternância de poder e a correção de rumos (as mudanças do segundo mandato da presidenta Dilma constituem exemplo marcante dessa realidade), pontua.

Após o encontro, os participantes receberão gratuitamente o novo livro de Maílson da Nóbrega, que já teve editadas outras obras, como Além do feijão com o arroz (autobiografia), O futuro chegou, O Brasil em transformação e Desafios da política agrícola. 

.: "São Paulo, 461 anos" na visão de Luiz Gonzaga Bertelli

Por: Luiz Gonzaga Bertelli*


São Paulo comemorou neste domingo, 25, seus 461 anos. Maior cidade da América Latina, uma das megalópoles do mundo, nasceu tímida, no Planalto, fruto das missões jesuíticas do padre José de Anchieta. Passou muito tempo despercebida, servindo apenas como entreposto comercial. Foi o ciclo do café e, posteriormente, os primeiros processos de industrialização, que mudaram a vocação da cidade. De mera coadjuvante a protagonista, São Paulo transformou-se na terra das oportunidades. Atraiu povos do mundo inteiro, em especial italianos, espanhóis, portugueses e japoneses. Foi palco, também, de intensas migrações internas. A complexidade do desenvolvimento urbano elevou a cidade ao patamar de mais importante do país.

Com a industrialização ganhando fôlego nos anos 1960, os empresários necessitavam cada vez mais de qualificação na mão de obra e buscavam abrir oportunidades em seus parques industriais para os jovens. Dessa forma, educadores, empresários, executivos e demais autoridades reuniram-se para definir a criação de uma organização que contribuísse para a formação desses jovens para os novos desafios que viriam pela frente.

Foi assim que o CIEE nasceu, tímido como a cidade, em uma casa no bairro do Bixiga. Hoje, com mais de 350 pontos de atendimentos por todo o país, os números expressam sua grandeza: 15 milhões de jovens encaminhados para o mercado de trabalho, desde a fundação. Juntamente ao estágio, seguiu-se a nova modalidade de formação profissional: a aprendizagem. Preparada pelo programa Aprendiz Legal, uma parceria do CIEE com a Fundação Roberto Marinho, abre a possibilidade de jovens de 14 a 24 anos inserir-se nas empresas e, ao mesmo tempo, participar de cursos teóricos ministrados por instrutores do CIEE.

São Paulo mantém-se como o carro-chefe do CIEE. É o município que mais oportunidades oferece para os jovens e onde há o maior número de empresas conveniadas. Nada mais justo do que prestar essa homenagem ao município que tem em sua história uma vocação entusiasmada para o mundo do trabalho.

* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

.: Mostra "O cinema de Nicolas Philibert" acontece no CCBB

Documentários como "Ser e ter" e "De volta à Normadia" estão na programação


De 11 a 23 de fevereiro o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo recebe a Mostra “O Cinema de Nicolas Philibert”. O evento exibirá 8 longas-metragens, que englobam o início da carreira do cineasta até o seu último filme, rodado em 2012.

A mostra traz para o público a obra de Nicolas Philibert, um dos mais expressivos documentaristas da atualidade, que resgata em seus registros a emoção da descoberta do real como nas origens do cinema. Ainda pouco conhecido no Brasil, o cineasta é um dos grandes nomes do filme documentário francês e mundial.  “Homenagear um cineasta ainda em vida, e em atividade, é sempre importante por proporcionar uma visão contemporânea sobre os acontecimentos”, observa o curador da mostra Fábio Savino.

Um dos destaques da programação está o filme "Ser e ter" (2002/ 105min), longa que levou o cineasta a alcançar o reconhecimento do público na França e em festivais internacionais.  O documentário retrata uma escola rural na França onde os alunos, entre 4 e 11 anos, são todos educados pelo mesmo professor, Sr. Georges Lopez.
Outros destaques são "De volta à Normandia" (2007) e "A estação de rádio" (2013), o segundo tendo estreado no festival de Berlim de 2013 e ainda inédito em São Paulo. "A estação de rádio" mergulha no coração da Radio France, descobrindo o que habitualmente escapa aos olhares: os mistérios e as cenas de um meio cuja própria matéria que utiliza (o som) é invisível.

Em 1975, Nicolas Philibert foi assistente de direção de René Allio em "Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão", baseado num crime local descrito em livro pelo filósofo Michel Foucault. Filmado na Normandia, a alguns quilômetros de onde aconteceu o triplo assassinato, o traço mais especial do trabalho de Allio era o fato de que todos os personagens do filme foram interpretados por camponeses da região. Trinta anos depois, Philibert retorna à Normandia para reencontrar estes atores de ocasião, personagens da vida real. O resultado é o documentário "De volta à Normadia" (2007).

Sobre Nicolas Philibert: Nicolas Philibert nasceu em Nancy, em 1951. Após terminar a faculdade de Filosofia, ele decide ingressar no meio cinematográfico. Começa sua carreira como assistente de direção, especialmente de René Allio e Alain Tanner. Em 1978 ele co-realiza, com Gérard Mordillat seu primeiro longa-metragem documentário, “A voz de seu mestre”, no qual um grupo de grandes executivos (L’Oreal, IBM, Thomson, Elf, etc) falam sobre  poder, hierarquia, sindicatos, desenhando aos poucos a imagem de um mundo dominado pela finança.

De 1985 a 1987 ele fez diversos filmes esportivos para a televisão. Em seguida se dedica a realização de documentários, todos distribuídos comercialmente: “A cidade Louvre” (1990), “O país dos surdos” (1992), “Um animal, os animais” (1995), “O mínimo das coisas” (1996), entre outros.

Com o apoio da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês todos os filmes serão exibidos em 35mm com legendas eletrônicas. A mostra terá ingressos a preços populares e 10% dos ingressos serão disponibilizados gratuitamente ao público de baixa renda.

Programação “O cinema de Nicolas Philibert”
Dia 11/02 – Quarta-feira
17h – O país dos surdos | 1992 | 95’ | 35mm | Livre
19h – A estação de Rádio | 2013 | 103’ | Digital | Livre


Dia 12/02 – Quinta-feira
17h – Ser e ter | 2002 | 105’ | 35mm | Livre
19h – Nénette | 2010 | 70’| 35mm | Livre

Dia 13/02 – Sexta-feira
17h – Um animal, os animais | 1994 | 57’ | 35mm | Livre
19h – A cidade Louvre | 1990 | 75’| 35mm | Livre

Dia 14/02 – Sábado
15h - O mínimo das coisas | 1996 | 100’ | Livre
17h - A estação de Rádio | 2013 | 103’ | Digital | Livre
19h - De volta à Normandia | 2007 |  113’ | 35mm | Livre

Dia 15/02 – Domingo
Não haverá exibições

Dia 16/02 – Segunda-feira
15h - A cidade Louvre | 1990 | 75’| 35mm | Livre
17h - Um animal, os animais | 1994 | 57’ | 35mm | Livre

Dia 18/02 – Quarta-feira
17h - A estação de Rádio | 2013 | 103’ | Digital | Livre
19h - O mínimo das coisas | 1996 | 100’ | Livre

Dia 19/02 – Quinta-feira
17h - Nénette | 2010 | 70’| 35mm | Livre
19h - De volta à Normandia | 2007 |  113’ | 35mm | Livre

Dia 20/02 – Sexta-feira
17h - Ser e ter | 2002 | 105’ | 35mm | Livre
19h - O país dos surdos | 1992 | 95’ | 35mm | Livre

Dia 21/02 – Sábado
14h30 - De volta à Normandia | 2007 |  113’ | 35mm | Livre
17h - Um animal, os animais | 1994 | 57’ | 35mm | Livre
19h - Nénette | 2010 | 70’| 35mm | Livre

Dia 22/02 – Domingo
15h - O mínimo das coisas | 1996 | 100’ | Livre
17h - A cidade Louvre | 1990 | 75’| 35mm | Livre
19h - A estação de Rádio | 2013 | 103’ | Digital | Livre

Dia 23/02 – Segunda-feira
17h - O país dos surdos | 1992 | 95’ | 35mm | Livre
19h - Ser e ter | 2002 | 105’ | 35mm | Livre

SINOPSES
A cidade Louvre (La ville Louvre) / França – 1990 -  cor – 75min
A que se assemelha um museu quando não há público? Na época da reforma do Grande Louvre, o museu revelou bastidores a uma equipe de cinema: penduram-se os quadros, reorganisam-se as salas, os guardas provam seus novos trajes. Pouco a pouco os personagens se multiplicam, cruzam-se para costurar o fio da narrativa. A vida secreta e engraçada de um dos maiores museus do mundo.
O país dos surdos (Le pays des sourds)/ França – 1992 – cor – 95min
A que se assemelha o mundo para milhões de pessoas que, desde seu nascimento, vivem no silêncio? Com Jean-Claude, Claire, Florent, Abou, Marie-Hélène e alguns outros, Nicolas Philibert nos faz penetrar e descobrir esse país longínquo, reinado pelos sistemas de comunicação específicos, onde tudo passa pelo olhar e pelo toque.

Um animal, os animais (Un animal, des animaux) - França – 1994 – cor – 57min
A galeria de zoologia do Museu Nacional de História Natural esteve fechada ao público desde 1965. Verdadeira arca de Noé, esse museu abrigava exemplos de tudo o que, em nosso planeta, voa, rasteja, nada ou anda. Rodado ao longo de sua renovação, de 1991 a 1994, o filme narra a ressurreição desses estranhos hóspedes e de seu museu. Restaurações de pelagens e plumagens, uma verdadeira renascença.

O mínimo das coisas (La Moindre des choses)/ França – 1996 – cor – 100min Rodeados por comediantes e músicos, os pensionistas de La Borde preparam uma representação da Opereta, de Gombrowicz. Muito delicadamente, N. Philibert filma essa instituição "differente das outras". Nesse lugar, nossa visão sobre a doença muda e o trabalho de cada um se torna tão familiar que aplaudimos com o público as cenas finais da representação.

De volta à Normandia de Nicolas Philibert (Retour en Normandie)/ França – 2007 – cor/p&b – 113min
Em 1975, Nicolas Philibert foi assistente de direção de René Allio em "Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão", baseado num crime local descrito em livro pelo filósofo Michel Foucault. Filmado na Normandia, a alguns quilômetros de onde aconteceu o triplo assassinato, o traço mais especial do trabalho de Allio era o fato de que todos os personagens do filme foram interpretados por camponeses da região. Trinta anos depois, Philibert retorna à Normandia para reencontrar estes atores de ocasião, personagens da vida real.

A estação do Rádio (La maison de la Rádio) França – 2013 – cor – 103min
Um mergulho no coração da Radio France, descobrindo o que habitualmente escapa aos olhares: os mistérios e as cenas de um meio cuja própria matéria que utiliza (o som) é invisível.

Serviço:
“CINEMA DE NICOLAS PHILIBERT” 
De 11 a 23 de fevereiro
Dia 15 não haverá programação
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Classificação indicativa: livre

Lugares: (70 lugares)
Preço: R$ 4 e R$ 2 (meia)
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô. Informações (11) 3113-3651. Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal. Capacidade – 130 lugares.

Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos – Rua da Consolação, 228 (Edifícos Zarvos). R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB. Informações: (11) 3256-8935.

Translado Gratuito: Uma van faz o translado gratuito entre o Edifício Zarvos e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.
Embarque e desembarque: Rua da Consolação, 228 (Ed.Zarvos) e Rua da Quitanda, próximo à entrada do CCBB.
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