terça-feira, 7 de abril de 2015

.: (41) 30252525, o telefone que apavora, por Mary Ellen F. Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2015 


Quando pequena, meus pais precisavam esconder o telefone de mim. Eu era fascinada por aquele aparelho tão mágico. Sem teclas, com um disco para acertar os números para poder falar com alguém. Aquele quadradão na cor cinza era uma coisa de outro mundo. Até então... era sempre visto pelo lado positivo.

No decorrer dos meus 32 anos, peguei asco. Só de ouvir o som já me irrito. O que há de mais insuportável do que acordar com a campainha chata de um telefone? Eu sei! As ligações insistentes das empresas que infernizam com o seu telemarketing.

Qual é o número? (41) 3025-2525. Não precisei muito para encontrar reclamações na internet. De quem é? É da empresa GVT. Em tempo, sou cliente NET há anos. Apesar de todos os pesares, não pretendo mudar. Então, por favor, chega de incomodar qualquer um, aleatoriamente, com as ligações gravadas que somente afastam o interesse em, talvez, um dia, ganhar novos clientes. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: Encontro discute panorama da produção audiovisual nesta quarta

O panorama da produção audiovisual, etapas e desafios, serão discutidos no próximo bate-papo gratuito "Encontros", nesta quarta-feira, 8 de abril, às 19h30, nas Oficinas Culturais (Rua Tenente Durval do Amaral, 72 - Catiapoã). A iniciativa da Secretaria da Cultura de São Vicente contará com como debatedores Cássio Santos e Eduardo Bezerra, responsáveis pelo curta-metragem "Encenação.Doc".

Natural de São Vicente, o jovem cineasta Cássio Santos foi o diretor e assinou o argumento da produção. Também dirigiu o curta-metragem Carregadores do Monte, premiado no concorrido Festival de Gramado. Eduardo fez a edição do filme vicentino e já tem passagem em produtoras da região. A dupla foi formada pelo Instituto Querô.

Encontros
Iniciado em abril de 2014, o programa convida artistas, produtores culturais, participantes de movimentos artísticos e instituições culturais para falar sobre As áreas de atuação. As conversas acontecem duas vezes ao mês e são gratuitas, sempre no auditório das Oficinas Culturais.


"Encenação.doc" em cartaz 
Sucesso na estreia no Roxy Brisamar, o curta-metragem Encenação.Doc entra em cartaz neste mês em sessões gratuitas nas Oficinas Culturais. O filme será exibido a partir do dia 10, toda sexta-feira às 20h e, aos sábados, às 16h. Com apoio da Secretaria da Cultura, as sessões terão os ingressos entregues a partir de meia hora antes da realização.

"Nós queremos mostrar as pessoas que mudaram suas rotinas para fazer parte da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente", argumenta o diretor Cássio Santos. O filme foca a vida de alguns dos mais de mil voluntários que participaram do maior espetáculo de teatro em areia de praia do mundo, segundo o Guinness Book.

"Vamos narrar também o dia a dia dos coreógrafos de companhias de dança, dos responsáveis das quadrilhas juninas, pois o espetáculo agrega vários segmentos artísticos da Cidade", ele complementa.

O documentário tem argumento de Cássio, Victor Luiz e Érica Rodrigues, também produtora da obra. A fotografia é assinada por João Vitor Andrade, a captação de áudio por Kauê Rodrigues, a técnica e elétrica por Valdir Vieira, a edição de Eduardo Bezerra e a trilha sonora pertence a Flávio Medeiros.

.: O 20º aniversário de “A Próxima Vítima”, por Eduardo Caetano

Por Eduardo Caetano
Em abril de 2015


No último mês de março, uma das mais sagazes tramas policiais produzida pela televisão brasileira completou 20 anos de estreia. Parando o Brasil, no dia 13 de março de 1995 foi ao ar o primeiro capítulo de “A Próxima Vítima”, novela de Sílvio de Abreu que inovou a narrativa do horário nobre global não por usar o suspense e o tradicional “Quem matou?” como elemento de seu folhetim, mas justamente por ser esta a trama principal.

“A Próxima Vítima”, que me ganhou aos 13 anos de idade já na abertura, foi pioneira inclusive no sentido de inverter a ordem do suspense, baseada em três questões: “Quem matou?”, “Por que matou?” e, acima de tudo, “Quem será ‘A Próxima Vítima’?”. Quando um personagem começava a ficar muito em evidência, e parecia ser o principal suspeito de cometer os assassinatos, dificilmente ele não era a próxima vítima.

As principais ligações da trama eram marcadas pelo elo entre os italianos ricos da família Ferreto, tradicional clã dono de um frigorífico, com as mulheres de “útero seco” (hoje a opinião pública não aceitaria a expressão); e os italianos pobres da família Mestieri, moradores de uma Mooca ainda bucólica, fora da realidade da década de 90, como já admitiu Sílvio de Abreu.


Marcelo (José Wilker) e Juca (Tony Ramos) foram criados como irmãos na Mooca. Amavam Ana (Susana Vieira), dona da “Pizzeria da Mamma”, no mesmo bairro. Ambicioso, Marcelo casou por interesse com Francesca Ferreto (Tereza Rachel) há 27 anos, após o assassinato de seu primeiro marido, Giggio di Angelis (Carlos Eduardo Dolabella) e manteve Ana como amante e mãe de seus filhos por mais de duas décadas. Juca, simplório e de bom coração, era dono de uma banca de frutas no Mercadão de São Paulo, que recebeu seu nome na vida real e até hoje é atração turística. Juca casou com outra mulher, teve filhos, ficou viúvo, e mantém um amor platônico por Ana, com quem teve um filho sem saber, numa recaída que ela teve há 20 anos numa das vezes que foi largada por Marcelo.

Quando Francesca descobre quem é a amante de Marcelo e tenta matá-lo, começa o estopim dos assassinatos em série, inclusive da própria Francesca, que no fim da trama é revelado como farsa. A megera, ao ver que Hélio foi envenenado após beber whisky na sala vip do aeroporto, simula a própria morte a fim de despistar o misterioso serial-killer.

E na pele da estudante de Direito Irene (Viviane Pasmanter) e do descolado investigador Olavo (Paulo Betti), vamos brincando de detetive e juntando todas as peças deste quebra-cabeça.


Uma São Paulo cúmplice dos crimes
Em “A Próxima Vítima” tivemos assassinatos de todas as formas, capazes de deixar Agatha Cristhie e Alfred Hitchcock com inveja. Paisagens tipicamente paulistanas se tornavam cenários sombrios e, praticamente cúmplices, dos assassinatos. A primeira cena era marcada pelo atropelamento de Paulo Soares (Reginaldo Faria), que depois tem sua real identidade revelada: Arnaldo Roncalho. O misterioso Opala preto (única pista explícita ao telespectador desde o primeiro momento) atropela a personagem numa movimentada avenida banhada pelas chuvas das águas de março. Depois, o duplo envenenamento de Hélio Ribeiro (Francisco Cuoco) e Francesca Ferreto (Tereza Rachel) no aeroporto, minutos depois de se reencontrarem.


O garçom Josias (José Augusto Branco) é empurrado na linha do metrô. Júlia Braga é perseguida pelo Opala preto e baleada. Ivete Bezerra (Liana Duval), idosa que fingia viver em estado vegetativo após um atentado, morta a pauladas. Cléber Noronha (Antônio Pitanga) é empurrado no poço do elevador, Ulisses Carvalho (Otávio Augusto) morre na explosão do depósito de gás da pizzaria e Eliseo Giardini (Gianfrancesco Guarnieri) é golpeado com um pé de cabra numa garagem e morre asfixiado com a fumaça dos escapamentos de todos os carros. Num flashback, ficamos sabendo que Leontina Mestieri (Maria Helena Dias) veio a óbito após uma queda de cavalo, que teve a sela sabotada.

Clima de máfia italiana com lista de horóscopo chinês
Todos os assassinatos estão interligados e no meio da trama descobre-se que as vítimas recebem uma misteriosa lista de horóscopo chinês com a frase: “Estão todos condenados”. Com o avançar da novela ficamos sabendo que o primeiro marido de Francesca foi assassinado e a trama é construída de forma a pensarmos que Marcelo foi o autor deste crime e, consequentemente, de todos os outros.


Somente no último capítulo. ficamos sabendo que Adalberto (Cecil Thiré) é o grande assassino. Ele foi seduzido por Francesca para matar Giggio com a promessa de que ela se casaria com ele. O “inútil”, como é chamado ao longo da trama pela dominadora Filomena Ferreto (Aracy Balabanian) comete o assassinato dentro de um iate, onde era comemorado o ano novo chinês, mas na verdade a megera armou tudo para se casar com Marcelo. Adalberto acaba se safando do flagrante, já que as testemunhas subornadas por Francesca acabam acusando um contador do Frigorífico, e se casando com a única irmã boa e fértil do clã Ferreto, Carmela (Yoná Magalhães). Tornam-se pais de Isabela (Claúdia Ohana), única herdeira da família e vilã da trama. Adalberto cai no mundo, vai morar na Boca do Lixo, e deixa Carmela na miséria.


Muitos anos depois, quando Carmela arruma um namorado mais jovem, Filomena, em nome da moral e dos bons costumes, decide que o ex-cunhado deve reatar o casamento com a irmã, despertando secretamente o ciúme de Eliseo, que sabe que Adalberto também arrastou uma asa para Filomena antes de casar com Carmela. Adalberto então começa a receber cartas ameaçadoras sobre o assassinato que cometeu e resolve eliminar uma a uma das testemunhas de seu crime, num requinte sarcástico com o envio da lista do horóscopo chinês para “alertá-las” sobre o motivo do trágico fim que as aguardava, como se quisesse “devolver na mesma moeda”.

No entanto, o que o nosso assassino só fica sabendo poucos capítulos antes do fim, é que a testemunha que lhe envia as misteriosas cartas é a única que ele não sabia que presenciou, ao longe, o crime da festa do horóscopo chinês, seu concunhado Eliseo.

Mais dois assassinatos
Nós, telespectadores, só ficamos sabendo de tudo no último capítulo. Os únicos crimes que conhecemos os autores são o de Andrea (Vera Gimenez), morta por Isabela com um tiro, e Romana (Rosamaria Murtinho), em assassinato planejado por Isabela e executado por Bruno (Alexandre Borges), no qual a vítima é dopada e jogada na piscina da mansão Ferreto. A derrocada dos vilões Bruno e Isabela é determinante para que Adalberto seja desmascarado.


Violência contra a mulher
A personagem Isabela protagonizou duas grandes, à época consideradas merecidas, cenas de violência contra a mulher que, se em 1995 chegou a mexer com os setores feministas e de direitos humanos, hoje seriam vetados integralmente. Após ter um caso com o marido de sua tia, Marcelo, Isabela é descoberta pelo noivo Diogo na cama com o “tio”, minutos antes do casamento. Vestida de noiva, Isabela leva uma surra de Diogo diante dos convidados. Após um bofetão, Isabela rola da escada da mansão dos Ferreto e ainda é chutada diversas vezes pelo noivo traído.

Meses depois, já casada com Marcelo, após matar Andrea, fingir uma gravidez, prejudicar Ana e Juca e até a própria mãe, Isabela se envolve com o marido de outra tia, Bruno. Eles são flagrados por Marcelo de madrugada, na mesa da cozinha, e após humilhar o marido, ele parte para cima dela com uma faca, deixando uma horrenda cicatriz em seu rosto.


Família negra de classe média
“A Próxima Vítima” foi a primeira novela, e talvez a única, a trazer uma família negra de classe média. O contador Cléber era casado com a secretária Fátima (Zezé Mota). São pais do gerente de banco Sidney (Norton Nascimento) e dos estudantes Jeferson (Lui Mendes), universitário, e Patrícia (Camila Pitanga), colegial que sonha ser modelo. Sidney namora a também secretária Rosângela (Isabel Filardis). Todos são negros e moram num apartamento na Aclimação. A empregada da casa, Marinete (Catarina Abdala) é branca.

A trama da família negra de classe média foi uma ousadia à época e parecia correr paralela à história principal. Sem ser panfletária, mostrava de forma natural que os negros estavam inseridos na sociedade, sem ocupar papeis subalternos, como até então era uma característica das telenovelas.

Aos poucos os personagens vão se envolvendo nas outras histórias do folhetim. Após o telespectador ganhar a simpatia da amizade entre Jeferson e Sandrinho (André Gonçalves), descobre-se que eles são namorados, aliás o primeiro casal gay sem estereótipos. E Cléber é uma das vítimas da lista do horóscopo chinês. No fim da trama, quando Sidney vai trabalhar no Frigorífico Ferreto, dona Fátima resolve revelar em depoimento a trama macabra do assassinato de Giggio di Angelis.


Final de Portugal
A novela fez tanto sucesso que o final foi gravado à portas fechadas, horas antes de sua exibição. E a versão de Portugal teve outro desfecho, que os brasileiros só assistiram na reprise. Nele, Ulisses era o grande assassino. Ele se passava pelo irmão de Ana para vingar a morte de seu pai, o contador acusado injustamente por Francesca. Para isso contava com a ajuda de Bruno, seu filho nesta versão.

Confesso que, quando vi a versão original, desconfiei de Ulisses. Sobretudo porque da "Pizzeria da Mamma" ele teve facilidade para se deslocar e matar Júlia, Ivete e Cléber. E fiquei feliz por ele ser cúmplice de Adalberto na primeira versão, já que, a mando do algoz, ficamos sabendo no último capítulo que ele envenenou e serviu o whisky para Hélio na sala vip do aeroporto.


Gostinho de quero mais
Poderia ficar narrando muitas outras coisas sobre “A Próxima Vítima”, já que nesses 20 anos assisti trechos mil em fitas VHS, youtube, reprises em canais abertos e fechados. Se fosse falar do humor que permeava a trama, como esquecer de Quitéria (Vera Holtz), Tonico (Selton Melo), Solange (Patrícia Travassos), Carla (Mila Moreira),Tia Nina (Nicete Bruno), Zé Bolacha (Lima Duarte), Tio Vitinho (Flávio Migliaccio) e a “bonitona do Morumbi” Helena (Natália do Vale)? Como esquecer ainda as cenas do primeiro mês na Itália, ao som de “Io che amo solo a te” (interpretado pelo cantor Sergio Endrigo) ou do carro de Andrea sendo retirado da represa Guarapiranga?

Racismo, homossexualidade e drogas foram abordados com coerência na trama, uma das primeiras a se propor a discutir de forma mais profunda tais temas.

A única crítica que faço é que, para mim, Juca e Ana terminariam juntos. Foram feitos um para o outro. Tinham química e molho, à moda da casa. Marcelo merecia ficar sozinho. Por mais que Ana o amasse, ele não cabia mais naquele universo.


Nos últimos minutos da novela, no melhor estilo de filme policial, mais uma vítima é assassinada. Um personagem misterioso e sensual interpretado por Cláudia Raia, eterna musa de Sílvio de Abreu, entra em cena somente para morrer. Quem era? Por que morreu? Quem matou? As três perguntas deram ao público a esperança de que a trama teria continuidade. Não teve. E foi melhor assim. O gosto do suspense, mesmo depois de 20 anos, até hoje é saboreado por seu público.


***


Ler significa reler, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam". Essa frase, do teólogo Leonardo Boff, resume bem a personalidade do jornalista Eduardo Caetano. Nascido em janeiro de 1982, ele é formado pela Universidade Católica de Santos e encontra nas observações, sempre muito coerentes a respeito da vida real e da teledramaturgia, respostas que distribui a quem está disposto a ouvir. Atua, também, como assessor de imprensa.

.: "Ice MC" o maior hit maker dos anos 90 chega ao Brasil para tour

Pará, Amapá e São Paulo já são estados confirmados para apresentações do MC


Ice MC chega ao Brasil no próximo dia 09/04 para um tour de 30 dias pelo país e com shows já confirmados em pelo menos 3 estados brasileiros, (Amapá, Belém e São Paulo).  A agenda do cantor não para de crescer e a procura de shows e eventos neste período será intensa. O primeiro estado a receber o MC internacional será o Amapá no dia 10/04, Belém na sequencia dia 11/04.

No dia 13/04 o MC chega a São Paulo para uma série de shows e compromissos em programas de TV, Rádio e entrevistas. Duas apresentações do MC na terra da garoa ja estão confirmados. ICE MC ficou internacionalmente conhecido na década de 90 com hits que perduram o tempo,emplacou músicas como 'Take Away The Colour', 'Think About The Away', 'Russian Roulette', 'It´s a Rainny Day' e 'Dark Night Rider'. Visita a projetos sociais nestas capitais estão no roteiro do MC que quer conhecer melhor a cultura brasileira, ver como funciona os trabalhos de inclusão a jovens na música e incentivar a cultura musical nas escolas.

Durante toda sua adolescência, Ian Campbell, nascido em Hysson Green, Nottingham, Inglaterra não pensou em nada mais do que em música. Em 1980, ele deixou sua casa e família para juntar-se a um grupo de break Music. Seu primeiro amor foi o rap, acima de tudo o Raggamuffin (em virtude de suas raízes jamaicanas).

Durante uma turnê na Itália ele se apaixona pelo estilo de vida italiano e decide ficar e tentar encontrar um emprego como cantor ou DJ. Em 1989, encontra, por acaso com o produtor Robyx, que decide gravar uma faixa com ele.

Em poucos dias, o primeiro hit, Easy, estava pronto. Nos meses subsequentes foi um grande sucesso, primeiro na Europa e posteriormente mundo afora. O projeto recebeu o nome artístico de "Ice MC", e as músicas eram cantadas, escritas e tocadas por Robyx, enquanto Ian cuidava da parte ligada ao rap.

Ice MC, então embarca numa turnê mundial, indo para lugares tão distantes como França, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil, Turquia, Suíça e Japão e Escandinávia. Ele então é convidado por sua gravadora americana para gravar um vídeo em Nova Iorque, o qual chegou ao quarto lugar nas paradas da MTV americana. O álbum Cinema e outros dois sucessos posteriores, Cinema e Scream, tiveram sucessos similares.

Posteriormente entra para a DWA Records e faz duetos com Alexia, e ela, então, continuaria sua carreira solo. Gravou um segundo disco Ice'n Green que, curiosamente, era todo azul. Logo em seguida, o Ice'n Green foi todo remixado, tornando-o Ice'n Green Remixes (curiosamente todo em amarelo). Em 1995 Ice MC deixa de ser produzido por Francesco Alberti (Robixx) e passa à trabalhar com o "Masterboy" no álbum Ice MC "Dreadatour". Lançando "hits" como "Music For Money" e "Give me The Light".

A partir dos anos 2000, Ice MC vem somente produzindo e dirigindo novos cantores. Veio para o Brasil, juntamente com Double You para o lançamento do hit remix de Claudia Leite, Pássaros, que é sucesso em todo o país e também na Europa.

Links clipes Youtube:

Easy - https://www.youtube.com/watch?v=m7LJpqNiHHo
Its a Rainy Day - https://www.youtube.com/watch?v=R8dpA83LvmM
Think About the Way - https://www.youtube.com/watch?v=3C8bvYlqy9A



Agenda:
10/04 Macapá (AM)
11/04 Belém (PA)
29/04 São Paulo (SP)
09/05 Jacareí (SP) 

.: “Terrorama”, novo seriado com brinquedos já está no ar

A primeira temporada de “Terrorama”, mais um seriado do grupo Photonovelas (www.photonovelas.com.br) feito com brinquedos, estreou dia 5 de abril, no domingo de Páscoa. A produção, que conta a história de duas moças apaixonadas pelo mesmo homem que, após um baile de Halloween, são assassinadas por ele.

Elas são ressuscitadas por um espírito mau, mas, como foram assassinadas, retornam agindo diferente: muito paradas, como zumbis. As duas jovens passam a morar com esse espírito na casa abandonada do bairro, onde se refugiam uma mulher que arrancou a cabeça como prova de amor, além de uma vampira má e o menino Toshio, um pequeno japonês que morreu durante um incêndio.

No lado dos vivos, a protagonista é Malu, que sabe que a filha foi assassinada e quer se vingar do assassino. O que ela não contava é que se apaixonaria por ele. Mas quem corre mais perigo? Malu, por se envolver com o assassino da filha, ou Axl, um rapaz completamente envolvido por uma mãe com sede de vingança? A tragédia está armada nesta primeira temporada repleta de suspense e, por que não, romance e comédia.

Curiosidades
A abertura, que já está disponível na internet por este link https://www.youtube.com/watch?v=L010mZjSiHE,  será da banda internacional Broken Bells, que vem com o sucesso retrô “Holding On For Life”.
Nas fotonovelas do Grupo Photovelas (www.photonovelas.com.br) há sempre uma boneca em papel de destaque com o nome Malu. A cada temporada, o elenco se mantém com personagens diferentes. Menos a protagonista, que se chamará Malu e será interpretada por atrizes diferentes.

Há pelo menos mais duas temporadas confirmadas.
Mantido pelos jornalistas Mary Ellen Farias e Helder Miranda, o Grupo Photonovelas (www.photonovelas.com.br) foi lançado em 2009 é sem fins lucrativos e surgiu com o objetivo de adaptar romances brasileiros para Photonovelas. Já foram adaptados o folhetim “Escravas do Amor”, de Nelson Rodrigues com o pseudônimo de Susana Flag, e o romance “Hilda Furacão”. Os “atores” são bonecos na escala (1:16, tamanho de boneca Barbie) e são das marcas Integrity Toys (importada), colecionáveis da Mattel e outras marcas. O elenco, ao todo, chega a mil bonecos, todos com nome e sobrenome. No site, teve espaço até para um reality-show em fotonovelas com votação popular que premiou a vencedora em um papel de destaque em uma das produções da casa. E, entre os subprodutos do grupo, há, também, a fanpage no Facebook da revista PLAYDOLL, www.facebook.com/playdoll, uma homenagem à revista PLAYBOY, com mais de três mil curtidas, estampando, na capa, todos os meses, “personalifades” deste universo fictício.

Violência doméstica e reformatório de mulheres entre os temas do novo seriado

Os temas de “Terrorama” passam longe da suavidade das produções apresentadas pelo Grupo Photonovelas: Planeta Sonho, é um divisor de águas. Mulheres vítimas de violência doméstica nas mãos de homens cruéis e jovens rebeldes que entram em um reformatório de mulheres, em que não se sabe quem está vivo ou morto. “Terrorama” é uma produção própria do grupo Photonovelas: Planeta Sonho.

.: Marcelo Gross apresenta seu projeto solo no Beco 203, em SP

Noite ainda conta com shows de Deb & The Mentals, Hellbenders e Vivendo do Ócio


Guitarrista da banda Cachorro Grande, o músico Marcelo Gross resolveu recuperar diversas canções que estavam em sua gaveta para criar seu novo projeto paralelo. Gross apresenta o álbum Use o Assento Para Flutuar, lançado há um ano e primeiro disco de sua carreira solo, no Beco 203, acompanhado pelo baterista Clayton Martin (Detetives, Cidadão Instigado) e pelo baixista Fernando Papassoni (Detetives, Universo Elegante). A festa ainda conta com shows de Deb & The Mentals, Hellbenders e Vivendo do Ócio e terá double shot de Jägermeister a noite inteira.

Inspirado por amores, histórias e viagens, o disco teve seu título retirado de um aviso aparentemente comum, mas que pode conter diversos significados, como conta o próprio Marcelo Gross. “O nome do disco tem a ver com viajar sem sair do lugar, e a música pode proporcionar isso. Esse nome me veio à cabeça, pois toda semana viajo de avião e vejo aquela etiqueta nos assentos. Achei interessantes as várias interpretações ao que inicialmente deveria ser apenas um aviso”.

O CD foi lançado pela gravadora Monstro e, em vinil pelo 180 Selo Fonográfico. O LP duplo foi editado em 45 RPM e prensado pela GZ Vinyl, na República Checa, maior fabricante de vinis do mundo.

Serviço:
Gross no True Rock Jägermeister
Quinta-feira, 16 de abril, às 22h
Bandas: Gross, Deb & The Mentals, Hellbenders e Vivendo do Ócio
Local: Beco 203 (Rua Augusta, 609 – centro)
Entrada: R$15 ( antecipado no site www.beco203.com.br), R$20 (nome na lista) e R$25 (porta)
Informações: (11) 3969-0203 ou www.beco203.com.br

.: “Fortaleza”, o novo álbum do Cidadão Instigado, está na internet

Banda faz show de lançamento em São Paulo, dias 09 e 10 de abril no Sesc Pompeia


A banda Cidadão Instigado lançou o álbum "Fortaleza" na internet durante o feriado da Páscoa. O disco está disponível para download no site da banda www.cidadaoinstigado.com.br, no qual os fãs podem baixar gratuitamente ou colaborar com a quantia que quiserem, ajudando a banda nessa produção independente. 

Os primeiros shows já têm data marcada: dias 9 e 10 de abril no Sesc Pompeia em São Paulo e dia 30 de abril na abertura do Festival Maloca do Dragão, no Dragão do Mar em Fortaleza.

SERVIÇO
Show: Cidadão Instigado – Lançamento do álbum “Fortaleza”
Data: 09 e 10 de abril (quinta e sexta)
Horário: 21h30
Local: Choperia do Sesc Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93 – São Paulo/SP
Ingressos: R$ 9,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 15,00 (credenciado/usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 30,00 (inteira).
Venda online a partir de 31 de março, terça-feira, às 17h30.
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 01 de abril, quarta-feira, 17h30.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.
Informações: sescsp.org.br/pompeia

segunda-feira, 6 de abril de 2015

.: "Dois Irmãos", de Milton Hatoum, em graphic novel, será lançado

Um dos livros mais importantes da literatura brasileira contemporânea, "Dois Irmãos", de Milton Hatoum, vem, desde seu lançamento há quinze anos, conquistando novas gerações de leitores. E foi com o mesmo entusiasmo desses leitores que Fábio Moon e Gabriel Bá embarcaram na missão de adaptar, para a Companhia das Lerras, o romance para uma graphic novel. 


Entre os mais premiados da última década, os irmãos quadrinistas vêm igualmente arrebatando fãs e trazendo uma verdadeira legião de leitores às HQs. Suas obras foram publicadas em diversos países, atravessando fronteiras culturais e políticas. O lançamento será na próxima segunda-feira, 13 de abril, às 19h30, precedido por um bate-papo com Milton Hatoum, Gabriel Bá, Fábio Moon e André Conti no Teatro Eva Hertz (as senhas para o bate-papo começarão a ser distribuídas às 18h30, na frente do teatro, sujeito à lotação). 

Para a sessão de autógrafos, que acontece às 20h45, não há necessidade de senha, na Loja da Companhia das Letras (em frente à loja Geek), na Livraria Cultura (Av. Paulista, 2073 – Conjunto Nacional). Outras informações pelo telefone: (11) 3170-4041.


.: João Turin e a importância de seu legado para a arte brasileira


Nada melhor para valorizar um trabalho inédito e arrojado que o reconhecimento. E foi com grande satisfação que a equipe da editora Nossa Cultura, ao lado do Ateliê João Turin, recebeu a notícia de estar entre os três finalistas de dois prêmios concedidos anualmente pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. 

Na categoria "autor por pesquisa publicada" (Prêmio Sérgio Milliet), o crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, pela biografia “João Turin – Vida, Obra, Arte”, da editora Nossa Cultura, e no Prêmio Paulo Mendes de Almeida, em que a mostra homônima do livro, que teve a curadoria de Teixeira Leite, concorre como a melhor exposição de 2014.

Para José Roberto Teixeira Leite, autor do livro e curador da exposição do artista, o fato das indicações aos prêmios já denota a importância de todo o trabalho realizado. “A inclusão de ambos nos prêmios a serem atribuídos pela ABCA representa o reconhecimento de todo um enorme trabalho de equipe, e um passo importante para que a obra deste grande escultor brasileiro seja mais e mais conhecida”, afirmou.

O livro, que conta a história da vida de Turin, e foi lançado simultaneamente à abertura da exposição no Museu Oscar Niemeyer – MON – em junho do ano passado; faz frente junto aos outros finalistas de peso.  A obra “Arte e Arquitetura no Vale do Paraíba”, de Percival Tirapeli, e “Design: o Livro dos Porquês”, de Alberto Cipiniuk.

No Prêmio Paulo Mendes de Almeida, a mostra do Turin, que ficou no MON de junho de 2014 até fevereiro deste ano e consagrou-se como a mais visitada da história do museu, recebendo 266 mil pessoas, foi indicada ao lado de outras grandes exposições: a de Mira Schendel, artista suíça naturalizada brasileira, que esteve na Pinacoteca de São Paulo de julho a outubro do ano passado; e a mostra do pintor franco-alemão Hans Hartung, que esteve no Centro Cultural Banco do Brasil, também em São Paulo, do início de novembro até janeiro deste ano.

Os vencedores dos prêmios da ABCA serão conhecidos no dia 29 de abril.

Sobre a exposição
Foram expostos 130 bronzes, sendo grande parte deles inéditos, uma vez que Turin deixou dezenas de matrizes em gesso prontas, já que lhe faltavam recursos para fundi-las. Entre as peças, estarão as que lhe consagraram como um dos principais escultores animalistas brasileiros: Marumbi, Luar do Sertão, Tigre pisando na cobra e Onça à espreita. Os visitantes também puderam admirar de perto o "Frade", escultura escolhida pelo governo brasileiro para presentear o Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013, o que coloca João Turin entre os raríssimos artistas brasileiros presentes no Museu do Vaticano.

A mostra também trouxe uma verdadeira relíquia: uma Pietá, feita em 1917, para a Igreja de Saint Martin, em Condé-sur-Noireau, na Baixa Normandia, França. Mesmo depois da região ter sido severamente bombardeada e a Igreja de Saint Martin, com mil anos de história, seriamente danificada, a escultura permaneceu intacta. Além de documentos, desenhos, estudos e cartas do artista paranaense, a exposição trouxe uma reconstrução da “Casa Paranista”, símbolo maior do Paranismo. O movimento artístico onde Turin foi um dos idealizadores, buscava expressar na arte e arquitetura em geral símbolos tipicamente paranaenses, como o pinheiro e o pinhão.

Sobre o livro
Vida, obra e arte do grande escultor brasileiro João Turin (1878-1949), nascido no Paraná, filho de imigrantes italianos, constituem o tema do presente livro, que em 20 capítulos focaliza os primórdios do artista em Curitiba, os anos de aperfeiçoamento em Bruxelas, o longo período parisiense, o retorno ao Brasil, as diferentes fases de sua carreira, as principais características de sua produção – concretizada em bustos, relevos, estátuas, figuras de indígenas, monumentos, alegorias, soberbas representações de animais (não fosse ele o mais importante escultor animalista que o Brasil produziu), como também em pinturas, desenhos, projetos arquitetônicos, design de móveis, objetos decorativos e inclusive, pioneiramente, de moda -, sua participação decisiva no Paranismo e, para concluir, um juízo crítico sobre sua arte e sobre o lugar que de justiça lhe cabe no panorama da escultura brasileira do século XX. Texto em português e inglês, extensa bibliografia, 247 ilustrações.

Sobre o autor 
José Roberto Teixeira Leite dedica sua vida à arte e mantém um rico currículo: professor universitário de História da Arte no Brasil, lecionou em instituições de renome como a UFRJ, Universidade Gama Filho, Instituto de Artes do Rio de Janeiro e Universidade Estadual de Campinas; pesquisador, fez a crítica de arte em grandes veículos da imprensa como jornal O Globo, Folha de São Paulo, revista Bravo! e Veja; curador de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, autor colaborador de mais de 30 livros, diretor do Museu Nacional de Belas Artes (1961-1964), exerceu cargos na Associação Brasileira de Críticos de Arte por diversas vezes, membro do Conselho de Orientação da Pinacoteca do Estado de São Paulo de 1989 a 2010.

.: Mostra Consciência Negra em cartaz gera reflexões em SV

O que é Consciência Negra para você? É a partir desta pergunta, que artistas e população de todo o Estado de São Paulo confeccionaram a mostra Consciência Negra em Cartaz que já pode ser visitada em exposição na Casa da Cultura Afro-Brasileira (Rua Dona Anita Costa, s/nº, Vila Voturuá) em São Vicente.

Mais de 20 cartazes selecionados com diferentes propostas estéticas estão no espaço de exposição. Frases irônicas contra o racismo, caligrafias dos povos africanos, mãos dadas, rostos e tributos ao Zumbi de Palmares. Em cada peça, há uma reflexão sobre a necessidade da igualdade racial.

De acordo com estatísticas do Governo Federal, ainda hoje, apenas um em cada dez negros são graduados no Ensino Superior brasileiro. A diferença educacional faz com que os salários dos negros correspondem a 60% dos valores da população em geral. Entre cada cinco desempregados há mais de um ano, três são negros. Entre três vítimas de assassinato, dois são negros. Se a expectativa de vida nacional é de 73 anos, os homens negros têm média de 71 anos.

A mostra itinerante com apoio da Secretaria da Cultura de São Vicente segue aberta a população até o fim de maio, de terça-feira a domingo, das 10 às 17 horas, na Casa da Cultura Afro-Brasileira. A iniciativa da mostra Consciência Negra em Cartaz é de 2010 e partiu da Assessoria de Gêneros e Etnias, do Governo Estadual.

.: Jovens realizam encontros literários no Jardim Botânico

Evento reúne leitores adolescentes da Baixada Santista



Que tal passar um dia se divertindo com pessoas que gostam do universo literário? No dia 19 de abril (domingo) acontece o “3º Encontro Entre Sagas da Baixada Santista”, no Jardim Botânico Chico Mendes, situado à Rua João Fraccaroli, s/nº, Jardim Bom Retiro, das 11 às 17h, em Santos.

Com o intuito de unir amizade e cultura literária, o evento é direcionado para todos que têm a leitura em suas vidas, assim reunindo os leitores das cidades da Baixada Santista. Também tem o objetivo de atiçar a curiosidade dos jovens para a literatura ao conhecerem outras pessoas que já leram alguma obra.

Na ocasião, os participantes são separados em duas equipes que devem conquistar pontos nas atividades que serão feitas ao decorrer do dia, entre elas estão: concurso cosplay, no qual os participantes vão a caráter de algum personagem de livros; piquenique da amizade, em que os organizadores pedem que as pessoas levem algum lanche para recuperar as energias do corpo; quiz, o jogo de perguntas baseados em algumas sagas; e o caça-bandeira que consiste em capturar a bandeira da equipe adversária.

Desde 2013 o grupo de jovens resolveu começar a realizar eventos literários em Santos.  Esse será o 7º evento; foram 4 voltados para leitores da  série Percy Jackson, de mitologia greco-romana, e 2 para sagas literárias variadas. A ação já conseguiu reunir mais de 100 leitores de vários municípios da Baixada Santista, sendo o público de adolescentes o mais atingido, entre 13 e 17 anos.

O encontro também conta com premiações, sorteios e rifas de livros. A entrada é gratuita. Se chover, será adiado para o domingo da semana seguinte. 




.: Dia 9 de abril: Barueri terá maratona inédita de leitura

Polícia Rodoviária Estadual distribuirá livros gratuitamente na Rodovia Castelo Branco. Livros, revistas e gibis também serão distribuídos nos ônibus da cidade e trens da CPTM


Dia de Ler. Todo Dia! É uma mobilização de incentivo à leitura, agendada para acontecer, pela primeira vez, no próximo dia 9 de abril na cidade de Barueri.
Na maratona de leitura de Barueri vale ler livros ou um parágrafo. Vale ler um romance, poesias, ficção, contos. Vale ler revistas, jornais, gibis.  O que conta para o Dia de Ler é a iniciativa e o registro da ação.

A proposta é sensibilizar a população, os empresários, comerciantes, as instituições sem fins lucrativos e a imprensa para a importância da leitura e que essa ação cabe no nosso dia a dia, sem nenhum inconveniente.

A organização do evento acredita que a leitura cabe em todos os ambientes e pode ser uma herança para as gerações.  A maratona de leitura terá início às 0 horas e segue até as 21 horas do dia, 9, de abril. Um QG será montado no Ginásio Poliesportivo, José Correa e neste ambiente serão instalados espaços de leitura, exposições e de intervenções que vão envolver a comunidade em atividades de leitura.


AÇÕES 
LEITURA É BOM ATÉ EMBAIXO D´ÁGUA - Para mostrar que a leitura cabe em qualquer situação e até debaixo d’água, o 18º Grupamento do Corpo de Bombeiros da região entrou para a campanha e irá realizar a leitura inédita de um livro na piscina do quartel. É isso mesmo! A leitura de um livro a prova d’água, confeccionado para as populações ribeirinhas, será lido durante a ação, que irá acontecer em dois horários: das 8h às 10h e das 11h às 13h.

Outro equipamento muito utilizado pelos bombeiros para salvar vidas, desta vez será colocado a disposição, para lembrar que a leitura também é uma importante ferramenta de resgate de vidas e de futuro. Uma escada magirus, com cerca de 60 metros de altura, será utilizada como plataforma para leitura de histórias infantis e de contos.

Salvar vidas é o que move o trabalho dos bombeiros, e resgatar o hábito da leitura entre as crianças e os adolescentes também é essencial, lembra o major Marcio André Silva Nunes. “Verificamos que muitas pessoas se colocam em ambientes de risco, porque não compreendem o que lê. Para o nosso trabalho, é fundamental o incentivo à leitura, e por este motivo, estamos colaborando com as ações junto com a Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri”, ressalta o major.
  
BLITZ DA LEITURA – A Polícia Rodoviária da região de Barueri vai realizar no pedágio do Km 20 da rodovia Castello Branco uma blitz com distribuição de livros e divulgação da importância da leitura. Os trabalhos serão desenvolvidos já nas primeiras horas do Dia de Ler. Todo Dia! 
Além da blitz da Polícia Rodoviária, os painéis da rodovia Castello Branco vão apresentar o texto: Dia de Ler. Todo Dia!

ONIBOOKs - Serão distribuídos livros, revistas e gibis nos ônibus de circulação municipal e intermunicipal. Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também vão receber livros que serão deixados nos bancos, num convite à leitura.
O público da terceira idade será beneficiado com leitura no asilo da cidade e as empresas vão realizar ações que possam promover entre os funcionários e colaborações o incentivo à leitura. 

SINALIZAÇÃO PARA A LEITURA - Placas de trânsito especial para quem gosta de ler serão distribuídas na região central da cidade de Barueri. As placas destacam a seguinte frase: Se gosta de ler, dê um toque na buzina.

QUESTÃO DE NECESSIDADE - Dados sobre os hábitos de leitura dos brasileiros do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) e do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) apresentam a seguinte conclusão: os adolescentes não gostam de ler e os índices pioram a cada ano.
Muitos adolescentes nem conhecem os autores que marcaram a literatura brasileira como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Mario de Andrade, entre outros.

Ler faz toda a diferença. O péssimo resultado apresentado nas redações do Enem 2014 prova que a leitura em casa, na sala de aula, nos momentos de lazer, pode reverter um triste quadro. 

Cerca de 6.259.000 estudantes de nível médio participaram do Enem 2014, mas apenas 250 alcançaram a nota máxima (mil pontos) em redação. Isto representou 0,003% - um resultado que ficou abaixo de 1% do total de participantes. Cerca de 529 mil obtiveram nota zero.



DIA DE LER 
Ginásio de Poliesportivo, José Correa fica na avenida Guilherme Guglielmo s/n, região central de Barueri.
18º Grupamento do Corpo de Bombeiros: Rua Cabo José Maria Schiavelli 193, Vila Porto, Barueri
Blitz da Policia Rodoviária Estadual: KM 20 da Rodovia Castelo Branco
Info:  diadeler@barueri.sp.gov.br ou telefone (11) 4199-1600.

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