Celebrando 35 anos de carreira, o cantor e compositor Kiko Zambianchi apresenta o show "Bem Bacana Demais" na próxima terça-feira, dia 31 de julho, às 21h, no Teatro Porto Seguro. No show, Kiko Zambianchi divide o palco com os músicos Paulinho Zambianchi (guitarra), Ney Haddad (baixo), Eduardo Escalier (bateria) e André Youssef (teclado). A apresentação vai passar por toda a trajetória do artista com músicas já consagradas como "Primeiros Erros", "Eu Te Amo Você", "Hey Jude", "Rolam as Pedras", entre outros clássicos. A performance também faz um passeio pelas novas canções como "Luas e Luas", "Livres Pelo Amor", "Mina de Respostas" e "Bem Bacana Demais", música que dá nome ao show. “São composições que me acompanharam ou fizeram sucesso na voz de outros artistas como Marina Lima, Capital Inicial, Ira!, Erasmo Carlos. A banda é formada por amigos, onde rola uma conexão quando tocamos juntos, ou seja, é tudo Bem Bacana Demais”, conta o músico. O setlist ainda reserva espaço para mostrar outro projeto do músico: Os Pitais, banda que tem como objetivo levar músicas bem populares para pessoas que estão internadas ou passando por algum tipo de atendimento hospitalar. Vários nomes da música já participaram do projeto como Andreas Kisser, China, os guitarristas Carlos Pontual e Martin, Rodolfo Krieger e Pedro Pelotas, do Cachorro Grande. Kiko Zambianchi nasceu em Ribeirão Preto e começou a tocar guitarra na adolescência. Fez shows pelo interior, onde formou a banda Vida de Rua. A música "Primeiros Erros", de 1985, foi praticamente descartada pela gravadora, mas Kiko, acreditando no sucesso da canção, fez sozinho toda a divulgação ao passar em várias rádios da Grande São Paulo. Aos poucos, a música começou a ser conhecida e executada, alcançando o topo das paradas em todo o Brasil. Assim como a versão de "Hey Jude", dos Beatles, especialmente gravada para a novela "Top Model". A versão, feita por Rossini Pinto, alcançou sucesso em todo o país. Outro destaque fica por conta da presença marcante no sucesso do disco Acústico MTV do Capital Inicial. Junto com a banda, ele fez mais de 250 shows por todo o país, inclusive no Rock in Rio. Em sua discografia, estão "Choque" (1985), "Quadro Vivo" (1986), "Kiko Zambianchi" (1987), "Era das Flores" (1989), "KZ" (1997), "Disco Novo" (2002) e "Acústico Ao Vivo" (2013). Ficha Técnica Artista: Kiko Zambianchi. Músicos: Paulinho Zambianchi, Ney Haddad, Eduardo Escalier e André Youssef. Produção: Bila Bueno e Priscila Prade. Fotos: Priscila Prade Kiko Zambianchi no show "Bem Bacana Demais" Dia 31 de julho – terça-feira, às 21h. Ingressos: R$ 60 plateia / R$ 40 balcão/frisas. Classificação: livre. Duração: 80 minutos. Gênero: Rock/POP. Teatro Porto Seguro Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo. Telefone (11) 3226.7300. Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h. Capacidade: 496 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto. Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis. Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h. Vendas:http://www.tudus.com.br
Espetáculo ensina, de forma divertida, a importância da amizade, a superação do medo e a realização dos sonhos
A cidade de Cubatão receberá a peça “Gabriel e Balu em Superação” que vai abordar, de maneira lúdica, assuntos relacionados a amizade e a realização de sonhos, dando um destaque especial para a superação do medo e a confiança. O evento é realizado pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – ProAc e patrocínio da empresa Vix Logística. As apresentações são gratuitas e acontecem no Bloco Cultural José Edgard da Silva nos dias 3 e 20 de agosto sempre às 9h30 e 14h. A peça teatral conta a história de Gabriel, uma gaivota que ao invés de fazer como todas as gaivotas e viajar, gostava de ficar próximo à praia pois tinha medo de voar. Certo dia ele faz amizade com a baleia Balu que, por meio do seu conhecimento, ensina ao Gabriel as artimanhas e os cuidados que se deve ter durante suas viagens. Todo dia, enquanto Gabriel ia pelo céu, Balu acompanhava seu amiguinho pela água, bem embaixo dele, pois caso ele sentisse medo poderia pousar em Balu. Aos poucos Gabriel consegue vencer o medo e descobre que o que mais gosta é voar.
“Por meio de cantigas e com interação com as crianças, a peça cria ligações emocionais com a criança tornando o espetáculo profundamente saboroso e criando uma metáfora dos medos infantis e desafios que são enfrentados a todo instante pelas crianças”, reforça o Supervisor de Marketing do Grupo Komedi, Welson Ribeiro. O projeto visa fomentar o gosto pela arte que o teatro proporciona, com texto adequado aos pequenos, fazendo com que eles se identifiquem com os personagens. A ideia é oferecer uma experiência que colabore para o desenvolvimento do interesse dos espectadores pelas manifestações artístico-culturais nacionais. “A amizade, luta pela realização de seus objetivos, o conhecimento dos próprios desejos, mas, sobretudo, a superação do medo são o foco da peça dando subsídios para o enriquecimento da formação cultural das crianças, sem abrir mão de sua proposta principal que é levar às crianças o gosto pelas artes cênicas”, finaliza.
Ficha técnica - "Gabriel e Balu em Superação" Texto: Sérgio Vale Direção: Adriano Veríssimo Elenco: Charlene Chagas, Clara Nascimento, Lú Quintans, Márcio Delucca. Apoio: Grupo Komedi Patrocínio: Vix Logística Serviço: "Gabriel e Balu em Superação" Data: 3 e 20 de agosto de 2018 Horário: 9h30 e 14h Local: Bloco Cultural José Edgard da Silva – Praça dos Emancipadores, s/nº – Centro – Cubatão
A primeira composição do cantor e compositor Gustavo Bertoni é de quando ele tinha apenas nove anos de idade. Veio como forma de expressar o recente falecimento do seu avô. Anos depois, à frente da banda Scalene (há quase uma década), as músicas do brasiliense ganharam projeção nacional. Ainda assim, surgiu a necessidade por parte do artista de reencontrar uma leveza e voltar o olhar para dentro. Resultado desta imersão é o segundo disco-solo de Gustavo. Intitulado "Where Light Pours In", o álbum chega – no dia 17 de agosto – em formato físico e digital pelo slap, selo da Som Livre. A identidade do trabalho, que traz referências de folk e roots rock com letras em inglês, é uma conexão das suas primeiras influências musicais (artistas que seus pais ouviam, como Fletwood Mac, Beatles, Simon & Garfunkel, Leonard Cohen...) com compositores contemporâneos (Big Thief, Sufjan Stevens, Dustin Kensrue, Matt Corby...). “O processo foi realmente um exercício de autoanálise e autocrítica em que estava tentando encontrar respostas para mim, esperando que, de alguma forma, aquilo pudesse servir a quem ouvisse ”, observa. Gustavo gravou violão, guitarra, baixo e teclados; e contou com a produção do grande amigo Samyr Aissami, que também toca bateria e percussão no registro. Confira a tracklist do disco "Where Light Pours In": 1- Bluebird 2- Where Light Pours In 3- Vain 4- Apathy Dance 5- Be Here Now 6- In The Long Run 7- Great Green Grass 8- Snake Charmer 9- Wanderlust 10- Unsheltered
Show celebra 40 anos do grupo. Abertura será da banda Barracos. Entrada é gratuita. Foto: Daryan Dornelles
O projeto O Som das Palafitas do Instituto Arte no Dique tem levado ao público grandes nomes da música brasileira como Hamilton de Holanda, Luiz Caldas, Armandinho Macedo e Geraldo Azevedo. E retorna em 29 de julho, um domingo, com A Cor do Som. A abertura da noite ficará a cargo do grupo santista Barracos a partir das 18h. Segundo o jornalista Antônio Carlos Miguel, especialista na área musical com 40 anos de carreira e membro votante do Grammy Latino, A Cor do Som é “caso raro de grupo que se mantém unido e criativo em quatro décadas de carreira. O repertório de ‘40 anos’ tanto aponta para o futuro, com cinco canções novas, quanto reafirma o passado original da banda, em sete regravações de clássicos tirados de seus primeiros álbuns. O resultado é vintage, fiel ao estilo criado por Armandinho, Dadi, Mú Carvalho, Gustavo Schroeter e Ary Dias; e contemporâneo, em refinada produção do Roupa Nova Ricardo Feghali (que também participou no piano ou nas programações e dividiu os arranjos com A Cor do Som)". Com sua inusitada e orgânica fusão de pop, choro, trio elétrico e progressivo, A Cor do Som foi a grande surpresa da música brasileira em fins dos anos 1970, antecipando o rock que iria imperar na década seguinte. O grupo começou a nascer no primeiro álbum solo de Moraes Moreira, em 1975, recém-saído dos Novos Baianos. Estavam nessas gravações Dadi (o jovem baixista carioca que tinha entrado para a comunidade musical dos Novos Baianos e também tocava com Jorge Ben), Armandinho (o mestre da guitarra baiana e do bandolim, filho do Osmar, um dos inventores do trio elétrico) e Gustavo (outro carioca, baterista que veio do grupo A Bolha e também músico de Jorge Ben), com Mú (pianista e tecladista, irmão caçula de Dadi) estreando profissionalmente em uma faixa - e, logo em seguida, incorporado à banda nos shows. Já Ary Dias (percussionista baiano que veio de Banda do Companheiro Mágico), tocou no disco de estreia "d’A Cor", mas só entrou oficialmente, completando a formação clássica, a partir do segundo álbum. Como Dadi, mais de três décadas depois, contou no livro de memórias "Meu Caminho É Chão e Céu" (Record, 2014), a paixão de Armandinho e Mú pelo choro foi o estímulo para as primeiras músicas do grupo que começava a nascer. Quanto ao nome, foi pedido emprestado a Galvão e Pepeu Gomes, que chamavam de A Cor do Som o núcleo instrumental dos Novos Baianos. Após dois discos instrumentais de grande repercussão junto à crítica, "A Cor do Som" (1977) e "Ao Vivo" (registro do show no Festival de Jazz de Montreux, em julho de 1978), as portas se abriram de vez para o grupo quando Armandinho, Dadi e Mú também assumiram os microfones. Parcerias deles com, entre outros, Moraes Moreira e Fausto Nilo ou composições feitas especialmente para A Cor por Caetano e Gil garantiram as altas execuções nas emissoras de rádio e TV e os shows lotados por todo o Brasil. Sucesso sem precedentes que durou por cerca de cinco anos, até o grupo ser atropelado pelo rock da geração seguinte. A partir do século XXI, o original som d’A Cor, que antecipava a mistura do rock com ritmos brasileiros, voltou a ser valorizado, citado como referência por muitos dos artistas que surgiram depois. Reconhecimento que é celebrado agora em “40 anos”. Como os bons vinhos, A Cor do Som soa melhor ainda com o passar do tempo, e brinda com esse diversificado leque de convidados. Abertura O colorido sonoro da Banda Carrossel de Baco, funde-se à percussiva Banda Querô, resultante do trabalho de formação sócio cultural do Instituto Arte no Dique. Trazendo à tona os signos e símbolos musicais oriundos da miscigenação cultural que resultou na formação do povo brasileiro, a formação promove um olhar crítico as necessidades básicas de moradia e a sobrevivência das tradições culturais presentes nas palafitas e áreas periféricas brasileiras. No repertório canções e poesias de compositores baianos e santistas, regravações de grandes sucessos como a música "Nos Barracos da Cidade” de Gilberto Gil e o texto “Nas Quebradas do Mundaréu” de Plínio Marcos. Serviço O Som das Palafitas Domingo, 29 de julho 18h – abertura com banda Barracos 19h – A Cor do Som Instituto Arte no Dique – Rua Brigadeiro Faria Lima, 1349, Rádio Clube. Gratuito.
Querido diário, Hoje vou devolver o caderno de perguntas e respostas da minha best de todos os tempos, a lindíssima Gavin Boogie Beach. Nós bolamos todas as perguntas e eu que estreei. Vou registrar tudo aqui! ✔ Qual é o seu nome completo? E idade? 1 - Donatella Fisherburg P!nk, 26 anos.
✔ Promete responder todas as perguntas somente com verdades? 1 - Sempre!
✔ Quem é a sua melhor amiga? 1 - Claro que é você, dona Gavin! ✔ Qual é a sua cor favorita? 1 - Amo tudo rosa. ✔ Qual é o seu filme favorito? 1 - Amo os musicais, então tenho vários: "Grease", "Dirty Dancing", "Moulin Rouge", "O Fantasma da Ópera", "Encantada" e a animação da Disney, "A Bela e a Fera". ✔ Quem é o seu ator favorito? E atriz? 1 - Tenho dois atores: Ryan Reynolds e Gosling. Como atriz, Meryl Streep. ✔ O que você mais gosta de ouvir de quem ama? 1 - Vamos ali, comer um Whooper? kkk Brincadeirinha, amiga! O Auden sempre diz: O que seria de mim sem você? ✔ Quem você mandaria para a Lua? 1 - Muita gente falsa. ✔ Com quem iria para a ilha deserta dos sonhos? 1 - Com o meu amado Auden. Claro!! ✔ Qual é o seu livro favorito? 1 - Amo "A Sangue Frio", de Truman Capote, "O Senhor dos Anéis", de J. R. R. Tolkien, "Senhora", de José de Alencar, "Estrelas Tortas", de Walcyr Carrasco e "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago. ✔ O que você mais gosta de assistir na TV? 1 - As minhas séries. Adoro "Supernatural", "Westworld", "American Horror Story", "American Crime Story", "Stranger Things", "Dark", "Big Little Lies", "Feud" e "Glee" -que ainda assisto por vezes e vezes. Ah! Também acompanho as novatas "Pose" e "9-1-1", até "Siren" tem minha audiência e nem é tão boa!! ✔ Deixe um recado para a dona desse caderno. 1 - Amiga, você é minha parceira, uma das melhores coisas da minha vida. Tanto é que você fez de tudo para que eu ficasse com o Auden. Sou uma mulher casada e mega feliz. Eu te amo!! Diário, ficou legal, né? Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
Episódio 04, segunda-feira, 30 de julho: Confusões e Contusões Zé reúne o grupo e seus familiares para fazer o anúncio oficial da formação da banda. Ele pega todos de surpresa quando diz que a partir de agora os quatro garotos vão morar em sua mansão: um internato artístico. Maha, o irmão mais novo de Luca, não aceita bem essa notícia.
Episódio 05, terça-feira, 31 de julho: Expectativa X Realidade Felizes com a ideia de morar numa mansão com piscina, estúdio e instrumentos musicais, Luca, Paulo, Enzo e Rafael têm um choque de realidade após a mudança. Enzo e Rafael se tornam parceiros na composição. Rafael vai fazer teatro para superar timidez, Paulo exibe suas habilidades na dança.
Episódio 06, quarta-feira, 1º de agosto: Teteia Rafael tenta mostrar suas letras de música para Zé, sem sucesso. Débora reclama da presença de Rafael em sua peça de teatro. Fátima costura as primeiras roupas do grupo, estilo anos 80. Felipe e Giovana se unem para acabar com a Z4. Zé resolve testar as habilidades vocais de Luca e Paulo e apresenta a primeira música do grupo: Teteia.
Episódio 07, quinta-feira, 02 de julho: A perna curta da mentira Pâmela fica preocupada com a música do pai, mas ensaia com o grupo mesmo assim. Seguidores de Luca reclamam da ausência de vídeos no seu canal e fazem protesto em frente à mansão. Zé distribui funções aos integrantes da Z4. Pais de Enzo aparecem de surpresa na casa de Zé na primeira apresentação de Teteia.
Episódio 08, sexta-feira, 03 de julho: Z4 subiu no telhado Maria Lúcia e Humberto ficam indignados com Enzo se apresentando na Z4. Quando Enzo percebe a presença deles, foge de vergonha. Todos se mobilizam para encontrá-lo. Felipe e Giovana comemoram. Jéssica e Fátima dão abrigo ao garoto.
A série “Z4” é exibida no SBT de segunda a sexta-feira, logo após “Chiquititas”. Site oficial: sbt.com.br/z4
Em 2017, o Brasil viu despontar nomes importantes e impactantes no cenário musical nacional. Pabllo Vittar, uma drag queen, tornou-se um dos maiores fenômenos pop da atualidade. Testemunhou o surgimento de uma cantora trans, Liniker, na cena da MPB e uma travesti, Mulher Pepita, fazer barulho na cena do funk. Também viu um homem transexual ganhar a cena como o primeiro cantor trans, aumentando ainda mais a representatividade da diversidade no país. Seu nome: Kaique Theodoro.
Kaique de Oliveira Theodoro é músico, ator e modelo nas horas vagas. Com 24 anos, ele já carrega grandes experiências. Transexual, ele não se intimida e é o primeiro homem transexual a se apresentar musicalmente pelas noites cariocas. Kaique se apresentou na festa de encerramento da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, tomando conta de um palco com milhares de pessoas que ouviram pela primeira vez os singles "Experimenta" e "Dom", distribuídos em todas as plataformas digitais.
Theodoro tem como maior referência na cena pop a cantora Pabllo Vittar, que conheceu na gravação de uma edição do programa "Amor e Sexo" sobre identidade de gênero. Posteriormente, ele fotografou a diva para a capa de uma publicação LGBT. "Ela é, sem sombra de dúvida, a minha maior inspiração".
Já com as suas músicas hoje em dia o artista tenta levar alegria. Vê a música como algo muito além de entretenimento, a música tem o poder de transformar pessoas. "Poder cantar para gente que nunca nem ouviu falar de corpos transmasculinos é incrível, pois isso é mostrar pra toda uma sociedade que nós somos capazes de ocupar os palcos também, de que nós existimos".
Recentemente o cantor Nego do Borel, lançou seu novo clipe "Me Larga" vestido de mulher e beijando um homem. Para Kaique Theodoro, o clipe é tão violento quanto a homofobia e transfobia em si, além do personagem ser carregado por uma misoginia nada pouco velada. “Não precisa nem entrar na relação do apoio dele a políticos que se declaram extremamente preconceituosos, em resumo, foi uma chacota. A vida de pessoas LGBTI+ não é uma piada. Uma coisa é você, como artista, dar de fato visibilidade a pessoas LGBTI+ colocando-as como protagonistas de si mesmas. Outra coisa é se apropriar disso para tentar se promover ridicularizando essas mesmas pessoas", afirma o cantor.
Quando o assunto é falar sobre a comunidade LGBTI+, o cantor diz que é muito complicado quando você vive uma vida inteira a base de lutas pelos seus direitos e de repente aparece alguém que se sente no poder de usar isso praticamente contra você.
Kaique diz não ser apenas sobre Nego do Borel, mas diversos artistas já vêm fazendo isso de uma maneira muito sínica, constroem toda uma carreira a base do público LGBT+ e disparam seus preconceitos em redes sociais e afins. "Infelizmente nós temos a péssima mania de endeusar artista e nos esquecemos das nossas próprias histórias, sabe? Tem que saber separar as coisas e nunca deixar de falar e expor esses fatos, só assim os artistas e formadores de opinião vão perceber seus erros e só assim teremos visibilidade de verdade. No fim, é nós por nós", conclui o cantor.
O artista tem a consciência e sabe a importância que é ser um representante trans na cena musical. "Eu quero mostrar que os trans existem, resistem e fazem arte", finaliza.
"Dom", de Kaique Theodoro
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“Eu acho a maior safadeza", diz Jojo Todynho sobre o pink money
Em entrevista para o "MTV News" – transmitido ao longo da programação da MTV e também uma versão estendida (e mais detalhada), com exclusividade, no MTV Play – Jojo Maronttinni, a Todynho, falou sobre o novo single, "Arrasou Viado" – escrito por Anitta e DJ Batata – e deu declarações sobre a polêmica do pink money.
Além de revelar mais detalhes sobre a gravação do clipe, Jojo também explica como foi convidar celebridades e talentos da comunidade LGBTQ+ para fazer parte do projeto e sobre sua relação com o movimento: “Era o meu momento de ajudar com mais afinco a causa LGBT”, disparou.
Quando questionada sobre a polêmica do pink money, a cantora não mediu palavras para criticar quem se aproveita da causa para alcançar o sucesso. “Eu acho a maior safadeza, é querer se aproveitar de algo que vai muito além. O que mais me revolta é que ninguém faz nada pra abraçar a causa. Todo mundo quer ganhar ‘pink money’, amor. Aprendi essa semana”, declara Jojo.
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“Sou única”, diz Sophia Loren a Amaury Jr.
Amaury Jr. entrevistou Sophia Loren, um dos ícones do cinema mundial. Aos 83 anos, a atriz italiana falou sobre estar na terceira idade, o casamento com Carlo Ponti, único marido, e até sobre a Barbie inspirada nela: "não gostei", disse ao ver a imagem da boneca. Ainda, ao ser questionada se existiria alguma atriz que poderia ser a nova Sophia Loren, a musa respondeu: “Não sei, sou única”. Sophia finaliza a conversa dizendo aos fãs brasileiros, com todo seu charme e elegância, que pretende voltar ao Brasil para “ouvir lindas músicas e dançar”. O programa foi todo focado na Itália. Amaury Jr. fez um passeio pelo país a bordo de um transatlântico e passou por diversas comunas italianas, entre elas Genova e Nápoles. O programa dele vai ao ar todo sábado, às 23h30, na tela da Band.
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Ricardo Vilas lança ábum "Canto de Liberdade"
Gravado no Rio de Janeiro entre março de 2017 e maio de 2018, o 27º álbum da carreira traz 14 músicas no repertório; por um lado, seis canções de protesto, de resistência e de amor que se fizeram ouvir, mesmo durante os anos de chumbo da repressão e da censura da ditadura militar, e que cantam ainda hoje a liberdade.
Aquele tempo, de repressão e de censura, foi também um momento rico em canções significativas, que até hoje se configuram como clássicos da Música Popular Brasileira. Ricardo Vilas, celebrando 50 anos de carreira musical, regrava alguns clássicos da MPB, selecionando entre os mais marcantes.
Por outro lado, completam o repertório oito composições autorais de Ricardo Vilas, duas regravações e seis inéditas. Entre as inéditas, surgem quatro novas parcerias: Marquinhos de Oswaldo Cruz, Paulo Sergio Valle, o poeta angolano Filipe Zau, e a parceria póstuma com Mario Lago.
"Minha carreira musical começou há... 50 anos. O Brasil vivia uma ditadura militar, com tudo o que vem junto: repressão, censura, torturas, prisões, ódio... e aqueles governantes, ilegítimos, antidemocráticos, truculentos. A luta foi dura, nós resistentes sofremos muitos revezes, muitas derrotas, mas finalmente a ditadura caiu, e nosso país pôde começar a construir um regime democrático, que incluísse e distribuísse riquezas", explica.
"Hoje nossa democracia sofre; vivemos em nosso país um momento de exceção, nada bonito ou favorável, triste, de desesperança. Um 'Canto De Liberdade' me parece hoje necessário, como o foi durante a ditadura militar, há 50 anos, quando iniciei minha trajetória musical”, explica.
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Rachel Barton Pine pela primeira vez no palco do Theatro Municipal
Com o maestro titular Roberto Minczuk à frente da Orquestra Sinfônica Municipal, a violinista conhecida por sua excelência na música erudita faz duas apresentações em São Paulo em agosto, no Theatro Municipal de São Paulo. Os concertos acontecem nos dias 3, às 20h e 4, às 16h30, com a Orquestra Sinfônica Municipal. No programa, estão a abertura de “As Bodas de Fígaro”, de Wolfgang Amadeus Mozart, “Serenata para Violino e Orquestra”, de Leonard Bernstein e, após o intervalo, “Sinfonia nº 10 em Mi Menor op. 93”, de Dmitri Shostakovich.
Neste ano, em que Leonard Bernstein completaria seu centésimo aniversário, a violinista norte-americana Rachel Barton Pine se une à OSM para a execução da “Serenata para violino e orquestra”, composta por Bernstein em 1954. Esta é uma das obras consideradas mais líricas do músico norte-americano, inspirada por “O Banquete”, diálogo de Platão constituído por discursos sobre a natureza e o propósito do amor, na figura de Eros. Barton Pine, que começou sua carreira aos dez anos de idade na Chicago Symphony, é uma das maiores violinistas desta geração. Minczuk, que já se apresentou com a musicista em várias partes do mundo, revela que esta será a estreia dela no Theatro Municipal de São Paulo. “Ela já se apresentou comigo nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, na Nova Zelândia e no Brasil - no Rio de Janeiro e na Sala São Paulo com a OSB - mas agora, será a primeira vez dela no nosso Municipal”, diz. Antes da homenagem à Bernstein, será executada a abertura de “As Bodas de Fígaro”, da obra-prima de Mozart. E, para encerrar o concerto, a “Sinfonia nº 10 em mi menor op. 93”, composta por Shostakovich. “O músico foi perseguido abertamente por Stalin, e esta sinfonia, apresentada pela primeira vez, meses depois da morte do ditador russo, descreve esse drama, essa relação de medo, como era para Shostakovich viver essa situação ameaçadora”, explica Minczuk. Os ingressos para os concertos variam de R$ 12 a R$ 40 e podem ser adquiridos pelo site www.eventim.com.br ou na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo.
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Gringo cria perfil de Sugar Daddy com fotos de Marcelo Rezende
No dia a dia na internet é difícil perceber, mas existem muitos perfis falsos pelo mundo nas redes sociais e nem mesmo os mortos escapam da criação dessas contas.
Um perfil falso no Instagram com fotos do jornalista e apresentador Marcelo Rezende, morto em setembro do ano passado, foram usadas em nome de Don_richie e don_richie_classic, supostamente um sugar daddy — homens mais velhos e bem-sucedidos que bancam o estilo de vida de jovens mulheres.
Em um destes perfis, Marcelo Rezende aparece ao lado de um carro de luxo com a seguinte legenda: “With my German machine love riding #Canada #Colegelife #sugardaddy”, diz o falso perfil na legenda.
“Este foi um jornalista brasileiro, que morreu de câncer no início deste ano. Por favor respeite sua família”, comentou um fã. “Isso dá um processo. Se passar por gente morta ainda por cima. Falta de noção”, falou outro. Após denúncias dos fãs uma das contas foi removida, porém, o perfil em nome de don_richie_classic permanece ativa com fotos de Marcelo Rezende.
Tudo indica que se trata de um sugar daddy do Canadá querendo ostentar com fotos do jornalista morto. Os sites de sugar daddies são comuns nos Estados Unidos, Canadá e Europa, porém, no Brasil o Universo Sugar é um dos sites que ganhou mercado com este estilo de relacionamento.
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Projeto criado por um dos arquitetos mais incensados do país inspira pela inovação tornando-se um marco na história da arquitetura comercial brasileira. Foto: Marco Antonio.
Containers empilhados criam clima artsy no showroom em São Paulo
Seis containers de transporte marítimo e uma estrutura metálica. Elementos chave para a criação do projeto low tech desenvolvido por um dos arquitetos mais incensados do país, Marcio Kogan, para o showroom da Decameron, na Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo, que acaba de completar oito anos.
A escolha dos materiais foi fundamental para viabilizar uma construção rápida e econômica. Feitos em aço e revestidos internamente em MDF, os containers (sendo quatro de 12m x 3m x 3m e dois de 3m x 3m x 3m), foram alinhadas e empilhadas para a constituição do pavimento superior. Soldados um ao outro formam um grande túnel com a porta de entrada original dos containers.
Por meio de uma abertura ligada a um grande galpão de forma quadrada, com pé direito duplo, que acomoda os produtos numa configuração original. Com aproximadamente 8m x 8m, sua parede foi revestida com massa de obra desempenada de cor cinza natural e o piso, cimentado. No fundo, há ainda uma edícula com o escritório da loja e um imenso e convidativo jardim.
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Colóquio Brasil - Estudos Sobre Cultura, Comunicação e Território
O Celacc organizou em 20 de outubro de 2017 o "Colóquio Brasil - Colômbia de Metodologias Participativas em Estudos sobre Cultura, Comunicação e Território".
Este evento foi construído durante a estada em Bogotá da equipe do projeto de pesquisa “Movimentos Sociais, Cultura, Comunicação e Território na América Latina” financiado pela FAPESP em junho e julho de 2017.
Com este evento e esta edição especial da Extraprensa, o Celacc reafirma o compromisso com o seu lema, criado pela sua fundadora, professora Maria Nazareth Ferreira: "América Latina, conhecer para transformar". Link da revista: www.revistas.usp.br/extraprensa.
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Exposição “Orixás - Sincretismo do Nosso Brasil” na Estação Cultura
A Estação Cultura, espaço expositivo da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo localizado na sede do órgão (Rua Mauá, 51 – Luz), inaugura no 30 de julho, segunda-feira, às 20h00, a exposição “Orixás - Sincretismo do Nosso Brasil”.
A mostra traz 16 esculturas do artista plástico Miguel Angelo, e fica em cartaz até o dia 31 de agosto. A entrada é gratuita. De origem iorubá, o termo ‘orixás’ significa divindades. E essas divindades são representadas de forma lúdica nas criações do artista.
“Meu objetivo com essa mostra é a preservação e difusão da arte, história e memória cultural brasileira, tendo como referência a presença dos Orixás e o sincretismo no Brasil”, explica Miguel Angelo, que é fluminense de nascimento. De 30 de julho a 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Gratuito.
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Selfies motivam brasileiro a cuidar mais da saúde bucal
O brasileiro é um dos povos que mais preza pela saúde bucal, segundo levantamento realizado em 23 países pela empresa alemã Gfk, uma das maiores em pesquisas de mercado no mundo. A rotina regular de cuidados com a boca é adotada por 68% da população, sendo que as mulheres se preocupam mais que os homens - são 73% contra 62%, respectivamente. A disseminação de um estilo de vida mais saudável e a influência do universo digital são os principais incentivos para a ida ao dentista com maior frequência.
Ficou no passado as consultas com valor exorbitante, o temido momento de sentar na cadeira do dentista ou as poucas fotos da família com rostos sisudos. Em tempos de selfies e fotos compartilhadas, os consultórios passaram a ser menos intimidadores e mais movimentados. “A estética tem se tornado cada vez mais evidente com a popularização das redes sociais, que faz com que muitos procurem por tratamento odontológico com o objetivo de conquistar dentes mais bonitos ou iguais aos das celebridades. As pessoas estão mais preocupadas em causar boa impressão tanto no trabalho quanto em um encontro com os amigos, um novo relacionamento ou simplesmente para guardar boas recordações estampando sorrisos largos e brancos”, avalia Fernando Rocha, fundador da Odontocot. A mudança de hábitos e preocupação com a saúde em geral tem feito o brasileiro substituir produtos industrializados, com excesso de açúcares, gorduras e corantes, por alimentos ricos em nutrientes e minerais, como vegetais, frutas e proteínas magras. “A maçã, por exemplo, que é uma das frutas mais consumidas no Brasil, ajuda a limpar os dentes e remover microrganismos provenientes da placa bacteriana”, explica o especialista. Ele lista, ainda, cenoura, castanhas, cereais, frango e pepino, cujo consumo está popularizado e também têm função de proteção.
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*Helder Moraes Mirandaescreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimentoResenhando.
Na foto: Waldisney, Yasmim, Claudia, Gael, Poliana, Nancy, Benicio e Lindomar. Crédito: Gabriel Cardoso/SBT.
No "Domingo Legal" deste domingo, dia 29 de julho, ao vivo, às 13h, tem mais uma eletrizante competição no “Passa ou Repassa”. Celso Portiolli comanda as provas que tem a participação do elenco da novela do SBT “As Aventuras de Poliana”. De um lado, no time azul tem Yasmim (Bia Lanutti), Claudia (Letícia Cannavale), Waldisney (Pedro Lemos) e Gael (Kawan Siqueira) enfrentando o time amarelo com Poliana (Sophia Valverde), Lindomar (Ivan Parente), Nancy (Rafaela Ferreira) e Benício (Vinicius Siqueira). E vai rolar muita torta na cara. O "Domingo Legal" vai ao ar logo após o "Mundo Disney", a partir das 13h, no SBT.
Por Luiz Gomes Otero*, em julho de 2018. Gravado em 2011, no Teatro Oi Casagrande, no Rio de Janeiro, o show do músico Eduardo Dussek com voz e piano acabou se tornando um registro fiel da arte desse artista multifacetado, que tem no bom humor e irreverência a sua marca registrada. O DVD foi produzido pelo Canal Brasil (TV por assinatura) e Gravadora Deck Disc. E desde então circula pelo País com o show homônimo ao DVD ( também lançado em CD ao vivo “Dussek É Show” . É difícil classificar Dussek dentro da música popular. Sua experiência como ator sempre se fundiu com a carreira de músico. Então, tocar e cantar sentado a um piano de cauda, contando histórias e textos bem humorados, acabou servindo para mostrar que sua genialidade continua intacta, apesar de os problemas de saúde que enfrenta (ele declarou em 2016 que sofre do mal de Parkinson).
Em formato DVD, "Dussek É Show" reúne um repertório que passa por todas as fases da sua carreira, além da influência de Carmen Miranda em sua formação ("Alô Alô Brasil" e um pout-pourri de marchinhas carnavalescas). De sua autoria, ele resgata pérolas como "Cantando no Banheiro" e a célebre "Nostradamus", que o projetou em um festival de música na Rede Globo nos anos 80. Há momentos de puro lirismo como nas baladas "Cabelos Negros" e "Aventura", esta última uma de minhas preferidas, juntamente com "Eu Velejava em Você". Mas há ainda "Barrados no Baile", "Rock da Cachorra" e "Brega Chique", que se tornou um hit nos anos 80. Há duas participações especiais. Ney Matogrosso canta "Seu Tipo" (que ele havia lançado nos anos 80) e Preta Gil canta a irreverente "Marchinha de Carnaval". Nesses dois momentos, Dussek mostra uma interação sensacional com os parceiros de palco. O DVD serve como um registro importante para preservar a obra desse artista, que por sinal merecia ter um espaço maior na mídia. A música popular precisa de alegria. E isso, a arte de Dussek tem de sobra.
"Nostradamus"
"Seu Tipo"
"Aventura"
*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.
Por Marcio Costa*, em julho de 2018. Sim, não estou louco, essa é a proposta da empresa Holandesa VolkerWessels. Eles prometem retirar o plástico dos oceanos para construção de estradas. Dizem estar alinhados com empresas que possuem a iniciativa da retirada do lixo para a execução do projeto. O projeto Além de inovador é ousado, atualmente muitas empresas têm utilizado o plástico como acréscimo para o asfalto, mas o modelo que a VolkerWessels propõe é construir ruas feitas inteiramente de plástico.
Além do plástico não sofrer corrosão, a empresa afirma que ele pode suportar temperaturas de -40ºC a 80ºC, outra estimativa prevê que dure três vezes mais que o asfalto convencional, reduzindo assim gastos com manutenção. Outra vantagem é que toda a estrada seria feita com placas pré-fabricadas, reduzindo o tempo da obra, custos com mão de obra e problemas com trânsito. Inovações As estradas além de serem silenciosas, podem facilitar projetos de geração de energia, além das placas pré-fabricadas. As placas contam com espaço oco para cabeamento, encanamento e água da chuva. Ainda é possível a instalação de sensores e postes de iluminação. O projeto ainda é embrionário, ainda vai ser testado em laboratório, mas já conta com o interesse da prefeitura de Roterdã. A intenção é dentro de três anos começar a ser instalado, mas antes disso podem ser feitos testes com ciclovias. E você, o que pensa a respeito? Gostaria de dirigir ou pedalar em uma rua feita de plástico?
*Marcio Costa é ex-publicitário, dono de um canal de gastronomia no YouTube (AntiGourmet TV). Está cursando Licenciatura em Filosofia pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Apaixonado por Filosofia, Biologia, Sociologia, Política, Astrofísica e Gastronomia.
Querido diário, É muito doido esse negócio de "famosinho na internet", principalmente no Instagram. Enquanto que o extinto Orkut, definiu o modo de agir no sobrevivente Facebook: pedido e aceitação de amizade -de todos. Alguns até acreditam que "quanto mais, melhor". No Instagram a banda toca totalmente diferente. "Amigos" de uma rede social, não servem para outra. Como? O peso no Insta é o de ser seguido. Apenas. Independente de quem quer que seja. Assim, é colocada em prática a tática de seguir o "amiguinho" e, algum tempo depois, dar "unfollow". O mais insano é quando, depois do ocorrido, no Facebook, uma conversa é iniciada pela outra parte, com naturalidade. Ou até surge aquele pedido para seguir a página do tal no Face... É estranho esse mundo humano, não é? Beijinhos pink cintilantes e até amanhã, Donatella Fisherburg
A maior longevidade que estamos alcançando fez a gente trocar o pijama e a impotência da aposentadoria por uma inquietude e o desejo de continuar realizando Há cinquenta anos estreava nos cinemas "O Leão no Inverno". Peter O'Toole faz o rei. Katharine Hepburn, a rainha. Curiosidade: foi o primeiro filme de Anthony Hopkins, no papel do príncipe Ricardo (Coração de Leão). A interpretação do casal é um fenômeno a parte. Eles se amam e se mutilam com uma intensidade que só não é superior à paixão pelas intrigas. Humilhação, vingança, ardis e intervalos de lirismo alternam-se com tanta velocidade que é impossível tomar partido entre os dois. São atores que leram bastante e deram duro no teatro. Aprenderam a transpirar. A presença de rei e rainha em um mesmo ambiente é cataclísmica. A rainha, depois de mais uma vez colocar para tremer as bases do trono, é mandada de volta para seu desterro. Ela parte sem se importar, porque sabe que, se pudesse, nem vacilaria em fazer o mesmo ao rei. Ela acena do barco enquanto ele grita: – Espero que nunca morramos! – Eu também espero! – Você acha que existe alguma chance? Reprisei o filme um dia desses e me dei conta: Quantos filmes ou livros são produzidos até que surja um clássico? Acho que uns mil, sendo otimista. Por isso, prefiro garimpar clássicos e descobrir coisas novas. Procuro chamar a atenção para o que já está quase esquecido. Consumir com avidez somente o que é lançado me dá uma sensação de desperdício de tempo. Aos cinquenta, não acho que esse seja um elemento para a gente jogar fora, e, graças aos céus, fica mais difícil engolir porcarias que julgávamos geniais aos 20. Freud dizia, quando fez 50 anos, que não sentia diferença entre o senhor que se tornava e o jovem que fora quando tinha 15 anos. Naquilo que a gente pode chamar de ânimo, espírito, paixão de viver, capacidade de sonhar, ele achava que era igual ao jovem de 15 anos. É lógico que há um abismo entre a inteligência e a experiência e essas duas idades. Mas Freud falava do sentimento do mundo e da alma. E isso é verdade. Assim como aos 15 existem jovens brilhantes, não estamos imunes a cometer besteiras por impulso aos 50. Afinal, ainda somos nós, dentro do mesmo corpo, apenas mais céticos e menos iludidos, embora volta e meia cada vez mais gente aos 50 esteja embarcando nos desejos postergados. Isso é bom. Quando éramos jovens de 15 anos, nos perguntávamos: onde estaremos daqui a cinquenta anos? Desconfiávamos que esse intervalo de tempo correspondia a uma eternidade. Hoje não fazemos a mesma pergunta porque isso não importa. Questionamos a qualidade do tempo. Isso importa. A maior longevidade que estamos alcançando e a quebra de paradigmas da década de sessenta (quando estreamos no mundo), fez a gente trocar o pijama e a impotência da aposentadoria por uma inquietude e o desejo de continuar realizando. Conheci no Aconcágua um trio de japoneses que devia ter em média uns 70 anos de idade. Praticavam caminhadas há décadas, mas nunca estiveram em montanha complicada e perigosa como aquela. Não estavam nem aí com o fato de alcançarem ou não o cume. O que importava era estar lá e dar um passo após o outro, piano, piano, e foram mais alto que um grupo de jovens triatletas que começaram acelerados e quebraram depois dos 5 mil metros (quebrar, na montanha, significa esgotamento das energias). Aliás, existe um monte de maratonistas de 70 anos, e muita gente de cinquenta que está começando a correr. É que nossa geração está ousando retomar projetos postergados e sonhos que começaram muito lá atrás, quando ainda pensávamos sobre o que estaríamos fazendo em 50 anos. A diferença é que a geração anterior, em geral, enterrava esses desejos infantis, vestia o pijama e se entregava ao mutismo e à apatia. Aposentar era mais perigoso para a saúde do que subir uma montanha. Isso é fato. É estatística médica. Voltando ao Freud, tem um outro lado: quando fez sessenta e cinco, ele sentiu que a casa caiu. Mas eu acho que ele tinha questões, vivia em um tempo mais acirrado, e o câncer dele foi complicado demais. Eu não sei se aos sessenta vai dar a rebordosa que o Freud falou, mas com certeza não dá mais para perguntar o que estarei fazendo daqui a 50 anos. Por isso comentei sobre O Rei no Inverno. Por isso o tempo agora é precioso e tenho um apetite descomunal em conhecer e re-conhecer. E esse gesto se faz de trás para frente; nunca de frente para trás. Quem quer ser escritor e "pula" os clássicos, não será um grande escritor. Para correr 40K da maratona, tem que vencer primeiro os 10K. Picasso dizia que foi preciso aprender a desenhar como Rafael para que pudesse finalmente desenhar como uma criança.
Não, não é um tempo ruim para quem chega aos 50. É fato que é um tempo em que certas noções caíram no ridículo, nos esquecemos do fundamental e a preguiça afasta muita gente das coisas menos fúteis. Mas tem um zilhão de coisas boas. E uma vontade do tamanho do mundo. "O Leão no inverno" está aí para nos lembrar. Afinal, – O que você estará fazendo daqui a cinquenta anos? – Oxalá nunca morramos! *Roosevelt Colini é escritor www.rcolini.com.br.