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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
.: Entrevista: Paula Freitas, biomédica, eliminada do "Big Brother Brasil"
.: "Sob efeito de plantas", novo livro do autor de "Como mudar sua mente"
Novo livro do autor de "Como mudar sua mente" investiga o uso de drogas vegetais
Depois de refletir sobre o uso de alucinógenos em "Como mudar a sua mente", o escritor Michael Pollan volta a falar de substâncias psicoativas em seu novo livro "Sob efeito de plantas", que a Intrínseca lança em fevereiro. Combinando jornalismo, história e ciência, o autor busca entender nossa relação — ancestral, política e cultural — com drogas lícitas e ilícitas encontradas na natureza.
Não é novidade que nos valemos das plantas para inúmeros fins — alimentação, cosmética, remédios, fragrâncias, sabor, fibras —, mas, certamente, seu uso mais curioso é para alterar nosso estado de consciência, seja para estimular ou acalmar, provocar ou alterar as características de nosso cérebro e suas possibilidades. Um exemplo é nosso consumo diário de cafeína a fim de aguçar a mente. Por que não pensamos nela como uma droga, nem no seu uso constante como um vício? A resposta é simples: a cafeína é legal e socialmente aceita. Mas o que faz, então, da substância uma “droga”?
Mergulhando profundamente na história de três drogas vegetais — ópio, cafeína e mescalina — e, com sua usual perspicácia, o autor destaca a estranheza e a arbitrariedade intrínsecas ao nosso modo de pensá-las. Investigando ativamente as culturas que cresceram em torno dessas substâncias enquanto as consumia (ou, no caso da cafeína, se abstinha dela), avalia a poderosa atração humana por plantas psicoativas. Por que nos esforçamos tanto para buscar esses estados alterados de consciência e depois cercamos esse desejo universal de leis, taxas e problemáticas?
Através de dados científicos e históricos, e também de suas próprias memórias, Pollan examina e experimenta essas plantas sob ângulos e em contextos muito diferentes, lançando uma nova luz sobre compostos químicos muitas vezes tratados de forma redutiva. Perfeito para aqueles que se interessam sobre a natureza e a mente humana, Sob efeito de plantas é um retrato de nossas necessidades e aspirações mais fundamentais, das maquinações de nosso cérebro e de nossa relação com o mundo natural.
Você pode comprar "Sob efeito de plantas", de Michael Pollan aqui: amzn.to/3lQC3i6
Michael Pollan é autor de oito livros, entre eles "Como mudar sua mente" e "Cozinhar", que deram origem a um documentário homônimo e à série "Cooked", respectivamente, da Netflix. Colaborador da The New York Times Magazine desde 1987, também é professor de jornalismo na Universidade da Califórnia em Berkeley, onde cofundou, em 2020, o Center for the Science of Psychedelics. Em 2010, foi apontado pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
Compre "Sob efeito de plantas", de Michael Pollan aqui: amzn.to/3lQC3i6
.: “Sapato Velho”: Roupa Nova com projeto de 40 anos lança regravação
Foto: ONErpm - Divulgação
Após o lançamento de “Corações Psicodélicos”, ao lado do duo ANAVITÓRIA, no mês passado, a clássica banda de MPB, Roupa Nova, continua suas comemorações de 40 anos com “Sapato Velho”. O single, já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, é uma regravação do sucesso de 1981.
Extremamente conhecida por sua unanimidade vocal, “Sapato Velho” não podia ser deixada de fora desse projeto de 40 anos – já que representa uma seção tão importante do legado da banda. Afirmando que essa música é “onde nos transformamos em uma voz só”, Nando, vocalista do Roupa Nova, torce para que os fãs do grupo aproveitem essa regravação.
“Sapato Velho é sempre uma surpresa boa para a gente nos shows, é onde reunimos a extensão vocal de cada um de nós e transformamos em uma só voz”, relata Nando sobre as apresentações ao vivo.
Acrescentando: “Ela foi um presente lindíssimo que ganhamos e hoje apresentamos essa nova versão para todos os nossos fãs, esperamos que gostem”.
Para completar o lançamento dessa regravação, a faixa “Sapato Velho” recebe, pela primeira vez, um videoclipe próprio contando um pouco da história da música. Composta por Mú Carvalho, Paulinho Tapajós e Cláudio Nucci, a canção é um marco para Roupa Nova – com a gravação recordando imagens da primeira gravação da música, nos anos 80.
Assista “Sapato Velho”
“Sapato Velho” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm.
Sobre Roupa Nova: Mais de 20 milhões de cópias vendidas, 38 discos lançados e 35 temas de novela, é assim que a banda Roupa Nova inicia o ano de 2020 e as comemorações para os 40 anos de união, com números que impressionam e shows cada vez mais lotados.
Uma trajetória aplaudida de pé por quem conhece a história da única banda com 4 décadas de estrada e a mesma formação desde o início em atividade no Brasil.
Considerado um dos melhores shows nacionais, Roupa Nova atrai para suas apresentações um público dos mais diversos. São gerações que atravessaram as mudanças na música e seguem fiéis em cada palco que pisam Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho (in memorian) e Serginho
domingo, 19 de fevereiro de 2023
.: "Morda Meu Coração na Esquina" reúne todos os poemas de Roberto Piva
Chega às livrarias pela Companhia das Letras o livro "Morda Meu Coração na Esquina", de Roberto Piva. Trata-se de uma megaedição, com mais de 500 páginas, que reúne pela primeira vez em um só volume a obra do poeta. Com organização de Alcir Pécora, esta edição especial perfaz a trajetória de Piva, livro a livro, e traz textos de Claudio Willer, Eliane Robert Moraes e Davi Arrigucci Jr. A edição inclui ainda poemas esparsos, cronologia do autor e imagens publicadas na edição original de "Paranoia".
Pela primeira vez, em um só volume, a obra de uma das vozes mais libertárias, vigorosas e anárquicas da poesia brasileira. Autor de versos radicais e transgressores, Roberto Piva estreou na literatura em 1963, com "Paranoia", numa edição acompanhada por fotografias do artista plástico Wesley Duke Lee.
Dali em diante, até 2010 - ano de sua morte -, o poeta ganharia lugar único na cena literária. Avessa às convenções sociais, à moral, aos bons costumes, ao bom-mocismo e ao modo de vida burguês, sua poesia chocou os leitores de então e segue como referência ímpar para as gerações seguintes. Amor e erotismo aparecem como tema central na obra do autor de "Piazzas".
O pano de fundo é uma São Paulo noturna, caótica, feita de buzinas, esbarrões, flertes e infinitas possibilidades. Nos versos de Piva, que carregam toques de surrealismo e de misticismo, estão presentes o desejo sexual e a violência física, o delírio e a razão, a sensação coletiva das metrópoles e sua irremediável solidão. Compre o livro "Morda Meu Coração na Esquina" neste link.
Sobre o autor
Roberto Piva nasceu em 1937, em Brotas, São Paulo, e morreu em 2010 na capital paulista. Influenciado pelo movimento beat e pelo surrealismo, é autor de livros como "Paranoia" (1963), "Piazzas" (1964) e "Abra os Olhos & Diga Ah!" (1975).
Em 1976, foi incluído em 26 poetas hoje, organizado por Heloisa Buarque de Hollanda. Sua obra foi coligida em três volumes pela editora Globo entre os anos 2005 e 2008, com edição de Alcir Pécora: "Um Estrangeiro na Legião", "Mala na Mão & Asas Pretas" e "Estranhos Sinais de Saturno". Agora esta edição especial, lançada pela Companhia das Letras, garante todos os poemas e Roberto Piza e mais conteúdos extras. Garanta o seu exemplar de "Morda Meu Coração na Esquina" neste link.
.: Carnaval: quando Mário de Andrade perdeu tudo: "Fui ordinaríssimo"
A Manuel Bandeira [São Paulo, fev. 1923]
Querido Manuel,
Não me condenes antes que me explique. Depois perdoarás. Foi assim. Desde que cheguei ao Rio disse aos amigos: Dois dias de Carnaval serão meus. Quero estar livre e só. Para gozar e para observar. Na segunda-feira, passarei o dia com Manuel, em Petrópolis. Voltarei à noite para ver os afamados cordões.
Meu Manuel... Carnaval!... Perdi o trem, perdi a vergonha, perdi a energia... Perdi tudo. Menos minha faculdade de gozar, de delirar... Fui ordinaríssimo. Além do mais: uma aventura curiosíssima. Desculpa contar-te toda esta pornografia. Mas... Que delícia, Manuel, o Carnaval do Rio! Que delícia, principalmente, meu Carnaval! Se estivesses aqui, a meu lado, vendo-me o sorriso camarada, meio envergonhado, meio safado com que te escrevo: ririas. Ririas cheio de amizade e de perdão.
Nada me faz esquecer-te. Mas quem falou em esquecimentos e abandonos? Nem tu, tenho certeza disso. Foi leviandade. Criançada nada mais. Meu cérebro acanhado, brumoso de paulista, por mais que se iluminasse em desvarios, em prodigalidades de sons, luzes, cores, perfumes, pândegas, alegria, que sei lá!, nunca seria capaz de imaginar um Carnaval carioca, antes de vê-lo. Foi o que se deu. Imaginei-o paulistamente. Havia um quê de neblina, de ordem, de aristocracia nesse delírio imaginado por mim. Eis que sábado, às 13 horas, desemboco na Avenida. Santo Deus! Será possível!...
Sabes: fiquei enojado. Foi um choque terrível. Tanta vulgaridade. Tanta gritaria. Tanto, tantíssimo ridículo. Acreditei não suportar um dia a funçanata chula, bunda e tupinambá. Cafraria vilíssima, dissaborida. Última análise: “Estupidez”! Assim julguei depois de dez minutos que não ficaria meia hora na cidade. [...]
Sobre o livro
Conforme a pesquisa para "Seleta Erótica de Mário de Andrade" ganhou corpo, as questões foram se organizando até resultar nas oito partes que compõem a presente seleta, a saber: “Artes de Brincar”, “O Corpo da Cidade”, “Coisas de Sarapantar”, “Presença da Dona Ausente”, “Imoralidades e Desmoralidades”, “Prazeres Indestinados”, “Brasileirismos, Safadagens e Porcarias” e “Confidências e Confissões: Alguma Correspondência”.
Na tentativa de reconhecer a silhueta de Eros nas tantas faces que o próprio escritor se atribuiu, sua produção literária se vale dos mais diversos recursos formais para dar conta de uma dimensão que parece continuamente escapar. Daí que o sexo venha a ser alçado ao patamar das suas grandes interrogações, onde se oferece na obscura qualidade de incógnita.
Fruto de uma visitação intensiva aos escritos do autor, o trabalho de seleção buscou contemplar tanto a variedade de gêneros por ele praticada quanto as diversas fases de sua obra, sem negligenciar aspectos biográficos ou editorias. Embora o volume tenha privilegiado os títulos mais representativos em termos de erotismo, com particular atenção aos textos canônicos, considerou-se pertinente apresentar exemplos da “obra imatura”, ainda pouco conhecida, além de amostras da grande massa de manuscritos ainda não publicada. A decisão editorial, contudo, foi pautada pela riqueza da erótica marioandradina, que se manifesta de forma vigorosa em todo seu conjunto. Compre "Seleta Erótica de Mário de Andrade", de Mário de Andrade, neste link.
Trechos do livro
"Mano, vamos fazer Aquilo que Deus consente:
Ajuntar pelo com pelo, Deixar o pelado dentro." — Mário de Andrade,
"Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter"
"Eu sei coisas lindas, singulares, que Pauliceia mostra só a mim, que dela sou o amoroso incorrigível e lhe admiro o temperamento hermafrodita..." — Mário de Andrade,
“De São Paulo – I”
"Te gozo!…
E bem humanamente, rapazmente.
Mas agora esta insistência em fazer versos sobre ti..." — Mário de Andrade,
"Losango Cáqui"
Sobre a organizadora
Eliane Robert Moraes é professora de literatura brasileira na FFLCH-USP e pesquisadora do CNPq. É autora de diversos livros, dentre os quais estão: "O Corpo Impossível" (Iluminuras/Fapesp, 2016), "Lições de Sade - Ensaios sobre a Imaginação Libertina" (Iluminuras, 2011) e "Perversos, Amantes e Outros Trágicos" (Iluminuras, 2013). Traduziu "História do Olho" de Georges Bataille (Companhia das Letras, 2018), e organizou a "Antologia da Poesia Erótica Brasileira" (Ateliê, 2015), publicada em Portugal (Tinta da China, 2017). Também assina a organização do livro "O Corpo Descoberto - Contos Eróticos Brasileiros 1852/1922" (Cepe, 2018), que integra uma "Antologia do Conto Erótico Brasileiro" a ser completada com o título "O Corpo Ddesvelado" (Cepe, no prelo). Garanta o seu exemplar de "Seleta Erótica de Mário de Andrade", de Mário de Andrade, neste link.
.: Livro revela como a geometria não se contenta em medir o mundo
Do mesmo autor de "O Poder do Pensamento Matemático" e best-seller do jornakl The New York Times, "Forma" revela como a geometria não se contenta em medir o mundo - ela o explica.
Nesta jornada ao mundo da geometria vista pelos olhos de um matemático do século XXI, o caminho percorrido nunca é a linha reta que liga dois pontos. No livro "Forma: a Geometria Oculta em Todas as Coisas", o matemático Jordan Ellenberg convida a deixar de lado a noção convencional de uma ciência que exala um “leve cheiro de mofo” e apresenta uma geometria viva e em constante transformação. Nesta edição lançada pela editora Zahar, a tradução é de George Schlesinger.
Lançando mão de exemplos fascinantes - tão variados quanto filmes, literatura e cultura pop - e de personagens inesperados que dão ainda mais sabor à narrativa, o autor nos mostra que a geometria não está lá fora além do espaço e do tempo: está bem aqui conosco, misturada com o raciocínio da vida cotidiana, e nos ajuda a entender alguns dos problemas científicos, políticos e filosóficos mais importantes que enfrentamos. Compre o livro "Forma: a Geometria Oculta em Todas as Coisas" neste link.
Sobre o autor
Jordan Ellenberg é matemático, com doutorado em Harvard, e professor da Universidade de Wisconsin. Escritor e divulgador de ciência premiado, colabora com inúmeros periódicos, entre eles The New York Times, The Washington Post, The Wall Street Journal, The Boston Globe e Slate. Seu livro anterior, "O Poder do Pensamento Matemático", foi traduzido em mais de 15 países. Garanta o seu exemplar do livro "Forma: a Geometria Oculta em Todas as Coisas" neste link.
.: Livro convida ao autocuidado e exalta a escrita como benefício para a saúde
Livro de poesia convida ao autocuidado e autora exalta a escrita como benefício para a saúde mental. Em “Celebre a Poesia que Existe em Você”, a escritora paulista Caroline Maciel Pereira cria rimas potentes e emocionais e convoca o leitor a olhar a si mesmo e ao redor com mais generosidade e alegria
A escritora paulista Caroline Maciel Pereira (@poesiapersonalizada) rascunhou seus primeiros versos ainda adolescente, com 14 anos. Na época, as pessoas ao redor dela percebiam o talento que despontava e já reconheciam na jovem a vocação para emocionar por meio das palavras. O tempo proporcionou a autora maturidade para resgatar aqueles escritos, reescrever alguns, lapidar outros, descartar o que não cabia mais e ainda escrever novos poemas sobre temas que a envolvem na vida adulta.
Esse compilado de experiências traduzidas em forma de textos, repletos de passado, presente e perspectivas de futuro, é o que Caroline traz em seu primeiro livro solo “Celebre a Poesia que Existe em Você”, lançado pela editora Skoobooks (@skoobooks.livros) . Os 27 poemas presentes na obra têm como fio condutor os temas: "Eu, o Outro e Deus". Não há uma separação definida ou mesmo assinalada no livro entre as três temáticas, para o leitor os assuntos preponderantes poderão aparecer enlaçados e ultrapassam os limites entre um tema e o outro, propiciando interpretações múltiplas.
Os versos criados por Caroline Maciel Pereira evidenciam uma profundidade emocional alcançada pela autora nos últimos dez anos. O período foi marcado pelo acompanhamento constante com psicólogos e psiquiatras. Longe de tentar esconder ou se desvencilhar de revelar que passa por esses tratamentos, a escritora assume a busca ativa pela saúde mental e celebra o renascimento depois da dor provocada pelos processos de fala, escuta e elaboração presentes na terapia. A escrita tornou-se também parte da reestruturação interna. O trabalho árduo de cavucar emoções e revelar-se é expresso em alguns de seus versos. Em “Liberdade Interior”, entoa: “(...) o nosso lado sombrio não nos torna menos plenos. / Porque não somos metades, somos inteiros”.
Ao fim, a percepção que ecoa da escrita de Caroline é a capacidade de produzir emoção a partir das rimas. O sumo dos poemas, segundo a autora, é o autoconhecimento advindo da escrita. A leitura atenta também evoca o mesmo caminho. Ao adentrar pelo universo de versos criados pela escritora, há a possibilidade do leitor de tatear o próprio mundo interno e desvendar um pouco mais de si mesmo.
Com a publicação da obra, a autora também honra os olhares e palavras gentis e generosas que recebeu de familiares, amigos, colegas e professores quando iniciou, ainda jovem, essa caminhada no universo literário. Caroline, moradora de Santana de Parnaíba, interior de São Paulo, seguiu a trilha das palavras e se formou em jornalismo. A vocação para costurar rimas e despertar emoções é empregada atualmente também no cotidiano da poetisa. Hoje, com 30 anos, ela empreende na área cultural com a página @poesiapersonalizada, em que cria sob encomenda textos singulares e potentes. Caroline também assume o papel de agente cultural no município, conduzindo oficinas literárias, palestras e saraus. Compre o livro “Celebre a Poesia que Existe em Você" neste link.
Entre Mel Duarte e Cecília Meireles, a palavra abre caminhos
A poesia de Caroline é também um convite à potência da voz para exaltar cada palavra escrita. Ao recitar os versos o impacto causado amplifica a mensagem compartilhada. A escritora entende essa dimensão que a declamação pode dar à poesia. O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da autora na faculdade de jornalismo foi sobre a Poesia Contemporânea de São Paulo, um movimento original, potente e criativo de batalhas de rimas e recital de textos inéditos de composição própria.
Um dos expoentes desse universo é Mel Duarte, artista que se destacou no slam (competição de rimas), e uma das influências da autora na literatura. Junta-se a ela o poeta e cordelista Bráulio Bessa, nordestino, do Ceará, que ganhou espaço na TV aberta recitando seus versos com emoção e desenvoltura. Ainda entre as inspirações de Caroline habita Cecília Meireles. Da poetisa carioca a escritora paulista recorda, em especial, o livro “Ou isto ou aquilo”, clássico da literatura brasileira, que Caroline acessou ainda criança. Ali foi semeada o que brotaria anos mais tarde: uma autora com escrita forte, potente, e ao mesmo tempo sensível e terna.
Uma escrita que se faz ainda mais imponente quando encontra corações abertos e encantados, como a autora mesmo define seu trabalho: “Meu olhar encontra o olhar dos ouvintes. Poesia e alma. Olho novamente, ao recitar a última palavra. Lágrimas caem. Pessoas são tocadas. Falam que precisavam ouvir o que eu disse e perguntam se podem enviar o texto para outra pessoa, porque ela precisa ouvir também. São momentos como esses que me fazem ter a certeza de que a palavra abre caminhos.” Garanta o seu exemplar do livro “Celebre a Poesia que Existe em Você" neste link.
.: Maju Coutinho e Alex Escobar e as expectativas para os desfiles do Rio
A dupla ainda terá a companhia de Pretinho da Serrinha e Milton Cunha, comentaristas da transmissão. Foto: Globo/João Cotta
A dupla, que passou um mês visitando barracão por barracão das agremiações na Cidade do Samba, apurou detalhes exclusivos para enriquecer a cobertura e já sugere uma tendência: vem aí um carnaval ainda mais grandioso. “O que está me chamou a atenção foi a grandiosidade, o tamanho dos carros eu acho que nunca foi tão grande. E o carnaval não está cabendo nos barracões da Cidade do Samba”, revela Escobar, ao lado de Maju, que observou outro sentimento entre os sambistas: “Percebi uma alegria nos componentes ao voltar para a Sapucaí em fevereiro. Ano passado, tivemos os desfiles em abril, havia uma sensação de grito represado na garganta pelo fato de não ter rolado desfile em 2021. Ano passado, em abril, houve desfile, mas esse ano é que será um Carnaval com C maiúsculo”.
No domingo, dia 19, e na segunda-feira, dia 20, a transmissão começa após o "BBB23", Maju Coutinho e Alex Escobar ainda terão a companhia de Pretinho da Serrinha e Milton Cunha, que fazem os comentários sobre o desempenho de cada escola. Confira abaixo as entrevistas exclusivas da dupla de apresentadores do carnaval do Rio de Janeiro.
Como foram as visitas aos barracões das escolas de samba?
Maju Coutinho - As visitas são sempre importantes, elas nos abastecem de informações que serão levadas para o telespectador. É do barracão que nasce o entendimento da história que vai ser contada na avenida.
Alex Escobar - Excelentes! É um momento que a gente começa a viver muito de perto o carnaval e a gente sente a expectativa de quem está fazendo tudo acontecer. Os olhos brilhando dos carnavalescos, dos artistas que que trabalham diretamente nos carros, nas fantasias. Então é um momento mágico mesmo, de a gente ver o sonho daquelas pessoas, as ideias se concretizando. E nos ajuda a ter uma ideia do que vai ver na avenida também.
Como é a expectativa para o carnaval agora passada a estreia no ano passado? O aprendeu da transmissão do ano passado?
Maju Coutinho - Uma adrenalina com um pouco de maracujá desta vez. Tem a adrenalina, mas como não é estreia é um pouco menos assustador. No carnaval do ano passado, aprendi que é essencial pedir licença para pisar naquele solo sagrado e que a Sapucaí é quem manda. Trata-se de um espaço encantado onde vai acontecer o que esse lugar mágico quiser que aconteça. Então, que seja feita a vontade da Sapucaí!
Como vão se preparar para a maratona?
Maju Coutinho - A preparação para a maratona é física, intelectual e espiritual. Estou cuidando da saúde com exercícios e alimentação balanceada, assistindo aos vídeos sobre os enredos e visitando barracões e, pedindo aos céus, para que os nossos caminhos estejam abertos e que a gente possa se comunicar bem.
Alex Escobar - Olha, eu me preparo sempre do mesmo jeito. Tanto o futebol, quanto o carnaval, você se prepara o ano inteiro. Acompanho o noticiário de carnaval o ano inteiro, a disputa de samba, os enredos, as trocas de carnavalesco. Aí, quando chega o carnaval, estou tranquilo. Quanto à maratona de cansaço, faço uma adequação de fuso, vou esticando, aproveitando pra passar, limpo as informações que a gente colheu nos barracões ali para o nosso material de trabalho e vai. Costuma funcionar bem.
Quem é você no carnaval?
Maju Coutinho - A Maju do Carnaval varia de acordo com o ano: tem ano que quero botar o meu bloco na rua, ou quero ir atrás do trio elétrico, dançar ao toque do agogô. Neste ano, quero mesmo é pegar o telespectador pela mão para que ele se sinta dentro da avenida, apreciando cada detalhe, curtindo a bateria, se emocionando com o espetáculo. Quero valorizar nossa mais rica manifestação popular com clareza, presença, reverência e alegria.
Alex Escobar - Sou um comunicador ali. Alguém que tenta ter a sensibilidade de jogar para o público as informações mais relevantes. Eu sou um entusiasta da festa, mas, ao mesmo tempo, me sinto como um convidado, uma parte pequena daquilo ali. A minha função é fazer os artistas brilharem. Não só os carnavalescos, cada passista, cada destaque, cada folião. Eles são os protagonistas. Eu sou um comunicador do que acontece ali. Para bloco eu não vou, estou velho, mas camarote, eu gosto. Eu procuro ir sempre no desfile das campeãs, e sempre escolho ali uma escola pra desfilar.
.: Carnaval em São Paulo: Aline Midlej e Rodrigo Bocardi comentam estreia
Veteranos no jornalismo, estreantes como comentaristas do Carnaval de São Paulo, Aline Midlej e Rodrigo Bocardi fizeram um reconhecimento da área, sagrada para muitos sambistas, no Anhembi. Foto: Globo / Daniela Toviansky
Aline Midlej e Rodrigo Bocardi deram um show na transmissão dos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo. Antes, os dois estreantes fizeram um reconhecimento da área, sagrada para muitos sambistas, no Anhembi. “O que me motivou a aceitar esse convite, primeiramente, foi a questão de ter a possibilidade de extravasar esse meu lado descontraído de trabalho, que existe um pouco no ‘Bom Dia São Paulo’, no ‘Bom Dia Brasil’, mas sempre com alguma limitação que o próprio jornalismo requer. O carnaval nos abre uma possibilidade maior de interação e proximidade com o público”, acredita ele. Confira as entrevistas da nova dupla de apresentadores do carnaval de São Paulo.
Como é sua relação com carnaval?
Aline Midlej - O carnaval compõe minhas melhores lembranças de infância, uma paixão desde quando meu pai me levava aos bailes com ele, na Bahia, e lá estava eu cheia de purpurina, vestidos com uma saia de tule bem espevitada. Tenho provas! (risos). Já adulta, além de curtir a festa, me conecto muito com a identidade cultural do carnaval, que fala sobre nós, sobre gente, nossa história é desafios. E essa grande festa está cada vez mais olhando para as realidades do país e isso é muito potente. Amplificar essa magia para o Brasil com a minha voz e coração é um presente.
Rodrigo Bocardi - Minha relação com o carnaval até então tinha sido nas transmissões como repórter, na maioria das vezes na concentração, na bateria, envolvimento de algumas reportagens no calor do desfile. Com esse compromisso de fazer a narração do carnaval de São Paulo, fui me aprofundar, ouvir as histórias das escolas, do samba, do enredo de cada uma delas. E é um aprendizado, preciso fazer um agradecimento por tanta riqueza compartilhada. Fico até emocionado e agradecido por tudo isso. Deveria ter me aprofundado mais no carnaval desde sempre. Estou fascinado com o que eu tenho ouvido agora, tanta pesquisa, tanto conhecimento, tanto estudo numa arte tão rica que é o carnaval. Estou feliz e com o compromisso de aprender cada vez mais e compartilhar isso com o público. Botei na cabeça, que meu objetivo é tentar fazer com que pessoas, que como eu que não dedicaram tanto tempo ao conhecimento do carnaval, possam fazer isso, porque é fascinante.
Já desfilou?
Aline Midlej - Nunca! Já recebi convites, mas sempre havia alguma incompatibilidade. Esse ano mesmo a Viradouro me convidou para desfilar num carro que irá homenagear personalidades pretas, mas a agenda em São Paulo inviabilizou. Uma experiência a ser concretizada!
Rodrigo Bocardi: Não desfilei, apenas assisti, mas agora estou começando a ficar com vontade. Nessas visitas que eu fiz aos barracões, comecei provar algumas fantasias, fazer umas brincadeiras ali, e fora que você vai entrando nesse clima todo e dá vontade. Eu acho que depois de fazer uma narração de uma noite inteira de várias escolas, acho que isso esse desejo só vai aumentar.
Como foram as visitas aos barracões?
Aline Midlej - Eu imaginava que seria importante para a nossa preparação, mas foi muito mais que isso. É uma imersão nos enredos, nas trajetórias das escolas, mas, também, nesse universo carregado de paixão e criatividade. É lindo ouvir os carnavalescos, o caminho das suas criações e imaginar isso se construindo na Avenida. Fui a um ensaio técnico também, o que completou a missão. Carnaval é amor e tudo tem uma razão de ser, para entender é preciso vivenciar de verdade.
Rodrigo Bocardi - As visitas foram riquíssimas. Exatamente por esse conhecimento que você vai adquirindo pelo compartilhamento de tudo aquilo que essas escolas estudaram durante o ano todo e desenvolveram. O que me chama atenção é o tanto de dedicação e de busca pelo conhecimento para poder desenvolver o enredo escolhido pela escola e a transformação em um enredo, em um grande desfile. Isso requer muita criatividade, muito conhecimento e essas pessoas vão muito a fundo. Isso vai desde ala a ala. Cada uma guarda uma história, cada detalhe, cada ponto de costura tem a ver com a história ali, a ser contada, a ser desenvolvida.
Chegou a conversar com outros apresentadores?
Aline Midlej - Eu e Maju Coutinho trocamos algumas ideias antes da minha ida para São Paulo. Foi ótimo, sempre abre horizontes. Mas acho que acaba sendo uma entrega muito pessoal e particular de cada apresentador, o que garante personalidade e frescor pra transmissão. O público só ganha. Espero honrar a trajetória do carnaval de São Paulo, minha terra, com o mesmo amor que tenho sentido a cada visita nos barracões.
sábado, 18 de fevereiro de 2023
.: Crítica: "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" é aventura familiar
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2023
A introdução de um poderoso vilão no Universo Cinematográfico da Marvel acontece em "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania". Com direção de Peyton Reed e roteiro de Jeff Loveness, a trama não traz grandes segredos além de tudo o que foi exposto nos trailers. Contudo, em 2h5m, o longa conquista o público pela forma agradável em que tudo se desenrola. Sem desespero por lançar piadinhas a todo momento ou por não começar com a habitual pancadaria.
"Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", em cartaz no Cineflix Cinemas, não enrola para levar o público ao Reino Quântico a ponto de ter resumido o passo-a-passo nos trailers liberados. Contudo, há magia no visual da produção quando Scoot (Paul Rudd) e Cassie Lang (Kathryn Newton), Hope (Evangeline Lily) e Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Henry Pym (Michael Douglas) chegam na dimensão minúscula abaixo da Terra com seres são incrivelmente fascinantes.
São raras as cenas em que o "chroma key" grita, tal qual acontece na versão de "King Kong" de Peter Jackson. É visível que os efeitos saltaram bastante na qualidade. Por vezes, parece que aquele mundo "louco" é só uma versão da dos terráqueos. Assim, é rápido o embarque do público na história. Mas, em certos momentos, o colorido e o ser interessado na quantidade de buracos que um ser humano tem, chega a remeter a versão do Reino Quântico na recente animação Disney, "Mundo Estranho" -Splat.
Embora tenhamos a família entrando no Reino Quântico, um flashback mostra o que aconteceu com Janet enquanto vagou lá, por longos 30 anos, antes de ser resgatada. A verdade é que ela ficou parte desses anos ao lado de um homem exilado, logo o vilão Kang, o Conquistador (Jonathan Majors) é apresentado sem muita cerimônia. Contudo, a evolução dele é tremenda a ponto de garantir apoiadores, como por exemplo, M.O.D.O.K.
Embora o vilão mostre a que veio, "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" foca na importância de preservar os familiares que amamos, principalmente, por parte dos pais. Assim, nem todos personagens introduzidos são tão desenvolvidos, como por exemplo, Krylar de Bill Murray, sendo que alguns, até já morrem. Por outro lado, Kang deixa clara sua obstinação de abrir um nova era. E, a primeira cena pós-créditos mostra uma assembleia nada amigável. Todavia, é a segunda cena pós-créditos que deixa qualquer fã do UCM boquiaberto e feliz também.
Não há como negar, "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" é maravilhoso, seja pela suavidade em que a trama acontece, mesmo em meio a enfrentamos e muita destruição em nome de vinganças do passado, ou por simplesmente introduzir com maestria um vilão que fatalmente amaremos odiar. A aventura familiar é imperdível!
Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm
Filme: "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" (Ant-man and The Wasp: Quantumania)
Gênero: ação, aventura
Classificação: livre
Ano de produção: 2023
Direção: Peyton Reed
Roteiro: Jeff Loveness
Duração: 2h 5m
Elenco: Paul Rudd (Scoot Lang), Kathryn Newton (Cassie Lang), Evangeline Lily (Hope van Dyne), Michelle Pfeiffer (Janet van Dyne), Michael Douglas (Henry Pym), Jonathan Majors (Kang, o Conquistador), Lord Krylar (Bill Murray), Quaz (William Jackson Harper)
Estreia: 16 de fevereiro de 2023
Trailer
.: Descubra a história que inspirou Robinson Crusoe
Em junho de 1704, quando participava de uma expedição corsária no oceano pacífico, o marinheiro Alexander Selkirk foi abandonado em uma ilha deserta devido a um conflito com o capitão de seu barco. O marinheiro azarado passará quatro anos e quatro meses nessa ilha a 600km da costa chilena. O personagem de ficção ofuscou a figura do homem em quem Daniel Defoe se inspirou para escrever a história de Robinson Crusoe, lançada pela Ubu Editora.
Alexander Selkirk, considerado o Robinson Crusoe do mundo real, tinha um temperamento difícil e foi justamente por isso que ele foi largado pela sua tripulação em uma ilha deserta do pacífico. Selkirk foi socorrido em fevereiro de 1709 por um navio corsário inglês. O capitão do navio que salvou Selkirk, Woodes Rogers, comentou que "ele esqueceu sua língua a tal ponto, devido à falta de uso, que nós mal conseguimos entendê-lo; ele não dizia nada com nada".
Mal sabia Selkirk que sua personalidade insuportável inspiraria um dos personagens mais interessantes da literatura ocidental. O livro conta com tradução de Leonardo Fróes, desenhos de Nicolás Robbio e textos complementares de Sandra Guardini Vasconcelos, J. M. Coetzee, Virginia Woolf, James Joyce, Karl Marx, Jean-Jacques Rousseau. Garanta o seu exemplar de "Robinson Crusoe" neste link.
Robinson Crusoe, de Daniel Defoe
Obra-prima de Daniel Defoe em edição de referência. Além de textos canônicos de J. M. Coetzee, Virginia Woolf, James Joyce, Karl Marx, Jean-Jacques Rousseau, um ensaio da professora titular de literatura inglesa da FFLCH-USP Sandra Guardini Vasconcelos acerca do episódio da escravização na vinda do protagonista ao Brasil. Os desenhos são do artista plástico argentino Nicolás Robbio. A tradução é do poeta Leonardo Fróes. O projeto gráfico é assinado pela designer Elaine Ramos.
O projeto gráfico, assinado pela diretora de arte da Ubu Elaine Ramos, faz com que as páginas do livro, a princípio cinzas, se tornem progressivamente mais brancas, acompanhando a passagem do tempo até o desfecho da trama. Nicolás Robbio nasceu em Mar del Plata, Argentina, em 1975, e mora em São Paulo capital. Seu trabalho é representado pela Galeria Vermelho no Brasil e ele já participou de exposições em diversas cidades do mundo. Compre o livro "Robinson Crusoe" neste link.
O que disseram sobre o livro
"Assim como Odisseu embarcado para Ítaca e Quixote montado em Rocinante, Robinson Crusoe, com seu papagaio e seu guarda-sol, figura na consciência coletiva do Ocidente e transcende o livro que, em suas inúmeras edições, traduções, imitações e adaptações (as 'robinsonadas'), celebra suas aventuras. Se já fingiu pertencer à história, agora Crusoe se vê na esfera do mito." — J. M. Coetzee
"[Robinson Crusoe] é uma obra-prima... Defoe produz efeitos que só estão ao alcance dos grandes mestres da prosa descritiva. Basta ele dizer uma palavra ou duas sobre a 'bruma da manhã' para pintar vividamente a ventania da aurora." — Virginia Woolf
.: "Roda Viva" recebe Daniela Mercury nesta segunda-feira
Conhecida como a "Rainha do Axé", Daniela Mercury é compositora, instrumentista, atriz, empresária e produtora musical. Foto: Nadja Kouchi
Nesta segunda-feira de carnaval, dia 20 de fevereiro, o "Roda Viva" recebe a cantora Daniela Mercury. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.
Conhecida como a "Rainha do Axé", Daniela é formada em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Também é compositora, instrumentista, atriz, empresária e produtora musical. Ganhou o país, nos anos 90, com o “O Canto da Cidade” e, desde então, levanta bandeiras políticas e comportamentais, assuntos que estarão neste programa.
A bancada de entrevistadores será formada por Ademir Correa, diretor de conteúdo da Rolling Stone Brasil; Daniela Falcão, jornalista e fundadora da Nordestesse; Lia Rizzo, jornalista e socióloga; Luanda Vieira, jornalista; Lucas Brêda, repórter de música da Ilustrada, da Folha de S. Paulo; e Sérgio Martins, crítico musical.