terça-feira, 7 de março de 2023

.: Depois de autobiografia best-seller, Dolly Alderton lança primeiro romance


Sucesso de público e crítica no Reino Unido com a premiada biografia "Tudo o que Eu Sei sobre o Amor", a escritora, jornalista e colunista do The Sunday Times, Dolly Alderton estreia na ficção com "Oi, Sumido", que chega às livrarias brasileiras pela Intrínseca em março. 

O aguardado primeiro romance da escritora inglesa explora um dos principais temores nos relacionamentos atuais: o ghosting. Cada vez mais recorrente por conta das redes sociais, essa situação ocorre quando pessoas começam a se relacionar e tudo parece bem, até que um dos pares, geralmente homens, desaparece e ignora todas as tentativas de contato. A tradução é de Ana Rodrigues. 

Antenada com as atuais tendências e comportamentos na vida real e nas redes sociais, Dolly Alderton usa esse tema cada vez mais polêmico para contar a história de uma mulher solteira e inteligente na casa dos 30 anos em busca de um relacionamento. A autora oferece uma narrativa com observações bem-humoradas sobre relacionamentos, família, namoro on-line, amigos casados e os dilemas inerentes aos trintões dos anos 2020.

Nina Dean é a protagonista desta história. Ela chegou aos 30 anos melhor do que esperava. É uma escritora de culinária bem-sucedida, tem ótimos amigos e uma família amorosa, e acaba de comprar um apartamento. Quando ela conhece Max, um cara romântico e sedutor, num aplicativo de relacionamento, parece que tudo está dando certo.

Os dois têm química, o papo é bom, eles adoram dançar e têm um apreço particular por músicas ruins, além de saberem rir das próprias piadas. Par perfeito. Sorte divina. Mas, como diz o ditado, tudo o que é bom dura pouco. Um belo dia, Max simplesmente para de responder às mensagens de Nina. Por livre e espontânea vontade. Não morreu. Não foi sequestrado. Apenas sumiu. O cara que disse no primeiro encontro que queria casar com ela simplesmente desapareceu.

Agora Nina vai ter que lidar com as consequências de suas expectativas frustradas e, ainda por cima, encarar todas as outras dificuldades que envolvem sua família e sua vida profissional. Elogiado pela crítica, o primeiro livro de Dolly Alderton, "Tudo o que Eu Sei sobre o Amor", também publicado pela editora Intrínseca, ganhou o National Book Award de Melhor Biografia no ano de sua publicação no Reino Unido. Sucesso também no TikTok, o livro inspirou série de mesmo nome que estreou em 2022 na BBC com Bel Powley (The Morning Show) e Emma Appleton (Traidores) no elenco. A autora assinou a produção executiva e o roteiro. Garanta o seu exemplar de "Oi, Sumido" neste link.

O que disseram sobre o livro
“Alderton usa o humor britânico e um estilo de escrita moderno para abordar os altos e baixos da era dos relacionamentos on-line. Este livro pode ser um choque de realidade para muita gente e um consolo para quem sente que está constantemente à procura da pessoa certa.” — The Washington Post 

“'Oi, Sumido' é arrebatador, cínico, sincero e extremamente engraçado. Dolly Alderton é aquela melhor amiga que você gostaria de ter.” — Taylor Jenkins Reid, autora de "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo"

Dolly Alderton é escritora, jornalista e colunista do The Sunday Times. Foto: Jo Bongard

 


.: Vinícius Piedade no Sesc Santos para apresentar "Provavelmente Saramago"


Com direção do português Paulo Campos dos Reis, o texto revela um personagem de um ator que, depois de ter sido recusado para um papel no filme sobre o escritor, resolve criar uma peça na qual mistura sua obra e vida. Em cena, Vinícius Piedade mistura ficção e realidade, vida e obra do escritor português. Foto: Danilo Ferrara

"Provavelmente Saramago" é um solo interpretado por Vinícius Piedade cuja trama gira em torno de um ator que, depois de ser preterido num casting para um filme sobre o escritor José Saramago, resolve montar um espetáculo teatral no qual, ao mesmo tempo que revela sua decepção com o cinema, partilha, com o público, as suas interpretações sobre a vida e obra do autor. No texto, assinado por Vinicius Piedade (brasileiro) e Paulo Campos dos Reis (português) o ficcional e o documental misturam-se e dialogam com Saramago com o objetivo de refletir, hoje, sobre a recepção da sua obra.

A partir desta ideia, os dois artistas colocam a questão: “como nos posicionamos como artistas, como cidadãos, como seres humanos em relação a sai mundividência e convicções? Eis a pergunta a que Provavelmente Saramago tenta (ensaia) responder”. O espetáculo está integrado nas comemorações oficiais do centenário do nascimento de José Saramago, promovidas pela Fundação Saramago, em 2022. No Auditório do Sesc, dia 10 de março, sexta, às 20h.


Produção
Provavelmente Saramago nasceu do encontro de dois criadores teatrais da lusofonia: Paulo Campos dos Reis (diretor português) e Vinícius Piedade (intérprete brasileiro). Os artistas, que se conheceram e se reencontraram em diferentes Festivais de Teatro lusófonos (em Angola, em Cabo Verde e em Portugal), logo perceberam que a conexão artística viria pela obra do escritor, referência para ambos. E desse anseio teatral/literário nasceu a ideia da coprodução.

Paulo e Vinícius, que assinam o roteiro/texto/dramaturgia, constroem um espetáculo teatral que poderia definir-se como eles mesmo dizem “o modo como um leitor dialoga pessoal e intimamente com uma persona e obras literárias”. “O resultado é, ao mesmo tempo, uma celebração da obra de Saramago e uma confirmação do profundo impacto que a sua vida e obra causam na experiência de quem o descobre”, diz Vinícius Piedade.


Vinícius Piedade
É ator, diretor e escritor. Autor dos livros "Trabalhadores de Domingo" (contos), "Essas Moças que Me Causam Vertigens" (contos), "Meu Mundo Irreal" (contos), "4 Estações" (dramaturgia), "Identidade" (dramaturgia) e "Cárcere" (dramaturgia). Escreveu e dirigiu ao lado de Roberto Skora o longa-metragem "Lasanha de Berinjela" premiado em mais de 15 festivais pelo mundo. Criou ao lado de Evas Carretero o projeto "Take Único", uma webssérie com episódios independentes sempre em plano-sequência. Desenvolve uma pesquisa continuada em teatro solo, tendo criado cinco espetáculos, como Carta de um Pirata, Cárcere e Hamlet Cancelado. Com seus espetáculos em repertório, já percorreu todas as regiões do Brasil e outros vinte países, como Índia, China, EUA, Alemanha, França, Turquia, Espanha, Portugal, Rússia, Lituânia, Angola e Argentina.


Paulo Campos dos Reis
Encenador, escritor de cena e programador cultural. É diretor artístico do colectivo Musgo Produção Cultural, de Sintra. Frequentou o mestrado de Artes Performativas - Escritas de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal. Tem um Curso de Encenação de Teatro Musical, ministrado por Gottfried Wagner, na Associação Internacional de Música da Costa do Estoril. Ultimamente, vem dirigindo espetáculos de teatro com textos de autores portugueses/de língua portuguesa (sobretudo), em Portugal e em contexto internacional - Angola, Brasil, Cabo Verde e Macau. Programador de "Culto”, série audiovisual que mescla poesia, dança contemporânea e música, em Oeiras e na RTP Palco. É autor de “Autógrafo Seguido de Autocolantes” (Quasi) e “Habilitações Literárias” (Volta d’mar), ambos de poesia/prosa.


Um pouco sobre José Saramago
José Saramago nasceu em 16 de novembro de 1922. Publicou seu primeiro livro, Terra do pecado, em 1947. Além de escritor, foi serralheiro mecânico e tradutor. Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Sua obra mais polêmica é "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991), que gerou muitas críticas ao autor na época de sua publicação. Mas a obra mais conhecida é "Ensaio Sobre a Cegueira'' (1995), devido à sua bem-sucedida adaptação para o cinema.

As obras literárias do  escritor português são realistas, apresentam temática social, crítica política e religiosa, elementos do realismo fantástico e a defesa do protagonismo humano como solução para os problemas sociais. A principal característica do escritor é a intertextualidade, principalmente em relação a autores portugueses clássicos, como Luís de Camões. O autor, que morreu em 18 de junho de 2010, sabia da importância de sua obra, pois, como disse em uma entrevista: “Utilizo o romance como veículo para a reflexão”.


Ficha técnica
"Provavelmente Saramago"
Texto:
Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Direção: Paulo Campos dos Reis
Interpretação: Vinícius Piedade
Iluminação: Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Figurino: Piedad (Ana Maria Piedade)
Fotografia: Danilo Ferrara
Vídeo: Nara Ferriani
Design gráfico: Pedro Velho
Operação de som e luz: Márcio Baptista
Direção de produção: Ricardo Soares (Portugal) Vinícius Piedade (Brasil)
Coprodução: Vinícius Piedade (Brasil) e Musgo Produção Cultural (Portugal) 


Serviço
"Provavelmente Saramago"
Dia 10 de março, sexta, às 20h
Auditório - Sesc Santos
Ingresso:
R$ 25 (inteira), R$ 12,50 (meia) e R$ 8 (credencial plena)
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos


Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 


Orientação para acesso à unidade
Obrigatório o uso de máscara em lugares fechados.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (Credencial plena); R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.


Leia +
Você encontra algumas obras do escritor português José Saramago na rede de biblioteca Sesc SP. Em Santos, o espaço de leitura conta com um acervo de três mil títulos para empréstimo domiciliar, sobre temas e narrativas variadas (literatura brasileira e estrangeira, infantil e juvenil, HQ e geek, artes, humanidades, saúde, meio ambiente), revistas e jornais diários, com disponibilidade de equipamentos para pessoas com deficiência visual [total ou parcial] para leitura na unidade.

Oferece também uma programação literária diversificada: clube de leitura, encontro com escritores, contação de história, oficinas, saraus e intervenções. O serviço é gratuito, com a necessidade de apresentação da Credencial Plena ou um documento oficial com foto para cadastro. Mais informações e renovações de empréstimos ou consulta de títulos, pelo e mail: biblioteca.santos@sescsp.org.br. Você pode comprar os livros de José Saramago neste link. 

.: Grace Gianoukas encontra público aos sábados à tarde em peça sobre Dercy


Sucesso de público e crítica volta em cartaz no dia 11 de março no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. Monólogo, com voz off de Miguel Falabella, presta homenagem a Dercy Gonçalves, artista que rompia padrões e inaugurou uma representação genuinamente brasileira em nossos palcos. Fotos: Heloísa Bortz


O monólogo “Nasci pra ser Dercy”, estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser, presta uma homenagem a Dercy Gonçalves, uma das maiores atrizes do século XX. O espetáculo estreou em São Paulo no dia 13 de janeiro. O sucesso foi imediato e ele reestreia no dia 11 de março, no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. 

Dercy não cabia em rótulo algum. A atriz faleceu há 15 anos, em 2008, aos 101 anos. O texto une o apelo popular e o carisma de Drecy a uma profunda pesquisa que mostra a importância, muitas vezes ignorada, da atriz para o teatro brasileiro e para a liberdade feminina, bem como sua inquestionável singularidade. 

Desbocada e defensora da mais profunda liberdade, era muito recatada em sua vida íntima, chegando a se casar e enviuvar anos depois ainda virgem. Contestava frontalmente a censura da ditadura militar, mas se recusava terminantemente a levantar bandeiras políticas específicas que não fossem a da irrestrita liberdade e do respeito a todas as formas de existir.

A atriz se consagrou como vedete do Teatro de Revista, mas sua maior contribuição ao nosso teatro se deu ao levar essa expertise para a comédia popular, que ela revolucionou inteiramente, trazendo textos fundamentais para o Brasil e instaurando uma nova forma de interpretar, que rompia com todos os padrões e inaugurava em nossos palcos uma representação genuinamente brasileira. Amada por quase todo o país, Dercy Gonçalves é uma figura largamente reconhecida, mas pouco conhecida de fato. 

“Dercy Gonçalves é retratada quase sempre como apenas uma velha louca que falava palavrão”, fala Kiko Rieser, que no texto procura revelar ao público a mulher grandiosa e complexa que ela foi. “Uma atriz vinda do teatro de revista que recriou a comédia brasileira. Uma mulher que era chamada de puta, mas que casou e enviuvou virgem, iconoclasta e devota, libertária mas avessa a qualquer bandeira, inclassificável e singular”, completa o autor.


Sinopse
A peça começa com uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. Conforme vai dando suas falas, ela se revolta contra o roteiro, cheio de estereótipos. Sua mãe era grande fã de Dercy e por isso Vera cresceu conhecendo e sendo influenciada pelo exemplo dessa artista icônica. Ela então, transformando-se em Dercy, começa a mostrar quem realmente foi essa mulher à frente de seu tempo.


Ficha técnica
"Nasci pra Ser Dercy"
Texto e direção:
Kiko Rieser
Atuação: Grace Gianoukas
Voz off: Miguel Falabella
Direção de produção: Paulo Marcel
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro
Desenho de luz: Aline Santini
Trilha sonora original e arranjos: Mau Machado
Canção “Malandrinha”: Freire Júnior
Canção-tema “Só sei ser Dercy”: Danilo Dunas e Pedro Buarque
Visagismo: Eliseu Cabral
Assistência de direção: André Kirmayr
Preparação corporal: Bruna Longo
Preparação vocal: André Checchia
Colaboração no processo: Fernanda Lorenzoni
Assistência de figurino: Marcos Valadão
Cenotécnica: Evas Carreteiro
Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações)
Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Mídias sociais: Pierre Nunes
Fotos: Heloísa Bortz
Assessoria jurídica: Ana Capozzi
Realização: Ventilador de Talentos


Serviço
“Nasci pra Ser Dercy”
Temporada:
de 11 de março a 22 de abril, sábados, às 16h.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 80 minutos

Ingressos:
Plateia Baixa:
R$ 110 (inteira) / R$ 55 (meia-entrada).
Plateia: R$ 100 (inteira) / R$ 100 (meia-entrada).
Plateia Alta: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (Meia-entrada).
Confira legislação vigente para meia-entrada.
Ingressos on-line: https://tinyurl.com/mutd8due

Bilheteria física - sem taxa de serviço
Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h).

Formas de pagamento:
Bilheteria do teatro:
dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito.
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito.
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Estacionamento: R$ 14 por duas horas.


segunda-feira, 6 de março de 2023

.: Tragicômico, "Chuva de Papel" é o novo romance de Martha Batalha


Tragicômico, intenso e sensível, chega às livrarias o livro "Chuva de Papel", terceiro livro de Martha Batalha, autora de "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão". No novo romance, os leitores podem acompanhar o repórter policial Joel Nascimento, arquivo vivo das transformações do Rio de Janeiro. Ele passou meio século nas redações noticiando o lado B da Cidade Maravilhosa, e agora enfrenta dificuldades financeiras, problemas familiares e alcoolismo. 

Após uma peculiar tentativa de suicídio, a vida dele toma um rumo inesperado quando ele é obrigado a morar de favor com a tia de um amigo. Glória é uma senhora energética, que exige mais interações e boas maneiras do que ele está disposto a dar. A esse arranjo junta-se a falante vizinha Aracy e seus dois chiuauas grisalhos.

Da convivência inesperada e pontuada por atritos corriqueiros emerge um companheirismo que preencherá o vagar das horas. À medida que Joel se ambienta à nova rotina, ele se verá diante de uma última história formidável, e sabe que deve contá-la. Passado e presente se alternam neste romance entremeado da crueza da vida marginal e de dissabores afetivos. Compre "Chuva de Papel" neste link.


O que disseram sobre o livro

"Neste romance vigoroso, são vários os começos na vida das personagens, estas em vertigem num Brasil que se acidenta sempre que amanhece." – Andréa Del Fuego, escritora

"Separar comédia de tragédia neste romance de Martha Batalha é tão impossível quanto traçar fronteiras nítidas entre morro e asfalto – ou entre mar e floresta, glória e decadência, doce e amargo – no Rio de Janeiro que é seu personagem principal." – Sérgio Rodrigues

"Martha Batalha sabe contar histórias. Ela parece usar com habilidade uma câmera com grandes angulares e zoom para compor o vibrante retrato de um bairro e dos seus tempos." Cora Rónai, jornalista

"O repórter policial escreve a crônica cotidiana de sonhos estilhaçados e esperanças sem porvir. Como ele sobrevive a tantas histórias de dor, sangue e ruína? Essa pergunta perturbadora ressoa no novo romance, apaixonante e pungente, de Martha Batalha." – Mário Magalhães, jornalista

 
Sobre a autora
Martha Batalha nasceu em Recife em 1973 e cresceu no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter e criou a editora Desiderata. Mudou-se em 2008 para Nova Iorque, onde fez mestrado em Publishing na NYU e atuou no mercado editorial. Seu romance de estreia, "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", foi finalista do prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Oceanos, além de ter os direitos vendidos para mais de 11 países e para o cinema. Martha mora em Santa Mônica, na Califórnia, com seu marido e dois filhos. Garanta o seu exemplar de "Chuva de Papel" neste link.

.: "Entre Gigantes e Pigmeus" segue em cartaz no teatro J. Safra


Peça que reflete sobre a ambição será apresentada no Teatro J. Safra. Foto: divulgação


Entre o mundo dos pigmeus e o mundo dos gigantes, existe uma linha tênue dividindo aqueles que temem suas próprias luzes daqueles que as reconhecem. Porém, qual seria a medida certa da ambição? Com texto de Danilo Cianciarulo e Rogério Guarapiran, direção de Danilo Cianciarulo e Fernanda Cunácia e Gabriel Dellilo, o espetáculo "Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição" segue em cartaz até dia 19 de março no Teatro J. Safra.

Após uma longa vida de estudos, um talentoso violinista é convidado para tocar no mundo dos gigantes. Porém, o convite coloca em cheque sua vocação. Ao invés de consolidar sua carreira como violinista, ele decide tornar-se compositor. Seu sonho agora não é tocar a música na orquestra dos gigantes, mas sim fazer com que a orquestra toque a sua música. 

O enredo mostra a intensidade das contradições presentes na realização de um grande sonho. Em conversa com a dona de uma pensão, no mundo dos pigmeus, o violinista percorre, em um ato de composição, as fases da criação e questiona-se sobre a origem da sua arte.


Ficha técnica
"Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição"
Autores:
Danilo Cianciarulo e Rogério Guarapiran
Direção: Danilo Cianciarulo
Assistente de direção: Fernanda Cunácia
Elenco: Fernanda Cunácia e Gabriel Dellilo
Poema: Fábio Brazza
Contrarregra: Douglas Hayashi e Jady Sal
Stand-In: Marcelo Mossi
Preparação de corpo - Coreografia: Bárbara Cortez
Composição de trilha sonora: Fábio Cardia
Iluminação:
André Bottó
Figurino: Ray Lopes e Silvana de Carvalho
Cenografia: Danilo Cianciarulo
Cenografia: Bons Tempos Artes em Madeiras
Maquiagem: Fernanda Cunácia
Operadora de som: Julia Sêmog
Operador de luz: Danilo Cianciarulo
Design de arte: Kawana
Audiovisual: Oroboro Teatro
Fotografia: Danilo Cianciarulo
Realização e produção executiva: Oroboro Teatro

Serviço
"Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição"
Data:
até dia 19 de março
Sábados, às 18h, e domingo, às 16h
Ingressos: R$ 40 | meia R$ 20
Entrada gratuita para portadores de deficiência física


Serviço
Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14 às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Vendas pelo site www.teatrojsafra.com.br ou pelo telefone 4020-0084
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.
Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria:
(11) 3611-3042

Teatro J. Safra
Endereço:
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: 
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30

.: Com direção de Nelson Baskerville, espetáculo "Amadeo" estreia dia 10


Segundo texto autoral de Côme de Bellescize, Amadeo recebeu críticas entusiásticas e chega agora ao Brasil e estreia dia 10 de março no Tucarena na primeira montagem fora da França Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.  Foto: Gal Opido


Texto inédito no Brasil do autor francês Côme de Bellescize, o espetáculo "Amadeo" estreia dia 10 de março no Teatro Tucarena. Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.

O espetáculo é baseado na história real de um jovem de 19 anos, que após um acidente de carro, fica com o corpo totalmente imóvel.  Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro onde pediu pelo direto de morrer. A peça trata sobre liberdade de escolha sobre a sua própria vida gerando reflexão em nível individual e coletivo.

Aos 19 anos, Amadeo adora videogames e carros velozes. Sonha ser piloto de Fórmula 1. É virgem, mas a namorada está disposta a resolver a questão, sob certas condições. Tem uma mãe ansiosa; seu melhor amigo quer convencê-lo a entrar para o Corpo de Bombeiros. Enfim, toda a vida pela frente. Mas, certa noite na estrada, um caminhão destrói o carro que ele dirige e altera radicalmente o futuro do rapaz. Amadeo sobrevive em meio às ferragens retorcidas, mas quando volta do coma está preso a um corpo que já não age nem reage. Imóvel. 

Ao seu redor, estão a mãe, os médicos, o capitão dos bombeiros que o salvou, a namorada Julia, o amigo Tomás. Tentam interagir com o rapaz imobilizado, trafegando entre a frágil esperança e a dor da realidade. Baila em volta do rapaz o alter-ego/duplo Clóvis, projeção da consciência que discute e provoca. E, pouco a pouco, cresce a possibilidade de que Amadeo escolha deixar a prisão do corpo. 

“A pergunta central é mesmo até onde temos a liberdade de escolher e dirigir a própria vida”, considera o diretor Nelson Baskerville. “Cada um vai acompanhar e avaliar as escolhas dos personagens de seu ponto de vista, refletindo e não simplesmente reagindo”. Amadeo, de Côme de Bellescize, estreou em 2012 no Théâtre de la Tempête, em Paris.

Baseia-se num caso real, o do jovem Vincent Humbert, que ficou tetraplégico, além de cego e mudo depois de um acidente automobilístico. Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro com o jornalista Frédéric Veille - "Eu Peço o Direito de Morrer". A repercussão foi tão grande que se proibiu na França o excesso terapêutico, permitindo ao paciente o uso de cuidados paliativos e até o direito de parar alguns tratamentos.

Foi a atriz e diretora franco-brasileira Janaína Suaudeau, formada no Conservatório Nacional de Paris, que se empenhou em trazer para o Brasil a peça de Bellescize, que ela assistiu na estreia parisiense. “De muitas maneiras fiquei impactada pela montagem – pelo lado pessoal, pela coragem e habilidade do autor ao tratar temas-tabu, pela reflexão em nível individual e coletivo que Amadeo provoca no espectador”, comenta. “Traduzi o texto com a colaboração de Clara Carvalho e minha personagem, Julia, representa a juventude, a descoberta da sexualidade em contraste com a desaceleração física de Amadeo - mas em circunstâncias muito frágeis; ela não dá conta do que houve com o namorado, e acaba se atropelando”. Para Janaína, o mais impressionante no trabalho de Bellescize é a “capacidade que sua dramaturgia tem de oferecer da sociedade uma visão caleidoscópica, panorâmica”.


Dois planos
Elaborado como uma “peça-sonho, à maneira de Strindberg”, com cenas curtas e cortes rápidos, como define o diretor Nelson Baskerville, Amadeo combina imagens oníricas e diálogos imaginários com a dura realidade, desenvolvendo-se em dois planos. Clóvis, o amigo imaginário - uma referência ao serviçal Clov do "Fim de Jogo", de Beckett -, age de modo lúdico-violento para traduzir e sacudir conflitos, reflexões e sentimentos internos de Amadeo. “O teatro é o espaço desse véu, dessa intermediação com a realidade para que a possamos suportar, resistir e elaborar”, pondera Baskerville.

Também Ionesco, em sua peça Amedée, é evocado: ali, um casal discute o que fazer com um cadáver no quarto contíguo. “Bellescize claramente utiliza muitas inspirações; o personagem de Ionesco é um morto entre vivos, de certa forma a condição do Amadeo”. Mas Amadeo, sem perspectiva de melhora, consegue se comunicar precariamente com dois dedos e decide morrer. “Existe uma coisa viva dentro dele. A ligação com o bombeiro que o resgata é particularmente bonita – ele quer convencê-lo a viver. Quem está à volta de Amadeo é obrigado a repensar as razões para estar vivo, enfim”, prossegue o diretor. “E vejo a aceitação dessa mãe no centro de tudo, o ponto de gravidade da peça”.

“No jogo dos dois planos, um pouco como em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, há o plano real e o imaginário do rapaz, traduzido por Clóvis, que tenta fazer com que Amadeo sobreviva – ou mesmo viva -, de forma lúdica e às vezes violenta”. Também artista plástico, Baskerville aponta alguns nomes como referência nessa montagem: “Marcel Dzama e Gisèle Vienne, e também forte inspiração no pintor irlandês Francis Bacon, pelas distorções com que ele trata sua obra”.

O cenário de Marisa Bentivegna se abre, a princípio, no canto de videogame na casa de Amadeo. Depois do acidente, passa a remeter aos elementos do hospital, com utilização de efeitos de projeções de vídeomapping. “No primeiro momento trazemos a adrenalina, a emoção do videogame de velocidade que Amadeo adora, através da animação em 3D”, diz André Grynwask, que assina com Pri Argoud a arquitetura de projeções da peça. “Já na segunda parte, depois do acidente, usamos videomapping para ambientar uma viagem dentro da mente do rapaz. É delicado, complicado e desafiador trabalhar o espaço da arena, para que o público tenha uma experiência de caráter tridimensional”.


Ficha técnica:
"Amadeo" de Côme de Bellescize. Direção:
Nelson Baskerville. Assistente de direção: Anna Zêpa. Tradução: Janaína Suaudeau. Colaboração: Clara Carvalho. Elenco: Thalles Cabral, César Mello, Chris Couto, Claudia Missura, Janaína Suaudeau e Thomas Huszar. Música original: Marcelo Pellegrini. Cenografia: Marisa Bentivegna. Iluminação: Wagner Freire. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Visagismo: Marcos Padilha. Maquiagem para fotos: Ale Toledo. Direção de imagem e videomapping: André Grynwask / Pri Argoud. Produção executiva: Patrícia Galvão e Maurício Belfante. Designer gráfico: Cassia Buitoni. Identidade visual: Ieda Romera e Geninho. Fotografia: Gal Opido. Textos: Luciana Medeiros. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Idealização: Janaína Suaudeau. Realização: Ponto de Produção / Patricia Galvão.


Serviço:
"Amadeo".
Estreia dia 10 de março de 2023 no Tucarena. Rua Bartira, 347 - Perdizes, São Paulo. Capacidade: 250 lugares. Temporada: de 10 de março a 28 de maio de 2023. Sextas e sábados às 21h. Domingos, às 18h. Duração: 1h30. Recomendação etária: 16 anos. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia entrada para estudantes e idosos, portadores de necessidades especiais, professores da rede pública). Estudantes e professores da PUC: R$20. Pela internet: Sympla (aceita todos os cartões de crédito). Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a sábado das 14h às 20h Domingos das 14h às 18h. Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. Estacionamentos indicados: MultiPark: Rua Monte Alegre, 961 – R$ 25. MJS Serviços / Valet – Sextas, sábados e domingos, R$ 35.

.: "Mallandragem": cantora Lilian Jardim homenageia Cássia Eller


Show será na próxima sexta-feira, dia 10 de março, no Teatro J. Safra. Foto: Marcos Santos


Reconhecida pela assinatura vocal potente e pelo carisma, a cantora Lilian Jardim traz um show em homenagem a uma das maiores intérpretes da música brasileira: Cássia Eller. Lilian Jardim é cantora, instrumentista e compositora. Araraquarense radicada em São Paulo, é reconhecida pela voz de timbre forte, pelo jeito inusitado - e autodidata - como toca violão e também pelo carisma junto ao público

Acompanhada por uma banda talentosa, Lilian, que tem na cantora, uma de suas primeiras inspirações, traz uma noite vibrante ao Teatro J. Safra, na próxima sexta-feira, dia 10 de março. No show uma releitura dos sucessos da artista que nos deixou há 21 anos. No palco, músicas como "Malandragem", "Segundo Sol", "Vá Morar com o Diabo", "ECT", "All Star" e muito mais.


Ficha técnica
Show "Mallandragem": Lilian Jardim homenageia Cássia Eller
Autoria e direção:
Lilian Jardim
Elenco: Lilian Jardim, Paulo Russi, Anderson Senapeschi, Pedro Cirilo


Serviço
Data:
10 de março, sexta-feira, 21h.
Gênero: musical
Duração: 75 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: de R$ 65 a R$ 15
Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/toni-garrido/?affiliate=JSA

Teatro J. Safra
Endereço:
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefones: (11) 3611 3042 e 3611 2561
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30

.: "Bita e os Animais - O Espetáculo" em turnê 2023 no Teatro Bravos


O Mundo Bita é um planeta que fica na Galáxia da Alegria, ao lado do planeta Música, do planeta Circo e de muitos outros astros divertidos. A principal missão do Bita é fazer com que os seus amiguinhos tenham experiências de aprendizado de forma leve e atrativa. Todas as músicas têm foco nos diversos ambientes da natureza em que vivem diferentes espécies. Então, o Bita sai em suas viagens musicais cantando e brincando com muitos tipos de animais, apresentando os habitats, os costumes e principais características dos bichos, sempre com muita alegria.

Dirigido por Maurício Vogue, "Bita e os Animais - O Espetáculo" é baseado nas animações do primeiro álbum do  Mundo Bita, que recebeu o prêmio de DVD de Platina pela Sony Music e teve mais de 2 bilhões de visualizações na internet. O espetáculo já percorreu diversas cidades como São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília; atingindo mais de 100 mil espectadores. 

"Bita e os Animais - O Espetáculo" é uma parceria da Cia.Regina Vogue com a Mr. Plot, produtora responsável pela criação do conteúdo Mundo Bita, que trazem aos palcos pela primeira vez este fenômeno que conquistou meninos e meninas por todo país.  Sensação infantil que é sucesso no Discovery Kids, Netflix e YouTube, o Mundo Bita é um convite à imaginação, com músicas autorais, feitas para toda a família. 

Ficha técnica
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Direção:
Maurício Vogue
Roteiristas: Chaps Melo, João Henrique De Souza e Felipe Almeida
Trilha sonora: Chaps Melo
Elenco: Paulo Soares, Amanda Ruthes, Alfredo Prestes, Everson Silva, Vitinho, Francine Neves
Produção: Cia. Regina Vogue
Realização: Mr. Plot e Cia. Regina Vogue


Serviço
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Datas:
11 e 12 de março
Horário: 15h
Classificação indicativa: livre
Gênero: infantil
Duração: 60 minutos
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/75218/d/181415

Horário da bilheteria
De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
Local: Teatro Bravoz
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Complexo Aché Cultural, entre as Avenidas Faria Lima e Pedroso de Morais.
Abertura da casa: uma hora antes de cada horário de espetáculo
Café no 3º andar
Capacidade da casa: 611 lugares
Acessibilidade para deficiente físico e obesos
Estacionamento:
MultiPark - R$ 39 (até três horas)


domingo, 5 de março de 2023

.: Roberto Taddei na Companhia das Letras para lançar "A Segunda Morte"


Um homem deixa misteriosamente sua vida pregressa rumo a uma comunidade litorânea. Lançado pela Companhia das Letras, o livro "A Segunda Morte", de Roberto Taddei é um relato incisivo sobre a desagregação física, familiar e social. A obra traz uma singular descrição da velhice e do encontro humano com a morte. O livro é o terceiro romance do autor, sendo o primeiro pela Companhia das Letras. 

“Ele vê a mata escura da serra acender no retrovisor, rajada pelo vermelho das luzes quando pisa no freio, e outra vez o mundo atrás de si desaparece no breu.” Assim começa este breve romance, numa descida, espécie também de fuga, com um personagem que deixa uma vida para trás. Na direção do mar, uma vila de pescadores do litoral, é para onde ruma Gustavo, um homem de quase 80 anos, na companhia apenas do peso lento do próprio declínio. 

Com uma prosa direta, Roberto Taddei conduz o leitor ao território da finitude e do poder masculino devastado. Se é na doença que o corpo percebe mais profundamente a si mesmo, A Segunda Morte" é a narrativa de uma sensibilidade aguçada, que aos poucos vai sendo tocada por tudo ao redor - da umidade da vegetação costeira às luzes fracas dos barcos no mar; da interação com os habitantes locais à atmosfera misteriosa das trilhas por rochas e encostas.

Em suas páginas, o realismo - e a consciência humana - se desfaz num tom mágico, de estranhamento. Uma queda e uma ascensão. A dissolução da vida no grande mistério. Compre o livro "A Segunda Morte" neste link.


O que disseram sobtre o livro
“Com uma escrita vigorosa, Roberto Taddei nos apresenta uma espécie de estudo lúcido e honesto sobre a finitude. Trata-se de uma investigação profunda da condição humana e de nossa precariedade diante da vida.” — Jeferson Tenório, escritor

“Gosto da maneira como o autor omite informações que, ainda que pareçam fundamentais, a rigor seriam supérfluas — o motivo que leva o protagonista a querer desaparecer é uma delas. O livro é muito bom.” — Paulo Henriques Britto, poeta

Sobre o autor
Roberto Taddei 
nasceu em São Paulo, em 1975. É mestre em Escrita Criativa pela Columbia University. Escritor, tradutor e jornalista, escreveu os romances "Terminália" (2013) e "Existe e Está Aqui" e Então Acaba" (2014), bem como o livro de poemas "Essa Música Não É Minha" (2019). Coordena, no Instituto Vera Cruz, a pós-graduação Formação de Escritores. Garanta o seu exemplar de "A Segunda Morte" neste link.

.: A nova temporada de "Jarbas Homem de Mello e Convidados Cantam Queen"


O Teatro Porto abriu vendas de ingressos para a nova temporada dos shows. Foto: Ronaldo Gutierrez

Jarbas Homem de Mello volta para uma curta temporada do show "Jarbas Homem de Mello e Convidados Cantam Queen", de 11 de maio a 1º de junho, sempre às quintas-feiras, às 20h. Com direção de Ciro Barcelos e figurinos de Cláudio Tovar, Jarbas faz um tributo à famosa banda de rock britânica Queen, que se consagrou nos anos 1970.

O ator, cantor e bailarino ressignifica a figura do ídolo Freddie Mercury, misturando-se a ele por meio da sua interpretação vocal e teatral dos maiores hits da banda Queen. No show, ele interpreta as clássicas: "I Want Break Free", "Radio GaGa", "Somebody To Love", "Killer Queen", "We Will Rock You", entre outras, em uma releitura cênica que promete revelar um novo olhar sobre o ícone Freddie Mercury.

Serviço:
Show Jarbas Homem de Mello e convidados cantam Queen
De 11 de maio a 1º de junho – Quintas, às 20h. Ingressos: Plateia: R$ 140 (inteira)/ R$ 70 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$ 100 / R$ 50 (meia-entrada). Duração: 75 minutos. Classificação: livre. Link de vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/80715.

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone: (11) 3366-8700.

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoCapacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos. Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.


.: Teatro: "Gargalhada Selvagem" une Alexandra Ritcher e Rodrigo Fagundes


O Teatro Porto abriu vendas de ingressos para o espetáculo "Gargalhada Selvagem", que estreia em 1º de abril. Foto: Nana Moraes
 

Escrita em 1987 pelo autor americano Christopher Durang, o espetáculo "Gargalhada Selvagem" chega pela primeira vez ao Brasil, com tradução de Barbara Duvivier, e direção e adaptação de Guilherme Weber. Em cena Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes vivem dois personagens que transformam um encontro casual em um show de humor performático. A peça estreia dia 1º de abril, sábado, às 20h. A temporada segue até 28 de maio, com sessões sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

"Gargalhada Selvagem" é uma sátira social que mostra por meio de situações comuns do dia a dia que o mais importante da vida é saber rir de si mesmo. A ideia é usar o poder corrosivo da comédia inteligente para satirizar nossos costumes e propor uma reflexão sobre temas sérios do nosso cotidiano, como a neurose da vida em uma grande cidade, os relacionamentos amorosos, a positividade quase artificial que a sociedade contemporânea nos exige e o artificialismo das relações.

Escrita em 1987, o texto, com título original de "Laughing Wild", teve 13 outras montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina, vistas por mais de 5 milhões de pessoas. Só nos Estados Unidos, o texto teve produções de sucesso em Nova Iorque (no Circuito Broadway) e Los Angeles, além de Boston, Montpelier e Farmes Branch.


Serviço:
"Gargalhada Selvagem"
De 1º de abril a 28 de maio. Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h. As sessões aos domingos contam com intérprete de Libras. Ingressos: Plateia: R$ 100 (inteira)/ R$ 50 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$ 50/ R$ 25 (meia-entrada). Duração: 90 minutos. Classificação: 14 anos. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/80713

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone: (11) 3366-8700.

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoCapacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos. Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.


.: "Solteira, Inteira e Feliz": comédia teatral mostra caminho para as mulheres


Após sucesso no Rio de Janeiro, comédia "Solteira, Inteira e Feliz" chega a São Paulo para uma curta temporada no Teatro Bibi Ferreira. Escrita e interpretada por Yaya Gazal, a peça tem participação especial, em voz off, de Guta Stresser e direção de Alexandre Contini. A estreia está marcada para o dia 4 de março, sábado, às 19h.

Prestes a sair do apartamento onde viveu os últimos 20 anos, Júlia faz uma retrospectiva e fica de frente para as vitórias e derrotas de sua vida. Ela carrega consigo a perspectiva de muitas mulheres na faixa dos 40 anos, atormentadas pelos padrões impostos pela sociedade, mas com a coragem necessária para realizar profundas transformações. Esse é o ponto de partida do espetáculo “Solteira, inteira e feliz”.

Júlia é colunista de uma revista voltada para o público feminino, na qual compartilha suas experiências sobre os mais diversos temas: viagens, comportamento, relações amorosas e o tão urgente empoderamento feminino. Pronta para mudar de casa, ela registra em vídeo o último dia em seu apartamento e se recorda de todos os momentos em que teve a autoestima testada, e que precisou fazer um esforço a mais para quebrar padrões e sair da “matrix” que aprisiona todas as mulheres.

Júlia não guarda mágoas e muito menos derrotas. Para ela, tudo é ganho! Mesmo que já tenha sofrido, nossa protagonista fica sempre com o saldo positivo das suas vivências. As experiências amorosas são vividas da maneira que lhe convém, pois ela aprendeu a usufruir da liberdade.

Uma comédia feminina e positiva, que ajudará as mulheres a se superarem, a se conhecerem, a serem mais leves com elas mesmas e se orgulharem de toda e qualquer lembrança, porque a única certeza que temos que ter nessa vida é que TODAS merecemos e devemos ser felizes.


Ficha técnica
Texto:
Yaya Gazal
Direção: Alexandre Contini
Cenário e figurino: Filomena Mancuzo
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Direção de movimento: Sueli Guerra
Programação visual: Samara Gazal
Produção executiva: Fabiana Araujo
Trilha sonora e operador de som: Alexandre Contini
Operador de luz: Pedro Thimoteo
Administração e idealização: Plano B Produções Artísticas
Produção de parcerias SP: Gerardo Franco


Serviço
"Solteira, Inteira e Feliz"
Texto:
Yaya Gazal
Direção: Alexandre Contini
Duração: 55 minutos
Classificação etária: 12 anos

Serviço
Temporada:
até dia 25 de março
Sábados às 19h
Ingressos de R$ 35 a R$ 70
Ingressos on-line: https://www.sympla.com.br/

Horário da bilheteria
Durante a semana, somente caso haja espetáculo, 1h antes do início da sessão. Sábados, das 14h até o horário de início do espetáculo. Domingo, das 15h às 19h30.

Teatro Bibi Ferreira - 294 lugares
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931 – Bela Vista
Telefone: (11) 3105-3129

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