terça-feira, 11 de abril de 2023

.: Monna celebra Gal Costa com "Nossa Voz" no Teatro Guarany


Monna convida o público a um verdadeiro mergulho na genial trajetória de Gal Costa com o espetáculo "Nossa Voz - Monna Canta Gal", que ocupa o palco do Teatro Guarany, no Centro Histórico de Santos, na próxima quinta-feira, dia 13 de abril, uma às 20h. Cantora, compositora e instrumentista, Monna assina a direção artística e executiva do show, imprimindo sua identidade na releitura e na escolha de um repertório que passeia pelo universo de 57 anos de carreira e 40 álbuns gravados por Gal, com arranjos intimistas e que privilegiam o coral que se forma instantaneamente com o público.

Em janeiro o espetáculo estreou com grande sucesso de crítica e o público levando a Concha Acústica à lotação máxima. Cantar Gal traz a Monna a responsabilidade e o privilégio de celebrar a carreira de quem é uma de suas principais referências. “Venho da música erudita. Ainda no conservatório, através do canto do coral, tive a aproximação com a música popular brasileira e conheci cantoras populares com voz aguda, como ela, como Marisa Monte, o que me permitiu a possibilidade de explorar a riqueza de repertório desse universo”, detalha.

Essa é a segunda montagem em que ela interpreta a cantora. Em 2015 foi convidada para fazer o projeto "Rearranjos", no Sesc, do disco "Gal Fantasia". “Naquela ocasião, quando fui convidada fiquei super apreensiva. Liguei novamente e cantei a música mais aguda dela pra ter certeza de que ia conseguir chegar no tom. O organizador riu do meu nervoso. É sempre muita responsabilidade cantar quem representa tanta brasilidade. Gal está nos temas de novela. É ampla, pioneira, tropicalista. Canta todos os brasis, das crianças aos avós. No final acabou sendo um divisor de águas na minha carreira”, diz.

Com a morte da artista, em novembro passado, Monna sentiu que precisava de alguma forma prestar homenagem e reviver esse repertório. Mas dessa vez o show não é inspirado em um disco. É, sim, a coletânea de grandes sucessos. "Sorte", "Dia de Domingo", "Volta" e "Nada Mais" são algumas das canções que embalarão a noite. “As músicas marcaram gerações. Gal imortalizou clássicos em interpretações cheias de suingue e leveza”, detalha.

No palco, na primeira produção que Monna prepara para o teatro, ela terá o acompanhamento de quatro dos mais talentosos músicos da Cidade: Theo Cancello (teclado) e Ugo Castro Alves (baixo e guitarra acústica), responsáveis por preparar novos arranjos especialmente para a ocasião, e também Evan Junior na bateria e Luciano Rocha na percussão.


Serviço:
Show "Nossa Voz - Monna Canta Gal".
Teatro Guarany: Praça dos Andradas, 100 - Centro Histórico - Santos. Dia 13 de abril, quinta-feira, às 20h. Ingressos: meia entrada solidária mediante a doação de 1kg de alimento não perecível (R$ 35 - segundo lote). Estudantes, professores e pessoas com idade igual ou superior a 60 anos também possuem direito à meia entrada (mediante apresentação de documento comprobatório). Como comprar: https://www.sympla.com.br/evento/nossa-voz-monna-canta-gal/1916357.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

.: Anelis Assumpção lança o álbum "Sal" em show no Sesc Santos


Dirigido por Anelis Assumpção e co-produzido majoritariamente por mulheres pretas, o álbum chega às plataformas de streaming


A cantora e compositora Anelis Assumpção faz show de lançamento do álbum "Sal" na sexta-feira, dia 21 de abril, às 20h, no Teatro do Sesc Santos. "Sal" é um trabalho autoral e coletivo, com dez canções gravadas em parcerias com Thalma de Freitas, Céu, Ava Rocha, Liniker, Tulipa Ruiz, Iara Rennó, Luz Marina, Marina Peralta, Marcelle e Gustavo Ruiz, além de uma composição inédita de sua irmã, Serena Assumpção. Para cada faixa, Anelis convidou uma coprodutora, com quem misturou características e identidades.

No sabor, nos banhos sagrados, na conservação de matéria orgânica, na lágrima, no suor, no sangue e no mar. O sal é o equilíbrio da vida. Esse é o elemento da natureza que carrega o nome do novo lançamento da cantora, compositora, escritora e percussionista Anelis Assumpção, "Sal". Inspirado nas movimentações e reorganizações dos corpos femininos no mundo, este é o quarto trabalho de estúdio da artista e que já está disponível nas plataformas digitais (ouça aqui). O álbum se desdobra ainda em peças audiovisuais no canal do YouTube da cantora (assista aqui). 

Reclusa em sua cozinha - seu cômodo favorito da casa e onde seu processo criativo se desperta -, Anelis contou com nomes como Thalma de Freitas, Céu, Ava Rocha, Liniker, Tulipa Ruiz, Iara Rennó, Luz Marina, Marina Peralta, Marcelle e Gustavo Ruiz para dar vida às composições que integram esse disco, além de uma composição inédita de sua irmã, Serena Assumpção, que lhe falta em matéria mas se faz presente inspiração.

Para cada canção, a Anelis convidou uma co-produtora, trazendo as características e as identidades de cada uma para se misturar com as suas, como numa receita. “Cada mulher dessa - produtora, cantora e compositora - trouxe pra dentro do meu trabalho a sua identidade e a sua assinatura. Eu acho que isso também me fez olhar e escolher especialmente cada uma delas. Algumas com mais tempo de carreira em estrada, outras com menos, no entanto com uma assinatura e uma identidade muito definida na musicalidade, no propósito dentro da arte e da música”, resume Anelis. 

“UVA Niágara” é o primeiro ingrediente que chega para dar gosto a esse novo projeto musical. Juntamente com Larissa Luz, a faixa chega com múltiplas sonoridades, mostrando as belezas da cidade ao cruzar a avenida. "Benta", co-produzida por Luedji Luna, é uma música que fala sobre ancestralidade e família. “Violeta Blue”, por sua vez, é co-produzida por Céu e ressignifica a cor do amor.

“Uma imersão nas sonoridades propostas”. É assim que Anelis descreve a estética de "Empírica", que chega com uma mistura de idiomas e é co-produzida por Jadsa; em sequência  vem “Rasta” (co-produzida por Mahmundi) e “Manadeiro” (co-produzida por Thalma de Freitas). Esta última  é a herança de família que sua irmã, Serena Assumpção, deixou antes de partir. “Sinhá Sereia” e “Pouso de Ave Rara” (co-produzida por Josyara)  chegam com uma sonoridade que desperta a ancestralidade que Anelis carrega.

“Sangue Mioma” (co-produzida por Iara Rennó) e “Clitórias” (co-produzida por Maíra Freitas) nascem para reforçar que SAL é uma obra sobre o feminino e que fala sobre equilíbrios desequilibrados. Ao lado de Curumin, na faixa “Mais Uma Volta”, a artista mostra que, em torno do Sol, as pessoas são como planetas e, assim, finaliza a junção de todos ingredientes que dão vida a "Sal". “Esse álbum foi feito por mim, são as minhas composições e a minha identidade, que, de alguma forma, vai se costurando desde primeiro ao último álbum. Ao último não, ao quarto", finaliza.


Serviço
Show “Silvero canta Belchior”
Dia 21 de abril, sexta-feira, às 20h. Local: Teatro do Sesc Santos. Classificação etária: livre. Ingressos: R$ 12 (credencial plena). R$ 20 (meia-entrada). R$ 40 (inteira). Venda on-line a partir do dia 11 de abril, às 12h. Disponível no site do Sesc SP, no aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias do Sesc SP. 


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos.
Telefone: (13) 3278-9800  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento 
Terça a sexta, das 9h às 21h30. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30. Orientação para acesso à unidade: recomenda-se uso de máscara em lugares fechados.

.: DJ Vitória Regia na TV, Flay é a grande campeã do "The Masked Singer Brasil"


A atual temporada do "The Masked Singer Brasil" é da DJ Vitória Regia, ou melhor, da Flay! A cantora paraibana encantou o público e os jurados com diversas performances impecáveis de grandes sucessos do pop internacional e nacional, e levou o troféu da disputa para casa no último domingo, dia 9 de abril. Reconhecida por sua potência vocal, Flay transformou o palco da competição musical em um verdadeiro espetáculo. A cada domingo, seu nome escalava posições nos Trending Topics do Twitter, com o público associando sua imagem a da personagem.

“Eu me preparei pra cantar músicas de alta performance, coisa que eu não teria a oportunidade de cantar se não fosse em um programa como o 'The Masked', é o tipo de música que eu amo porque me desafia e me exige muita disciplina, dedicação, a dose certa de emoção e interpretação para faze-lo e eu me alimento disso, desafios e evolução”, revela. As interpretações de alto nível e únicas chamaram atenção do público desde o início, que reconheceram a sua voz, conhecida pela participação na vigésima edição do "Big Brother Brasil". Algumas delas, foram cantando as faixas “Sobrevivi”, “My Heart Will Goes”, “Ex-Mai Love” e “Rise Up”.

“Meu canto é uma marca da minha existência, não tenho como agradecer à TV Globo, ao 'Big Brother' e ao 'The Masked Singer' por ter revelado a minha arte pro país inteiro”, afirma. Desde os nove anos se dedicando a música, Flay construiu seu caminho com muita resiliência. Mulher jovem e nordestina, ela descreve sua representatividade como sua missão.

“A minha vida e arte tem a missão de inspirar pessoas como eu, a alcançar lugar de destaque. É sobre uma menina pobre, preta, nordestina, mãe solo, subestimada, que passou a vida passando por cima de todos os nãos que a vida deu em busca do sim e finalmente ele chegou. É uma recompensa de Deus, do universo a uma vida inteira dedicada à algo que faço com tanto amor”, completa. Recentemente, a artista lançou o seu primeiro álbum musical da carreira solo. “IMPERFEITA” chegou reforçando a seu talento e versatilidade. Dando continuidade ao ano que marca uma virada importante na sua trajetória como cantora, Flay lança a sua nova turnê na festa “Antes de Meia Noite”, dia 02 de julho na casa de show Audio em São Paulo.

.: Espetáculo “Jerusalém de Nós”, de Leo Lama, segue em cartaz no Teatro B 32


Espetáculo conta a história de Nurit, uma professora universitária israelense, de cinquenta e poucos anos, que invade uma repartição pública à procura de sua filha desaparecida, logo após a explosão de uma bomba em um atentado. Foto: Leo Lama

A peça "Jerusalém de Nós", em cartaz no Teatro B 32, com as atrizes Victória Camargo e Elis Braz, surge da leitura do dramaturgo e diretor Leo Lama de um artigo publicado no jornal francês “Le Monde”, escrito pela professora israelense, Nurit Peled Elhanan, que perdeu sua filha de 13 anos em um atentado do Hamas. No artigo, Nurit defende os palestinos e critica a política do Estado de Israel. Tal atitude comoveu o autor que partiu desse ponto para criar essa obra ficcional.

Tendo como pano de fundo o conflito de lados opostos no Estado de Israel, a peça "Jerusalém de Nós" conta a história de Nurit, uma professora universitária israelense, de cinquenta e poucos anos, que invade uma repartição pública à procura de sua filha desaparecida, logo após a explosão de uma bomba em um atentado. Assim ela imagina. Mas tudo leva a crer que está confusa quanto à veracidade dos fatos.

Seguindo um estilo de experimento em cena praticado por Lama, o cenário se constitui de apenas uma cadeira. Não há trilha sonora, nem iluminação. Tudo é baseado no trabalho interior das atrizes, em uma proposta filosófica do diretor, por ele chamada de “Atuante em Repouso”, em que as atrizes ficam paradas, sem nenhum gesto, a peça toda, produzindo a dramaturgia interna através da palavra imagética.

Fosse um sonho, mas não é, fosse um delírio, mas não é, fosse realidade, mas não é. E a matéria da representação é justamente o estado de não ser, de não espaço, de incerteza, de mistura. Uma metáfora sobre a condição de vida de um refugiado. A peça se revela uma jornada em busca do lugar de escuta e do reconhecimento.

"Jerusalém de Nós" teve, segundo Léo Lama, nesses tempos de intolerância com as diferenças e de perda da singularidade essencial, a intenção de provocar diálogos que considera fundamentais nos dias de hoje e de resgatar o que é o “espiritual”.

“Qual a identidade, o projeto cultural e político de uma sociedade que não para de sofrer ataques? Chacinas, barbárie virtual, bipolaridade social. Terrorismo físico e digital. Desespero. Mudanças rápidas e vertiginosas que desnorteiam quem não esperava um mundo assim. Jovens que não encontram mais laços afetivos nem razão para viver. Uma reação contra a modernidade avassaladora que destrói os vínculos que durante anos deram coesão às sociedades. A violência como resposta. O ódio como forma de expressão. A diabólica corrupção que invade todos os meios que deveriam ser vias para melhorar as condições de vida separa o ser humano de sua essência e o coloca em uma estúpida busca pelo poder”, indaga Lama.

“O Brasil, simbolicamente, é também essa “Jerusalém de Nós”, dentro e além, cheia de nós que precisamos desatar, e que também vive o terror político e separatista de forma análoga, a seu modo”, conclui. Compre o livro "Jerusalém de Nós" neste link.


Ficha técnica
"Jerusalém de Nós". Texto e direção: Leo Lama. Fotos de cena: Leo Lama. Elenco: Victória Camargo e Elis Braz. Assistente de direção: Amanda Mantovani.


Serviço
"Jerusalém de Nós"
Estreia dia 8 de abril no Teatro B32. Avenida Faria Lima, 3732. – Itaim Bibi. Temporada: dias 15 e 16, 22 e 23, 29 e 30 de abril. Sábados, às 21h. Domingos, às 19h. Duração: 70 minutos. Ingressos: Inteira R$ 50 reais e meia R$ 25. Indicação de faixa etária: 16 anos. Estacionamento no local. Rua Lício Nogueira, 92. Valor: R$ 30 (por 12 horas). Bilheteria: segunda a sexta, das 14h às 18h. Dias de espetáculo: uma hora antes do início da sessão. Telefones: (11) 3058-9149 e  (11) 93327-6549.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 276 ao 280

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 276 ao 280 (10.04 a 14.04)



Celeste se veste de Chayne para seduzir André (Foto: Divulgação/SBT) 


Capítulo 276, segunda-feira, 10 de abril

João tenta fugir de Tião, mas é capturado (Foto: Divulgação/SBT) 


Davi explica para Eugênia que se Zezinho for o pai biológico de Pedro e Chloe, ele tem o direito de conviver com as crianças. André recebe o vídeo de Chayene no momento que recebe o urso de pelúcia e fica preocupado se Raquel vai receber também. Tião captura João e arrasta o garoto para o saguão do aeroporto. Tião leva João para o Ceará. Ruth, Luísa e Otto chegam em seguida e procuram voos para o Ceará. André fica preocupado com a origem dessa Chayene, Formiga sugere para André encontrar a menina para ver quem ela é. Pessoalmente, Edite agradece Renato pela tarde que passaram juntos e por explicar todo o sistema da Escola Ruth Goulart. Edite pede mais um encontro com Renato, ele aceita, mas pede para não contar para Ruth. Nanci depara com Celeste na rua, esbarra com ela e Celeste derruba a bolsa, deixando cair uma peruca loira. Otto vai para casa e avisa Poliana que Tião fugiu com João. Celeste veste a peruca, coloca celular escondido e grava momento com André. Desconhecendo ser Celeste, o cowboy devolve o urso de pelúcia e pede para ela não o procurar mais. Poliana implora para Otto ir para o Ceará, mas o pai não gosta da ideia. Os gêmeos ficam preocupados porque Lorena está fazendo muita maquiagem por insegurança do corpo. Raquel recebe imagens de André com Chayne. Raquel mostra o vídeo de André para Brenda e chora acreditando em uma possível traição.


Capítulo 277, terça-feira, 11 de abril


Raquel termina com André (Foto: Divulgação/SBT)


O delegado aprova o plano de Gleyce contra Tânia e pede para Gleyce avisar um capanga que se o Cobra não se encontrar com ela, ela vai fechar o CLL e colocar a culpa no líder da comunidade. Ruth e Luísa já estão hospedadas em um hotel no Ceará em busca por João. Na mansão em São Paulo, Poliana arruma a mala alegando que vai para o Ceará. Tião leva João para uma casa remota no meio do sertão. Raquel não acredita nas desculpas de André e termina o namoro. Celeste nota que Raquel não namora mais André e fica muito feliz. Na “Luc4Tech”, Brenda pede para Raquel considerar que André esteja falando a verdade, Celeste chega na conversa e finge ser amiga para confortar Raquel. Tião obriga João a ajudá-lo a arrumar o telhado. Poliana relembra como conheceu João lá no Ceará. Com ajuda do Pinóquio, Poliana tenta buscar por contatos no Ceará. João questiona como Tião conseguiu o pedaço de terra, sendo que nem tinha o que comer.


Capítulo 278, quarta-feira, 12 de abril

João tenta pedir socorro (Foto: Divulgação/SBT)


João avista um carro de um comerciante passando pela região e tenta pedir socorro; Tião surge no momento e afasta João. Poliana se comunica com um parente no Ceará. André insiste em conversar com Raquel. Otto avisa a Poliana que a filha vai junto com ele até o Ceará. Henrique alerta Lorena que seu desempenho na aula declinou muito. Ruth e Luísa buscam por informações de João na rua; elas notam que estão sendo monitoradas e seguidas por um homem. João tenta roubar o celular do Tião. Eugênia e Davi propõem um teste de DNA para identificar se, de fato, Zezinho é pai das crianças. Otto e Poliana chegam no Ceará e se encontram com Ruth e Luísa. Tânia é informada de tudo e sabe que toda família de Poliana está no Ceará atrás do João. Gleyce joga isca para capanga de Cobra e declara que quer falar com o chefe. Um dos amigos da mãe de Poliana liga para ela e passa o endereço de um primo do Tião, mal ela sabe que esse contato é um capanga do Cobra disfarçado. Tião sobre no telhado, a escada quebra e ele fica pendurado nas alturas entre a vida e a morte.


Capítulo 279, quinta-feira, 13 de abril


Poliana, Ruth, Luísa e Otto observam o pôr do sol com muita fé (Foto: Divulgação/ SBT)


Nanci conversa com Raquel sobre André e pede para ela dar uma chance para ele se explicar. João decide salvar Tião. Através do vídeo, Nanci reconhece a peruca da Celeste e notifica Raquel. Nanci fala que Celeste também estava com a mesma roupa. Otto e família vão atrás do endereço que foram informados, eles percebem que caíram em uma emboscada. Um capanga do Cobra segue a família de Poliana. Como forma de agradecimento por salvar a vida, Tião conta para João que prometeram dinheiro e que queriam se vingar dele; João suspeita de Tânia. Tião pede para João fugir e não revelar o local dele. Otto e família viram reféns; o bandido pega chave do carro e celulares, alertando que se eles continuarem atrás do João tudo vai piorar. João tenta sobreviver no sol do sertão. Raquel fala para André que Celeste armou toda sedução e pede desculpa. Desidratado e cansado, João desmaia. Eugênia e Davi conversam com os filhos que existe a possibilidade do Zezinho ser pai deles; Pedro não gosta da ideia. João machuca o pé. Otto, Luísa, Ruth e Poliana mostram sinal de fé diante da situação de sobrevivência.


Capítulo 280, sexta-feira, 14 de abril

Poliana mostra foto do João para comerciante (Foto: Divulgação/SBT)


Para acessar o laboratório, Pinóquio tranca Sara no armário. Celeste vai até a padaria para provocar André, ele diz que voltou com Raquel e Celeste fica surpresa. Pinóquio conecta com as câmeras de segurança da ‘Luc4Tech’ e invade o sistema do LUC2. Pedro fala para Eugênia que tem medo do Zezinho levar ele e Chloe para longe. Pinóquio consegue trazer LUC2 para casa. O carro do comerciante, o mesmo que encontrou João, passa por Otto e família; o rapaz diz que se for pago vai ajudá-los. Celeste resolve admitir à Raquel sobre perfil falso e sedução no André, mas alega que fez isso pelo bem, porque André é um cafajeste. Com o celular do comerciante, Otto consegue ligar para polícia. O comerciante conserta o carro de Otto. Poliana mostra para o comerciante a foto de João e Tião; o homem reconhece João e passa a localização do garoto.  Abandonado no sertão, João dorme e sonha com a mãe. Lorena perde o horário da aula para se maquiar; Durval nota a cena e a proíbe de se maquiar. A polícia escolta o carro de Otto até a direção da casa de Tião.


Sábado, 15 de abril


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

.: "As pessoas tinham pânico do Paulo Guedes", revela Eduardo Moreira


Marcelo Tas recebe o empresário Eduardo Moreira no "Provoca", nesta terça-feira, dia 11 de abril. Foto: Lara Asano


Marcelo Tas
recebe o empresário Eduardo Moreira no "Provoca", nesta terça-feira, dia 11 de abril. Na entrevista, o fundador do Banco Brasil Plural e ex-sócio responsável pela área de Tesouraria do Banco Pactual revela como quebrou duas vezes no mercado financeiro, como foi morar com o MST e outras experiências que mudaram sua visão sobre a esquerda. E fala ainda sobre o ex-ministro da Economia e ex-colega de trabalho Paulo Guedes. A edição inédita vai ao ar às 22h.

Primeiro brasileiro a ser condecorado pela Rainha Elizabeth II, Eduardo Moreira, 47 anos, possui uma trajetória marcada por reviravoltas, que algumas ele compartilha com Tas nesta edição. Carioca, formado em engenharia civil, entrou com pouco mais de 20 anos no mercado financeiro, área que viria a abandonar após uma sequência de eventos que ocorreram em sua vida, entre eles morar com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), do qual ele tinha mais preconceito.

Criador do Instituto Conhecimento Liberta, plataforma de cursos online, e apresentador do ICL Notícias, do mesmo instituto, Moreira conta como se aproximou da área de comunicação, e ainda comenta se a imprensa brasileira contribuiu para a ascensão do fascismo no País.

Além disso, o ex-banqueiro relembra o ambiente de trabalho com Paulo Guedes, empresário e ex-ministro da Economia, durante o governo de Jair Bolsonaro: "as pessoas tinham pânico do Paulo Guedes, porque era uma cara que destratava as pessoas, que era grosso pra caramba, que inspirava terror pela forma maldosa e perversa com que ele tratava os outros", ele conta. Compre os livros de Eduardo Moreira neste link.

domingo, 9 de abril de 2023

.: O relançamento de "Você Não Merece Ser Feliz", de Craque Daniel


Nova edição do manual satírico de autoajuda chega às lojas junto a novos projetos de Daniel Furlan: primeiro álbum solo lançado em janeiro e filme em roteirização

Sucesso de público e crítica em 2020, "Você Não Merece Ser Feliz: Como Conseguir Mesmo Assim" volta às livrarias. No livro, o apresentador do "Falha de Cobertura" - a maior mesa-redonda de futebol da internet brasileira - Craque Daniel traça o caminho para o absoluto e eterno bem-estar em 26 toques de mestre. Daniel Furlan, intérprete do personagem, e Pedro Leite, dois grandes nomes da nova geração de roteiristas de humor, materializam em textos os pensamentos mordazes do Craque. Com elementos de autoajuda em pequenos conselhos audaciosos, ele revela ao leitor ideias nada convencionais sobre a vida.

O prefácio é assinado por Cerginho da Pereira Nunes, interpretado por Caito Mainier, diretor artístico do Porta dos Fundos e dupla de Furlan no programa. A atração, que detém uma das maiores audiências da TV Quase, canal com mais de 750 mil inscritos no YouTube, vai para as telas de cinema. O filme "Falha de Cobertura", em fase de roteirização, vai contar como os personagens se conheceram na cadeia. Caito e Daniel também são parceiros em outro fenômeno da internet, que vai ganhar uma nova temporada, o "Choque de Cultura: Ambiente de Música". Outra novidade é a incursão de 
Daniel Furlan
 na música. Ele lançou "Tropical Nada", primeiro álbum solo, em janeiro.

Pérolas, como “Acima de tudo, todo mundo só quer ir pra casa”, são o fio condutor dos textos hilários - e provocadores - de "Você Não Merece Ser Feliz". A ideia é proporcionar ao leitor um caminho rápido até a felicidade por meio dos dois pilares que, segundo o Craque Daniel, norteiam essa edificante busca: o comodismo e o individualismo. Mas esses não são os únicos aliados do leitor nessa trajetória: “A mentira é parte essencial da felicidade e deve ser exercida sempre que você julgar estritamente necessário ou menos trabalhoso”, ensina o mestre.

Daniel Furlan e Pedro Leite trabalharam como roteiristas na animação "Irmão de Jorel" (Cartoon Network/Netflix), no programa de humor "Choque de Cultura" (TV Quase/TV Globo), e também criaram textos para o "Lady Night", comandado pela sempre engraçada Tatá Werneck. Em "Você Não Merece Ser Feliz", apresentam uma crônica absurdamente irônica sobre a nossa eterna mania de perseguir a todo custo a felicidade, mesmo que não seja merecida.

"Você Não Merece Ser Feliz: Como Conseguir Mesmo Assim" é um manual de autoajuda absurdo, com um ritmo incessante e humor original escrito por uma das vozes mais divertidas e originais da internet brasileira. Compre o livro "Você Não Merece Ser Feliz: Como Conseguir Mesmo Assim" neste link.



Sobre os autores


Daniel Furlan integra o coletivo TV Quase. É cocriador, roteiriza e atua nos programas "Choque de Cultura", "Falha de Cobertura" e "O Último Programa do Mundo", além de atuar, fazer a redação final e compor trilhas para a animação Irmão do Jorel. Já colaborou como ator e roteirista no talk-show "Lady Night" e foi colunista da Folha de S.Paulo. Como ator, estrelou recentemente a série "Pico da Neblina" e participou também dos longas "La Vingança" e "TOC: Transtornada, Obsessiva, Compulsiva".

Pedro Leite foi roteirista do programa "Furo MTV" entre 2010 e 2013, do Foca News entre 2015 e 2016, e colabora atualmente em "Irmão do Jorel", "Falha de Cobertura" e "Choque de Cultura". Foto: Leo Aversa. Garanta o seu exemplar de "Você Não Merece Ser Feliz: Como Conseguir Mesmo Assim" neste link.

.: Entrevista: Nivea Stelmann comenta personagem: "Não me dou chicotada"


Vilã com cara de anjo, Nivea Stelmann relembra sucesso de personagem na novela de Walcyr Carrasco. Foto: TV Globo / Kiko Cabral

Mesmo morando nos Estados Unidos, Nivea Stelmann acompanha o sucesso da reexibição de "Chocolate com Pimenta", uma das novelas em que mais obteve destaque na carreira de atriz. Até hoje ela é lembrada pela personagem, uma jovem que esconde de todos sua face perversa, especialmente da irmã, Celina (Samara Felippo). "O público comenta muito sobre a Graça. 'Chocolate com Pimenta' sem dúvida é uma das novelas que o público mais lembra de mim. As pessoas sempre brincam dizendo que quem tem uma irmã como essa não precisa de inimigos", conta, aos risos.  

 Além do sucesso da personagem, Nivea tem a novela como um dos trabalhos mais leves e prazerosos nos bastidores. Ela já reviu várias vezes e gosta de revisitar todos os seus personagens. "Amo rever meus trabalhos, desde a primeira novela. Sou uma pessoa que sabe reconhecer suas qualidades e quando faço um bom trabalho. Não me dou chicotada", constata. Em entrevista, Nívea Stelmann comenta mais sobre o trabalho em "Chocolate com Pimenta", novela de Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Jorge Fernando. A direção geral é de Fabrício Mamberti e direção de Fred Mayrink. 

Sua personagem, a professora Graça, é um dos grandes destaques da trama. O que você recorda do processo de composição para interpretá-la?
Nivea Stelmann - Eu precisava passar a imagem de uma irmã boa, mas internamente muito invejosa e competitiva. Era realmente lobo na pele de cordeiro. Assisti muitos filmes com personagens desse tipo para compor a personagem.
 

Houve algum desafio maior para interpretar a personagem?
Nivea Stelmann - No período das gravações eu estava grávida do meu primeiro filho, Miguel. Brinco que ele fez essa novela comigo. Grávidas ficam sempre mais cansadas e além disso viver uma personagem gerando uma vida não é nada fácil. Conversava muito com ele. Mas valeu a pena. A gente conseguiu.
 

É uma das personagens mais marcantes de sua carreira?
Nivea Stelmann - O público comenta muito sobre a Graça. "Chocolate com Pimenta" sem dúvida é uma das novelas que o público mais lembra de mim. 


Até hoje o público fala sobre ela com você? Como são essas abordagens?
Nivea Stelmann - As pessoas sempre brincam dizendo que quem tem uma irmã como essa não precisa de inimigos (risos).  
 

Quais foram as melhores parcerias com atores do elenco que teve durante sua participação na novela?Nivea Stelmann - Rodrigo Faro, Samara Felippo, Priscila Fantin, Mariana Ximenes, Murilo Benício. Todos foram muito especiais. Morro de saudade dessa época. 
 

Alguma curiosidade em especial ficou marcada nas suas lembranças dos bastidores?
Nivea Stelmann - Sim. Quando fiz a última cena da Graça, em que ela morre no parto. Foi uma cena muito forte porque eu estava grávida de verdade. Lembro que todo o elenco e direção se preocuparam muito comigo. Com a minha cabeça, com o meu bem-estar. Foi uma cena muito difícil, mas que ficou linda. 
 

Qual a cena ou sequência mais te marcou em 'Chocolate com Pimenta'?
Nivea Stelmann - A cena em que a Graça revela para a Celina a verdadeira personalidade dela. Quando ela diz que mentiu o tempo todo. Foi muito forte.
 

Você gosta de rever seus trabalhos ou é muito autocrítica?
Nivea Stelmann - Amo rever meus trabalhos, desde a primeira novela. Sou uma pessoa que sabe reconhecer suas qualidades e quando faço um bom trabalho. Não me dou chicotada (risos). 
 

Você vive nos Estados Unidos há bastante tempo. Tem vontade de voltar a fazer trabalhos para a TV?
Nivea Stelmann - Sim, vivo nos Estados Unidos há pouco mais de cinco anos. Não tenho nenhum projeto na minha área. Hoje vivo totalmente para a minha família. Não descarto a possibilidade de voltar para a TV algum dia, mas por enquanto não está nos meus planos. 

.: “Um Jardim para Educar as Bestas” ao ar livre no topo do Sesc Vila Mariana


Depois de estrear nacionalmente na 8a. MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, em 2022, e realizar sessões em cidades do interior paulista, espetáculo criado coletivamente por Eduardo Okamoto, Isa Kopelman, Marcelo Onofri e Daniele Sampaio realiza temporada na capital. Foto: de Nina Pires


“Um Jardim para Educar as Bestas”, criação coletiva dos artistas Eduardo Okamoto, Isa Kopelman, Marcelo Onofri e da produtora Daniele Sampaio entra em cartaz no Sesc Vila Mariana em curta temporada. Trata-se de um duo para piano e atuação que reescreve um dos 36 do livro “Homens Imprudentemente Poéticos”, de Valter Hugo Mãe: “A Lenda do Oleiro Saburo e da Senhora Fuyu”. Originalmente ambientada no Japão, a trama é transposta para o sertão brasileiro, em diálogo com textos de Ariano Suassuna, Guimarães Rosa e Euclides da Cunha.

Na fábula, o Seu Inhês constrói um jardim de pedras, depois de advertido pelo vizinho vidente de que uma onça Caetana mataria sua esposa. O jardim seria uma espécie de lição aos bichos, então educados pela beleza. Depois de estrear na Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, em 2022, e realizar uma série de apresentações pelo interior paulista, o trabalho entra em cartaz no Solarium do SESC Vila Mariana. Assim, diferentemente do que aconteceu na MITsp, agora, o público paulistano poderá conhecer a versão ao livre da obra - o trabalho, com o ator Eduardo Okamoto e músico Marcelo Onofri em cena, pode ser apresentado em praças, jardins, parque, salas de concerto e teatros.

O impulso para o processo criativo reside em estudos de Okamoto sobre a cultura japonesa e, em especial, a dança butô - manifestação criada a partir de 1959. Em 2019, depois da eleição da ultradireita no Brasil, um professor desta dança, em um festival na Alemanha, provocou o ator: “É hora de criar a sua própria revolta na carne”, referindo-se a um dos trabalhos icônicos de Hijikata, criador fundamental do butô.

“Naquele momento, eu pensei que, num contexto de barulho, exposição nas redes, disputas de narrativas, poderia haver revolta no silêncio. Seria possível não reagir ao que está dado, por princípio, para tentar imaginar outra coisa?”, perguntou-se o ator. A inquietação remeteu-o a personagens de “Homens Imprudentemente Poéticos”, de Valter Hugo Mãe. Estes são artesão de leques e oleiro: homens que se dedicam à arte com recolhimento e como forma de cultivo de si. Assim, reuniu o grupo de trabalho, que logo tornou a empreitada coletiva.

Valter Hugo Mãe escreveu a obra com referências diversas da cultura japonesa. Porém, dedica a epígrafe do livro reconhece uma espécie de homenagem a um escritor em particular: Yasunari Kawabata (1899-1972). Assim, há proximidade, ainda que considerando suas singularidades, nas obras desses escritores: textos curtos, com orações igualmente curtas que, no seu acúmulo, produzem fábula e sentido. "Para mim, é como se Kawabata estivesse escrevendo em português”, declara Okamoto.

Considerando a inspiração de Valter Hugo Mãe e outra reescritura de obra de Kawabata - "Memórias de Minhas Putas Tristes”, de Gabriel Garcia Márquez - a equipe decidiu recriar a história original, numa versão própria do texto: alteraram-se a paisagem, as circunstâncias e a linguagem, assim como o desfecho da fábula.

Outras obras, como “Orientação”, de Guimarães Rosa, bem como outros narradores do sertão, foram referência no processo. Além disso, a dramaturgia homenageia a imigração japonesa no sertão da Paraíba, especialmente dois de seus personagens fundamentais: o Seu Inhês e a sua esposa, Marly.

O processo se deu a partir de estudo literário, mas não só. Deu-se na cena. Por exemplo, a música original de Marcelo Onofri, “Bem-te-vi e o Jardim Japonês”, desempenha função narrativa equiparável às palavras redigidas no papel. Por isso, é difícil saber onde começa a dramaturgia: nas proposições de Isa Kopelman, como olhar externo; na música de Marcelo Onofri; na organização do projeto, realizada por Daniele Sampaio; na atuação e ou no movimento de Okamoto. Por isso, a criação é assinada coletivamente e as funções da ficha técnica são diluídas. A forma "duo para piano e atuação" enfatiza, justamente, esta dramaturgia multilinguagem.

“Nosso jardim é, enfim, a narrativa de um modo nipo-sertanejo de resiliência diante da incivilidade: misto de manifesto, paciência ativa, aposta na beleza e na poesia como modo de trabalho e lapidação do espírito”, concluem os criadores. O espetáculo conta ainda com a colaboracão de Yumiko Yoshioka, Nina Pires, Fernando Stankuns, Binho Signorelli e Yasmim Amorim.


Bio do espetáculo
Em março de 2021, "Um Jardim para Educar as Bestas" realizou uma abertura de processo criativo na Mostra Internacional de Teatro de São Paulo - que, naquela ocasião, por conta das restrições sanitárias, realizou a apresentação virtual de um conjunto de trabalhos na sua plataforma MIT+ (www.mitmais.com).

Entre abril e maio de 2022, o espetáculo compôs uma Residência Artística no SESC Jundiaí e no SESC Campinas. Esta mostra foi composta de sessões do espetáculo a título de ensaios abertos e oficinas: "Práticas Corporais para o Cultivo de Si", com Eduardo Okamoto; "Escrita Dramatúrgica: Uma Situação Singular", com Isa Kopelman; "Produção e Invenção de Mundos", com Daniele Sampaio. O espetáculo estreou oficialmente na Mostra Internacional de Teatro de São Paulo nos dias 4, 5, 11 e 12 de junho de 2022, às 17h. O trabalho foi uma das três estreias nacionais a compor a grade do evento.

Durante a MIT, no dia 5 de junho, o trabalho foi tema de mesa com a participação dos professores Eduardo Okamoto e Cassiano Sydow Quilici, ambos da Unicamp, e de José Fernando de Azevedo, da Escola de Artes Dramáticas da USP. O trabalho foi ainda apresentado no SESC São José dos Campos e no SESC Santos e tem sessão agendada no Sesc São José do Rio Preto.


A equipe de criação
Eduardo Okamoto é ator, Bacharel em Artes Cênicas, Mestre e Doutor em Artes e Livre Docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde leciona. Realizou estágio de pós-doutorado na Goldsmiths University of London.

Apresentou-se na Espanha, Suíça, Alemanha, Marrocos, Kosovo, Escócia e Polônia. Em sua trajetória, destacam-se, os espetáculos: “Agora e na Hora de Nossa Hora” (2006 ); “Eldorado” (2009 ); "Recusa" (2012 ); “OE” (2015 ); “O Dragão de Fogo” (2017). Foi duas vezes indicado ao Prêmio Shell (2009 e 2012) e recebeu o Prêmio APCA (2012).

Isa Kopelman é atriz, diretora, dramaturga, tradutora e pesquisadora teatral. Graduada em Letras-Inglês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da PUC e formada pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, é professora do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp.

Marcelo Onofri é pianista, cantor, compositor e arranjador. Estudou na Escola de Música de Brasília, no Conservatório Carlos Gomes, na Unicamp e na Escola Superior de Música de Viena (Áustria). Regeu o JedwederKüchenChor, fez direção musical do Serapions Theater e foi ator e compositor no Studio-BühneVillach (Áustria). É professor no Departamento de Artes Cênicas da Unicamp.

Daniele Sampaio é produtora, curadora, pesquisadora de políticas culturais e fundadora da SIM! Cultura. Doutoranda em Artes Cênicas pela USP e autora de Agentes Invisíveis e Modos de Produção nos Primeiros Anos do Workcenter of Jerzy Grotowski (2020) e Elaboração de Projetos para o Desenvolvimento de Agentes e Agendas (2021), ambos pela editora Javali.


Ficha técnica
Uma criação de Eduardo Okamoto, Isa Kopelman, Marcelo Onofri e Daniele Sampaio. Com a colaboração de Yumiko Yoshioka, Nina Pires, Binho Signorelli e Yasmim Amorim. Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro | Ofício das Letras. Apoio institucional: Laboratório de Dramaturgia e Escritas Performativas, Laboratório de Linguagens Materiais & Oficinas da Cena, Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão da Unicamp - Faepex e Fundação Japão. Produção: SIM! Cultura (que completa este ano uma década de vida).


Serviço:
"Um Jardim para Educar as Bestas". Duo para piano e atuação com Eduardo Okamoto e Marcelo Onofri. Dias 9, 15, 16, 22 e 23 de abril de 2023, sábado e domingo, das 17h às 18h. Duração: 55 minutos. Classificação indicativa: 12 anos. Solarium do Sesc Vila Mariana. Rua Pelotas, 141, Vila Mariana - São Paulo (em caso de chuva, a sessão será transferida para a Sala Corpo & Artes). Informações: https://www.eduardookamoto.com/jardim-garden.

.: Documentário estreia dia 13 de julho para revelar todos os segredos de Xuxa


"Xuxa, o Documentário" volta ao passado e revisita os momentos marcantes de sua vida e carreira; sucessos e desilusões, brigas e amores. Foto: Globo/Divulgação


A série documental Original Globoplay, com cinco episódios, vai mostrar como Maria da Graça Xuxa Meneghel conquistou o Brasil e foi consagrada a “Rainha dos Baixinhos”. "Xuxa, o Documentário" volta ao passado e revisita os momentos marcantes de sua vida e carreira; sucessos e desilusões, brigas e amores.

A série, produzida pela Endemol Shine Brasil, vai narrar sua trajetória sem filtros, com entrevistas, depoimentos e encontros, entre eles com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Grandes companheiros das telas também estão lá, como Sérgio Mallandro e Renato Aragão. 

"Xuxa, o Documentário", série original Globoplay, tem direção geral de Pedro Bial, direção de Cássia Dian e Mônica Almeida, e roteiro de Camila Appel. A realização é do Conversa.doc, núcleo de documentários da equipe do "Conversa com Bial", com produção de Anelise Franco, em co-produção com a Endemol Shine Brasil. A direção de gênero é de Mariano Boni.

.: "Mãos Trêmulas", texto premiado de Victor Nóvoa, discute envelhecimento


Yara de Novaes dirige Cleide Queiroz e Plínio Soares em peça que fala de amor na terceira idade, da marginalização e do apagamento dos nossos idosos. Espetáculo estreia em 13 de abril no Sesc Pinheiros. Foto: Noelia Nájera


Envelhecer no Brasil é um processo que pode ser doloroso, com enfrentamento de preconceitos, dificuldades financeiras e da busca pelo aplacar da solidão. Esses são alguns dos temas para os quais o dramaturgo Victor Nóvoa olha em seu novo espetáculo, "Mãos Trêmulas". Com direção de Yara de Novaes, a peça estreia em 13 de abril no Sesc Pinheiros e fica em cartaz até 6 de maio, com sessões de quinta a sábado.

Protagonizada por Cleide Queiroz e Plínio Soares, a peça foi premiada pela II edição do prêmio dramaturgias em processo do TUSP e com proponência da produtora Catarina Milani foi contemplada pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato. Neste retrato delicado, mas político, Nóvoa quis jogar luz sobre as histórias de idosos e idosas operárias e periféricas que sofrem a espoliação de sua lembrança.

A peça apresenta uma mulher e um homem que, por conta de suas mãos trêmulas e idade avançada, são descartados pela sociedade. Na trama, ela é uma costureira que trabalhava com produções teatrais e ele um ajudante de cozinha. Os dois se encontram na vida após perderem seus trabalhos, por serem considerados velhos demais. Morando juntos, mas sem perspectivas financeiras, vão criar estratégias para evitar mais um processo de despejo.

Para criar a dramaturgia, Nóvoa, primeiro, foi instigado por histórias próximas: experiências da mãe, dos tios e das tias. Depois, passou a estudar o tema e encontrou no livro Memória e sociedade: Lembranças de velhos, de Ecléa Bosi, conceitos que o ajudariam a contar estas histórias. 

“Há um recorte social e periférico que atravessa essas experiências da minha família. Então, eu fui pesquisar socialmente sobre o tema. E a partir da relação mais íntima, comecei a questionar a estrutura: como a nossa sociedade capitalista do desempenho e da eficiência trata os nossos velhas e velhos, em especial de pessoas periféricas. Quando se pensa nos corpos e nas memórias, como mercadorias, eles se tornam descartáveis. Então essa pulsão do íntimo ao estrutural foi importante”, explica o dramaturgo.

Colocar a potência do texto em cena foi um desafio e um prazer para a diretora. “O texto é muito teatral porque consegue alterar o tempo e fazer experiências com a realidade. É uma dramaturgia que dialoga com a atuação, a cena, o Brasil, ficciona o real e gera afetos muito importantes nesse momento. A minha concepção se ancora na ideia de que estamos todos o tempo todo em grandes e imprescindíveis metamorfoses. Não há quem ou o que nesse mundo não esteja em movimento e envelhecer é uma estação desse percurso”, declara. 

Cleide Queiroz e Plínio Soares são os únicos atores em cena e Novaes celebra a escolha da dupla de protagonistas que, além da sensibilidade, também carrega uma história intimamente ligada ao teatro. “Eles são os artistas perfeitos para fazerem esse trabalho, pois são pessoas que reconhecem no teatro um lugar em que o poético se encontra com o político e pode criar pequenas e grandes revoluções”, elogia.

A peça estreia em um momento em que o etarismo está pautado na mídia e nas discussões sociais. Para Nóvoa, a coincidência do timing escancara uma realidade que sempre aconteceu longe dos holofotes. “Isso acontece há muito tempo e continua acontecendo. Então é muito importante colocar luz sobre esse fato pra gente refletir e entender como nossa sociedade descarta e faz cobranças sobre os corpos. E isso também é ligado à identidade. Acho que o texto busca tratar da potência da vida. Já que eles são descartados, vivem, na intimidade: o amor, o afeto, a sexualidade e o acolhimento”, diz o autor. 


Ficha técnica
Direção: Yara de Novaes. Assistência de Direção: Ivy Souza. Dramaturgia: Victor Nóvoa.  Colaboração Dramatúrgica: Salloma Salomão. Elenco: Cleide Queiroz e Plínio Soares.  Preparação Corporal: Ana Vitória Bella. Figurinos: Fábio Namatame. Cenário: André Cortez. Iluminação: Marisa Bentivegna. Trilha Sonora: Raul Teixeira. Direção Audiovisual: Julia Rufino. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Registro fotográfico: Noelia Nájera. Direção de Produção: Catarina Milani.  Assistência de Produção: Paula Praia. 


Serviço:
"Mãos Trêmulas" estreia dia 13 de abril no Sesc Pinheiros. Temporada: de 13 de abril a 6 de maio. Quinta a Sábado, às 20 horas. Dia 21 de abril, às 18h. Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Sesc Pinheiros - Auditório – 3º andar: rua Paes Leme, 195, Pinheiros. Ingressos: R$ 10 (credencial plena). R$ 15 (meia). R$ 30 (inteira). https://www.sescsp.org.br/programacao/maos-tremulas/

sábado, 8 de abril de 2023

.: Um livro que busca vacinar o Brasil contra autoritarismo e negacionismo


Lançamento nacional, obra resgata acontecimentos e o cenário político-econômico dos últimos cinco anos no País, alerta sobre perigos e busca contribuir para que alguns erros não se repitam.

"Memórias de Um Tempo Obscuro", o novo livro do jornalista e escritor Ricardo Viveiros, reúne artigos publicados originalmente pelo autor, de 2018 a 2022, nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo (Estadão) e depois em outros veículos da mídia impressa e digital de todo o Brasil e de países como Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Portugal, Áustria, Itália, Rússia, Paquistão e China.

Os textos do livro, publicado pela editora Contexto,  retratam e fazem firme análise do processo comportamental e eleitoral que levou Jair Bolsonaro à presidência da República e do período no qual seu governo negou a ciência, negligenciou a Covid-19, fez pouco caso da cultura e da educação, envolveu-se em escândalos, conspirou contra a democracia e provocou imensa e turbulenta polarização. 

O conteúdo contribui para que o leitor entenda de modo mais amplo e didático o cenário no qual a população brasileira dividiu-se entre os “contra” e os “a favor”. “Tomaram força temas relevantes que, sob radical confronto e não salutar debate, permitiram surgir e aumentar uma Cultura do ódio, título de um dos artigos. A moderna tecnologia da comunicação tornou-se arma poderosa nesse embate, dando espaço às fake news, que comprometem a verdade”, observa Viveiros na introdução da obra, 

O autor avalia que o período entre 2018 e 2022 pode ser denominado bizarro. “Foi difícil esclarecer aos colegas da imprensa internacional o que significam expressões como mimimi, tchutchuca e, o mais constrangedor, imbrochável”. Tal desafio semântico mostrou-se ainda mais penoso se considerado o fato de que os estranhos termos foram pronunciados em um país que não pode ser engraçado no contexto de seus problemas, pondera Viveiros, enumerando: cerca de 700 mil mortos pela Covid-19, mais de 30 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, forte desemprego, violência urbana e rural, incluindo preconceitos e discriminações contra negros, mulheres, LGBTQIAP+, indígenas e outros grupos, bem como baixa cobertura e qualidade no ensino e incentivo à cultura, muitos ataques à natureza, elevada carga tributária e altos índices de corrupção.

Lembrando que acompanha de perto os últimos 50 anos do Brasil e os problemas culturais e educacionais que levam a sociedade a buscar sempre um salvador da Pátria. “O país sobrevive na coragem e resiliência de um povo único, que mescla dor e alegria como algo natural - gente movida por inabalável fé e esperança”. Memórias de um tempo obscuro ressalta as peculiaridades nacionais, defende a democracia participativa, preconiza a liberdade e responsabilidade de expressão, condena o populismo e afirma que “a imprensa existe para governados, não para governantes”, destaca Viveiros. Nesse sentido, este livro resgata acontecimentos, alerta sobre perigos e busca contribuir para que alguns erros não aconteçam de novo. Compre o livro "Memórias de Um Tempo Obscuro" neste link.


O desabafo de Viveiros
No prefácio do livro, o cientista social José de Souza Martins, mestre, doutor e livre-docente em Sociologia pela USP, vencedor por três vezes do prêmio Jabuti e que já ocupou a Cátedra Simón Bolivar da Universidade de Cambridge (Inglaterra), ressalta que Viveiros cumpre a função crítica própria desse tipo de literatura, que é a de estranhar. “Reúne uma extensa coleção de estranhamentos para que, por meio deles, nos estranhemos e, também, estranhemos esse cotidiano sufocante, cansativo, desanimador que nos esteriliza a consciência, a capacidade de perceber os absurdos disfarçados nas dobras da irresponsabilidade política e da alienação social”.

O texto, destaca Martins, flui como uma conversa casual, bem brasileira. É a fala de trem, de metrô, de ônibus. “Viveiros desabafa, expõe seu desconforto com o estapafúrdio, o ilógico, o descabido, o que não chega a lugar nenhum. Traduz em palavras certas e em sequência correta o desdizer que diz e revela episódios da nossa perdição, dos nossos silêncios. É seu empenho o de agarrar a realidade fugidia, cinzenta e triste. Sem convidar, puxa seu leitor para o pé-do-fogo do inconformismo necessário, para refletir com ele, para temer com ele, para despertar com ele”.

E conclui: “Coisa do inconformista que ele é, o inconformismo como missão e como chamamento. Esperança de quem sabe que cada dia e todos os dias começam com a luz da aurora para que o discernimento possa vencer a escuridão”.

Sobre o autor
Ricardo Viveiros é jornalista e escritor, com passagem por jornais, revistas, emissoras de rádio e TV. Foi repórter, editor, diretor de redação, âncora, comentarista político e econômico, articulista e correspondente internacional. É autor de mais de 50 livros em diferentes gêneros (poesia, história, artes, biografias, infantojuvenis e reportagem). Lecionou por 25 anos. Profere palestras no Brasil e no exterior. Tem vários prêmios nacionais e internacionais. Fundou e preside a RV&A, há mais de 35 anos no mercado nacional de comunicação e jornalismo institucional. 


O que disseram sobre o autor
Em uma das orelhas do livro, a editora Contexto publica alguns relatos de personalidades sobre a atuação de Ricardo Viveiros ao longo de sua extensa carreira:

“É raro, entre muitos, os que - como você - conseguem prender a atenção do leitor.” (Carlos Drummond de Andrade)

“Ricardo Viveiros visitou os pobres da periferia, andou pelas estradas duras da vida, conheceu as manhas dos grandes e a proposta de paz dos pequeninos. Portanto, possui uma presença, uma posição definida. É a de lutar, mesmo que muita gente considere ilusão sonhar com a fraternidade e a justiça.” (Dom Paulo Evaristo Arns)

“Ricardo, você é meu companheiro de poesia e de esperança.” (Thiago de Mello)

“Viveiros conta, os fatos se abrem.” (Ignácio de Loyola Brandão)

“Ricardo Viveiros é, como todo bom repórter, um caçador de histórias, do tipo que é capaz de ir até o fim do mundo para contar o que viu. Autor de vários livros, ele soube juntar a paixão do jornalista ao rigor da pesquisa histórica.” (Audálio Dantas)

Uma capa muito especial
A capa de "Memórias de Um Tempo Obscuro" foi criada pelo designer Gustavo Vilas Boas, sobre imagem do advogado, escritor e fotógrafo Eduardo Muylaert, pós-graduado em Paris, professor da PUC/SP, ex-secretário paulista da Justiça e da Segurança Pública, juiz efetivo do TRE/SP e membro da primeira Comissão de Ética do Estado de São Paulo. 

É fácil montar uma capa banal. A obviedade está escancarada aos sem imaginação, aos que são adeptos do “mais do mesmo". A que foi criada para este livro é o oposto disso e atende ao que o autor escreveu. O caminhante poderia ser homem, mulher, asiático, velho ou criança. Todos sofreram no período obscuro que os artigos registram, e isso está refletido nos paralelepípedos sombreados, desgastados, ameaçadores e no andar lento e cabisbaixo, atormentado, do personagem da foto. Garanta o seu exemplar de "Memórias de Um Tempo Obscuro" neste link.

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