terça-feira, 12 de setembro de 2023

.: MUBI e Vitrine Filmes anunciam a estreia de "Os Delinquentes"

 


A MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, e a Vitrine Filmes, distribuidora internacional de cinema, anunciam que "Os Delinquentes", aclamado filme de Rodrigo Moreno, chega aos cinemas brasileiros no dia 26 de outubro.

Estrelando Daniel Elias, Esteban Bigliardi, Margarita Molfino e Germán De Silva, "Os Delinquentes" teve sua estreia mundial na Mostra Un Certain Regard no Festival de Cinema de Cannes 2023. Atualmente no Rotten Tomatoes, o filme possui um índice de aprovação de 95%. Ainda neste mês, a produção também fará parte dos Festivais de Toronto, Nova York e San Sebastián. Sedutor e imprevisível, o destaque da Mostra Un Certain Regard "Os Delinquentes" reinventa o filme de assalto como uma aventura fluida inigualável.

O funcionário de um banco em Buenos Aires, Morán (Daniel Elias) planeja um esquema para se libertar da monotonia corporativa: ele roubará dinheiro suficiente para sustentar uma aposentadoria modesta, depois confessará o crime e cumprirá pena de prisão, enquanto seu colega de trabalho guarda o dinheiro. Logo, sob a pressão de um investigador da empresa, o cúmplice Román (Esteban Bigliardi) vai para uma remota área rural para esconder o dinheiro. Lá, encontra uma mulher misteriosa que transformará a vida dele para sempre.

Filme mais recente do escritor e diretor argentino Rodrigo Moreno, "Os Delinquentes" combina o existencial e o lúdico para explorar a própria natureza da liberdade. Rico de uma beleza atemporal, esta descoberta cinematográfica é ao mesmo tempo surreal, acessível, divertida, romântica, surpreendente, restauradora, e, acima de tudo, um deleite.

O Resenhando.com 
é parceiro da MUBI desde abril de 2023. A MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a celebrar o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, exibe e promove filmes visionários, levando-os a diferentes públicos em todo o mundo. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.


segunda-feira, 11 de setembro de 2023

.: "Sereno Mundo Azul" Marina Colasanti lança livro inédito pela Global Editora


Marina Colasanti
é uma das mais premiadas escritoras brasileiras, com livros de destaque em todos os segmentos. Em 2023, esse reconhecimento se tornou ainda maior: Marina recebeu o Prêmio Machado de Assis – o mais tradicional e importante do país – pelo conjunto de sua obra. Este "Sereno Mundo Azul", publicado pela Global Editora, é seu primeiro livro inédito a ser publicado após a premiação.

Uma narrativa marcante possui alguns elementos essenciais. A composição imaginativa dos cenários, as relações intensas entre as personagens, a linguagem penetrante que envolve coração e mente do mais desatento leitor. Estes e outros aspectos que distinguem um enredo maravilhosamente tecido estão vivamente presentes nos contos deste livro.

A autora lança num mar de histórias que nos transportam para lugares que, à primeira vista, só poderíamos visitar em nossos sonhos. Contudo, as histórias concebidas pela autora para este livro indiciam que as fronteiras entre o que é real e o que pode não ser, são encantadoramente volúveis. As ilustrações magnetizantes de Elizabeth Builes sintonizam-se com a intensa sensibilidade da escrita de Marina.

Os leitores que percorrem essas páginas fazem uma incursão pelas narrativas repletas de alumbramento da autora, que mais uma vez os arrebata com seu dom único para criar mundos fascinantes e os convidar a habitá-los. Além de ficar na história de Maria Colasanti, "Sereno Mundo Azul" deixa rastros em quem lê e ficará também marcado na história da Global Editora, pois em 2023, comemora-se 50 anos de fundação da editora e na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que acontece até o dia 10 de setembro, a estrutura do estande é feita por livrões cenográficos e um deles, é a nova obra da autora. Compre o livro "Sereno Mundo Azul", de Marina Colasanti, neste link.


Sobre a autora
Marina Colasanti nasceu em Asmara, na Eritreia, viveu em Trípoli, percorreu a Itália em constantes mudanças e transferiu-se com a família para o Brasil. Viajar foi, desde o início, sua maneira de viver. Por essa razão, aprendeu a ver o mundo com o duplo olhar de quem pertence e ao mesmo tempo é alheio.

A pluralidade de sua vida transmitiu se à obra. Pintora e gravurista de formação, é também ilustradora de vários de seus livros. Foi publicitária, apresentadora de televisão e traduziu obras fundamentais da literatura. Jornalista e poeta, publicou livros de comportamento e de crônicas. Sua produção para crianças, jovens e adultos é extensa, recebendo numerosas premiações, entre elas o Prêmio Machado de Assis – o mais antigo e importante do país – pelo conjunto da obra, em 2023. Foto: Alessandra Colasanti. Garanta o seu exemplar de "Sereno Mundo Azul", escrito pot Marina Colasanti  e ilustrado por Elizabeth Builes, neste link.

Sobre a ilustradora:
Elizabeth Builes é uma artista plástica colombiana formada pela Universidade Nacional da Colômbia, reconhecida por vencer o Prêmio Tragaluz de ilustração em 2013. Com um extenso portfólio, suas ilustrações foram publicadas por várias editoras colombianas, bem como em editoras internacionais, como no México e na Espanha. Em 2018, foi selecionada para participar do catálogo do concurso The Golden Pinwheel da Feira do Livro de Xangai, e, em 2022, recebeu pré-seleção para o Prêmio Internacional de Ilustração Feira de Bolonha. Além disso, contribuiu para programas de divulgação da Ciência por meio de suas ilustrações científicas e naturalistas. 

.: "O Fingidor", de Samir Yazbek: peça teatral é lançada em formato de livro


Peça que consagrou o trabalho do dramaturgo será lançada no próximo dia 20 de setembro, às 19h30, na Livraria Martins Fontes, em São Paulo


Considerado por boa parte da crítica especializada um dos textos mais representativos do teatro brasileiro contemporâneo, “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), escrito por Samir Yazbek, será lançado no dia 20 de setembro, às 19h30, na Livraria Martins Fontes, na Av. Paulista, 509, São Paulo (SP). O evento contará com a presença do autor para uma noite de autógrafos.

“O Fingidor” é o terceiro volume da “Coleção Dramaturgia – Samir Yazbek”, da É Realizações (SP). O livro conta com o texto da peça, além da fortuna crítica da montagem original, com trechos e comentários críticos publicados em São Paulo, Rio de Janeiro e Portugal. Inspirado na vida e obra do poeta português Fernando Pessoa, “O Fingidor” foi dirigido pela primeira vez pelo autor em 1999, e obteve excelente acolhida de crítica e de público, ficando em cartaz até 2013. 

Em 2002, a montagem representou o país no XXV FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica), e no I Encontro Luso-brasileiro de Cultura, ambos em Portugal. Em 2005, foi considerada pela Revista Bravo! um marco do teatro nacional. Em 2004, o texto de “O Fingidor” foi distribuído para 475.000 alunos da rede pública de ensino, por meio do PNBE (Programa Nacional de Biblioteca da Escola), do Ministério da Educação, e foi publicado, em 2006, pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com outras duas peças do autor. 

Ao longo dos anos, “O Fingidor” recebeu algumas montagens pelo Brasil e foi traduzido para o espanhol (Cuba e México). Em 2008, foi adaptado para a televisão, em parceria da TV Cultura com o SESC TV. 

A “Coleção Dramaturgia – Samir Yazbek”, da É Realizações (SP), já conta com a publicação de “O Eterno Retorno” (indicada ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria Dramaturgia, em 2018), e “Uma Família à Procura de um Ator” (texto que marcou a estreia profissional de Yazbek, em 1988). Ainda estão previstas a edição de outras nove peças do autor, entre elas “A Terra Prometida” (entre os dez melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo), “A Entrevista” (Lígia Cortez indicada ao Prêmio Shell 2004 de melhor atriz), “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e “O Ritual” (primeiro autor brasileiro a estrear uma peça no prestigiado National Theatre, de Londres), entre outras. Compre o livro “O Fingidor”, de Samir Yazbek, neste link.


Sobre Samir Yazbek
Samir Yazbek
é dramaturgo, professor e pesquisador teatral. Mestre em Letras pela USP, consolidou sua formação com o diretor Antunes Filho, no CPT (Centro de Pesquisa Teatral) do SESC (Serviço Social do Comércio). Escreveu “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), “A Terra Prometida” (entre os dez melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo), “A Entrevista” (Lígia Cortez indicada ao Prêmio Shell 2004 de melhor atriz), “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor), "O Eterno Retorno" (indicada ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria Dramaturgia, em 2018), "Tectônicas" (melhor dramaturgia pelo Prêmio Bibi Ferreira, em 2021, e destaque como melhor dramaturgia, em 2021, pelo Site Observatório do Teatro e pelo Blog e-Urbanidade), entre outras. Foi o primeiro autor brasileiro a estrear uma peça (“O Ritual”) no prestigiado National Theatre, de Londres.

Já publicou (e/ou encenou) seus textos na Bolívia, Cuba, Inglaterra, México, Polônia e Portugal. Tem ministrado oficinas de dramaturgia no Brasil e no exterior. Realizou conferências em Cádiz (Espanha), Londres (Inglaterra), Minnesota (EUA) e Moscou (Rússia). Na TV Cultura, em parceria com a Rede Sesc TV, escreveu e dirigiu o teleteatro "Vestígios" e dirigiu uma adaptação de sua peça "O Fingidor". É um dos coordenadores da Pós-graduação em Dramaturgia da ESCH (Escola Superior de Artes Célia Helena) e um dos orientadores do Mestrado em Artes da Cena da mesma instituição. Garanta o seu exemplar de “O Fingidor”, escrito por Samir Yazbek, neste link.


.: ORLAN lança "Strip-tease: tudo sobre Minha Vida, Tudo sobre Minha Arte"


ORLAN
, artista feminista reconhecida no mundo todo, tem uma produção em múltiplas disciplinas – fotografia, vídeo, escultura e performance. São obras que questionam o corpo, a hibridação, o DNA, as biotecnologias, a inteligência artificial e a robótica. Esses trabalhos podem ser conferidos na exposição "Tornar-se ORLAN", em cartaz no Sesc Avenida Paulista até dia 28 de janeiro de 2024. 

Ela escreve toda noite desde sua adolescência e se revela escritora nesta autobiografia em que aborda sua trajetória pessoal, desde seu nascimento em Saint-Étienne num meio operário, seus amores, seus dissabores, seus traumas e sua vida de artista na cena francesa e internacional, na qual se aproximou de grandes nomes da arte. “Sempre construí minha obra no cruzamento de duas histórias: minha história pessoal, meu romance pessoal, e outra história, o da arte ocidental e não ocidental”, afirma.  

A artista começou a realizar performances bem cedo, na rua, desde 1964, aos 17 anos, e seu "O Beijo da Artista" a tornou famosa em 1977. A partir de 1990, passou a questionar os padrões de beleza impostos pela sociedade, numa série de “operações cirúrgicas performativas” que a tornaram conhecida pelo grande público. Algumas destas cirurgias foram transmitidas ao vivo por satélite em Nova York, Toronto e no Centre Georges Pompidou, em Paris.

No primeiro capítulo do livro, "ORLAN antes de ORLAN", entre os inúmeros acontecimentos que perpassam a sua vida, ela discorre sobre memórias da infância e juventude com a família na cidade natal. Muitas lembranças se refletem em suas séries como no trabalho seminal "ORLAN dá à luz a ela-me ama" (1964), em que faz nascer seu eu artístico e determina sua nova identidade (1964 a 2000). “Eu sempre me envergonhei da barriga dela, do corpo dela. Eternamente grávida de quem? De mim? Precisei dar à luz a mim mesma, já que minha mãe viveu eternamente gravidade mim, e, portanto, nunca me pariu. Como nascer de verdade? Como não ser prisioneira de seu ventre? Como se sair? Como se sair bem?”. São as questões que ORLAN busca responder por meio da obra.     

Já em "ORLAN realmente ORLAN", a artista continua a contar suas histórias, traçando considerações sobre sua produção, desde "O Beijo da Artista", em que simula seu corpo como uma máquina de vender beijos, passando pela obra "A Reencarnação de Santa ORLAN" (1990—1993), para a qual se submete a nove cirurgias plásticas sob efeito de anestesia local para manter a consciência e dirigir o trabalho, as Self-hibridações (1998-2015), em que aparece o interesse pelas culturas não ocidentais, e reflexões  sobre tecnologia, do minitel (considerado o precursor da informática)  à inteligência artificial, passando pela realidade aumentada. Por sua vez, o capítulo "As Questões de Minha Vida" traz seus interesses entre os quais, o barroco, cinema, feminismo e sororidade, ideia de Deus, corpo político e pela própria arte. Compre o livro "Strip-tease: tudo sobre Minha Vida, Tudo sobre Minha Arte", de ORLAN, neste link.


Sobre ORLAN
"Eu sou ORLAN, entre outros e na medida do possível. Meu nome está escrito em letras maiúsculas porque não quero entrar na fila, não quero me encaixar”ORLAN, nascida na cidade industrial francesa de Saint-Etienne, é hoje uma das artistas visuais mais aclamadas internacionalmente. Ela vem criando continuamente há quase seis décadas.

Embora seu nome esteja associado principalmente à performance e às fotografias que dela resultam, seu trabalho não se limita a um único meio ou técnica. Além dessas modalidades, ORLAN trabalhou, e continua trabalhando, com pintura, escultura, colagem, vídeo, videogames, biotecnologia, inteligência artificial e até mesmo robótica. De todas as artistas francesas contemporâneas, ela é a que aparece com mais destaque nos livros didáticos internacionais de história da arte, especialmente naqueles dedicados à história da performance, da body art, da arte feminista e das novas tecnologias na arte. 

Amplamente reconhecida internacionalmente, suas obras estão presentes em diversos museus do mundo, tais como na França no Centro Georges Pompidou, na Maison Européenne de la Photographie, no Fond National d’Art Contemporain, no Museu de Arte Moderna de Saint-Étienne e no Museu de Belas Artes de Nantes; nos EUA possui obras no LACMA County Museum of Art e no Getty Museum, assim como no National Museum of Art, em Osaka, Japão. Participou de inúmeras exposições internacionais, dentre elas a Bienal de Veneza (em 1986, 1993, 1997, 2007, 2009, 2013, 2017). Também foi objeto de diversas exposições monográficas, destacando-se apenas recentemente as seguintes mostras "ORLAN EN CAPITALES", na Maison Européenne de la Photographie, Paris, 2017; "MACRO, ORLAN Rétrospective", Museu de Arte Contemporânea de  Roma, 2017;  "ORLAN TODAY" em Caen FRAC Normandie, (France), 2016 e  "ORLAN / Hybridaciones y Refiguraciones Museo de Arte Moderno de Bogotá",  Colômbia, 2012.  Atuou ainda como professora junto à  École Nationale Supérieure d'Arts de Paris-Cergy.

Foi agraciada com diversos prêmios e condecorações, como Chevalier de l’Ordre National du Mérite, prêmio outorgado pelo ministro da cultura François Miterrand em 2010; e em 2013 o grande prêmio E-REPUTATION, por ser a artista mais procurada na internet naquele ano. Para saber mais consultar: https://www.orlan.eu/. Garanta o seu exemplar de "Strip-tease: tudo sobre Minha Vida, Tudo sobre Minha Arte", escrito por ORLAN, neste link.



.: "Cidade: modos de Ler, Usar e se Apropriar", de Gabs Leal, mostra SP vista por outra ótica


"Cidade: modos de Ler, Usar e se Apropriar"
, de Gabs Leal, convida, a partir de um olhar atento e de uma narrativa informada pela perspectiva das práticas de graffiti, a caminhar por diversos locais da cidade de São Paulo, que começa com os pés no asfalto, em meio a latas de spray, rolinhos e galões de tinta látex; em meio a uma diversidade de relações tecidas em uma cidade que exige um intenso (e extenso) deslocamento para percorrê-la. 

Corpos, tintas e movimentos se entrelaçam e, neste fazer, desenham nos muros ao mesmo tempo em que modificam – simbólica e esteticamente – o espaço urbano, nos devolvendo a questão: quem desenha na cidade, desenha a cidade?  Esta foi a pergunta fundadora da pesquisa que originou este livro, realizada por Gabriela Leal (conhecida por muitos por Gabs Leal), e que teve como objetivo principal investigar os usos da rua das práticas de graffiti de São Paulo e as possibilidades de cidade que emergem nesta interação.

Por isso, ao mesmo tempo em que as práticas de graffiti ocupam um lugar central enquanto foco de análise e reflexões, também são tomadas como uma janela para pensar (junto) e produzir conhecimento sobre o urbano. "Cidade: modos de Ler, Usar e se Apropriar" é acompanhado por diversos registros visuais da  autora, que complementam suas observações e reflexões. Após a leitura, ganhamos uma nova camada ao caminhar pela cidade e ao olhar para o espaço urbano. Compre o livro "Cidade: modos de Ler, Usar e se Apropriar", de Gabs Leal, neste link.

.: Cuidado! Infelizmente, VMEX não é excelência em acabamentos de vidros

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


Estar em reforma não é fácil. São muitas e muitas escolhas e decisões a serem tomadas. Eis que na etapa de reformular um banheirinho de casa, caí no erro de comprar um lavatório pequeno da marca VMEX, em fumê, após pesquisar na internet e chegar ao site da Madeira Madeira. Não efetuei a compra. 

Contudo, num dia, passando por uma loja, decidi entrar e falar a respeito. A vendedora foi extremamente atenciosa. Comprei, mas ela alertou que o produto não era próprio. Demorou, mas chegou. 

Com a conclusão do banheirinho, chegou o momento de instalar o lavatório pequenininho, em 1º de setembro. Foi quando os problemas com o produto ficaram mais nítidos. Entrei em contato com a empresa indicando os defeitos, via WhatsApp, que me passou o e-mail do setor. 

"Central de Atendimento

(34) 3219-0594 / 34-98863-7760

de Seg. a Sex. das 08h30 às 18h

www.cubasegabinetes.com.br 

contato@cubasegabinetes.com.br


Entre em contato com nosso setor de ecommerce.  Eles farão as tratativas para que seja feito o processo de garantia e suporte"

Eis que hoje, dia 11 de stembro, nada foi respondido. Solenemente ignorada diante de um lavatório com os mais variados problemas. Assim que um rapaz entregou ao meu marido, conferi e parecia estar tudo ali. Logo notei que a pontinha de um dos quatro lados da tampa faltava. Mostrei para meu marido, que considerou uma tremenda besteira. 

Contudo, ao instalar, apareceriam novos defeitos, além de uma das pontas como que lascada. Ao pegar a cuba, por debaixo, há uma marca funda de risco, começando pouco depois da ponta até quase que o meio da pia. Ok. Foi instalada para o lado esquerdo em que não ficaria em destaque o tal problema. No entanto, como não bastasse, o vidro da prateleira debaixo não é do mesmo tom. 

Sem comentários! Observando o produto, no geral, ficou nítido que ali estavam peças defeituosas e a sorteada para recebê-los como compradora, fui eu. Infelizmente, ficou claro que a VMEX não é excelência em acabamentos de vidros, seja pela nítida falta de controle de qualidade nos produtos que vende e ainda o falho atendimento ao consumidor.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

.: Moderna lança "Mudança Climática: o que Temos a Ver com Isso?’, novo livro da Coleção Informação e Diálogo


Qual a nossa responsabilidade com o clima do mundo? Como nossas atitudes podem estimular as mudanças climáticas que estão impactando a vida de milhões de pessoas em todo o planeta? Essa e outras reflexões fazem parte do livro "Mudança Climática: o que Temos a Ver com Isso?", novo lançamento da editora Moderna.

 A obra é escrita pela jornalista e roteirista Caia Amoroso, sob coordenação de Januária Cristina Alves, mestre em Comunicação Social, educomunicadora e autora de mais de 60 livros para crianças e jovens. "Mudança Climática: o que Temos a Ver com Isso?" traz, em linguagem leve e divertida, informações sobre a importância da defesa do meio ambiente a partir do cotidiano. 

Repleto de imagens e referências da atualidade, o volume fala sobre o aquecimento global, ressalta a urgência pela proteção da floresta amazônica e de outros biomas, crimes ambientais, e demais temas prioritários para o futuro do planeta. Compre o livro "Mudança Climática: o que Temos a Ver com Isso?", de Caia Amoroso, neste link.


O futuro do planeta em nossas mãos
Para a autora, ao falar de mudanças climáticas aos adolescentes, o livro leva informação qualificada sobre o que está acontecendo no planeta Terra e que todos estão envolvidos com o tema. “O livro é uma motivação para que ocorram mudanças de toda ordem. Daqui para frente precisamos desacelerar e despoluir, desmatar menos e diminuir o consumo. Preservar o meio ambiente é preservar a vida de cada um e, também, do coletivo”, comenta Caia Amoroso.

“Vivemos em um momento muito delicado da história da humanidade e é urgente discutir e esclarecer sobre o problema das mudanças climáticas. Catástrofes naturais ao redor do globo podem parecer distantes, mas nosso livro quer mostrar que estamos muito mais próximos delas do que imaginamos. Com conteúdo de qualidade, queremos combater as fake news e teorias conspiratórias que também assolam a discussão ambiental e despertar no jovem o sentimento de protagonismo porque são eles que vão herdar nosso planeta”, conta a organizadora Januária Cristina Alves“Pais e professores têm nesse livro um excelente ponto de partida para aprofundar essa discussão em casa e na sala de aula”, completa.

A obra é o 14º volume da Coleção Informação e Diálogo, série destinada ao público adolescente que aborda temas sensíveis que podem ser discutidos em diferentes ambientes, como entre amigos, sala de aula e na família. Cada livro da coleção busca ser um primeiro passo de uma jornada de conhecimento iniciada com o interesse despertado pela leitura, cuidadosamente pensada para estimular a pesquisa. Garanta o seu exemplar de "Mudança Climática: o que Temos a Ver com Isso?", escrito por Caia Amoroso, neste link.

domingo, 10 de setembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alexandre Lino, ator: "Ser homem, hoje, é reinventar-se"



Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alexandre Lino é um artista completo, mas, acima de tudo, alguém cuja alma transcende o ofício da arte. Extremamente humilde e afetuoso com o público que o consagrou, ele brilha nas salas de cinema do Brasil e no teatro com a comédia "O Porteiro". O carismático personagem Waldisney é nordestino e, assim como ele, revela muitas facetas, como as que ele revela nesta entrevista exclusiva repleta de questões que nunca foram feitas para ele, enquanto homem e artista... até agora!

#ResenhaRápida com Alexandre Lino

Nome completo: Alexandre Lino.
Apelido: Lino.
Data de nascimento: 7 de julho de 1974.
Altura: 1m74.
Qualidade: determinado. 
Defeito: teimosia.
Signo: câncer ♋.
Ascendente: não sei. 
Uma mania: de organização. 
Religião: cristão.
Time: Fluminense. 
Amor: vital.
Sexo: importante.
Mulher bonita: Aline Campos.
Homem bonito: Bruno Cabrerizo.
Família é: tudo.
Ídolos: o povo nordestino.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: essencial para a vida.
Brasil: imortal.
Fé: força.
Deus é: minha fortaleza.
Política é: o que fazemos todos os dias.
Personalidade histórica favorita: Nelson Mandela.
Hobby: ir ao teatro e ao cinema.
Lugar: Florença.
O que não pode faltar na geladeira: queijos e sucos.
Prato predileto: risoto e massas.
Sobremesa: Panacota.
Fruta: manga.
Bebida favorita: suco de cajá.
Cor favorita: azul.
Medo de: ficar sozinho.
Uma peça de teatro: "Mutações".
Um show: Coldplay, Titãs e Marisa Monte.
Um ator: Tony Ramos.
Uma atriz: Suely Franco.
Um cantor: Nando Reis.
Uma cantora: Marisa Monte.
Um escritor: Luiz Ruffato.
Uma escritora: Conceição Evaristo.
Um filme: "Um Só Pecado".
Um livro: "Eles Eram Muitos Cavalos", deLuiz Ruffato. 
Uma música: "Diariamente", cantada por Marisa Monte.
Um disco: todos da Marisa Monte.
Um personagem: "O Apóstolo" (Robert Duval).
Uma novela: "Amor Sem Igual".
Uma série: "Bom Dia, Verônica".
Um programa de TV: "Lady Night".
Uma saudade: de Gravatá na minha infância.
Algo que me irrita: acordar muito cedo.
Algo que me deixa feliz é: estar entre amigos.
Uma lembrança querida: "Patativa do Assaré, a Peça".
Um arrependimento: vários, mas sem traumas.
Quem levaria para uma ilha deserta? Meus pais. Pra seguirmos a vida.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria? Meu irmão Alexandre.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, a quem seria? Perguntaria ao Robert Duvall: "Quer ser meu amigo?". Daí, com amizade   estabelecida, eu iria perguntar um milhão de coisas sobre a profissão e ele me responderia de forma espontânea. 
Não abro mão de: fazer nada quando quero. 
Um talento oculto: fazer massa a moda italiana.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Pisar em barata.
Se tivesse que ser um bicho, seria: cachorro.
Um sonho: fazer mais cinema.
Cinema em uma palavra: mágico.
Teatro em uma palavra: instante.
Televisão em uma palavra: ação.
O que seria se não fosse ator: professor.
Ser ator é: viver o outro como se fosse você.
O que me tira do sério: mentira.
Democracia é: respeito ao outro.
Ser homem, hoje, é: reinventar-se.
"O Porteiro" em uma palavra: Waldisney.
Palavra favorita: paz ☮️.
Alexandre Lino por Alexandre Lino: nordestino que não foge a luta. 

Sobre o artista
Alexandre Lino é ator, produtor e diretor. Natural de Gravatá, agreste Pernambucano. É Bacharel em Cinema pela UNESA, com especialização e Mestrando em Artes Cênicas pela UNIRIO. Um dos nomes mais profícuos na cena artística carioca. Iniciou sua carreira profissional nos anos 2000 no extinto Teatro Glória sob a gestão de Antônio Abujamra na Resistência Cia de Teatro.

Na televisão foi ator, produtor e diretor de arte da Rede Record de Televisão entre 2007 e 2013 e atuou em "Amor Sem Igual" (2020) e "Gênesis" (2021). Contratado da Rede Globo fez as novelas "Totalmente Demais", "Malhação - Vidas Brasileiras" e o seriado "A Cara do Pai". Recentemente esteve em participação especial na emissora nas novelas "Um Lugar ao Sol" (Anchieta), "Além da Ilusão" (Antenor) e "Amor Perfeito" (Péricles).

No Teatro em 2012, por sua atuação em "Domésticas" foi indicado ao Prêmio Ítalo Rossi na quarta edição da FITA. É protagonista do aclamado documentário cênico "O Pastor", que figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio, recebeu a chancela O Globo Indica e foi indicado ao prêmio Botequim Cultural, na categoria Melhor Ator. Também esteve na lista dos Destaques do Teatro Carioca de 2013, do crítico Daniel Schenker. O espetáculo foi adaptado para o cinema e será filmado em 2024. Em 2015, idealizou o projeto transmidiático (peça, livro e filme) e atuou em "Nordestinos", que venceu por sua defesa o pitching do Tempo Festival do mesmo ano.

Em 2016 estreou seu primeiro solo, "Lady Christiny", a partir de seu premiado documentário homônimo. O espetáculo recebeu as melhores críticas e figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio. Em 2017 estreia "O Porteiro", a peça, que fez enorme sucesso de crítica e público. Recebeu indicação, por sua atuação, ao Prêmio do Humor (idealizado por Fábio Porchat) e venceu os Prêmios FITA e de Reconhecimento Popular de 2019. A peça já foi apresentada em mais de 40 cidades, 7 Estados e mais o Distrito Federal e ultrapassou a marca de 100 mil espectadores.

Entre 2017 e 2023 atuou em diversos espetáculos. "Esses Fantasmas", "O Cego e o Louco", "O Marido de Daniel" (indicado como melhor ator pelo Prêmio Cenym), "D.P.A (Detetives do Prédio Azul)", "Cinco Crônicas" e "O Substituto" que lhe recebeu crítica arrebatadora do jornal O Estado de São Paulo por Rodrigo Fonseca e figurou na lista das melhores atuações de 2019 pela mesma publicação. Atualmente segue em turnê pelo Brasil com as peças "O Porteiro" e "O Cego e o Louco". Em breve protagonizará uma nova montagem de "A Mulher Sem Pecado", de Nelson Rodrigues.

Estreou como diretor de teatro com a peça “Volúpia da Cegueira” com grande repercussão. A peça mistura atores cegos e videntes e convida o espectador a mergulhar no universo da cegueira e da sexualidade. Idealizou e trouxe à cena o musical "Chica da Silva", que foi indicado a diversos prêmios e se destacou entre as produções mais comentadas do ano de 2016. No Teatro dirigiu também: "Eles Eram Muitos Cavalos", de Luiz Ruffato, "Cafona Sim, e Daí", de Sérgio Britto, "O Lago dos Cisnes" e "As Aventuras de Pinóquio", de Daniel Porto. "Pinóquio" segue em cartaz em São Paulo.

Dirigiu o documentário "Lady Christiny", que ganhou diversos prêmios em festivais de cinema no Brasil e participou de festivais internacionais. Dirigiu também os curtas-metragens "Ensaio Chopin", "Amor Puro e Simples", "Brejo das Borboletas", "Nordestinos" e o clipe musical "Tempo do Tempo". Seu primeiro longa documentário "Saudades Eternas" foi um dos representantes brasileiros no 7º Festival Internacional de Luanda. Realizou a mostra "Cacá Diegues – Cineasta do Brasil", na Caixa Cultural Rio de Janeiro, SP e DF, em homenagem aos 50 anos de carreira do cineasta. Na pandemia, idealizou e dirigiu o projeto "Filmes Curtíssimos" e teve o curta "Um Filme Sobre a Dúvida" selecionado para o projeto #QuarentenaProjetada do IMS (Instituto Moreira Salles) e Mídia Ninja e foi exibido em edifícios de 10 capitais brasileiras.

No cinema, fez "Tô Ryca", "Os Espetaculares"," Tudo Acaba em Festa", "Dispersão", "Brasilha", "Apaixonados" e "Alemão 2". Por sua atuação no curta "Felicidade" foi indicado como melhor ator no Festival de Cinema Independente de Santa Maria (RS) em 2021. Filmou no início de 2019 a série "Cinema Café", ainda inédito no streaming, onde interpretou Carlitos em toda temporada. Em 2024, irá dirigir o longa documentário "Banabuiú: Grande Sertão Teatro" e atuará em mais dois filmes.

Criou o curso e palestra "O Artista Empreendedor", onde ministra aulas em universidades do Rio e oferece workshops pelo Brasil. Com este curso, inaugurou junto com Roberto Bomtempo e Bosco Brasil a Escola de Artes de Campos dos Goytacazes. O método será lançado em livro no segundo semestre de 2024.

.: Ana Cristina Cesar volta ao teatro em espetáculo no Espaço Elevador


A dramaturgia de Michelle Ferreira traz para a cena três personas para representar a escritora: Ana – a poeta, Cristina – a bailarina, e Cesar – a acadêmica, representadas pelas atrizes Nataly Cavalcantti, Carol Gierwiastowski e Bruna Brignol, respectivamente. Foto: Bruna Castanheira


Um dos grandes nomes da literatura marginal da década de 1970, para a poeta carioca Ana Cristina Cesar (1952-1983), vida e literatura eram inseparáveis. "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço", projeto idealizado pela artista Nataly Cavalcantti, usa justamente essa mistura de vida e obra como inspiração para o espetáculo. O trabalho está em cartaz no Espaço Elevador até o dia 30 de outubro, com sessões aos sábados e segundas, às 20h, e, aos domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). O projeto foi realizado graças à 16ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

A dramaturgia assinada por Michelle Ferreira traz para a cena três personas para representar a escritora: Ana – a poeta, Cristina – a bailarina, e Cesar – a acadêmica, representadas pelas atrizes Nataly Cavalcantti, Carol Gierwiastowski e Bruna Brignol, respectivamente. Trabalho feito em parceria, atrizes e dramaturga, ao lado do diretor Nelson Baskerville e da diretora assistente Anna Zêpa, mergulharam na sua obra para desvendar o corpo-poema de Ana Cristina Cesar, misturando arte e vida pessoal.

A característica forte de seus textos, a um só tempo viscerais e coloquiais - marca comum também entre outros poetas marginais dos anos 1970 -, cria uma aproximação confidencial com seus leitores. Inclusive, no livro “Antigos e Soltos - Poemas e Prosas da Pasta Rosa”, uma compilação de textos inéditos feita por Armando Freitas Filho, ela faz uma sugestão radical: “despoetizar a escrita feminina. Suprimir o mito do sexto sentido, da doce e inefável poesia feminina. A falsa grávida com gazes. — Estrutura histérica!, grita a fada madrinha. Assinado embaixo: Nós do outro sexo, do sexto sexo.”

“Como Ana Cristina Cesar pregava a quebra dos padrões eruditos e escrevia de uma maneira mais espontânea e contestadora, entendemos que o teatro performativo era a melhor maneira de homenagear essa mulher tão potente. Sempre achei que o Baskerville seria o diretor que conseguiria transpor para a cena o universo que eu imaginava pro espetáculo. E eu não me enganei", comenta Nataly.

Para dar conta da atmosfera caótica presente na obra da poeta, a equipe optou por usar muitas projeções, tanto de frases de Ana Cristina Cesar quanto de cenas complementares à ação. As atrizes também interagem a todo momento com um andaime e haverá até uma escultura de luz feita pelo próprio diretor. Além desses elementos, o cenário ganha uma verticalidade importante, não só pela estrutura de dois andares do Espaço Elevador como pela presença de uma escada.

Para o encenador, entender a essência da autora é um desafio. “A cada dia chegam novos materiais que são incorporados ao espetáculo. Ela não está em apenas um poema ou um livro. Para desvendá-la, é preciso se debruçar sobre suas fotografias, cartas, cartões postais, entrevistas. Talvez hoje sua angústia fosse muito mais dispersa, porque os tempos mudaram muito, mas gostaríamos de devolver para ela essa sexualidade que lhe foi negada”, defende Baskerville.

A complexidade desse processo de pesquisa também está presente na peça. Além de performático, "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço" configura-se como um metateatro, já que as atrizes discutem, em cena, temas como: por que sempre que se fala em artistas mulheres, o primeiro assunto é a sua vida pessoal, a histeria feminina, ao invés da importância das suas obras? “Nosso objetivo é fazer os espectadores também saírem em busca de Ana Cristina Cesar. Infelizmente, ela morreu precocemente e não deu tempo de ela ser venerada como a grande autora brasileira que é”, reflete o diretor.

Atividades paralelas
Para mergulhar ainda mais no universo da escritora, a equipe também conversou com a ensaísta, editora e crítica literária Heloísa Teixeira, grande amiga da homenageada. O encontro rendeu um desdobramento para o projeto: a especialista fará uma palestra aberta e online sobre a Ana Cristina Cesar e a mulher na poesia hoje.

Outra atividade relacionada ao espetáculo é o curso “Literatura Negra de Autoria Feminina: Construindo Lugares de Luta”, ministrado pela poeta Lívia Natália. Entre os temas abordados nas aulas estão feminismo negro e decolonialidade do saber, combatendo a violência epistêmica supremacista branca, e afetividade e solidão da mulher negra.

O público também pode participar da oficina “Preparação do Poema” ministrada pela artista, poeta e arte educadora Josiane Cavalcanti. Os encontros envolvem a fruição e a discussão de textos, bem como exercícios criativos com leitura e comentários. Essas atividades estão programadas para setembro e outubro. As informações sobre inscrições e vagas serão divulgadas com antecedência nas redes sociais da peça.


Ficha técnica
Espetáculo "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço". Idealização e produção artística: Nataly Cavalcantti. Dramaturga: Michelle Ferreira. Direção: Nelson Baskerville. Diretora assistente: Anna Zêpa. Atrizes: Bruna Brignol, Carol Gierwiastowski e Nataly Cavalcantti. Concepção cenográfica: Bruna Brignol e Nelson Baskerville. Figurino: Marichilene Artisevskis. Assistente de figurino: Carolina Oliveira. Iluminação: Lui Seixas. Trilha sonora: Nelson Baskerville. Criação e montagem dos vídeos: João Paulo Melo. Consultoria em Vídeo: André Grynwask. Vídeo Heloísa Teixeira: Anna Zêpa. Direção de movimento: Débora Veneziani. Preparação vocal: Alessandra Lyra (Cor & Voz. Cenotecnia: Casa Malagueta. Operação de som: Gabriel Müller. Operação de luz e vídeo: João Paulo Melo. Operação de letreiro: Iza Marie Miceli. Contrarregra: Victoria Aben-Athar. Arte gráfica: Bruna Brignol. Fotos de divulgação: Bruna Castanheira. Registro em fotos e vídeos: João Paulo Melo e Marcos Floriano. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Assistente de produção: Gabriel Müller. Diretora de produção: Iza Marie Miceli. Projeto contemplado pela 16ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.


Serviço
Espetáculo "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço". Até dia 30 de outubro de 2023. Sábados e segundas, às 20h, e, aos domingos, às 19h. Espaço Elevador | 75 minutos | Classificação indicativa: 12 anos. Endereço: R. Treze de Maio, 222 - Bela Vista/São Paulo. Ingresso: 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

.: "Sr. Boaventura", o conto diferente de tudo que J.R.R. Tolkien escreveu

 

Diferente de tudo o que J.R.R. Tolkien escreveu, "Sr. Boaventura" é uma história contada pelo autor de "O Senhor dos Anéis" aos filhos pequenos na década de 1930. Além de escrever tudo à mão, Tolkien também fez as ilustrações que compõem o livro, agora lançado no Brasil pela ‎editora HarperKids, com tradução de Cristina Casagrande. 

Considerado um conto de excentricidade, o enredo e desenhos de "Sr. Boaventura" são comparados a clássicos da literatura infantil como "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carrol, "Pedro Coelho", de Beatrix Potter, e "A Book of Nonsense", de Edward Lear. O livro de Tolkien conta a história de Sr. Boaventura, um sujeito metódico que gosta de usar chapéus altos e está acostumado a uma vida pacata na casa dele, com cômodos também altos, na companhia de Girafoelho, um excêntrico bicho de estimação, que quase só acorda para comer. 

Um dia, Sr. Boaventura decide comprar um carro e visitar seus amigos, os Broncos. A partir de então, ele se mete em grandes enrascadas, envolvendo seus amigos e conhecidos nelas. Apesar de ser uma história bem diferente do restante da obra de Tolkien, mais voltada a crianças pequenas, "Sr. Boaventura" apresenta alguns traços típicos do autor, como a crítica à modernidade e toques de insólito. O resultado é uma divertida história, cheia de ação e peripécias que garantem boas risadas a crianças e adultos. Compre o livro "Sr. Boaventura", de J.R.R. Tolkien, neste link.


Sobre o autor
Conhecido internacionalmente como J.R.R. Tolkien, John Ronald Reuel Tolkien foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo britânico. Nascido no Estado Livre de Orange (atual África do Sul), passou a viver na Inglaterra a partir dos 3 anos de idade. Desde pequeno ele era fascinado por línguas e costumava inventar seus próprios idiomas.

Doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e de Dublin, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II e recebeu o título de doutor honorário em Letras pela Universidade de Oxford. Tolkien é considerado o "mestre da literatura fantástica". Suas obras, como "O Hobbit", "O Senhor dos Anéis" e "O Silmarillion", foram traduzidas para mais de 50 idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações de escritores e leitores no mundo todo. Garanta o seu exemplar de "Sr. Boaventura", escrito e ilustrado por J.R.R. Tolkien, neste link.

.: Teatro grátis: Lavínia Pannunzio estreia curta temporada de “Elizabeth Costello”


"Elisabeth Costello" é um espetáculo que apresenta três planos temporais, resultantes do hibridismo narrativo presente na obra original e pautado, sobretudo, pelo trabalho da atriz na construção das diferentes narrativas e facetas da personagem. Foto: João Maria


Projeto teatral idealizado pela atriz Lavínia Pannunzio, que resultou no espetáculo "Elisabeth Costello" com dramaturgia e direção de Leonardo Ventura, sobre a obra homônima do laureado escritor sul-africano J.M Coetzee, considerado um dos principais escritores de língua inglesa. A peça fez temporadas no TUSP, no Sesc Bom Retiro, foi apresentada no Cultura em Casa, do Sesc Digital, durante a pandemia e agora volta ao cartaz, no Centro Cultural Fiesp, de quinta a domingo, até dia 1° de outubro.

No espetáculo, uma velha escritora vive entre gatos em uma aldeia do interior. Enquanto faz uma profunda reflexão diante de um gravador, cria uma narrativa de ficção em que a personagem Elizabeth Costello, deve fazer declarações de crença diante de uma banca de juízes para passar por um misterioso portão. Diante das questões “No que creio? Por quê creio?”, Elizabeth Costello recorre à sua luta mais cara, a dos direitos dos animais para respondê-las. 

No entanto, sente-se inadequada com a recepção de suas ideias por parte da banca de seus ávidos juízes. Para encontrar uma maneira de falar que traga iluminação e não divisão, Elizabeth recorre à outros temas como: a filosofia e os animais; a poesia e os animais; o mal sob a ótica de  um estupro que sofre ainda jovem; a análise crítica da lógica cristã em um potente embate com sua irmã na África; a empatia gestada pela sua perspectiva humanista, entre outros.

Esses temas, ainda que não revertam sua condição inadequada, acabam por levar a escritora a um culminante contato com forças míticas ontológicas e primordiais de existência, revelando suas crenças sobretudo no que é real no âmbito da natureza. "Elisabeth Costello" é um espetáculo que apresenta três planos temporais, resultantes do hibridismo narrativo presente na obra original e pautado, sobretudo, pelo trabalho da atriz na construção das diferentes narrativas e facetas da personagem.


Sobre a Dramaturgia por Leonardo Ventura
"Elisabeth Costello", de J.M Coetzee é dividido em oito “lições”, de escrita densa, com múltiplas camadas, referências literárias, filosóficas e com trânsito por diversos gêneros; além da presença de um narrador flutuante que assume diferentes perspectivas. Diante desta abrangência, nosso processo instaurou-se suprimindo toda matéria de reflexão literária, deixando emergir ações, circunstâncias, fortes imagens e sobretudo, o ponto de vista prismático da personagem.

Observamos que a questão do Mal era recorrente na narrativa, notadamente nas lições acerca da temática dos animais, do holocausto e do cristianismo: o mal como consequência dos desvios de processos civilizatórios; essas narrativas configuram a primeira metade da nossa peça.

Na lição a respeito das humanidades na África, o autor apresenta a cultura do Renascimento como uma possível via de conciliação civilizatória, tema que foi inserido no início da segunda parte da peça, e que abriu espaço para o retorno da personagem ao ambiente mítico presente nas últimas lições. Este retorno encerra o desfecho da nossa dramaturgia: o contato da personagem com os elementos e com as forças primordiais como sua proposta de civilidade.

Entretanto, precisávamos de uma ação geral como receptáculo dessa trajetória, que encontramos na última lição: uma mulher escrevendo uma declaração de crença diante de uma banca de juízes para atravessar um misterioso portão; cada narrativa escolhida tornou-se então, uma das declarações que Elizabeth escreve aos juízes. Por fim, o conto “A mulher e os gatos” (onde a personagem encontra-se exilada, metaforicamente para além deste portão), foi inserido, estabelecendo o tempo presente da ação geral dramatúrgica e a condição concreta da personagem: uma mulher, num lugar longínquo, ficciona esta personagem e estas narrativas diante de um portão.


Sobre a encenação
A encenação parte da lógica da dramaturgia, onde se têm três planos da personagem: a escritora exilada, velha, fazendo uma reflexão profunda diante de um gravador (já que não escreve mais) e criando uma narrativa de ficção que resulta na segunda "Elisabeth Costello"; esta, ficcionada, deve fazer uma declaração de crença diante de uma banca de juízes para passar por um misterioso portão.

Essas declarações geram o terceiro plano, o de ações e circunstâncias desta personagem criada, como por exemplo, a narração de um estupro que sofre ainda jovem; a análise crítica da lógica cristã em um potente embate com sua irmã na África; a empatia gestada pela sua potente perspectiva humanista, revelada pela sua relação com seres muito diversos e o culminante contato com os mitos gregos e as forças primordiais de existência.

Com os três planos em cena convencionou-se uma tradução em ação dos desdobramentos das narrativas que o autor propõe no material original. O cenário, a luz e o som ajudarão na definição destes diferentes planos, entretanto, a encenação é ancorada, sobretudo, no trabalho da atriz.


Sobre o autor
John Maxwell Coetzee é considerado um dos principais escritores de língua inglesa. Sul-africano nascido em 1940, Coetzee recebeu o Nobel de literatura em 2003, dois Booker Prize, entre outros importantes prêmios. Existem cerca de vinte livros do autor publicados no Brasil atualmente, embora a bibliografia de Coetzee seja bem mais vasta.

Ficha técnica
Espetáculo "Elisabeth Costello". Autor: J.M. Coetzee. Direção e dramaturgia: Leonardo Ventura. Idealização e atuação: Lavínia Pannunzio. Espaço: Chris Aizner. Figurino: Cassio Brasil. Iluminação: Aline Santini. Sonoplastia e Engenharia de Som: L.P. Daniel. Operação de luz: +1 Soluções Cênicas. Operação de som: Lenon Mondini. Fotos: João Maria. Móveis cedidos ao espetáculo: Julia Krantz Designer gráfico - Zootz Comunicação. Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro/Ofício das Letras. Produção: Corpo Rastreado - Leo Devitto e Jacob Alves.


Serviço
Espetáculo "Elisabeth Costello". Espaço Mezanino, no Centro Cultural Fiesp. Avenida Paulista 1313. Temporada até dia 1° de outubro de 2023. Quinta a sábado, às 20h30. Domingo, às 19h30. Classificação Indicativa: 16 anos Reservas gratuitas no site: www.sesisp.org.br/eventos. Agendamento de grupos: ccfagendamentos@sesisp.org.br. 50 pessoas por sessão.

.: O encontro entre uma deusa e a raça humana na sede da Cia. dos Atores


Texto inspirado na obra do sueco August Strindberg estreia dia 8 de setembro, na sede da Companhia dos Atores, na Lapa, no Rio de Janeiro. Foto: Bento Marzo


Concebido e dirigido por Larissa Elias e Vanessa Teixeira de Oliveira, o espetáculo "Peça Sonho" fala da difícil relação entre uma deusa e a raça humana. A peça se baseia no texto de mesmo título, escrito em 1901, pelo dramaturgo sueco August Strindberg (1848-1912). Com temporada que segue até dia 24 de setembro - sempre às sextas-feiras, às 20h, aos sábados em duas sessões, às 17h30 e 20h, e aos domingos, às 19h -, na sede da Cia. dos Atores, na Lapa, no Rio de Janeiro, a peça mostra a deusa Agnes, filha do deus Indra, que desce à Terra para entender a vida humana.

"É como uma espécie de via-crúcis, o calvário de Jesus Cristo, mas desta vez protagonizado por uma deusa, Agnes. Ela descobre que a Terra é o verdadeiro inferno. O casamento, a desigualdade social e econômica, a destruição da natureza, o absurdo da existência... A nossa passagem pelo planeta Terra tem algo de pesadelo para Strindberg”, explica Vanessa Teixeira de Oliveira. "De certa maneira, o espetáculo mostra que, apesar de tudo, do estrume também nascem flores. Existe essa dualidade nas relações humanas", acrescenta Larissa.

O projeto do espetáculo foi contemplado pelo Edital FAPERJ/2016 de Apoio à Produção e Divulgação das Artes, e é realizado pelo LABAtor – Laboratório de Processos do Ator e da Cena da Escola de Belas Artes/EBA, da UFRJ –, em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO, e pela Trestada Produções Culturais.

Estão no elenco Fernanda Chazan, Júlia Limp, Pedro Florim e a própria Larissa Elias. A ficha técnica conta com nomes já conhecidos do teatro carioca como: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca (videografismo), Andrea Renck (cenografia), Adriana Milhomem (design de luz), Jane Celeste (preparação vocal), Mona Magalhães (maquiagem), Fernanda Avellar e Marina Gadelha (produção). A trilha sonora original é de Alexandre Fenerich, e uma das músicas da trilha foi interpretada pelo Acorda Coletivo de Música, formado por Alexandre Brasil (contrabaixo), Nayara Tamarozi (violoncelo), Bernardo Fantini (viola).


Ficha técnica
Espetáculo "Peça Sonho". Atuação: Fernanda Chazan, Julia Limp, Larissa Elias e Pedro Florim. Voz em off: Flávio Leão. Dramaturgia: Vanessa Teixeira de Oliveira. Concepção e direção: Larissa Elias e Vanessa Teixeira de Oliveira. Preparação vocal: Jane Celeste. Cenografia: Andrea Renck. Design de luz: Adriana Milhomem. Figurino: Lenes Alves. Maquiagem: Mona Magalhães. Trilha sonora original: Alexandre Fenerich. Videografismo: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca. Assessoria de imprensa: Sheila Gomes Fotos: Bento Marzo. Programação visual: Yule Bernardo. Interpretação da Música “Jardim-labirinto”, de Alexandre Fenerich Acorda Coletivo de Música Alexandre Brasil (contrabaixo), Nayara Tamarozi (violoncelo), Bernardo Fantini (viola). Voz Canção “Composition 1960 #5”, de La Monte Young Ana Mattos. Voz Canção “J’ai demandé a la lune”, de Indochine, interpretada por Kids United Aurora Rosa


Serviço
LABAtor apresenta: "Peça Sonho", a partir da obra homônima de August Strindberg. Até dia 24 de setembro de 2023. Sextas, às 20h. Sábados, às 17h30 e 20h, e domingos, às 19h. Sede Cia. dos Atores. Rua Manoel Carneiro, 12. Lapa – Escadaria Selarón | telefone: (21) 2137-1271. Estacionamento próximo à Sede. Rio Antigo Park. Rua Teotônio Regadas s/n – ao lado - da Sala Cecília Meireles. Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos. R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia-entrada, lista amiga e classe artística). Vendas pelo link https://www.sympla.com.br/peca-sonho__2135322. Ou na bilheteria aberta 1h antes do início do espetáculo.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.