quarta-feira, 1 de maio de 2024

.: Cineflix Cinemas estreia "Garfield: Fora de Casa", "O Dublê" e "The Chosen"


Cena de "O Dublê", com Ryan Gosling, estreia na Cineflix Cinemas de Santos


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, traz três estreias para as telonas. São elas: o longa de ação "O Dublê", a animação "Garfield: Fora de Casa" e  "The Chosen: Os Escolhidos" a partir de 1º de maio, feriado que celebra o Dia do Trabalhador. Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria como o filme de ação bélica "Guerra Civil" e o drama de romance caótico "Rivais". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

A pré-venda dos ingressos para o longa de ação "Planeta dos Macacos: O Reinado", que estreia em 9 de maio, está aberta. Garanta os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos


"Garfield: Fora de Casa" ("Garfield The Movie"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Mark Dindal. Roteiro: David Reynolds, Paul A. Kaplan, Mark Torgove. Dublagem original: Chris Pratt, Nicholas Hoult, Hannah Waddingham, Brett Goldstein, Cecily Strong, Bowen Yang e Luke Cinque-WhiteSinopse: Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido - um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco.

Sala 2 (dublado) - Dia 1 de maio: 15h50 
Sala 3 (dublado) - Dia 1 de maio: 18h00
Sala 3 (dublado) - Dia 3 de maio: 14h00 - Bebê a Bordo
Sala 3 (dublado) - De 2 a 8 de maio: 15h00
Sala 4 (dublado) - De 2 a 8 de maio: 15h45 - 18h05 - 20h30


"O Dublê" ("The Fall Guy"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédia, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h05. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: David Leitch. Roteiro: Drew Pearce. Elenco: Ryan Gosling, Emily Blunt, Aaron Taylor-JohnsonSinopse: O dublê Colt Seavers volta à ação quando uma estrela de cinema desaparece de repente. À medida que o mistério se aprofunda, Colt se envolve em uma trama sinistra que o leva à beira de uma queda mais perigosa do que qualquer uma de suas acrobacias.

Sala 3 (legendado) - 30 de abril: 19h30 
Sala 1 (legendado) - 1 de maio: 17h50 - 20h40
Sala 1 (dublado) - 1 de maio: 15h00

Trailer de "O Dublê"

"The Chosen: Os Escolhidos" ("The Chosen"). Ingressos on-line neste linkGênero: religiosoClassificação: 12 anos. Duração: 2h08. Ano: 2024. Distribuidora: Paris FilmesSinopse: Exibição dos episódios 3 e 4 da 4ª temporada da série The Chosen.

Sala 1 (dublado) - De 2 a 8 de maio: 18h20


Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Rivais" ("Challengers"). Ingressos on-line neste linkGênero: esporte, romance, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h11. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Amazon MGM Studios, Warner Bros. Pictures. Direção: Luca Guadagnino. Roteiro: Justin Kuritzkes. Elenco: Zendaya, Josh O'Connor, Mike FaistSinopse: Um campeão de tênis do Grand Slam se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa.

Sala 4 (legendado) - Dia 1 de maio: 15h20 - 18h10 - 21h00
Sala 2 (legendado) - De 2 a 8 de maio: 15h40 - 21h00

Trailer de "Rivais"



"Guerra Civil" ("Civil War"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama bélico, açãoClassificação: 14 anos. Duração: 1h49. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24, Diamond Films. Direção: Alex Garland. Roteiro: Alex Garland. Elenco: Kirsten Dunst, Wagner Moura, Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Sonoya Mizuno, Nick OffermanSinopse: Num futuro próximo, uma equipe de jornalistas viaja pelos Estados Unidos durante uma guerra civil em rápida escalada que envolveu toda a nação.

Sala 3 (legendado) - Dia 1 de maio: 15h30 - 18h00
Sala 3 (legendado) - De 2 de maio a 8 de maio: 18h10 - 20h40

Trailer de "Guerra Civil"



"Aumenta Que é Rock´n´roll" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h52. Ano: 2023. Distribuidora: H2O Films. Direção: Tomás Portella. Roteiro: L.G. Bayão. Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor SilvaSinopse: Na década de 1980, Luiz Antônio é um atrapalhado radialista que inesperadamente se vê no comando de uma estação de rádio falida e caindo aos pedaços.

Sala 2 - Dia 1 de maio: 15h50 - 18h20


Vem aí na Cineflix Cinemas em maio!
"Planeta dos Macacos: O Reinado" ("Kingdom of the Planet of the Apes "). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h18. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Wes Ball. Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa, Patrick Aison, Amanda Silver. Elenco: Owen Teague, William H. Macy, Freya Allan, Kevin Durand, Peter MaconSinopse: O longa realiza um salto no tempo após a conclusão da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras.

Sala 3 (dublado) - De 9 a 15 de maio: 15h00
Sala 3 (legendado) - De 9 a 15 de maio: 18h00 - 21h00



.: Global Editora lança edição especial de "Vidas Secas", de Graciliano Ramos


Certa vez, Graciliano Ramos disse que uma de suas missões pessoais era registrar, através da ficção, a intensidade trágica do cotidiano de retirantes do início do século XX que buscavam esperança longe da seca nordestina. Tarefa magistralmente executada com o livro "Vidas Secas". Construída pela escrita precisa e penetrante do autor, a narrativa é permeada pelo desamparo e pela desesperança. Um enredo impac­tante, uma história de coragem, de encontros, de saberes e de dissabores de seres humanos e animais que persistem à procura de seu lugar no mundo.

Peça fundamental da literatura nacional, "Vidas Secas" é um retrato em várias dimensões do Brasil a partir do relato da história de uma família sertaneja. O casal Fabiano e Sinha Vitória, seus dois filhos, “o menino mais novo” e “o menino mais velho”, e a cachorra Baleia tentam fugir de uma situação de extrema pobreza e carência. Cada personagem é a encarnação de tantas e tantas pessoas que sofrem com as desigualdades e dramas de nosso país. A edição especial da Global Editora, a Casa da Literatura Brasileira, empresta nossa tradição de cuidado com texto, pesquisa, revisão de acervo e materiais e tratamento gráfico a esta obra singular.

Para fazer jus a tamanha relevância, o volume conta com posfácio de Alfredo Bosi, um dos maiores críticos literários brasileiros; fac-símiles (reproduções coloridas) de manuscritos originais coletados no acervo do autor no Instituto de Estudos Brasileiros da USP (IEB-USP); e, um texto apresentando a cronologia da vida de Graciliano Ramos. Compre o livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, neste link.


Sobre o autor
Graciliano Ramos (1892-1953) tornou-se um dos mais renomados escritores brasileiros do século XX. Nascido em Alagoas, destacou-se por sua prosa seca e realista. Além de escritor, foi prefeito de Palmeira dos Índios e teve uma trajetória política marcada pelo engajamento social. Sua contribuição à literatura brasileira continua a influenciar gerações de novos escritores e a formar mais e mais leitores. Garanta o seu exemplar de "Vidas Secas", escrito por Graciliano Ramos, neste link.

.: Últimas apresentações do monólogo “Glauce”, com a atriz Débora Duboc


Peça tem dramaturgia de Leonardo Netto e direção de Debora Dubois; projeto nasceu a pedido de Françoise Forton, realizado pelo marido, Eduardo Barata. Débora Duboc em cena de “Glauce”, que estreia no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Fotos: Priscila Prade

“O ser humano não nasceu pra sofrer, qualquer sofrimento.  E tem umas vaidades meio inúteis, porque a gente não fica, né? No caso do teatro então, isso é ainda mais óbvio. O cinema ainda registra, a posteridade e tal, o teatro nem isso. Se daqui a cem anos abrirem um livro e disserem: houve uma atriz chamada Glauce Rocha, isso é o máximo que eu posso esperar. Então, encara com simplicidade, minha filha, porque no final não fica nada. Ou quase nada.” (Trecho do espetáculo “Glauce”)

Em 2021, às vésperas das comemorações de seus 55 anos de carreira, a atriz Françoise Forton e o marido e produtor, Eduardo Barata, estavam se preparando para levar aos palcos, assim que a pandemia permitisse, a vida da festejada e célebre atriz Glauce Rocha. Morta precocemente em 1971, aos 41 anos, Glauce, que foi tutora e mentora profissional de Françoise no final dos anos 1960, seria vivida pela atriz no teatro. Contudo, naquele mesmo ano, Fran, como era chamada pelos colegas e íntimos, descobriu o câncer que a levou embora em janeiro de 2022. Mesmo assim, Françoise participou de toda a construção do texto e do espetáculo. Ainda na cama do hospital, leu a última versão escrita pelo ator, diretor e dramaturgo Leonardo Netto.

A fim de realizar este último desejo de Françoise e homenagear ambas as atrizes, Eduardo Barata então convidou a atriz Débora Duboc - artista notável do teatro, da TV e do cinema, além de ser madrinha de casamento dos dois - para interpretar a vida da lendária atriz em "Glauce", montagem em cartaz em São Paulo até dia 4 de maio, no Sesc Pinheiros, no Auditório, com texto de Leonardo Netto e direção de Debora Dubois. 

As histórias de Françoise e Glauce se misturam quando a atriz ainda era criança e as duas se conheceram em Brasília. Ao passar no teste para o filme "Marcelo Zona Sul", que trouxe Fran para morar no Rio de Janeiro, Glauce imediatamente se colocou como tutora da atriz, ainda menor de idade. Françoise a chamava de "tia Glauce" e desse convívio nasceu o desejo ainda maior da então iniciante atriz de seguir a carreira artística, nos passos dessa monstra dos palcos, que morreu vítima de um ataque do miocárdio e que deixou uma grande marca na cultura brasileira.

"Fran me mandou uma mensagem linda, dizendo que não tinha conseguido parar de ler o texto. Glauce queria muito ser mãe, teve nove abortos espontâneos, nunca conseguiu manter uma gravidez. Isso era uma grande frustração na vida dela. Por isso, tinha uma relação muito maternal com a Françoise", recorda Leonardo Netto, autor da peça.


Sinopse do espetáculo
Em cena, Débora Duboc é Glauce, que após ser despertada por um telefonema na madrugada, imagina ter diante de si uma plateia, para quem conta um pouco de sua vida e visão de mundo, discorrendo sobre trabalho, amores e ideais políticos e humanitários. O solo é uma  homenagem às atrizes Françoise Forton e Glauce Rocha.


Glauce Rocha - Trajetória
Em apenas 18 anos de carreira, Glauce Rocha atuou em 46 peças, 25 filmes e 6 novelas, além de uma enorme quantidade de teleteatros. Ela participou de movimentos artísticos importantes nas telas e nos palcos, como o Teatro do Estudante e, principalmente, o Cinema Novo, no qual integrou o elenco de filmes antológicos como "Rio 40 Graus", "Os Cafajestes", "Terra em Transe", entre outros.

Em sua breve, porém meteórica, trajetória, Glauce recebeu prêmios relevantes concedidos a grandes atores no Brasil na época, como o Molière e o APCA, e também se destacou como ativista. Lutou pela legalização da profissão de ator, contra o fascismo e a ditadura e refugiou em seu apartamento diversos representantes da esquerda brasileira. É considerada, ao lado de Cacilda Becker e Fernanda Montenegro, uma das maiores atrizes do país.

Para contar toda essa trajetória que marcou a arte brasileira, Françoise quis que a ficha técnica fosse formada somente por mulheres, com exceção do texto, que já havia sido encomendado. Coube a Eduardo Barata essa escalação: a direção ficou a cargo de Debora Dubois e, no palco, Débora Duboc dá vida à Glauce Rocha.

"Débora Duboc é nossa madrinha de casamento. A gente nunca pensou que a Fran fosse morrer. É uma linda homenagem para a memória da Fran e para perpetuar a imagem dela como atriz e mulher", diz Barata.

"Que profissão, meu Deus... (de mãos postas, simulando uma oração). Obrigada, Senhor, pela minha vocação! Ir para o teatro, toda noite no mesmo horário, abrir a cortina e dizer as mesmas coisas que disse no dia anterior, sofrendo ou não, que sem vocação ninguém aguenta isso. Que teatro é que nem futebol, Senhor, tem que dar tudo. Que quem não dá tudo, não sua a camisa, Senhor, não faz teatro. Obrigada pela minha saúde de atleta, eu sei, tenho que fumar menos, e pela minha paciência de monge tibetano, que é um ofício difícil, Senhor, como é difícil o tempo em que vivemos. Mas fascinantes, o tempo e o nosso ofício. Amém." (Trecho do espetáculo “Glauce”)


"Glauce - A Peça"
O texto começa na madrugada do dia 12 de outubro de 1971, dia em que Glauce Rocha  morreu. Às 4h00 da manhã, o telefone toca na casa da irmã dela, em São Paulo, onde a atriz estava hospedada para gravar uma novela na TV Tupi. Ela atende e do outro lado da linha uma mulher avisa que alguém naquela casa iria morrer, que a morte rondava aquele local. "Isso foi um fato real, ninguém sabe até hoje quem era aquela mulher", diz Leonardo. Glauce não consegue mais dormir, com medo de perder a hora da gravação, e começa a relembrar sua vida. Naquele mesmo dia, às 19h00, ela sofreu uma parada do miocárdio, mesma tragédia que matou sua mãe, um ano antes.

"Muita gente diz que ela morreu de exaustão e ela nunca deixou que essa exaustão a impedisse de fazer qualquer coisa. Ela aceitava mais trabalho, amava o teatro, ser atriz. Isso me tocou demais: como a pessoa vai se abandonando para fazer o que é sua paixão. Ela trabalhava muito, mas não era rica. Tinha uma vida muito generosa com dinheiro, ajudava os amigos, família, estava sempre dura", afirma o autor.

É essa paixão pela arte que a diretora Debora Dubois quer mostrar na peça. "A vida da Glauce é construída pela arte. Falar dela é muito mais do que falar de sua história. Se você pensa que ela morreu em 1971, o discurso dela cabe hoje. Nos últimos quatro anos, estávamos quase iguais ao momento em que ela estava vivendo. Ela enfrentava e dava a cara a bater", diz Débora. Um dos destaques do texto é quando o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) invade o teatro e prende uma das atrizes da peça "Electra", antes da apresentação. Glauce não hesita em convocar toda a plateia para libertar a atriz. Vão todos para a frente do DOPS e conseguem libertá-la. "Eles poderiam matá-la naquela hora, ou prendê-la. Mas ela era uma influenciadora e usava sua postura para falar e fazer o que precisava. Ela era uma diva do momento e não se comportava como tal. Tinha um cuidar da classe teatral muito forte", diz Dubois.

"Glauce ensina que não tem outro caminho a não ser a união. Precisamos estar de mãos dadas com as pessoas que têm a mesma onda", complementa Débora Duboc, que afirma estar aprendendo muito com a personagem. Para ela, interpretar Glauce não é apenas mostrar a vida dessa diva, mas falar de muitas mulheres. "A Glauce explode para ser todas nós do ofício. Ela é uma atriz sensacional, fico muito apaixonada assistindo ao seu trabalho. Ela é moderna e contemporânea. Tudo desse texto tem um espelho para o momento que vivemos hoje, com os artistas brigando pelos seus direitos no streaming. Não existe outro caminho senão lutar pelo que precisamos", acredita Duboc. O projeto "Glauce" conta com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativas.


Ficha técnica
Monólogo "Glauce"
Idealização: Françoise Forton
Texto: Leonardo Netto
Direção: Debora Dubois
Elenco: Débora Duboc
Cenário: Giorgia Massetani
Figurinos: Karen Brusttolin
Iluminação / Trilha sonora: Debora Dubois
Programação visual: Felipe Braga
Coordenação de produção: Eduardo Barata
Direção de produção: Elaine Moreira
Produção executiva: Cris Rocha
Assessoria de Imprensa RJ: Barata Comunicação
Assessoria de Imprensa SP: Canal Aberto - Márcia Marques
Realização: Sesc SP


Serviço
Monólogo "Glauce"
Até dia 4 de maio de 2024
De quinta a sábado, às 20h00
Local: Auditório do Sesc Pinheiros – 3º andar.
Endereço: Rua Pais Leme, 195, Pinheiros, São Paulo, SP.
Ingressos à venda no site: https://www.sescsp.org.br ou na bilheteria das unidades Sesc.
Valores: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 12,00 (credencial plena).
Indicação etária: 12 anos.
Duração: 60 minutos

.: Fernando Vilela dirige peça "Bash", de Neil LaBute, no Espaço Elevador


Peça estabelece diálogo com tragédias de Eurípedes para criar discussão sobre como a violência se naturaliza na sociedade sob a luz de diversas justificativas. Foto: Sara Ferreira


“Pessoas são pessoas. Fazemos coisas boas e ruins, às vezes até dentro das mesmas 24 horas. Pouquíssimos de nós são monstros, mas somos todos capazes de comportamentos monstruosos. Aperte os botões certos e podemos fazer escolhas imprudentes, se não absolutamente horríveis”
– Neil Labute


A naturalização e banalização da violência na sociedade em nome da manutenção dos privilégios de uma elite ultraconservadora é tema de "Bash", texto do dramaturgo e cineasta estadunidense Neil LaBute que acaba de ganhar uma montagem dirigida por Fernando Vilela. O espetáculo segue em cartaz até 12 de maio no Espaço Elevador, com apresentações aos sábados e domingos, às 19h00.

O trabalho começou a ser desenvolvido em 2022, quando Vilela estava finalizando uma temporada na Argentina e procurava um texto para viver novamente como ator. E, na montagem, ele também está em cena ao lado de  Filipe Augusto, Júlia Caterina e Malú Lomando. “Acho que muito do que eu sei como diretor, sei, porque, antes de qualquer coisa, sou ator - vejo e entendo as engrenagens de dentro. Quando encontrei Bash foi como um raio certeiro, luminoso e fulminante. Entendi que muito do que eu procurava já estava ali, organizado entre palavras e imagens titânicas, encadeado por mitologias e mortalidades descomunais. Aquilo que existe de mais contraditório e complexo em cada um, a própria existência. A vida na sua força elástica máxima”, comenta Vilela. 

O termo "bash", em inglês, pode ser traduzido tanto como o ato de se bater com força, esmagar e criticar quanto como uma festa, celebração, acontecimento. E o texto explora justamente o ponto de intersecção entre essas antíteses, expondo que essas forças binárias – o bem e o mal, a festa e a tragédia – coabitam dentro de nós. “É só apertar os botões certos”, como define LaBute.

A obra se divide em três cenas delineadas, sendo que duas delas dialogam diretamente com as tragédias gregas de Eurípedes, Ifigênia em Áulis e Medeia. Com isso, o autor destaca a continuidade da natureza humana ao longo dos séculos e sua potencialidade para a violência. LaBute, grande cineasta que é, constrói uma miríade de imagens vibrantes, furiosas para ancorar e corporificar a tragédia em uma realidade identificável, mostrando que ainda hoje estamos na iminência de um rompante.

Sobre essa atemporalidade das tragédias, Fernando Vilela comenta: “tudo está ali nas tragédias. Tudo. Nossos desejos, nossos ímpetos, nossos entraves, nossas desmedidas, nossas insistências. As consequências delas. Tudo. E acredito que elas sejam grandes mananciais para que qualquer dramaturgo, intérprete, pessoa possa olhar e metabolizar. Pois elas falam da gente. Do nosso estado-limite puro. Esse texto escrito em 1999, com o mundo apoiado em outros paradigmas, permitiu que a nossa relação com ele se estabelecesse de outra forma. Uma forma muito diferente de como olhamos para ele hoje em 2024”.

Na primeira cena, em “Ifigênia em Orem”, um homem conta como a morte de sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego e no estilo de vida que construiu ao longo dos anos para ele e sua família. Na segunda, “Um Bando Santos”, um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial para Nova Iorque, até que um evento violentamente inesperado acontece. E, na terceira, “Medeia Redux”, uma mulher relata como foi seduzida por um professor em sua época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas.

“O que mais me chama atenção no texto de LaBute é a forma corajosa com que ele coloca os assuntos na mesa. Suas personagens estão sozinhas, em situação limite, precisando falar. E falar não é fácil. Não tem rota de fuga, não tem desvio. Por isso, são trágicas. E toda essa realidade invocada em cena, acaba invocando outras realidades fora dela. Formando pontos de interseção, próximos ou distantes. Mas ainda sim sobre nós”, reflete Vilela. 

Ainda segundo o diretor, a montagem dialoga com questões que se mostram urgentes e severas para o nosso contexto atual no Brasil e no mundo, como a violência de gênero, a ascensão do conservadorismo no espectro político e a manutenção dos privilégios da branquitude. “A grandeza dessa obra de LaBute se dá pelos múltiplos aspectos que ela faz emergir, objetivos e subjetivos. Questões que continuam ruminando e efervescendo interna e externamente, no individual e no coletivo”, acrescenta.

Em relação à encenação, Vilela conta que optou por seguir um caminho apontado pelo próprio autor do texto no prefácio da obra, no qual diz que “parte da razão pela qual eu escrevi essas peças foi por uma tentativa minha de ver por quanto tempo eu conseguiria manter o interesse do público em cima de uma única pessoa […] em cena contando uma história”

“Não tinha como ser diferente. Estava aí a nossa coluna vertebral, a nossa linguagem - a raiz do teatro, dos mitos - uma pessoa contando para outras uma história. É o dispositivo mais simples e mais complexo ao mesmo tempo. Pois exige de ambos os lados ação. Falar, receber e elaborar juntos”, explica.

Já a cenografia “ou falta dela”, como brinca o encenador, está presente apenas para dar suporte a essa base. “Um espaço que ajuda a sustentar e a dar foco, igual a uma galeria de arte ou um estúdio fotográfico. Que tudo conflui para o objeto em destaque, mesmo no vazio. Algumas obras do Peter Welz (Alemanha), suas instalações fotográficas, serviram como referência para construir essa atmosfera”, antecipa.


Um pouquinho sobre Neil Labute
Premiado dramaturgo, cineasta e roteirista norte-americano. Suas peças incluem "Bash", "The Shape of Things", "The Distance From Here", "The Mercy Seat", "Fat Pig" (Oliver Award indicado em Melhor Comédia), "Some Girl(s)", "Reasons To Be Pretty" (Tony Award indicado como Melhor peça), "In A Forest", "Dark and Deep", uma nova adaptação de "Senhorita Julia" e "Reasons To Be Happy". Ele também é autor de "Seconds of Pleasure", uma coleção de contos, e recebeu em 2013 o Prêmio de Literatura da Academia Americana de Artes e Letras.

O trabalho de Neil LaBute no cinema e na televisão inclui "In the Company of Men" (Prêmio do Círculo de Críticos de Nova Iorque de Melhor Primeiro Filme e Troféu do Cineasta no Festival de Cinema de Sundance), "Seus Amigos, Seus Vizinhos", "Enfermeira Betty", "Possessão", "A Forma das Coisas", "Lakeview Terrace", "Morte no Funeral", "Some Velvet Morning", "Dez Por Dez", "Encontro Selvagem" ("Dirty Weekend"), "Full Circle", "Billy & Billie", e o recente, "House of Darkness". 


Sinopse de "Bash"
Composta por três cenas, "Bash" é um mosaico daquilo que é mais abafado e reprimido dentro de nós e que explode à superfície de maneira furiosa. Um homem conta como a morte da sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego. Um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial até que um evento violentamente inesperado acontece. E uma mulher relata como foi seduzida pelo seu professor na época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas.

Ficha técnica
Espetáculo "Bash"
Texto: Neil LaBute
Direção: Fernando Vilela
Elenco: Filipe Augusto, Júlia Caterina, Fernando Vilela, Malú Lomando
Luz: Ariel Rodrigues
Preparação vocal: Malú Lomando
Direção de arte: Fernando Vilela
Foto: Sarah Ferreira
Assistente de foto: Jefferson Ferreira
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Realização: Fresta

Serviço
Espetáculo "Bash"
Temporada: 13 de abril a 12 de maio
Aos sábados e aos domingos, às 19h
Teatro Elevador – Rua Treze de Maio, 222, Bela Vista
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Vendas on-line em Sympla
https://www.sympla.com.br/evento/bash-de-neil-labute/2389288
Bilheteria: Abre 1 hora antes
Classificação: 16 anos
Duração: 170 minutos (com 1 intervalo de 10min)
Capacidade: 45 lugares
Acessibilidade: sem acessibilidade

.: Intérprete do cotidiano, Manoel Carlos ganha homenagem em "Tributo"


“Amor, ódio, inveja e ciúme se parecem em todas as línguas, em todos os países, em todas as famílias”, diz Manoel Carlos. Foto: Globo/Estevam Avellar

Uma noite, na maternidade, Helena (Regina Duarte) obriga o médico César (Marcelo Serrado) a ser seu cúmplice e promover uma troca de bebês. Também no hospital, a jovem Camila (Carolina Dieckmann) chora copiosamente ao raspar os cabelos por conta dos efeitos colaterais de seu tratamento contra o câncer. Ou ainda, no meio da rua, Fernanda (Vanessa Gerbelli) não resiste ao ser atingida por uma bala perdida. Embora pertençam a tramas diferentes – respectivamente, "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – as cenas descritas acima remetem ao DNA inconfundível de seu criador, o novelista Manoel Carlos. Próximo homenageado de "Tributo", no episódio que vai ao ar nesta sexta-feira (3), após o "Globo Repórter", o dramaturgo tem como marca registrada a capacidade de retratar situações do cotidiano com extrema sensibilidade.

No episódio, Maneco, como é carinhosamente chamado pelos colegas de profissão, é reverenciado pelos muitos intérpretes que brilharam em suas tramas, em relatos exclusivos. Para Tony Ramos – que esteve em "Baila Comigo" (1981), "Felicidade" (1991) "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – os trabalhos do autor se sobressaem pela capacidade de Maneco em prestar atenção à sua volta. “Antes de qualquer coisa, Manoel Carlos é um grande ser humano. Um exímio observador da natureza humana e daquilo que nos rodeia”, sintetiza. 

Conhecido por criar personagens femininas emblemáticas, o autor batizou a maioria de suas protagonistas como Helena. O fascínio que ele nutre pela mitologia grega e o fato de achar que este é um nome mais adequado para uma personagem do que para uma pessoa real ajudam a explicar essa repetição, que se tornou uma marca de suas obras, ao lado do cenário: o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

Baseado na crença de que a função social de uma novela vai além da diversão, Manoel Carlos também é reconhecido pela inserção de pautas sociais em seus enredos. O episódio de "Tributo" resgata iniciativas bem-sucedidas, como o aumento expressivo de doações de medula óssea após "Laços de Família" ou a aprovação do Estatuto do Idoso, por conta da indignação com os maus-tratos de Dóris (Regiane Alves) aos avós em "Mulheres Apaixonadas".

Intérpretes de papéis inesquecíveis, diversos atores relembram a sua experiência no set de gravações e também nos bastidores. Deram depoimentos nomes como Christiane Torloni, Carolina Dieckmann, Susana Vieira, Alinne Moraes, Antonio Fagundes, Dan Stulbach, Deborah Secco, Gabriela Duarte, Giulia Gam, Júlia Lemmertz, Lilia Cabral, Mateus Solano, Mel Lisboa, Nívea Maria, Regiane Alves, Taís Araujo, Tony Ramos, Vera Holtz e Vivianne Pasmanter, além dos diretores Jayme Monjardim e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. "Tributo" é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni.

.: Tudo sobre o show de Madonna que será transmitido de graça na TV


Ela já está em terras brasileiras. E mesmo com uma agenda guardada a sete chaves, um compromisso da Rainha do Pop é mais que certo: no dia 4 de maio, Madonna tem um encontro com seus fãs nas areias de Copacabana e com todo o Brasil, através das telas da Globo, que prepara uma supertransmissão multiplataforma pela TV Globo, Globoplay e Multishow.

No comando do "The Celebration Tour in Rio" estarão Kenya Sade e Marcos Mion pela Globo em todas as suas telas - e ainda Marcus Majella, Laura Vicente e Gui Guedes pelo Multishow e Globoplay. A partir de 21h30, os fãs poderão curtir um aquecimento especial direto da praia de Copacabana, no Multishow e no Globoplay. E, quando chegar a hora do grande show começar, a TV Globo entra em cena para a transmissão completa do espetáculo, logo após a novela "Renascer".

Uma mega produção, para uma supertransmissão
Para a produção do show da Madonna, a Globo prepara uma cobertura multiplataforma, levando sua estrutura de grandes festivais de música, de alta tecnologia. O show será dirigido de uma unidade móvel, captado por mais de 30 câmeras e dezenas de profissionais estarão no local e na emissora, dando suporte ao time que estará na praia de Copacabana. Tudo pensado e planejado para levar os mínimos detalhes e proporcionar a sensação de estar presente nas areias da praia, mesmo para quem estiver em casa.

A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin e direção de gênero de Raoni Carneiro, e ambos reforçam que fazer parte desse momento tem um gostinho diferente. "A Globo tem tradição na exibição de grandes eventos e tenho orgulho em dizer que temos uma estrutura e um time de altíssimo nível. Temos equipamentos avançados que atendem a todas as demandas técnicas para uma cobertura desse porte. Nosso objetivo é ampliar a experiência do nosso público, levar a emoção de quem está na arena e ser um elo real entre os fãs e seus artistas. E com certeza, quando alguém falar do show da Madonna no Rio, sabemos que será um privilégio dizer que estivemos lá e levamos isso para milhões de pessoas em todo Brasil, para além das areias da praia", celebra Raoni.

A apresentação será a única da cantora em toda a América do Sul, e os fãs brasileiros poderão ver a diva pop interpretar os maiores hits da sua extensa carreira. "A troca com o time da Madonna tem sido muito bacana. Além de excelentes profissionais, uma equipe muito carinhosa com todos. É um setlist composto só de sucessos, com músicas que ouvimos a vida toda. Ao mesmo tempo, existe uma complexidade, pela escala da turnê e sobretudo a expectativa de todos em assistirem o espetáculo. A gente é fã e trabalha para o fã, então quanto maior a expectativa deste fã interno e externo, maior é o nosso desafio para levar para casa das pessoas uma experiência inesquecível", conclui Pedro Secchin.

Duas produtoras da Globo - Valesca Campos, produtora executiva, e Maria Garcia, gerente de produção - são as responsáveis por planejar toda estrutura, logística e equipe para fazer uma transmissão desse tamanho acontecer. Ambas falam sobre o desafio e o sentimento de realização, que é comum a todos na equipe. "Para realizar uma transmissão da magnitude são necessárias muitas áreas trabalhando em sincronia perfeita. São mais de 200 profissionais, incluindo equipes de logística, figurino, caracterização e outras áreas para fazer isso acontecer. É uma megaestrutura local, com TV compound temporário que compreende camarins, salas de operação, caminhões satélite e geradores – e mais outra distribuída na emissora. Tudo isso apoiado por equipamentos de tecnologia para o broadcast. Ao mesmo tempo, é a realização de um sonho", fala Maria Garcia.

Valesca Campos, completa e reforça o discurso. “Participar desse momento épico da carreira da artista que sonorizou vários momentos da minha vida - e de tanta gente - será um dos maiores privilégios e desafios da minha carreira. Temos uma mega estrutura musical na Globo, e desejamos que tudo isso ajude a levar essa emoção para quem estiver nos assistindo”.

Jornalismo com cobertura especial
Após 12 anos, esta é a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil, que já se apresentou no país com as turnês "The Girlie Show", em 1993, "Sticky and Sweet Tour", em 2008, e "MDNA", em 2012. Esse momento, claro, terá uma cobertura especial do jornalismo da Globo. Desde que Madonna chegou ao Rio de Janeiro, o jornalismo da TV Globo acompanha a sua movimentação pela cidade nos jornais locais e de rede e durante todo o sábado, 4, dia do show, traz toda cobertura em seus telejornais e em flashes na programação, com o serviço do show, orientando a população sobre como chegar em Copacabana e os moradores do bairro sobre o fechamento das ruas, atualizando sobre o esquema de transporte e segurança e mostrando a chegada do público ao evento com a ajuda do Globocop. À noite, Monica Teixeira apresenta o RJ2 direto de Copacabana.

Durante toda a semana, a GloboNews terá um repórter na porta do hotel para acompanhar a agenda da Madonna. No sábado, desde a manhã, repórteres acompanharão toda a movimentação no bairro e, durante o espetáculo, o canal terá um repórter na areia de Copacabana e outro em um ponto estratégico, com vista privilegiada de toda a praia. Às 16h30, no dia do show, o especial "Efeito Madonna" da GloboNews vai mostrar como a artista, com 65 anos de idade e mais de 4 décadas de carreira, segue mobilizando multidões ao redor do mundo, além da sua importância política; o movimento dos fãs; e sua influência artística, que revolucionou a indústria de grandes shows, deixando um legado para novos artistas, hoje consagrados. 

Entre os entrevistados, as cantoras Luísa Sonza, Luiza Possi e Daniela Mercury; Cecília Madonna Young, escritora, fã da cantora e filha da Fernanda Young; Luiz Oscar Niemeyer, responsável por trazer a Celebration Tour ao Brasil; Mariana Lins, pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco, autora da tese "A Estetização da Política na Performance de Madonna’; Mary Gabriel, autora da recém-lançada biografia ‘Madonna: Uma Vida Rebelde"; além de fãs e colecionadores.

Além da cobertura completa do evento, o G1 prepara diversas reportagens especiais sobre Madonna, incluindo os figurinos desta turnê, looks icônicos de Madonna ao longo da carreira, infográfico sobre 40 hits e personas que representam os 40 anos de carreira entre outras, além de um conteúdo interativo sobre que hit Madonna lançou no ano que você nasceu. Já no gshow o público poderá conferir a conteúdos no formato de listas, com curiosidades, trajetória da rainha do pop e vida pessoal da cantora. No dia do show, o portal fará a cobertura geral da apresentação em Copacabana. 

Serviço
O show "The Celebration Tour in Rio" será exibido pela TV Globo após a novela "Renascer", pelo Multishow após "TVZ especial Madonna"; e pelo Globoplay, que terá sinal aberto para não assinantes logados. Produzido pela Bonus Track, o desenho de captação está sendo concebido pela Globo em parceria com Jonas Akerlund, colaborador de longa data da cantora. A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin, produção executiva de Valesca Campos e produção de Maria Garcia e direção de gênero de Raoni Carneiro.

terça-feira, 30 de abril de 2024

.: Egberto Gismonti volta a São Paulo para mostrar seu trabalho atual


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Um dos músicos mais conceituados do país está de volta aos palcos de São Paulo. O compositor, multi-instrumentista e arranjador Egberto Gismonti, com mais de 45 anos de carreira e mais de 60 discos gravados, é a atração do projeto Estação Brasileira, do Sesc Belenzinho, entre os dias 3 e 5 de maio, sexta e sábado, às 21h00, e domingo, às 18h00.

O músico carioca apresenta show inédito, dando uma prévia de seu novo álbum, cujo lançamento está previsto para ocorrer ainda em 2024. No repertório, além das composições inéditas, Gismonti interpreta alguns clássicos da sua carreira.  Seja qual for a fase a ser mostrada neste show, sempre haverá algo mágico e interessante para quem for conferir.

Egberto Gismonti, 77 anos, nasceu em Carmo, no Rio de Janeiro. Sua obra não comporta classificações de gênero. As fronteiras entre música popular e erudita são diluídas em suas músicas, trazendo uma sonoridade ímpar e original. Com formação erudita, o artista é notório pela pesquisa em música popular e folclórica brasileiras, além de ser um dos primeiros músicos do país a usar sintetizadores em seu trabalho. Além da vasta discografia, ele assina diversas produções e arranjos para outros artistas. 

Aclamado internacionalmente, Gismonti já apresentou sua música em várias partes do mundo, tendo discos lançados em países como França e Alemanha. É também autor de dezenas de trilhas sonoras para cinema, teatro, balé, séries de televisão e projetos de artes visuais. Impossível destacar um item apenas de sua extensa discografia, pois todo o material é interessante e relevante para o ouvinte.

Passa por uma rica obra autoral em discos como "Circense", "Em Família", "Mágico" e o antológico "Dança das Cabeças", ao lado do percussionista Naná Vasconcelos. E ainda inclui ótimas releituras da obra do compositor Heitor Villa-Lobos no disco "Trem Caipira". O show em São Paulo será uma rara oportunidade para o público conferir de perto a genialidade desse músico, cuja produção extrapola até as fronteiras do Brasil. Sua música é universal.

Serviço
Show Egberto Gismonti
Projeto: Estação Brasileira
Dias 3, 4 e 5 de maio de 2024.
Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Valores: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada), R$ 15 (Credencial Sesc).
Ingressos disponíveis somente nas bilheterias das unidades Sesc.
Limite de dois ingressos por pessoa.
Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90 min.


Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700 
sescsp.org.br/Belenzinho  


"Palhaço"


"Baião Malandro"


"Mais que a Paixão"

.: História de amor de Marielle Franco e Monica Benicio contada por quem viveu


A história do amor de Marielle Franco e Monica Benicio é contada pela primeira vez pela viúva da vereadora que se tornou sinônimo de resistência política no livro "Marielle e Monica: uma História de Amor e Luta", lançado pela editora Rosa dos Tempos. Em 2004, quando Monica Benício topou passar o carnaval com as amigas numa praia em Saquarema, mal sabia ela que sua vida mudaria para sempre. Nessa viagem, outra convidada, até então desconhecida, roubaria sua atenção de forma arrebatadora. “Eu precisei levantar bem a cabeça e erguer meu pescoço para que meus olhos pudessem finalmente enxergar o rosto dela”, conta Monica. “Era uma mulher alta, linda, com sorriso largo e um brilho no olhar que parecia um farol. Tinha luz própria”.

Diante dela, surgiu uma jovem chamada Marielle, de apenas 24 anos, que seria sua companheira inseparável – não apenas daquele carnaval, mas da vida. Marielle e Monica logo se tornaram melhores amigas. E, dessa amizade, aos poucos, um amor genuíno foi ganhando espaço até o ponto em que tomou conta de tudo. Elas se apaixonaram perdidamente e deram início a um namoro às escondidas. No entanto, o jovem casal muito em breve se veria em maus lençóis.

Com dificuldades para afirmar a relação com Monica, Marielle tinha inseguranças que a afastaram da amada.A partir daí, deu-se uma sucessão de idas e vindas, que contaram com muitos períodos de afastamento e de reaproximação, ao longo de 14 anos de uma conexão intensa. Acontecesse o que acontecesse, elas se mantinham por perto, mesmo quando estavam vivendo outras relações. Até que, enfim, se acertaram. Monica estava ao lado de Marielle quando ela definiu que entraria para a política – decisão que mudaria não apenas a vida delas mas também marcaria definitivamente a história do Brasil.Pela primeira vez, Monica Benicio conta a história de amor que fez sua vida se entrelaçar com a de Marielle Franco.

Desde um quartinho na favela da Maré, que serviu de abrigo para encontros, até o gabinete 903 na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, onde Marielle Franco trabalhou, esta é uma história de amor emocionante e surpreendente, cheia de reviravoltas e fatos inusitados, que faz jus a qualquer novela de grande sucesso de público e crítica. Um amor tão profundo e bonito que, agora, conquistará leitores e leitoras pelos quatro cantos do mundo. Compre o livro "Marielle e Monica: uma História de Amor e Luta", de Monica Benicio, neste link.

O que disseram sobre o livro
“Nestas linhas, regida por uma coragem absoluta, Monica fala do seu desejo de morrer e do impacto arrasador do alcoolismo em seu processo de luto. Lutar por justiça por Marielle também foi lutar por sua sobrevivência. Ao concluir este livro, seis anos depois de sua perda dilacerante, Monica Benicio revela um feito enorme: sua pulsão e desejo da própria vida..” – Fernanda Chaves, jornalista, amiga do casal e sobrevivente do atentado que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes

“Monica teve que lutar fortemente, até pelo direito à sua viuvez. Tanto quanto lutou para viver seu grande amor. Pelo simples fato de serem duas mulheres. ‘A luta mudou nossa vida para sempre, mas também nos fez perder o medo de lutar.’ Este livro tem uma enorme importância também porque nos deixa conhecer e acarinhar esses fatos, esse amor inspirador, que se desdobrou em tantas lutas e nos deu uma aliada na vida como Monica Benicio.” – Zélia Duncan, cantora e ativista pela comunidade LGBTQIAPN+

“Um amor bonito de se ver. De se embebedar. De se compartilhar. Mari me apresentou Monica na Maré, e logo de cara me embebedei com pé sujo na cama delas. Monica ficou braba, e ali compartilhamos um amor que nunca teve fim. Ali eu conheci outra Marielle: mais intensa, mais linda, mais inteira. Um amor bonito de se ver..”  Talíria Petrone, deputada federal e amiga do casal Marielle e Monica

“Sabe um amor que vem tão forte, que contagia todo mundo em volta? […] Agora, com este livro, essa história fica registrada para sempre – o tempo de duração desse amor..”  Juliana Farias, antropóloga, lésbica e amiga do casal Marielle e Monica desde 2008

.: "Um Dia na Livraria Morisaki", de Satoshi Yagisawa, continua o sucesso


O escritor Satoshi Yagisawa retoma o palco e os personagens de "Meus Dias na Livraria Morisaki" para construir mais uma história que reflete sobre o poder da literatura como cura para relações difíceis e momentos angustiantes. "Um Dia na Livraria Morisaki" é a continuação do livro de sucesso que se passa em Jinbôchô, charmoso bairro de livrarias de Tóquio, um paraíso para os leitores. Um canto tranquilo a poucos passos dos grandes edifícios modernos, com vitrines cheias de livros, novos ou usados.

Entre elas está a livraria Morisaki, um estabelecimento intimista e especial. Um negócio familiar gerido por Satoru, que recentemente passou a contar com a ajuda de sua mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai administrar a livraria enquanto os tios viajam para celebrar o aniversário de casamento.

Takako instala-se mais uma vez no andar de cima da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico. Dessa vez, ela conta com novos amigos e novos rituais para compor a sua vida. Ela está entusiasmada, como fazia muito tempo não se sentia, mas… por que tio Satoru vem agindo de forma tão estranha? Com o passar do tempo, Satoru e Takako devem enfrentar a difícil escolha de manter a livraria aberta ou fechar as portas para sempre. Essa decisão os levará a uma jornada de volta às raízes da família e os lembrará do poder que uma livraria pode ter para a existência de um indivíduo, de um bairro e de toda uma cultura.

Satoshi Yagisawa constrói um cenário emocionante sobre como o amor compartilhado pelos livros reforça as relações cotidianas e sobre o ciclo da vida, no qual as pessoas partem e voltam, apaixonam-se e se desiludem, e eventualmente nos deixam para sempre. Compre o livro "Uma Noite na Livraria Morisaki", de Satoshi Yagisawa, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Yagisawa sabe exatamente o que fazer para levantar o astral do leitor.” - Publishers Weekly


Sobre o autor
Satoshi Yagisawa nasceu em Chiba, no Japão, em 1977, e vive em Tóquio. "Uma Noite na Livraria Morisaki" é a sequência de "Meus Dias na Livraria Morisaki", seu romance de estreia, também publicado pela Bertrand Brasil, ganhou o Prêmio de Literatura Chiyoda. Além disso, se tornou um best-seller mundial, ganhou uma adaptação para filme e já foi publicado em mais de 20 países.


Leia também
Em "Meus Dias na Livraria Morisaki", uma jovem de 25 anos leva uma vida relativamente tranquila em Tóquio até que o namorado, com quem ela também trabalha, anuncia que vai se casar com outra pessoa. Ela resolve sair do emprego e entra em uma profunda depressão, até que recebe uma ligação do tio que não via havia muitos anos, convidando-a a morar em um quartinho no segundo andar da livraria que está na família há três gerações. Compre o livro "Meus Dias na Livraria Morisaki", de Satoshi Yagisawa, neste link.

.: "Guerra Civil" segue na liderança das bilheterias do país e atinge 585 mil


Superprodução da A24 distribuída no Brasil pela Diamond Films, "Guerra Civil" ("Civil War") segue fazendo grande sucesso nos cinemas - leia a crítica neste link: "Guerra Civil" realiza possibilidades assombrosas colocando armas como lei. Desde a estreia, em 18 de abril, o filme registrou mais de 585 mil ingressos vendidos com uma renda de R$ 13,7 milhões. Ao longo do segundo final de semana de exibição (entre 25 e 28 de abril), o filme liderou novamente as bilheterias brasileiras, com 198 mil pessoas e renda de R$ 4,92 milhões. O Resenhando.com assiste a todos os filmes na rede Cineflix Cinemas Santos, que fica no primeiro andar do Miramar Shopping, localizado no bairro do Gonzaga.

Os excelentes números do longa levaram a Diamond Films a superar em renda e público, em quatro meses, o resultado de todo o ano de 2023. Até 28 de abril deste ano, a distribuidora arrecadou mais de R$ 46,5 milhões em ingressos, contra os R$ 41,4 milhões arrecadados em todo o ano passado. Considerando apenas o período de 1º de janeiro a 25 de abril, o crescimento foi de 275% de 2023 para 2024. Em termos de público, até 28 de abril de 2024, os filmes da Diamond Films atingiram 2.107.189 de pessoas, contra 2.100.161 em 2023.

Dirigido e roteirizado por Alex Garland (“Extermínio”, “Ex-Machina” e “Aniquilação”), "Guerra Civil" é estrelado por Kirsten Dunst, Wagner Moura e Cailee Spaeny e traz impressionantes cenas de ação e um clima de suspense crescente, ao retratar uma guerra sem precedentes nos Estados Unidos. Confira o trailer aqui e imagens em alta aqui. O longa-metragem acompanha um grupo de jornalistas que percorre os EUA em um futuro distópico, durante um intenso conflito que envolve todo o país. O elenco do filme tem ainda nomes como Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Rivais" ("Challengers") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Trailer de "Guerra Civil"

.: "Irmã Selma", monólogo com Octávio Mendes, será apresentado em Santos


Após o sucesso de sua última passagem pela cidade de Santos, o ator Octávio Mendes retorna com o monólogo de personagens “Irmã Selma” nesta sexta-feira , dia 3 de maio, às 21h00, no Teatro Guarany, em Santos. Os ingressos estão à venda no site da Bilheteria Express, nos pontos de venda no Shopping Balneário e no CNA da Praia Grande.

"Irmã Selma" é um show de humor estrelado, escrito e dirigido por Octávio Mendes. Sucesso em São Paulo, ficou em cartaz no Teatro Gazeta por dois anos e está em turnê. O espetáculo reúne os inesquecíveis personagens criados pelo ator, como a Mônica Goldstein - uma apresentadora de um programa sensacionalista; o Ex-Gay - um cara que “mudou” de vez; a Maria Botânica - atriz e cantora; e a personagem que dá nome ao espetáculo, Irmã Selma - uma freira humorista.

Participou do espetáculo Terça Insana desde o início, onde permaneceu por quatro anos, e criou alguns dos personagens do show. A produção local e do ator e produtor cultural Luiz Fernando Almeida, da Cafofo Produções.


Sobre Octavio Mendes 
Ator, diretor e autor de vários espetáculos, Octávio Mendes é formado na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD-ECA-USP). Participou do programa "A Praça é Nossa", com o personagem Seu Memê. Participou da temporada de "A Bela e a Fera", o musical da Broadway, que esteve em cartaz no Teatro Abril em São Paulo.

É um dos fundadores do espetáculo "Terça Insana", onde permaneceu por quatro anos, e, criou personagens como Irmã Selma, Maria Botânica, e Xanaína.  Largou o “Terça Insana” para trabalhar ao lado do comediante Sérgio Rabello, onde permaneceu por dois anos em cartaz com o espetáculo "Humor de Quinta".

No Teatro, estreou no espetáculo "Camila Backer, Lives in Concert", que lhe rendeu vários prêmios de Melhor Ator. Protagonizou ao lado de Ney Latorraca, o espetáculo "O Médico e o Monstro", com direção de Marco Nanini; esteve ao lado de Paulo Autran, em "Rei Lear", com direção de Ulysses Cruz.Fez o musical: "Ela é Bárbara", ao lado de Tônia Carrero e direção de Cecil Thiré. E voltando para a comédia musical, esteve em “Sonho de Uma Noite de Verão”, com direção de Cacá Rosset, no papel de Tisbe, entre outros.

Participou de várias novelas da Rede Globo, entre elas “Mulheres Apaixonadas” e “Da Cor do Pecado”. No SBT, fez a novela “O Direito de Nascer”, com direção de Roberto Talma; além da participação em vários programas de várias emissoras. Como autor e diretor, entre várias peças, destacam-se “Air Fly” e “Sacrilégio” por vários prêmios de Melhor Texto.


Serviço
Monólogo "Irmã Selma"
Sexta-feira, dia 3 de maio, às 21h00
Praça dos Andradas, 100  - Centro / Santos
Classificação: 14 anos
Duração 80 minutos

Ingressos à venda:
Bilheteria Express.com.br e nos pontos de vendas:
Shopping Balneário em Santos e CNA em Praia Grande.
Inteira R$ 80,00  e  meia entrada  R$ 40,00

Link Bilheteria Express
https://www.bilheteriaexpress.com.br/ingressos-para-irma-selma-teatro-guarany-comedia-35137019146952.html

segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: "Virgínia Mordida", de Jeovanna Vieira: a estreia mais empolgante da literatura


Ao retratar um relacionamento marcado sobretudo pela violência psicológica, Jeovanna Vieira apresenta no livro "Virgínia Mordida", lançado pela Companhia das Letras, uma das estreias mais empolgantes da ficção brasileira. A capa é de Alceu Chiesorin Nunes e Omar Salomão. No romance, Virgínia é uma carioca convicta radicada em São Paulo, que trabalha como advogada de dia e desfruta da cidade à noite. Certa vez, no Aparelha Luzia, encontra Henrí, um ator argentino que ela conhecia de vista, com quem tem uma conexão imediata.

É apenas questão de tempo até que aquele relacionamento tão intenso ganhe contornos nocivos, acentuados por diferenças culturais, de gênero e de raça. E, enquanto os flashbacks mostram a história dos dois, uma celebração no Bosque da Saúde vira o palco de uma série de eventos que colocará o namoro deles inteiro em perspectiva.

Narrado com capítulos curtos em um ritmo vertiginoso, Jeovanna Vieira constrói uma obra de estreia aterradora, que explora a complexidade humana em todas as suas formas: nossas fragilidades e nossos defeitos, a capacidade que temos de infligir dor em nome do amor e, sobretudo, o poder de sermos resgatados, mesmo quando nos falta coragem. Compre o livro "Virgínia Mordida", de Jeovanna Vieira, neste link.


O que disseram sobre o livro
"Um romance que assombra pela descrição do horror do real. Um livro clínico aceso às discussões contemporâneas, que vão desde questões de raça a violências de um relacionamento abusivo. Jeovanna Vieira escreveu uma narrativa que flerta com a dramaturgia. Um livro de pausas, li querendo desler, desviver, ao mesmo tempo que fui seguindo página a página de modo compulsivo. 'Virgínia Mordida' é uma urgência, um alerta, um ebó." - Luciany Aparecida

"Relacionamento tóxico e violento é antigo demais para ser um acaso. Virgínia sabe e não se furta em amar quem a fisga. Mas há uma missão e ela é ancestral: 'firmar a minha geração e criar nódoa na memória dos galhos'. Romance galopante, sem rodeios. Nu, cru, imperdível." - Andréa del Fuego

Sobre a autora
Jeovanna Vieira nasceu em 1985, em Vila Velha, no Espírito Santo. Formada em jornalismo, é autora do livro de poemas "Deserto Sozinha" (Pedregulho, 2023). "Virgínia Mordida" é o romance de estreia da autora. A primeira versão da obra foi finalista do Prêmio Kindle de Literatura. Garanta o seu exemplar de "Virgínia Mordida", escrito por Jeovanna Vieira, neste link.

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