sábado, 25 de maio de 2024

.: "Mad Max": George Miller quis que os veículos de "Furiosa" fossem extensão


Estrelado por Anya Taylor-Joy e Chris Hemsworth, o novo longa da saga acaba de estrear nos cinemas de todo o país 

 
"Furiosa: uma Saga Mad Max" ("Furiosa: A Mad Max Saga"), novo filme da Warner Bros. Pictures, dirigido pelo brilhante George Miller, estreou na última quinta-feira, dia 23 de maio, na rede Cineflix Cinemas, já vem encantando os fãs. Um dos elementos mais importantes para a saga Mad Max são os veículos, que intensificam as cenas de ação emblemáticas e dão o tom pós-apocalíptico desejado por Miller.

O diretor do longa conta que, por trás dos automóveis, há um planejamento para que eles se encaixem na história: “Tivemos o cuidado de fazer com que os veículos representem os personagens, como extensões deles, assim como o traje, o cabelo, as armas e todos os artefatos que eles usam”. Miller também afirma que os veículos são tão importantes para os personagens quanto as sequências de ação, auxiliando também na arquitetura das histórias individuais, como, por exemplo, de Dementus que “dirige sua moto-trailer vermelha, mas acaba em um monster truck barulhento quando tem mais acesso a combustível – que se torna seu personagem”, completa o cineasta. "Furiosa: uma Saga Mad Max" está em cartaz em todo o país, também em versões acessíveis.


Sobre o filme
Estrelado por Anya Taylor-Joy e Chris Hemsworth, e dirigido pelo genial diretor vencedor do Oscar, George Miller, o longa-metragem "Furiosa: uma Saga Mad Max" é o aguardado retorno ao icônico mundo distópico criado pelo cineasta australiano há mais de 30 anos com os seminais filmes  "Mad Max". Miller surpreende mais uma vez com uma nova aventura de ação original e autônoma que vai revelar as origens da poderosa personagem do sucesso global, vencedor de seis prêmios Oscar, “Mad Max: Estrada da Fúria”. O novo longa-metragem da Warner Bros Pictures e da Village Roadshow Pictures tem produção de Miller e seu parceiro de longa data, o produtor indicado ao Oscar, Doug Mitchell (“Mad Max: Estrada da Fúria”, “Babe - O Porquinho Atrapalhado”), pela produtora australiana da dupla, Kennedy Miller Mitchell.

Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa é sequestrada do Green Place das Muitas Mães e cai nas mãos da horda de motoqueiros liderada pelo Senhor da Guerra Dementus. Vagando pela terra desolada, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa. Anya Taylor-Joy protagoniza o papel-título e, com Hemsworth, o filme também é estrelado por Alyla Browne e Tom Burke.

George Miller assina o roteiro de "Furiosa: uma Saga Mad Max", em parceria com seu corroterista de “Mad Max: Estrada da Fúria”, Nico Lathouris. A equipe de produção criativa de Miller inclui o primeiro assistente de direção PJ Voeten; o diretor de segunda unidade de produção e coordenador de dublês Guy Norris; o diretor de fotografia é Simon Duggan (“Até o Último Homem”, “O Grande Gatsby”); o compositor Tom Holkenborg; o designer de som Robert Mackenzie; o editor Eliot Knapman; o supervisor de efeitos visuais Andrew Jackson; e o colorista Eric Whipp. 

Na equipe estão ainda colaboradores de longa data de George Miller como o designer de produção Colin Gibson, a editora Margaret Sixel, o mixador de som Ben Osmo, a figurinista Jenny Beavan, e a maquiadora Lesley Vanderwalt, todos premiados com um Oscar por seu trabalho em “Mad Max: Estrada da Fúria”. A Warner Bros Pictures apresenta, em associação com a Village Roadshow Pictures, uma produção da Kennedy Miller Mitchell, um filme de George Miller, Furiosa: Uma Saga Mad Max. O filme será distribuído mundialmente pela Warner Bros Pictures a partir de 22 de maio de 2024.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Furiosa: uma Saga Mad Max" ("Furiosa: A Mad Max Saga") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Filme "Escândalo Íntimo" é romance de Luísa Sonza com ela mesma


No filme, a artista aos poucos vai se despindo da armadura que a protegeu durante todos esses anos, para entrar no local mais frágil e sombrio que poderia explorar. Foto: Pam Martins

Dando sequência aos lançamentos da Era “Escândalo Íntimo”, Luísa Sonza lança o filme de seu novo álbum no Youtube. Com direção de Diego Fraga e texto de Guilherme Ashcar, adaptado por Luísa, o curta-metragem ‘Escândalo Íntimo - O Filme’ tem narração da própria artista e conta uma história de amor que se entrelaça com a jornada de amadurecimento da personagem. “As faixas do álbum acabaram se tornando trilhas sonoras para os filmes da minha cabeça, até realmente se transformarem em um único filme unindo trechos dos clipes já lançados e imagens inéditas”, conta a artista.

O filme acompanha a artista pop Luísa Sonza que, aos poucos, vai se despindo da armadura que a protegeu durante todos esses anos, para entrar no local mais frágil e sombrio que poderia explorar: o próprio subconsciente. Inevitavelmente, essa viagem a leva ao seu passado, no interior do Rio Grande do Sul. Local reproduzido em uma fazenda localizada em Santana de Parnaíba, São Paulo.

De acordo com Diego Fraga, a ideia do curta surgiu durante a pré-produção do álbum, onde Luísa contava sobre seus sonhos e pesadelos e como eles de certa forma refletiam momentos de sua vida. “A gente queria contar essa história de forma ultrapessoal, colocando de base os sonhos da Luísa. Então pegamos certos momentos e coisas que ela compartilhou e fomos reajustando na timeline pra contar essa história de amor. Por mais que o filme pareça só terror, é um romance da Luísa com ela mesma”, detalha.

Segundo Flávio Verne, que integra a direção criativa do projeto, a ideia inicial é que o filme pudesse passar de uma forma geral sobre o que é o álbum e sobre o que a Luísa queria abordar mais profundamente, trazendo aspectos da psique, traumas, sonhos dentro de sonhos e como se curar mergulhando dentro da própria mente. “Começamos a falar sobre o filme do EI ainda no primeiro semestre do ano passado. Durante o processo pesquisei muito sobre surrealismo e como ilustramos fatos que acontecem na nossa vida e deixam marcas que acabam virando fantasias na nossa mente. Acho que a experiência num todo foi muito rica porque a Luísa sempre trazia material pra gente trabalhar e pesquisar cada vez mais que íamos nos aprofundando no processo do que de fato seria o filme. Ao longo desse quase um ano muitas coisas foram mudando e amadurecendo, o que foi ótimo pra evolução do projeto”, conta.

O curta passa por todas as fases de um romance tóxico até a chegada do momento de renascer. Usando os sonhos e pesadelos de Luísa, é contada essa história de amor, mostrando todos os ciclos de um romance que dá errado. “No começo do filme temos ela sozinha, em lugar novo, onde ela conhece alguém e se entrega para o sacrifício de se permitir estar e criar algo com outra pessoa. Até que ela percebe que dá errado e tenta sair desse relacionamento de toda forma - trecho em que a cama começa a voar no filme, até alcançar o ponto em que decide acabar e matar aquilo tudo. É quando ela finalmente renasce. Se vê pronta pra uma próxima, pra algo novo que vai acontecer e que ela não sabe o que é”, explica Diego.

Para dar vida ao filme, mais de 150 pessoas integraram a equipe. Foram utilizadas diversas técnicas de pós-produção e de efeitos especiais, com efeitos práticos feitos na hora, efeitos de VFX produzidos em computador e utilização de Inteligência Artificial. O apartamento das cenas foi inteiro construído dentro de uma roda, uma técnica inovadora desenvolvida por Diego Fraga juntamente com Martão, um dos maiores efeitistas do Brasil. Somando ao time de peso, a trilha sonora do filme, 100% original, foi composta pelo premiado Renan Frazer, e a direção de fotografia feita pelo renomado Pedro Delafuente.


Ficha técnica
"Escândalo Íntimo - O Filme" | Realização: Fraga Studio | Diretor: Diego Fraga | Direção criativa: Diego Fraga, Flávio Verne, Lucas Pinho, Luísa Sonza e Pedro Rettore | Produção executiva: Diego Fraga e Pedro Rettore | Direção de fotografia: Pedro Delafuente | Direção de arte: Annik Maas |
Direção segunda unidade: Pedro Rettore | Roteiro: Diego Fraga | Assistência criativa: Lucas Drummond, Pedro Gibram e Thomas Webber | 1ºAd: Thomas Webber | 2ºAd: Helena Bera e Pedro Gibram | Montagem e finalização: Pedro Rettore | CGI: Diego Fraga | VFX: Brandon Ventura e Igor Rolim | Color grading: Marla Colour Grading | Colorista: Fernando Lui | Música original: Renan Franzen | Sound design: Augusto Stern e Fernando Efron | Estúdio de sound design: Bunker Sound Design | Texto para a narração: Gui Ashcar | Adaptação do texto: Luísa Sonza | Assessoria de comunicação: Lupa Comunicação.

.: Moacir Gadotti lança livro "A Educação Contra a Educação" na Livraria da Vila


O livro "A Educação Contra a Educação", escrito pelo filósofo e pedagogo Moacir Gadotti, ganha agora nova edição revista, atualizada e ampliada pela Global Editora. O livro, ao lado de outra obra, "Programados para Aprender" será lançado na próxima terça-feira, dia 28 de maio, às 19h00, na Livraria da Vila, em São Paulo.

"A Educação Contra a Educação" chega ao público em um momento crucial, coincidindo com a convocação da Unesco para reimaginar o futuro da educação e construir um novo contrato social baseado em princípios de colaboração e solidariedade. A edição traz uma atualização cuidadosa do texto original, incorporando novos insights e perspectivas, e materiais inéditos: texto de apresentação; prefácio escrito por Paulo Freire; posfácio escrito pelo próprio autor, oferecendo uma visão aprofundada sobre a evolução da obra até hoje; e, texto do filósofo Claude Pantillon (1938-1980). 

A obra de Moacir Gadotti, livre docente pela Unicamp e doutor em Ciências da Educação na Universidade de Genebra, apresenta uma análise crítica voltando ao passado para entender a educação de hoje, analisando as origens de uma concepção instrumental da educação que se dizia neutra, com promessas de um futuro melhor, de maior equidade, justiça social e democracia, e revelou-se, na verdade, comprometida com a construção de um mundo sob a lógica do mercado. 

Em um dos raros trabalhos críticos em Filosofia da Educação formulados por um brasileiro, Gadotti nos leva a reflexões fundamentais quanto ao sentido da educação e a sua essência. Questiona o paradigma vigente que falhou em cumprir seus compromissos, principalmente no que diz respeito à igualdade, e defende a necessidade de novas abordagens, sujeitos e pontos de vista para uma outra educação possível e necessária. Compre o livro "A Educação Contra a Educação", de Moacir Gadotti, neste link. 


Leia também
Lançado em outubro de 2023,  "Programados para Aprender" conta com prefácio de Mario Sergio Cortella e é o primeiro livro de Moacir Gadottié um dos principais educadores brasileiros da atualidade, na Global. A obra inaugura o selo Global Educação – selo editorial voltado para a área de Educação e Ensino – e também a Série Moacir Gadotti . A série trará textos inéditos sobre as questões educacionais contemporâneas e também o melhor de sua produção já publicada. Livros com ideias e propostas fundamentais para a compreensão da educação como um processo de transformação social e para a formação de professores críticos e reflexivos.

Neste livro, Moacir Gadotti, com uma vasta bibliografia sobre temas como Educação Popular, formação de professores, cidadania e democracia na escola. Suas obras são referência para estudantes, educadores e pesquisadores nacionais e internacionais parte da afirmação: “Somos programados, mas para aprender”, do bioquímico e geneticista francês François Jacob. Esta frase é inúmeras vezes referenciada na obra de Paulo Freire , na busca por pensar sobre os fundamentos de uma educação voltada para um ser humano inacabado; programado, sim, mas não determinado. Gadotti então afirma: “Não nascemos prontos e acabados. Fazemo-nos com o outro por meio da educação. O indivíduo precisa de educadores para se realizar como ser humano”.  A questão que se coloca é, portanto: que educação podemos oferecer a esse ser inacabado?  Compre o livro "Programados para Aprender", de Moacir Gadotti, neste link.


Serviço
Lançamento dos livros "A Educação Contra a Educação" e "Programados para Aprender", com Moacir Gadotti | Terça-feira, dia 28 de maio, às 19h00, na Livraria da Vila, em São Paulo | Rua Fradique Coutinho - Vila Madalena / São Paulo |  Garanta o seu exemplar de "A Educação Contra a Educação", escrito por Moacir Gadotti, neste link.

.: "Roda Viva" entrevista Janaina Torres, eleita a Melhor Chef Feminina do Mundo


Janaina Torres está à frente do premiado restaurante A Casa do Porco e de outros quatro endereços em São Paulo: O Bar da Dona Onça, Hot Pork, Sorveteria do Centro e o Merenda da Cidade. Foto: Marcus Steinmeyer


Nesta segunda-feira, dia 27 de maio, o "Roda Viva" recebe Janaina Torres, eleita a Melhor Chef Feminina do Mundo de 2024 pelo The World's 50 Best Restaurants. Com apresentação de Vera Magalhães, a entrevista será exibida ao vivo, a partir das 22h, na Cultura, site da emissora, app Cultura Play, além de X, YouTube, Tik Tok e Facebook.

Janaina Torres está à frente do premiado restaurante A Casa do Porco e de outros quatro endereços em São Paulo: O Bar da Dona Onça, Hot Pork, Sorveteria do Centro e o Merenda da Cidade. A chef já participou do projeto “Cozinheiros pela Educação”, onde treinou cozinheiras para substituir produtos processados e industrializados das merendas das escolas estaduais por ingredientes in natura. O projeto beneficiou mais de 2 milhões de alunos na cidade de São Paulo. Por conta dessa participação e por seu envolvimento na campanha por socorro à indústria da hospitalidade durante a pandemia do Coronavírus, Janaina foi premiada no American Express Icon Award.

A bancada de entrevistadores será formada por Arnaldo Lorençato - editor-executivo da Revista Veja São Paulo; Luiza Fecarotta - jornalista, crítica gastronômica e comentarista da Rádio CBN; Marcelo Katsuki - editor do blog Comes e Bebes, da Folha de S.Paulo; Mariana Weber - jornalista e escritora; e Miguel Icassatti - jornalista da Revista Gula e curador da Sociedade Paulista de Cultura de Boteco. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi, que ilustrará a entrevista em tempo real.

.: Teatro: "A Fuzarca dos Descalços", grátis, no Centro Cultural Santo Amaro


O Centro Cultural Santo Amaro recebe neste domingo, dia 26, e terça-feira, dia 28 de maio, o espetáculo "A Fuzarca dos Descalços", montagem do Coletivo dos Anjos. O ator Eder dos Anjos está em cena ao lado de Salloma Salomão e dos músicos Ito Alves e Juh Vieira, que tocam ao vivo a trilha sonora em diálogo constante com a dramaturgia.

Com idealização de Eder dos Anjos, direção de Aysha Nascimento e dramaturgia de Victor Nóvoa, o espetáculo é livremente inspirado em "Esperando Godot", de Samuel Beckett, e cria reflexões sobre as contradições sociais e raciais brasileiras. Na trama, Atsu e Baakir estão do outro lado da cerca. Eles não sabem se estão presos ou do lado de fora, apartados de um mundo ao qual não têm nenhum acesso. Ambos são corpos marginalizados que compartilham sonhos, cicatrizes e dores. Mesmo nas situações mais violentas e oníricas, eles permanecem juntos, tentando compreender e romper com tudo aquilo que os segrega da sociedade.


Serviço
Espetáculo "A Fuzarca dos Descalços"
Recomendação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos
Ingressos: gratuitos.
Centro Cultural Santo Amaro
Avenida João Dias, 822, 822. Telefone: (11) 98397-3660
Dias 26 e 28 de maio – Terça-feira, às 20h e domingo, às 19h.

.: Cineflix Cinemas estreia "Furiosa: Saga Mad Max" e "A Estrela Cadente"

Cena de "Furiosa: Saga Mad Max" que estreia na Cineflix Cinemas de Santos


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia o longa de ação "Furiosa: Saga Mad Max" e a comédia de suspense "A Estrela Cadente". Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria como a comédia infantil "Amigos Imaginários", o drama musical biográfico "Back To Black"a trama de ação e aventura "Planeta dos Macacos: O Reinado" e a animação "Garfield: Fora de Casa" e "The Chosen: Os Escolhidos". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

A pré-venda dos ingressos para assistir na Cineflix Cinemas a Final da UEFA Champions League 2024, que acontece dia 1 de junho, às 16 horas, está aberta. Garanta os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

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Estreias da semana na Cineflix Santos

"A Estrela Cadente" ("L'Étoile filante"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h38. Ano: 2023. Idioma original: francês. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Dominique Abel, Fiona Gordon. Roteiro: Dominique Abel, Fiona Gordon. Elenco: Fiona Gordon, Dominique Abel, Kaori ItoSinopse: Boris (Dominique Abel) é um ex-ativista que há 35 anos vive na clandestinidade, trabalhando como bartender em Bruxelas. Sua vida pacífica é subitamente interrompida quando um estranho misterioso irrompe no bar, armado e determinado a acertar as contas do passado. Boris se vê forçado a confrontar os fantasmas de sua vida anterior, especialmente quando se depara com uma vítima buscando vingança pelo seu envolvimento em um ataque mal sucedido. No entanto, surge uma reviravolta inesperada quando Dom (Dominique Abel), um homem deprimido e surpreendentemente parecido com Boris, entra em cena, oferecendo uma oportunidade de fuga do perigo iminente. Enquanto Boris e sua companheira Kayoko (Kaori Ito), apoiados pelo porteiro Tim (Philippe Martz), tentam manipular a situação em torno de Dom para sua vantagem, eles se veem em uma teia complexa de segredos e mentiras. Porém, o que eles não sabem é que a ex-mulher de Boris, Fiona (Fiona Gordon), uma detetive particular, está observando de perto, pronta para desvendar os mistérios que cercam a vida de Boris e Dom.

Sala 1 (legendado) - De 23 a 29 de maio: 18h30


"Furiosa: Saga Mad Max" ("Furiosa - A Mad Max Saga"). Ingressos on-line neste linkGênero: açãoClassificação: 14 anos. Duração: 2h28. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: George Miller. Roteiro: George Miller, Nico Lathouris. Elenco: Anya Taylor-Joy (Furiosa), Chris Hemsworth (Dr. Dementus), Alyla Browne (Young Furiosa), Tom Burke, Nathan Jones, Angus Sampson, Daniel WebberSinopse: Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa.

Sala 3 (legendado) - De 23 a 29 de maio: 15h00 - 18h00 - 21h00

Seguem em cartaz na Cineflix Santos


"Amigos Imaginários" ("IF"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h44. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Brasil. Direção: John Krasinski. Roteiro: John Krasinski. Elenco: Ryan Reynolds, John Krasinski, Fiona ShawSinopse: Depois de descobrir que pode ver os amigos imaginários de todos, uma garota embarca em uma aventura mágica para reconectar amigos imaginários esquecidos. Confira os horários: neste link


"Back To Black" ("Back To Black"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h44. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures Brasil. Direção: Sam Taylor-Johnson. Roteiro: Matt Greenhalgh. Elenco: Marisa Abela (Amy Winehouse), Jack O'Connell (Blake Fielder-Civil), Eddie Marsan (Mitch Winehouse), Lesley ManvilleSinopse: O relacionamento tumultuado da cantora Amy Winehouse com Blake Fielder-Civil a inspirou a escrever e gravar o álbum "Back to Black". Confira os horários: neste link

Trailer de "Back To Black"

"Planeta dos Macacos: O Reinado" ("Kingdom of the Planet of the Apes "). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h18. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Wes Ball. Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa, Patrick Aison, Amanda Silver. Elenco: Owen Teague, William H. Macy, Freya Allan, Kevin Durand, Peter MaconSinopse: O longa realiza um salto no tempo após a conclusão da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras. Confira os horários: neste link



"Garfield: Fora de Casa" ("Garfield The Movie"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Mark Dindal. Roteiro: David Reynolds, Paul A. Kaplan, Mark Torgove. Dublagem original: Chris Pratt, Nicholas Hoult, Hannah Waddingham, Brett Goldstein, Cecily Strong, Bowen Yang e Luke Cinque-WhiteSinopse: Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido - um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco. Confira os horários: neste link


"The Chosen: Os Escolhidos" ("The Chosen"). Ingressos on-line neste linkGênero: religiosoClassificação: 12 anos. Duração: 2h08. Ano: 2024. Distribuidora: Paris FilmesSinopse: Exibição dos episódios 3 e 4 da 4ª temporada da série The Chosen. Confira os horários: neste link




sexta-feira, 24 de maio de 2024

.: Espetáculo "Palhaços" reestreia com sessões beneficentes para o RS


José Rubens Chachá comemora 50 anos de carreira com a peça "Palhaços", e faz sessões beneficentes para o Rio Grande do Sul. No palco com Caio Paduan, espetáculo reestreia dia 1° de junho no Teatro Fernando Torres, em São Paulo, e tem ingressos a R$ 20 mais uma garrafa d'água de 1,5L, que será doada. Foto: Ronaldo Gutierrez


Um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, o espetáculo "Palhaços” foi sucesso durante anos quando estreou na década de 70 e agora volta em nova montagem dirigida por Léo Stefanini, estrelada pelos atores José Rubens Chachá e por Caio Paduan. Com reestreia dia 1° de junho, no Teatro Fernando Torres, a peça não poderia ser mais adequada para Chachá, que completa 50 anos de carreira. E para ajudar aos desabrigados da tragédia do Rio Grande do Sul, as sessões dessa temporada têm ingressos a R$ 20,00, mais uma garrafa d'água de 1,5 litro que será doada para o Rio Grande do Sul.

"O texto revela a minha própria situação enquanto artista, que chega a esse determinado ponto de vida e não tem ainda segurança financeira, estabilidade emocional e econômica. Com 50 anos de carreira já teria uma estabilidade em qualquer outra profissão, não na artística, em que continuamos lutando até não sei quando. O espetáculo é como a vida: você chora, se emociona, tem sua parte do ódio e da alegria", avalia Chachá.

A peça narra a história de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador em seu camarim. O encontro entre Careta (José Rubens Chachá) e Benvindo (Caio Paduan), um vendedor de sapatos, faz com que ambos questionem a vida e a própria existência de uma maneira espirituosa, opondo o palhaço profissional ao palhaço da vida.

Durante a conversa, os personagens passam a se provocar, como em um jogo entre essas figuras opostas, desestabilizando crenças e valores, que se desnudam e refletem acerca de suas escolhas. A todo instante, um dos personagens parece dominar a cena quando, com um simples gesto, o outro rouba a atenção e o poder momentâneo do diálogo. As distâncias e as proximidades existentes entre Careta e Benvindo remetem à metáfora dos homens que os assistem na plateia. "Palhaços" é um convite à reflexão sobre nossas vidas, o que faz com que o público ultrapasse o espaço da lona, do espaço cênico, para ver de perto o verdadeiro palhaço.

"O texto expõe e coloca o dedo na ferida numa questão endêmica num país onde a arte e os artistas não são realmente valorizados. Guerreiros da arte em busca de poder seguir trabalhando com seu sonho, ou ofício, pois ambos são a mesma coisa. Essa questão toca diretamente na minha vida nos últimos quase 20 anos de carreira. Seguir lutando para conseguir permanecer na carreira com dedicação e vocação. Antes do crescimento, o artista busca a permanência, que já é muita coisa. Eu sigo buscando permanecer", diz Caio Paduan.

Para o diretor Léo Stefanini, "Palhaços" é uma obra-prima da dramaturgia e um sonho que ele queria realizar há muito tempo. "A peça passeia por diversas emoções, diverte, comove, assusta e diverte de novo. E a nossa concepção busca justamente mostrar todas estas facetas. Estamos com dificuldade até para classificar o gênero. É cômico, dramático e trágico ao mesmo tempo! 'Palhaços' é um diamante perfeitamente lapidado, com mil faces. Se pudesse, eu classificaria como um thriller tragicômico!", define o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo "Palhaços" | Texto: Timochenco Wehbi | Direção: Léo Stefanini | Assistente de direção: Déo Patrício | Elenco: José Rubens Chachá e Caio Paduan | Cenário: Léo Stefanini e Thiago Wenzler | Cenotécnico: Tony Filho | Figurinos: Domingos de Lello e Maitê Chasseraux | Assistente de produção: Rudah Chasseraux | Desenho de Luz: Cesar Pivetti | Trilha sonora: Sérvulo Augusto | Fotos: Ronaldo Gutierrez | Assessoria de imprensa: Dobbs Scarpa Multiplataformas.


Serviço
Espetáculo "Palhaços" |  De 1° a 30 de junho | Sábados, às 20h00, e domingos, às 19h00 | Exceto dias 15 e 16 de junho | Ingressos: R$ 100 (inteira) R$ 50 (meia-entrada) |Classificação: 12 anos | Duração: 75 minutos | Teatro Fernando Torres | Rua Padre Estevão Pernet, 588 - São Paulo | Bilheteria: Sympla

.: Entrevista: Dalmo Medeiros, do MPB-4, fala sobre 60 anos de música


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

O tão esperado álbum comemorativo de 60 anos de carreira do MPB4 será lançado pela gravadora Biscoito Fino em breve. O primeiro single desse trabalho, foi dedicado ao Quarteto em Cy. A música escolhida do álbum é “Angélica”, gravada originalmente, em 1978, pelo quarteto formado, à época, por Cynara, Cyva, Dorinha e Sônia. Além do mais, “Angélica” é a única parceria de Chico Buarque com um integrante do MPB4 (Miltinho). Chico Buarque participou dessa regravação.

A história do grupo começou nos anos 60, na época dos festivais. E vem atravessando as últimas décadas de forma impecável. Mesmo com algumas mudanças na formação, sempre manteve um nível elevado de qualidade no repertório. Esse item, aliás, é destacado por Dalmo Medeiros, integrante da formação atual, juntamente com Miltinho, Aquiles e Paulo Malaguti Pauleira. Em entrevista ao Resenhando.com, Dalmo conta um pouco sobre o como ocorre o processo de criação dos arranjos e sobre a fase atual do grupo. “O MPB-4 é uma entidade musical muito forte, pela sua história e pelo seu incrível repertório sempre rico”.


Resenhando.com - Como funciona o processo criativo atual do grupo?
Dalmo Medeiros - Temos o Miltinho e o Paulo Malaguti como arranjadores. Na questão das vozes, sempre procuramos conversar e ver sempre se o alcance de cada voz está adequado para a melodia escolhida. O Aquiles, por ter uma escrita privilegiada, costuma fazer os roteiros das apresentações, ajudando sempre a direcionar o que cada um deve falar nos shows.


Resenhando.com - E esse novo trabalho, como foi trazer esse time de feras para cantar no disco?
Dalmo Medeiros - Foi uma emoção muito grande. A presença do Chico Buarque era algo até natural, levando em consideração a trajetória do grupo. Mas tivemos a presença do João Bosco, que participa da faixa "Pret-à-porter de Tafetá", que deve ser o segundo single, a princípio. Mas tivemos ainda Ivan Lins, Milton Nascimento e mais outros. Tem também o Dori Caymmi que ajudou nos arranjos. Em breve divulgaremos a escalação completa do time.

 
Resenhando.com - Você entrou em 2004 no grupo. Na sua opinião, qual seria a melhor qualidade a ser destacada no MPB-4?
Dalmo Medeiros - Eu acredito que o repertório que o grupo escolheu ao longo dos anos seja o ponto mais forte. Veja bem: o grupo consegue resgatar canções mais antigas e se integrar perfeitamente com autores da geração mais atual, como por exemplo, o Lenine. Todas as fases do grupo são recheadas de canções que marcaram a nossa música.


Resenhando.com - E como estão os planos para shows?
Dalmo Medeiros - Certamente iremos ao palco para levar esse repertório e outras canções que marcaram os 60 anos do MPB-4. Temos um show em São Paulo e depois devemos seguir adiante por outros estados.

"Angélica"

.: Desaparecida, pintura "Viúva'" ressurge em mostra no Museu Lasar Segall


“Witwe” ou "Viúva", de Lasar Segall. Foto: Alexandre Santos Silva


A pintura “Witwe” ou "Viúva", de Lasar Segall, que fez parte da exposição "Arte Degenerada" em Munique, Alemanha, iniciativa de Joseph Goebbels durante o governo nazista de Adolf Hitler, ressurge no Brasil após oito décadas de desaparecimento. Considerada perdida, a obra foi encontrada na Europa pelo marchand Paulo Kuczynski e estará no centro da mostra "Witwe, Uma Pintura Reencontrada", do Museu Lasar Segall. Juntamente com a pintura, serão exibidas gravuras produzidas pelo artista na mesma época, parte do acervo de mais de 3 mil itens que a instituição conserva e divulga. A exposição abre durante a 22ª Semana Nacional de Museus, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), e segue em cartaz até 18 de agosto. 

Dada como perdida há cerca de 80 anos, Kuczynski encontrou a pintura na França há cerca de dois anos. "São momentos inesquecíveis na vida de um marchand - o prazer da descoberta. No entanto, neste caso, a emoção é de outra natureza e há pouca chance de que se repita na minha vida", afirma. "No caso de 'Viúva', no entanto, existiu um salvador, e isso me intriga, faz minha imaginação voar. A pintura certamente magnetizou o olhar de alguém (um oficial nazista?), que por ela se encantou a ponto de, contra as ordens oficiais, escondê-la e poupá-la da fogueira — um delito grave naquele momento de extremos".

Depois de algumas tratativas, Kuczynski conseguiu trazer a tela para o Brasil e apresentou-a ao Museu Lasar Segall, centro de referência para o estudo da obra do artista, onde foi analisada e autenticada pelo então diretor, Marcelo Monzani, e sua equipe técnica. Os ex-diretores do museu Marcelo Araújo, Jorge Schwartz e Giancarlo Hannud também foram convidados para ver a pintura pessoalmente, que até então só conheciam por fotos em preto e branco de antigos catálogos e livros. "Pude perceber, ao observar esses apaixonados por Segall, o frisson provocado pela fatura, pelo colorido e por toda a carga histórica da obra milagrosamente intacta", concluiu.

“'Viúva' é uma testemunha da história, uma obra sobrevivente, profunda e intrigante que, reencontrada tantos anos após seu desaparecimento, mereceria voltar para casa, para o museu de onde foi confiscada [Folkwang Museum, em Essen], avalia Pierina Camargo, museóloga e pesquisadora do Museu Lasar Segall há mais de 40 anos. Após análise dos especialistas e autenticidade confirmada, o público terá chance de encontrar a tela sobrevivente no museu dedicado ao artista, fundado dez anos após sua morte, em 1967, no lugar viveu com a família, na Vila Mariana.


A história do quadro
"Viúva" ("Witwe"), de Lasar Segall, foi pintada em 1920, em Dresden, durante o auge da produção expressionista do artista. No mesmo ano, Segall inaugurou sua primeira grande exposição individual na Europa, no Folkwang Museum, em Essen, o principal museu de arte moderna da Alemanha na época. Além de "Viúva", a mostra incluiu 30 desenhos, 35 gravuras e 15 pinturas.

No catálogo da exposição, o crítico e historiador de arte alemão Will Grohmann destacou Segall como um dos grandes artistas inovadores que migraram da Rússia para o país, juntamente com Wassily Kandinsky e Marc Chagall. Sobre a pintura "Viúva", Grohmann escreveu: "O conceito em forma de afresco, uma premonição daquilo que poderia vir a ser um novo templo. 'Viúva', nobre majestade, é apenas uma proteção para os filhos que certamente vão se impor como a vida futura" . O quadro foi adquirido para integrar a coleção do museu alemão, porém, infelizmente, não permaneceu no acervo por muito tempo.

Em 1937, o governo de Adolf Hitler lançou uma campanha oficial contra o que considerava "arte degenerada", rotulando assim todas as obras que não se encaixavam nos padrões clássicos de beleza e representação naturalista, que valorizavam a perfeição, harmonia e equilíbrio das figuras. Todas as obras desenvolvidas dentro das vanguardas modernas, como cubismo, expressionismo e fauvismo, eram consideradas "degeneradas" pelos nazistas. O governo confiscou cerca de 16 mil obras de arte, incluindo aproximadamente cinquenta de autoria de Lasar Segall.

Naquele mesmo ano, em julho, 650 dessas obras, confiscadas de 32 museus, incluindo duas pinturas de Segall, foram apresentadas na mostra "Entartete Kunst" ["Arte Degenerada"] em Munique. Apesar da desaprovação, infâmia e escárnio do povo alemão, a exposição foi um sucesso de público, recebendo mais de 2 milhões de visitantes e causando grande repercussão. Após a mostra, essas obras seriam destruídas pelo governo. Sabendo das cifras que alguns artistas alcançavam no mercado internacional, entretanto, os nazistas venderam trabalhos assinados por nomes como Picasso, Kandinsky, Chagall e Van Gogh, o que evitou sua destruição. A partir de 19 de maio, as pessoas também terão a oportunidade de encontrar no Museu Lasar Segall uma dessas raridades salvas da destruição nazista.


Sobre Lasar Segall 
De origem judaica, Lasar Segall (1889-1957) nasceu na Lituânia e migrou para a Alemanha em 1906 para estudar na Escola de Artes Aplicadas e na Academia Imperial de Belas Artes em Berlim. Sua produção foi, inicialmente, marcada por referências impressionistas e pós-impressionistas. Traços mais ligados ao expressionismo, tendência à qual o artista é relacionado, começam aparecer em seu trabalho a partir de 1914.

Após o impacto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), Segall reflete em suas obras preocupações com injustiças sociais e sofrimento humano. Embora tenha visitado o Brasil em 1912, foi somente 10 anos depois que se mudou para o país, fixando residência em São Paulo em 1923. Segall tornou-se uma referência na cena artística da arte moderna brasileira, também dialogando com a produção de artistas nacionais como Tarsila do Amaral. Suas primeiras obras pintadas no Brasil mostram interesse pela luz e pelas cores tropicais. 


Sobre o Museu Lasar Segall
Idealizado por Jenny Klabin Segall, viúva do artista, o museu foi criado pelos filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall em 1967. O acervo foi doado pela família à Associação Museu Lasar Segall que, em dezembro de 1984, se transformou no Museu Lasar Segall, hoje uma unidade do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura.


Serviço
"Witwe, Uma Pintura Reencontrada" | Até 18 de agosto | Museu Lasar Segall | Rua Berta, 111 - Vila Mariana / São Paulo | De quarta a segunda das 11h00 às 19h00 | Entrada gratuita.

.: Uma ode ao teatro e à liberdade na comédia "O Retrato de Janete"


Espetáculo com música ao vivo para todos as idades comemora os 12 anos da Cia Bendita no Sesc Pinheiros. Foto: Ronaldo Gutierrez


Uma atriz melodramática com mais de 200 anos vive esquecida num teatro abandonado. Sua única companhia são as divertidas lembranças de sua carreira e uma vespa de estimação que sonha em fugir. Este é o mote do espetáculo infantil "O Retrato de Janete", que estreia dia 2 de junho no auditório do Sesc Pinheiros, em São Paulo e faz temporada todos os domingos, com sessões às 15h00 e 17h00, até dia 30 de junho.

Escrito e dirigido por Marcelo Romagnoli, a história exalta a importância de laços familiares saudáveis, a liberdade e a memória como força de vida. Em cena, Jackie Obrigon interpreta Maristela, uma grande atriz cheia de histórias para contar, que divide o camarim com uma vespa atormentada e rebelde. As músicas são executadas ao vivo por Bruno Garcia. Escrita em 2002, O Retrato de Janete foi o primeiro texto para crianças escrito pelo dramaturgo Marcelo Romagnoli, que até hoje já assinou 32 espetáculos encenados.

A montagem brinca com diversas formas de atuação e traz, além de uma homenagem ao poder da imaginação e da arte, uma alegoria sobre as relações entre adultos e a infância, apostando que o verdadeiro cuidado vem acompanhado de desapego e confiança. Com "O Retrato de Janete", a Cia Bendita ressalta mais uma vez seu compromisso com a formação emocional da criança, na esperança de uma sociedade mais compreensiva e amorosa.

O Grupo
A Cia Bendita é um premiado grupo de São Paulo com sólida trajetória na produção teatral para a infância e juventude. Seu repertório inclui os espetáculos Terremota (2012), Gagá (2017), Elagalinha (2019) e Fábula (2021). Com O Retrato de Janete o grupo aproveita para comemorar também os 30 anos de carreira de sua co-fundadora, Jackie Obrigon.

Sinopse
Comédia para todos os públicos que comemora os 12 anos da Cia Bendita. Na peça, uma atriz melodramática com mais de 200 anos relembra sua carreira. Esquecida num camarim cheio de truques, sua única companhia é uma vespa de estimação que sonha em fugir. As músicas, efeitos sonoros e sonoplastia são executadas ao vivo. A história exalta a importância de laços familiares e emocionais saudáveis, a liberdade e a memória como força de vida.


Ficha técnica
Espetáculo "O Retrato de Janete" | Texto e Direção: Marcelo Romagnoli | Com: Jackie Obrigon e Bruno Garcia | Assistente de direção: Fausto Franco | Desenho de luz: Marisa Bentivegna | Figurinos: Chris Aizner | Cenário: Marcelo Andrade | Músicas: Morris e Bruno Garcia | Adereços: Ivaldo de Melo | Estudo de texto: Cris Lozano | Operação e montagem: Nicolas Sadoyama | Diretor de palco: Mauro Felles | Costureira: Judite de Lima | Visagismo: Simone Batata | Fotos: Ronaldo Gutierrez | Identidade visual: Andrea Pedro | Produção: Corpo Rastreado/Nathália Christine | Direção de produção: Jackie Obrigon | Idealização: Cia Bendita


Serviço
Cia Bendita em “O Retrato de Janete”
Estreia dia 2 de junho, domingo, às 15h00, no Auditório do Sesc Pinheiros
Temporada: de 2 a 30 de junho de 2024 - Domingos, duas sessões às 15h00 e 17h00
Duração: 50 minutos
Classificação: livre
Sesc Pinheiros - Auditório, 3º andar
Rua Paes Leme, 195 Tel: (11) 3095-9400
Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia entrada), R$ 10,00 (credencial plena). Gratuito para crianças até 12 anos
Link de vendas: https://www.sescsp.org.br/programacao/o-retrato-de-janete/

quinta-feira, 23 de maio de 2024

.: "A Estrela Cadente", mescla de drama e comédia, estreia na Cineflix Cinemas

Comédia "A Estrela Cadente", que estreia na Cineflix Cinemas dia 23 de maio, quinta-feira, apresenta a história de Boris (Dominique Abel), um ex-ativista que há 35 anos vive na clandestinidade, trabalhando como bartender em Bruxelas. Sua vida pacífica é subitamente interrompida quando um estranho misterioso irrompe no bar, armado e determinado a acertar as contas do passado. 

Boris se vê forçado a confrontar os fantasmas de sua vida anterior, especialmente quando se depara com uma vítima buscando vingança pelo seu envolvimento em um ataque mal sucedido. No entanto, surge uma reviravolta inesperada quando Dom (Dominique Abel), um homem deprimido e surpreendentemente parecido com Boris, entra em cena, oferecendo uma oportunidade de fuga do perigo iminente. 

Enquanto Boris e sua companheira Kayoko (Kaori Ito), apoiados pelo porteiro Tim (Philippe Martz), tentam manipular a situação em torno de Dom para sua vantagem, eles se veem em uma teia complexa de segredos e mentiras. Porém, o que eles não sabem é que a ex-mulher de Boris, Fiona (Fiona Gordon), uma detetive particular, está observando de perto, pronta para desvendar os mistérios que cercam a vida de Boris e Dom. Garanta os ingressos para "A Estrela Cadente" aqui: Ingressos on-line neste link

"A Estrela Cadente" ("L'Étoile filante"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h38. Ano: 2023. Idioma original: francês. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Dominique Abel, Fiona Gordon. Roteiro: Dominique Abel, Fiona Gordon. Elenco: Fiona Gordon, Dominique Abel, Kaori ItoSinopse: Boris (Dominique Abel) é um ex-ativista que há 35 anos vive na clandestinidade, trabalhando como bartender em Bruxelas. Sua vida pacífica é subitamente interrompida quando um estranho misterioso irrompe no bar, armado e determinado a acertar as contas do passado. Boris se vê forçado a confrontar os fantasmas de sua vida anterior, especialmente quando se depara com uma vítima buscando vingança pelo seu envolvimento em um ataque mal sucedido. No entanto, surge uma reviravolta inesperada quando Dom (Dominique Abel), um homem deprimido e surpreendentemente parecido com Boris, entra em cena, oferecendo uma oportunidade de fuga do perigo iminente. Enquanto Boris e sua companheira Kayoko (Kaori Ito), apoiados pelo porteiro Tim (Philippe Martz), tentam manipular a situação em torno de Dom para sua vantagem, eles se veem em uma teia complexa de segredos e mentiras. Porém, o que eles não sabem é que a ex-mulher de Boris, Fiona (Fiona Gordon), uma detetive particular, está observando de perto, pronta para desvendar os mistérios que cercam a vida de Boris e Dom.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Sala 1 (legendado) - De 23 a 29 de maio: 18h30



.: Vencedor do Nobel, Orhan Pamuk lança o romance "Noites da Peste"


Em "Noites da Peste", romance ambicioso com ecos de Tolstói lançado pela Companhia das Letras, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk utiliza ampla pesquisa histórica para dar vivacidade de detalhes ao universo da ilha fictícia de Mingheira, que enfrenta uma pandemia avassaladora no começo do século XX. A tradução é de Débora Landsberg.

No livro, uma nova doença começa a fazer vítimas em uma ilha do Império Otomano. O Químico Real do Sultão é enviado de Istambul para controlar a situação, mas é assassinado. A princesa Pakize e seu marido epidemiologista logo são despachados para o local para investigar, e assim se inicia uma saga sem igual na literatura contemporânea. Enquanto os cadáveres se empilham devido a esta enfermidade avassaladora, as questões culturais, como antagonismos religiosos e suas consequências políticas, interferem diretamente na maneira como os moradores lidam com a ameaça de saúde pública.

Partindo dessa premissa tempestuosa, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk esboça os principais traços de seu romance de grande escopo: uma mescla de ficção histórica, com muitos paralelos com a nossa realidade recente, e uma trama eletrizante, com acontecimentos inesperados, movidos por um assassinato misterioso, como num bom policial. Compre o livro "Noites da Peste", de Orhan Pamuk, neste link.


Sobre o autor
Orhan Pamuk
 nasceu em 1952, em Istambul, e é considerado o principal romancista turco da atualidade, traduzido para mais de quarenta idiomas. Em 2006, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Foi um dos primeiros turcos a falar abertamente sobre o massacre de armênios promovido pela Turquia no início do século XX. Do autor, a Companhia das Letras publicou diversos títulos, como "Neve", "Meu Nome É Vermelho" e "O Museu da Inocência". Garanta o seu exemplar de "Noites da Peste", escrito por Orhan Pamuk, neste link.

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