sexta-feira, 31 de maio de 2024

.: "The Greatest Night": a celebração da bossa nova em show no Carnegie Hall


Por Pedro Só, em maio de 2024. Estrelado por Roberto Menescal, Alaíde Costa, Carlinhos Brown, Seu Jorge, Carol Biazin, Daniel Jobim e a britânica Celeste, o álbum chega nesta sexta-feira, dia 31 às plataformas de streams, via Universal Music.


Mais que um registro histórico de uma noite mágica, “The Greatest Night Bossa Nova” é prova emocionante da atemporalidade e da força da música do Brasil. Ao longo das 16 faixas do álbum gravado ao vivo no Carnegie Hall, em Nova Iorque, em outubro de 2023, um grande time de artistas e músicos celebra um catálogo precioso de hits globais e standards, evocando o mítico concerto realizado em 1962 que ajudou a fazer decolar mundialmente a bossa nova e seus dois gênios maiores, Tom Jobim e João Gilberto.

No palco, nomes legendários da bossa, como Roberto Menescal e Alaíde Costa ganharam a companhia talentosa de Daniel Jobim (neto de Tom) e de dois dos maiores astros globais brasileiros, Carlinhos Brown e Seu Jorge, e o reforço de jovens estrelas como a cantora paranaense Carol Biazin, 27 anos, e a britânica (nascida na Califórnia) Celeste, 30 anos, uma das vozes mais impressionantes reveladas nos últimos cinco anos.

Max Vianna, produtor do disco e do show, comenta: “Desde 1962, todo mundo tentava fazer algo assim e esbarrava em uma série de dificuldades e complexidades. Mas a gente finalmente conseguiu encontrar, a partir do trabalho de Seu Jorge com Daniel Jobim, uma solução artística e com apelo para produzir um show no local. Foi muito importante ter Menescal, que é um cara importantíssimo na música brasileira e que segue fazendo da bossa nova algo vivo e mutante, assim como foi ter Alaíde Costa, dar a possibilidade de trazê-la para um lugar que acolheu a música brasileira, e também apontar para o futuro, com a Carol Biazin e a Celeste. E, claro, ter também o Brown, um dos artistas brasileiros mais incríveis e versáteis, que conheci como percussionista da banda de meu pai”.

“The Greatest Night Bossa Nova” mostra a bossa nova com molduras clássicas, mas como um gênero vivo, potente e influente, que ecoa no trabalho de artistas novíssimos, como Billie Eilish. Para Roberto Menescal, um dos artífices do gênero, que participou do concerto de 1962, tocando (e cantando) “O Barquinho”, vai além: “É como um panorama da música brasileira mais de 60 anos depois, com vários tipos de artistas e talentos. Mostra que a música brasileira hoje é maior, tem diversidade e segue se transformando”.

Um movimento presente, mas ancorado na força emocional de um repertório com precioso lastro na memória afetiva brasileira (e de várias gerações de estrangeiros). A vibração do público no teatro, cerca de 2.7 mil pessoas, é coadjuvante em várias das faixas, ganhando o protagonismo no encerramento apoteótico, com todos cantando “Garota de Ipanema” em ótimo português. A cantoria feliz, na verdade, começa aos dois minutos da canção de abertura, “Chega de Saudade”, quando Daniel Jobim dá a deixa, pedindo: “Vocês...” E entram no mínimo duas mil pessoas entoando “vai, minha tristeza...”, junto com ele e com Seu Jorge.

Logo em seguida vem um momento musicalmente lindo e ecumênico, “Samba do Avião”, que começa com a citação de “Oração a Xangô”, parceria abençoada de Tom Jobim e Dorival Caymmi, pedindo proteção na ponte aérea de preenchimento harmônico entre Jobim, Debussy e Villa-Lobos (com carinho total de Daniel Jobim na ancestralidade nobre). Os dotes performáticos de Seu Jorge, em voz e tamborim, dão um molho diferente a “Só Danço Samba”, outro destaque do set inicial, conduzido por ele e Daniel.

No standard internacional “Samba de Verão” (de Marcos e Paulo Sérgio Valle), acompanhada por Roberto Menescal, Carol Biazin se mostra amadurecida e luminosa, justificando o status de grande revelação no cenário desta década. Honrando os laços afetivos com a canção, usa bem o timbre grave, a voz cheia, mas sem nasalidade e com as palavras bem articuladas. “Cantou bem demais. Uma gracinha. E completamente diferente das coisas dela que eu vi no YouTube”, elogia Menescal.

Em “O Barquinho”, ele teve a chance de fazer seu acerto de contas com a história. Notório não-cantor, ela havia sido obrigado a encarar um microfone pela primeira vez num show no concerto de 1962, por obrigações contratuais. Nervoso, conseguiu errar a letra de seu maior sucesso. Nesse retorno, porém, descontraído, canta com suavidade, faz scat e brinca com o som do violão. Preferiu não trazer a guitarra, com que toca habitualmente a canção há décadas, para manter o “espírito” de 1962.

Outro momento com espírito de revisão, e um dos grandes destaques do show e do álbum, aplaudidíssimo, é Alaíde Costa reencontrando “Sabe Você”, joia criada por Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, para “Pobre Menina Rica”, em releitura milionária de significados, com Roberto Menescal ao violão. Aos 87 anos, depois de preterida pela indústria em vários momentos, ela teve vez.

Com a ousadia que sempre marcou sua trajetória, Carlinhos Brown trouxe seu arsenal criativo e o piano de Thiago Pugas para revisitar outro clássico, o hit global de 1959 “Manhã de Carnaval”, que havia sido um dos momentos mais aplaudidos no concerto de 1962 (quando foi interpretada pelo autor, Luiz Bonfá, ao violão, com o vozeirão de Agostinho dos Santos). Brown também traz para o repertório uma canção do século 21, “Ararinha” (que ele compôs para a animação “Rio”, de 2011), com alegria contagiante.

É acompanhada do violão precioso de Menescal que a anglo-americana Celeste brilha em um dos pontos altos do álbum. Com arrebatamento máximo, sem ornamentos desnecessários ou firulas, ela assombra traduzindo toda a dor expressa no clássico jobiniano “How Insensitive” (versão de “Insensatez”, de Tom e Vinicius), com direito a “por que você foi fraco assim, tão desalmado”, em português). Não é pouca coisa: Celeste se impõe com personalidade na canção que teve gravações memoráveis de gigantes do jazz como Ella Fitzgerald e Shirley Horn.

Seu Jorge e Daniel Jobim retornam para “duetar” em “Desafinado” e “Águas de Março”, com recepção eufórica do público, antes da apoteose de “Garota de Ipanema”, cantada por todos (Seu Jorge, Daniel, Brown, Alaíde, Celeste e Menescal). Ao final, fica ecoando pelo Carnegie Hall o coro com o verso de Vinicius de Moraes que ajuda a explicar a força mágica da música de um certo país: “por causa do amor/ por causa do amor”. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/TheGreatestNightBossaNova.

.: “You Don’t Know Me”: Luísa Sonza lança feat. com Caetano Veloso


Músicas e visuais das faixas bloqueadas de “Escândalo Íntimo” já estão liberados para o público. Foto: Yago d’Avila


Agora o escândalo está completo! As quatro faixas bloqueadas de "Escândalo Íntimo" acabam de ser liberadas para o público. São elas: “You Don’t Know Me”, de Caetano Veloso, uma versão do álbum "Transa", de 1972. “Eu não via a hora de poder liberar essas músicas para o público, faixas com parcerias tão especiais. Me sinto realizada de ver esse álbum, esse trabalho tão intenso e que traz tanto de mim, agora disponível por inteiro”, relata Luísa. Sobre a parceria, Caetano Veloso, um dos ícones da música brasileira, declara: “É uma delícia gravar algo meu com uma figura tão brilhante da nova geração, como é Luísa Sonza”

“Bêbada Favorita”, feat com Maiara e Maraisa que mistura pop, sertanejo e samba. “Luísa é uma pessoa muito especial, sensível e ao mesmo tempo uma força incrível. Para nós foi um grande prazer dividir essa faixa com ela”, comenta a dupla Maiara & Maraísa sobre a divertida “Bêbada Favorita”. “O Amor Tem Dessas (E É Melhor Assim)”, faixa que conta com uma citação de "Você Me Vira a Cabeça (Me Tira do Sério)", de Alcione; “Sagrado Profano”, um feat. com KayBlack, nome em ascensão na cena do rap nacional.

.: "Tom Lake", um romance sobre amores ambientado durante a pandemia


O mais recente romance de Ann Patchett, uma das escritoras mais premiadas da atualidade, "Tom Lake" chega às livrarias em junho pela Intrínseca. Ao criar uma história que entrelaça com maestria presente e passado, a autora norte-americana fala sobre o amor em suas diversas formas - romântico, familiar e bucólico - e em diferentes momentos da vida. As várias camadas narrativas do livro oferecem uma rica e brilhante reflexão sobre a importância das pequenas alegrias em meio a períodos de sofrimento, o exercício de contar a própria história e a diferença entre escolha e destino. A tradução é de Camila von Holdefer.

O pano de fundo da trama é a primavera de 2020. Enquanto a pandemia assola o mundo e enche os noticiários com angústia e desesperança, as três filhas de Lara se veem obrigadas a voltar para a fazenda da família no norte de Michigan. Afastadas da rotina e das respectivas faculdades, Emily, Maisie e Nell dedicam os dias à colheita de cerejas, principal negócio de seus pais. Para ajudar a passar o tempo, imploram à mãe que lhes conte a história de Peter Duke, um ator famoso com quem ela dividiu o palco na juventude e viveu um romance de verão em uma companhia de teatro chamada Tom Lake.  

À medida que a história se desenrola, enquanto as filhas analisam as próprias vidas e o relacionamento com a mãe, Lara pensa sobre suas escolhas e os caminhos que a levaram até ali. Exercício esse que Ann Patchett também já fez. A autora não tem filhos e confessou ao Washington Post que parte do que motivou essa escolha foi a certeza de que não teria energia para isso. Eram os filhos ou a escrita, e ela não se arrependeu da escolha que fez: “Essa é uma das coisas boas de escrever ficção - há muitas oportunidades de se tornar outra pessoa, fazer escolhas diferentes e explorar uma vida diferente. Neste livro, me tornei alguém com três filhas amadas”.

"Tom Lake" é um livro repleto de antagonismos, e talvez o maior deles seja a existência de momentos de alegria e leveza em meio ao sofrimento. Apesar de ser um romance ambientado durante a pandemia, ele ilumina os pequenos, ocultos e um tanto egoístas prazeres de se estar em casa com a família em um momento tão difícil. “Não finjo (que a pandemia não está acontecendo). Tampouco vou fingir que estarmos todas juntas não me enche de alegria. Entendo que essa alegria seja inadequada atualmente, mas a gente sente o que sente”, confessa a personagem Lara. Assim como ela, Ann Patchett também defende que os opostos são igualmente reais e podem coexistir: “Temos muitas coisas para nos preocupar, mas também muitas alegrias e motivos para sermos felizes - e é possível lidar com os dois”

Entre as diversas nuances apresentadas nesta ficção - que contrapõe alegrias e tristezas, amor juvenil e amor maduro, destino e escolha -, existe uma curiosidade na vida real. Para quem acha que um delicado romance como Tom Lake foi escrito em uma cabana, com chá e biscoitos, se engana. Em uma declaração ao programa de TV norte-americano PBS NewsHour, a autora revelou que escreveu o livro inteiro andando: “Foi uma alegria escrever este livro. Eu o fiz todo em cima de uma treadmill desk (uma mesa acoplada a uma esteira). Eu acordava, levantava e dizia: ‘vou andar e escrever o meu livro’”. Compre o livro "Tom Lake", de Ann Patchett, neste link.  


O que disseram sobre o livro
“Tom Lake trata das transformações provocadas pela passagem do tempo e da busca pelas vantagens do confinamento.” — The New Yorker


Sobre a autora
Ann Patchett é autora de romances, obras de não ficção e livros infantis. Ela recebeu vários prêmios, incluindo o PEN/Prêmio Faulkner de Ficção, além de ter sido finalista do Pulitzer com o romance A casa holandesa. Seu trabalho já foi traduzido para mais de trinta idiomas e a revista Time elegeu Patchett uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ela mora em Nashville, Tennessee, onde é proprietária da livraria independente Parnassus Books. Foto: Emily Dorio. Garanta o seu exemplar de "Tom Lake", escrito por Ann Patchett, neste link.

.: Aline Paes em corpo, mar e música, crítica musical de Luiz Gomes Otero


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

A cantora carioca Aline Paes chega ao segundo disco explorando a mística e inspiração em torno da paisagem litorânea. Intitulado "Corpo Mar", o trabalho foi disponibilizado nas plataformas de streaming e sua sonoridade mantém uma forte conexão com ritmos como reggae, xote e o samba

O álbum, que será lançado pelo selo Ala Music, conta com a participação da cantora carioca Marina Iris (Brasil), do cantor angolano Paulo Flores e do compositor cubano Aliesky Perez. A produção musical é assinada pela cantora Aline Paes, pelo percussionista Bernardo Aguiar e pelo guitarrista Diogo Sili. A masterização é do engenheiro de som Alexandre Rabaço e a mixagem foi feita pelo músico Marcos Suzano.

A diversidade de ritmos torna bem interessante a audição das faixas. Uma referência bem próxima de Aline talvez seja Elba Ramalho, que também gosta de explorar ritmos em seu trabalho, sem perder a sua essência nordestina.

Como mostra o título ("Corpo Mar"), Aline busca inspiração em nossa paisagem litorânea e no mar, ou naquilo que ele oferece em magia e beleza natural. E nesse processo de criação, Aline se descobriu como compositora, ampliando mais os seus horizontes na música.

Destaques para a animada faixa "Mana que Emana", com participação do músico angolano Paulo Flores, e na igualmente ótima "Sem Fronteiras", cantada em dueto com a cantora Marina Iris, além de "Mar Aberto", que comprova a força de Aline como compositora.

Sua estreia em disco foi em 2015, com "Batucada Canção" (Biscoito Fino). O trabalho foi destacado como Revelação pela revista Rolling Stone Brasil, além de recolher elogios dos críticos na imprensa.

Como informa o release de divulgação, “a música de Aline Paes é um vasto oceano de influências que aportam no litoral brasileiro, dando voz ao feminino, ao amor, ao sagrado e tudo o mais que permeia a música popular do nosso país”. Na prática, ela mostra que é possível produzir um som popular com qualidade e mensagens positivas.

 "Sem Fronteiras"

"Mar Aberto"


"Um Dia Você Acerta"

.: Réplica em tamanho real da casa dos Simpsons existe e está em Nevada


A casa réplica do seriado "Os Simpsons", no número 712 da rua Red Bark Lane, na cidade de Henderson- Nevada, custa atualmente US$ 429.700 dólares (cerca de R$ 2.169.000 milhões de reais na cotação atual). A propriedade construída em 1997, possui 202 metros quadrados, com quatro quartos e dois banheiros. A pesquisa foi feita pelo corretor de imóveis Daniel Dourado, autor do livro "O Pulo do Gato no Airbnb: 111 Dicas Descomplicadas para Atrair os Melhores Hóspedes e Alavancar seus Lucros".

Especialista em imóveis na Flórida, Daniel explica que essa fascinante propriedade, inicialmente construída como parte de uma promoção de "The Simpsons - O Filme", conquistou seu lugar como uma das atrações turísticas mais singulares e cobiçadas do país. Após o término da promoção do filme, a casa dos Simpsons permaneceu em Henderson como uma residência privada. No entanto, sua fama perdurou, e ela se tornou um ponto de referência para visitantes de todo o mundo. A cada ano, milhares de entusiastas da cultura pop fazem uma peregrinação até Henderson para tirar fotos em frente à casa dos Simpsons.

"Como corretor de imóveis experiente, compreendo plenamente a importância da exclusividade e da identidade de uma propriedade no mercado. A casa dos Simpsons não é apenas uma residência; é um marco cultural. Sua associação com uma das séries de animação mais icônicas da história da televisão confere a ela uma aura de singularidade que a diferencia no mercado imobiliário americano", finaliza Daniel.

.: "Letters Live", um evento que incentiva a volta às cartas escritas à mão


O "Letters Live", evento que incentiva a troca de correspondências escritas à mão, acaba de acontecer em Nova Iorque, com a participação ao vivo de Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater. Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater estavam entre os artistas que participaram da celebração da arte atemporal de escrever cartas em eventos ao vivo.

"Letters Live" fez um retorno muito esperado aos palcos de com um evento ao vivo no The Town Hall em parceria com a Montblanc, uma Maison de luxo que defende a arte da escrita desde 1906. O público nova-iorquino desfrutou de uma experiência única. -uma performance repleta de leituras de correspondência literária de alguns dos atores, músicos e autores mais emocionantes e admirados da atualidade.

Fiel à tradição do "Letter Live" de manter em segredo a identidade dos artistas até o momento em que sobem ao palco, o público foi brindado com leituras de Patti Smith, Peter Dinklage, Common, Lili Taylor, Ira Glass, Christian Slater, Louise Brealey, Sarah Cooper , Dagmara Dominczyk e Maria Popova. A noite foi acompanhada por apresentações musicais de Joan As Police Woman, Patti Smith e KeiyaA.

"Como marca enraizada na cultura da escrita, existem poucos eventos que se adaptam tão perfeitamente à nossa crença de que a palavra escrita pode ter uma influência positiva e inspiradora nas comunidades em todo o mundo. Sempre foi a nossa missão ajudar as pessoas a deixarem a sua marca, e como orgulhoso parceiro da Letters Live, temos a oportunidade de levar as palavras de autores do passado e do presente a públicos mais amplos. Palavras que, de outra forma, permaneceriam não ditas”, explica Vincent Montalescot, diretor de marketing e merchandising da Montblanc.

“É muito emocionante fazer parceria com a Montblanc, pois todos nós da Letters Live estamos confiantes de que, ao fazê-lo, seremos capazes de promover as nossas ambições globais para este empreendimento que está tão próximo dos nossos corações. Acreditamos apaixonadamente no Letters Live e na sua capacidade de se conectar com diversos públicos ao redor do mundo e de oferecer performances poderosas que deixam uma marca indelével em quem as vivencia. Trabalhar em estreita colaboração com a Montblanc apenas aumentará o impacto que podemos causar e aumentará o apoio que podemos dar às instituições assistenciais”, afirma Jamie Byng, CEO da Canongate e um dos produtores do Letters Live.

Desde que foi lançado como conceito há mais de uma década, Letters Live, um espetáculo cativante dedicado a celebrar o poder duradouro da correspondência literária, entreteve públicos em todo o mundo com mais de 70 espetáculos apresentando mais de 300 artistas de classe mundial e apoiou muitas instituições de caridade. A performance da cidade de Nova Iorque apoia orgulhosamente o trabalho da Choose Love, uma organização que fornece aos refugiados e pessoas deslocadas tudo, desde barcos de busca e salvamento até alimentos e aconselhamento jurídico.

Para marcar o retorno do show ao vivo à cidade de Nova Iorque e reviver a escrita de cartas, a Montblanc forneceu aos participantes cartões postais especialmente concebidos, prontos para que os convidados capturassem o encanto da noite elaborando cartas manuscritas para seus entes queridos. Esses cartões postais foram então depositados em caixas de correio Montblanc dentro do local, garantindo uma lembrança única e memorável tanto para os escritores quanto para os destinatários.

Este ano, a Montblanc celebra o 100º aniversário do seu ícone, o instrumento de escrita Meisterstück. Com seu design preto em forma de charuto, três anéis de ouro e pena de ouro feita à mão, a Meisterstück deixou uma marca indelével desde que apareceu pela primeira vez em 1924, tornando-se sinônimo de Montblanc como o produto mais reconhecido da Maison e um símbolo da cultura da escrita.


Sobre o "Letters Live"
"Letters Live" aconteceu pela primeira vez em dezembro de 2013 no Tabernáculo, em Londres, e rapidamente se estabeleceu como um formato de evento poderoso e dinâmico que atraiu talentos excepcionais para a apresentação de cartas notáveis, e muitas vezes oportunas, diante de um público ao vivo. Inspirado na série Letters of Note, best-seller internacional de Shaun Usher, e To the Letter, de Simon Garfield, Letters Live é uma celebração ao vivo do poder duradouro da correspondência literária. Letters Live trouxe ao palco cartas escritas por pessoas tão variadas como David Bowie, Mohandas Gandhi, Elvis Presley, Charlotte Bronte, James Baldwin e Che Guevara, e viu nomes como Benedict Cumberbatch, Olivia Colman, Ian McKellen, Kylie Minogue, Chiwetel Ejiofor, Nick Cave, Caitlin Moran, Gillian Anderson, Chimamanda Ngozi Adichie, Tom Hiddleston, Sanjeev Bhaskar, Stephen Fry e Jude Law apresentam performances únicas e extraordinárias. Os shows são produzidos por Adam Ackland, Jamie Byng, Benedict Cumberbatch, Aimie Sullivan e Shaun Usher.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

.: Filósofa e romancista, Muriel Barbery estará no Fronteiras do Pensamento


Muriel Barbery participa do ciclo de palestras em Porto Alegre e São Paulo e fala sobre seu novo lançamento, “Uma Hora de Fervor”, publicação que aborda laços de afeto. Foto: Boyan Topaloff

“Minha matéria-prima são meus encantamentos”, afirma a filósofa e romancista francesa Muriel Barbery, próxima conferencista da Temporada 2024 do Fronteiras do Pensamento, que se apresenta em São Paulo em 3 de junho e em Porto Alegre em 5 de junho. A Temporada aborda o tema “Quem está no controle?”, pergunta que parte do espectro da Inteligência Artificial, e aborda ainda economia, política e outros meandros humanos, como o existencialismo de Barbery.

Na bagagem a escritora traz seu lançamento "Uma Hora de Fervor" (2024), que elabora uma história sobre laços de afeto em suas mais variadas formas ― que nascem mesmo quando as separações mais sofridas se impõem. O romance é uma espécie de díptico de "Uma Rosa Só" (2022), obra escrita após a uma temporada sabática da escritora no Japão, em Kyoto, entre cravos, azaleias e cerejeiras. Encantada com uma cultura tão distante e desconhecida, a autora mergulha seus leitores num Japão muito particular, com suas reflexões sobre a vida e o sentido da paternidade.

Com moderação da psicanalista Maria Homem, Muriel aquece o debate iniciado pelo pesquisador Stuart Russel. Antes de se dedicar à literatura, a filósofa passou 15 anos nas salas de aula do Iufm De Saint-lô e da Université de Bourgogne, onde desenvolveu as bases do existencialismo que hoje permeia sua ficção. Compre os livros de Muriel Barbery neste link.

 
Mais sobre Muriel Barbery
Renomada romancista francesa, nasceu em Casablanca, Marrocos. Formada em filosofia, lecionou por 15 anos antes de se dedicar totalmente à literatura e escrever suas duas primeiras obras: "A Morte do Gourmet" (2009) e "A Elegância do Ouriço" (2008). Foram 12 milhões de cópias vendidas globalmente, com mais de 50 reimpressões, figurando na lista de best-sellers em países como Itália, Alemanha, Espanha e Coreia do Sul. Foi o livro mais vendido da história da editora Gallimard, desbancando clássicos de Albert Camus e André Malraux. A obra, que relata os conflitos e excentricidades dos moradores de um prédio elegante de Paris, também ganhou versão cinematográfica, adaptada por Mona Achache, sob o título "Le Hérisson".
 
O sucesso levou a romancista a uma temporada sabática no Japão, em Kyoto. Lá, entre cravos, azaleias e cerejeiras, descobriu um jardineiro solitário, que procurava a forma perfeita para o seu jardim. Daí surge a inspiração de "Uma Rosa Só" (2022), encerrado 11 anos depois. Já são seis romances, todos existencialistas. “Meus personagens passam o tempo todo se perguntando por que eles estão onde estão e o que eles procuram”, descreve a escritora. A autora recusa veementemente qualquer tipo de normatização ou imposição de temas para a sua produção. “É uma pena que as pessoas não vejam que o que faz a literatura é a liberdade”Garanta os livros escritos por Muriel Barbery neste link.


Serviço
Fronteiras do Pensamento – Temporada 2024
Conferência Muriel Barbery
Segunda-feira, dia 3 de junho, em São Paulo
Teatro B32  | Rua Lício Nogueira, 92 - Itaim Bibi / São Paulo

Quarta-feira, dia 5 de junho, em Porto Alegre
Teatro Unisinos | Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 - Boa Vista / Porto Alegre

.: Com Danielle Anatólio, solo "Lótus" faz últimas apresentações no Sesc Ipiranga


A peça resgata a beleza da vida em um contexto de solidão e hipersexualização, apontando caminhos de resistência para as mulheres. Foto: George Magaraia


O solo "Lótus", da atriz mineira Danielle Anatólio faz últimas apresentações, de sexta, dia 31 de maio, a domingo, 2 de junho, no auditório do Sesc Ipiranga. Partindo da estética afrodiaspórica para problematizar a hipersexualização dos corpos negros femininos e com uma ampla pesquisa sobre a mulher negra como protagonista da cena e o corpo como vetor artístico, o trabalho recebeu o Prêmio Leda Maria Martins como espetáculo de longa duração em 2018. “Neste espetáculo, falo não só das dores das mulheres pretas, mas também do lugar de superação, de transformação e de transcendência destas mulheres. Por isso, não abordo apenas a questão das violências e de todo o processo oriundo de um Brasil escravizado”, defende Danielle.

Na trama, a partir da pergunta-chave “O que você vê quando olha para uma mulher negra?”, o público encontra histórias tradicionalmente invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça resgata a beleza da vida em um contexto de solidão e hipersexualização, apontando caminhos de resistência para as mulheres.


Ressignificando o feminino
Em cena, ao longo de 60 minutos, os espectadores são confrontados com três figuras femininas: a ancestral, a erê (criança) e uma mulher preta contemporânea. Um dos elementos fundamentais da narrativa é o altar criado para a montagem. Ele simboliza o contato com a espiritualidade, a solidão e a necessidade de uma rede de apoio para essas mulheres negras.

Para a preparação física, a artista-criadora utilizou a dança afro contemporânea. Ao mesmo tempo, a trilha sonora mescla a musicalidade afro-mineira, com os tambores do Congado Mineiro, e uma percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum. “Nesses oito anos, Lótus percorreu quatro estados brasileiros e foi ganhando maturidade, fruto também do meu amadurecimento como artista. Musicalmente também crescemos muito. Faz quatro anos que trabalho com o percussionista Kaio Ventura, um grande conhecedor de ritmos afro-brasileiros”, comenta Anatólio. 

Em 2018, a peça ganhou o Prêmio Leda Maria Martins como melhor espetáculo de longa duração. Quando surgiu, em 2017, na cidade de Belo Horizonte, essa premiação foi precursora ao valorizar exclusivamente as artes negras no Brasil. 


Sobre Danielle Anatólio
Atriz e pesquisadora nascida em Minas Gerais, mestra em Artes Cênicas pela Unirio, pesquisadora de performances de mulheres negras. Sua pesquisa aprofunda as questões relativas ao corpo negro feminino, a mulher negra como protagonista da cena e o corpo como vetor artístico. Em sua pesquisa, ela aponta um contexto de solidão vivido pela mulher negra brasileira, bem como a hipersexualização dos corpos femininos.


Danielle é também idealizadora do CORPAS, Encontro de Performances de Mulheres Negras, em 2018 no Rio de Janeiro, e TACULAS, Fórum de Performances de Mulheres Negras, em 2019 em Minas Gerais.


Sinopse

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. É sobre mulheres que desejamos falar, em especial sobre a realidade afetiva das mulheres negras. Em cena, o universo de mulheres que trazem histórias que são invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça trata de amor, superação, beleza e vida, isto dentro de um contexto de hipersexualização dos corpos femininos, além de contar os caminhos que essas mulheres encontram para resistir e (re)existir. O espetáculo é um convite para refletir sobre a afetividade nas relações, um chamado para ressignificar o olhar sobre o sagrado feminino e masculino.


FICHA TÉCNICA


Concepção, direção e atuação: Danielle Anatólio

Produção: Ipê Baobá 

Assistência de produção: Bia Pereira e Savina João

Percussão: Kaio Ventura

Designer de luz: Adriana Ortiz

Operação de luz: Dara Duarte

Designer gráfico: Amanda Nascimento

Fotografia: George Magaraia

Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques e Daniele Valério

Figurino: Almir França

Mídias sociais: Gabriela Werneck


SERVIÇO

Lótus

Até 2 de junho de 2024, sexta, às 21h30, e sábado e domingo, às 18h30

Local: Auditório do Sesc Ipiranga - R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga - São Paulo - SP

Ingresso: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)

Link para a venda de ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/lotus-4/

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 60 minutos 

.: Romance "Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai", de Jenny Erpenbeck, fala sobre refugiados


A Companhia das Letras lança "Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai", um romance inesquecível sobre a crise de refugiados na Europa por uma das mais importantes escritoras alemãs da atualidade: Jenny Erpenbeck, que ganhou o International Booker Prize na última semana, com "Kairos", outro livro da autoria da escritora. Com sensibilidade e estilo em "Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai", Erpenbeck conta a história de Richard, um pacato e discreto filólogo que, depois de sua aposentadoria, começa a reconstruir sua identidade como pessoa e como cidadão. A tradução é de Sergio Tellaroli.  

O romance conta a história de Richard, nascido e criado na extinta (e socialista) Alemanha Oriental, que experimentara a sensação de se transformar numa espécie de “outro” dentro da nova nação reunificada (e capitalista). Um quarto de século depois, diante da chegada massiva de imigrantes e refugiados africanos à Alemanha, ele se depara com outros “outros”. Tinham algo em comum? 

Richard desconfia que sim e se aproxima daquelas pessoas. Assim, ele as retira da multidão disforme — fixada na imagem de barcos precários e apinhados de gente arriscando a vida para entrar na Europa — e as (re)conhece no que têm de singular: suas angústias, anseios, sonhos, recantos de felicidade. Rico em nuances e sutilezas, este romance demonstra que o desafio político e social de lidar com a diferença dificilmente será bem-sucedido sem que cada um de nós se coloque diante do dilema ético do encontro com o outro. Compre o livro "Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai", de Jenny Erpenbeck, neste link.

O que disseram sobre o livro

“Um romance que é ao mesmo tempo uma história emocionante sobre a vida do imigrante moderno e uma meditação sobre como todos nós encontramos sentido na vida.” — The Guardian

“Um professor aposentado em Berlim e um grupo de refugiados africanos. O risco de didatismo é alto, mas o rigor e as percepções cristalinas de Erpenbeck o supera, estética e moralmente.” — The New York Times


Sobre a autora
Jenny Erpenbeck é um dos principais nomes da literatura e da dramaturgia alemã contemporânea. Sua obra, traduzida para mais de trinta idiomas, inclui romances, novelas, ensaios, contos e peças de teatro. É ganhadora, entre outros, dos prêmios literários Thomas Mann (Alemanha, 2016), Strega (Itália, 2017) e Lee Hochul (Coreia do Sul, 2021). Nasceu em 1967 na parte oriental de Berlim, cidade onde vive até hoje. Garanta o seu exemplar de "Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai", escrito por Jenny Erpenbeck, neste link.

.: Cinebiografia de Sidney Magal chega à rede Cineflix Cinemas no feriadão


Mais uma cinebiografia nacional chega ao público nesta quinta-feira, dia 30 de maio. A rede Cineflix Cinemas exibe o longa-metragem brasileiro “Meu Sangue Ferve Por Você”, que narra a história da paixão de Sidney Magal por Magali West, que teve início em 1982. A estreia do filme, em pleno feriado, mostra que 2024 começou com uma excelente safra de filmes nacionais, que têm movimentado os cinemas, gerado renda e deixado os exibidores esperançosos.

Um dos maiores destaques do Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com exibições lotadas e calorosas e ótima receptividade crítica, o filme dirigido por Paulo Machline, chegará aos cinemas brasileiros no dia 25 de abril, com distribuição Manequim Filmes e produção assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções. O longa, uma comédia romântica musical colorida e vibrante, repleta de ginga e bom humor, conta a história de amor entre Magal, um astro em ascensão no final dos anos de 1970, e sua grande paixão Magali West. No filme, são respectivamente interpretados por Filipe Bragança e Giovana Cordeiro.

“Assim como Magal, o Filipe é um artista de múltiplos talentos, então o canto e a dança vieram naturalmente e evoluíram com estudos, conversas e ensaios. Fizemos um período de preparação magnífico, tanto para a atuação como para canto e dança. Nunca quisemos imitar o Magal, juntos construímos um personagem inspirado em Magal, na postura, nos gestos, na dança, no olhar, no sorriso. A ideia sempre foi muito mais fazer o personagem vibrar como Magal do que copiar Magal”, conta Machline, diretor do curta-metragem “Uma História de Futebol”, indicado ao Oscar.

Já Magali é uma figura bem mais discreta do que seu marido, com pouco material público disponível para acesso, mas ajudou muito a Giovana a construir a personagem. “Elas ficaram amigas e conversaram algumas vezes. A Giovana soube incorporar as sutilezas da Magali na personagem e ficaram muito parecidas, inclusive fisicamente”, confessa o diretor.

Filipe Bragança começou a carreira em “Chiquititas” e, posteriormente, fez escolhas que chamaram a atenção da crítica ao passo que aumentou o seu público cativo, a exemplo de “Dom” e “Betinho – No Fio da Navalha”, onde demonstrou suas habilidades camaleônicas. No cinema, ele protagonizou a comédia juvenil “Eu Fico Loko”, interpretando o Youtuber Christian Figueiredo. Já Giovana Cordeiro, que já alimenta uma carreira astronômica, está na novela “Fuzuê” e participou de outras, como “Pantanal”, “Mar do Sertão” e da série “Dois Irmãos”. No cinema, ela esteve em “Socorro, Virei Uma Garota” e “Carnaval”.

Roberto Vitorino assina o roteiro de “Meu Sangue Ferve Por Você”, que também teve participação de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor Paulo Machline, que conta que o filme traz elementos da época, mas também outros que são atemporais. Para a criação do filme, o diretor explica que viu “musicais americanos, indianos, franceses e outros. Coisas antigas e atuais. Da mesma forma estudei os roteiros das comédias românticas. Vi muita coisa até encontrarmos o nosso tom, a nossa linguagem”.

E aponta que “Meu Sangue Ferve Por Você” é a oportunidade de trazer o artista para novas gerações. “Desde o início, quando começamos as conversas com o Magal, falamos sobre isso. E a imagem para estabelecermos esse diálogo passa pelas escolhas de roteiro, do elenco, do repertório musical, dos arranjos, coreografias, enfim, a linguagem do filme. Ao mesmo tempo, jamais deixaríamos de lado os fãs clássicos do Magal que verão seu maior ídolo durante um período glorioso de sua carreira. Tem Magal pra todo mundo nesse filme”.

O elenco do filme ainda conta com nomes como Caco Ciocler, Emanuelle Araújo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais e Tânia Toko. Na equipe artística, traz profissionais como o diretor de fotografia Marcelo Durst; a diretora de arte Marinês Mencio; e a figurinista Masta Ariane. As coreografias são de Lili de Grammont; e a preparação vocal é de Marcello Boffat. O elenco foi preparado por Christian Duurvoort.


Cinema brasileiro já levou 5,8 milhões de pessoas
Segundo dados da Abraplex (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), no primeiro trimestre do ano, mais de 5,8 milhões de pessoas já haviam conferido filmes nacionais nos multiplex, o que gerou uma renda de mais de R$ 111 milhões de reais. “Os filmes brasileiros estão performando bem e ainda temos grandes títulos previstos para este ano, como ‘O Auto da Compadecida 2’. Esse resultado, sem cota de tela em vigor, com certeza mostra a força do nosso audiovisual”, comenta Marcos Barros, presidente da associação. 

Além disso, longas estrangeiros têm registrado resultados positivos. Dados da Abraplex, “Planeta dos Macacos: O Reinado”, por exemplo, arrecadou mais de R$ 18 milhões somente na primeira semana de exibição. O setor ainda não se recuperou totalmente da longa paralisação na pandemia, seguida pela pausa das produções por conta da greve em Hollywood que atrasou ainda mais a finalização dos longas, o que faz com que a estimativa para 2024 seja de 5 a 7% menos público em produções internacionais, em relação ao ano passado, por falta de matéria prima - os filmes. Porém, outros lançamentos internacionais devem se destacar nos próximos meses, como “Deadpool & Wolverine”, “Divertidamente 2”, “Mufasa: O Rei Leão” e “Meu Malvado Favorito 4”.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Furiosa: uma Saga Mad Max" ("Furiosa: A Mad Max Saga") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Ficha técnica
Filme "Meu Sangue Ferve por Você".
Produtores: Diane Maia, Joana Mariani, Dan Klabin, Paulo Machline
Diretor: Paulo Machline
Roteiro: Roberto Vitorino, Homero Olivetto, Paulo Machline, Thiago Dottori
Elenco: Filipe Bragança, Giovana Cordeiro, Caco Ciocler, Emanuelle Araújo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais, Tânia Toko
Diretor de Fotografia: Marcelo Durst, ABC
Produção Executiva: Andre Montenegro – UPEX, Diane Maia
Diretor de Produção: Dudu Lima
Casting: Raphaela Barcalla e Eduardo Benesi
Diretora de Arte: Marinês Mencio
Figurinista: Masta Ariane
Preparador de Elenco: Christian Duurvoort
Coreógrafa: Lili de Grammont
Preparador Vocal: Marcello Boffat


"Meu Sangue Ferve Por Você" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, dramaClassificação: livre. Duração: 1h37. Ano: 2004. Direção: Paulo Machline. Elenco: Filipe Bragança, Giovana Cordeiro, Emanuelle AraújoSinopse: Em 1979, Sidney Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de ensaios e compromissos em Salvador. Durante um programa de TV, ele conhece a deslumbrante Magali e se apaixona de forma inédita e avassaladora.

.: Últimos episódios de "The Chosen - Os Escolhidos" na rede Cineflix Cinemas


Todos os episódios da temporada foram exibidos com exclusividade nos cinemas, em uma iniciativa inédita entre Paris Filmes e 360 Way Up


Após acumular mais de 889 mil ingressos vendidos nos episódios anteriores, a Paris Filmes e a 360 Way Up levam a partir desta quinta-feira, dia 30 de maio, a 340 salas de todo o Brasil e em 334 cinemas, inclusive a rede Cineflix Cinemas, os episódios 7 e 8, que fecham a quarta temporada de “The Chosen – Os Escolhidos”. Permanece válida a promoção de desconto para a compra de ingressos em grupo. O trailer antecipa uma prévia do que será revelado nos últimos episódios da temporada.

A produção é uma das mais vistas nos streamings Prime Video, Peacock e Netflix, com mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais oficiais da produção, além de 770 milhões de visualizações em seus episódios. Você pode baixar as imagens da série aqui. A distribuição nacional é feita pela Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp.

Baseada na vida de Jesus Cristo, interpretado por Jonathan Roumie, a série tem sido bastante elogiada por sua alta qualidade técnica e pela adaptação da história bíblica. Em dezembro de 2023, "The Chosen" também se classificou como o segundo drama mais assistido e a quarta série não-original mais assistida na Netflix Brasil.

Distribuída globalmente pela Lionsgate, a história é vista através dos olhos daqueles que conheceram Jesus, tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel do primeiro século. A produção retrata uma visão íntima da vida e dos ensinamentos de Jesus.

"The Chosen" - Quarta Temporada
Reinos em conflito. Governantes rivais. Os inimigos de Jesus se aproximam enquanto seus seguidores lutam para acompanhá-lo, deixando-o sozinho para carregar o fardo. A quarta temporada promete partir de onde terminou, com o final emocionante da caminhada sobre as águas na última temporada.

Os episódios de estreia também foram liberados nos cinemas da América Latina, Reino Unido, Polônia, Austrália e Nova Zelândia por meio de uma parceria entre os distribuidores. As três primeiras temporadas estão disponíveis gratuitamente no app e nas principais plataformas de streaming

Sobre "The Chosen"
"The Chosen" é um drama histórico inovador baseado na vida de Jesus (Jonathan Roumie), visto pelos olhos daqueles que o conheceram. Tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel no primeiro século, a série de sete temporadas oferece uma visão autêntica e íntima da vida e dos ensinamentos revolucionários de Jesus. A quarta temporada estreou nos cinemas brasileiros em 21 de março de 2024.

Com mais de 200 milhões de espectadores, "The Chosen" é um dos programas mais assistidos do mundo. A série se mantém como uma das mais populares nas plataformas de streaming Amazon Prime, Peacock e Netflix, além de ser uma das mais bem avaliadas semanalmente na The CW. O que começou como um projeto financiado por multidões agora acumula mais de 770 milhões de visualizações de episódios e mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais. "The Chosen" é uma produção independente escrita, dirigida e produzida por Dallas Jenkins e distribuída globalmente pela Lionsgate.

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Filmes de sucesso como "Furiosa: uma Saga Mad Max" ("Furiosa: A Mad Max Saga") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: "Tem muita vida pela frente", diz Eliane Giardini sobre etarismo, no "Persona"


No "Persona", além de reviver momentos inesquecíveis de sua vida e carreira, Eliane Giardini ainda reforça a importância de tratar a paixão e a vitalidade de pessoas maduras com mais naturalidade. Foto Beatriz Oliveira

Neste domingo, dia 2 de junho, a atriz Eliane Giardini é a homenageada do "Persona", na TV Cultura. A artista fala sobre a infância, o começo da carreira, seus grandes trabalhos no teatro, na televisão e no cinema, e a superação do etarismo. A edição conta com depoimentos de Marcos Caruso, Herson Capri, José Rubens Chachá, Maria Adelaide Amaral e muito mais. Vai ao ar a partir das 21h, com apresentação de Atílio Bari e Chris Maksud.

Eliane relembra o começo de sua trajetória em Sorocaba, onde nasceu e viveu os primeiros anos de sua vida. O sonho de se tornar atriz foi ganhando forma aos 17 anos, quando gravou um filme na Paraíba a convite do tio, Waldemar José Solha. Ao retornar, ingressou no teatro amador, onde na ocasião conheceu o futuro marido, Paulo Betti, com quem veio para São Paulo estudar na Escola de Arte Dramática.

Depois de diversas experiências no teatro paulista, foi convidada por Antônio Abujamra a protagonizar sua primeira novela, “Ninho de Cobra” (1982), na Bandeirantes. Depois, passou pelo SBT e Manchete antes de chegar na Globo, onde ficou e já soma 34 anos de trabalho. Na emissora carioca, conquistou seus papéis mais marcantes, como a Dona Patroa, de “Renascer” (1993), e Tarsila do Amaral, na minissérie “Um só Coração” (2004).

Nos últimos anos, seguiu relevante com trabalhos na TV, no teatro e no cinema. Escreveu, produziu, dirigiu e estrelou, ao lado do ex-marido Paulo Betti, uma peça e um filme inspirados no conto “A Fera na Selva”. Ao lado de Marcos Caruso, está estreando a terceira temporada da peça “Intimidade Indecente”. Além disso, brilhou na novela “Terra e Paixão” (2023) ao lado de Tony Ramos, com quem gravou cenas que repercutiram pelos beijos intensos.

No "Persona", além de reviver momentos inesquecíveis de sua vida e carreira, Eliane Giardini ainda reforça a importância de tratar a paixão e a vitalidade de pessoas maduras com mais naturalidade. "Muita gente começa uma história nova aos 50 anos. Voltando a estudar, voltando a trabalhar, casando de novo, enfim. A gente está inteiro, a expectativa de vida está lá nos 80, 90 anos. A gente faz check-up todo ano, toma vitamina, toma suplemento, não é? Tem muita vida pela frente. E é claro que a dramaturgia tem que acompanhar isso".

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