quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

.: Ficção de cura sul-coreana aborda dramas familiares e sentido da vida


Para aqueles que estão vivendo uma crise no relacionamento ou desejam encontrar alguém para amar, as poções peculiares da "Farmácia do Amor da Família Botero" podem ser a solução. Neste lançamento, publicado pela VR Editora, a premiada escritora Lee Sun-Young transporta o leitor para a Coreia do Sul, onde uma pequena farmácia é conhecida por vender muito mais do que simples remédios – cada frasco contém o amor como ingrediente principal, cuja fórmula milagrosa promete curar o coração e resolver qualquer problema sentimental. 

Espremida em um beco de uma antiga área residencial de Seul, próxima à Estrada Infinita do Amor, a farmácia levanta curiosidade e suspeita entre os vizinhos logo ao abrir as portas. Afinal, deve haver algum segredo na poção do amor vendida ali: o que mais explicaria a Sra. Han, uma mulher linda, estar casada com um homem tão feio como Botero? Administrador do laboratório, onde realiza pesquisas bioquímicas, o marido da farmacêutica é descrito como um senhor de corpo arredondado e óculos de armação de tartaruga, traços físicos que lembram as figuras rotundas ilustradas pelo artista colombiano Fernando Botero – daí o apelido do protagonista.  

Enquanto acompanha os desdobramentos da inauguração no bairro e a chegada dos primeiros clientes, o leitor também é apresentado a diversos personagens cujos caminhos se cruzam pela farmácia. Entre elas, estão uma casamenteira que acha que seu trabalho não tem nada a ver com o amor, um funcionário público à procura de uma esposa porque quer agradar aos pais, e um rapaz apaixonado pela mãe da namorada. Compre o livro "Farmácia do Amor da Família Botero", de Lee Sun-Young, neste link. 



Trecho do livro
"Talvez a poção do amor tivesse algo de placebo. As brasas dentro de um ser humano podem criar uma grande chama como uma mera faísca. O que derrama água fria sobre essa brasa são os mesmos relacionamentos que podem originar a faísca que acende o fogo. De certa forma, a poção do amor poderia ser considerada o catalisador dessa brasa."
("Farmácia do Amor da Família Botero", p. 184) 


O poder terapêutico das conexões humanas
Cada capítulo de "Farmácia do Amor da Família Botero" mergulha na psique de um personagem diferente, ao explorar temas sensíveis: relacionamentos familiares, amizade, perda, luto, perdão, arrependimentos e traumas do passado, e até mesmo o papel da arte ao entrar em contato com os próprios sentimentos. Ainda, o livro tece críticas à sociedade coreana sobre as incidências do bullying e do suicídio no país, bem como o peso das expectativas colocadas nos filhos e na maternidade, e a necessidade cultural de conseguir um bom casamento na idade considerada “adequada”. 

Por meio de metáforas sobre questões emocionais e protagonistas complexos, Lee Sun-Young entrega uma ficção de cura, gênero literário que conquistou os brasileiros, sobre o poder terapêutico das conexões humanas. Traduzido diretamente do coreano para o português, "Farmácia do Amor da Família Botero" ensina, sobretudo, que o verdadeiro sentido da vida não pode ser encontrado em fórmulas prontas, mas sim, nas relações construídas ao longo do caminho. 


Sobre a autora
Lee Sun-Young (이선영) nasceu em Seul. Formou-se em escrita criativa pela Universidade Feminina de Han-yang e tem mestrado no mesmo tema pela Universidade Dan-kook. Considerada uma das melhores escritoras da atualidade na Coreia do Sul, é autora de vários livros de sucesso, dentre eles Mil anos de silêncio (천년의 침묵), mistério ambientado na Grécia Antiga, pelo qual Lee qual ganhou o Prêmio Literário Korean New Wave. Traduzido diretamente do coreano para o português, Farmácia do Amor da Família Botero é o primeiro livro de Lee Sun-Young publicado no Brasil. Garanta o seu exemplar de "Farmácia do Amor da Família Botero", escrito por Lee Sun-Young, neste link. 

Ficha técnica 
Livro "Farmácia do Amor da Família Botero" 
Autora: Lee Sun-Young 
Editora: VR Editora
Gênero: ficção contemporânea, ficção literária
ISBN: 978-85-507-0589-7
ISBN e-book: 978-85-507-0590-3 
Número de páginas: 316 
Compre o livro neste link.

.: "Histórias Espaciais para Homens do Futuro" questiona masculinidade tóxica


Desde cedo, meninos são ensinados que devem ser líderes natos, bem-sucedidos e heróis destemidos se quiserem ser amados. Que os homens que expressam as próprias emoções acabam se tornando frágeis ou que a desconexão com os sentimentos é uma virtude digna de uma boa liderança. Para romper com essas crenças tóxicas, a escritora de "Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes", best-seller do New York Times, Francesca Cavallo lança o livro "Histórias Espaciais para Homens do Futuro - 12 Contos para Inspirar Uma Nova Geração de Meninos". São 12 contos para ajudar os pequenos leitores a descobrirem que os garotos também choram e não precisam ser fortes o tempo todo.

"Histórias Espaciais para Homens do Futuro", publicado pela VR Editora e com posfácio escrito pelo youtuber Pedro Pacífico, não se limita a apresentar ao público personagens masculinos que têm orgulho de sua coragem emocional e da própria integridade moral. O livro oferece às crianças – do presente e do futuro – uma visão nova e mais saudável do que significa ser “homem” na contemporaneidade, que meninos e meninas merecem crescer livres dos estereótipos de gênero e da cultura de opressão e violência que aprisionou o conceito de masculinidade durante muito tempo.

Nestas narrativas divertidas e repletas de lições de vida, ilustradas pelo premiado designer gráfico mexicano Luis San Vicente, as crianças são convidadas a viajar por planetas longínquos e imaginários. Cada um deles aborda um tema crucial para a formação da identidade masculina: desde a relação com a figura paterna à sabedoria para lidar com a disparidade de força; do relacionamento das emoções para além da raiva à exploração corajosa da própria identidade de gênero. Por meio de muitas aventuras, o leitor ainda aprende sobre autoconhecimento, empatia, coragem emocional, autenticidade, igualdade, respeito, superação dos medos, como lidar com frustrações ou situações opressivas, e a importância da solidariedade e resiliência.

"Esse livro nasceu do desejo profundo de criar uma ferramenta para discutir um dos temas mais controversos do nosso tempo: a masculinidade. É um livro que cresceu como fruto de um exercício de extrema escuta, amor e confiança. Três coisas que não podem e não devem nunca faltar quando nos relacionamos com crianças, sejam meninas ou meninos [...] esse é o universo que quero conquistar junto a cada um de vocês. Para que o amor que sentimos pelas crianças se torne o amor que elas sentem por si mesmas. E para que esse amor se torne a força motriz de suas vidas”, revela Francesca Cavallo.

Ao longo dos contos encantados, a autora apresenta lugares habitados por piratas, ogros, fantasmas, reis, um presidente com uma estranha obsessão pela guerra e o sapo que busca um amor verdadeiro – cada qual lutando contra preconceitos e ideais tóxicos impostos pela sociedade. Embasada em pesquisas nas áreas de psicologia, antropologia e sociologia, que estudam a formação da identidade masculina a partir de diversos pontos de vista, Francesca Cavallo também explora de forma leve como o mundo poderia ser diferente se todos fossem capazes de expressar a necessidade de estabelecer conexões sem direcionar comportamentos destrutivos para si e para o próximo, além de compreender que pedir ajuda não é sinônimo de fraqueza. Compre o livro "Histórias Espaciais para Homens do Futuro", de Francesca Cavallo, neste link.


Sobre a autora
Francesca Cavallo é autora dos primeiros dois volumes da série "Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes", best-sellers do New York Times que foram traduzidos para cinquenta idiomas e venderam mais de 7 milhões de exemplares no mundo inteiro. Em 2019, deixou a Rebel Girls para fundar sua segunda produtora de mídia, a Undercats. A escritora também se destacou no cenário editorial global por sua pesquisa sobre estratégias de auto publicação como forma de proteger a liberdade plena dos artistas e o direito de defender a dignidade no trabalho criativo. Desde 2019, faz parte do programa Jovens Líderes Europeus da Friends of Europe e luta todos os dias para promover os direitos LGBTQIA+ e combater a violência de gênero e qualquer outra discriminação com uma perspectiva pan-europeia. Garanta o seu exemplar de "Histórias Espaciais para Homens do Futuro", escrito por Francesca Cavallo, neste link.


Sobre o ilustrador
Luis San Vicente
nasceu na Cidade do México em março de 1970. Estudou design gráfico na Universidade Autônoma Metropolitana e ilustrou mais de cinquenta livros infantis, publicados por todo o mundo. Suas ilustrações já foram expostas e premiadas em grandes mostras, feiras e galerias internacionais, como o Iberoamerica Illustra Contest, a International Children’s and Youth Book Fair, a Bologna Children’s Book Fair e a Los Silos International Story Fair. Durante mais de vinte anos, San Vicente experimentou diversas formas de ilustração, combinando técnicas tradicionais e digitais em busca do estilo perfeito para cada projeto.

Ficha técnica
Livro "Histórias Espaciais para Homens do Futuro - 12 Contos para Inspirar Uma Nova Geração de Meninos"
Autora: Francesca Cavallo
Ilustrador: Luis San Vicente
Tradutora: Nathália Dimambro
Selo: VR Editora
ISBN: 978-85-507-0574-
Edição/ano: 1ª ed. /2024
Gênero: literatura infantojuvenil
Público-alvo: crianças, pais e professores
Idade recomendada: +7 anos
Número de páginas: 180
Compre o livro neste link.

.: Poeta consagrada, Solange Sólon Borges lança primeiro livro de contos


Lançamento da editora O Artífice, "Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada" é o primeiro livro de contos da consagrada poeta Solange Sólon Borges. Ao reunir contos que tratam das emoções e contradições humanas, Solange oferece um livro comovente e original. Como poeta, envereda pelo gênero de contos de forma leve e densa, ao mesmo tempo, fazendo o leitor ser capaz de sentir o que os personagens vivenciam, e transmite veracidade e ternura ao leitor.

Emotiva, passional e observadora, a autora escreve sobre a jornada humana pelas emoções e suas contradições, encontros e desencontros, ausências e descobertas, amores que se sucedem à beira dos incêndios e redenções que acendem a esperança. Com a tônica de uma prosa poética, a autora aborda com sensibilidade o que o amor tem de oblíquo e miragem, ilusão. E traduz a caligrafia dos corpos, a nudez como arma dos amantes, o combate travado pelos apaixonados e seus antagonistas, e como eles podem se conjugar na parábola da vida, em sua impermanência.

O resultado é um livro tocante e, por vezes, dramático, pois as palavras expõem mais do que a nudez dos amantes, como no trecho: “Ele é um homem gentil com os canteiros. Suas mãos sobem e descem, suaves, sabem procurar tenras raízes como a dizer que quer abraçá-las dentro de si para que floresçam. Miguel entende de sementes, do que está enraizado e invisivelmente cresce, do que sobrevive sem explicação, do que recomeça sem trégua. Como recusar aquelas mãos prontas para a carícia mesmo que não fosse o tempo da colheita?”. Não há como o leitor, seja ele homem ou mulher, ficar indiferente ao que se passa, e fazer desta leitura um momento de prazer poético, envolvido pelas imagens literárias tão bem construídas e contadas pela autora. Compre o livro "Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada", de Solange Sólon Borges, neste link. 


Sobre a autora
Solange Sólon Borges é paulistana, jornalista, especialista em comunicação, mestra em Estudos Culturais (Filosofia/USP Leste), editora. Um de seus poemas foi finalista do Prêmio Off Flip de Poesia 2024. Seus livros: "Jardins Irregulares", "À Espera dos Girassóis: poesias de Amor e Espera", ambos de poesia, "Todos os Homens São Girassóis" (romance premiado pela Academia Paulistana da História), "Mudei Meu Passado, e Agora?" (com Coca Valença), sci-fi. E ainda os infantis "A Historinha do Cachorro Cheirudo", "Meninas Também Crescem" e "A Historinha do Bichinho Gordão". Garanta o seu exemplar de Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada", escrito por Solange Sólon Borges, neste link.


Ficha técnica
Livro "Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada"
Autora: Solange Sólon Borges
Editora: O Artífice
Gênero: literatura brasileira; contos.
Número de páginas: 96
Compre o livro neste link.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

.: “Encontro com a invenção", o novo livro de poesia de Elisa Lucinda


Atriz, poeta, escritora e jornalista, Elisa Lucinda lança o livro “Encontro com a Invenção”. Publicado pela Pallas Editora, o livro tem 53 poemas que contam uma história de amor.  jornalista vai trocar dois dedos de prosa com a plateia e recitar alguns versos. “Essa mulher é um furacão, que arrebata o público e leitores com sua interpretação e textos sedutores transbordados de paixão. Certamente, os eventos de lançamento deste livro serão singulares”, comemora a editora Mariana Warth.

Poeta, atriz e jornalista, Elisa explica a gênese da obra: “Quando um livro de poesia é escrito contando uma história, tendo o mesmo tema, é chamado de romanceiro. O caso mais conhecido entre nós, brasileiros, é o ‘Romanceiro da Inconfidência’, de Cecília Meireles, que faz um leque de poemas traduzindo em versos a história da Inconfidência Mineira", explica a autora.

"Neste ‘Encontro com a invenção’, apresento Vítor, um personagem criado na ficção, mas que havia escapado para as bandas do real — o livro é o encontro destes mundos. Aos poucos, vamos compreendendo a dificuldade que ele tem de se adaptar ao que chamamos de realidade. Mais não posso falar sem revelar, sem dar spoiler, pois aqui não é um livro de poesia simplesmente. É uma história romântica com começo, meio e fim, feita através de poemas diversos", conclui.

"A literatura é um vasto campo sem porta ou cancela; e sua lanterna é a palavra, sempre à nossa frente, desenhando horizontes, fazendo a trilha a ser caminhada. Vem comigo. Está garantida a estrada onde antes não havia nada", escreve no prefácio a artista, que há mais de 20 anos apresenta nos palcos do mundo o espetáculo teatral “Parem de Falar Mal da Rotina”Compre o livro “Encontro com a Invenção”, de Elisa Lucinda, neste link.

Sobre a autora
Elisa Lucinda é poeta, atriz, jornalista capixaba com mais de vinte livros publicados. Foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015, com o livro “Fernando Pessoa, o Cavaleiro de Nada”; e finalista no Prêmio Jabuti em 2022, com “Quem me Leva para Passear”. Pela coleção infantil Amigo Oculto ganhou o prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ, em 2002.

Fundou, com Geovana Pires, o Instituto Casa Poema - que desenvolve projetos para popularizar e usar poesia como equipamento de cidadania. Em 2009, recebeu o Prêmio Bertha Lutz por sua obra em defesa do direito e valorização da mulher. Em 2020, ganhou o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Gramado pelo conjunto da obra. Na Academia Brasileira de Cultura, ocupa a cadeira 41 que pertenceu a Olavo Bilac. Garanta o seu exemplar de “Encontro com a Invenção”, escrito por Elisa Lucinda, neste link.

Ficha técnica
Livro “Encontro com a Invenção”
Autora: Elisa Lucinda
Editora: Pallas
Número de páginas: 96
Compre o livro neste link.

.: Entrevista: Arlete Salles recorda a personagem Carmosina, de "Tieta"


Arlete Salles recorda sua personagem em ‘Tieta’. Na imagem, as atrizes Arlete Salles e Betty Faria caracterizadas como Carmosina e Tieta. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans

Um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira, "Tieta" está de volta a partir do dia 2 de dezembro, no "Vale a Pena Ver de Novo". Arlete Salles, que viveu a boa-praça Carmosina, relembra o papel. “Era uma personagem doce, ingênua, mas tinha o seu defeito, que era abrir a correspondência alheia, para conhecer os segredos das pessoas. Era uma solteirona à espera de um amor que demorava”, relembra. Livremente inspirada no romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, a obra de Aguinaldo SilvaAna Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares cativou o público com seu humor irreverente, personagens e atuações inesquecíveis há 35 anos e segue viva no coração dos brasileiros. 

Na trama, Carmosina é filha de Dona Milú (Miriam Pires) e grande amiga de Tieta (Betty Faria) desde a juventude, sendo uma das poucas que a defendia. Como uma agente dos Correios, usa o antigo e tradicional método do bico de chaleira para ler todas as cartas que chegam ou saem da cidade. Mas, embora seja a senhora de todos os segredos de Santana, se faz um "túmulo" quando necessário. Excelente cozinheira, culta e de grande caráter, também é sujeita a duras provações, como a sua longa solteirice e a paixão secreta que nutre.

Por ser uma novela ambientada no Nordeste brasileiro, na fictícia Santana do Agreste, as gravações traziam menos dificuldades para Arlete, natural de Pernambuco, que podia fazer uso do seu sotaque na produção. “A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom”, comenta a atriz. 


Qual foi a sensação ao saber que "Tieta" iria voltar no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Arlete Salles - Eu recebi a notícia com muita alegria, foi uma bela surpresa. Fiquei contente de poder rever a Carmosina, uma personagem que deixou lembranças muito queridas no meu coração.


De que forma essa reprise mexe com você?
Arlete Salles Foi uma novela que fez muito sucesso e eu espero que ela consiga encantar e divertir o público outra vez. A trama tinha tópicos muito engraçados, até mesmo vindo da vilã Perpétua (Joana Fomm). E da própria Carmosina! Eu acho que a novela vai fazer uma apresentação bonita.

Como foi a repercussão da sua personagem, a Carmosina, na época?
Arlete Salles Foi muito bacana. Era uma personagem doce, ingênua, mas tinha o seu defeito, que era abrir a correspondência alheia, para conhecer os segredos das pessoas. Era uma solteirona à espera de um amor que demorava. Estou ansiosa para ver o percurso da personagem agora, com essa nova exibição.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Arlete Salles A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom. Também me lembro de Bettinha (Betty Faria) fazendo a Tieta lindamente. Eu me lembro muito da Joana Fomm, que brilhou nessa novela, fez um trabalho incrível. Essas são algumas das lembranças que eu guardei desse trabalho.

Você se recorda da cena mais desafiadora que fez em 'Tieta'?
Arlete Salles Eu lembro de uma. A Carmosina era apaixonada pelo personagem Osnar, interpretado pelo José Mayer, e era uma paixão calada, sufocada. Mas um belo dia ela bebe em uma festa, encontra com ele e faz um grande desabafo, para a surpresa dele, que não sabia o que ocorria dentro do coração dela para gerar aquele descarrego.

E quais são os seus próximos projetos?
Arlete Salles Eu estou em turnê no espetáculo "Ninguém Dirá Que É Tarde Demais", escrito pelo meu neto, Pedro Medina. É um texto lindo, sensível, delicado, engraçado, e é uma delícia contracenar com Edwin Luisi, um grande ator e que tem um jogo bonito em cena. Depois dessa excursão que termina no ano que vem, eu vou descansar um pouquinho para pensar no próximo trabalho.

.: "Chicó me salvou", afirma Selton Mello sobre "O Auto da Compadecida"


Astro dos filmes do ano, Selton Mello celebra 40 anos de carreira com autobiografia. Em plena campanha para o Oscar 2025, ator revela em livro comovente experiências com grandes artistas, incluindo Fernanda Torres e Matheus Nachtergaele. Foto: Mauricio Nahas


Com estreia marcada para o próximo dia 25 de dezembro, "O Auto da Compadecida 2" é aguardado com grande expectativa pelo público brasileiro e estará em cartaz na rede Cineflix Cinemas. No filme, Selton Mello e Matheus Nachtergaele dão vida a Chicó e João Grilo, uma das duplas do cinema mais amadas do país. Na autobiografia "Eu Me Lembro", Selton avalia a importância do papel em sua vida. 

"Estava pesado, machucado psicologicamente, cansado, cheio de crises existenciais. O Chicó me salvou, salvou a minha vida. Ele trouxe o sol de novo e me trouxe para a luz. Trouxe meu riso de volta. ", revela em trecho do livro. "Estamos tendo a ousadia e a alegria de voltar a beber naquela fonte. Se o novo filme vai ficar melhor ou pior, não tenho a menor ideia. Mas vamos nos divertir de novo. Matheus é um gênio que cruzou meu caminho", completa.

Com direção de Flávia Lacerda e Guel Arraes, "O Auto da Compadecida 2", o filme dá sequência ao primeiro longa-metragem, baseado no livro "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, e se passa 20 anos depois da primeira história e mostra a pacata rotina de Chicó (Selton Mello) na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, ele vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e conta a história da ressurreição de João Grilo (Matheus Nachtergaele). Seu grande amigo não dá notícias há duas décadas e Chicó acha que ele morreu novamente. Mas eis que João Grilo reaparece vivinho da silva e cheio de planos mirabolantes, que vão virar a cidade de cabeça para baixo. 


Em cartaz com duas joias do cinema
Astro de "Ainda Estou Aqui", filme pelo qual foi ovacionado no Festival de Veneza, e de "O Auto da Compadecida 2", um dos mais aguardados do ano pelo público brasileiro, Selton Mello revela os bastidores dessas e de outras produções de sucesso na autobiografia "Eu Me Lembro". A obra celebra quatro décadas de carreira e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura. 

Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, o diretor Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção são alguns dos nomes que ajudam a revelar um Selton de coração aberto: a carreira consolidada, suas dores, alegrias e uma história repleta de encontros de alma.  Publicação da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos - um bônus à experiência de leitura. Ao longo dos capítulos, Selton se revela de forma tocante e poética, ri de si mesmo e da vida e entrega bastidores das produções de sucesso que deixaram grandes marcas, especialmente para o cinema brasileiro. Garanta o seu exemplar a autobiografia "Eu Me Lembro", de Selton Mello, neste link.  


Selton sobre Matheus Nachtergaele
"E Matheus, cara, foi um encontro sobrenatural. Parecia que a gente se conhecia de outras vidas. Como somos complementares, funcionamos muito bem como uma dupla. O filme é todo sobre uma dupla. Já imaginou se não funcionasse? Não teve nenhuma leitura preliminar. Não teve testes para ver se a dupla era aquela! Não teve teste! Mágica pura."  ("Eu Me Lembro", p. 155) 

Perguntas que decifram uma mente brilhante
As perguntas dos convidados abrem caminho para a intimidade que ele não costuma compartilhar publicamente. Exemplo disso são as passagens sobre a relação do ator com a mãe, Selva, acometida pelo Alzheimer e que faleceu em 2024, e a comunicação mais espiritual mantida pelos dois desde o agravamento da doença. Esse vínculo funciona como a premissa do livro, pois lembrar, hoje, é essencial para manter as memórias da infância no interior de Minas Gerais, ou nos corredores da TV dos anos 1980.  

Com um texto sensível, Selton dá voz aos desafios encarados ainda no começo da carreira, quando enfrentou o ostracismo após um sucesso meteórico e duvidou do próprio talento. Fala, também, sobre como cada um dos entrevistadores para o livro marcou sua trajetória. A biografia diverte, ensina e comove. Um mergulho profundo na alma de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.  

Para além de declarar seu amor à vida e à arte, ele se inspira em um grande sucesso ao dar o tom à narrativa. Em "Sessão de Terapia", série que dirige e atua e com a qual retorna em 2025 para uma nova temporada, dúvidas e angústias são compartilhadas, criando a identificação do espectador com a busca por respostas. No livro, o autor analisa, com humor refinado e muita ternura, as etapas da carreira e os percalços de forma lúcida e terapêutica, abordando questões delicadas, como transtorno de imagem e depressão. Ele deixa o leitor à vontade para buscar nas entrelinhas um pouco mais sobre sua essência. 

"Eu Me Lembro" é um livro sensível, engraçado, tocante e muito humano sobre a trajetória do criador de personagens inesquecíveis como Leléu, de "Lisbela e o Prisioneiro", João Estrela, de "Meu Nome Não é Johnny", e Benjamin, de "O Palhaço", entre tantos outros seres encantadores que foram tocados por seu talento.  Com este livro-memória, Selton Mello compartilha vivências, sonhos e sentimentos, imortalizando um legado impressionante na televisão, no cinema, no teatro e na vida.

Entrevistadores do livro: Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Paulo José, Marjorie Estiano, Rodrigo Santoro, Alice Wegmann, Lázaro Ramos, Moacyr Franco, Oberdan Júnior, Leticia Sabatella, Fábio Assunção, Zezé Motta, Jeferson Tenório, Johnny Massaro, Pedro Paulo Rangel, Larissa Manoela, Lívia Silva, Wagner Moura, Guel Arraes, Patricia Pillar, Pedro Bial, Simone Spoladore, Raí, Nathalia Timberg, Leticia Colin, Rolando Boldrin, Aracy Balabanian, Christian Malheiros, Jackson Antunes, Fernanda Torres, Luana Xavier, Débora Falabella, Tonico Pereira, Ana Paula Maia, Camila Pitanga, Zuenir Ventura, Emilio Orciollo Netto, Arthur Dapieve, Dira Paes e Danton Mello. Compre a autobiografia "Eu Me Lembro", de Selton Mello, neste link.  

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Ficha técnica 
Livro "Eu Me Lembro"
Autor: Selton Mello
Editora: Jambô Editora
ISBN: 978658863472-1
Páginas: 344
Compre o livro neste link.

.: "O Auto da Compadecida 2" é a maior pré-venda entre filmes brasileiros


De acordo com dados da empresa, o filme bate recorde de vendas e já alcançou a marca de mais de 30 mil ingressos vendidos no site e apps


Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, o aguardado longa-metragem “O Auto da Compadecida 2”, sequência de um dos maiores clássicos do cinema brasileiro, chega às telonas nesta quarta-feira, dia 25 de dezembro, e já se consagra como a maior pré-venda do ano entre filmes brasileiros nacionais na Ingresso.com. De acordo com dados da empresa de tecnologia, pioneira no mercado de venda on-line de ingressos e automação de bilheterias, as icônicas aventuras de João Grilo e Chicó já atingiram a marca de mais de 30 mil ingressos vendidos.

Com direção de Flávia Lacerda e Guel Arraes, "O Auto da Compadecida 2", o filme dá sequência ao primeiro longa-metragem, baseado no livro "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, e se passa 20 anos depois da primeira história e mostra a pacata rotina de Chicó (Selton Mello) na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, ele vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e conta a história da ressurreição de João Grilo (Matheus Nachtergaele). Seu grande amigo não dá notícias há duas décadas e Chicó acha que ele morreu novamente. Mas eis que João Grilo reaparece vivinho da silva e cheio de planos mirabolantes, que vão virar a cidade de cabeça para baixo. 

Com grande elenco que também reúne Taís Araujo (Compadecida), Humberto Martins (Coronel Ernani), Luis Miranda (Antônio do Amor), Eduardo Sterblitch (Arlindo), Fabiula Nascimento (Clarabela), Virgínia Cavendish (Rosinha) e Enrique Diaz (Joaquim Brejeiro), o longa tem produção da Conspiração e da H2O Produções. A coprodução é da Claro, com patrocínios master do Instituto Cultural Vale e da Brahma, e patrocínios da Santa Helena, do Itaú Unibanco, TikTok, Nubank, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Emiliano, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. A distribuição é da H2O Films.


Sinopse de "O Auto da Compadecida 2"
Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz. Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele terá que recorrer à Compadecida novamente.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Sesc RJ lança audiolivro com contos natalinos de Mário de Andrade


O Sesc RJ, em parceria com a editora Supersônica, apresenta seu primeiro audiolivro: "Contos de Natal", disponível gratuitamente em plataformas digitais. Trata-se de um projeto inédito que reúne três contos natalinos de Mário de Andrade"Briga de Pastoras", "Conto de Natal" e "Peru de Natal" –, narrados por residentes do Retiro dos Artistas, que desde 2024 integra a rede de unidades do Sesc RJ.

Escritas entre 1914 e 1942, as histórias trazem reflexões sobre o Natal em diferentes contextos, abordando temas como o contraste entre o sagrado e o profano, desigualdade social, apropriação de tradições e as complexas dinâmicas de luto e celebração familiar. As obras revelam a versatilidade de Mário de Andrade, um dos maiores nomes da literatura brasileira.

O audiolivro ganha vida nas vozes de três artistas residentes do Retiro. Claire Digonn, artista do teatro brasileiro, participou de inúmeras novelas em emissoras como Globo e Record. Aos 84 anos, vive há anos no Retiro dos Artistas, onde segue compartilhando sua paixão pela arte. Rita Maia, que começou sua carreira como produtora musical, tem uma trajetória marcada por parcerias com ícones da música brasileira, como Tim Maia e Cássia Eller. Recentemente, ampliou sua atuação no mundo artístico como atriz e dubladora. Já Vini Aguiar, radialista, locutor comercial e instrutor de media training, é ainda produtor artístico e de conteúdo, com uma vasta experiência no mercado de comunicação. Compre os livros de Mário de Andrade neste link.

"Contos de Natal" está disponível gratuitamente nas plataformas i10 das bibliotecas do Sesc RJ, no Spotify do Sesc RJ e em perfis da Supersônica em plataformas como Google Play Audio, Storytel BR, Skeelo, Kobo, Apple Books, Martins Fontes Paulista, Disal Distribuidora e Wook. Disponível em: https://open.spotify.com/show/4bkWcxlmPjGNnpxahSqPMF?si=7cbf7c0dc8ca44de&nd=1&dlsi=494feebf668744d8


.: Entrevista: G. H. Oliveira fala como as datas comemorativas ajudam a refletir


Autor de "Fins & Feriados", G.H. Oliveira explica como utilizou os dias de celebração para pensar sobre a existência humana e os sentimentos inerentes da vida em sociedade. Foto: divulgação


Com a proximidade do Natal, muitas emoções vêm à tona: a alegria das confraternizações, o saudosismo de reencontrar familiares depois de anos, o medo do futuro e a melancolia dos finais de ciclo. Esses e outros sentimentos, típicos das datas comemorativas, serviram como inspiração para a publicação da antologia "Fins & Feriados", escrita por G.H. Oliveira. A obra utiliza o realismo fantástico para tratar sobre assuntos como luto, perdas, recomeços e encerramentos.

No conto natalino, por exemplo, o Papai Noel vai se aposentar e se prepara para o último dia de trabalho, mas ele não esperava uma surpresa das crianças de um orfanato. “Eu sempre defendo que é um livro sobre cura. E no melhor estilo possível, porque não é condescendente ou maçante, não é uma mensagem com cara de propaganda. São narrativas emocionantes de se acompanhar com personagens que a gente consegue se identificar e se projetar e, com isso, refletir sobre os fantasmas que carregamos dentro de nós”, afirma o autor. Acompanhe o autor no Instagram: @ghescritor. Compre o livro "Fins & Feriados", de G. H. Oliveira, neste link.


De onde veio a inspiração para escrever um livro focado em datas festivas?
G.H. Oliveira
 - Tudo começou com um concurso para uma antologia de Halloween. Nunca tinha escrito nada voltado para terror/suspense, mas decidi me aventurar. O que não esperava era ter ficado tão entusiasmado com esse processo de pegar os símbolos de uma data festiva, subvertê-los e aprofundá-los para criar uma história que tivesse o espírito do feriado, mas também que soasse algo novo, empolgante. O conto de Halloween acabou não sendo escolhido para a antologia, mas recebi excelentes feedbacks. Isso me motivou a pensar “e se eu escrevesse para outros feriados?”. A partir daí surge a minha antologia "Fins & Feriados", que mais tarde venceu o prêmio “Conto Inesquecível” da Amazon com a história de Dia dos Namorados.


Todas as histórias do livro foram pensadas especificamente para o livro, ou você reciclou ideias antigas e depois reuniu tudo nesta coletânea?
G.H. Oliveira
 - Todas foram pensadas especificamente para seus respectivos contos. Até porque a graça do processo era descobrir o que seria a história ao refletir sobre o que determinado feriado significava para mim e para as outras pessoas, qual gênero narrativo mais combinaria, como seria a estrutura da trama, quais os personagens mais adequados para guiar o leitor e entretê-lo.


Cada história é muito diferente uma da outra, e com isso você mostra como cada data é única. Quais as principais mensagens e aprendizados que você deixa ao leitor nos contos de "Fins & e Feriados"?
G.H. Oliveira
 - Apesar de ser um livro que fala de assuntos densos, como perda e luto, eu sempre defendo que é um livro sobre cura. E no melhor estilo possível, porque não é condescendente ou maçante, não é uma mensagem com cara de propaganda. São narrativas emocionantes de se acompanhar com personagens que a gente consegue se identificar e se projetar e, com isso, refletir sobre os fantasmas que carregamos dentro de nós. Com sorte, nos ajuda a conviver melhor com esses fantasmas.


Existe alguma data festiva não incluída no livro que você gostaria de abordar em uma história futura?
G.H. Oliveira - Eu tenho uma vontade tremenda de escrever uma história sobre Réveillon. Os símbolos, o clima, o significado, acho que tem tudo para render uma boa trama. Já rascunhei algumas ideias, mas nada muito certo ainda. Mas quem sabe? Às vezes o estalo que falta para tudo vir à tona, está mais perto do que eu imagino.


"Fins & Feriados" é seu livro de estreia. Que aprendizados desse processo de escrita e publicação você irá levar para seus trabalhos futuros?
G.H. Oliveira
 - Quanto à escrita, o processo de me desafiar a escrever tantas coisas fora da minha zona de conforto me trouxe muito mais alegria e empolgação do que angústia. A liberdade que há naquilo que desconhecemos, que nos desafia, só aguça nossa criatividade. Quanto à publicação, hoje me sinto muito mais seguro e confiante em publicar independente. Construí boas parcerias nessa caminhada e me reforçou essa ideia de que há várias “mãos” por trás da publicação de um livro, várias pessoas que agregam seus talentos e realçam a experiência que a sua obra causa ao leitor.


Sobre o autor

Guilherme Henrique Vieira de Oliveira nasceu em Teresópolis, mas cresceu em Volta Redonda, no interior do Rio Janeiro. Formado em Sistemas de Informação, divide seu tempo entre códigos e escrever histórias. É autor de O Viajante do Tempo, um dos contos incluídos à coletânea do Prêmio OFF FLIP 2023. Agora ele lança seu livro de estreia "Fins & Feriados", que reúne cinco histórias baseadas em datas festivas. Dentre elas, a comédia romântica Nem sempre é para sempre, que foi vencedora do Prêmio Conto Inesquecível promovido pelo Amazon KDP. Garanta o seu exemplar de "Fins & Feriados", escrito por G. H. Oliveira, neste link.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

.: TV Cultura exibe cerimônia de reabertura da catedral de Notre-Dame


Na terça-feira, dia 31 de dezembro, último dia do ano, a TV Cultura transmite, a partir das 22h00, a cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, em Paris, que aconteceu em 7 de dezembro. O evento contou com a participação de artistas de todo o mundo, como a cantora Angélique Kidjo, o cantor-compositor rapper americano Pharrell Williams e outros.

Na celebração de Notre-Dame, Pharrell Williams canta acompanhado por 70 cantores gospel; o maestro venezuelano Gustavo Dudamel rege a Orquestra Filarmônica da Radio France; e tem ainda as apresentações das cantoras franco-beninense Angélique Kidjo interpretando o sucesso mundial Jerusalema e a sul-africana Pretty Yende, uma das maiores sopranos do mundo.

O cantor e compositor Francês Vianney é destaque com uma nova versão em francês de Hallelujah, de Leonard Cohen, feita especialmente para a ocasião. E o órgão, que estava silenciado há cinco anos, é tocado pela primeira vez pelo compositor e organista Thierry Escaich.

A estrela da música libanesa Hiba Tawaji e o pianista Lang Lang se apresentaram acompanhados pela Orquestra Filarmônica da Radio France. A atriz francesa Marion Cotillard, vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 2008, acompanhada pelo mestre de violoncelo Yo-Yo Ma, faz uma leitura musical de um poema de Victor Hugo. Há ainda as participações do jovem prodígio do violino sueco Daniel Lozakovich e da cantora pop francesa Clara Luciani. E no final da noite, o público pode conferir o espetacular show de som e luz do DJ Michael Canitrot, projetado especialmente para Notre-Dame.

.: TV Cultura exibe documentário inédito sobre os 25 anos da Sala São Paulo


A TV Cultura exibe no dia 29 de dezembro, domingo, às 16h00, o documentário inédito "Sala São Paulo - 25 Anos de Espetáculo", que resgata a história do primeiro teatro sinfônico do Brasil, casa da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, considerada uma das melhores salas de concertos do mundo.

Produzido pela emissora, o documentário volta no tempo, desde a construção da Estação Júlio Prestes, passando pela reforma que transformou o jardim de inverno da estação na Sala São Paulo, até o aniversário dos 25 anos da sala de concertos - inaugurada no dia 9 de julho de 1999. Nessa noite, a Osesp executou a Segunda Sinfonia em Dó Menor, de Gustav Mahler, a mesma obra do espetáculo comemorativo em julho de 2025.

A produção também apresenta o projeto do local que enfrentou grandes desafios técnicos pelo caminho - como isolar o teatro do barulho e da trepidação provocada pelos trens, que chegavam e saíam da Estação Ferroviária, mas que se transformou numa joia para solistas, regentes e orquestras. Além disso, o plano ganhou o Prêmio de Excelência, concedido pela Federação Internacional dos Profissionais Imobiliários em Oslo, na Noruega, como "melhor projeto de uso público do mundo" e o jornal inglês, The Guardian considerou o resultado uma das 10 melhores salas de espetáculo sinfônico do mundo.

Desde a sua abertura, a "casa da Osesp" recebeu estrelas de primeira grandeza da música erudita do mundo, porém, a Sala São Paulo abriu as portas para a MPB e outras vertentes artísticas. Pelo seu palco passaram os maiores eventos comemorativos da nossa cultura, as melhores orquestras, as grandes estrelas da música popular brasileira, além dos principais nomes da música erudita mundial.

A reportagem ainda resgata imagens e depoimentos históricos e ouve os principais envolvidos no projeto de reforma da estação Júlio Prestes e da construção da Sala. Entre eles, o ex-Secretário de Cultura de São Paulo Marcos Mendonça; o engenheiro-chefe, Ricardo Rios; o arquiteto responsável pela restauração, Nelson Dupré; o arquiteto responsável pela acústica, José Augusto Nepomuceno, e até o engenheiro norte-americano Chris Blair - representante da norte-americana ARTEC, a maior empresa do mundo especializada em construções de salas de concertos.

domingo, 22 de dezembro de 2024

.: Com Maria Fernanda Cândido, "Balada Acima do Abismo" estreia dia 25


No palco, a atriz Maria Fernanda Cândido interpreta momentos da vida e da obra de Clarice, com o acompanhamento da premiada pianista Sônia Rubinsky. Foto: Daniela Petrel 

Tendo estreado em Paris em 2022, o espetáculo "Balada Acima do Abismo" ganha a primeira versão brasileira, especialmente criada para a abertura do Teatro-D-Jaraguá. Protagonizado por Maria Fernanda Cândido e criado a partir de diversos textos de Clarice Lispector, o espetáculo passeia pelo universo literário da escritora mesclando elementos cênicos e musicais.

No palco, momentos emblemáticos da vida e da obra de Clarice dialogam com importantes obras do repertório para piano, interpretadas ao vivo pela premiada pianista Sonia Rubinsky. Concebido e adaptado por Catarina Brandão e inédita em São Paulo, a montagem recebe cenário e figurino de Fábio Namatame, luz de Caetano Vilela e produção de Darson Ribeiro.


Sobre o novo Teatro-D-Jaraguá
Instalado no charmoso edifício modernista, em importante esquina da região central e construído para o 4º centenário da cidade para abrigar a sede do Jornal O Estado de SP. Com diversas obras de arte espalhadas pelos 24 andares, além de painéis gigantes de Di Cavalcanti na fachada, e um mural de Clóvis Graciano no lobby (que passa a ter o Bar do Clóvis, em sua homenagem). 

O hotel tem história. Passaram por lá Alain Delon, Ella Fitzgerald, Sophia Loren, Frederico Fellini, Brigitte Bardot, Louis Armstrong, Gina Lollobrigida, Edith Piaf, Tony Curtis, Ginger Rogers, Mick Jagger, Henry Ford II, rainha Elizabeth II, Robert Kennedy, Fidel Castro, Yuri Gagarin, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, Prestes Maia e Carlos Lacerda. O Teatro-D-Jaraguá é uma sala de espetáculos localizada no Hotel Nacional Inn Jaraguá na cidade de São Paulo. Localizado no Hotel Nacional Inn Jaraguá, fica na rua Martins Fontes, 71 - Jaraguá / São Paulo.

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