sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

.: Cineflix Cinemas de Santos estreia "O Auto da Compadecida 2" e "Sonic 3"

Imagem de "O Auto da Compadecida 2" que estreia na Cineflix Cinemas de Santos

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dia 26 de dezembro a produção brasileira, "O Auto da Compadecida 2", e animação "Sonic 3". Seguem em cartaz a produção em live action Disney, "Mufasa: O Rei Leão", e dia 19 de dezembro estreia o drama "Queer", a animação Disney "Moana 2", o drama nacional "Ainda Estou Aqui" . Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Mufasa: O Rei Leão".

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos

"O Auto da Compadecida 2" ("Nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, dramaClassificação: 10 anos. Duração: 1h54. Ano: 2024. Distribuidora: H2O Films. Direção: Guel Arraes, Flávia LacerdaRoteiro: Guel Arraes, Jorge Furtado, João Falcão, Adriana Falcão. Elenco: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Luis MirandaSinopse: Os malandros João Grilo e Chicó retornam 25 anos depois da sua última aventura. Confira os horários: neste link

Trailer "O Auto da Compadecida 2"

"Sonic 3" ("Sonic 3"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 12 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Distribuidora: Paramount Picturess. Direção: Jeff FowlerRoteiro: Patrick Casey, Josh Miller, John Whittington. Elenco: Ben Schwartz (Sonic), Keanu Reeves (Shadow), Jim Carrey (Gerald Robotnik), Idris Elba (Knuckles) e Colleen O'Shaughnessey (Tails)Sinopse: Sonic, Knuckles e Tails se reúnem para enfrentar Shadow, um novo e misterioso inimigo com poderes diferentes de tudo que já enfrentaram antes. Com suas habilidades superadas em todos os aspectos, eles buscam uma improvável aliança. Confira os horários: neste link

Trailer Sonic 3

Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"Mufasa: O Rei Leão" ("Mufasa"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, musicalClassificação: livre. Duração: 1h58. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Barry JenkinsRoteiro: Jeff Nathanson. Vozes: Kelvin Harrison Jr. (Taka/Scar), Seth Rogen (Pumbaa), Blue Ivy (Klara)Sinopse: Mufasa, um filhote órfão, perdido e sozinho, conhece um simpático leão chamado Taka, herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho. Confira os horários: neste link

.: Porque "Mufasa - O Rei Leão" é o filme ideal para a temporada de fim de ano

.: Estreia: "Mufasa: o Rei Leão" promove a campanha Proteja a Alcateia

Trailer "Mufasa: O Rei Leão"


"Queer" ("Lucky Red"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, romanceClassificação: 16 anos. Duração: 2h015. Ano: 2024. Distribuidora: A 24. Direção: Luca GuadagninoRoteiro: Justin Kuritzkes. Elenco: Daniel Craig, Drew Starkey, Jason SchwartzmanSinopse: A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.. Confira os horários: neste link

.: Do Festival de Veneza para os cinemas: porque "Queer" merece a sua atenção

Trailer "Queer"


"Moana 2" ("Moana 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, animação, musical, aventuraClassificação: livre. Duração: 1h40. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Animation Studios. Direção: Dana Ledoux Miller, Jason Hand, David Derrick Jr.Roteiro: Dana Ledoux Miller, Jared Bush. Vozes originais: Auli'i Cravalho (Moana), Dwayne Johnson. (Maui),  Alan Tudyk (Hei Hei), Nicole Scherzinger (Sina)Sinopse: Moana recebe um chamado inesperado de seus ancestrais para navegar por mares desconhecidos, assim, a jovem se aventurará em águas longínquas e perigosas de Oceania. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Moana 2" é encantadoramente lindo e colorido em viagem a Motufetu

Trailer "Moana 2"

"Ainda Estou Aqui" ("Ainda Estou Aqui"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama/thrillerClassificação: 14 anos. Duração: 2h17. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Walter SallesRoteiro: Murilo Hauser, Heitor Lorega. Elenco: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton MelloSinopse: No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva - Rubens, Eunice e seus cinco filhos - vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Ainda Estou Aqui" emociona com lado sombrio da história do Brasil

Trailer "Ainda Estou Aqui"

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

.: "Sonic 3 - O Filme" estreia no Cineflix para esquentar as férias da garotada


"Sonic 3 - O Filme"
("Sonic The Hedgehog 3") estreia na rede Cineflix Cinemas e promete muita diversão à garotada. A animação mistura comédia, ação e aventura e se baseia na popular série de videogames da Sega. Dando continuidade às histórias de "Sonic - O Filme" e "Sonic 2 - O Filme", o longa-metragem segue o ouriço velocista Sonic (Ben Schwartz), o guerreiro equidna Knuckles (Idris Elba) e a raposa voadora Tails (Colleen O'Shaughnessey). Eles agora fazem parte de uma aliança para proteger a poderosa Esmeralda Mestra.

No entanto, uma nova ameaça surge quando os militares da G.U.N., uma força especial secreta, descobrem que o corpo do Dr. Eggman (Jim Carrey) desapareceu do local onde ocorreu a batalha final, levando a uma nova perseguição cheia de perigos, reviravoltas e ação alucinante. Ao mesmo tempo em que enfrentam esse novo inimigo, o trio precisará se unir mais do que nunca para impedir que uma catástrofe ainda maior aconteça. Eles também devem confrontar segredos do passado de Sonic e de Eggman, que podem mudar o destino do mundo.


"Sonic 3 - O Filme" ("Sonic The Hedgehog 3")
1h50m | Aventura, Animação
Direção: Jeff Fowler | Roteiro Patrick Casey, Josh Miller (LVIII)
Elenco: Ben Schwartz, Idris Elba, Colleen O'Shaughnessey, Jim Carrey e James Marsden
Não recomendado para menores de 12 anos


Cineflix Santos | Sala 2
26/12/2024 - Quinta-Feira: 15h00 e 17h20
27/12/2024 - Sexta-Feira: 15h00 e 17h20
28/12/2024 - Sábado: 15h00 e 17h20
29/12/2024 - Domingo: 15h00 e 17h20
30/12/2024 - Segunda-Feira: 15h00 e 17h20

.: Porque "Mufasa - O Rei Leão" é o filme ideal para a temporada de fim de ano


Dezembro é um mês que sempre traz magia e encanto, e este ano não foi diferente. Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, "Mufasa: o Rei Leão", o tão aguardado prelúdio do clássico "O Rei Leão", que marcou gerações vem fazendo sucesso entre a garotada e adultos saudosistas. Dirigido pelo aclamado Barry Jenkins, conhecido por sua sensibilidade em obras como o filme vencedor do Oscar "Moonlight", essa animação, que passa longe de ser um simples caça-níqueis da Disney, mergulha nas origens do lendário rei Mufasa, explorando uma história repleta de emoção, superação e heroísmo.

Combinando técnicas inovadoras de live-action e CGI fotorrealista, "Mufasa" é uma verdadeira obra de arte visual e sonora que promete cativar o público de todas as idades. Mas o filme vai além do entretenimento: ele celebra valores universais e convida o espectador a refletir sobre questões importantes, como liderança, resiliência e conservação ambiental. Se você ainda está em dúvida sobre assistir, aqui estão dez motivos que farão você não querer perder essa experiência épica.

1. Uma história inédita e emocionante
Pela primeira vez, o público poderá conhecer a origem de Mufasa, desde o início como um filhote órfão e vulnerável até a ascensão como o grande líder das Terras do Orgulho. O enredo é contado por Rafiki à jovem Kiara, filha de Simba e Nala, em uma narrativa cheia de flashbacks que revela como Mufasa enfrentou adversidades aparentemente intransponíveis para se tornar o lendário rei. O filme apresenta Mufasa como um personagem mais complexo e humano, explorando suas vulnerabilidades, sonhos e desafios. A jornada dele é um poderoso lembrete de que grandes líderes não nascem prontos - eles são moldados por experiências e escolhas.

2. Direção de Barry Jenkins
Sob o comando de Barry Jenkins, vencedor do Oscar por "Moonlight", Mufasa ganha uma abordagem sensível e visualmente poética. Jenkins traz uma nova profundidade ao universo de "O Rei Leão", equilibrando momentos de aventura e introspecção emocional. Sua direção oferece uma perspectiva única, mostrando que mesmo os maiores reis têm histórias humildes e emocionantes.

3. Músicas de Lin-Manuel Miranda
A trilha sonora é uma das joias de "Mufasa: o Rei Leão". Com músicas originais compostas por Lin-Manuel Miranda, o premiado criador de "Hamilton" e "Encanto", o filme promete emocionar e envolver o público. Miranda capturou a essência do universo de "O Rei Leão", adicionando sua assinatura musical em canções que evocam sentimentos de esperança, luta e celebração. Entre as faixas destacadas estão “Ngomso”, interpretada por Lebo M, e “We Go Together”, que celebra a união e a amizade entre os personagens principais. A trilha sonora é um espetáculo à parte e promete agradar tanto aos fãs de longa data quanto aos novos admiradores.

4. Campanha global “Proteja a Alcateia”
Além de trazer uma história emocionante, Mufasa integra uma iniciativa global de conservação: a campanha “Proteja a Alcateia”. Em parceria com a Wildlife Conservation Network (WCN) e a Lion Recovery Fund (LRF), a Disney busca dobrar a população de leões na África até 2050. Essa campanha vai além do entretenimento, conscientizando o público sobre a importância de proteger os habitats naturais dos leões e combater ameaças como a perda de território e o tráfico ilegal. Cada ingresso vendido ajuda a financiar projetos que beneficiam tanto a vida selvagem quanto as comunidades locais.

5. Um visual deslumbrante
A combinação de live-action e CGI fotorrealista leva o público a uma imersão total nas paisagens das savanas africanas. Cada cena é cuidadosamente construída, desde os raios dourados do amanhecer até os detalhes mais sutis do movimento dos personagens. A equipe de efeitos visuais trabalhou para criar um ambiente que não apenas parece real, mas também evoca emoção e beleza. É uma experiência visual que promete encantar tanto crianças quanto adultos.

6. Elenco de vozes de alto nível
O filme conta com um elenco estelar que inclui Aaron Pierre (Mufasa), Kelvin Harrison Jr. (Taka, que se torna Scar), Seth Rogen e Billy Eichner reprisando seus papéis como Timão e Pumba, além de Beyoncé Knowles-Carter e Anika Noni Rose. Cada ator traz profundidade e autenticidade a seus personagens, adicionando camadas emocionais que enriquecem a narrativa. Destaque especial para Kelvin Harrison Jr., que interpreta Scar em um papel que explora sua transformação de um jovem idealista para um vilão trágico. No Brasil, o papel de Taka é interpretado pelo ator Hipólyto, grande nome dos musicais brasileiros.

7. Personagens cativantes e complexos
Além de Mufasa, o filme apresenta novos personagens, como Taka, o futuro Scar. A relação entre os dois irmãos é explorada com profundidade, revelando os laços de afeto e as rivalidades que definem o destino dos personagens. O enredo também destaca a importância da amizade e da colaboração, com um grupo diversificado de personagens que enfrentam desafios e aprendem uns com os outros. Timão e Pumba, como sempre, garantem momentos de humor e leveza.


8. Conexão com o legado de "O Rei Leão"
Como uma prequela do clássico de 1994, Mufasa expande o universo de "O Rei Leão", explorando os eventos que moldaram a história original. Rafiki, Kiara e outros personagens familiares conectam o novo filme à saga já conhecida, oferecendo aos fãs uma sensação de continuidade e nostalgia.

9. Produção musical impecável
Além das músicas de Miranda, a trilha sonora instrumental de Dave Metzger e as performances vocais adicionais de Lebo M criam uma experiência sonora imersiva. A música não é apenas um elemento de fundo, mas uma força narrativa que guia as emoções do público ao longo do filme.

10. Mensagens universais e inspiradoras
No coração de "Mufasa: o Rei Leão" estão temas universais como amizade, coragem, identidade e a importância de encontrar seu lugar no mundo. A história de Mufasa é uma inspiração para todos que enfrentam adversidades, mostrando que é possível superar os desafios e se tornar a melhor versão de si mesmo. Além disso, o filme reforça a importância do legado e da conexão entre gerações, destacando que cada escolha e sacrifício contribuem para um “ciclo sem fim” que mantém a vida em equilíbrio.

.: Motivos para ler "A Terra dos Meninos Pelados", livro que celebra as diferenças


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Uma obra-prima da literatura infantojuvenil brasileira ganha nova vida com ilustrações modernas e permanece mais relevante do que nunca. Graciliano Ramos, consagrado por sua capacidade de mergulhar nas profundezas da alma humana, presenteia o leitor com uma história encantadora e reflexiva sobre aceitação, identidade e liberdade. Nesta lista, exploramos os motivos que fazem de "A Terra dos Meninos Pelados", lançado pela Global Editora, uma leitura indispensável para todas as idades.

Com 96 páginas repletas de sensibilidade, imaginação e profundidade, o livro é um clássico que atravessa gerações. Graciliano Ramos, com a maestria narrativa de sempre, e Luiza de Souza, a @ilustralu, trazendo frescor à obra com suas ilustrações vibrantes, unem forças para criar uma experiência literária inesquecível. Seja para relembrar a magia da infância ou para refletir sobre temas universais, esta obra é uma leitura indispensável para todas as idades. Compre o livro "A Terra dos Meninos Pelados", de Graciliano Ramos, com ilustrações de IlustraLu, neste link.



1. Tirando a poeira de um clássico da literatura brasileira
Graciliano Ramos é uma figura central na literatura brasileira, conhecido por sua escrita intensa, precisa e repleta de humanidade. Embora famoso por obras como "Vidas Secas""S. Bernardo", ele demonstra em "A Terra dos Meninos Pelados" que sua genialidade também se estende ao público infantojuvenil. O livro é um marco na literatura infantil, explorando questões universais de forma acessível e profundamente tocante, e que vem sendo redescoberto pelas novas gerações.


2. Uma abordagem delicada sobre diferenças
O livro trata de questões fundamentais como a aceitação das diferenças e a superação do preconceito. Raimundo, o protagonista, é um menino cuja aparência única – um olho azul, outro preto e sem cabelos – o torna alvo de discriminação em sua cidade natal. Graciliano Ramos transforma essas dificuldades em uma jornada de autodescoberta, mostrando que é possível encontrar força e beleza naquilo que nos torna diferentes.


3. O universo fantástico de Tatipirun
Tatipirun, o mundo imaginário criado por Raimundo, é um lugar mágico onde as diferenças não apenas são aceitas, mas celebradas. Neste refúgio, Raimundo encontra amizade, aventura e um senso de pertencimento. A criação deste universo não é apenas um escapismo, mas também uma poderosa metáfora sobre a capacidade humana de criar novos espaços de aceitação e compreensão, mesmo em meio à adversidade.


4. Nova edição com ilustrações vibrantes
A nova edição de "A Terra dos Meninos Pelados" apresenta as ilustrações de Luiza de Souza, conhecida como IlustraLu. As imagens, modernas e cheias de vida, não apenas complementam a narrativa, mas também oferecem uma nova perspectiva sobre a obra. Com traços coloridos e detalhados, as ilustrações aproximam o público contemporâneo, tornando o livro ainda mais cativante para leitores jovens e adultos.


5. A genialidade de Graciliano Ramos
Graciliano Ramos é reconhecido pela habilidade de dissecar a alma humana e suas contradições, e isso é evidente até mesmo em uma obra voltada para crianças. "A Terra dos Meninos Pelados" é um exemplo de como ele consegue tratar temas profundos e complexos – como o preconceito, a solidão e a liberdade – de forma que ressoe com leitores de todas as idades, sem perder a leveza e o encantamento típicos da literatura infantil.


6. Uma obra premiada e reconhecida
Publicado pela primeira vez em 1939, "A Terra dos Meninos Pelados" recebeu o Prêmio de Literatura Infantil do Ministério da Educação, um reconhecimento que ressalta sua importância literária e cultural. Esse prêmio destaca não só a qualidade da escrita de Graciliano Ramos, mas também a sensibilidade do autor em abordar temas importantes para crianças e jovens, como a empatia e a valorização das diferenças.


7. Reflexões para todas as idades
Embora seja considerado um livro infantojuvenil, "A Terra dos Meninos Pelados" oferece lições e reflexões que vão muito além da infância. A história de Raimundo é uma poderosa alegoria sobre aceitação, resiliência e a capacidade de imaginar novos futuros. Adultos que leem a obra encontram nela uma profunda crítica social, enquanto as crianças se encantam com o universo mágico de Tatipirun.


8. A conexão única entre texto e ilustração
A parceria entre a narrativa de Graciliano Ramos e as ilustrações de IlustraLu cria uma experiência de leitura única. As imagens não apenas retratam os acontecimentos da história, mas também amplificam suas emoções e significados. Essa conexão visual enriquece a compreensão da obra, especialmente para leitores mais jovens, ao mesmo tempo em que valoriza a estética da narrativa para o público adulto.

9. Modernidade: a importância histórica e cultural da obra
Além de ser um clássico da literatura brasileira, "A Terra dos Meninos Pelados" reflete aspectos históricos e culturais do Brasil da década de 1930, mas de forma atemporal. Graciliano Ramos constrói uma história que, mesmo escrita há mais de 80 anos, continua dialogando com questões contemporâneas, como a inclusão, o respeito às diferenças e o impacto do preconceito na formação das crianças.


10. Uma celebração da imaginação e da liberdade
No centro da narrativa está a celebração da imaginação como uma ferramenta de transformação. A criação de Tatipirun é uma forma de resistência de Raimundo diante das dificuldades que enfrenta no mundo real. "A Terra dos Meninos Pelados" obra transmite a poderosa mensagem de que a liberdade de ser quem somos – em nossas singularidades e diferenças – é um direito inalienável, capaz de nos levar a mundos melhores, tanto internos quanto externos.


Sobre o autor
Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 27 de outubro de 1892 e faleceu em 20 de março de 1953, no Rio de Janeiro. Foi romancista, contista, cronista e jornalista. Seus livros integram momentos de destaque da produção literária brasileira, sendo "Vidas Secas""S. Bernardo", "Angústia" e "Memórias do Cárcere" os mais conhecidos dos leitores.

O mundo das crianças, com suas descobertas e expectativas, fez morada na mente e na alma do escritor. Além de ter escrito Infância, relato autobiográfico no qual revisita os duros desafios enfrentados quando menino em Alagoas e em Pernambuco, Graciliano dedicou-se a escrever livros para crianças e jovens. O primeiro foi este "A Terra dos Meninos Pelados" (1939), com o qual conquistou o Prêmio de Literatura Infantil do Ministério da Educação. Mais tarde, em 1944, publicaria também Histórias de Alexandre.

Num breve texto intitulado “Autorretrato” em que elencou os principais traços de sua personalidade, Graciliano registrou que adora crianças. É justo completar este juízo do autor sobre si, acrescentando sua maravilhosa capacidade de se comunicar com o público infantojuvenil através de suas histórias.


Sobre a ilustradora
IlustraLu
 é Luiza de Souza. Nasceu em Currais Novos, Rio Grande do Norte, em 1992. Estudou Comunicação Social com habilitação em Publicidade na Universidade Federal de Rio Grande do Norte. Trabalha como artista visual, se dividindo entre ilustrações, quadrinhos e roteiros empolgantes pra ganhar a vida e alimentar Goiaba e Belmiro, seus gatos. Garanta o seu exemplar de "A Terra dos Meninos Pelados", escrito por Graciliano Ramos e ilustrado por IlustraLu, neste link. 

.: A jornada alucinante de "Queer": dez motivos para ler e assistir ao filme


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

"Queer", o romance de William S. Burroughs lançado no Brasil pela Companhia das Letras, é uma obra essencial para entender a complexidade do autor e da literatura beat. Escrito em 1952, mas só publicado em 1985 devido à sua explícita temática homossexual, o livro explora as angústias e dilemas de um homem em crise de abstinência de drogas, imerso em uma obsessão amorosa e psicológica.

Ambientado na Cidade do México nos anos 1950, o romance mistura a experiência alucinada do autor com uma reflexão sobre o desejo, a identidade e a alienação. Mais recentemente, a história foi adaptada para o cinema por Luca Guadagnino, renomado diretor de Me Chame Pelo Seu Nome, com uma abordagem sensível e intensa que reflete a atmosfera do livro, trazendo à tona os dilemas universais que ele propõe. Aqui estão dez razões para se apaixonar por essa obra literária e sua adaptação cinematográfica.

Embora divisivo e, por vezes, desconfortável, "Queer" é uma obra essencial para compreender o legado literário de William S. Burroughs. O romance, traduzido no Brasil por Christian Schwartz, oferece uma visão íntima e crua das lutas do autor, ao mesmo tempo em que desafia o leitor a enfrentar questões complexas sobre identidade, desejo e pertencimento. Para fãs de literatura beat ou para aqueles que buscam narrativas ousadas e transformadoras, "Queer" é indispensável. 

Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, o filme, dirigido por Luca Guadagnino, com Daniel Craig e Drew Starkey nos papéis principais, amplifica esses temas e oferece uma adaptação cinematográfica que promete ser tão intensa e provocativa quanto o livro, fazendo jus à visão criativa e à complexidade do original de Burroughs. Compre o livro "Queer", escrito por William S. Burroughs, neste link.


1. Uma obra marcante da geração
beat
William S. Burroughs, um dos maiores ícones da geração beat, apresenta em "Queer" uma obra que sintetiza o espírito rebelde e inovador do movimento. Ao lado dos escritores Jack Kerouac e Allen Ginsberg, Burroughs desafiou normas literárias e sociais dea época em que viveu, abordando temas como alienação, sexualidade e dependência de forma nunca antes vista. "Queer" é peça central para quem deseja compreender a força criativa e subversiva desse movimento cultural, capturando os dilemas internos de um protagonista que reflete as próprias lutas do autor. Este aspecto também ressurge no filme homônimo de Luca Guadagnino, que adapta essa intensa narrativa para as telas, mantendo a essência do autor.


2. A complexidade do protagonista William Lee, alter ego do autor
William Lee, o alter ego de William S. Burroughs, é um personagem profundamente complexo e multifacetado. Em "Queer", ele não é apenas um homem tentando superar uma crise de abstinência de drogas, mas alguém preso em uma luta emocional por conexão e aceitação. O relacionamento obsessivo com Eugene Allerton revela a vulnerabilidade e a profundidade de seus desejos, transformando-o em um anti-herói que cativa, provoca e desafia o leitor. Essa exploração de um protagonista imperfeito é um dos aspectos mais marcantes do romance, tornando-o uma leitura que ressoa com todos que já enfrentaram suas próprias inseguranças e anseios. No filme dirigido por Luca Guadagnino, essa complexidade do personagem é interpretada por Daniel Craig, em um papel dramático que promete ser uma das grandes performances da carreira do ex-James Bond.


3. Uma viagem pelos anos 1950 na América Latina
A ambientação de "Queer" na Cidade do México dos anos 1950 é um convite a uma viagem no tempo e no espaço. William S. Burroughs recria com maestria a atmosfera vibrante e decadente da região, com suas ruas, bares e personagens excêntricos. A jornada de Lee e Allerton em busca da ayahuasca conduz o leitor a um cenário ainda mais amplo, explorando a América Latina com uma lente que mistura realismo e introspecção. É um retrato de um mundo em transformação, capturado por um autor que viveu intensamente essa época e lugar. No filme, a cidade e a cultura local são cuidadosamente recriadas, com a colaboração do diretor de fotografia Sayombhu Mukdeeprom, famoso por seu trabalho em "Me Chame pelo Seu Nome". Ele traz um olhar diferenciado para a produção.


4. Coragem na escrita: estilo visceral e inovador
William S. Burroughs antecipa em "Queer" o estilo visceral e experimental que se tornaria a assinatura dele em obras como "Almoço Nu". A prosa do autor combina uma narrativa alucinada com monólogos intensos, capturando a desordem emocional e mental de seu protagonista. Esse estilo cria uma experiência literária única, que envolve o leitor em uma montanha-russa emocional. Para aqueles que buscam literatura que desafia convenções, "Queer" é uma obra-prima que merece ser lida e relida. A adaptação cinematográfica de Guadagnino também carrega esse estilo disruptivo, com uma direção que promete fazer jus à intensidade e complexidade da obra de Burroughs.


5. Exploração da homossexualidade e dos tabus da época
Escrito em 1952, mas publicado apenas em 1985 devido à temática homossexual explícita, "Queer" é um marco na literatura. William S. Burroughs foi pioneiro ao abordar questões de desejo, identidade e exclusão em uma época em que esses temas eram amplamente censurados. O livro é uma janela para os desafios enfrentados por homossexuais no início do século 20 e uma celebração da coragem de um autor que não teve medo de explorar a própria verdade. O filme dirigido por Luca Guadagnino também dá destaque a esse aspecto da obra, com uma abordagem cuidadosa sobre as questões de identidade sexual e a luta por aceitação, algo que ecoa nas relações dos personagens, como a intensa conexão entre William Lee e Eugene Allerton, interpretado por Drew Starkey.

6. Uma introdução reveladora do autor
A edição de 1985 de "Queer" inclui uma introdução escrita pelo próprio William S. Burroughs, que contextualiza sua vida e os eventos que inspiraram o romance. Este apêndice é uma leitura fascinante por si só, oferecendo um vislumbre das reflexões do autor sobre sua obra e sobre o impacto da escrita em sua vida. Para os fãs de literatura ou de Burroughs, essa introdução é um bônus inestimável que enriquece ainda mais a experiência do livro. No filme, essa introspectividade do autor também é explorada visualmente, com cenas que buscam mostrar a luta interna dos personagens e o dilema existencial de William Lee, uma característica marcante no trabalho de Burroughs.

7. Continuação da trilogia de William Lee
"Queer" é parte de uma trilogia essencial na obra de Burroughs, ao lado de "Junky""Almoço Nu". Para aqueles que já leram esses livros, "Queer" aprofunda os temas e os conflitos do protagonista, servindo como um elo entre as outras duas obras. Mesmo para leitores que começam por "Queer", o livro se sustenta como uma narrativa poderosa e independente, mas também desperta o desejo de explorar mais o universo de William Lee. O filme, por sua vez, se destaca como uma adaptação que traz à tona as tensões e os dilemas dessa trilogia, oferecendo ao público uma oportunidade de revisitar esse universo, agora pelas lentes do cinema.

8. Narrativa que desafia o leitor e não faz concessões
A leitura de "Queer" pode ser desconfortável e, às vezes, perturbadora, mas é justamente essa intensidade que torna o livro tão impactante. William S. Burroughs não poupa o leitor de temas difíceis, como obsessão, dependência e relações tóxicas, oferecendo uma visão crua e honesta da condição humana. É uma obra que desafia percepções e convida à reflexão, deixando marcas duradouras em quem se aventura por suas páginas. O filme também busca incomodar e provocar, trazendo à tona as complexidades do relacionamento entre os personagens e explorando as zonas mais sombrias da psique humana.


9. A Marca da literatura beat
"Queer" encapsula o espírito revolucionário da literatura beat, com sua abordagem livre, experimental e profundamente pessoal. A obra reflete a ousadia de um movimento que rompeu barreiras e abriu caminho para novas formas de expressão artística. Para aqueles que se interessam por literatura beat, "Queer" é uma leitura obrigatória que complementa e enriquece o legado de Burroughs e seus contemporâneos. O filme, com a direção de Luca Guadagnino, capta essa mesma energia disruptiva e transgressora, refletindo os ideais de liberdade e questionamento da literatura beat no contexto contemporâneo.


10. Uma edição brasileira de qualidade
Publicado no Brasil pela Companhia das Letras, "Queer" chega ao público em uma edição cuidadosa, com tradução de alta qualidade feita por Christian Schwartz e um design visual marcante. A edição reflete o respeito pela importância literária da obra e oferece uma experiência de leitura que faz jus ao seu conteúdo. Além disso, a beleza da capa torna o livro um item desejável para colecionadores e amantes de literatura. O filme, com seu elenco de peso e direção requintada, também garante uma experiência visual que é um deleite para os fãs de cinema.


Assista na Cineflix
Filmes baseados em obras literárias como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Do Festival de Veneza para os cinemas: porque "Queer" merece a sua atenção


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, o filme "Queer", dirigido por Luca Guadagnino, é uma das produções mais aguardadas do ano, trazendo uma adaptação ousada e sensível do romance homônimo de William S. Burroughs. Ambientado na Cidade do México dos anos 1950, o longa-metragem mergulha na jornada de William Lee, um expatriado americano que vive em meio à solidão e ao desejo de conexão. Com um elenco estelar liderado por Daniel Craig, uma trilha sonora assinada pela renomada dupla Trent Reznor e Atticus Ross e a assinatura estética impecável de Guadagnino, o filme promete ser uma experiência cinematográfica profunda e inesquecível.

Reconhecido em festivais de renome, como Veneza, Toronto e Londres, "Queer" é uma celebração da arte em todos os seus aspectos - da narrativa rica à direção de fotografia primorosa, passando pelo design de figurinos e a trilha sonora emocionalmente envolvente, que inclui o músico brasileiro Caetano Veloso nos créditos finais com "Vaster Than Empires", canção feita exclusivamente para o filme. Este é um projeto que une grandes talentos do cinema contemporâneo para explorar temas universais de solidão, desejo e busca por algum significado na vida.

Seja você um fã de literatura, cinema artístico ou performances marcantes, "Queer" se posiciona como uma obra-prima cinematográfica, capaz de ressoar com o público em níveis emocionais, visuais e intelectuais de maneira visceral. Confira, a seguir, dez razões pelas quais este filme é uma obra imperdível. Compre o livro "Queer", escrito por William S. Burroughs, neste link.



1. Baseado em uma Obra de William S. Burroughs
O filme adapta o romance "Queer", de William S. Burroughs, um dos mais emblemáticos escritores da geração beat. Burroughs é conhecido pela escrita provocativa que desafiou convenções literárias e sociais, criando obras que abordam temas como alienação, sexualidade e a luta contra normas estabelecidas. Em "Queer", ele entrega uma história profundamente introspectiva e emocionalmente carregada, que explora a solidão e o desejo através do olhar de William Lee, um expatriado americano vivendo na Cidade do México dos anos 1950. A adaptação cinematográfica oferece uma oportunidade rara de ver essa obra menos conhecida ganhar vida, mantendo o espírito ousado e inovador do autor. Para fãs de literatura e do movimento beat, o filme é uma imersão em um universo rico e profundamente humano.

2. Direção de Luca Guadagnino: uma visão peculiar sobre o mundo
Luca Guadagnino é reconhecido mundialmente por sua capacidade de capturar emoções complexas e relações humanas de maneira visualmente deslumbrante e narrativamente cativante. Diretor de obras como "Me Chame pelo Seu Nome", indicado ao Oscar®, e "Suspiria", uma reinvenção atmosférica do clássico de terror, Guadagnino traz sua visão estética única para "Queer". Neste filme, ele transforma a Cidade do México dos anos 1950 em um cenário que reflete os estados emocionais do protagonista interpretado por Daniel Craig. As ruas vibrantes e os espaços melancólicos compõem o pano de fundo para uma narrativa rica em simbolismos e introspecção. A colaboração com Sayombhu Mukdeeprom assegura que cada frame seja cuidadosamente planejado para ressoar com o público, criando imagens tão belas quanto perturbadoras.Além disso, Guadagnino é conhecido por tirar performances excepcionais de seus atores, como visto em "Me Chame Pelo Seu Nome" e "Até os Ossos", com Timothée Chalamet e Taylor Russell. Em "Queer", ele conduz Daniel Craig a explorar camadas inéditas de vulnerabilidade e emoção, além de harmonizar o trabalho de um elenco diversificado e talentoso. A habilidade do diretor em construir narrativas sensíveis e visualmente impactantes faz de "Queer" não apenas uma adaptação literária, mas uma obra de arte cinematográfica.


3. Elenco estelar encabeçado por uma atuação corajosa do ex-007
O elenco de "Queer" é liderado por Daniel Craig, que assume um papel desafiador e completamente diferente dos trabalhos anteriores. Conhecido principalmente por interpretar James Bond, Craig entrega uma performance introspectiva e delicada como William Lee, um homem à procura de conexão e significado em meio a uma existência marcada pela falta de sentido na vida. O filme também conta com Lesley Manville, indicada ao Oscar®, que traz profundidade a um papel que promete ser memorável, e Drew Starkey, um dos jovens talentos em ascensão no cinema. Jason Schwartzman e Henrique Zaga adicionam carisma e nuance, enquanto artistas como Omar Apollo, conhecido pela carreira musical, surpreendem com atuações autênticas. 


4. Caetano Veloso na trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross
A dupla vencedora do Oscar®, conhecida pelo trabalho nos filmes "A Rede Social" e "Garota Exemplar", cria uma trilha sonora que é, ao mesmo tempo, intimista e expansiva. Reznor e Ross são mestres em criar atmosferas musicais que intensificam a emoção e aprofundam a narrativa. Em "Queer", a trilha promete capturar a melancolia e a tensão emocional da jornada de William Lee, com sons que variam entre o eletrônico minimalista e composições orquestrais. A música é parte integral da experiência do filme, guiando o espectador através dos altos e baixos emocionais do protagonista. A voz do músico brasileiro Caetano Veloso pode ser escutada nos créditos finais do filme com a canção "Vaster Than Empires", feita exclusivamente para o filme. Luca Guadagnino é admirador de Caetano desde criança e afirmou que sempre sonhou em trabalhar com ele. A canção "Pecado", do disco "Fina Estampa" (1994), faz parte da trilha sonora de "Rivais", lançado em abril deste ano. O diretor afirmou que é grande fã do brasileiro: 

5. Fotografia de Sayombhu Mukdeeprom mistura de realismo e poesia visual
A colaboração entre Luca Guadagnino e Sayombhu Mukdeeprom é uma parceria que já rendeu resultados impressionantes em "Me Chame pelo Seu Nome" e "Suspiria". Em "Queer", Mukdeeprom eleva ainda mais seu trabalho, capturando a essência da Cidade do México dos anos 1950 com uma mistura de realismo e poesia visual. Sua habilidade em usar luzes naturais, texturas e ângulos inusitados transforma cada cena em uma pintura viva, evocando tanto a beleza quanto a melancolia que permeiam a vida do protagonista.

6. Reconhecimento em Festivais de Cinema
"Queer"já recebeu aclamação em festivais prestigiados, como o Festival de Veneza, o TIFF (Festival Internacional de Cinema de Toronto), o Festival de Nova York e o BFI de Londres. Essas exibições em eventos de alto nível são um sinal claro da relevância e qualidade artística do filme. O reconhecimento em festivais de renome destaca "Queer" como uma das obras mais aguardadas e discutidas do ano, garantindo que seja uma experiência cinematográfica imperdível.


7. Figurinos de J.W. Anderson, uma grife por si só
O estilista J.W. Anderson, reconhecido pelo trabalho inovador na moda, traz sua sensibilidade única para o design de figurinos de "Queer". Ele recria com precisão o estilo dos anos 1950, utilizando peças que não apenas refletem a época, mas também comunicam as personalidades e conflitos internos dos personagens. O figurino contribui para a construção de um mundo autêntico e imersivo, adicionando camadas visuais e narrativas à história.


8. Temática universal e atemporal
Apesar de ser ambientado em uma época específica, "Queer" aborda questões que permanecem atuais, como a solidão, o desejo de pertencer e a complexidade dos relacionamentos humanos. A busca de William Lee por intimidade e compreensão ressoa com qualquer pessoa que já tenha enfrentado os desafios de se conectar em um mundo que frequentemente parece inalcançável. Essa universalidade torna o filme acessível a públicos diversos, enquanto a abordagem sincera e crua oferece uma experiência profundamente pessoal.

9. Produção de alta qualidade, sem concessões ao público
O filme é resultado de uma colaboração entre empresas de prestígio, como Fremantle e Cinecittà, garantindo um nível de excelência em todos os aspectos técnicos e criativos. Desde a edição de Marco Costa até o design sonoro, cada detalhe é tratado com cuidado para oferecer uma experiência cinematográfica coesa e impactante.

10. Um marco na carreira de Daniel Craig
Após sua icônica trajetória como James Bond, Daniel Craig assume um papel completamente diferente, desafiando-se a explorar novas facetas como ator. Em "Queer", ele interpreta um personagem introspectivo e emocionalmente vulnerável, oferecendo uma performance que revela sua versatilidade e profundidade. Esta atuação marca um ponto alto na carreira do ator, e destaca a capacidade dele em ir além de papéis convencionais e entregar algo verdadeiramente especial.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Os detalhes inéditos do furacão que assolou a região Sul do Brasil


Recentemente, chuvas intensas e fortes ventos levaram a cenas de destruição no Rio Grande do Sul e na Espanha, e trouxeram à tona o debate das mudanças ambientais e de eventos extremos cada vez mais frequentes. É certo que a natureza avisa e dá sinais, e há exatos 20 anos, o Brasil registrou seu primeiro furacão, o Catarina, também na região Sul, assustando e preocupando os estudiosos. O que mudou de lá para cá? Quais medidas preventivas foram tomadas? Qual consciência se desenvolveu em relação ao clima e ao planeta Terra? O livro "Harmonia e Tempestade: a Minha Jornada ao Olho do Catarina", escrito por Reinaldo Haas e lançado pela editora Trajetórias, levanta essas questões.

O Furacão Catarina deixou um rastro de destruição em sua passagem pelo litoral sul do Brasil, em março de 2004. Seus ventos alcançaram velocidades assustadoras, de 155 a 180 km/h. Essa intensidade coloca o furacão na categoria 2, ao deixar milhares de desabrigados, 40 mortos e mais de mil feridos. Os danos materiais superaram os R$ 800 milhões, afetando atividades agrícolas, pesqueiras, turísticas, industriais e comerciais da região.

Reinaldo Haas é um apaixonado pelo tema, não apenas por sua formação científica como físico, meteorologista e pesquisador, mas também por admirar tempestades desde criança. Neste livro ele revela como nasceu essa paixão por tempestades, como foi parar no olho do Furacão Catarina e porque, como cientista, defende que o Catarina foi realmente um furacão e não apenas um ciclone extratropical, como muitos insistem em dizer. Seu ponto de vista é defendido com dados científicos, que geraram um impressionante artigo acadêmico.

Existe, sim, uma polêmica estabelecida na comunidade científica: tratou-se de um furacão? Um ciclone extratropical? O fenômeno guarda relação com as mudanças climáticas globais no Atlântico Sul? Ao revisitar a literatura científica, realizar pesquisas em busca de ocorrências similares na região e, especialmente, por estar presente e viver a experiência do Catarina 2 na região, Haas apresenta suas hipóteses. Compre o livro "Harmonia e Tempestade: a Minha Jornada ao Olho do Catarina", de Reinaldo Haas, neste link.


Sobre o autor
Reinaldo Haaspossui graduação em Física pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), mestrado e doutorado em Meteorologia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Departamento de Física da UFSC.


Ficha técnica
Livro "Harmonia e Tempestade: a Minha Jornada ao Olho do Catarina"
Autor: Reinaldo Haas
Editora: Trajetória
Gênero: Biografia, clima
Formato: 14x21 cm,
Número de páginas: 154
ISBN: 978-65-981557-2-8
Compre o livro neste link.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

.: "Alguma Coisa, Algum Dia", de Amanda Gorman, convida as crianças a mudar


Após ganhar renome mundial como a mais jovem poeta a declamar na posse presidencial nos Estados Unidos, Amanda Gorman embarcou também na jornada de inspirar as crianças a tornar o mundo melhor. Em "Alguma Coisa, Algum Dia", que chega às livrarias pela Intrínseca em novembro, a escritora tece uma história encantadora sobre como todos podem fazer a diferença, demonstrando de que maneira pequenos atos podem representar uma mudança maior e mais significativa. 

O poema sensível sobre esperança e a importância de criar laços em comunidade ganha vida com as ilustrações inovadoras do artista Christian Robinson, que já ganhou o prêmio de Melhor Livro Ilustrado do New York Times em 2019. A tradução é de Jim Anotsu. Na obra, acompanhamos um menino que nota os problemas de sua vizinhança, como o lixo acumulado nas ruas por onde passa. A partir daí, ele entende que, com gestos simples, é possível atingir grandes resultados. 

Aos poucos, ele começa a recolher os resíduos e a ajudar quem precisa, e, quando menos espera, percebe que a comunidade se uniu em uma missão nobre de transformar o entorno desolador em algo alegre e esperançoso. "Alguma Coisa, Algum Dia" é um livro inspirador que convoca as novas gerações a ser o pivô das mudanças. Nele, Amanda e Christian convidam o leitor a refletir: e se deixarmos de lado o pessimismo e acreditarmos que sonhar juntos é uma ferramenta invencível? Compre o livro "Alguma Coisa, Algum Dia", escrito por Amanda Gorman e ilustrado por Christian Robinson, neste link.


Sobre a autora
Amanda Gorman
é a poeta mais jovem a ter participado da cerimônia de posse de um presidente dos Estados Unidos. É defensora do meio ambiente, da equi­dade racial e de gênero. Em 2017, foi a primeira escritora a receber o título de National Youth Poet Laureate, da Urban Word, um programa que apoia jovens poetas. Após terminar a graduação na Universidade Harvard com distinção cum laude, ela voltou a morar em sua cidade natal, Los Angeles, na Califórnia. É autora de Canção da mudança, Seremos chamados pelo que levamos e O monte que escalamos, também pu­blicados pela Intrínseca. Foto: Danny Williams.


Sobre o ilustrador
Christian Robinson
é um premiado ilustrador, escritor e designer. Estudou Design de Animação no Instituto de Artes da Califórnia e trabalhou com a Pixar antes de se dedicar à ilustração de livros infantis. Suas artes em Last Stop on Market Street, escrito por Matt de la Peña, foram premiadas com o Caldecott Honor, o Coretta Scott King Honor Award e a Newbery Medal. Ele mora em Oakland, na Califórnia, e sonha em um dia ver a aurora boreal. Foto: John Kwiatkowski. Garanta o seu exemplar de "Alguma Coisa, Algum Dia" neste link.

Ficha técnica
Livro "Alguma Coisa, Algum Dia"
Autora:Amanda Gorman
Ilustrador: Christian Robinson
Tradução: Jim Anotsu
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 40
Compre o livro neste link.

.: Peça de Pedro Bricio, "Um Jardim para Tchekhov", é lançada em livro


A peça "Um Jardim para Tchekhov", de Pedro Brício, virou livro publicado pela editora Cobogó. Com Maria Padilha e Leonardo Medeiros à frente do elenco, que traz ainda Erom Cordeiro, Olivia Torres e Iohanna  Carvalho, a peça vem fazendo grande sucesso por onde passa - recentemente esteve em cartaz no CCBB de São Paulo, depois de temporadas nos CCBB de Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Pedro Brício vive um momento profícuo em sua carreira: é diretor de "Vital - O Musical dos Paralamas" e coautor, junto a Nelson Motta, de "Tom Jobim Musical", assim como "King Kong Fran", escrita e dirigida por Brício em parceria com Rafaela Azevedo, e que parte para turnê europeia em 2025. Para o ano que vem, vai dirigir os monólogos "Meu Braço Esquerdo", a partir do livro homônimo da Viviane Mosé, com a própria Viviane Mosé, e "O Grande Amor", inspirado na obra de Samuel Beckett, com Fernando Eiras.

Alma Duran é uma atriz reconhecida, mas que já não trabalha como antes. Desempregada há três anos, enfrenta o fracasso e a falta de dinheiro. Ainda assim, não perde a capacidade de se reinventar. Morando de favor com a filha, médica, e com o genro, delegado de polícia, pretende voltar aos palcos com O jardim das cerejeiras, do dramaturgo russo Anton Tchekhov.  

Entre aulas de teatro a uma jovem aspirante a atriz e o impacto que seu espírito livre e artístico causa no cotidiano do casal em crise, Alma encontra, no playground do prédio, um homem que afirma ser Anton Tchekhov. Os dois passam a ensaiar a peça e conversar sobre desafios do mundo contemporâneo, borrando as fronteiras entre realidade, ficção, passado, presente e futuro. Inspirado nos matizes emocionais dos textos tchekhovianos, "Um Jardim para Tchekhov" é um texto bem-humorado e poético que reflete sobre as tensões sociais, a violência e a intolerância. 


Sobre Pedro Brício
O autor e diretor teatral Pedro Brício nasceu no Rio de Janeiro em 1972. Escreveu e dirigiu as peças "O Condomínio"; "Me Salve, Musical!"; "Trabalhos de Amores Quase Perdidos" (Cobogó, 2012); "Cine-teatro Limite"; "A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica"; "Sonhos de Uma Noite com o Galpão"; "King Kong Fran", parceria com Rafaela Azevedo (Cobogó, 2023); "Breu"; "Comédia Russa"; "Ícaro and The Black Stars"; "Simbora - A História de Wilson Simonal". Como diretor, além dos seus próprios textos, encenou peças de Samuel Beckett, Edward Albee, Rafael Spregelburd, Patrícia Melo e Hilda Hilst.

Recebeu alguns dos principais prêmios do país, como Shell, APCA, Questão de Crítica e Contigo. Tem textos traduzidos para inglês, espanhol e alemão. Participou da Feira Internacional do Livro de Frankfurt, da Semana de Dramaturgia Contemporânea, em Guadalajara, e da mostra Una Mirada al Mundo, no Centro Dramatico Nacional, em Madri. É também autor de "Um Jardim para Tchekhov", atualmente em cartaz no CCBB de São Paulo, depois de temporadas em BH e no Rio. Dirigiu "Vital - O Musical dos Paralamas" e é co-autor, junto a Nelson Motta, de "Tom Jobim Musical", ambos em cartaz atualmente.


Sobre a coleção
A Coleção Dramaturgia publica, desde 2012, textos de dramaturgos da cena teatral brasileira e internacional. Os livros colaboram com o debate e a construção da memória do teatro do nosso tempo, marcando um novo registro do cenário da dramaturgia contemporânea. Em 2015, a Cobogó lançou ainda a Coleção Dramaturgia Espanhola, mais tarde a Coleção Dramaturgia Francesa (2019) e a Coleção Dramaturgia Holandesa (2022). A Coleção Dramaturgia possui mais de 100 títulos publicados, diversas peças premiadas, de mais de 70 importantes autores teatrais.


Ficha técnica
Livro "Um Jardim para Tchekhov"
Autor: Pedro Brício
Número de páginas:  128
Editora: Cobogó
ISBN: 978-65-5691-154-0
Capa: Felipe Braga
Encadernação: brochura
Formato: 13 x 19 cm
Ano de publicação: 2024
Compre o livro neste link.

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