terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Orlany Filho, autor de "Bianca Amorim", fala sobre desafiar normas para realizar


Escritor, gestor e pós-graduado em Psicopedagogia, Orlany Filho reflete sobre a importância de quebrar paradigmas para viver com entusiasmo e deixar de lado as frustrações. Foto: divulgação


O início do ano costuma ser um período de renovações, quando as pessoas definem metas para os meses que estão por vir e buscam a coragem para tirar muitos sonhos do papel. Essa chance de recomeçar e de lutar por uma vida plena, seja no meio profissional ou no pessoal, é o que a protagonista do livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, publicado pela editora Viseu, procura durante toda a narrativa.

Escritor e gestor com décadas de experiência no mundo corporativo, ele conta a história de uma mulher frustrada devido às experiências no mercado de trabalho e a violências no relacionamento amoroso. Imersa nessa realidade, a personagem começa a tomar atitudes que a levam para mais perto de sua essência.

“Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas”, afirma o autor. Compre o livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, neste link.


O livro é protagonizado por uma mulher e trata de dilemas e desafios muito específicos do universo feminino. Como foi o processo de criação da personagem, e que pessoas ou situações serviram de referência?
Orlany Filho - Eu observei que as mulheres acumulavam uma carga desproporcional, tendo que cuidar da casa, do orçamento, do marido, dos filhos, dos pais, de si mesma, além de serem pressionadas pelo avanço da carreira profissional, desencadeando nelas importantes sequelas patológicas. Acolhi profissionais chorando pelos corredores, assoladas pelos seus desafios e seus conflitos, demostrando suas fraquezas num momento de dor emocional, mas que posteriormente demostraram força na conquista da ascensão profissional superando as mais adversas situações possíveis. Daí surgiu a inspiração para a criação da personagem Bianca Amorim.

Ao longo do livro, a protagonista passa por uma transformação onde muitas de suas certezas são abaladas. Na sua opinião, qual a importância de desafiar normas e convenções para seguir sonhos?
Orlany Filho - Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos, e isso é absolutamente de suma importância. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas.


Você tem muitos anos de experiência no mercado de trabalho como gestor. De que forma essa vivência influenciou na escrita de Bianca Amorim?
Orlany Filho - O ambiente dentro das organizações ainda era hostil à ascendência profissional das mulheres. O preconceito, a discriminação e os assédios fundamentados numa cultura machista somados à falta de valorização adequada e da isonomia salarial impactavam demais as saúdes mental, física e emocional delas. Como gestor, isso sinceramente me incomodava demais. Eu precisava falar sobre isso. Escolhi a escrita como forma de dar voz ao universo feminino. E que essa voz chegasse eloquentemente ao universo masculino.


Em Bianca Amorim, a protagonista se vê sobrecarregada com os desafios da vida profissional e questões familiares, além de sofrer com um relacionamento abusivo.  A partir da sua perspectiva no mundo corporativo e na literatura, como é possível alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional?
Orlany Filho - Com políticas intensificadas e massivas de conscientização para desconstrução do machismo hegemônico, inclusive desde o ensino fundamental, para que os homens respeitem as mulheres e dividam as tarefas domésticas com elas de forma sistemática e não esporádica.  Isso já ajudaria a aliviar as pressões domésticas. E que essa política fosse refletida no universo corporativo e fizesse parte da Cultura Organizacional das empresas de forma absolutamente aplicável. Denunciar as práticas abusivas, tanto na vida pessoal quanto na profissional das mulheres, através da literatura e das artes, em geral, é um instrumento de transformação social, que pode contribuir para a mudança desse cenário.


Bianca encontra nas artes uma forma de enfrentar seus traumas e recomeçar. Para você, de que forma elas auxiliam a lidar com questões psicológicas?
Orlany Filho - Já se sabe da importância da arte no processo terapêutico e seus resultados. Ela é capaz de auxiliar o indivíduo a processar melhor suas emoções e manejar mais facilmente emoções de impactos negativos. Através da produção artística, o indivíduo tem a possibilidade de canalizar sua ansiedade, eventos de medo, estado de tristeza, raiva, etc; e isso indiscutivelmente traz benefícios às saúdes emocional, física, mental e espiritual.Bianca Amorim se reencontra nas suas tintas pinceladas, nos seus quadros divinamente pintados. É um resgate do que ela já havia sido, quando sua autoestima era adequada, quando ela se sentia mais feliz. Foi um reencontro com o que ela havia de melhor naquele momento de aflição, desencanto e dor: era ela mesma refletida em seu quadro, emoldurada e pendurada na sua parede. Ali estava uma porta de saída para encontrar a si num abraço de acolhimento da própria alma de artista. Ali havia um infalível objetivo para viver, realizar sonhos. Encontrar-se num estado de síndrome do pânico é como estar morto com vida. Esse reencontro foi um processo de ressurreição, é voltar a ficar viva em vida. Daí o subtítulo do livro: "Ressuscitada das Cinzas".


.: Rebeca Luz, autora de "Artefatos de Sangue", desvenda a narrativa distópica


A escritora Rebeca Luz lança "Artefatos de Sangue", uma ficção distópica na qual uma nação vive num mundo caótico após o planeta ter sido assolado por uma guerra biológica. Foto: Bruna Montanari


Ao abordar temas que permeiam a vida em sociedade, a escritora Rebeca Luz destaca como a ficção distópica pode incentivar um pensamento crítico. Em "Artefatos de Sangue", primeiro volume de uma trilogia, a autora traz uma trama onde o planeta, devastado por uma guerra biológica, se resume à opressiva nação de Alliance.

Na busca pela liberdade, os personagens enfrentam um governo ditatorial, perigos dos rebeldes e monstros mutantes. A obra apresenta um universo repleto de seres mágicos, disputas pelo poder e reflexões sobre o impacto das decisões políticas. Nesta entrevista, Rebeca detalha como foi o processo criativo e as inspirações. 

Rebeca Luz é licenciada em Letras - Habilitação em Português pela Univesp e pós-graduanda em Escrita Criativa e Carreira Literária pela Faculdade LabPub. Trabalhou como professora de Língua Portuguesa, Espanhol e Técnicas de Redação e preparadora de textos. Iniciou a carreira literária escrevendo contos para antologias e para a Amazon. Gosta de dizer que se dedica à escrita de ficção com mulheres fortes, realidades alternativas, mundos mágicos e jornadas épicas. Artefatos de Sangue é sua sexta publicação. Compre o livro "Artefatos de Sangue", de Rebeca Luz, neste link.

Você se descreve como uma escritora arquiteta. O que isso significa?
Rebeca Luz - A escrita é uma construção. A inspiração no projeto é boa e bem-vinda, mas o que conta mesmo é o planejamento. Acho importante ter uma boa “base de mundo”, conhecer sobre o que escrevo, principalmente quando utilizo um universo de fantasia que as pessoas ainda não conhecem. É um processo longo, que exige muito foco, pesquisa, atenção, mas não é dispensável. Quando o escritor se esforça para construir um mundo e uma premissa que faça sentido, que seja verossímil e, ao escrever, a desenvolva bem, o leitor tem a oportunidade de imergir na narrativa e conhecer o lado “divertido” da história sem furos.


Em "Artefatos de Sangue" você aborda temas complexos como um governo ditatorial e uma nação dizimada. Quais as dificuldades em escrever sobre esses temas?
Rebeca Luz - É bem complexo. Na época em que eu escrevia "Artefatos de Sangue", uma pandemia era algo completamente fora da realidade. Anos depois, veio a covid-19. No momento da edição, me vi com o grande desafio de falar sobre pandemia num contexto em que as pessoas sabiam o que era. Vimos muitos governos desprezando o sofrimento da população, pessoas criando fake news. Não é fácil, mas, principalmente para os jovens leitores que não leem ou assistem jornal, o escritor de distopia incentiva a criticidade e o desenvolvimento de pensamento próprio sobre quanto o governo e a sociedade têm poder sobre a nossa vida. Claro, com uma linguagem mais acessível, dinâmica e interessante para a idade, com elementos da fantasia.


Quais foram as suas inspirações para essa distopia fantástica?
Rebeca Luz - A ideia de"Artefatos de Sangue" surgiu quando eu ainda estava no início da adolescência e assisti uma reportagem sobre o sofrimento de algumas pessoas estrangeiros, que viviam nas fronteiras do Brasil. Sobre como essas elas foram expulsas pelos governos de seus países e viviam na miséria. Pensando sobre guerra, luta por território, o “poder de quem está no poder”, surgiu a ideia desse livro.


Como foi o processo de pesquisa para trazer mais veracidade aos assuntos de vírus e genética do livro?
Rebeca Luz - Eu tive a oportunidade de estudar com duas professoras de biologia, Patricia e Tatiane, que foram essenciais para que eu conseguisse dar um contexto científico para o vírus (Cólera Roja) de "Artefatos de Sangue". Foi nas aulas de biologia, falando sobre vírus, pandemias e genética, que a base de ADS foi criada e solidificada.


Para quem "Artefatos de Sangue" é recomendado? O que os leitores vão encontrar ao ler essa obra?
Rebeca Luz - "Artefatos de Sangue" é um livro para jovens e adultos entre 15 e 25 anos, mas os leitores um pouco menores podem ler sem preocupação. Tem seres mágicos, guerras por territórios, companheiros predestinados (slow burn), poder da amizade e vários elementos de fantasia em um mundo futurístico onde um governo ditatorial controla até mesmo o DNA da população. A pandemia e a cólera não são a consequência do uso de armas biológicas indiscriminadamente, gerando mutações genéticas que transformaram o DNA humano em algo além: os supra-humanos.


O que pode adiantar sobre os próximos livros da trilogia?
Rebeca Luz - Estou trabalhando na continuação e teremos uma virada impactante na jornada dos personagens. O segundo livro se passará na América do Sul. Sempre foi uma grande expectativa minha escrever um livro de fantasia que acontecesse no Brasil. Teremos um pouquinho mais de romance entre Nori e Daniel. Será uma preparação para o terceiro livro, já nos encaminhando para a conclusão dessa guerra biológica mundial que se perpetuou por séculos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

.: Cia. Bípede de Teatro Rupestre em "A Gaivota", de Tchekhov, no Teatro Itália


Em uma releitura inovadora da obra de Tchekhov, a companhia mistura humor, drama e música ao vivo para ressaltar a humanidade dos personagens e convida o público a refletir sobre a vida, as relações humanas e a arte como espelho de nossas experiências. Cia Bípede de Teatro Rupestre propõe um olhar cômico e poético sobre o clássico atemporal "A Gaivota", de Anton Tchekhov. Foto: Kim Leekyung


De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h00, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de "A Gaivota", um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$ 35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla. 

A história de "A Gaivota" se passa durante o verão russo, em uma propriedade rural, e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.

Escrita em 1895, "A Gaivota" vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.

Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea. 

Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna “A Gaivota” uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.

A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno. 

“A Gaivota” é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda. 

Com a releitura de “A Gaivota”, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância.

 A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.

Ficha técnica
Espetáculo "A Gaivota".
Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização de Companhia Bípede de Teatro Rupestre.


Serviço
Espetáculo "A Gaivota". 
Com Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Sinopse:ação indicativa: acima de 14 anos
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h
Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223

Capacidade: 290 lugares
Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes.
Estacionamento: Estacionamento pago no local.
Bilheteria presencial: Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP

Teaser de "A Gaivota"


.: “O Exercício das Crianças” estreia no Espaço de Provocação Cultural


Montagem volta aos palcos no Espaço de Provocação Cultural com Nicole Cordery e Fernanda Viacava e direção de Noemi Marinho. Foto: João Caldas


Com Nicole Cordery e Fernanda Viacava no elenco e direção de Noemi Marinho, o espetáculo 
“O Exercício das Crianças” estreia nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, no Espaço de Provocação Cultural.
Na peça teatral escrita por Bruno Cavalcanti, as atrizes propõem um jogo teatral em que o público vai se envolvendo aos poucos em uma história familiar. Na obra, duas irmãs se reencontram após um longo período de afastamento.

Marta, a irmã mais velha, permaneceu na casa para cuidar do pai doente, enquanto Carla decidiu viver sua vida longe da família. As irmãs que se reencontram após 15 anos de distanciamento. Com a morte do pai, Carla retorna querendo reassumir seu lugar na casa da família. A montagem fica em cartaz todas as quartas até o dia 30 de abril e os ingressos estão disponíveis via Sympla.


Ficha técnica
Espetáculo “O Exercício das Crianças”
Texto: Bruno Cavalcanti
Direção e Dramaturgismo: Noemi Marinho
Elenco: Fernanda Viacava e Nicole Cordery
Assistência de Direção: Tati Marinho
Produção Executiva: Taís Somaio (Valentina Produções)


Serviço
Espetáculo "O Exercício das Crianças"
Às quartas-feiras, de 15 de janeiro a 30 de abril, às 20h00
Local: Espaço de Provocação Cultural - São Paulo
Rua Bento de Abreu, 151, Vila Romana, região oeste de São Paulo
Preço do ingresso: R$ 50,00 (cinquenta reais - preço único)
Gênero: comédia dramática


Como chegar ao Espaço de Provocação Cultural
1. Ir ao metrô Vila Madalena e pegar o ônibus Hospital das Clínicas (817C-10 sentido Lapa). São seis paradas (10 minutos);

2. No terminal Barra Funda, pegar o ônibus Lapa (8253-10) e descer no primeiro ponto da Rua Aurélia (altura do número 1200). Caminhar até a rua Bento de Abreu (10 minutos);

3. Ir até a estação Lapa do trem e pegar, atrás do shopping, o ônibus Hospital das Clínicas (817C-10) sentido centro. Descer na rua Marco Aurélio, altura do número 500, e seguir em frente até chegar à Rua Bento de Abreu (10 minutos);

4. Caminhar de qualquer uma destas estações até o teatro. Previsão de 20 min. de caminhada.

.: Grupo Triii em "Miudinho" terá mais duas apresentações no final de semana


O espetáculo reúne músicas e brincadeiras do trio e propõe um momento aconchegante e lúdico, com uma sonoridade característica do Triii, com vozes, guitarra, violão e bateria. Foto: Arthur Nobre

O Teatro Multiplan MorumbiShopping, localizado no Piso G2 do shopping, inicia o ano de 2025 com uma agenda repleta de atrações, se consolidando como um dos destinos ideais para quem busca entretenimento de qualidade em São Paulo.

As férias estão garantidas com o show "Miudinho", do Grupo Triii, que faz a alegria da criançada e de toda a família no próximo fim de semana, dias 18 e 19 de janeiro, às 16h00. O espetáculo reúne músicas e brincadeiras do trio e propõe um momento aconchegante e lúdico, com uma sonoridade característica do Triii, com vozes, guitarra, violão e bateria.


Teatro Multiplan MorumbiShopping
O novo Teatro Multiplan MorumbiShopping está localizado na Zona Sul de São Paulo, no Piso G2 do MorumbiShopping. Este espaço é totalmente novo, moderno e arrojado, mas preserva sua principal característica: a diversidade de sua programação e entretenimento de qualidade para todos os públicos.

Serviço
Grupo Triii em "Miudinho"
Dias 18 e 19 de janeiro, sábados e domingos, às 16h00
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Ingressos: de R$ 40,00 a R$ 100,00 | Vendas pela Sympla
https://site.bileto.sympla.com.br/teatromultiplanmorumbishopping/

Teatro Multiplan MorumbiShopping
Avenida Roque Petroni Júnior, nº 1.089, Piso G2, Jardim das Acácias, 04707-900, São Paulo/SP.
Bilheteria abre em dias de espetáculo, 2h antes de cada sessão.
Capacidade: 250 lugares.

.: Itaú Cultural Play estreia "O Caso dos irmãos Naves," de Luiz Sergio Person


A plataforma de streaming do Itaú Cultural integra ao seu catálogo esta que é uma das obras mais emblemáticas do diretor. Baseado em uma história real, faz uma metáfora sobre a violência das torturas e arbitrariedades cometidas durante a ditadura civil-militar

Na próxima sexta-feira, dia 17 de janeiro, a plataforma de streaming gratuita de cinema brasileiro Itaú Cultural Play recebe em seu catálogo o filme "O Caso dos irmãos Naves". O longa-metragem dirigido por Luiz Sergio Person (1936-1976) é considerado um clássico do cinema brasileiro e conta com um elenco de atores conceituados, como Juca de Oliveira (1935), Raul Cortez (1932-2006), Anselmo Duarte (1920-2009), John Herbert (1929-2011) e Lélia Abramo (1911-2004).

A trama acompanha a história real dos irmãos Naves, Joaquim Rosa e Sebastião José, que denunciam o desaparecimento de seu sócio, mas, em uma reviravolta dramática, acabam sendo acusados injustamente pelo crime. Um delegado de polícia aponta os Naves como responsáveis pelo desaparecimento, em um erro judiciário que se tornou um dos casos mais polêmicos da história do Brasil. Ambientado em 1937 e lançado em 1967, tornou-se uma metáfora para a época em que foi produzido, trazendo à tona a violência das torturas e arbitrariedades cometidas durante a ditadura civil-militar.

"O Caso dos irmãos Naves" é baseado no livro de João Alamy Filho, advogado de defesa dos irmãos. O roteiro, escrito em parceria com o professor e crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, reflete a visão de Person sobre o cinema como instrumento que reúne crítica social e expressão artística. Por meio dessa obra, o diretor resgata arbitrariedades do Estado Novo para falar sobre a ditadura civil-militar, com uma narrativa que mistura questões sociológicas com a estética cinematográfica que intercala voz over e encenações.

Foi amplamente reconhecido na época de seu lançamento, recebendo prêmios como o de melhor roteiro e de melhor atriz coadjuvante para Lélia Abramo no Festival de Brasília. Segue sendo uma obra importante para falar sobre direitos humanos e abusos de poder. O filme fica disponível na plataforma Itaú Cultural Play por 18 meses. Devido ao seu conteúdo de violência, a classificação etária recomendada é para maiores de 14 anos. O acesso à Itaú Cultural Play é gratuito, disponível em www.itauculturalplay.com.br, nas smart TVs da Samsung, LG e Apple TV, nos aplicativos para dispositivos móveis (Android e iOS) e Chromecast.


Sobre Luiz Sergio Person
Luiz Sergio Person foi diretor de cinema e teatro, roteirista, produtor e ator. Composta de diversas facetas, a sua obra revela, de acordo com ele mesmo, seu apreço por um cinema que mescla crítica social e expressão artística. Em 2016, o Itaú Cultural realizou uma Ocupação em homenagem ao diretor. A exposição, que inclui materiais inéditos sobre o diretor, pode acessada no site do IC, por este link.

domingo, 12 de janeiro de 2025

.: "Look Up": o álbum que Ringo Starr sempre quis fazer - e você precisa ouvir


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Nem bem começou o ano e Ringo Starr já surpreendeu o mundo da música com o lançamento de "Look Up", um álbum que marca a volta adele o gênero country depois de mais de 50 anos. Conhecido como o eterno "beatle otimista", Ringo usa a experiência de décadas e o espírito contagiante para criar um trabalho que não apenas celebra as próprias raízes musicais, mas também oferece mensagens de esperança no momento em que o mundo mais precisa.

Produzido por T Bone Burnett e com a participação de grandes nomes do cenário musical atual, o álbum mistura elementos tradicionais e modernos do country, revelando a versatilidade e a paixão de Ringo por esse estilo. Mais do que um simples retorno, "Look Up" é uma obra que transcende gêneros e gerações, reafirmando o impacto duradouro de Ringo Starr na música e na cultura. Listamos dez motivos pelos quais você não pode deixar de ouvir esse álbum incrível e descobrir por que ele é uma das grandes obras de 2025. Ouça o álbum "Look Up" neste link.


1. Um retorno aguardado ao country após mais de cinco décadas
Ringo Starr não lançava um álbum country desde "Beaucoups of Blues", em 1970, e o amor dele pelo gênero sempre foi evidente ao longo de sua carreira. Este retorno não é apenas uma visita nostálgica, mas uma oportunidade para que ele, enquanto artista, explore o country sob uma nova perspectiva, incorporando elementos modernos e tradicionais. "Look Up" é uma celebração do gênero que tanto inspirou Ringo e oferece aos fãs um vislumbre de suas raízes musicais, demonstrando que ele nunca perdeu a conexão com essa vertente.


2. Produção liderada por T Bone Burnett
O lendário produtor T Bone Burnett foi responsável pelo álbum, emprestando o talento dele para criar uma sonoridade rica e autêntica. Burnett, que já trabalhou com ícones como Elvis Costello e Robert Plant, trouxe a experiência em música folk e country para garantir que "Look Up" fosse fiel às raízes, mas que tivesse uma abordagem contemporânea. Burnett não apenas produziu, mas também contribuiu para a composição de nove das 11 faixas.


3. Uma lista impressionante de colaboradores de peso
Ringo Starr se cercou de músicos e cantores extraordinários para entregar um álbum perfeito. Figuras como Billy Strings, um dos mais celebrados guitarristas do bluegrass contemporâneo, Molly Tuttle, vencedora do Grammy, e Alison Krauss, uma das maiores artistas do country moderno, emprestam as vozes ao disco. Além disso, Larkin Poe e Joe Walsh, antigo companheiro de banda de Ringo, também participaram, garantindo que cada faixa fosse um espetáculo à parte.


4. Exploração de diferentes estilos dentro do country
O álbum é uma jornada musical que passeia por várias nuances do country. Desde o rockabilly vibrante de "Never Let Me Go" até a balada introspectiva "String Theory", passando por faixas emocionantes como "Thankful", "Look Up" e "Rosetta", o disco demonstra a versatilidade de Ringo como intérprete e a riqueza que o country pode oferecer. Essa diversidade faz de "Look Up" um álbum dinâmico, que agradará tanto aos puristas do gênero quanto aos fãs de uma sonoridade mais eclética.


5. Mensagens poderosas de otimismo e esperança
Ringo Starr sempre foi associado à sua famosa saudação "Paz e Amor", e "Look Up" encapsula esse espírito em todas as faixas. Músicas como "Thankful" e "Look Up" carregam mensagens de resiliência, positividade e fé em dias melhores. As letras do álbum lembram que, mesmo nos dias mais difíceis, é possível encontrar luz e esperança. Especialmente a faixa-título, que inspira as pessoas a se levantarem e seguirem em frente.


6. Performance vocal surpreendente
A revista MOJO destacou que "Look Up" traz algumas das melhores performances vocais de Ringo em toda a carreira dele. Aos 80 anos, Ringo Starr mostra que a voz continua cheia de energia e continua trazendo emoção e profundidade a cada faixa. Essa entrega vocal demonstra que a paixão do artista pela música permanece intacta, desafiando o tempo e reafirmando seu lugar como um dos grandes nomes da história do rock e do country.


7. Uma conexão nostálgica com os Beatles
Para os fãs de longa data, "Look Up" ecoa o trabalho de Ringo com os Beatles, em músicas como "Act Naturally" e "Don’t Pass Me By", que já apresentavam influências country. Essa conexão com o passado, combinada com a modernidade das novas faixas, cria uma ponte emocional para os ouvintes, especialmente aqueles que acompanham Ringo desde a década de 60.

8. Um videoclipe emocionante e inspirador
O clipe da faixa-título é um reflexo visual da mensagem do álbum. Filmado em paisagens deslumbrantes da Califórnia, ele retrata Ringo Starr cantando sob o sol e pessoas formando um símbolo da paz. Essa representação visual complementa perfeitamente a mensagem da música, tornando o vídeo uma inspiração para o início de 2025.


9. Músicos de elite elevam a qualidade do álbum
Além das participações especiais, o álbum conta com instrumentistas renomados, como Dennis Crouch no baixo e Paul Franklin na guitarra pedal steel, dois mestres do estilo country. A instrumentação é impecável, com arranjos cuidadosamente elaborados que enriquecem a experiência auditiva. Cada detalhe foi pensado para capturar a essência do gênero, resultando em um som autêntico e cativante.


10. A relevância contínua de Ringo Starr na música e na cultura
Mesmo após mais de seis décadas de carreira,Ringo Starr continua inovando e conquistando públicos de todas as idades. "Look Up" é mais do que um álbum; é um testemunho de um músico veterano que ainda é apaixonado pela música e o desejo dele de se reinventar. Com este disco, ele, mais uma vez prova, mesmo sem precisar, que a música não tem idade e que as mensagens entoadas na voz dele permanecem tão relevantes como sempre.

.: "Rock in Rio 40 anos - O Musical" celebra 40 anos de música no RJ


Em 11 de janeiro de 1985, os portões do Rock in Rio se abriram pela primeira vez, dando início ao evento que marcaria gerações e mudaria para sempre os rumos da música e do mercado de entretenimento brasileiro. Quatro décadas se passaram e, no exato aniversário de 40 anos deste dia, em 11 de janeiro de 2025, um espetáculo de teatro musical inédito estreou para celebrar o maior festival de música e entretenimento do mundo e o legado de seu idealizador, Roberto Medina.

"Rock in Rio 40 anos - O Musical" se passa justamente nos últimos meses de 1984 e naqueles primeiros dias no ano seguinte. Enquanto o Brasil experimentava uma série de transformações políticas e sociais, Medina comandava uma equipe que perseguia o sonho – praticamente impossível – de realizar um festival de rock de proporções gigantescas em um País ainda fora do grande circuito de shows internacionais. Em meio a uma verdadeira viagem pelo Rio de Janeiro da década de 80, mostrando a importância da relação do festival com a cidade em que é Patrimônio Cultural Imaterial, a história também conta os intermináveis obstáculos enfrentados: da negativa de centenas de patrocinadores e artistas até o local onde o evento se instalou – um terreno pantanoso e em declive na então inóspita região de Jacarepaguá.

Entre os números musicais, estão mais de 40 grandes hits que marcaram a história do festival – entre eles "Live and Let Die" (Guns N' Roses), "We Will Rock You" (Queen), "Viva la Vida" (Coldplay), "Firework" (Katy Perry) e "Crazy in Love" (Beyoncé) – ao lado de sucessos brasileiros, como '‘Alagados" (Paralamas do Sucesso), "A Queda" (Gloria Groove), "Vou Deixar" (Skank), "Rádio Blá" (Lobão) e "América do Sul" (Ney Matogrosso).

Este verdadeiro caleidoscópio musical embala a dramaturgia, através da história contada pelo ponto de vista de Elizabeth (Bel Kutner), testemunha de toda a odisseia que foi a produção do primeiro Rock in Rio. Nas suas memórias, ela relembra o passado através de um grande flashback em que se vê como uma jovem (Malu Rodrigues) recém-chegada na agência de publicidade de Roberto Medina (Rodrigo Pandolfo). Enquanto disputa uma vaga na agência com João (Beto Sargentelli), ela se depara com um momento único na história da indústria do entretenimento. O elenco conta ainda com uma outros conhecidos nomes do teatro musical brasileiro, como André Dias, Gottsha e Bruno Narchi.


Serviço
"Rock in Rio 40 anos - O Musical"
Temporada: até dia 23 fevereiro 2025
Dias e horários: Quintas e Sextas, às 20h. Sábados e domingos, às 15h e 19h.
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos https://bileto.sympla.com.br/event/100618


Ficha técnica
"Rock in Rio 40 anos - O Musical"
Texto e direção geral: Charles Möeller
Direção artística: Claudio Botelho
Trilha sonora e Supervisão musical: Zé Ricardo
Direção musical: Marcelo Castro
Elenco: Rodrigo Pandolfo (Roberto Medina), Malu Rodrigues (Beth), Bel Kutner (Elizabeth), Gottsha (Dora), Beto Sargentelli (João), André Dias (D. Quixote / Oscar), Bruno Narchi (Luiz), Yara Charry, Cezar Rocafi, Leonam Moraes, Mariana Grandi, Marianna Alexandre, Murilo Armacollo, Vinicius Cafe, Yas Fiorelo, Amaury Soares, Andreina Szoboszlai, Andressa Secchin, Caio Nery, Cesar Viggiani, Cristiano Prado, Felipe Souza, Gabi Monte, Gabriel Querino, Henrique Reinesch, Karine Bonifácio, Mavi Carpin, Roberto Justino e Vinicius Cosant.
Cenografia: Ana Biavaschi
Coreografia: Mariana Barros
Figurinos: Fabio Namatame
Design de cabelo e maquiagem: Feliciano San Roman
Design de som: André Breda
Iluminação: Paulo César Medeiros
Casting: Marcela Altberg
Coordenadora do projeto: Sheila Aragão
Direção de produção: Carla Reis
Coordenação artística: Tina Salles
Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho
Realização: Dom Cultural, Moeller & Botelho
Agradecimentos especiais: Roberto Medina e equipe Rock in Rio

.: Fabiana Cozza presta tributo à Helena Theodoro em show gratuito no CCBB SP

Espetáculo faz parte de ocupação em homenagem à primeira doutora negra do Brasil. Foto: Marcos Hermes

No próximo dia 15 de janeiro, às 19h00, Fabiana Cozza, uma das vozes mais poderosas e emocionantes da música brasileira contemporânea, sobe ao palco do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) para um show gratuito. A apresentação integra a ocupação cultural "Trilogia Matriarcas", que celebra os 80 anos de Helena Theodoro, primeira doutora negra em Filosofia do Brasil e referência na valorização da cultura afro-brasileira. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.

Reconhecida por sua entrega cênica e domínio técnico, a sambista não apenas canta: ela vive cada nota, cada verso. Esse talento arrebatador já lhe rendeu dois troféus do Prêmio da Música Brasileira – em 2012, como "Melhor Cantora de Samba", e em 2018, pelo álbum em língua estrangeira que encantou crítica e público. Não por acaso, seu nome está sempre entre os mais celebrados da música nacional, com indicações ao Prêmio Tim e ao Prêmio Rival Petrobras em 2005.

O mais recente trabalho dela, o disco "Urucungo" (2023), reafirma sua habilidade de transitar entre tradição e inovação. O álbum apresenta músicas inéditas do compositor Nei Lopes como "Alquimias", "Já Não Manda Em Mim" e "Dia de Glória", todas carregadas de uma poesia que ressoa com a força e a história do povo afro-brasileiro. 

Helena Theodoro, cuja trajetória foi marcada por seu compromisso com a educação e a luta por igualdade racial, tem sido homenageada no CCBB desde dezembro. A ocupação já incluiu a estreia do espetáculo "Mãe de Santo", além de mesas de debates, oficinas, palestras e a exposição "Baobá de Memórias - uma homenagem à Léa Garcia", uma das grandes damas do teatro negro brasileiro, que complementou a experiência.

Ainda estão previstas mais duas apresentações que seguem o tributo à Theodoro: "Mãe Baiana", estrelada por Dja Martins e Luiza Loroza, que trata do luto e da memória afetiva por meio da relação entre avó e neta, e "Mãe Preta", com dramaturgia de Valesca Lins, que destaca a jornada de uma mulher negra que, ao superar grandes perdas, reconstrói sua vida, reafirma sua independência e se fortalece como pilar de sua comunidade.


Serviço
Dia 15/01, quarta-feira - Atração musical com Fabiana Cozza (voz e cavaco) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico / São Paulo
Entrada gratuita
Ingressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
Duração conforme o evento
Classificação de acordo com o evento
Capacidade de acordo com o evento

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Entrada acessível CCBB SP: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.   
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Telefone: (11) 4297-0600
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.
Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

.: Penélope visita a ​exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"


A personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Foto: divulgação

Os apaixonados pelo "Castelo Rá-Tim-Bum" podem aproveitar para relembrar os momentos de inspiração da repórter Penélope. Tudo porque, no dia 15 de janeiro, às 16h00, a personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site da exposição (clique aqui). Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.

No programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, Penélope é uma repórter popular e bonita que apresenta o seu próprio telejornal. A personagem é conhecida por usar roupas, maquiagem e cabelos cor-de-rosa, além de ser uma figura central na disseminação de notícias, cobrindo eventos em locais diversos, como o Alasca e a Nigéria.

A exposição está na reta final em São Paulo, seguindo aberta para visitação até o dia 31 de janeiro. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita da repórter Penélope à exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 15 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano - São Paulo

.: Espetáculo "Reconciliação" é a atração de domingo no Teatro União


No palco, Carol Hubner, Catita Soares, Custódio, Eduardo Martini, Luiciana Riccio e Viviane Alfano. contam uma história emocionante sobre o perdão
. Foto: 
Felipe Levenhagen


O espetáculo "Reconciliação" é a atração deste domingo, dia 12 de janeiro, às 17h00, no 1º Festival de Férias do Teatro União Cultural que, até dia 28 de fevereiro, promete levar humor, música e histórias inspiradoras na mostra de repertório criada pelo premiado ator, produtor e gestor do teatro Eduardo Martini.

Nesta peça teatral baseada no romance psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito de Antônio Carlos, um crime bárbaro é cometido: no fundo de um poço, uma criança e sua mãe são encontrados mortos. Um inocente é preso. As vítimas transitam entre dois mundos, conscientes de quem foi seu algoz. Uma perdoa o assassino, a outra quer vingança. Entre vidas passadas e o presente, a justiça divina se faz. A peça tem adaptação de Solange Castro Neves, Thalma Bertozzi e Vitor de Oliveira. No elenco, Carol Hubner, Catita Soares, Custódio, Eduardo Martini, Luiciana Riccio e Viviane Alfano.


Ficha técnica
Espetáculo "Reconciliação". Texto:  psicografada por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito de Antônio Carlos | Adaptação: Solange Castro Neves, Thalma Bertozzi e Vitor de Oliveira | Direção: Eduardo Martini | Elenco: Carol Hubner, Catita Soares, Custódio, Eduardo Martini, Luiciana Riccio e Viviane Alfano | Pianista: Jonatan Harold | Duração: 80 minutos | Recomendação: 12 anos | Gênero: Drama | Temporada: de 12 de janeiro a 23 de fevereiro, às 17h.


Sobre o º Festival de Férias do Teatro União Cultural 
O 1º Festival de Férias do Teatro União Cultural acontece de 8 de janeiro a 28 de fevereiro apresentando uma seleção de cinco espetáculos que se alternam de quarta a domingo. Com uma programação eclética, o festival promete agradar a todos os gostos: desde os amantes do drama e musicais até aqueles que buscam boas risadas com comédias que prometem muitas risadas. Entre as atrações, destaca-se o aclamado espetáculo "Clô, pra Sempre", que retrata a vida do costureiro e apresentador Clodovil Hernandez e será apresentado aos sábados, às 18h00. No festival, o talentoso elenco é liderado pelo renomado, e incansável, ator, produtor e gestor do teatro, Eduardo Martini.


Programação do 1º Festival de Férias do Teatro União Cultural

De 8 de janeiro a 28 de fevereiro.
Quartas-feiras, às 21h00, "A Rainha do Rádio". Temporada: de 8 de janeiro a 26 de fevereiro.
Quintas-feiras, às 21h00, "O Filho da Mãe". Temporada: de 9 de janeiro a 27 de fevereiro.
Sextas-feiras, às 21h00, "Ladrão que Rouba Ladrão". Temporada: de 10 de janeiro a 28 de fevereiro.
Sábados, às 18h00, "Clô, pra Sempre". Temporada: de 11 de janeiro a 22 de fevereiro.
Domingos, às 17h00, "Reconciliação". De 12 de janeiro a 23 de fevereiro.

Serviço
"Reconciliação" no 1º Festival de Férias do Teatro União Cultural
Temporada: de 12 de janeiro a 23 de fevereiro, às 17h00.
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada)
Bilheteria: abre uma e meia antes de cada espetáculo
Bilheteria on-linewww.sympla.com
Teatro União Cultural – 269 lugares
Rua Mario Amaral, 209 - Paraiso
Telefone: (11) 3885-2242
Estação Metrô Brigadeiro


Leia +
.: "A Rainha do Rádio" abre o 1º Festival de Férias do Teatro União Cultural

.: CineCult exibe o documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro"


Premiado nacional e internacionalmente 13 vezes, o documentário que expõe a realidade de uma das mais memoráveis casas de detenção de São Paulo será exibido na faixa CineCult da TV Cultura, às 22h00 deste domingo, dia 12 de janeiro. "O Prisioneiro da Grade de Ferro" foi produzido em 2003 por Gustavo Steinberg e pelo diretor Paulo Sacramento com o intuito de mostrar ao público como é o sistema carcerário visto de dentro, depois de 30 anos do registro feito em livro, de mesmo nome da obra audiovisual, pelo jornalista Percival de Sousa. E para isso, o local escolhido foi a casa de detenção do Carandiru, localizada na Zona Norte da cidade de São Paulo até o ano de 2002.

Com câmeras de vídeo na mão, alguns detentos aprenderam a documentar o dia a dia do então maior presídio da América Latina, um ano antes de ele ser desativado. Construiu-se, assim, uma imagem síntese daquilo que os jornais ainda noticiam, mesmo após 22 anos do fechamento da prisão em foco: fugas, reincidências, superlotação, rebeliões e conflitos. Dessa forma, o longa visa também promover a investigação da relação de causa e consequência do cenário de violência brasileiro, bem como a eficácia da reinserção social dos prisioneiros e o conhecimento da maneira que o homem cumpre a sua pena.

Sendo reexibido pela quinta vez na TV Cultura, o documentário analisa também a trajetória das cadeias no Brasil frente ao investimento estatal no setor. O filme já recebeu prêmios de Melhor Filme nos Prêmios ABD e MinC, Festival Tudo É Verdade 2003, Festival de Leeds 2004 e Revista de Cinema 2004. Além disso, foi reconhecido como Melhor Longa Documentário pelo Festival de Gramado 2003, pelo Festival de Málaga 2004 e pelo Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro/Academia de Cinema 2005. E já foi contemplado com prêmios de Melhor Diretor e menções especiais.

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