quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

.: Teatro musical: "Rocky" estreia em curta temporada no 033 Rooftop


A partir de 14 de março de 2025, o 033 Rooftop, localizado no Complexo JK Iguatemi, vai se tornar um centro de treinamento de boxe, palco das competições de um dos lutadores mais conhecidos e referenciados da cultura pop no mundo: Rocky Balboa. A história de superação de "Rocky" está marcada no cinema, em uma produção de 1976, encabeçada por Sylvester Stallone, que escreveu e protagonizou o longa, ganhador de três Oscars nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Edição, além de ter concorrido em outras sete, incluindo Melhor Ator e Melhor Roteiro Original - ambos para Stallone. A realização é da Del Claro Produções, que faz parte do Grupo Live. Os ingressos já estão disponíveis pelo link e na bilheteria do Teatro Santander.

O espetáculo musical "Rocky" é inspirado no sucesso de 2012 da Broadway, cuja adaptação é assinada por Thomas Meehan e Sylvester Stallone, com música de Stephen Flaherty e letras de Lynn Ahrens. Na peça, o público poderá acompanhar momentos icônicos e nostálgicos, com destaque para a luta de Rocky Balboa contra Apollo Creed, além de cenas com músicas marcantes, como “Gonna Fly Now”, faixa-tema do filme, e “Eye of the Tiger”, que se tornou um hino de superação que atravessa gerações.

A montagem brasileira tem direção musical de Fernanda Maia, direção geral de Zé Henrique de Paula e produção geral de Adriana Del Claro. O trio retoma a parceria, que já é conhecida na história do teatro musical brasileiro por outros sucessos como "Chaves - Um Tributo Musical", "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812" e "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet." A versão brasileira é assinada por Rafael Oliveira e a direção de movimento é de Gabriel Malo. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Zurich Santander, tem patrocínio de Esfera, Venum e Philco, e apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil. A realização é da Del Claro Produções. 

O médico e influenciador digital Paulo Muzy vai oferecer assessoria esportiva para os protagonistas-lutadores. Já Filipe Gomes, treinador credenciado nacional pela Federação de Boxe do Estado de São Paulo (FEBESP), vai auxiliar o elenco com os movimentos de boxe para as cenas do espetáculo. "Rocky" dá vida à inspiradora história do boxeador Rocky Balboa, que recebe uma chance única na vida: ganhar a luta contra o campeão dos pesos-pesados, Apollo Creed. Na adaptação brasileira, há mudanças validadas pela produção original, como a reprodução de um ringue no centro da plateia, que vai acompanhar os treinos e as principais lutas de Rocky ao vivo.

O musical, repleto de adrenalina e que também acompanha uma história surpreendente de romance entre dois forasteiros solitários, inspira o público a seguir seus sonhos. A determinação de Rocky Balboa, aliada aos demais atributos que fazem dele um personagem carismático, garantiram-lhe lugar cativo no imaginário cinéfilo. Sempre que Balboa sobe no ringue, a plateia o acompanha, sente junto os duros golpes sofridos, vibra a cada jab, gancho ou direto de direita desferido com sucesso no oponente.


Sinopse de "Rocky"
Apaixonado pela funcionária de um pet shop, Rocky Balboa é um boxeador talentoso, mas com resultados irregulares, que ganha a vida cobrando dívidas para um agiota. Por conta de um golpe de sorte (e marketing), ele é desafiado pelo campeão dos pesos-pesados. O azarão treina, corre pelas ruas da Filadélfia e vira popstar da noite para o dia. 


Elenco confirmado
 
Rocky - Daniel Haidar
Adrian - Lola Fanucchi
Apollo - Hector Marks
Gloria - Aline Cunha
Paulie - Cleomácio Inácio
Mickey - Eduardo Silva
Joanne (Cover Glória) - Larissa Carneiro
Angie (Cover Adrian) - Vanessa Espósito
Linda (Cover Angie/Joanne) - Mari Rosinski
Gazzo (Cover de Mickey) - Eduardo Leão
Jergens (Cover Paulie) - Bruno Sigrist
Empresário e alternante de Apollo - Renato Caetano
Ensemble (Cover Jergens) - Davi Novaes
Ensemble (Cover de Apollo) - Tiago Dias
Ensemble (Cover Rocky) - Bruno Ospedal


Serviço
"Rocky"
Teatro Santander
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi / São Paulo
Apresentado por Ministério da Cultura e Zurich Santander
Patrocínio de Esfera, Venum e Philco
Apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil
Realização de Del Claro Produções
Data: a partir de 14/03/2025
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Bilheteria online (com taxa de conveniência):
https://bileto.sympla.com.br/event/101238/d/291641
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

.: Clarice Freire celebra dez anos de best-seller com romance


Os textos curtos e espirituosos que lançaram a publicitária pernambucana Clarice Freire na trajetória literária com seu "Pó de Lua" ainda estão na memória dos seus mais de um milhão de seguidores. Dez anos depois, ela dá início a um novo ciclo com "Para Não Acabar Tão Cedo", lançamento da editora Record, romance de estreia narrado pelo tempo. Ele acompanha a vida de duas irmãs, Lia e Augusta, que, da noite para o dia, voltam a ter o corpo de 50 anos atrás.

O livro será apresentado agora em janeiro em São Paulo e no Rio de Janeiro, em bate-papos seguidos de sessões de autógrafos. Em São Paulo, a autora conversa com a amiga e também escritora Daniela Arrais no próximo dia 21, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros). No Rio, o papo será com o editor Lucas Telles no dia 23 de janeiro, na Janela Livraria (Rua Maria Angélica, 171 loja B, Jardim Botânico). Os dois eventos começam às 19h00.

Clarice Freire narra com extrema sensibilidade os dilemas das duas senhoras e as maneiras como lidam com os desejos, os traumas e as angústias que a mudança repentina pode ocasionar. As leitoras vão se identificar com a ranzinza e superprotetora Augusta ou com a rebelde e apaixonada Lia. Compre o livro "Para Não Acabar Tão Cedo", de Clarice Freire, neste link.


Dez anos depois, o romance de estreia
"Para Não Acabar Tão Cedo" é o romance de estreia de Clarice Freire, autora e artista visual pernambucana, conhecida pelo projeto "Pó de Lua". O livro, que celebra os dez anos da estreia literária da autora, apresenta a história de duas senhoras – as irmãs Augusta e Lia –, com vidas e personalidades distintas, cuja relação é transformada de maneira inesperada quando acordam certa manhã com seus corpos rejuvenescidos.

Augusta é a mais velha, ranzinza e dona de um cuidado que por vezes sufoca. Nesse lugar de guardiã do passado e do controle, ela se vê confrontada com a incerteza e os mistérios de sua nova condição. Lia, por outro lado, de alma rebelde e apaixonada, ao retomar o movimento das pernas naquela manhã, quer aproveitar ao máximo e saciar sua sede de vida.

A relação entre as irmãs é tanto única quanto universal. Mas há um elemento ainda mais particular em Para não acabar tão cedo: o narrador desta história é o próprio Tempo, que também é o responsável pela reviravolta na vida dessas senhoras. Acompanhamos como Augusta e Lia lidam, cada uma à sua maneira, com as ações e a passagem dele, um narrador e personagem excêntrico, não linear, poeta, sarcástico, sensível, sacana e compassivo.

A escrita de Clarice Freire é inventiva e carrega consigo muitos traços da poesia. Em sua estreia na prosa, vivenciamos, sobretudo do ponto de vista feminino, a passagem do tempo, a complexidade do envelhecer e a constante redescoberta – com Lia, Augusta e o Tempo – dos mistérios e sentidos da vida. Garanta o seu exemplar de "Para Não Acabar Tão Cedo", escrito por Clarice Freire, neste link. 


O que disseram sobre o livro
“Uma narrativa surpreendente, vibrante tanto no conteúdo quanto na forma. Clarice Freire [...] oferece uma trama instigante ao contar a história de duas irmãs diante da velhice e de sua inexorabilidade. Um dia, uma delas acorda e se depara, ao espelho, com um rosto que não é dela. Ou melhor, um rosto que já foi seu. A partir desse estopim, o leitor é convidado a uma aventura sensível e eletrizante” Micheliny Verunschk


Trecho do livro
“Há instantes em que me dilato dentro das pessoas. Como se uma corda, ao ser esticada, ficasse maior, mas ainda é a mesma corda. E fica difícil dar a mim alguma medida, como gostam de fazer e necessitam. Certamente Augusta não saberia dizer, se lhe pedissem para contar, o quanto ficou sozinha comigo dentro daquele apartamento sem Lia. Observando a expressão da jovem contrariada, com respiração sofrida, vi uma briga silenciosa e violenta. Ela tinha gostado de ver Lia andar de novo, havia sonhado e desejado bastante a liberdade da irmã, mas não daquela forma, não para que desaparecesse. A verdade é que Augusta encontrou uma paz vergonhosa e cruel desde que Lia se resignara a sua cama e, de lá, recusou-se a se levantar, havia tantos anos. Foi naquele período que, em meio à piedade e tristeza, Augusta se tornou, novamente, necessária, fundamental, indispensável.”


Sobre a autora
Escritora, pesquisadora e ilustradora pernambucana, Clarice Freire é publicitária e mestra em Ciências da Linguagem, área em que seguiu no doutorado. É autora de dois livros best-sellers de poesia visual, "Pó de Lua" (2014) e "Pó de Lua nas Noites em Claro" (2016), sendo o segundo finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2017, na categoria Ilustração. Clarice também é vencedora do Prêmio Orgulho de Pernambuco 2018, do jornal Diário de Pernambuco. Com seus perfis de poesia, textos literários e ilustrações nas redes sociais, conquistou, ao todo, mais de 1 milhão de seguidores."Para Não Acabar Tão Cedo" é o primeiro romance da autora.

Ficha técnica
Livro "Para Não Acabar Tão Cedo"
Autora: Clarice Freire
Número de páginas: 216
Ed. Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link.

.: Sete Letras lança "Existe a Terra", segundo livro de Tatiana Azevedo


A literatura não é um atrito capaz de alterar fatos ocorridos no passado. Ainda assim, a escrita é uma possibilidade de narrar novamente essas histórias (sobretudo no plural, para não enfrentarmos o perigo de uma história única), de outro modo que não aquele contado pelos “vencedores”. Em “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, lançado pela editora Sete Letras, a herança colonial e violenta que há anos se impõe no país é perturbada pelo desejo de arrombar senzalas organizar revoltas, e assim resgatar identidades quase apagadas.

Uma delas é a de Catarina Paraguaçu, indígena tupinambá que foi a primeira a ler escrever e apagar/ a história da colonização. Os versos comprometidos com o ato político também afirmam nomes conhecidos, como o da cantora Dona Ivone Lara, o da ex-presidenta Dilma Rousseff e o da célebre psiquiatra Nise da Silveira, que ao longo da vida desenvolveu mania de liberdade.

A autora faz do poema um campo de luta, para que ninguém mais seja soterrado pelos discursos dominantes de gênero. Ao reconhecer o papel não linear da história e fazer uso da poesia como instrumento para criação de novas narrativas, com seus devidos recortes de classe/raça, Tatiana Azevedo investiga o que foi reprimido pela história oficial e, no meio dos estilhaços, tenta capturar a dimensão ética do agora para a invenção de um futuro transformador.

Corpo, feminino, natureza e territorialidade são as principais operações executadas pela poeta, que mesmo frente à extenuante experiência moderna reconhece no íntimo a imaginação como nossa realidade mais profunda. Diante dela, a primavera sempre chega. O texto de orelha é escrito por Catarina Costa. Compre o livro “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, neste link.


Sobre a autora
Tatiana Azevedo é artista multidisciplinar. Pesquisadora, roteirista e escritora, diretora e documentarista, dona de café e cachorros, seu trabalho transita entre cinema, literatura e ativismo. Lançou seu primeiro livro, "in cômodos", em 2021, pela editora Penalux. Garanta o seu exemplar de “Existe a Terra”, escrito por Tatiana Azevedo, neste link.


Ficha técnica
Livro "Existe a Terra"
Autor: Tatiana Azevedo
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 72
ISBN: 9786559058303
Data de livraria: 20/01/2024
Editora: Sete Letras
Compre o livro neste link.

.: Terry Eagleton explora o legado de cinco críticos literários


A Primeira Guerra Mundial e seus impactos sociais despertaram uma nova visão sobre a crítica literária? Ou seria a sociedade comercial e utilitarista, dominada pelo cinema e pela publicidade, a verdadeira influência? Questões como essas guiaram uma geração de críticos que transformou o campo dos estudos literários no século XX. É justamente esse o tema central do livro "Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos", de Terry Eagleton, que nos convida a revisitar o legado de cinco críticos brilhantes – T. S. Eliot, I. A. Richards, William Empson, F. R. Leavis e Raymond Williams – que redefiniram a crítica literária em um momento de intensas mudanças culturais e intelectuais. A tradução é de Fernando Santos.

A obra de Eagleton examina como esses críticos britânicos e suas ideias foram fundamentais para a formação de uma tradição crítica que hoje corre o risco de ser esquecida, inclusive dentro da academia. Como destaca o autor, "se é provável que um número reduzido de estudantes de literatura conheça atualmente a obra de, digamos, I. A. Richards ou Raymond Williams, o mesmo pode muito bem ser verdade para alguns de seus professores." Mas o que esses cinco críticos tinham em comum era uma formação britânica ímpar, sendo Cambridge o núcleo de sua formação e um importante berço da chamada "revolução da crítica", que impulsionou uma visão da literatura não apenas como um campo de estudo, mas como uma ferramenta de avaliação moral e social da modernidade.

Entre os aspectos inovadores dessa tradição, destaca-se o curso reformado de Inglês em Cambridge, que trazia uma abordagem rigorosamente crítica e analítica, desvencilhada de estudos linguísticos tradicionais e voltada para um entendimento da literatura em relação ao contexto social e intelectual. Para Richards, Leavis e outros, estudar literatura envolvia mais do que apenas a interpretação de obras: era uma forma de desvendar os traços essenciais da sociedade contemporânea. “O declínio da nossa sensibilidade e do nosso discernimento com relação às palavras não tarda a ser acompanhado pelo declínio da qualidade da nossa vida”, afirma Richards Essa perspectiva consolidou um elo entre a análise detalhada de textos literários e a crítica social, elevando o papel do crítico a uma função quase sacerdotal, dedicada à preservação do valor da cultura literária.

Com perspicácia e humor, Eagleton também captura as peculiaridades e as personalidades distintas desses pensadores. William Empson, por exemplo, é lembrado pelo estilo coloquial e prolixo, em contraste com o tom quase sacerdotal de Eliot. Já Leavis evitava formalidades, escrevendo como se estivesse falando diretamente ao leitor, enquanto Raymond Williams falava como se estivesse escrevendo, mantendo seu estilo minucioso e teórico até no discurso falado. Essa característica diferenciada, assim como as raízes de cada um dos críticos, com origens que variam da aristocracia à classe trabalhadora, reforça o caráter diverso e abrangente do grupo que, além de dialogar com as ideias do modernismo, abriu novas perspectivas e métodos de leitura crítica.

Ao longo do livro, Eagleton explora como a crítica literária desses autores se apresenta como uma reação ao empobrecimento linguístico promovido pela modernidade. Para Richards, essa abordagem moral e social era necessária para resistir à degradação da linguagem e da vida em uma sociedade mercantilista. Concentrar-se nas "palavras no papel" não era um exercício estético vazio, mas uma responsabilidade social essencial.

"Revolucionários da Crítica" não é apenas um tributo a esses intelectuais, mas uma reflexão crítica que também questiona até que ponto eles merecem a estatura que lhes foi concedida. "Este livro não é uma homenagem a um panteão de heróis," alerta Eagleton, que retorna 60 anos no tempo para redescobrir e analisar o ambiente intelectual que ajudou a moldar sua própria trajetória e os rumos dos estudos literários no século XX. Compre o livro "Revolucionários da Crítica", de Terry Eagleton, neste link.


Sobre o autor
Terry Eagleton é teórico e crítico literário, filósofo e intelectual público. Atualmente, ocupa o cargo de Distinguished Professor de Literatura Inglesa na Universidade de Lancaster. Entre seus vários trabalhos publicados no Brasil, destacam-se "Ideologia: uma Introdução" (Editora Unesp/Boitempo, 1997), além de "Marx e a Liberdade" (2002), "A Tarefa do Crítico" (2010), "A Ideia de Cultura" (2.ed., 2011), "Doce Violência: a Ideia do Trágico" (2013), "O Sentido da Vida: uma Brevíssima Introdução" (2021), "Sobre o Mal" (2022), "Esperança sem Otimismo" (2023), "Materialismo" (2023) e "O Acontecimento da Literatura" (2024), todos pela Editora Unesp. Garanta o seu exemplar de "Revolucionários da Crítica", escrito por Terry Eagleton, neste link.
 

Ficha técnica
"Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos"
Autor: Terry Eagleton
Tradução: Fernando Santos
Número de páginas: 222
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-259-5
Compre o livro neste link.

.: Biografia de Luis Ricardo tem evento de lançamento marcado em São Paulo


Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo" acontece no dia 27, às 19h, na Livraria Drummond


No dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h00, a Livraria Drummond receberá o apresentador, ator e eterno palhaço Bozo, Luis Ricardo, para uma sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo". O evento terá entrada gratuita. 

Assinada pelo escritor best-seller William Sanches e publicada pela Citadel Editora, a biografia revisita momentos inesquecíveis da carreira de Luis Ricardo, sua relação com Silvio Santos e o SBT, além de compartilhar lições de vida e histórias emocionantes que inspiram e tocam o coração. Na ocasião, os fãs terão a oportunidade única de conhecer de perto uma das figuras mais marcantes da TV brasileira e se conectar com a história de um verdadeiro showman. 

Ficha técnica
"Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo"
Autor: William Sanches
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-65-5047-531-4
Número de páginas: 192

Serviço 
Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo"
Dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h
Livraria Drummond - Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional, Loja 153, Consolação, São Paulo/SP, 01311-300
Entrada gratuita

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Porque "Pássaro Branco" é bem mais que uma continuação de "Extraordinário"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

A graphic novel "Pássaro Branco" de R. J. Palacio, não é somente uma extensão do universo do best-seller "Extraordinário", mas também uma obra que se destaca pela relevância histórica, emocional e até estética. A autora convida o leitor a revisitar um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma narrativa que conecta passado e presente de maneira formidável e impactante. Ao explorar o passado da avó de Julian, a história se torna um testemunho do poder da bondade, mesmo em meio às atrocidades do Holocausto. A trama oferece uma nova perspectiva sobre os personagens já conhecidos e cativa leitores com belas ilustrações e mensagens atemporais.

Combinando narrativa visualmente rica e texto profundo e reflexivo, "Pássaro Branco" fala diretamente com leitores de todas as idades - dos mais novinhos aos mais maduros. A obra transcende o propósito inicial de complementar "Extraordinário" e se estabelece como um lembrete da importância de lembrar e aprender com o passado para construir um futuro melhor. É um livro que emociona, educa, inspira e promove discussões essenciais sobre coragem, compaixão e o impacto das escolhas. Listamos os dez motivos para ler "Pássaro Branco". Confira todos abaixo. Compre o livro "Pássaro Branco", de R. J. Palacio, neste link.


1. Expansão do universo de "Extraordinário"
Para os fãs de "Extraordinário", o livro "Pássaro Branco" é uma oportunidade de revisitar personagens familiares de uma maneira inédita. No livro, Julian, que antes era visto como vilão, torna-se o ponto de conexão com uma história de bravura e sacrifício. Essa ampliação do universo literário de R. J. Palacio oferece novas camadas emocionais e narrativas.


2. Reflexões profundas sobre bondade e resiliência
No coração da história está a bondade como ato de resistência. A trama mostra como pequenos gestos de gentileza podem ter impactos profundos, especialmente em tempos de crise. Esse tema não apenas inspira, mas também incentiva leitores a refletirem sobre seu papel no mundo.


3. Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial
Situada durante a ocupação nazista na França, a obra serve como uma introdução acessível e emocionante à história da Segunda Guerra Mundial. Além de abordar o Holocausto, "Pássaro Branco" destaca como o ódio e a exclusão podem ser enfrentados com coragem e empatia.


4. Narrativa sensível e poética
A autora conduz o leitor por uma jornada de emoções profundas, alternando momentos de dor e esperança. A habilidade dela em tratar temas difíceis com delicadeza torna a leitura impactante sem ser opressiva, convidando o leitor a refletir sobre os desafios da humanidade.


5. Belas ilustrações que enriquecem a história
As ilustrações de "Pássaro Branco" não são meros complementos, mas parte essencial da experiência. As imagens evocam emoções e criam uma atmosfera imersiva que aprofunda a conexão do leitor com a trama.


6. A redenção de Julian como personagem
Julian, inicialmente um antagonista em "Extraordinário", ganha uma profundidade que surpreende e emociona. A história de sua avó revela as raízes de sua humanidade e abre espaço para o perdão e a compreensão, promovendo empatia por personagens que, à primeira vista, parecem difíceis de lidar.


7. Temas universais e atemporais
Questões como amizade, preconceito, coragem e sacrifício estão no cerne da narrativa. Esses temas ressoam com leitores de diferentes idades, mostrando que as lições de "Pássaro Branco" são tão relevantes hoje quanto no passado.


8. Relevância no mundo contemporâneo
As mensagens de tolerância, empatia e a luta contra a injustiça encontradas no livro "Pássaro Branco" ecoam problemas do mundo atual. A obra oferece aos leitores uma lente para enxergar como o aprendizado com o passado pode ajudar a moldar um futuro mais solidário.


9. Acessibilidade para novos leitores
Mesmo para aqueles que não conhecem "Extraordinário", "Pássaro Branco" é uma história independente, fácil de se conectar emocionalmente e intelectualmente. É uma obra que se sustenta por si só, oferecendo uma experiência completa e cativante.


10. Elogios da crítica e adaptação cinematográfica
Aclamada por veículos como Kirkus Reviews e Booklist, a obra foi reconhecida como uma história emocionante e inspiradora. A adaptação para o cinema, estrelada por grandes nomes como Helen Mirren, promete expandir ainda mais seu alcance e impacto, levando sua mensagem a um público ainda maior.

.: Teatro: "Meninas Malvadas - O Musical" anuncia Danielle Winits no elenco


Um dos espetáculos mais esperados pelo público, "Meninas Malvadas – O Musical", anuncia Danielle Winits no elenco principal. A renomada atriz interpretará a Sra. Heron (mãe de Cady Heron), a Sra. George (mãe de Regina George) e a Sra. Norbury (professora do colégio). Além de Danielle, a atriz, cantora e dubladora Laura Castro também integrará o elenco, vivendo o papel de Cady Heron.

Danielle Winits iniciou sua carreira de sucesso em 1993, com projetos na TV, teatro e cinema. Na Rede Globo, se destacou em diversas produções, como a personagem Alicinha na novela “Corpo Dourado”, em 2000, como Tati em “Uga Uga”, sendo coprotagonista, e em 2003, interpretando a protagonista Marisol, em “Kubanacan”. Teve grande destaque também ao interpretar a vilã Sandra, em “Páginas da Vida” em 2006, e em 2013 como Amarilys, em “Amor à Vida”, voltando a interpretar uma vilã.

A artista Laura Castro, por sua vez, foi uma das participantes do "The Voice Kids 2", competindo no time da cantora Ivete Sangalo. Anos depois, em 2019, ganhou notoriedade ao ser uma das integrantes da girl band "BFF Girls". Em  2023, deu voz à princesa Ariel (Halle Bailey) na versão live-action da Walt Disney Pictures, “A Pequena Sereia” (2023).

Com patrocínio master da Lorenzetti, o espetáculo é uma adaptação brasileira do sucesso da Broadway inspirado no icônico filme de 2004, que comercialmente arrecadou 129 milhões de dólares nas bilheterias em âmbito global. Na esteira do sucesso, ganhou uma sequência e a adaptação para os palcos da Broadway. No Brasil, o espetáculo tem direção de Mariano Detry, responsável pelo megassucesso "Priscilla, a Rainha do Deserto - o Musical", numa realização da IMM e EGG Entretenimento, da empresária Stephanie Mayorkis.

“Ao nos tornarmos patrocinadores master de 'Meninas Malvadas – O Musical', reafirmamos nosso compromisso com a criatividade e o talento brasileiro, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso à cultura e ao entretenimento de qualidade”, ressalta Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti.


Sinopse de "Meninas Malvadas - O Musical"
A história de Cady Heron, uma adolescente que se muda para os Estados Unidos após viver na África com seus pais. Ela entra em uma nova escola e é acolhida por Janis e Damian, que a apresentam a uma nova estrutura social (high school). Por sugestão de Janis, Cady se envolve com o grupo popular de Karen, Gretchen e liderado por Regina George, mas logo percebe que elas são cruéis e manipuladoras. Cady então resolve fazer elas provarem do próprio veneno. O musical aborda temas como amizade, sororidade, aceitação e as pressões sociais enfrentadas pelos adolescentes de forma realista e muito engraçada. O musical tem temporada confirmada de 13 de março a 29 de junho de 2025, no Teatro Santander.


Ingressos de "Meninas Malvadas - O Musical"
Os ingressos estão à venda pelo site www.sympla.com.br e na bilheteria oficial do Teatro Santander. Os que optarem por comprar os ingressos para a temporada presencialmente na bilheteria receberão um álbum de figurinhas exclusivo do musical que poderá ser usado ao longo de toda a temporada do espetáculo


Serviço
"
Meninas Malvadas - O Musical"
Dia: A partir de 13 de março até 29 de junho (conferir no site todas as datas disponíveis)
Horários: quintas-feiras, às 20h00; Sextas-feiras, às 20h00; Sábados, às 16h00 e 20h00; Domingos, às 15h00 e 19h00. Duração: 160 min, com intervalo de 15 minutos. Local: Teatro Santander. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo - Complexo JK Iguatemi. Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Ingressos
Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/

Bilheteria física (sem taxa de conveniência):
Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

.: Caio Tozzi e Rentz lançam “Charles e a Garota que Não Gostava Dele” em SP


No dia 25 de janeiro, feriado em São Paulo, a livraria Martins Fontes da Avenida Paulista vai se transformar no ponto de encontro dos fãs de “Charles e a Garota que Não Gostava Dele”. Das 16h00 às 18h00, o autor Caio Tozzi e o ilustrador Rentz estarão presentes para uma tarde de autógrafos cheia de diversão, histórias e desenhos incríveis.

Publicado pela editora Melhoramentos, o livro conta a história de Charles, um garoto de 13 anos que nunca havia pensado em se apaixonar, até que uma cena na arquibancada da escola muda tudo. Entre videogames, trocas de figurinhas com seu melhor amigo e partidas de futebol, Charles vai precisar lidar com novas emoções, amizades e muita confusão.

“Escrever para o público infantojuvenil é como construir uma ponte entre mundos – o da infância, cheio de descobertas, e o da adolescência, repleto de emoções intensas. 'Charles e a garota que não gostava dele' nasceu desse desejo de contar uma história verdadeira, divertida e, ao mesmo tempo, sensível. Quis trazer à tona aquelas emoções que todos nós já sentimos, mas usando de uma narrativa leve e envolvente, que respeita o olhar único dessa fase da vida", conta Caio Tozzi. Compre o livro “Charles e a Garota que Não Gostava Dele” neste link.

Sobre o autor
Caio Tozzi
é escritor, roteirista e jornalista. Já publicou vários livros juvenis premiados, incluindo "Sala 1208" e "Super-Ulisses", finalistas do Prêmio Jabuti em 2022. Ele também é criador do podcast #MOCHILA, em que aborda histórias para jovens leitores.

Sobre o ilustrador
Rentz é apaixonado por quadrinhos e ilustração desde criança. Já desenhou para livros, revistas e campanhas no mundo todo, sempre trazendo personagens cheios de vida e expressão.


Serviço

Tarde de Autógrafos do livro “Charles e a Garota que Não Gostava Dele"
Dia 25 de janeiro de 2025, das 16h00 às 18h00
Local: Mezanino da Livraria Martins Fontes
Av. Paulista, 509 – Bela Vista / São Paulo
Participantes: Caio Tozzi (autor) e Rentz (ilustrador)
Entrada gratuita
Compre o livro neste link.

.: Renato Aragão é homenageado na TV na semana em que completa 90 anos


Mestre do humor, Renato Aragão ganha homenagem na semana de seu aniversário de 90 anos em "Tributo". Foto: 
Globo / Léo Rosario

Em mais um episódio da série "Tributo", a TV Globo homenageia o humorista Renato Aragão no mês em que ele completa 90 anos. O especial será exibido nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, depois do "BBB 25", dois dias após o aniversário de Renato, comemorado hoje. O programa revisita a trajetória do eterno Didi e seu sucesso com "Os Trapalhões".

Desde a adolescência, quando assistia repetidamente aos filmes de Charles Chaplin e Oscarito, Renato Aragão sonhava ser humorista. Uma vocação herdada do temperamento da mãe, Dinorá, que gostava de contar piadas. Natural de Sobral, no Ceará, ele chegou a cursar Direito em Fortaleza, mas percebeu que teria grande chance de realizar seu objetivo quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão no estado, a TV Ceará.

Em novembro de 1960 estreou um programa da dupla Didi e Frederico, interpretado pelo ator Américo Picanço, que participa do episódio dando depoimento. Anos mais tarde, já vivendo no Rio de Janeiro, conheceu Dedé Santana, com quem se conectou imediatamente. "Foi um amor à primeira vista, senti que ele era a outra metade artística minha. Sou o tipo de ator que precisa de um companheiro, não sou o comediante que diz a piada, alguém tem que preparar a situação para eu dar o desfecho", conta Renato.

O primeiro filme de Didi e Dedé, 'Na Onda do Iê-Iê-Iê', lançado em 1966, bateu recorde de bilheteria. Cerca de sete anos depois eles se juntaram a Mussum, e na sequência Zacarias, formando o quarteto 'Os Trapalhões'. O sucesso estrondoso, com filmes que ultrapassavam grandes blockbusters americanos em número de espectadores no Brasil, e o humorístico segue vivo na memória do público até hoje. Ao todo Renato escreveu e produziu mais de 40 filmes. 

Enquanto assiste ao material de arquivo separado pelo programa em sua casa, onde também concedeu uma entrevista exclusiva, Renato se emociona e sente orgulho da carreira construída. "Não me lembrava de ter feito tudo isso...Fazer rir é uma responsabilidade porque o humor tem o poder de curar e eu sempre levei meu trabalho muito a sério, mesmo quando parecia apenas uma brincadeira. Espero que quando olharem para o que fiz, e ainda vou fazer, as pessoas lembrem que o riso é uma forma de resistência e todos nós, no fundo, só queremos ser felizes", revela.

Emocionado ao falar do amigo, Dedé Santana reforça o legado que o humorista deixa na história do audiovisual. "O Renato é muito importante, um exemplo de trabalho e dedicação a profissão. Qualquer homenagem que se faça a ele hoje é pouco", acredita. Atores e humoristas que têm em Renato Aragão uma grande referência profissional participam do episódio, relembrando suas memórias e destacando características e gestos desse mestre do humor, como o famoso movimento com as mãos nos lábios seguido por um estalo com os dedos. 

Entre eles, Fabio Porchat, Evelyn Castro, Lucas Veloso, Tadeu Mello, Hélio de La Peña e Rodrigo Sant'Anna. "O Renato é o modelo do Brasil que deu certo", pontua Fabio Porchat. Rodrigo Sant'Anna analisa que o humorista ia muito além do roteiro. "O texto não é suficiente para o que eu tenho para oferecer, tem um universo, um mundo de coisas ao redor que podem virar uma grande piada e ser melhor do que estava escrito. Essa percepção acho que é a maior genialidade do Renato"

A família de Renato está presente no episódio - o programa traz imagens de acervo dos familiares no Ceará, incluindo uma visita de Renato a Sobral, onde nasceu, fotografias e depoimentos da esposa Lilian, da filha Lívia, do casamento com ela, e do filho Paulo Aragão, um dos quatro herdeiros da união com Marta Rangel. A religiosidade de Renato Aragão também é retratada no episódio, com momentos como o dia em que ele subiu na estátua do Cristo Redentor e beijou sua mão, e uma romaria de sete dias que fez com a esposa e a filha ainda bebê para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. 

O programa promoveu um encontro especial entre o humorista e Xuxa Meneghel, parceira em muitos projetos. A apresentadora visitou a casa do amigo no Rio de Janeiro e os dois relembraram diversos trabalhos que fizeram, especialmente no cinema, como "A Princesa Xuxa e Os Trapalhões". "Comecei na televisão com 20 anos e já recebi o convite do Renato para participar de um show dos Trapalhões. Antes de tudo, antes da Globo e de fazer filmes, o Renato olhou para mim e percebeu que poderia dar alguma química", conta a estrela. "Sou muito grato por você ter feito tanta coisa por mim", retribui Renato. 

Nos canais Globo, o Viva também participa das homenagens e exibe, nesta segunda, dois episódios em sequência da "Escolinha do Professor Raimundo", com participação de Renato Aragão, a partir das 18h35. "Tributo" é uma série TV Globo com redação de Nathalia Oliveira, direção artística de Antonia Prado; direção de Matheus Malafaia e Marcos Nepomuceno, produção de Elaine Sá, produção executiva de Fernanda Neves e direção de gênero de Mariano Boni.

.: Orlany Filho, autor de "Bianca Amorim", fala sobre desafiar normas para realizar


Escritor, gestor e pós-graduado em Psicopedagogia, Orlany Filho reflete sobre a importância de quebrar paradigmas para viver com entusiasmo e deixar de lado as frustrações. Foto: divulgação


O início do ano costuma ser um período de renovações, quando as pessoas definem metas para os meses que estão por vir e buscam a coragem para tirar muitos sonhos do papel. Essa chance de recomeçar e de lutar por uma vida plena, seja no meio profissional ou no pessoal, é o que a protagonista do livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, publicado pela editora Viseu, procura durante toda a narrativa.

Escritor e gestor com décadas de experiência no mundo corporativo, ele conta a história de uma mulher frustrada devido às experiências no mercado de trabalho e a violências no relacionamento amoroso. Imersa nessa realidade, a personagem começa a tomar atitudes que a levam para mais perto de sua essência.

“Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas”, afirma o autor. Compre o livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, neste link.


O livro é protagonizado por uma mulher e trata de dilemas e desafios muito específicos do universo feminino. Como foi o processo de criação da personagem, e que pessoas ou situações serviram de referência?
Orlany Filho - Eu observei que as mulheres acumulavam uma carga desproporcional, tendo que cuidar da casa, do orçamento, do marido, dos filhos, dos pais, de si mesma, além de serem pressionadas pelo avanço da carreira profissional, desencadeando nelas importantes sequelas patológicas. Acolhi profissionais chorando pelos corredores, assoladas pelos seus desafios e seus conflitos, demostrando suas fraquezas num momento de dor emocional, mas que posteriormente demostraram força na conquista da ascensão profissional superando as mais adversas situações possíveis. Daí surgiu a inspiração para a criação da personagem Bianca Amorim.

Ao longo do livro, a protagonista passa por uma transformação onde muitas de suas certezas são abaladas. Na sua opinião, qual a importância de desafiar normas e convenções para seguir sonhos?
Orlany Filho - Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos, e isso é absolutamente de suma importância. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas.


Você tem muitos anos de experiência no mercado de trabalho como gestor. De que forma essa vivência influenciou na escrita de Bianca Amorim?
Orlany Filho - O ambiente dentro das organizações ainda era hostil à ascendência profissional das mulheres. O preconceito, a discriminação e os assédios fundamentados numa cultura machista somados à falta de valorização adequada e da isonomia salarial impactavam demais as saúdes mental, física e emocional delas. Como gestor, isso sinceramente me incomodava demais. Eu precisava falar sobre isso. Escolhi a escrita como forma de dar voz ao universo feminino. E que essa voz chegasse eloquentemente ao universo masculino.


Em Bianca Amorim, a protagonista se vê sobrecarregada com os desafios da vida profissional e questões familiares, além de sofrer com um relacionamento abusivo.  A partir da sua perspectiva no mundo corporativo e na literatura, como é possível alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional?
Orlany Filho - Com políticas intensificadas e massivas de conscientização para desconstrução do machismo hegemônico, inclusive desde o ensino fundamental, para que os homens respeitem as mulheres e dividam as tarefas domésticas com elas de forma sistemática e não esporádica.  Isso já ajudaria a aliviar as pressões domésticas. E que essa política fosse refletida no universo corporativo e fizesse parte da Cultura Organizacional das empresas de forma absolutamente aplicável. Denunciar as práticas abusivas, tanto na vida pessoal quanto na profissional das mulheres, através da literatura e das artes, em geral, é um instrumento de transformação social, que pode contribuir para a mudança desse cenário.


Bianca encontra nas artes uma forma de enfrentar seus traumas e recomeçar. Para você, de que forma elas auxiliam a lidar com questões psicológicas?
Orlany Filho - Já se sabe da importância da arte no processo terapêutico e seus resultados. Ela é capaz de auxiliar o indivíduo a processar melhor suas emoções e manejar mais facilmente emoções de impactos negativos. Através da produção artística, o indivíduo tem a possibilidade de canalizar sua ansiedade, eventos de medo, estado de tristeza, raiva, etc; e isso indiscutivelmente traz benefícios às saúdes emocional, física, mental e espiritual.Bianca Amorim se reencontra nas suas tintas pinceladas, nos seus quadros divinamente pintados. É um resgate do que ela já havia sido, quando sua autoestima era adequada, quando ela se sentia mais feliz. Foi um reencontro com o que ela havia de melhor naquele momento de aflição, desencanto e dor: era ela mesma refletida em seu quadro, emoldurada e pendurada na sua parede. Ali estava uma porta de saída para encontrar a si num abraço de acolhimento da própria alma de artista. Ali havia um infalível objetivo para viver, realizar sonhos. Encontrar-se num estado de síndrome do pânico é como estar morto com vida. Esse reencontro foi um processo de ressurreição, é voltar a ficar viva em vida. Daí o subtítulo do livro: "Ressuscitada das Cinzas".


.: Rebeca Luz, autora de "Artefatos de Sangue", desvenda a narrativa distópica


A escritora Rebeca Luz lança "Artefatos de Sangue", uma ficção distópica na qual uma nação vive num mundo caótico após o planeta ter sido assolado por uma guerra biológica. Foto: Bruna Montanari


Ao abordar temas que permeiam a vida em sociedade, a escritora Rebeca Luz destaca como a ficção distópica pode incentivar um pensamento crítico. Em "Artefatos de Sangue", primeiro volume de uma trilogia, a autora traz uma trama onde o planeta, devastado por uma guerra biológica, se resume à opressiva nação de Alliance.

Na busca pela liberdade, os personagens enfrentam um governo ditatorial, perigos dos rebeldes e monstros mutantes. A obra apresenta um universo repleto de seres mágicos, disputas pelo poder e reflexões sobre o impacto das decisões políticas. Nesta entrevista, Rebeca detalha como foi o processo criativo e as inspirações. 

Rebeca Luz é licenciada em Letras - Habilitação em Português pela Univesp e pós-graduanda em Escrita Criativa e Carreira Literária pela Faculdade LabPub. Trabalhou como professora de Língua Portuguesa, Espanhol e Técnicas de Redação e preparadora de textos. Iniciou a carreira literária escrevendo contos para antologias e para a Amazon. Gosta de dizer que se dedica à escrita de ficção com mulheres fortes, realidades alternativas, mundos mágicos e jornadas épicas. Artefatos de Sangue é sua sexta publicação. Compre o livro "Artefatos de Sangue", de Rebeca Luz, neste link.

Você se descreve como uma escritora arquiteta. O que isso significa?
Rebeca Luz - A escrita é uma construção. A inspiração no projeto é boa e bem-vinda, mas o que conta mesmo é o planejamento. Acho importante ter uma boa “base de mundo”, conhecer sobre o que escrevo, principalmente quando utilizo um universo de fantasia que as pessoas ainda não conhecem. É um processo longo, que exige muito foco, pesquisa, atenção, mas não é dispensável. Quando o escritor se esforça para construir um mundo e uma premissa que faça sentido, que seja verossímil e, ao escrever, a desenvolva bem, o leitor tem a oportunidade de imergir na narrativa e conhecer o lado “divertido” da história sem furos.


Em "Artefatos de Sangue" você aborda temas complexos como um governo ditatorial e uma nação dizimada. Quais as dificuldades em escrever sobre esses temas?
Rebeca Luz - É bem complexo. Na época em que eu escrevia "Artefatos de Sangue", uma pandemia era algo completamente fora da realidade. Anos depois, veio a covid-19. No momento da edição, me vi com o grande desafio de falar sobre pandemia num contexto em que as pessoas sabiam o que era. Vimos muitos governos desprezando o sofrimento da população, pessoas criando fake news. Não é fácil, mas, principalmente para os jovens leitores que não leem ou assistem jornal, o escritor de distopia incentiva a criticidade e o desenvolvimento de pensamento próprio sobre quanto o governo e a sociedade têm poder sobre a nossa vida. Claro, com uma linguagem mais acessível, dinâmica e interessante para a idade, com elementos da fantasia.


Quais foram as suas inspirações para essa distopia fantástica?
Rebeca Luz - A ideia de"Artefatos de Sangue" surgiu quando eu ainda estava no início da adolescência e assisti uma reportagem sobre o sofrimento de algumas pessoas estrangeiros, que viviam nas fronteiras do Brasil. Sobre como essas elas foram expulsas pelos governos de seus países e viviam na miséria. Pensando sobre guerra, luta por território, o “poder de quem está no poder”, surgiu a ideia desse livro.


Como foi o processo de pesquisa para trazer mais veracidade aos assuntos de vírus e genética do livro?
Rebeca Luz - Eu tive a oportunidade de estudar com duas professoras de biologia, Patricia e Tatiane, que foram essenciais para que eu conseguisse dar um contexto científico para o vírus (Cólera Roja) de "Artefatos de Sangue". Foi nas aulas de biologia, falando sobre vírus, pandemias e genética, que a base de ADS foi criada e solidificada.


Para quem "Artefatos de Sangue" é recomendado? O que os leitores vão encontrar ao ler essa obra?
Rebeca Luz - "Artefatos de Sangue" é um livro para jovens e adultos entre 15 e 25 anos, mas os leitores um pouco menores podem ler sem preocupação. Tem seres mágicos, guerras por territórios, companheiros predestinados (slow burn), poder da amizade e vários elementos de fantasia em um mundo futurístico onde um governo ditatorial controla até mesmo o DNA da população. A pandemia e a cólera não são a consequência do uso de armas biológicas indiscriminadamente, gerando mutações genéticas que transformaram o DNA humano em algo além: os supra-humanos.


O que pode adiantar sobre os próximos livros da trilogia?
Rebeca Luz - Estou trabalhando na continuação e teremos uma virada impactante na jornada dos personagens. O segundo livro se passará na América do Sul. Sempre foi uma grande expectativa minha escrever um livro de fantasia que acontecesse no Brasil. Teremos um pouquinho mais de romance entre Nori e Daniel. Será uma preparação para o terceiro livro, já nos encaminhando para a conclusão dessa guerra biológica mundial que se perpetuou por séculos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

.: Cia. Bípede de Teatro Rupestre em "A Gaivota", de Tchekhov, no Teatro Itália


Em uma releitura inovadora da obra de Tchekhov, a companhia mistura humor, drama e música ao vivo para ressaltar a humanidade dos personagens e convida o público a refletir sobre a vida, as relações humanas e a arte como espelho de nossas experiências. Cia Bípede de Teatro Rupestre propõe um olhar cômico e poético sobre o clássico atemporal "A Gaivota", de Anton Tchekhov. Foto: Kim Leekyung


De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h00, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de "A Gaivota", um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$ 35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla. 

A história de "A Gaivota" se passa durante o verão russo, em uma propriedade rural, e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.

Escrita em 1895, "A Gaivota" vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.

Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea. 

Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna “A Gaivota” uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.

A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno. 

“A Gaivota” é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda. 

Com a releitura de “A Gaivota”, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância.

 A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.

Ficha técnica
Espetáculo "A Gaivota".
Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização de Companhia Bípede de Teatro Rupestre.


Serviço
Espetáculo "A Gaivota". 
Com Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Sinopse:ação indicativa: acima de 14 anos
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h
Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223

Capacidade: 290 lugares
Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes.
Estacionamento: Estacionamento pago no local.
Bilheteria presencial: Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP

Teaser de "A Gaivota"


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