quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

.: "A.M.I.G.A.S.", com direção de Ernesto Piccolo, estreia no Teatro das Artes


Ernesto Piccolo dirige texto de Duda Ribeiro adaptado por Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco, numa montagem que transpõe afetos da vida real para o palco, produzida por Joana Motta. Foto: Paulo Aragon

Depois de quatro meses lotando o Teatro Vannucci, no Rio de Janeiro, o espetáculo "A.M.I.G.A.S." estreia em São Paulo, no Teatro das Artes, onde ficará em cartaz nos dias 17 e 18 de janeiro, às 20h00, e no dia 19, às 18h00. "A.M.I.G.A.S." é uma peça para o público, jovem e jovem/adulto, com texto baseado no livro homônimo de Cláudia Mello. A história gira em torno de três amigas, Aline, Dil e Dadá, seus encontros e desencontros amorosos, suas expectativas nas relações, suas frustrações e seus desejos.

Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco interpretam as amigas que criam a Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo. Para contracenar com o elenco feminino, o ator Bernardo Coimbra dá vida a vinte personagens diferentes no decorrer das cenas. Na montagem anterior, quem se desdobrava em diversos papéis era Ernesto Piccolo, diretor da montagem atual.

“O teatro é feito de equipe, então é muito legal, 25 anos depois, você trabalhar com os filhos dos parceiros da primeira equipe. É o caso da Isabel, filha do Maneco Quinderé, que fez a luz, e também da Julia, filha do Duda Ribeiro, o autor que inventou essa história toda e que me deu esse presente que foi fazer essas múltiplas personagens há 25 anos atrás. Soma isso tudo e multiplica por Julia, Luisa e Isabel, três meninas cheias de gás, de energia, muito criativas, que adaptaram o texto brilhantemente para os tempos modernos, mais o Bernardo arrebentando com suas várias personagens. Ando me divertindo muito. Tá sendo feito com amor”, diz o diretor.

Quando Ernesto encontrou Julia, em 2023, e sugeriu que montasse "A.M.I.G.A.S.", foi o impulso que faltava para viabilizar o sonho que ela tinha desde os dez anos, quando assistia a fita da peça na casa do pai. A atriz juntou as amigas e colocou mãos à obra. Adaptaram o texto de Duda, que não está mais aqui desde 2016, e chamaram para o projeto a produtora Joana Motta e o diretor Ernesto Piccolo que eram muito amigos dele.

Então, esta nova montagem reúne a força jovem e a experiência de veteranos na equipe. Além da direção e da produção ficarem a cargo de profissionais experientes, o designer de luz Maneco Quinderé e Ronald Teixeira, agora na supervisão e consultoria do cenário, ambos integrantes da equipe anterior, reforçam o time atual. Figurino (Helena Araujo), programação visual e cenografia (Antonia Motta) e direção de movimento (Julia Varga e Marcela Pires) são funções da turma jovem que esbanja competência.

O espetáculo, sucesso de público no passado, completou 25 anos da estreia da primeira montagem em agosto de 2024. A amizade, o amor e as relações construídas nas parcerias do dia-a-dia motivaram a realização desta nova montagem. "A.M.I.G.A.S." é uma peça leve que promete divertir o público e que ressalta sobretudo, a amizade, com todas as dores, delícias, confusões e intensidades presentes nessa relação afetiva que desafia o tempo.


Sinopse de "A.M.I.G.A.S."
A amizade de três jovens, sua cumplicidade e parceria costuram as situações apresentadas e são o ponto de partida para a criação da Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo (A.M.I.G.A.S.) em que elas registram suas experiências vividas.


Ficha técnica
Espetáculo "A.M.I.G.A.S."
Elenco: Isabel Castello Branco, Julia Iorio, Luiza Lewicki e Bernardo Coimbra
Texto: Duda Ribeiro
Baseado no livro de Cláudia Mello
Adaptação: Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco
Direção: Ernesto Piccolo
Desenho de Luz: Maneco Quinderé
Cenografia: Antonia Motta
Figurino: Helena Araujo
Trilha musical: Rodrigo Penna
Stand in meninas: Carolina Matos
Assistência de direção: João Maia P
Assistência de cenografia: Felipe Loureiro
Supervisão e consultoria técnica de cenografia: Ronald Teixeira
Direção de movimento: Julia Varga e Marcela Pires
Programação visual: Antonia Motta
Assessoria de imprensa: Leila Meirelles
Comunicação & marketing digital: Toró Filmes
Tráfego: Toró Filmes e MB Marketing
Jurídico: Joaquim Motta
Fotos: Paulo Aragon
Produção geral: Joana Motta
Realização: Motta produções


Serviço
Espetáculo "A.M.I.G.A.S."
Estreia: 17/1
Temporada: 17 e 18/1, às 20h e 19/1, às 18 horas. Teatro: Teatro das Artes -Av. Rebouças, 3970 - Store 409 – Pinheiros. Telefone: (11) 3034-0075
Ingressos: A partir de R$ 50,00
Venda on-line: Eventim
Duração: 70 minutos
Gênero: comédia
Classificação indicativa:14 anos

.: 4 Amigos grava especial, neste final de semana, no Teatro Bradesco


Apresentações acontecem nos dias 17, 18 e 19 de janeiro. Tour do espetáculo "A Volta da Fila de Piadas" já  passou por mais de 40 cidades diferentes, entre Brasil e Portugal, em 2024. Foto: Juliana Nunes 
 

A aclamada temporada do projeto "4 Amigos" chega ao fim neste final de semana no Teatro Bradesco, marcando um capítulo histórico repleto de risos, recordes de público e a consagração do maior grupo de stand-up comedy do Brasil, que deixou sua marca em um dos mais prestigiados espaços culturais do país.

Com uma proposta de humor irreverente e inovador, os comediantes Thiago Ventura, Afonso Padilha, Dihh Lopes e Márcio Donato conquistaram uma base de fãs crescente e apaixonada, transformando a celebração do espetáculo “A Volta da Fila de Piadas” em um dos eventos mais procurados e bem-sucedidos de São Paulo. 

Ao longo de 35 sessões, realizadas entre março e dezembro de 2024, o espetáculo atraiu quase 40 mil espectadores, superando as expectativas e consolidando-se como um marco na cena cultural paulistana. Em homenagem ao sucesso estrondoso e ao longo período de nove meses em cartaz, com praticamente todas as apresentações esgotadas, os artistas, que haviam planejado o encerramento para dezembro de 2024, realizarão três datas especiais em 2025 para a última temporada.

As apresentações de “A Última Fila de Piadas” acontecem, nesta sexta-feira, dia 17, sábado, dia 18, e domingo, dia 19, em múltiplas sessões, no mesmo palco do Teatro Bradesco. Os shows serão gravados para um conteúdo exclusivo e representam o encerramento de uma das mais notáveis e grandiosas temporadas da história do teatro. Os ingressos custam a partir de R$ 60,00 e estão à venda pelo site 10anos4amigos.com.br e em pontos de venda autorizados. Mais informações no serviço abaixo.

Após excursionar por mais de 40 cidades diferentes, entre Brasil e Portugal, desde a estreia em março deste ano, a turnê "A Volta da Fila de Piadas" tem atraído plateias de todas as idades, encantado cerca de 40 mil espectadores e  consolidado o grupo como um dos maiores fenômenos do stand-up comedy no Brasil. O show, que tem sido uma verdadeira celebração do humor e da criatividade, marca também o 10º aniversário do projeto Fila de Piadas e é amplamente reconhecido pela proposta inovadora e interação única com os fãs. A performance na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, ficou marcado como o maior show da história do projeto, diante de 10 mil pessoas, e uma das maiores apresentações da história do stand-up comedy.

O espetáculo é produzido pela Opus Entretenimento, a maior plataforma de shows e eventos ao vivo da América Latina. Com uma trajetória sólida e reconhecida, a Opus foi fundamental para garantir a grandiosidade desta temporada, que se tornou um marco na cena cultural paulista.

Com sessões todas as segundas-feiras, "4 Amigos" se destaca pela qualidade da produção e pela recepção calorosa do público, incluindo muitos turistas de diferentes estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Mato Grosso e Distrito Federal. Além da excelente bilheteira, "4 Amigos" se diferencia pela evidente proximidade entre os comediantes, que trazem estilos únicos e bem definidos ao palco, proporcionando uma mistura diversificada de talentos. O resultado é uma noite repleta de risos, com observações do cotidiano e piadas sobre relacionamentos, família e amizade.

Com uma amizade sólida e a paixão por entreter, a trajetória do grupo começou com a simples ideia de criar um espetáculo viável, mas a amizade duradoura entre os comediantes resultou no maior grupo de stand-up do país, que conta com 15 milhões de seguidores no Instagram. O quadro "Fila de Piadas" é um marco na história do grupo e se tornou um sucesso na internet, acumulando milhões de visualizações no YouTube e viralizando nas redes sociais. Os comediantes se revezam no palco, contando piadas e improvisando em torno de temas que mudam durante o espetáculo.


Serviço São Paulo
Opus Entretenimento orgulhosamente apresenta "4 Amigos"
Dias: 17 de janeiro, às 20h | 18 de janeiro, às 20h30 e 23h | 19 de janeiro, às 19h e 21h30
Teatro Bradesco
Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso I Perdizes
Ingressos a partir de R$ 60,00 em até 12x
Duração: 80 minutos
Classificação: 16 anos. Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis e crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam. 

Setores
Plateia Baixa: a partir de R$ 80,00+ taxas
Plateia Alta: a partir de R$ 70,00+ taxas
Camarote: a partir de R$ 80,00+ taxas
Balcão Nobre: a partir de R$ 50,00+ taxas
Frisa Central; a partir de R$ 60,00+ taxas
Frisa Mezanino: a partir de R$ 60,00+ taxas
Cad. Obeso BN: a partir de R$ 50,00+ taxas
Acompanhante PCD: a partir de R$ 80,00+ taxas
Cadeirante Plateia: a partir de R$ 80,00+ taxas
Acomp. Obeso BN: a partir de R$ 50,00+ taxas
Acompanhante PCD F.: a partir de R$ 60,00+ taxas
Cadeirante Frisa: a partir de R$ 60,00+ taxas
Venda on-line10anos4amigos.com.br
Pontos de venda: a Uhuu é o canal oficial de vendas deste evento. Não nos responsabilizamos por ingressos adquiridos fora dos canais oficiais.

Bilheteria do Teatro Bradesco • Sem incidência de Taxa de Serviço
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo
Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso I Perdizes • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 20h. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Opus Frei Caneca • Sem incidência de Taxa de Serviço
7º Piso do Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 19h e segunda-feira bilheteria fechada. 

Formas de pagamento
Internet: Pix e Cartões Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.
Bilheteria: Dinheiro, Pix, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.
Parcelamento no cartão de crédito: até 1x sem juros, de 2x até 12x com juros 

Informações adicionais
Setor Frisa Superior: Venda exclusiva nas bilheterias físicas.
Os ingressos e-Ticket em arquivo .PDF são entregues automaticamente ao e-mail do titular do pedido em até 30 minutos após o recebimento da confirmação de compra. Apresente no acesso do evento. Caso não tenha recebido o e-mail, verifique também sua caixa anti-spam. 

Meia-entrada/Descontos
50% para Idosos com idade igual ou superior a 60 anos: Lei Federal nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto que comprove a sua condição;

50% Estudantes: Os estudantes terão direito ao benefício da meia-entrada mediante a apresentação da CIE no momento da aquisição do ingresso e na portaria ou na entrada do local de realização do evento. A CIE deverá ser expedida por: I - Associação Nacional de Pós-Graduandos - ANPG; II – União Nacional dos Estudantes - UNE; III - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - Ubes; IV - Entidades estaduais e municipais; V - Diretórios Centrais dos Estudantes - DCE; e VI - Centros e Diretórios Acadêmicos, de nível médio e superior. www.documentodoestudante.com.br

Os elementos indispensáveis da CIE são: I - nome completo e data de nascimento do estudante; II - foto recente do estudante; III - nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV - grau de escolaridade; e V - data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.

Para os estudantes que solicitaram a CIE pelo site www.documentodoestudante.com.br e ainda aguardam o recebimento da carteira, será aceito o Documento Provisório, que possui validade de 30 dias. O mesmo deve ser apresentado juntamente a um documento de identidade oficial com foto.

50% para crianças e jovens de 24 meses a 15 anos de idade: Benefício concedido pelo Teatro, mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

50% para pessoas com deficiência e acompanhante quando necessário: Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência, documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013 e via laudo médico ou documento oficial com foto que conste a numeração do CID.

50% Professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto, conforme a Lei Estadual nº 14.729/12.

50% Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais: Conforme a Lei Estadual nº 15.298/14, mediante apresentação de carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.

50% Aposentados - Apresentar documento de identidade oficial com foto e cartão de benefício do INSS que comprove a condição. Conforme Lei Municipal SP n°12.325/1997. 

50% jovens pertencentes a famílias de baixa renda, com idades de 15 a 29 anos

Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

O benefício de meia-entrada é assegurado para 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento, conforme o Decreto nº 8.537/15.
 

Outros descontos
60% de desconto para clientes do Bradesco e Next: Além de um guichê exclusivo na Bilheteria do Teatro. Limitado a 10 ingressos, mediante pagamento com a utilização do cartão de débito/crédito Bradesco. Exceto Corporate e Bradescard. Desconto ativo apenas durante o período da Promoção Opus Weekend.

50% de desconto para clientes do Bradesco e Next: Além de um guichê exclusivo na Bilheteria do Teatro. Limitado a 260 ingressos, mediante pagamento com a utilização do cartão de débito/crédito Bradesco. Exceto Corporate e Bradescard.

50% Meia Solidário (mediante doação): Mediante doação de 1kg de alimento e/ou 1kg de ração para cachorros ou gatos (insumos não perecíveis somente) no dia do evento.

40% de desconto Desbravando São Paulo. Válido para compras no site mediante cupom validador.

40% de desconto para Sócios Clube Opus. Válido para compras através do site e bilheteria, mediante a informação do CPF no ato da compra. Válido para até 02 ingressos por sócio e até 30 ingressos por sessão. Ainda não é sócio? Cadastre-se já através do site e garanta este desconto! Maiores informações em clubeopus.com.

40% de desconto para usuário dos Cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até 2 ingressos por titular do cartão, limitado a 100 ingressos por sessão. Válido para compras online e na bilheteria, mediante a informação do número do cartão.

40% de desconto para Clientes Premmia: mediante a validação do código de desconto, limitado a 45 ingressos por sessão. Válido somente para compras online e nas sessões do mês de março, abril e maio. Resgate seus pontos em: https://www.petrobraspremmia.com.br.

Atenção
• Os descontos não são cumulativos, devendo o beneficiário optar pelo desconto de sua preferência, mediante a apresentação de documentos que comprovem o direito.

• Os documentos para validação de descontos deverão ser apresentados no ato da compra e no dia da sessão adquirida, na portaria do evento. Nas compras feitas através da internet, a apresentação do(s) documento(s) de comprovação será exigida no acesso ao evento.

• Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no acesso ao evento, será exigido o pagamento da diferença de valor dos mesmos.

Objetos proibidos: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança e policiamento no local.

.: Premiado espetáculo "A Mão na Face" volta aos palcos


Sucesso de público e crítica, peça do Coletivo Luar embarca em sua 12ª temporada no CCJF. Foto: divulgação

A peça de estreia do Coletivo Luar, formado por Jesus Borges, Renata Leite e Jack Santtoro, se tornou sua marca maior, levando o grupo a ganhar diversos prêmios e a permanecer em cartaz nos últimos sete anos. Escrita por Rafael Martins e dirigida por Rô Sant’Anna e Jack Santtoro, "A Mão na Face" conta a história do encontro entre a prostituta Mara e a drag queen Gina, em uma noite de diálogos profundos, revelando uma dura realidade que não foge à beleza da vida. O espetáculo fica em cartaz até dia 16 de fevereiro no Centro Cultural da Justiça Federal.

Em um fluxo de pensamentos compulsivo, risível e doloroso, Mara e Gina se montam e desmontam ao olhar dos espectadores. O público é convidado a testemunhar a intimidade dessas duas companheiras da noite, divas, amigas, rivais. Figuras marginalizadas na sociedade, que entre um show e um programa numa boate qualquer, conseguem expor mais do que apenas seus corpos. Repleto de graça e melancolia, o espetáculo é uma ode à vida, apesar das mazelas sociais.

Nas mãos do Coletivo Luar, a montagem de A Mão Na Face recebeu prêmios de Melhor Texto, Melhor Espetáculo, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Direção pelo Festar RJ (Festival de Teatro de Araruama) de 2021; ganhou também o Prêmio Olho Vivo nas categorias Espetáculo do Ano e Arte Sem Fronteira em 2023; e foi indicado a melhor atuação no Festival dos Ciclomáticos em 2024.

Segundo o coletivo, “o espetáculo retrata o inventário que podemos fazer de nossas vidas, de nossas quase-vidas, do que queríamos e do que deixamos de querer, aquele inventário que nos remete às memórias que preferíamos manter ofuscadas.” Com uma encenação realista, poucas movimentações e foco no que é dito, o espetáculo é um convite a olhar para dentro de si, suscitando questionamentos sobre dignidade, memória e deslumbramentos.


Coletivo Luar
Formado por Renata Leite, Jesus Borges e Jack Santtoro, o coletivo une artistas de três estados diferentes (Ceará, Goiás e Paraná), e nasce a partir do desejo de fazer parte da cena teatral carioca. Segundo Jesus Borges, foi como se A Mão Na Face, para eles, caísse do céu: 

“Eu sempre fui um ator muito atrevido, audacioso e produtor. Ao longo da minha trajetória fui criando minhas possibilidades e colocando minha arte na rua. Coincidentemente, a Renata tem o mesmo perfil então nossa identificação foi imediata. Queríamos trabalhar, mas ainda não fazíamos parte da cena teatral carioca. Começamos a busca por um texto e ela trouxe o livro do Rafael Martins que tinha “A Mão na Face”. Lemos e foi amor à primeira vista. Sabe quando a palavra tá na nossa embocadura? Eu já era a Gina, e a Renata já era a Mara”, revela o ator.

A segunda peça do grupo é Sussuarana, uma criação coletiva com a escrita de Jack Santtoro e a direção do Jonyjarp Pontes, que fala sobre relação tóxica.  Em 2024, lançaram seu primeiro curta metragem, “Ensaio sobre a Vida” com texto de Jesus Borges, baseado em uma história real. O filme foi exibido pela primeira vez no cinema em novembro e agora participa de festivais munda afora. Ainda em 2024, o grupo lançou um ciclo de leituras dramatizadas no Teatro Gonzaguinha, com outros artistas convidados e aberto ao público. O Luar também assinou produções como “Perdoa-me por me Traíres” de Nelson Rodrigues e “Filé com Fritas ao Vinagrete” de Fernando Lira.

Para o coletivo, estar em ação é a chave. “Nosso histórico como artistas antes de virmos para o Rio de Janeiro e nossa trajetória enquanto coletivo é marcada pela auto produção. Criar o próprio caminho, ser palco de possibilidades que dependam de nós mesmos. O caminho a gente descobre caminhando, e é no movimento que a coisa acontece”, concluem os artistas. Classificação: 14 anos. Duração: 55 minutos.


Serviço
Espetáculo "A Mão na Face"
Data: de 17de janeiro a 16 de fevereiro
Horário: sextas e sábados às 19h00 | Domingos às 18h00
Local: Centro Cultural da Justiça Federal - CCJF • Av Rio Branco, 241 - Cinelândia • Centro
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia-entrada)
Redes Sociais: @amaonaface ; @coletivo.luar


Ficha técnica
Espetáculo "A Mão na Face"
Texto: Rafael Martins
Direção: Rô Sant'Anna
Diretor de atores: Jack Santtoro
Elenco: Jesus Borges e Renata Leite
Produção: Uau Marketing
Realização: Coletivo Luar
Assessoria de imprensa: Mar Comunicação

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

.: Teatro musical: "Rocky" estreia em curta temporada no 033 Rooftop


A partir de 14 de março de 2025, o 033 Rooftop, localizado no Complexo JK Iguatemi, vai se tornar um centro de treinamento de boxe, palco das competições de um dos lutadores mais conhecidos e referenciados da cultura pop no mundo: Rocky Balboa. A história de superação de "Rocky" está marcada no cinema, em uma produção de 1976, encabeçada por Sylvester Stallone, que escreveu e protagonizou o longa, ganhador de três Oscars nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Edição, além de ter concorrido em outras sete, incluindo Melhor Ator e Melhor Roteiro Original - ambos para Stallone. A realização é da Del Claro Produções, que faz parte do Grupo Live. Os ingressos já estão disponíveis pelo link e na bilheteria do Teatro Santander.

O espetáculo musical "Rocky" é inspirado no sucesso de 2012 da Broadway, cuja adaptação é assinada por Thomas Meehan e Sylvester Stallone, com música de Stephen Flaherty e letras de Lynn Ahrens. Na peça, o público poderá acompanhar momentos icônicos e nostálgicos, com destaque para a luta de Rocky Balboa contra Apollo Creed, além de cenas com músicas marcantes, como “Gonna Fly Now”, faixa-tema do filme, e “Eye of the Tiger”, que se tornou um hino de superação que atravessa gerações.

A montagem brasileira tem direção musical de Fernanda Maia, direção geral de Zé Henrique de Paula e produção geral de Adriana Del Claro. O trio retoma a parceria, que já é conhecida na história do teatro musical brasileiro por outros sucessos como "Chaves - Um Tributo Musical", "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812" e "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet." A versão brasileira é assinada por Rafael Oliveira e a direção de movimento é de Gabriel Malo. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Zurich Santander, tem patrocínio de Esfera, Venum e Philco, e apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil. A realização é da Del Claro Produções. 

O médico e influenciador digital Paulo Muzy vai oferecer assessoria esportiva para os protagonistas-lutadores. Já Filipe Gomes, treinador credenciado nacional pela Federação de Boxe do Estado de São Paulo (FEBESP), vai auxiliar o elenco com os movimentos de boxe para as cenas do espetáculo. "Rocky" dá vida à inspiradora história do boxeador Rocky Balboa, que recebe uma chance única na vida: ganhar a luta contra o campeão dos pesos-pesados, Apollo Creed. Na adaptação brasileira, há mudanças validadas pela produção original, como a reprodução de um ringue no centro da plateia, que vai acompanhar os treinos e as principais lutas de Rocky ao vivo.

O musical, repleto de adrenalina e que também acompanha uma história surpreendente de romance entre dois forasteiros solitários, inspira o público a seguir seus sonhos. A determinação de Rocky Balboa, aliada aos demais atributos que fazem dele um personagem carismático, garantiram-lhe lugar cativo no imaginário cinéfilo. Sempre que Balboa sobe no ringue, a plateia o acompanha, sente junto os duros golpes sofridos, vibra a cada jab, gancho ou direto de direita desferido com sucesso no oponente.


Sinopse de "Rocky"
Apaixonado pela funcionária de um pet shop, Rocky Balboa é um boxeador talentoso, mas com resultados irregulares, que ganha a vida cobrando dívidas para um agiota. Por conta de um golpe de sorte (e marketing), ele é desafiado pelo campeão dos pesos-pesados. O azarão treina, corre pelas ruas da Filadélfia e vira popstar da noite para o dia. 


Elenco confirmado
 
Rocky - Daniel Haidar
Adrian - Lola Fanucchi
Apollo - Hector Marks
Gloria - Aline Cunha
Paulie - Cleomácio Inácio
Mickey - Eduardo Silva
Joanne (Cover Glória) - Larissa Carneiro
Angie (Cover Adrian) - Vanessa Espósito
Linda (Cover Angie/Joanne) - Mari Rosinski
Gazzo (Cover de Mickey) - Eduardo Leão
Jergens (Cover Paulie) - Bruno Sigrist
Empresário e alternante de Apollo - Renato Caetano
Ensemble (Cover Jergens) - Davi Novaes
Ensemble (Cover de Apollo) - Tiago Dias
Ensemble (Cover Rocky) - Bruno Ospedal


Serviço
"Rocky"
Teatro Santander
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi / São Paulo
Apresentado por Ministério da Cultura e Zurich Santander
Patrocínio de Esfera, Venum e Philco
Apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil
Realização de Del Claro Produções
Data: a partir de 14/03/2025
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Bilheteria online (com taxa de conveniência):
https://bileto.sympla.com.br/event/101238/d/291641
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

.: Clarice Freire celebra dez anos de best-seller com romance


Os textos curtos e espirituosos que lançaram a publicitária pernambucana Clarice Freire na trajetória literária com seu "Pó de Lua" ainda estão na memória dos seus mais de um milhão de seguidores. Dez anos depois, ela dá início a um novo ciclo com "Para Não Acabar Tão Cedo", lançamento da editora Record, romance de estreia narrado pelo tempo. Ele acompanha a vida de duas irmãs, Lia e Augusta, que, da noite para o dia, voltam a ter o corpo de 50 anos atrás.

O livro será apresentado agora em janeiro em São Paulo e no Rio de Janeiro, em bate-papos seguidos de sessões de autógrafos. Em São Paulo, a autora conversa com a amiga e também escritora Daniela Arrais no próximo dia 21, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros). No Rio, o papo será com o editor Lucas Telles no dia 23 de janeiro, na Janela Livraria (Rua Maria Angélica, 171 loja B, Jardim Botânico). Os dois eventos começam às 19h00.

Clarice Freire narra com extrema sensibilidade os dilemas das duas senhoras e as maneiras como lidam com os desejos, os traumas e as angústias que a mudança repentina pode ocasionar. As leitoras vão se identificar com a ranzinza e superprotetora Augusta ou com a rebelde e apaixonada Lia. Compre o livro "Para Não Acabar Tão Cedo", de Clarice Freire, neste link.


Dez anos depois, o romance de estreia
"Para Não Acabar Tão Cedo" é o romance de estreia de Clarice Freire, autora e artista visual pernambucana, conhecida pelo projeto "Pó de Lua". O livro, que celebra os dez anos da estreia literária da autora, apresenta a história de duas senhoras – as irmãs Augusta e Lia –, com vidas e personalidades distintas, cuja relação é transformada de maneira inesperada quando acordam certa manhã com seus corpos rejuvenescidos.

Augusta é a mais velha, ranzinza e dona de um cuidado que por vezes sufoca. Nesse lugar de guardiã do passado e do controle, ela se vê confrontada com a incerteza e os mistérios de sua nova condição. Lia, por outro lado, de alma rebelde e apaixonada, ao retomar o movimento das pernas naquela manhã, quer aproveitar ao máximo e saciar sua sede de vida.

A relação entre as irmãs é tanto única quanto universal. Mas há um elemento ainda mais particular em Para não acabar tão cedo: o narrador desta história é o próprio Tempo, que também é o responsável pela reviravolta na vida dessas senhoras. Acompanhamos como Augusta e Lia lidam, cada uma à sua maneira, com as ações e a passagem dele, um narrador e personagem excêntrico, não linear, poeta, sarcástico, sensível, sacana e compassivo.

A escrita de Clarice Freire é inventiva e carrega consigo muitos traços da poesia. Em sua estreia na prosa, vivenciamos, sobretudo do ponto de vista feminino, a passagem do tempo, a complexidade do envelhecer e a constante redescoberta – com Lia, Augusta e o Tempo – dos mistérios e sentidos da vida. Garanta o seu exemplar de "Para Não Acabar Tão Cedo", escrito por Clarice Freire, neste link. 


O que disseram sobre o livro
“Uma narrativa surpreendente, vibrante tanto no conteúdo quanto na forma. Clarice Freire [...] oferece uma trama instigante ao contar a história de duas irmãs diante da velhice e de sua inexorabilidade. Um dia, uma delas acorda e se depara, ao espelho, com um rosto que não é dela. Ou melhor, um rosto que já foi seu. A partir desse estopim, o leitor é convidado a uma aventura sensível e eletrizante” Micheliny Verunschk


Trecho do livro
“Há instantes em que me dilato dentro das pessoas. Como se uma corda, ao ser esticada, ficasse maior, mas ainda é a mesma corda. E fica difícil dar a mim alguma medida, como gostam de fazer e necessitam. Certamente Augusta não saberia dizer, se lhe pedissem para contar, o quanto ficou sozinha comigo dentro daquele apartamento sem Lia. Observando a expressão da jovem contrariada, com respiração sofrida, vi uma briga silenciosa e violenta. Ela tinha gostado de ver Lia andar de novo, havia sonhado e desejado bastante a liberdade da irmã, mas não daquela forma, não para que desaparecesse. A verdade é que Augusta encontrou uma paz vergonhosa e cruel desde que Lia se resignara a sua cama e, de lá, recusou-se a se levantar, havia tantos anos. Foi naquele período que, em meio à piedade e tristeza, Augusta se tornou, novamente, necessária, fundamental, indispensável.”


Sobre a autora
Escritora, pesquisadora e ilustradora pernambucana, Clarice Freire é publicitária e mestra em Ciências da Linguagem, área em que seguiu no doutorado. É autora de dois livros best-sellers de poesia visual, "Pó de Lua" (2014) e "Pó de Lua nas Noites em Claro" (2016), sendo o segundo finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2017, na categoria Ilustração. Clarice também é vencedora do Prêmio Orgulho de Pernambuco 2018, do jornal Diário de Pernambuco. Com seus perfis de poesia, textos literários e ilustrações nas redes sociais, conquistou, ao todo, mais de 1 milhão de seguidores."Para Não Acabar Tão Cedo" é o primeiro romance da autora.

Ficha técnica
Livro "Para Não Acabar Tão Cedo"
Autora: Clarice Freire
Número de páginas: 216
Ed. Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link.

.: Sete Letras lança "Existe a Terra", segundo livro de Tatiana Azevedo


A literatura não é um atrito capaz de alterar fatos ocorridos no passado. Ainda assim, a escrita é uma possibilidade de narrar novamente essas histórias (sobretudo no plural, para não enfrentarmos o perigo de uma história única), de outro modo que não aquele contado pelos “vencedores”. Em “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, lançado pela editora Sete Letras, a herança colonial e violenta que há anos se impõe no país é perturbada pelo desejo de arrombar senzalas organizar revoltas, e assim resgatar identidades quase apagadas.

Uma delas é a de Catarina Paraguaçu, indígena tupinambá que foi a primeira a ler escrever e apagar/ a história da colonização. Os versos comprometidos com o ato político também afirmam nomes conhecidos, como o da cantora Dona Ivone Lara, o da ex-presidenta Dilma Rousseff e o da célebre psiquiatra Nise da Silveira, que ao longo da vida desenvolveu mania de liberdade.

A autora faz do poema um campo de luta, para que ninguém mais seja soterrado pelos discursos dominantes de gênero. Ao reconhecer o papel não linear da história e fazer uso da poesia como instrumento para criação de novas narrativas, com seus devidos recortes de classe/raça, Tatiana Azevedo investiga o que foi reprimido pela história oficial e, no meio dos estilhaços, tenta capturar a dimensão ética do agora para a invenção de um futuro transformador.

Corpo, feminino, natureza e territorialidade são as principais operações executadas pela poeta, que mesmo frente à extenuante experiência moderna reconhece no íntimo a imaginação como nossa realidade mais profunda. Diante dela, a primavera sempre chega. O texto de orelha é escrito por Catarina Costa. Compre o livro “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, neste link.


Sobre a autora
Tatiana Azevedo é artista multidisciplinar. Pesquisadora, roteirista e escritora, diretora e documentarista, dona de café e cachorros, seu trabalho transita entre cinema, literatura e ativismo. Lançou seu primeiro livro, "in cômodos", em 2021, pela editora Penalux. Garanta o seu exemplar de “Existe a Terra”, escrito por Tatiana Azevedo, neste link.


Ficha técnica
Livro "Existe a Terra"
Autor: Tatiana Azevedo
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 72
ISBN: 9786559058303
Data de livraria: 20/01/2024
Editora: Sete Letras
Compre o livro neste link.

.: Terry Eagleton explora o legado de cinco críticos literários


A Primeira Guerra Mundial e seus impactos sociais despertaram uma nova visão sobre a crítica literária? Ou seria a sociedade comercial e utilitarista, dominada pelo cinema e pela publicidade, a verdadeira influência? Questões como essas guiaram uma geração de críticos que transformou o campo dos estudos literários no século XX. É justamente esse o tema central do livro "Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos", de Terry Eagleton, que nos convida a revisitar o legado de cinco críticos brilhantes – T. S. Eliot, I. A. Richards, William Empson, F. R. Leavis e Raymond Williams – que redefiniram a crítica literária em um momento de intensas mudanças culturais e intelectuais. A tradução é de Fernando Santos.

A obra de Eagleton examina como esses críticos britânicos e suas ideias foram fundamentais para a formação de uma tradição crítica que hoje corre o risco de ser esquecida, inclusive dentro da academia. Como destaca o autor, "se é provável que um número reduzido de estudantes de literatura conheça atualmente a obra de, digamos, I. A. Richards ou Raymond Williams, o mesmo pode muito bem ser verdade para alguns de seus professores." Mas o que esses cinco críticos tinham em comum era uma formação britânica ímpar, sendo Cambridge o núcleo de sua formação e um importante berço da chamada "revolução da crítica", que impulsionou uma visão da literatura não apenas como um campo de estudo, mas como uma ferramenta de avaliação moral e social da modernidade.

Entre os aspectos inovadores dessa tradição, destaca-se o curso reformado de Inglês em Cambridge, que trazia uma abordagem rigorosamente crítica e analítica, desvencilhada de estudos linguísticos tradicionais e voltada para um entendimento da literatura em relação ao contexto social e intelectual. Para Richards, Leavis e outros, estudar literatura envolvia mais do que apenas a interpretação de obras: era uma forma de desvendar os traços essenciais da sociedade contemporânea. “O declínio da nossa sensibilidade e do nosso discernimento com relação às palavras não tarda a ser acompanhado pelo declínio da qualidade da nossa vida”, afirma Richards Essa perspectiva consolidou um elo entre a análise detalhada de textos literários e a crítica social, elevando o papel do crítico a uma função quase sacerdotal, dedicada à preservação do valor da cultura literária.

Com perspicácia e humor, Eagleton também captura as peculiaridades e as personalidades distintas desses pensadores. William Empson, por exemplo, é lembrado pelo estilo coloquial e prolixo, em contraste com o tom quase sacerdotal de Eliot. Já Leavis evitava formalidades, escrevendo como se estivesse falando diretamente ao leitor, enquanto Raymond Williams falava como se estivesse escrevendo, mantendo seu estilo minucioso e teórico até no discurso falado. Essa característica diferenciada, assim como as raízes de cada um dos críticos, com origens que variam da aristocracia à classe trabalhadora, reforça o caráter diverso e abrangente do grupo que, além de dialogar com as ideias do modernismo, abriu novas perspectivas e métodos de leitura crítica.

Ao longo do livro, Eagleton explora como a crítica literária desses autores se apresenta como uma reação ao empobrecimento linguístico promovido pela modernidade. Para Richards, essa abordagem moral e social era necessária para resistir à degradação da linguagem e da vida em uma sociedade mercantilista. Concentrar-se nas "palavras no papel" não era um exercício estético vazio, mas uma responsabilidade social essencial.

"Revolucionários da Crítica" não é apenas um tributo a esses intelectuais, mas uma reflexão crítica que também questiona até que ponto eles merecem a estatura que lhes foi concedida. "Este livro não é uma homenagem a um panteão de heróis," alerta Eagleton, que retorna 60 anos no tempo para redescobrir e analisar o ambiente intelectual que ajudou a moldar sua própria trajetória e os rumos dos estudos literários no século XX. Compre o livro "Revolucionários da Crítica", de Terry Eagleton, neste link.


Sobre o autor
Terry Eagleton é teórico e crítico literário, filósofo e intelectual público. Atualmente, ocupa o cargo de Distinguished Professor de Literatura Inglesa na Universidade de Lancaster. Entre seus vários trabalhos publicados no Brasil, destacam-se "Ideologia: uma Introdução" (Editora Unesp/Boitempo, 1997), além de "Marx e a Liberdade" (2002), "A Tarefa do Crítico" (2010), "A Ideia de Cultura" (2.ed., 2011), "Doce Violência: a Ideia do Trágico" (2013), "O Sentido da Vida: uma Brevíssima Introdução" (2021), "Sobre o Mal" (2022), "Esperança sem Otimismo" (2023), "Materialismo" (2023) e "O Acontecimento da Literatura" (2024), todos pela Editora Unesp. Garanta o seu exemplar de "Revolucionários da Crítica", escrito por Terry Eagleton, neste link.
 

Ficha técnica
"Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos"
Autor: Terry Eagleton
Tradução: Fernando Santos
Número de páginas: 222
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-259-5
Compre o livro neste link.

.: Biografia de Luis Ricardo tem evento de lançamento marcado em São Paulo


Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo" acontece no dia 27, às 19h, na Livraria Drummond


No dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h00, a Livraria Drummond receberá o apresentador, ator e eterno palhaço Bozo, Luis Ricardo, para uma sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo". O evento terá entrada gratuita. 

Assinada pelo escritor best-seller William Sanches e publicada pela Citadel Editora, a biografia revisita momentos inesquecíveis da carreira de Luis Ricardo, sua relação com Silvio Santos e o SBT, além de compartilhar lições de vida e histórias emocionantes que inspiram e tocam o coração. Na ocasião, os fãs terão a oportunidade única de conhecer de perto uma das figuras mais marcantes da TV brasileira e se conectar com a história de um verdadeiro showman. 

Ficha técnica
"Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo"
Autor: William Sanches
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-65-5047-531-4
Número de páginas: 192

Serviço 
Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo"
Dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h
Livraria Drummond - Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional, Loja 153, Consolação, São Paulo/SP, 01311-300
Entrada gratuita

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Porque "Pássaro Branco" é bem mais que uma continuação de "Extraordinário"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

A graphic novel "Pássaro Branco" de R. J. Palacio, não é somente uma extensão do universo do best-seller "Extraordinário", mas também uma obra que se destaca pela relevância histórica, emocional e até estética. A autora convida o leitor a revisitar um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma narrativa que conecta passado e presente de maneira formidável e impactante. Ao explorar o passado da avó de Julian, a história se torna um testemunho do poder da bondade, mesmo em meio às atrocidades do Holocausto. A trama oferece uma nova perspectiva sobre os personagens já conhecidos e cativa leitores com belas ilustrações e mensagens atemporais.

Combinando narrativa visualmente rica e texto profundo e reflexivo, "Pássaro Branco" fala diretamente com leitores de todas as idades - dos mais novinhos aos mais maduros. A obra transcende o propósito inicial de complementar "Extraordinário" e se estabelece como um lembrete da importância de lembrar e aprender com o passado para construir um futuro melhor. É um livro que emociona, educa, inspira e promove discussões essenciais sobre coragem, compaixão e o impacto das escolhas. Listamos os dez motivos para ler "Pássaro Branco". Confira todos abaixo. Compre o livro "Pássaro Branco", de R. J. Palacio, neste link.


1. Expansão do universo de "Extraordinário"
Para os fãs de "Extraordinário", o livro "Pássaro Branco" é uma oportunidade de revisitar personagens familiares de uma maneira inédita. No livro, Julian, que antes era visto como vilão, torna-se o ponto de conexão com uma história de bravura e sacrifício. Essa ampliação do universo literário de R. J. Palacio oferece novas camadas emocionais e narrativas.


2. Reflexões profundas sobre bondade e resiliência
No coração da história está a bondade como ato de resistência. A trama mostra como pequenos gestos de gentileza podem ter impactos profundos, especialmente em tempos de crise. Esse tema não apenas inspira, mas também incentiva leitores a refletirem sobre seu papel no mundo.


3. Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial
Situada durante a ocupação nazista na França, a obra serve como uma introdução acessível e emocionante à história da Segunda Guerra Mundial. Além de abordar o Holocausto, "Pássaro Branco" destaca como o ódio e a exclusão podem ser enfrentados com coragem e empatia.


4. Narrativa sensível e poética
A autora conduz o leitor por uma jornada de emoções profundas, alternando momentos de dor e esperança. A habilidade dela em tratar temas difíceis com delicadeza torna a leitura impactante sem ser opressiva, convidando o leitor a refletir sobre os desafios da humanidade.


5. Belas ilustrações que enriquecem a história
As ilustrações de "Pássaro Branco" não são meros complementos, mas parte essencial da experiência. As imagens evocam emoções e criam uma atmosfera imersiva que aprofunda a conexão do leitor com a trama.


6. A redenção de Julian como personagem
Julian, inicialmente um antagonista em "Extraordinário", ganha uma profundidade que surpreende e emociona. A história de sua avó revela as raízes de sua humanidade e abre espaço para o perdão e a compreensão, promovendo empatia por personagens que, à primeira vista, parecem difíceis de lidar.


7. Temas universais e atemporais
Questões como amizade, preconceito, coragem e sacrifício estão no cerne da narrativa. Esses temas ressoam com leitores de diferentes idades, mostrando que as lições de "Pássaro Branco" são tão relevantes hoje quanto no passado.


8. Relevância no mundo contemporâneo
As mensagens de tolerância, empatia e a luta contra a injustiça encontradas no livro "Pássaro Branco" ecoam problemas do mundo atual. A obra oferece aos leitores uma lente para enxergar como o aprendizado com o passado pode ajudar a moldar um futuro mais solidário.


9. Acessibilidade para novos leitores
Mesmo para aqueles que não conhecem "Extraordinário", "Pássaro Branco" é uma história independente, fácil de se conectar emocionalmente e intelectualmente. É uma obra que se sustenta por si só, oferecendo uma experiência completa e cativante.


10. Elogios da crítica e adaptação cinematográfica
Aclamada por veículos como Kirkus Reviews e Booklist, a obra foi reconhecida como uma história emocionante e inspiradora. A adaptação para o cinema, estrelada por grandes nomes como Helen Mirren, promete expandir ainda mais seu alcance e impacto, levando sua mensagem a um público ainda maior.

.: Teatro: "Meninas Malvadas - O Musical" anuncia Danielle Winits no elenco


Um dos espetáculos mais esperados pelo público, "Meninas Malvadas – O Musical", anuncia Danielle Winits no elenco principal. A renomada atriz interpretará a Sra. Heron (mãe de Cady Heron), a Sra. George (mãe de Regina George) e a Sra. Norbury (professora do colégio). Além de Danielle, a atriz, cantora e dubladora Laura Castro também integrará o elenco, vivendo o papel de Cady Heron.

Danielle Winits iniciou sua carreira de sucesso em 1993, com projetos na TV, teatro e cinema. Na Rede Globo, se destacou em diversas produções, como a personagem Alicinha na novela “Corpo Dourado”, em 2000, como Tati em “Uga Uga”, sendo coprotagonista, e em 2003, interpretando a protagonista Marisol, em “Kubanacan”. Teve grande destaque também ao interpretar a vilã Sandra, em “Páginas da Vida” em 2006, e em 2013 como Amarilys, em “Amor à Vida”, voltando a interpretar uma vilã.

A artista Laura Castro, por sua vez, foi uma das participantes do "The Voice Kids 2", competindo no time da cantora Ivete Sangalo. Anos depois, em 2019, ganhou notoriedade ao ser uma das integrantes da girl band "BFF Girls". Em  2023, deu voz à princesa Ariel (Halle Bailey) na versão live-action da Walt Disney Pictures, “A Pequena Sereia” (2023).

Com patrocínio master da Lorenzetti, o espetáculo é uma adaptação brasileira do sucesso da Broadway inspirado no icônico filme de 2004, que comercialmente arrecadou 129 milhões de dólares nas bilheterias em âmbito global. Na esteira do sucesso, ganhou uma sequência e a adaptação para os palcos da Broadway. No Brasil, o espetáculo tem direção de Mariano Detry, responsável pelo megassucesso "Priscilla, a Rainha do Deserto - o Musical", numa realização da IMM e EGG Entretenimento, da empresária Stephanie Mayorkis.

“Ao nos tornarmos patrocinadores master de 'Meninas Malvadas – O Musical', reafirmamos nosso compromisso com a criatividade e o talento brasileiro, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso à cultura e ao entretenimento de qualidade”, ressalta Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti.


Sinopse de "Meninas Malvadas - O Musical"
A história de Cady Heron, uma adolescente que se muda para os Estados Unidos após viver na África com seus pais. Ela entra em uma nova escola e é acolhida por Janis e Damian, que a apresentam a uma nova estrutura social (high school). Por sugestão de Janis, Cady se envolve com o grupo popular de Karen, Gretchen e liderado por Regina George, mas logo percebe que elas são cruéis e manipuladoras. Cady então resolve fazer elas provarem do próprio veneno. O musical aborda temas como amizade, sororidade, aceitação e as pressões sociais enfrentadas pelos adolescentes de forma realista e muito engraçada. O musical tem temporada confirmada de 13 de março a 29 de junho de 2025, no Teatro Santander.


Ingressos de "Meninas Malvadas - O Musical"
Os ingressos estão à venda pelo site www.sympla.com.br e na bilheteria oficial do Teatro Santander. Os que optarem por comprar os ingressos para a temporada presencialmente na bilheteria receberão um álbum de figurinhas exclusivo do musical que poderá ser usado ao longo de toda a temporada do espetáculo


Serviço
"
Meninas Malvadas - O Musical"
Dia: A partir de 13 de março até 29 de junho (conferir no site todas as datas disponíveis)
Horários: quintas-feiras, às 20h00; Sextas-feiras, às 20h00; Sábados, às 16h00 e 20h00; Domingos, às 15h00 e 19h00. Duração: 160 min, com intervalo de 15 minutos. Local: Teatro Santander. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo - Complexo JK Iguatemi. Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Ingressos
Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/

Bilheteria física (sem taxa de conveniência):
Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

.: Caio Tozzi e Rentz lançam “Charles e a Garota que Não Gostava Dele” em SP


No dia 25 de janeiro, feriado em São Paulo, a livraria Martins Fontes da Avenida Paulista vai se transformar no ponto de encontro dos fãs de “Charles e a Garota que Não Gostava Dele”. Das 16h00 às 18h00, o autor Caio Tozzi e o ilustrador Rentz estarão presentes para uma tarde de autógrafos cheia de diversão, histórias e desenhos incríveis.

Publicado pela editora Melhoramentos, o livro conta a história de Charles, um garoto de 13 anos que nunca havia pensado em se apaixonar, até que uma cena na arquibancada da escola muda tudo. Entre videogames, trocas de figurinhas com seu melhor amigo e partidas de futebol, Charles vai precisar lidar com novas emoções, amizades e muita confusão.

“Escrever para o público infantojuvenil é como construir uma ponte entre mundos – o da infância, cheio de descobertas, e o da adolescência, repleto de emoções intensas. 'Charles e a garota que não gostava dele' nasceu desse desejo de contar uma história verdadeira, divertida e, ao mesmo tempo, sensível. Quis trazer à tona aquelas emoções que todos nós já sentimos, mas usando de uma narrativa leve e envolvente, que respeita o olhar único dessa fase da vida", conta Caio Tozzi. Compre o livro “Charles e a Garota que Não Gostava Dele” neste link.

Sobre o autor
Caio Tozzi
é escritor, roteirista e jornalista. Já publicou vários livros juvenis premiados, incluindo "Sala 1208" e "Super-Ulisses", finalistas do Prêmio Jabuti em 2022. Ele também é criador do podcast #MOCHILA, em que aborda histórias para jovens leitores.

Sobre o ilustrador
Rentz é apaixonado por quadrinhos e ilustração desde criança. Já desenhou para livros, revistas e campanhas no mundo todo, sempre trazendo personagens cheios de vida e expressão.


Serviço

Tarde de Autógrafos do livro “Charles e a Garota que Não Gostava Dele"
Dia 25 de janeiro de 2025, das 16h00 às 18h00
Local: Mezanino da Livraria Martins Fontes
Av. Paulista, 509 – Bela Vista / São Paulo
Participantes: Caio Tozzi (autor) e Rentz (ilustrador)
Entrada gratuita
Compre o livro neste link.

.: Renato Aragão é homenageado na TV na semana em que completa 90 anos


Mestre do humor, Renato Aragão ganha homenagem na semana de seu aniversário de 90 anos em "Tributo". Foto: 
Globo / Léo Rosario

Em mais um episódio da série "Tributo", a TV Globo homenageia o humorista Renato Aragão no mês em que ele completa 90 anos. O especial será exibido nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, depois do "BBB 25", dois dias após o aniversário de Renato, comemorado hoje. O programa revisita a trajetória do eterno Didi e seu sucesso com "Os Trapalhões".

Desde a adolescência, quando assistia repetidamente aos filmes de Charles Chaplin e Oscarito, Renato Aragão sonhava ser humorista. Uma vocação herdada do temperamento da mãe, Dinorá, que gostava de contar piadas. Natural de Sobral, no Ceará, ele chegou a cursar Direito em Fortaleza, mas percebeu que teria grande chance de realizar seu objetivo quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão no estado, a TV Ceará.

Em novembro de 1960 estreou um programa da dupla Didi e Frederico, interpretado pelo ator Américo Picanço, que participa do episódio dando depoimento. Anos mais tarde, já vivendo no Rio de Janeiro, conheceu Dedé Santana, com quem se conectou imediatamente. "Foi um amor à primeira vista, senti que ele era a outra metade artística minha. Sou o tipo de ator que precisa de um companheiro, não sou o comediante que diz a piada, alguém tem que preparar a situação para eu dar o desfecho", conta Renato.

O primeiro filme de Didi e Dedé, 'Na Onda do Iê-Iê-Iê', lançado em 1966, bateu recorde de bilheteria. Cerca de sete anos depois eles se juntaram a Mussum, e na sequência Zacarias, formando o quarteto 'Os Trapalhões'. O sucesso estrondoso, com filmes que ultrapassavam grandes blockbusters americanos em número de espectadores no Brasil, e o humorístico segue vivo na memória do público até hoje. Ao todo Renato escreveu e produziu mais de 40 filmes. 

Enquanto assiste ao material de arquivo separado pelo programa em sua casa, onde também concedeu uma entrevista exclusiva, Renato se emociona e sente orgulho da carreira construída. "Não me lembrava de ter feito tudo isso...Fazer rir é uma responsabilidade porque o humor tem o poder de curar e eu sempre levei meu trabalho muito a sério, mesmo quando parecia apenas uma brincadeira. Espero que quando olharem para o que fiz, e ainda vou fazer, as pessoas lembrem que o riso é uma forma de resistência e todos nós, no fundo, só queremos ser felizes", revela.

Emocionado ao falar do amigo, Dedé Santana reforça o legado que o humorista deixa na história do audiovisual. "O Renato é muito importante, um exemplo de trabalho e dedicação a profissão. Qualquer homenagem que se faça a ele hoje é pouco", acredita. Atores e humoristas que têm em Renato Aragão uma grande referência profissional participam do episódio, relembrando suas memórias e destacando características e gestos desse mestre do humor, como o famoso movimento com as mãos nos lábios seguido por um estalo com os dedos. 

Entre eles, Fabio Porchat, Evelyn Castro, Lucas Veloso, Tadeu Mello, Hélio de La Peña e Rodrigo Sant'Anna. "O Renato é o modelo do Brasil que deu certo", pontua Fabio Porchat. Rodrigo Sant'Anna analisa que o humorista ia muito além do roteiro. "O texto não é suficiente para o que eu tenho para oferecer, tem um universo, um mundo de coisas ao redor que podem virar uma grande piada e ser melhor do que estava escrito. Essa percepção acho que é a maior genialidade do Renato"

A família de Renato está presente no episódio - o programa traz imagens de acervo dos familiares no Ceará, incluindo uma visita de Renato a Sobral, onde nasceu, fotografias e depoimentos da esposa Lilian, da filha Lívia, do casamento com ela, e do filho Paulo Aragão, um dos quatro herdeiros da união com Marta Rangel. A religiosidade de Renato Aragão também é retratada no episódio, com momentos como o dia em que ele subiu na estátua do Cristo Redentor e beijou sua mão, e uma romaria de sete dias que fez com a esposa e a filha ainda bebê para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. 

O programa promoveu um encontro especial entre o humorista e Xuxa Meneghel, parceira em muitos projetos. A apresentadora visitou a casa do amigo no Rio de Janeiro e os dois relembraram diversos trabalhos que fizeram, especialmente no cinema, como "A Princesa Xuxa e Os Trapalhões". "Comecei na televisão com 20 anos e já recebi o convite do Renato para participar de um show dos Trapalhões. Antes de tudo, antes da Globo e de fazer filmes, o Renato olhou para mim e percebeu que poderia dar alguma química", conta a estrela. "Sou muito grato por você ter feito tanta coisa por mim", retribui Renato. 

Nos canais Globo, o Viva também participa das homenagens e exibe, nesta segunda, dois episódios em sequência da "Escolinha do Professor Raimundo", com participação de Renato Aragão, a partir das 18h35. "Tributo" é uma série TV Globo com redação de Nathalia Oliveira, direção artística de Antonia Prado; direção de Matheus Malafaia e Marcos Nepomuceno, produção de Elaine Sá, produção executiva de Fernanda Neves e direção de gênero de Mariano Boni.

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