sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

.: Crítica: Consuelo de Paula e Regina Machado lançam "Pássaro Futuro"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Duas artistas com mais de 20 anos de carreira, Consuelo de Paula e Regina Machado - cantoras, compositoras e instrumentistas -, uniram-se para lançar um trabalho autoral bem interessante. Trata-se do álbum conceitual "Pássaro Futuro", que chega às plataformas no próximo mês pelo selo Belic Music. Um trabalho com 11 faixas, construído em sintonia plena entre a poesia de Consuelo, a música de Regina e o canto de ambas.

A ideia de "Pássaro Futuro" surgiu de uma troca espontânea entre as duas musicistas, no período da pandemia. As letras de Consuelo foram se configurando dentro de um roteiro natural de construção desse conceito. Cada canção é única e, ao mesmo tempo, parte de um enredo maior. Partindo do violão e da voz das artistas, os arranjos são criações coletivas dirigidas por elas com a colaboração dos músicos convidados: Mário Manga (violoncelo), Guilherme Ribeiro (piano e acordeom), André Rass (percussões) e Nicolas Farias (percussões).

Há ainda o trabalho de Tarita de Souza na criação da capa de "Pássaro Futuro", em total consonância com a proposta musical do álbum. A artista visual criou uma imagem que sugere movimento, usando uma paleta de cores centrada no azul, no amarelo e com alguns traços vermelhos. O projeto do álbum Pássaro Futuro foi contemplado na 7ª Edição do Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura. A partir de 14 de fevereiro poderá ser conferido nas plataformas de streaming.


"Ave Passageira"

"Ayrá"

.: Débora Bloch aparece como Odete Roitman pela 1‭ᵃ vez: "Ela está chegando"


Débora Bloch posa com novo cabelo para viver Odete Roitman em "Vale Tudo". Foto: Globo/ Catarina Ribeiro

Reserva a suíte presidencial de um hotel limpinho que lá vem ela! Prestes a dar vida a uma das personagens mais icônicas da teledramaturgia, Débora Bloch posa pela primeira vez de cabelo novo para interpretar a vilã Odete Roitman em "Vale Tudo", nova novela das nove da TV Globo. "Começando a mudança. Mas é só o começo! Ela está chegando”, anuncia a atriz. O corte foi realizado, no último sábado, dia 18 de janeiro, pelo cabelereiro Vini Kilesse e a cor ficou por conta do colorista Amadeu Marins.

Rosemary Paiva, responsável pela caracterização da novela, ao lado de Marcelo Dias, conta que o loiro tinha sido uma cor descartada para a personagem, mas que, ao longo do processo, voltou a ser considerado: "Queríamos ela fria, para ajudar na imagem de cruel da Odete. Essa construção é muito orgânica e, às vezes, surpreende".

Com previsão de estreia em março, "Vale Tudo" é uma novela escrita por Manuela Dias, com colaboração de Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção artística é de Paulo Silvestrini, direção geral de Cristiano Marques, direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva de Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: Romance brasileiro aborda tema religioso pouco explorado na literatura


A ficção é um espaço privilegiado para questionar e explorar o papel da religião na vida humana. Em “O Cochilo de Deus”, a escritora Raïssa Lettiére desafia o leitor a pensar sobre a criação do mundo e a espiritualidade sob diversas óticas e perspectivas. O livro, publicado pela editora Faria e Silva, pertencente ao Alta Books Grupo Editorial, apresenta uma narrativa ao mesmo tempo ousada e reflexiva, que mistura questionamentos existenciais e conflitos humanos, revelando as ambiguidades da vida. 

Tratar a religiosidade de forma sensível em uma obra ficcional é algo pouco abordado na literatura contemporânea, mas que pode ser potencializado quando temas como a criação da humanidade, o sentido da vida, a existência do mal são presenças sutis em meio a uma narrativa que se entrelaça cheia de enigmas.

Na gênese de “O Cochilo de Deus”, o leitor se depara com uma realidade original: Deus decidiu tirar um cochilo após o sétimo dia da criação da humanidade, e o mundo é deixado em uma espécie de “suspensão divina”. Sob a perspectiva da vida de diferentes personagens, sendo estes intrigantes e multifacetados, o leitor é desafiado a acompanhar a história, compreendendo o impacto dessa ausência divina, ao mesmo tempo que reflete sobre o sentido da vida e os rumos da humanidade em um universo onde a ausência de respostas conclusivas é marcante.

“O livro apresenta uma gênese ficcionalizada e propõe uma possibilidade utópica após o repouso de Deus no sétimo dia da criação, quando a humanidade assume o protagonismo e faz dele o que lhe convier. A partir de várias questões que vêm nos inquietando ao longo dos séculos, a narrativa se desenvolve não em busca de definições ou conceitos, mas oferecendo reflexões e apresentando novas perguntas àquilo para o qual não há resposta. Este é o papel da ficção: resgatar o humano para que a realidade seja suportável!”, afirma Raïssa Lettiére.

Raissa explica que o livro surgiu de suas próprias inquietações. "'O Cochilo de Deus' é minha tentativa de expressar minhas perplexidades em um mundo tão desorientado e, ao mesmo tempo, de mostrar como a busca por sentido é universal, independente de dogmas ou tradições". Além de tratar de temas espirituais, o romance também aborda questões como individualismo, crise existencial, solidão, acaso, entre outros. Leitores de todas as crenças ou até mesmo os céticos encontrarão na obra uma reflexão profunda e instigante sobre o papel que a espiritualidade desempenha em nossa vida, de forma ficcional e aberta às múltiplas interpretações que a vida, assim como o livro, nos oferece. Garanta o seu exemplar de "O Cochilo de Deus" neste link.

Sobre a autora
Raïssa Lettiére é formada em Letras e Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em 2000, fundou a Verus Editora, vendida, em 2010, ao Grupo Editorial Record, onde atuou como editora-executiva e atualmente como consultora de aquisição, tendo, ao longo dos anos, lançado vários autores conhecidos do público leitor. Em 2021, publicou seu primeiro livro, “De Folhas que Resistem”, uma coletânea de contos, publicada pelo selo Biblioteca Azul, da Globo Livros. “O Cochilo de Deus” é o primeiro romance da autora. Compre o livro neste link.


Ficha técnica
Livro "O Cochilo de Deus"
Autora: Raïssa Lettiére
Editora: Faria e Silva | Alta Books Grupo Editorial
Páginas: 176
Rede social da autora: @raissalettiere
Compre o livro neste link.

.: Cia. Mano a Mana preserva memória circense com shows gratuitos e mais


Projeto explora o método de confecção da barra criado e aprimorado pela própria companhia desde 2021. Atividades acontecem entre os meses de janeiro e fevereiro em vários espaços culturais de São Paulo. Foto: Carolina Simão


Com a missão de propagar a memória do circo como linguagem artística plural, o coletivo Mano a Mana investigou nos últimos anos técnicas circenses que não têm sido mais tão populares e estão em processo de esquecimento. E, para preservar uma dessas modalidades surgiu o projeto “Popularizando a Barra Russa”,  que conta com um espetáculo e os lançamentos de um livro e um filme. O grupo faz apresentações de “À Riscar” na Casa de Cultura Butantã, no dia 25 de janeiro, no estacionamento do Teatro Arthur Azevedo, nos dias 15 e 16 de fevereiro. 

Já o filme “Horizontes” é lançado no dia 23 de fevereiro, no Centro Cultural Santo Amaro. E  o livro “Barra Russa por Mano a Mana” é lançado no Centro de Memória do Circo, no dia 27 de fevereiro, das 14h às 16h, com direito a mais uma e exibição do filme e bate-papo com a autora. O projeto nasceu da investigação sobre a Barra Russa (técnica de acrobacias aéreas em cima de uma barra), provocada pelo encontro de interesses entre os fundadores do coletivo, Dyego Yamaguishi e Marília Mattos, e do Rodrigo Sarcinella, portô, acrobata e engenheiro, que, na época, era aluno de Mão a Mão Dyego. 

Sem qualquer experiência prática até então com a técnica, o trio de acrobatas começou em 2020 uma intensa pesquisa sobre como confeccionar a barra para iniciar seu treino. “Desde o momento que decidimos pesquisar e desenvolver a técnica da barra russa, nos esbarramos em inúmeras dificuldades: falta de acesso ao equipamento, falta de pessoas especialistas na modalidade e falta de espaços com estrutura para receber as práticas de barra russa”, comenta Mattos.

Em um primeiro momento, o trio encontrou apenas um vídeo canadense em inglês na internet sobre como construir o aparelho e alguns documentos escritos. Então, os artistas entraram em contato com a academia Acrobático Julius e conseguiram comprar deles uma barra dupla antiga, que precisava de algumas melhorias, mas funcionou para iniciar os estudos. Meses mais tarde, compraram as antigas varas de fibra de vidro de um ex-atleta brasileiro de salto com vara, que serviram de matéria-prima para a confecção da primeira barra tripla do grupo.

Depois de muita investigação e algumas adaptações de material, Sarcinella, Yamaguishi e Mattos chegaram ao modelo de barra russa ideal. Em março de 2021, eles começaram a treinar no novo equipamento, e, desde então, decidiram popularizar a técnica. 

Para isso, lançaram este vídeo no canal da companhia e escreveram o livro “Barra Russa por Mano a Mana”, que será lançado neste projeto, documentando toda a história do grupo com o aparelho e detalhando como construir a barra.

“Nosso objetivo  principal de popularizar o acesso a este equipamento potente é que as pessoas não tenham  tantas dificuldades quanto nós tivemos. Além disso, acreditamos que uma técnica só evolui e  se perpetua quando tem mais praticantes da mesma. Nosso desejo é que tenhamos mais desta  técnica em nosso país, que já tem excelentes acrobatas e portores de tantas modalidades”, explica Yamaguishi.

E, para despertar o interesse das pessoas pela técnica, surgiu o espetáculo “À Riscar”, com direção de Beatriz Evrard, também apresentado no projeto. Trata-se de um número sobre cumplicidade e sobre a passagem do tempo entre estes três amigos que se divertem ao mesclar as técnicas mão a mão e barra russa. 

Já o filme “Horizontes”, dirigido por Fravis, trás alguns aspectos da formação do trio e como se dá o dia a dia como artistas independentes em uma técnica pouco difundida no país. “O documentário é o registro de dentro do espetáculo; acompanhamos os treinos, aulas e o dia a dia do trio, com um olhar mais macro do fazer artístico. É uma visão de como a confiança e a amizade pode levar a lugares inimagináveis”, comenta a diretora.


Mano a Mana
O grupo é formado pelo Dyego Yamaguishi, portô de mão a mão há mais de 18 anos; pela Marília Mattos, acrobata há quase 25 anos; e pelo Rodrigo Sarcinella, acrobata e engenheiro de computação que há três anos atua profissionalmente como segundo portô na barra russa da companhia Mano a Mana. 

A companhia nasceu com Mattos e com Yamaguishi em 2019, a partir do desejo de estudar, praticar e disseminar técnicas de mão a mão e acrobacias. Com o interesse em pesquisar a barra, em 2021, o grupo deu início à saga de buscar e adquirir o aparelho, estruturar o espaço de treino e aprender um pouco da técnica. 

Ficha técnica
Espetáculo “A Riscar”
Realização: Mano a Mana
Artistas: Dyego Yamaguishi, Marília Mattos e Rodrigo Sarcinella
Direção: Beatriz Evrard @biacyr
Trilha original : Ivan Alves @ivanalves1178
Figurino: Samantha Macedo @samsmacedo
Produção: Quica Produções | Thaís Venitt | Thais Cris @quicaeproduz
Apoio: Galpão Cortina @galpaocortina

Livro “Barra Russa por Mano a Mana”
Texto: Marília Mattos de Oliveira
Projeto gráfico: YAN Comunicação @yancomunicacao
Diagramação: YAN Comunicação/ Victor Belluco
Revisão: Renata Guerra
Edição: 1a

Filme “Horizontes”
Direção, direção de fotografia e Color: Fravis
Produção - Assistente de direção e assistente de fotografia: Amanda Yamada
Assistência de produção: Amanda Sanches
Operadora de câmera: Mirrah Iañez
Operador de câmera: Albert Rodrigo
Montagem e roteiro: Cássio Kelm
Finalização e trailer: Analu Tortella
Som direto: Maria de Paiva
Trilha sonora: Ivan Alves


Serviço
"Popularizando a Barra Russa", por Mano a Mana

Espetáculo “À Riscar”
Sinopse: "À Riscar" é um número sobre cumplicidade, e sobre a passagem do tempo entre estes três amigos que se divertem. Os artistas Marília, Dyego e Rodrigo imprimem desenhos no espaço e tempo da cena utilizando as técnicas mão a mão e barra russa.
Duração: 20 minutos
Classificação: livre

Casa de Cultura Butantã - Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri / São Paulo
Dia 25 de janeiro, às 16h00 e às 18h00
Grátis

Teatro Arthur Azevedo -  Av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca / São Paulo
Dia 15 de fevereiro, às 16h00 |  16 de fevereiro, às 16h00 e às 17h30
Grátis

Circo Espacial - Av. Atlântica, 2800, Jardim Tres Marias / São Paulo
Dia 22 de fevereiro, às 16h00 e às 18h00
Cadeira Central: inteira: R$ 70 | Meia: R$35 | Cadeira Popular: R$ 50 | Meia: R$25
https://www.sympla.com.br/evento/16h-dom-26-01-25-circo-spacial-spark/2754077?share_id=copiarlink


Lançamento do livro “Barra Russa por Mano a Mana” + exibição do filme
Dia 27 de fevereiro, das 14h00 às 16h00
Centro de Memória do Circo - dentro do Centro Cultural Olido -  Av. São João, 473 - Centro / São Paulo
Entrada grátis


Lançamento do filme “Horizontes” e Bate papo com Direção do filme e artistas.
Sinopse: Dirigido por Fravis, trás alguns aspectos da formação do trio e como se dá o dia a dia como artistas independentes em uma técnica pouco difundida no país. “O documentário é o registro de dentro do espetáculo; acompanhamos os treinos, aulas e o dia a dia do trio, com um olhar mais macro do fazer artístico. É uma visão de como a confiança e a amizade pode levar a lugares inimagináveis”, comenta a diretora, que estará presente no lançamento para um bate papo após a exibição.
Dia 23 de fevereiro às 16h00
Centro Cultural Santo Amaro - Av. João Dias, 822 - Santo Amaro / São Paulo
Grátis
Duração: 60 minutos
Classificação: livre

.: Filósofo convida a repensar a partir de breves tragédias do trabalhador urbano


Ao longo dos 40 contos que compõe o livro "Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos", lançado pela editora Novos Ases, o escritor e filósofo Renato Maia busca refletir sobre a vida da classe trabalhadora. Aquela que precisa sobreviver às pequenas tragédias diárias, como um trabalho mal remunerado, o transporte público ineficiente e dívidas que nunca terminam. 

Inspirado pela visão de pensadores como Schopenhauer, Albert Camus e Zygmunt Bauman, o autor provoca os leitores a refletirem sobre os absurdos da vida e o papel das relações humanas no cotidiano. “Diversos pensadores se dedicaram à causa do desamparo do homem no mundo. O homem é miserável, pois nada o satisfaz. Por ser vão, preenche-se com qualquer coisa, para logo em seguida ver-se ávido por outras. A oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir faz de toda alegria provisória e com que todo prazer venha acompanhado de alguma dor”, explica.

O objetivo é compreender os motivos que levam pessoas a seguirem em frente num mundo de desamparo, já que a tragédia, enquanto gênero literário, costuma estar associada a personagens nobres, heroicos e mitológicos que inevitavelmente vão ao encontro de um final infeliz. No livro, o autor se aproxima dessa que é uma das narrativas mais antigas do mundo para revelar como o trágico também está presente no cotidiano.

São textos que evocam o sentimento subliminar dos típicos dramas gregos por meio de pessoas comuns – aquelas que têm fé no jogo do bicho; pegam ônibus cheios para trabalhar durante oito horas num emprego mal remunerado; estudam finanças para quitar uma dívida antiga enquanto economizam até o dinheiro do transporte; e enganam a si mesmas para não parecerem covardes diante de situações difíceis. É a partir desses protagonistas, frutos de um Brasil com profundas desigualdades, que o autor reflete sobre a condição humana.

Além de retratar os pequenos infortúnios do dia a dia e a realidade dos leitores que convivem principalmente com a agitação das metrópoles, a obra traz elementos de humor na busca por encontrar sentido através da arte. Entre temas como melancolia, pobreza, violência, desespero, luto, desigualdade de classes e solidão, o livro explicita uma perspectiva acerca da vida que une tristeza ao humor numa sátira sobre a existência na contemporaneidade. Compre o livro "Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos" neste link

Trecho do livro
O dono da pizzaria não sabia seu nome, mas disse que todo domingo, sempre perto do horário de fechamento da loja, aquele rapaz chegava, normalmente apressado e um tanto ofegante. Mandava preparar sua pizza habitual, pedia para tirar a cebola, pagava em dinheiro, deixava geralmente o troco no pote de gorjetas e saía com um olhar de contentamento. Tinha achado estranho sua ausência hoje. Pensou que estivesse viajando. Depois de um breve instante em silêncio, despediu-se de todos, mais uma vez fez o sinal da cruz diante do corpo, cumprimentou o motorista pelo nascimento do filho e foi pra casa satisfeito. Felizmente, segunda-feira a pizzaria não abre. ("Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos", p. 118)


Sobre o autor
Formado em Audiovisual e Filosofia, Renato Maia trocou o mercado financeiro e o concurso público pela vida de artista. Atualmente é diretor, roteirista, fotógrafo e montador. Na literatura, participou de antologias de contos e crônicas, além de ter publicado “Allegro Ma Non Troppo”, que esteve presente na 93ª Feira do Livro de Lisboa e da 40ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Agora lança "Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos", pesquisa o universo de micronarrativas, desenvolve um romance e escreve o roteiro de um longa-metragem. Garanta o seu exemplar de "Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos" neste link.

Ficha técnica
Livro "Histórias que Um Pessimista Contaria a Seus Netos se Tivesse Decidido Ter Filhos"
Autor: Renato Maia
Editora: Novos Ases
ISBN: 978-6554285872
Número de páginas: 202
Redes sociais do autor: Instagram: @renato_maia10 | Facebook: /renato.maia.5623
Compre o livro neste link.

.: Grátis: Pocket Festival Denise Stoklos comemora 471 anos de São Paulo


Aventura impulsiona cena cultural de São Paulo com Arena B3 e abre temporada 2025 com programação gratuita

Com uma curadoria de excelência e eventos diversos, a Arena B3, localizada no prédio da antiga bolsa de valores, promete ser um dos principais cenários culturais de São Paulo em 2025. Para estrear a programação e marcar o aniversário de 471 anos de São Paulo, a principal atração será o Pocket Festival Denise Stoklos, que trará leituras dramatizadas da renomada atriz e diretora teatral nos dias 25 e 26 de janeiro. Haverá também apresentações da Banda New Orleans on the Street. 

Entre as leituras dramatizadas de Denise Stoklos destacam-se “Um Fax para Colombo”, no dia 25 de janeiro, às 14h30 – um manifesto que aborda a história latino-americana e denuncia a violência contra povos originários; e “Cartas ao Pai”, às 17h00, inspirada nas correspondências de Franz Kafka, que revelam suas angústias e vulnerabilidades. No domingo, dia 26, serão apresentadas “Des-Medeia”, às 14h30, uma releitura do mito grego que opta pela esperança e pela luta por mudanças sociais no Brasil contemporâneo; e “Calendário da Pedra”, às 17h00, com uma reflexão cômica e introspectiva sobre a vida e suas escolhas. 

O público também poderá conferir a energia vibrante do jazz com a Banda New Orleans on the Street, que fará duas apresentações no sábado, dia 25, às 11h00 e às 13h20. Toda a programação de aniversário é gratuita e os ingressos para o Pocket Festival Denise Stoklos já se esgotaram no site, mas ainda é possível retirá-los no próprio local – antes de cada evento, com limite de dois por CPF.

Desde sua inauguração, em maio de 2024, a Arena B3 já atraiu mais de 8.500 pessoas em 49 espetáculos e 110 sessões que geraram 15 empregos diretos e mais de 300 indiretos. O local vem se consolidando como uma plataforma de manifestações culturais acessíveis e inovadoras, com foco na revitalização e ocupação inclusiva do centro histórico. 

“A ocupação deste espaço com iniciativas culturais de qualidade é uma prioridade para nós na Aventura. A Arena B3 simboliza todo o nosso compromisso de oferecer à população experiências que unem arte, inclusão e revitalização urbana”, afirma Luiz Calainho, sócio-fundador da produtora. “Queremos que esse espaço inspire encontros e celebre a riqueza cultural brasileira”, completa Aniela Jordan, também sócia-fundadora. A Arena B32 fica na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3732, no Itaim Bibi, em São Paulo.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

.: "Vale Tudo" e os valores que moldaram a honesta Raquel


Na imagem, Antonio Pitanga, Bella Campos e Taís Araujo nos bastidores da gravação.  Foto: Manoella Mello

Ter um trabalho digno e ganhar a vida honestamente. É assim que Raquel (Taís Araujo), uma mulher alto astral e batalhadora, acredita ser o melhor caminho para vencer na vida, em "Vale Tudo", nova novela das nove da TV Globo. Filha única, Raquel foi criada com amor e atenção pelo pai Salvador (Antonio Pitanga) na casa que ele comprou com o suor do seu trabalho em Foz do Iguaçu, no Paraná. De uma retidão absoluta de caráter, Salvador é um homem íntegro que honra cada dia trabalhado na alfândega brasileira no Paraguai. 

Essa forma de levar a vida, valorizando a honestidade acima de tudo, foi passada a Raquel, que começa a trama como suplente de guia de turismo em um hotel simples da cidade. “A Raquel é essa mulher que vive no corre e que tem a ética, a honestidade e a dignidade como um norte na vida dela. É uma mãe solo, típica brasileira, que trabalhou muito para criar a filha, inclusive, abrindo mão dos seus próprios desejos”, define Taís Araujo. 

Criada sobre as mais rígidas regras de moral e ética, Raquel tenta educar a filha, Maria de Fátima (Bella Campos) da mesma forma. A jovem, no entanto, acha Foz do Iguaçu pequena para seus planos. Ambiciosa, ela tem uma visão completamente oposta à da mãe sobre o caminho para se vencer na vida e não mede esforços para ascender socialmente.  

Prestes a dar vida à sua primeira protagonista, Bella Campos comenta sobre a personagem: “A Maria de Fátima sonha grande e não mede esforços para alcançar o sucesso. Ao mesmo tempo, é uma personagem cheia de camadas, que carrega suas dores e vulnerabilidades, o que a torna tão fascinante. Ela faz escolhas que muitas vezes vão contra os valores das pessoas ao seu redor, o que gera bastante conflito. Mas o que mais me encanta nela é essa força, essa coragem de seguir em frente, mesmo que isso signifique enfrentar julgamentos”

Maria de Fátima é fruto do antigo casamento de Raquel com Rubinho (Júlio Andrade), um músico boêmio e sonhador, que vive de tocar seu piano em bares e restaurantes. Quando começa a trama, Rubinho mora no Rio de Janeiro e não vê a filha há dez anos, apesar de se falarem por mensagens e ligações em datas especiais. 

Com um golpe que deixa a mãe para atrás sem explicações, Fátima se muda para a cidade carioca em busca de dinheiro, fama, bajulação, e acaba se aproximando novamente do pai. Raquel, por sua vez, mesmo machucada, também se muda, na esperança de reencontrar e resgatar a índole da filha, que acredita ter sido mal influenciada. E, lá, precisa lutar para sobreviver. 

Com previsão de estreia em março, "Vale Tudo" é uma novela escrita por Manuela Dias, com colaboração de Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção artística é de Paulo Silvestrini, direção geral de Cristiano Marques, direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva de Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. 

.: Cineflix Cinemas estreia "Conclave" e "Anora", dois filmes indicados ao Oscar

 


Hoje, dia 23 de janeiro de 2025 a Cineflix Cinemas de Santos estreia dois filmes com indicações ao Oscar 2025, "Conclave" e "Anora". O filme protagonizado por Ralph Fiennes, indicado na categoria Melhor Ator, acompanha um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a escolha de um novo Papa. Após a morte inesperada do atual pontífice, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) é encarregado de conduzir esse processo confidencial. Os líderes mais poderosos da Igreja Católica de todo o mundo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção, cada um com suas próprias ambições. Lawrence se vê no centro de uma conspiração, desvendando segredos que ameaçam não apenas sua fé, mas também as fundações da Igreja. 

Já "Anora" apresenta a história de uma jovem trabalhadora sexual que se casa impulsivamente com o filho de um oligarca russo. O filme é uma revisitação da história de Cinderela, mas com um contexto de Nova Iorque.



Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


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A cerimônia do mais famoso prêmio do cinema mundial, o Oscar, que acontecerá no dia 2 de março, tem filme nacional na disputa. "Ainda estou aqui", do diretor Walter Salles soma três indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional, assim é a 1ª vez na história que uma produção brasileira disputa a principal categoria. Fernanda Torres concorre ao Oscar, 26 anos após a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu em categorias de atuação. Contudo, "Emilia Pérez", drama musical francês, foi maior destaque, com 13 indicações. 

O Brasil foi indicado outras quatro vezes na categoria de filmes internacionais, mas nunca venceu. Na categoria Melhor Filme Internacional, o Brasil agora tem cinco indicações: "O Pagador de Promessas", (1963), "O Quatrilho" (1996), "O Que É Isso, Companheiro?" (1998), "Central do Brasil" (1999) e "Ainda Estou Aqui" (2025).

"Ainda estou aqui" adapta o livro de mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva. No filme é apresentada a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. Confira a lista dos indicados!


Melhor Filme

"Ainda estou aqui"

"Anora"

"O brutalista"

"Um completo desconhecido"

"Conclave"

"Duna: Parte 2"

"Emilia Pérez"

"Nickel boys"

"A substância"

"Wicked"


Melhor Atriz

Fernanda Torres ("Ainda estou aqui")

Mikey Madison ("Anora")

Demi Moore ("A substância")

Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez")

Cynthia Erivo ("Wicked")


Filme Internacional

"Ainda estou aqui" (Brasil)

"Emilia Pérez" (França)

"Flow" (Letônia)

"A Garota da Agulha" (Dinamarca)

"A Semente do Fruto Sagrado" (Alemanha)


Ator

Adrien Brody - 'O brutalista'

Timothée Chalamet - 'Um completo desconhecido'

Colman Domingo - 'Sing sing'

Ralph Fiennes - 'Conclave'

Sebastian Stan - 'O aprendiz'


Ator coadjuvante

Yura Borisov - 'Anora'

Kieran Culkin - 'A verdadeira dor'

Edward Norton - 'Um completo desconhecido' 

Guy Pierce - 'O brutalista'

Jeremy Strong - 'O aprendiz'


Figurino

'Um completo desconhecido'

'Conclave'

'Gladiador 2'

'Nosferatu'

'Wicked'


Maquiagem e cabelo

'Um homem diferente'

'Emilia Pérez'

'Nosferatu'

'A substância'

'Wicked'


Trilha sonora

'O brutalista'

'Conclave'

'Emilia Pérez'

'Wicked'

'O robô selvagem'


Curta-metragem

'A lien'

'Anuja'

'I'm not a robot'

The last ranger'

'The man who could not remain silent'


Curta-metragem animado

'Beautiful men'

'In the shadow of cypress'

'Magic candies'

'Wander to wonder'

'Yuck!'


Roteiro adaptado

'Um completo desconhecido'

'Conclave'

'Emilia Pérez'

'Nickel boys'

'Sing sing'


Roteiro original

'Anora'

'O brutalista'

'A verdadeira dor'

'Setembro 5'

'A substância'


Atriz coadjuvante

Monica Barbaro - 'Um completo desconhecido'

Ariana Grande - 'Wicked'

Felicity Jones - 'O brutalista'

Isabella Rossellini - 'Conclave'

Zoe Saldaña - 'Emilia Pérez'


Canção original

'El Mal' - 'Emilia Pérez'

'The journey' - 'The six triple eight'

'Like a bird' - 'Sing sing'

'Mi camino' - 'Emilia Pérez'

'Never too late' - 'Elton John: Never too late'


Documentário

'Black box diaries'

'No other land'

'Porcelain war'

'Soundtrack to a coup d'etat'

'Sugarcane'


Documentário de curta-metragem

'Death by numbers'

'I am ready, warden'

'Incident'

'Instruments of a beating heart'

The only girl in the orchestra'

Animação

'Flow'

'Divertida mente 2'

'Memórias de um caracol'

'Wallace & Gromit: Avengança'

'O robô selvagem'

Direção de arte

'O brutalista'

'Conclave'

'Duna: Parte 2'

'Nosferatu'

'Wicked'


Montagem

'Anora'

'O brutalista'

'Conclave'

'Emilia Pérez'

'Wicked'


Som

'Um completo desconhecido'

'Duna: Parte 2'

'Emilia Pérez'

'Wicked'

'O robô selvagem'


Efeitos visuais

'Alien: Romulus'

'Better Man: A História de Robbie Williams'

'Duna: Parte 2'

'Planeta dos Macacos: O Reinado'

'Wicked'


Fotografia

'O brutalista'

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.: Márcia Sensitiva dá dicas e conselhos para 2025 em palestra no teatro Gazeta


Com muito bom humor, a astróloga traz vídeos icônicos e o cenário astrológico para começo do novo ano. Foto: divulgação

Em algum momento, todos já precisaram de uma chacoalhada ou ouvir aquele conselho mais duro que pode ajudar a mudar sua vida. Esse é o mote da palestra “Acorda Pra Vida! Dicas Especiais para 2025” da astróloga Márcia Sensitiva, que se realiza no dia 31 de janeiro, às 20h00, no Teatro Gazeta, em São Paulo.

“Todo mundo já passou por uma situação em que parece que você perdeu o rumo e não consegue mais encontrar uma solução para os seus problemas. Isso pode acontecer em todas as áreas da sua vida. Às vezes, precisamos que outras pessoas nos mostrem as soluções que estão exatamente à nossa frente, e que apenas não conseguimos enxergar. Isso pode ser feito de várias formas e é o que trago na minha palestra: conselhos variados sobre diversos temas, mas de uma forma bem-humorada e que realmente faça a mensagem ser captada”, comenta Márcia.

A Sensitiva trará vídeos que ficaram famosos no decorrer da sua carreira, como “Voa, cara, voa! Meu marido foi embora? Vai com Deus meu chapa, próximo!” e comenta sobre situações cotidianas que afetam a todos. Quem nunca sofreu por um crush e precisou acordar? Quem nunca achou que as portas se fecharam por conta de dinheiro? A ideia é que as pessoas possam buscar a partir dos conselhos, respostas para usufruir melhor de 2025 e como falamos de Márcia Sensitiva, claro que teremos puxões de orelha com muito humor.


Dicas para 2025
Além de dicas para a vida, Márcia Sensitiva vai trazer todo o cenário astrológico para você se preparar para um 2025 vibrante. Ela adianta que este ano será regido por Júpiter, planeta conhecido como o "Grande Benéfico" na astrologia, e sua regência é frequentemente associada a temas de crescimento, expansão, abundância e sabedoria. Ele rege o signo de Sagitário e, tradicionalmente, traz consigo as qualidades de otimismo, fé, prosperidade e exploração. E os signos que mais se beneficiarão deste ano são: Touro, Gêmeos, Aquário, Câncer e o próprio Sagitário.

Dentre os temas estão: “Quem são e como agradar os Orixás regentes de 2025?”, “Banhos e Rituais”, “Melhores e Piores Dias de 2025”, “Numerologia”, “Previsões Astrológicas e de cada Signo para 2025” e mais. Ao final da palestra, haverá uma energização coletiva, com a corrente médica do Dr. Bezerra de Menezes. Para se beneficiar mais dessa benção, a indicação é fazer um jejum espiritual, ou seja, ficar pelo menos dois antes da palestra sem álcool, fumo, carne vermelha e sexo.

“2025 será um ano ideal para explorar novos territórios, seja no sentido literal ou no campo do aprendizado. Isso porque Júpiter impulsiona uma busca por crescimento contínuo, seja por meio de viagens, estudos ou jornadas interiores”, explica Márcia.


Touro, Gêmeos, Aquário, Câncer e Sagitário, os signos de 2025
Veja o que os signos mais sortudos podem esperar para este ano:

Touro: com Júpiter como regente em 2025, os taurinos experimentam um período de sorte, expansão e crescimento pessoal. Esse é um excelente momento para o sucesso financeiro, a valorização de talentos e o fortalecimento da autoestima. Touro estará também em destaque para realizar objetivos materiais e criar bases mais sólidas na vida.

Gêmeos: com Júpiter entrando em Gêmeos, os nativos deste signo começam um período auspicioso. A presença de Júpiter no seu signo traz expansão, novas oportunidades, viagens e um foco em crescimento pessoal e intelectual. Gêmeos poderá explorar novos conhecimentos, relações e atividades que promovem o desenvolvimento.

Aquário: Plutão em Aquário, traz uma fase de transformação e renovação profunda. Este trânsito favorece o autoconhecimento, o desenvolvimento de novas capacidades e o fortalecimento pessoal. Aquário terá oportunidades para liderar e para influenciar o meio ao seu redor, sobretudo em questões ligadas à tecnologia e à inovação.

Câncer: com a energia de Júpiter em Câncer, esse signo se beneficia da expansão nas áreas das amizades, dos grupos e do desenvolvimento pessoal. A sorte estará nas parcerias e nos projetos comunitários, e pode haver novas conexões importantes e até oportunidades de colaboração ou sucesso em atividades sociais.

Sagitário: com seu regente em destaque no ano, os sagitarianos poderão contar com muitas parcerias e expansão de seu otimismo e fé.


Banho para atrair dinheiro e boa sorte em 2025
Além de ser um ano de expansão, 2025 também será um ano propício para negócios e atrair dinheiro para a sua vida e não importa o signo! Márcia indica dois banhos para começar 2025 com tudo:


Banho de canela e laranja
• Ingredientes: 3 paus de canela, casca de 1 laranja, 3 litros de água.
• Modo de preparo: Ferva a canela e a casca da laranja em água. Coe e adicione à água do banho.
• Ritual: Ao tomar o banho, mentalize prosperidade e abundância entrando em sua vida. 


Banho de manjericão, canela e cravo-da-índia
• Ervas: manjericão, canela, cravo-da-índia
• Objetivo: para atrair sorte, abundância e prosperidade, especialmente com Júpiter em Touro.
• Como Fazer: prepare uma infusão com as ervas e adicione à água do banho. Pense em suas metas financeiras e visualize a prosperidade fluindo em sua vida.


Serviço
Palestra "Acorda Pra Vida! Dicas especiais para 2025 com Márcia Sensitiva"
Data: 31 de janeiro de 2025
Horário: Abertura da casa às 18h30. Palestra às 20h
Duração: duas horas
Local: Teatro Gazeta - Av. Paulista, 900 - Bela Vista, São Paulo-SP
Ingressos: R$ 130,00 a R$ 300,00 no site Bilheteria Express
Realização: @lado_c | @morphineproducoes | @todt_producoes
Classificação: livre
Mais informações: (11) 2771-0016 ou (51) 98293-3659

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

.: Espetáculo sobre a vida transgressora do Padre Pinto estreia no Sesc Pompeia


Em cartaz no Teatro do Sesc Pompeia, "Padre Pinto: a Narrativa (Re)inventada" tem Ricardo Bittencourt e Sérgio Marone como protagonistas. Foto: Luis Ushirobira


Com direção e dramaturgia de Luiz Marfuz, o espetáculo "Padre Pinto: a Narrativa (Re)inventada" estreia no Teatro do Sesc Pompeia no dia 24 de janeiro, às 20h00. O elenco é encabeçado por Ricardo Bittencourt, como Padre Pinto, e Sérgio Marone, como Emissário, que estão em cena ao lado de 13 atores, além de banda ao vivo. Intolerância religiosa, sexualidade, preconceito social e racial, solidariedade e tensões entre vida e morte, sagrado e profano são temas levados ao palco.

Após se vestir de oxum - orixá feminino do candomblé - celebrar uma missa e dançar dentro da igreja em 2006, Padre Pinto (1947 - 2019) atrai a ira dos conservadores e a atenção da mídia nacional, enquanto os fiéis se dividem entre a aprovação e o repúdio. Um grupo de católicos pleiteia sua expulsão da paróquia da Lapinha, em Salvador, Bahia, acusando-o de violar o decoro sacerdotal. Apoiado por fiéis e admiradores, Padre Pinto justifica sua atitude como um ato de tolerância religiosa e não aceita sair da paróquia que presidia há 32 anos. Pressionada, a arquidiocese convoca um emissário do Vaticano para investigar o ocorrido e definir o destino do padre.

O espetáculo, antigo desejo do ator baiano Ricardo Bittencourt é uma iniciativa que junta atores e músicos do Teatro Oficina, que vêm acompanhando as leituras dramáticas e a construção da peça desde 2023, a artistas e profissionais baianos da música e da dança para recontar a história de um dos personagens mais controversos e transgressores do imaginário religioso contemporâneo brasileiro. “A minha ideia é partir de elementos físicos, vocais, de gestos dele para criar o meu padre Pinto, sem, obviamente, traí-lo e sem alterar a essência da alma dele”, diz Ricardo Bittencourt.

O produtor Fioravante Almeida, à frente da FLO Arts Produções e Entretenimento, que tem em seu currículo peças como "Iron, o Homem da Máscara de Ferro" e "O Jogo do Poder", que reabriu o Teatro Oficina após a morte de Zé Celso, fala que “é muito importante ter conseguido realizar o intercâmbio cultural entre Bahia e São Paulo. Essa mistura de artistas de diversas origens foi um acerto”.

Escrita pelo diretor e dramaturgo baiano Luiz Marfuz, autor de "Traga-me a Cabeça de Lima Barreto", o espetáculo conta com elenco grandioso: Ricardo Bittencourt, Sérgio Marone, Ágatha Matos, Gabriel Frossard, Igor Nascimento, Luciana Domschke, Mariano Mattos Martins, Rita Brandi, Sylvia Prado, Thaise Reis, Tony Reis, Victor Rosa e Wilson Feitosa - que também toca a música ao vivo da peça ao lado de Ito Alves e Moisés Moita Matos.

Em cena, o protagonista é atravessado por um feixe de temas que destacam a intolerância religiosa, a sexualidade, o preconceito social e racial, a solidariedade e as tensões entre vida e morte, o sagrado e o profano. A estrutura dramatúrgica desenvolve-se em três atos: "Ascensão e Glória", "Queda e Explosão" e "O Silêncio de Deus".

Segundo o diretor Luiz Marfuz, “a peça parte da ideia de que o espetáculo humano e cultural, vivenciado por Padre Pinto, se instaurou na sua vida e não no teatro. Isso o aproxima do espírito da etnocenologia – o estudo dos comportamentos humanos espetacularmente organizados no cotidiano -, uma das bases de pesquisa”. E completa: “Em vez de teatralizar a vida no palco, Padre Pinto instaurou a espetacularidade no dia a dia da Paróquia da Lapinha, onde foi pároco por mais 32 anos. Para isso, cantou e dançou ritos inspirados nas manifestações dos povos originários e africanos dentro da igreja e nas tradicionais festas de reis, que ele revitalizou”.

Para o dramaturgo, “a trama explode a história do Padre Pinto, fabulando o real e (ir)realizando o ficcional, abrindo-se às dimensões do onírico, sendo atravessada por três planos: (a) material, onde se situam Padre Pinto e as personagens com quem conviveu; (b) incorpóreo, onde transitam os reis magos, sombras, santos, abstrações e seres não nomeados na carne; (c) vão de passagem, espécie de corredor entre os dois mundos, percorrido pela figura ambígua do canjerê e pelas gárgulas”.  

Desse modo, a peça recupera a espetacularidade do Padre Pinto à luz da cena, sem pretender realizar uma biografia de sua vida, ou um documentário cênico, mas reinventá-la à luz das dimensões míticas e ficcionais dados pelo teatro.

Um pouco mais sobre Padre Pinto
José de Souza Pinto - Padre Pinto -, nasceu em Salvador, em 1947. Dedicou 32 anos do seu sacerdócio à Paróquia da Lapinha, bairro da capital, onde desenvolveu atividades de inclusão social e de combate à pobreza, como parte de suas crenças e de seu vínculo com a teologia da libertação e os manifestos históricos da igreja, como o “Pacto das Catacumbas” (assinado por bispos do Concilio Vaticano II) e “Eu ouvi os clamores do meu povo” (manifesto dos bispos do Nordeste a favor dos pobres e oprimidos, em plena ditadura militar).

Ao acolher o convívio entre personagens bíblicos e a cultura afro-cabocla, em suas missas e sermões da igreja, Padre Pinto revitalizou um festejo secular do bairro: a Festa de Reis da Lapinha, manifestação que data do período colonial brasileiro, e que recria o momento místico da visita dos reis magos ao menino Jesus. Ele foi o fundador do Terno da Anunciação, o mais famoso do cortejo.

Padre Pinto tinha habilidades artísticas notáveis. Dançarino, ele coreografava e dançava nas missas que oficiava, com trajes e cantos multiculturais. Em 1997, instalou na igreja um presépio com os Reis Magos em cima da réplica de uma fobica, o primeiro trio elétrico do Brasil. Como artista plástico, realizou intervenções urbanas e exposições em museus renomados de Salvador, criando mais de 500 telas e esculturas, uma delas a grande escultura de Cristo com traços negros, católicos e dos povos originários.

Em 2006, na festa de reis, celebrou uma missa, vestido de Oxum, orixá do candomblé, cantando e dançando na igreja e nas ruas do bairro. A maioria aplaudiu, mas os fiéis tradicionais e o clero conservador manifestaram incômodo. O evento explodiu na mídia, causou enorme polêmica e gerou uma investigação que envolveu o Vaticano. Um acordo entre o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil Dom Geraldo Majella e o padre Ludovico Caputo, emissário da Santa Sé, culminou na remoção do Padre Pinto da Paróquia da Lapinha. 

 Em resposta, ele se inicia no candomblé, discute e vive publicamente sua homossexualidade e participa de forma ativa em shows e festas do verão de Salvador, atraindo a tenção da mídia nacional. Abandonado, ele é recolhido em um retiro na Paróquia da Divina Providência, no bairro de São Caetano, onde viveu por 13 anos. Em 2019, ele morre, devido a uma severa depressão e a complicações cerebrais. Em 2020, antes da covid-19 grassar o país, o Terno de Reis da Anunciação celebrou o legado do Padre Pinto em um cortejo de 150 integrantes, que assim se manifestaram: “Um artista”, “um iluminado”, “um gênio”, “ele era tudo para gente”.

Ficha técnica
Espetáculo "Padre Pinto: a Narrativa (Re)inventada"
Dramaturgia e direção: Luiz Marfuz
Diretor assistente: Roderick Himeros
Assistência de direção: Rita Brandi e Fernando Filho
Consultoria artística: Onisajé
Assessoria candomblaica: Marcio Telles
Elenco: Ricardo Bittencourt como Padre Pinto, Sérgio Marone, ator convidado para interpretar o Emissário, Ágatha Matos, Gabriel Frossard, Igor Nascimento, Luciana Domschke, Mariano Mattos Martins, Rita Brandi, Sylvia Prado, Thaise Reis, Tony Reis, Victor Rosa e Wilson Feitosa
Banda: Ito Alves, Moisés Moita Matos e Wilson Feitosa
Direção musical e trilha sonora original: João Milet Meirelles
Composições e arranjos foram construídos com a colaboração de Claudia Manzo, Ito Alves, Moita Matos e Wilson Feitosa
Preparação vocal e assistente de direção musical: Claudia Manzo
Desenho de som: Paulo Altafim
Cenografia: Cris Cortilio
Assistente cenografia: Rafael Torah
Criação de vídeo: Ciça Lucchesi
Cinegrafista: André Voulgaris
Direção de palco: Joana Pegorari
Direção de cena: Elisete Jeremias
Assistente de palco: Daniel Prata
Desenho de luz: Cesar Pivetti
Assistente de iluminação e programador de luz: Rodrigo Pivetti
Coreografia: Marilza Oliveira
Figurino e adereços: Kelly Siqueira e Paula Mares Ruy
Visagismo: Polly e Yuri Tedesco
Fotógrafo: Luis Ushirobira
Consultoria biográfica: Pablo Henrique da Silva Pinto
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Pesquisa histórico-social e biográfica: Eduardo Machado, Ícaro Bittencourt e Georgenes Isaac (pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA e do Grupo Pé na Cena)
Produção: Camila Bevilacqua
Assistente de produção: Kauan Ramos
Coordenação geral do projeto: Fioravante Almeida
Produtora responsável: FLO Arts Produções e Entretenimento
Idealizadores: Ricardo Bittencourt, Luiz Marfuz e Mauricio Magalhães

Serviço
Espetáculo "Padre Pinto: a Narrativa (Re)inventada"
Sesc Pompeia: R. Clélia, 93 - Água Branca / São Paulo
De 24 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025
Quintas, sextas e sábados, às 20h00
Domingos, às 17h00
* No dia 25 de janeiro, a sessão será às 17h00, por conta do feriado.
Duração: 120 minutos
Valores dos ingressos R$ 70,00 / R$ 35,00 / R$ 21,00
Ingressos a venda pelo site: sescsp.org.br

.: "Show do Milão": Rodrigo Marques mistura stand-up com game show


Rodrigo Marques se apresenta às quartas-feiras, às 21h00, no Teatro Multiplan MorumbiShopping. Foto: Rinaldo Oliveira

Rodrigo Marques inova ao misturar stand-up comedy com um game show interativo no "Show do Milão", proporcionando noites dinâmicas e cheias de surpresas às quartas-feiras, às 21h00, até dia 19 de fevereiro, no Teatro Multiplan MorumbiShopping, localizado no Piso G2 do shopping.

O local se consolida como um dos principais palcos da comédia da cidade de São Paulo. Em janeiro, o espaço traz em sua programação espetáculos de stand up comedy que reúnem talentos consagrados e temas que vão desde questões pessoais até interações divertidas com a plateia.


Serviço
"Show do Milão", com Rodrigo Marques
Até dia 19 de fevereiro, às quartas-feiras, às 21h00
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos: de R$ 40,00 a R$ 100,00 | Vendas pela Sympla

Teatro Multiplan MorumbiShopping
Avenida Roque Petroni Júnior, nº 1.089, Piso G2, Jardim das Acácias, 04707-900, São Paulo/SP.
Bilheteria abre em dias de espetáculo, duas horas antes de cada sessão.
Capacidade: 250 lugares.

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