domingo, 26 de janeiro de 2025

.: #ResenhaRápida: Joanna, mensageira da alegria, comemora duplo aniversário


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

A cantora Joanna, prestes a completar 68 anos nesta segunda-feira, dia 27 de janeiro, também comemora 45 anos de uma brilhante carreira artística. A celebração acontece neste domingo, 26 de janeiro, às 19h00, no Tokio Marine Hall, em um espetáculo único e muito especial. O show contará com a presença de Bruna Viola, Kell Smith e Roberta Campos. 

Reconhecida pela elegância com que conduz a vida pessoal e profissional e pela doçura no trato com as pessoas, Joanna possui uma voz celestial que a consagrou como uma das grandes intérpretes da MPB e da música romântica. Multifacetada, é cantora, compositora e instrumentista, encantando gerações ao longo de mais de quatro décadas.

Ao longo de sua trajetória, Joanna compôs dezenas de músicas, algumas interpretadas por grandes nomes como Cauby Peixoto, Ângela Maria, Simone e Emílio Santiago. Ao longo de todos esses anos, foram 21 álbuns em vinil e CD, dois DVDs e dois CDs em espanhol, com um total impressionante de 25 milhões de cópias vendidas no Brasil e no exterior. Nos anos de ouro da televisão, esteve em destaque em programas como "Programa do Chacrinha" e "Globo de Ouro". 

Agora, Joanna segue em turnê por todo o Brasil e outros países, revisitando os maiores sucessos, homenageando compositores e interpretando boa parte de suas canções, que marcaram trilhas sonoras de novelas entre as décadas de 1980 e 2000. Sucessos como "Recado", "Amor Bandido", "Amanhã Talvez", "A Padroeira", "Momentos" e "Um Sonho a Dois" estarão disponíveis ao vivo para os fãs da artista.

O repertório do show também incluirá músicas feitas especialmente para Joanna, criadas em parceria com grandes nomes como Milton Nascimento, Fernando Brant e Gonzaguinha, amigo próximo da cantora. Entre as novidades que a artista vem desenvolvendo, está o projeto "Joanna e Elas", que promoverá duetos com cantoras da nova geração da MPB, adicionando um novo capítulo à carreira consagrada. Joanna enfrenta as perguntas do #ResenhaRápida, em uma entrevista que promete revelar tudo o que ninguém teve coragem de perguntar. 

#ResenhaRápida com Joanna

Nome completo: Maria de Fátima Gomes Nogueira - Joanna.
Apelido: Nina.
Data de nascimento: 27 de janeiro de 1957.
Altura: 1.70 cm.
Qualidade: paciente.
Defeito: desligada.
Signo: aquário.
Ascendente: sagitário.
Uma mania: falar sozinha.
Religião: católica com apreço a todas as demais religiões por entender que Deus é amor e um só.
Time: Fluminense.
Amor: o que move a minha vida.
Sexo: fundamental.
Mulher bonita: minha esposa.
Homem bonito: Pierce Brosnan.
Família é: meu alicerce.
Ídolo: Ayrton Senna.
Inspiração: a vida.
Arte é: o ar que eu respiro.
Brasil: um Brasil para todos.
Fé: sem ela minha vida não teria sentido.
Deus é: a força suprema que move todas as coisas.
Política é: lugar de diálogo.
Personalidade histórica favorita: Machado de Assis.
Hobby: escutar música.
Lugar: minha casa.
O que não pode faltar na geladeira: frutas.
Prato predileto: macarrão.
Sobremesa: doce de banana.
Fruta: banana.
Bebida favorita: sucos, todos!
Cor favorita: branco.
Medo de: cobra.
Uma peça de teatro: "O Mistério de Irma Vap".
Um show: "Gal Fa-tal".
Uma atriz: Fernandinha Torres.
Um ator: Osmar Prado.
Uma cantora: Barbra Streisand.
Um cantor: Emílio Santiago.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Ariano Suassuna.
Um filme: "Tomates Verdes Fritos".
Um livro: "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez.
Uma música: "Retrato em Branco e Preto".
Um disco: "Nascente", de Flávio Venturini.
Um personagem: Gabriela, de Jorge Amado.
Uma novela: "Irmãos Coragem", de Janete Clair
Uma série: "Maria Madalena".
Um programa de TV: "Os Normais", de Alexandre Machado e Fernanda Young.
Uma saudade: minha mãe.
Algo que me irrita: gente arrogante.
Algo que me deixa feliz é: estar viva.
Uma lembrança querida: a primeira vez que me ouvi no rádio.
Um arrependimento: não ter estado mais com meus pais.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha mãe. Porque igual amor de mãe não há.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... a Jesus. Por que uma mãe perde um filho?
Não abro mão de: minha privacidade.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? De justiça.
Você tem nojo de quê? Gente hipócrita.
Se tivesse que ser um bicho, seria: um gato.
Um sonho: um mundo mais igualitário e sem preconceito.
O que me tira do sério: pessoas chatas.
Democracia é: saber que nosso mundo é para todos, e todos tem direito a uma vida digna.
Ser mulher, hoje, é: ser protagonista de seus sonhos.
O que seria se não fosse cantora: cantora (risos).
Ser cantora é: traduzir os sentimentos de um povo.
Música em uma palavra:
gozo.
Frase favorita: "O que é belo é belo aos olhos e basta. Mas ser bom é subitamente belo".
Palavra favorita: ternura.
Joanna por Joanna: uma mensageira da alegria.

Serviço
Show Joanna Tokio Marine Hall
Domingo, dia 26 de janeiro, às 19h00
Horário de abertura: 2 horas antes do espetáculo
Local: Tokio Marine Hall
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio / São Paulo

Informações e vendas
Ingressos: R$120,00 a R$230,00
Vendas: https://www.eventim.com.br/

Informações e compra de ingressos
# Bilheteria -
Rua Bragança Paulista, 1281 / Chácara Santo Antônio
(Horário de atendimento: segunda a domingo, das 12h às 18h)
* Em dias de espetáculo a bilheteria terá seu horário estendido em 30 minutos após o início do show, ou o quanto for necessário. Formas de pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners.

Compra pela internet
www.tokiomarinehall.com.br
Estacionamento: Hot Valet (com manobrista)
Aceitamos dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners) Não aceitamos cheque.

.: Pedro Brício dialoga com o presente sem perder a essência do passado


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

A literatura tem o poder único de conectar tempos, lugares e culturas, unindo a tradição do passado ao tempo presente. É com essa premissa que "Um Jardim para Tchekhov", de Pedro Brício, publicado pela editora Cobogó, surge como uma agradável surpresa para os amantes do teatro, da literatura e da arte como um todo. Ao entrelaçar a obra de Anton Tchekhov com questões atuais e personagens carismáticos, Brício constrói uma narrativa que vai além de um tributo ao dramaturgo russo, pois oferece uma reflexão sobre os desafios - sejam eles sociais ou artísticos - do mundo moderno.

Com uma trama que mistura realidade e ficção, o livro, escrito na estrutura de peça de teatro, acompanha a jornada de Alma Duran, uma atriz desempregada que encontra, na obra-prima "O Jardim das Cerejeiras", uma forma de resgatar a paixão pela arte e enfrentar os próprios dilemas. Esse encontro com a obra de Tchekhov não é só o ponto de partida para a história começar, mas também um símbolo da capacidade transformadora da literatura e do teatro. Pedro Brício utiliza a vasta experiência no palco e fora dele para criar uma história que é, ao mesmo tempo, uma homenagem ao passado e uma celebração do presente. Listamos os dez motivos para ler "Um Jardim para Tchekhov". Confira todos abaixo.


1. Uma homenagem à altura de Tchekhov
"O Jardim das Cerejeiras" é uma das obras mais emblemáticas de Anton Tchekhov e retrata uma sociedade em transição que precisa lidar com os conflitos gerados pelas mudanças que estão acontecendo. Essa peça é central na narrativa de "Um Jardim para Tchekhov", escrita por Pedro Brício. No texto, a atriz Alma Duran também precisa enfrentar mudanças na vida pessoal e profissional.


2. Pedro Brício, um mestre da dramaturgia
Anton Tchekhov usava a palavra escrita para criticar desigualdades e destacar os dilemas da época em que viveu. Pedro Brício segue a mesma linha em "Um Jardim para Tchekhov" ao abordar questões como intolerância, violência e desigualdade social. O autor brasileiro já participou de eventos literários importantes, como a Feira de Frankfurt e a Semana de Dramaturgia em Guadalajara, consolidando-se como um autor em ascensão, com uma carreira que inclui prêmios como Shell, APCA e Questão de Crítica.

3. Paralelos entre o autor clássico e a protagonista
Dividindo o tempo entre a medicina e a literatura, Anton Tchekhov enfrentava a complexidade de equilibrar as duas vocações. Da mesma forma, Alma Duran, personagem de  "Um Jardim para Tchekhov", enfrenta os dilemas de uma atriz que precisa lidar com a paixão pela arte enquanto enfrenta desafios financeiros e emocionais. 


4. Metalinguagem como espaço de renovação
Tanto Anton Tchekhov quanto Pedro Brício veem o teatro como um lugar de reinvenção. Isso fica nítido na narrativa de "Um Jardim para Tchekhov", que utiliza a metalinguagem - a montagem de "O Jardim das Cerejeiras" dentro da própria história, tornando o texto clássico não apenas um espetáculo, mas também uma metáfora para o renascimento de Alma como artista e como ser. Utilizando-se de temas que transcendem o tempo, o livro explora questões como memória, arte, resistência e relações humanas, tornando-se atemporal e universal.


5. Fronteiras entre realidade e ficção
A obra de Anton Tchekhov frequentemente borra as linhas entre o real e o imaginário. É quase uma captura da essência da condição humana. Pedro Brício utiliza esse mesmo recurso ao criar um personagem que acredita ser o próprio Tchekhov, trazendo à tona discussões que transcendem tempo e espaço. O encontro entre Alma e o "Tchekhov" do livro cria uma ponte entre o passado e o presente, reforçando a atemporalidade da arte. Estaria ele dizendo a verdade? E em que isso importa?


6. Profundidade emocional em um mundo de feras
O "teatro de humores" de Anton Tchekhov é uma característica marcante da obra desse autor. Pedro Brício transporta essa sensibilidade para "Um Jardim para Tchekhov" e oferece aos leitores uma narrativa bem estruturada e rica em nuances emocionais em um mundo de feras que podem se devorar. Brício combina lirismo e humor em um texto que fotografa a essência da vida com muita sensibilidade.


7. Memória e nostalgia
Assim como "O Jardim das Cerejeiras" reflete sobre a perda de um mundo que desaparece, "Um Jardim para Tchekhov" explora as memórias de Alma e o desejo dela em resgatar um passado artístico que parece inatingível. 


8. O teatro como legado
Anton Tchekhov transformou o teatro com uma abordagem inovadora. Pedro Brício não apenas homenageia esse legado, mas também o renova ao criar uma obra que dialoga com o presente sem perder a essência do passado e sem deixar de ser original. Apesar de tratar de temas profundos, o texto é leve e envolvente, ideal para leitores com diferentes níveis de familiaridade com Tchekhov.


9. Uma obra que celebra a resiliência
Assim como Anton Tchekhov, o brasileiro Pedro Brício aborda temas que transcendem culturas e épocas, como a fragilidade das relações humanas, o medo do fracasso e a busca por significado. "Um Jardim para Tchekhov" é uma ode à força da arte e à capacidade humana de se reinventar, uma mensagem necessária para tempos de crise.


10. Arte como resistência
Para ambos os autores, a arte é uma ferramenta de resistência e transformação, uma mensagem que permeia tanto a vida de Anton Tchekhov quanto a narrativa de Pedro Brício. É um verdadeiro convite para ir ao teatro - quem sabe assistir à peça quando ela voltar em cartaz? Para os amantes das artes cênicas, o livro é uma celebração ao teatro e à capacidade de transformação. Compre o livro "Um Jardim para Tchekhov" neste link.



.: Sucesso de público, comédia "Toc Toc" segue em cartaz no Teatro das Artes


Fenômeno mundial, a comédia é estrelada por André Gonçalves, Claudia Ohana, Riba Carlovich, Maria Helena Chira, Carolina Stofella, Miguel Menezzes e Letícia Lima. Tem texto de Laurent Baffie, direção de Alexandre Reinecke e tradução de Clara Carvalho. Foto: Bruno Poletti


Prepare-se para um espetáculo com muitos risos, reflexões e manias! A comédia teatral "Toc Toc", escrita por Laurent Baffie, traduzida e montada mundo afora diversas vezes após estrondoso sucesso na França, retorna aos palcos brasileiros com uma nova montagem e grande elenco, trazendo uma abordagem bem-humorada e sensível sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Visto no Brasil por mais de 1 milhão de pessoas, o espetáculo se passa em uma sala de espera de um consultório. Seis personagens, cada um com suas próprias obsessões, se veem obrigados a conviver e enfrentar seus desafios enquanto aguardam a chegada de um médico que, misteriosamente, nunca chega.

Branca (Letícia Lima), obcecada por limpeza; Maria (Cláudia Ohana), uma religiosa que vive com a sensação de ter esquecido tudo aberto; Lili (Maria Helena Chira), com seu hábito de repetição; Bob (Miguel Menezzes), fanático por simetria; Vicente (André Gonçalves), que não consegue parar de fazer contas; e Fred (Riba Carlovich), que luta contra uma síndrome que o faz dizer palavras obscenas, formam esse grupo peculiar. A demora do médico faz com que a única solução seja iniciar uma terapia em grupo, onde, entre crises, brigas e muitas gargalhadas, o público é convidado a acompanhar as dificuldades e as maneiras inusitadas que cada um encontra para lidar com seu TOC.

"Toc Toc" não é apenas uma comédia; é uma reflexão sobre a condição humana e suas peculiaridades, trazendo à tona temas importantes com leveza e bom humor. O espetáculo promete conquistar o público com sua combinação de situações cômicas e personagens inesquecíveis, garantindo uma experiência  única e envolvente. Não perca a chance de se divertir e se emocionar com essa comédia que explora as manias e obsessões de uma maneira que só o teatro pode oferecer!


Ficha técnica
Espetáculo "Toc Toc.
Texto: Laurent Baffie. Direção: Alexandre Reinecke. Tradução: Clara Carvalho. Idealização e Produção Artística: Sandro Chaim. Direção de Produção: Miçairi Guimarães. Gestor de Projeto: Fabinho Viana. Cenografia: Sandro Chaim e Alexandre Reinecke. Produtora Assistente: Rebeca Zavaski. Realização: Teatro Procópio Ferreira. Elenco: André Gonçalves, Cláudia Ohana,  Riba Carlovich, Letícia Lima, Carolina Stofella, Miguel Menezzes e Maria Helena Chira.


Serviço
Espetáculo "Toc Toc.
Até dia 6 de abril. Local: Teatro das Artes. Endereço: Avenida Rebouças, 3970 (Shopping Eldorado) - Pinheiros. Capacidade: 769 pessoas. Telefone: (11) 3034-0075. Duração: 120 minutos (sem intervalo). Classificação Indicativa: 14 anos. Ingressos – Entre R$ 50,00 R$ 140,00. Sessões - Sextas e Sábados, às 20h; Domingos, às 18h. Horário da Bilheteria - De terça e quarta das 13h às 22h. Quinta, sexta e sábado das 13h às 20h. Domingos das 13h às 22h. Venda de ingressos on-line: https://www.eventim.com.br/artist/teatro-das-artes/toc-toc-3792844/

.: Clarice Niskier apresenta espetáculo "A Alma Imoral" no Teatro Multiplan, em SP


Monólogo une sabedoria, humor e reflexão ao utilizar histórias e parábolas da tradição judaica para ilustrar dilemas entre conservadorismo e transgressão. Foto: Dalton Valério

O Teatro Multiplan MorumbiShopping, localizado no Piso G2 do shopping, recebe até dia 23 de fevereiro, aos sábados, às 20h00, e domingos, às 19h00, a atriz Clarice Niskier com o espetáculo "A Alma Imoral". Adaptada pela própria atriz a partir do livro homônimo do rabino Nilton Bonder, a peça desconstrói e reconstrói conceitos universais e milenares da história da civilização, promovendo uma reflexão profunda sobre a evolução humana.

Com supervisão de Amir Haddad, "A Alma Imoral" utiliza um humor fino e uma sabedoria marcante para explorar temas como corpo e alma, obediência e desobediência, certo e errado e traidor e traído. Clarice Niskier conduz o público a um mergulho instigante sobre o conceito de "alma imoral", que, segundo o rabino Nilton Bonder, conecta-se ao potencial transgressor do ser humano, essencial para sua evolução.

Em cena, Clarice estabelece um diálogo direto com a plateia, abandonando a "quarta parede" tradicional. Com um pano preto que se transforma em múltiplas vestimentas e um espaço cênico minimalista concebido por Luís Martins, a atriz utiliza histórias e parábolas da tradição judaica para ilustrar os dilemas entre o conservadorismo e a transgressão.

Desde sua estreia em junho de 2006, a peça tem mobilizado pensamento e emoção, destacando-se como uma das montagens mais impactantes do teatro contemporâneo. No palco do Teatro Multiplan MorumbiShopping, "A Alma Imoral" promete envolver e provocar o público em uma jornada única de reflexão e autoconhecimento.


Serviço
Monólogo "A Alma Imoral", com Clarice Niskier
Até dia 23 de fevereiro, sábados, às 2100h, e domingos, às 20h00
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos: De R$ 60,00 a R$ 120,00 | Vendas pela Sympla

Teatro Multiplan MorumbiShopping
Avenida Roque Petroni Júnior, nº 1.089, Piso G2, Jardim das Acácias, 04707-900, São Paulo/SP.
Bilheteria abre em dias de espetáculo, duas horas antes de cada sessão.
Capacidade: 250 lugares.

.: "Desculpa - Uma Inconveniência em Nove Partes" provoca reflexão no teatro


Peça teatral reflete as fragilidades das relações interpessoais em um mundo cada vez mais atravessado pela tecnologia. Foto: Robson Gonzaga

O espetáculo “Desculpa - Uma Inconveniência em Nove Partes", da Cia. Teatral Soar Produções, chega ao palco da SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt, refletindo as fragilidades das relações interpessoais em um mundo cada vez mais atravessado pela tecnologia. A temporada se estende até 23 de fevereiro, com apresentações aos sábados, às 20h30, e domingos, às 18h00.  Sob a direção de Camilla Flores e com texto da dramaturga Vana Medeiros, a obra reúne 16 atores para abordar questões centrais da vida contemporânea. 

Em um contexto cultural onde a tecnologia exerce uma influência crescente, o espetáculo aborda, de forma crítica, as implicações dessa era digital nas interações humanas. A espetacularização da vida contemporânea é um dos temas centrais, levando o público a questionar como as relações pessoais são mediadas por dispositivos e como a identidade é moldada tanto no mundo físico quanto no virtual.

O espetáculo se propõe a explorar essas questões profundas por meio de uma narrativa multifacetada, que mergulha nas complexidades da experiência humana na era digital e seus efeitos na relação entre indivíduos. Camilla Flores, à frente da direção, traz sua vasta experiência como atriz e diretora. Com mais de 30 espetáculos no currículo, a artista participou recentemente no longa-metragem multipremiado "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles. Por sua vez, a dramaturga Vana Medeiros carrega diversos prêmios internacionais por suas obras, tendo representado o Brasil em algumas edições da conferência Women Playwrights International. 


Ficha técnica
Espetáculo "Desculpa - Uma Inconveniência em Nove Partes"
Dramaturgia: Vana Medeiros
Direção: Camilla Flores
Assistente de direção: Nathália Soriano
Provocação artística: Marcio Vasconcelos
Elenco: Ana Laura Montemor,  Daniela Carinhanha, Débora Maia, Felipe Lucena, Inayê Andrade, Juliana Morgante, Juliana Sá, Kell Morka, Marcel Castro, Marília Zannon, Nathália Soriano, Rebeca Rodrigues, Renan Nardim, Renata Weinberger, Roberta Araújo e Vinicius Valesi.
Iluminação e operação de luz: Paloma Dantas
Trilha sonora: Camilla Flores e Márcio Vasconcelos
Fragmentos sonoros: Márcio Vasconcelos
Operação de som: Marília Alice                           
Figurinos e maquiagem: Roberta Araújo , Juliana Morgante e Juliana Sá
Produção executiva: Soar Produções
Assistentes de produção: Juliana Morgante, Juliana Sá, Marília Zannon,  Renata Weinberger, Roberta Araújo
Marketing digital: Juliana Morgante, Juliana Sá.


Serviço
Espetáculo "Desculpa - Uma Inconveniência em Nove Partes"
Local: SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt (Praça Franklin Roosevelt, 210, Consolação)
Até dia 23 de fevereiro de 2025.  Sábados, às 20h30, e domingos, às 18h00
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada)
Vendas somente pela internet na Sympla SP Escola de Teatro - www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatro
Lotação: 60 lugares
Duração: 70 minutos
Gênero: tragicomédia
Classificação: 14 anos

.: "Medida por Medida", de Shakespeare, até dia 16 no Teatro Sérgio Cardoso


A comédia escrita em 1603 permanece atual, abordando temas como corrupção e justiça. A tradução, adaptação e direção são assinadas por Edna Ligieri. Foto: Felipe Levenhagen

A comédia  "Medida por Medida" foi escrita em 1603 por William Shakespeare e apresentada em 1604 na corte de Jaime I quando foi mal recebida, talvez por tratar de temas até hoje atuais, como os conceitos de justiça e corrupção, equidade e abuso de poder, castidade e volúpia. Com tradução, adaptação e direção de Edna Ligieri, o espetáculo tem no elenco Ana Meirelles, Carlos Sabbag, Chico Neto, Elvis Shelton, Giovana Dorna, Marcelo Machado, Valéria Marcon e Willy Dantas, e fica em cartaz até dia 16 de fevereiro, no Teatro Sérgio Cardoso.

A história segue os atos de um senhor corrupto deixado a cargo de Viena, enquanto o Duque se disfarça para descobrir o quão ruim a moral em sua cidade se degradou. Quando se ausenta de seu país, o Presidente Vicente deixa o poder nas mãos de Ângelo, um rigoroso juiz que faz cumprir à risca a lei contra a fornicação em vigor na cidade. A aplicação da lei resulta na separação de dois inocentes: a gravidez de Julieta, antes do casamento, rende a Cláudio o encarceramento e uma condenação à morte. Isabella, freira noviça e irmã do prisioneiro, tenta reverter a sentença, apelando para Ângelo que se mostra irredutível. O texto foi atualizado por abordar temas como o poder, a justiça, a corrupção e os dilemas éticos e morais da vida pública e privada.


Ficha técnica
Espetáculo "Medida por Medida", de William Shakespeare
Tradução, adaptação e direção: Edna Ligieri
Elenco: Ailton Guedes, Ana Meirelles, Carlos Sabbag, Elvis Shelton, Marcelo Machado, Giovana Dorma, Valéria Marcon e Willy Dantas.
Figurino e cenário: Marcio Vinicius
Trilha Sonora: Ana Meirelles
Iluminação: Viviane Alfano


Serviço
"Medida por Medida", de William Shakespeare
Gênero: comédia
Duração: 50 min.
Recomendação: 12 anos
Data: até doa 16 de fevereiro, sábados e domingos, às 18h30.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00 (meia-entrada)
Ingressos on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/101155
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h00 às 19h00
Ingressos no dia do espetáculo: das 14h00 ao início da sessão


Teatro Sérgio Cardoso | 144 lugares
Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153
Bela Vista / São Paulo

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Livro "De Quatro" inspira bate-papos na Megafauna e na Travessa em fevereiro


Lançado pela Amarcord, o livro "De Quatro", escrito por Miranda July, é daqueles que quando você termina de ler, dá vontade de comentar com as pessoas ao seu redor. E foi assim que surgiu a ideia de convidar Bruna Beber, Iana Villela, Letrux, Maria Ribeiro, Sarah Oliveira e Tatiana Vasconcelos para compartilhar impressões sobre a obra,  uma das obras mais elogiadas de 2024, que frequentou as principais listas de melhores do ano. Os dois encontros marcam o início da Casa Record na Livraria, que vai promover uma série de bate-papos celebrando a literatura

O primeiro será no dia 4 de fevereiro, às 19h00, em São Paulo, na livraria Megafauna do Copan (Av. Ipiranga 200 loja 53), reunindo a apresentadora Sarah Oliveira, a âncora do Estúdio CBN e colunista do Mina Bem-Estar, Tatiana Vasconcelos, e a tradutora do livro, a poeta Bruna Beber.

No dia 11 de fevereiro, também às 19h00, será a vez do Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco 290 loja 205A), com a atriz e escritora Maria Ribeiro, a cantora Letrux e a escritora Iana Villela, colunista da revista TPM. O lançamento de "De Quatro" marca a estreia da publicação da obra de Miranda July na Amarcord. O livro narra o cotidiano insólito de uma mulher de 45 anos na perimenopausa, com delicadeza, erotismo e humor.


Sobre o livro
Às vésperas do seu aniversário de 46 anos, uma artista quase famosa decide cruzar os Estados Unidos de carro, de Los Angeles a Nova York, em uma viagem que mudaria sua vida para sempre. No entanto, 30 minutos depois de se despedir do marido e de sua criança, ela sai da rodovia e se hospeda em um motel. Entre quatro paredes, uma jornada completamente inesperada se inicia e novas maneiras de desejar e de ser surgem em epifanias nada ortodoxas.

“Ninguém sabe o que está acontecendo”, confessa a narradora. E, mesmo sem saber, ela se joga nessa aventura e tateia em busca de uma liberdade desconhecida. A viagem que se desenrola a partir daí, embora às vezes absurda ou estranha, é uma verdadeira recriação da vida amorosa, sexual e doméstica de uma mulher no século 21.

Miranda July escreve com honestidade brutal e faro para o insólito. Isso faz deste romance uma narrativa selvática e tragicômica sobre crescer depois dos 40 anos. Com ecos de autoficção e expondo uma vulnerabilidade sedutora, "De Quatro" faz com que nos apaixonemos diante da possibilidade de novos e belos destinos. Garanta o seu exemplar de "De Quatro" neste link.


Trecho do livro
“Chegaria a hora, depois dessas formalidades, em que nos entregaríamos a um jorro de emoção. E obviamente agora eu só teria mais “mentiras” para contar. Mentiras entre aspas porque as pessoas sempre usam as palavras com muita justeza, como se a verdade fosse um diamante puro. Mas beleza, chamemos de mentira. Cada pessoa mente o quanto lhe basta. É preciso se conhecer e executar a quantidade de inverdades que sua própria constituição exige.”


Sobre a autora
Miranda July
(Vermont/EUA, 1974) é cineasta, performer e escritora. O filme dela, "Eu, Você e Todos Nós" (2005), recebeu diversos prêmios, entre eles o Caméra d’Or do Festival de Cannes e o Special Jury Prize do Festival de Sundance. Publicada em mais de 30 países, seu livro de contos "É Claro que Você Sabe do que Estou Falando" foi laureado com o prêmio internacional de contos Frank O’Connor. "De Quatro" é o segundo romance da artista e a estreia dela na Amarcord. Atualmente, Miranda July mora em Los Angeles. Compre o livro "De Quatro" neste link.


Ficha técnica
Livro "De Quatro"
Título original: "All Fours"
Autora: Miranda July
Tradução: Bruna Beber
Número de páginas: 322
Editora: Amarcord
Compre o livro neste link.

.: Em “A Voz Incauta das Feras”, Bárbara Mançanares foge do entendimento fácil


“A Voz Incauta das Feras”
, terceiro livro da escritora e bordadeira Bárbara Mançanares reúne poemas que escapam do entendimento de uma mensagem imediata e provocam quem lê a partir da linguagem e das interessantes imagens alcançadas. A obra, publicada pela editora Patuá, conta com a orelha e o posfácio assinados pela escritora e psicanalista Carolina Hidalgo Castelani e prefácio escrito pela poeta e influenciadora literária Aline Aimée

Nesse livro, o mundo natural encontra as palavras fora do dicionário, subvertendo uma suposta utilidade da língua. Dessa forma, a palavra, per si, ganha força de criação. Se elas foram pensadas, proferidas ou escritas, elas passam a existir e a agir. As imagens elaboradas pela poeta são oníricas, selvagens e profundas, indo além do que parece real e cotidiano, evocando, assim, o próprio poder da linguagem. A palavra, nos versos de Bárbara, não são meras ferramentas, elas são protagonistas e se comportam como seres naturais e partes fundamentais de um universo que se expande a cada verso. Em “A Voz Incauta das Feras”, a linguagem é criador e criatura. 

Na orelha, Carolina Hidalgo Castelani explica: “É como uma oração construída sílaba atrás de sílaba. A natureza como compositora do alfabeto que transcende o tempo. Entramos em contato, nestas páginas, com a selva indômita de nossos sonhos”.  Já Aline Aimée, que também é mestre em Literatura Brasileira, destaca no texto de apresentação, o que, na poesia de Bárbara, permite que ela consiga o feito de embrenhar no ato de criação, misturando paisagens, sonhos e a própria palavra. Segundo ela, a desnaturalização do olhar junto, a expressividade das imagens evocadas e a sofisticação metafórica permitem que ela alcance esse efeito. “A poeta manuseia a linguagem como um tecido no bastidor: perfura, colore, desenha, revira, reforça a trama e, por vezes, desfaz, recomeça e trabalha as rebarbas”, complementa. 

Segundo a autora, esse efeito de suspensão da realidade é intencional. “Meu livro convida não a uma resposta sobre algo, mas a adentrar o enigma. Como lidamos com aquilo que nos escapa?”. A partir de conceitos expostos por María Negroni em “A Arte do Erro” (100/cabeças, 2022), Bárbara Mançanares explica que sua intenção é fugir da ideia de precisar passar uma mensagem linear. Segundo ela, “A Voz Incauta das Feras” trabalha a constituição da palavra, do idioma, acompanha, atravessa e às vezes subverte os ciclos naturais e da natureza. “Nos poemas, a densidade das imagens é o foco, não buscando propor uma interpretação e entendimento linear, mas sim a persistência do enigma”, complementa.

A poeta confessa que esse livro foi para ela uma grande experimentação artística. Para escrevê-lo, ela precisou aliar seus processos antigos a novas ferramentas de criação, como a escrita automática, método utilizado por escritores do movimento surrealista. Bárbara não escreve a partir de projetos pré-estabelecidos, mas sim de palavras que a mobilizam. Essa busca pelas palavras a trouxe para a obra. “Nos últimos anos passei a perceber que essas palavras se repetem na minha escrita, criando uma espécie de território poético no qual eu mergulho. Fui criada na roça, no convívio com a terra, com o barro, com o verde, com os açudes, com o isolamento. Hoje vejo que esse território da infância, da adolescência e de parte da vida adulta influenciam os temas e as imagens presentes na minha escrita”, reflete.

Bárbara Mançanares e a escrita como algo fundante de si
Bárbara Mançanares é poeta e bordadeira. Nasceu no sul de Minas Gerais e vive, atualmente, no sul da Bahia. Possui graduação em História (UFOP) e mestrado em Museologia e Patrimônio (UNIRIO). É autora do livro "Maio" (Quintal Edições, 2018), "Cartografias do Corpo que Canta" (Editora Patuá, 2021) e "A Voz Incauta das Feras" (Editora Patuá, 2024). Seu segundo livro foi vencedor do Prêmio Nacional Mozart Pereira Soares de Literatura na categoria Poesia em 2023. Atualmente escreve seu primeiro romance com o apoio do Itaú Cultural (Edital Público Rumos 2023-2024).

Ainda no ensino médio, Bárbara começou a publicar seus poemas em um jornal local de Alfenas, o Jornal dos Lagos, por incentivo da professora e jornalista Patrícia de Oliveira, mas sua escrita começou ainda antes, também por incentivo de uma professora: “Lembro de ainda na infância ter uma professora de português, chamada Maria do Carmo, que era poeta e nos incentivava a escrever também, inclusive, lançamos uma coletânea com poemas da turma nesse período”.

As responsáveis pelo primeiro grande impacto da literatura na poeta foram Adélia Prado e Clarice Lispector. “Elas inauguraram em mim o sem-nome, aquilo que nos toca e nos escapa em uma leitura.” Depois foi a vez de García Márquez, Manoel de Barros, Guimarães Rosa, Alejandra Pizarnik, Ana Martins Marques e Herberto Helder. Já as influências diretas e indiretas que ajudaram a construir a “A voz incauta das feras” foram Alejandra Pizarnik, Ana Paula Tavares, Herberto Helder, Mónica Ojeda, Mell Renault e Al Berto.

Seus próximos projetos incluem um novo livro de poemas a ser publicado em 2025 pela Editora Toma aí um poema (TAUP) e a publicação de seu romance de estreia, escrito com o apoio do Itaú Cultural. Adquira “A voz incauta das feras” via Editora Patuá: https://www.editorapatua.com.br/a-voz-incauta-das-feras-poemas-de-barbara-mancanares/p#


Leia um poema do livro (página 80):

eu sou a que navega sobre a devastação das pedrasperceba o rio violento

a dissolução das falésias

perceba a voz distante dos penhascos

há uma extensão de cardumes sob meu casco

nossos nomes recobertos por lençóis de água e lodo

eu sou a que navega

e profana com a língua o murmúrio das nascentes

.: Exposição celebra os 471 anos de SP com o olhar único de Marcelo Sonohara


A exposição “I Love SP”, uma homenagem especial aos 471 anos da cidade de São Paulo, pode ser visitada no Shopping SP Market. Com curadoria assinada pelo renomado fotógrafo Marcelo Sonohara, a mostra captura a essência e a diversidade da maior metrópole do país por meio de imagens impactantes e cheias de significados.

Com fotos que retratam o dinamismo e a pluralidade cultural da cidade, evidenciando seus contrastes, paisagens urbanas e o cotidiano de seus habitantes, a mostra é aberta ao público e gratuita e fica disponível de 24 de janeiro até 24 de fevereiro, no corredor onde está localizado o Hello Park. 

A coletânea de fotos promete emocionar visitantes de todas as idades, proporcionando um convite à reflexão sobre o que torna São Paulo tão singular. A energia pulsante e os elementos que fazem da cidade um símbolo de inovação e resiliência ganham vida em cada fotografia.

“Nós ficamos muito tocados com as obras e decidimos trazer para o mall para conectar ainda mais o público com o coração da capital paulista. O SP Market completou 30 anos em 2024 e nós temos muito orgulho de fazer parte dessa história, todos estão convidados a revisitar São Paulo desta vez com um olhar artístico e inspirador”, comenta Maíra Santos, gerente de marketing do shopping.


Serviço
Exposição "I Love SP"
Fotógrafo: Marcelo Sonohara
Data: até dia 24 de fevereiro de 2025
Valor: gratuito
Corredor do Hello Park do Shopping SP Market
Av. das Nações Unidas, 22540, Jurubatuba / São Paulo

.: Teatro: em SP, “Devastação Hécuba” reflete sobre crise ambiental brasileira


Inspirado na tragédia grega “Hécuba”, o Grupo Pandora de Teatro estreia seu novo espetáculo como conclusão da 3ª edição do Curso de Teatro Pandora. As apresentações são gratuitas e acontecem em Perus.  Foto: Mandy Barboza


De 25 de janeiro a 16 de fevereiro de 2025, sexta-feiras e sábados, às 19h00, domingos, às 18h00, com entrada gratuita, acontece a temporada de estreia do espetáculo “Devastação Hécuba” na Ocupação Artística Canhoba, no bairro de Perus, Zona Noroeste de São Paulo. Uma criação do Grupo Pandora de Teatro em colaboração com participantes da 3ª edição do Curso de Teatro Pandora. 

O “Curso de Teatro Pandora” foi realizado desde agosto de 2024 e teve como proposta vivenciar práticas de criação, estudo e experimentação cênica por meio das metodologias de trabalho do Grupo Pandora de Teatro, que atua há 20 anos no bairro de Perus. A partir das experimentações e estudos surgiu o espetáculo “Devastação Hécuba” com elenco composto por participantes do Curso e integrantes do Grupo Pandora. 

Inspirado na tragédia grega Hécuba, de Eurípides, o espetáculo tem como temática central o contexto da atual crise ambiental brasileira, evidenciando os impactos devastadores dos desastres ambientais. Com uma narrativa contemporânea, a trama acompanha a história de uma mulher que diante da perda irreparável de sua família e da destruição de sua cidade se revolta contra a ganância e a violência dos homens. 

As ações são do projeto "Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente" contemplado na 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.


Serviço
Espetáculo:  “Devastação Hécuba”. Duração: 80 minutos. Grátis. Classificação indicativa: 10 anos
Quando: de 25 de janeiro a 16 de fevereiro, sextas-feiras e sábados às 19h e domingos às 18h. Ocupação Artística Canhoba - Cine Teatro Pandora - Endereço: Rua Canhoba, 299 - Vila Fanton, Perus, Zona Noroeste de São Paulo. Capacidade: 50 pessoas. Estacionamento: Não possui. Acessibilidade: Não possui. Link para retirada de ingressos: https://www.sympla.com.br/produtor/grupopandoradeteatro.

.: Entrevista: Arleane Marques e Marcelo Prata, primeiros eliminados do "BBB 25"


Entrevista com a dupla eliminada: Arleane e Marcelo. Foto: Globo/ Léo Rosario

Único casal a entrar no "BBB 25", Arleane Marques e Marcelo Prata foram os primeiros eliminados desta edição. Com 55,95% dos votos em um paredão disputado com outras duas duplas, Edilberto e Raissa Simões e Diogo Almeida e Vilma Maria, eles deixaram o programa na última terça-feira, dia 21. Marcelo reconhece que ter iniciado sua participação com mais sede de jogo pode ter impactado também a trajetória da esposa, mas não se arrepende da posição. 

Já a influenciadora digital considera que o fato de ter uma visão diferente da do marido foi o maior desafio da competição em dupla. “Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar a que veio”, explica Arleane. Para além das estratégias, os dois citam o sentimento de realização de estarem juntos no programa: “A melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela”, conta Marcelo.

Na entrevista a seguir, os dois falam mais sobre os desafios de viver o "BBB" em casal e contam sobre as diferentes afinidades que tiveram no confinamento. Os agora ex-participantes ainda avaliam a participação de outros brothers e revelam para quem torcem.  


Por que vocês acham que tiveram uma saída tão precoce da casa? 
Marcelo Prata - Do meu ponto de vista, fui com o objetivo de jogar, até porque esse é objetivo do "BBB". Acho que muitas pessoas se esconderam e vão continuar se escondendo. Como o meu objetivo era ganhar os R$ 3 milhões, eu mostrei para o que eu fui. Por eu ter mostrado que eu tinha esse objetivo, de expor as pessoas que estavam ali com medo até de responder perguntas, as pessoas se sentiram ameaçadas. E acabou sobrando para a Arleane. Ela saiu porque eu mostrei que queria jogar e tenho essa personalidade de me posicionar. Por isso, teria sido muito difícil de continuar lá.
Arleane Marques - Concordo com o Marcelo. Acho que a situação com a Gra (Gracyanne Barbosa) foi um pouco complicada, porque ela manifestou muito dentro da casa e acabou fazendo com que as pessoas olhassem com outros olhos para o Marcelo. No momento, eu pedi desculpas e ela disse que estava tudo bem. Eu imaginei que a gente tivesse resolvido ali. Mas pelo que eu estou vendo aqui, a única pessoa que jogou com sinceridade em relação à amizade fui eu. Eu tinha contato com as meninas e achava que era verdadeiro, mas não era nada. Eu fiquei muito surpresa com a minha saída e com tudo isso. Com o pensamento de jogador do Marcelo somado ao acontecimento com a Gracy, as pessoas acabaram o relacionando a uma imagem que não é dele; uniram uma coisa à outra e tiraram essas conclusões um pouco negativas a respeito da pessoa Marcelo, algo que não é.


Qual foi a melhor parte e a mais desafiadora de entrar como uma dupla no "BBB 25"? 
Arleane Marques - A parte mais desafiadora foi ter opiniões bem diferentes, principalmente em relação a jogo. Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar para que veio. Por outro lado, foi bom. É como ele mesmo fala: foi melhor ter saído como jogador e ter mostrado ao público para o que viemos do que ter saído sem ter feito nada. E as pessoas vão sentir falta. Eu cheguei a falar na casa que é muito complicado ser o primeiro eliminado porque essa dupla pode fazer muita falta no jogo lá na frente. Eu tenho certeza de que nós somos esse casal que vai fazer uma falta extrema para o jogo em si. E a melhor parte foi a gente ter vivido isso juntos e ter sido apoio um para o outro. Por mais que ele tenha tido esse lado mais jogador, eu pude conversar e segurá-lo um pouco - quem sabe, poderia ter sido muito pior. Eu estando ao lado dele, pude dar uma freada e vice-versa. Ele falava: “Se solta mais, vamos nos jogar, se entrega”. Ter esse apoio é muito melhor, porque quando a gente entra sozinho, a gente está perdido, é como jogar no escuro. O olhar do outro faz muita diferença nesse momento. E quer queira, quer não, a gente estava conseguindo.
Marcelo Prata - Eu faço das palavras da Arleane as minhas. Quando você está num jogo como o "BBB", o público espera que os participantes entrem para jogar. Eu me deparei com uma realidade em que as pessoas tinham medo até de responder perguntas, medo de se comprometer. Uma única pessoa entendeu que ali era um jogo, então eles pegaram essa pessoa e colocaram como alvo. Aí lascou também a mulher dele. Mas a melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela. Eu tive oportunidade de ver minha esposa dançando, de abraçar a Anitta, Ludmilla, de ver alguns Camarotes, que mesmo tendo feito algumas coisas que eu não aprovei, eu os considero pessoas extraordinárias. Por exemplo, o Diego Hypolito que é um campeão; a própria Gracyanne por quem eu tenho uma admiração muito grande; o Diogo como ator... ver essas pessoas juntas e conhecer cada história... Eu fiquei muito feliz de estar dentro da casa com a minha esposa. Eu realizei o maior sonho da minha vida e a vi realizar o maior sonho da vida dela.


Vocês tiveram algumas afinidades diferentes no jogo. Marcelo chegou a dizer que não se sentia confortável de trocar com as meninas, em alguns momentos, por exemplo. De que maneira isso impactou no desempenho de vocês? 
Marcelo Prata - Se eu não me engano, foi a Vitória que chegou para mim e falou que entendia a minha situação, que era complicada. Elas iniciaram esse assunto e eu concordei: “De fato, eu procuro não conversar com vocês no momento em que estão de biquíni, de calcinha, etc. Mas por mim vocês podem andar como quiserem”. É uma coisa minha, de ter respeito, de esperar as mulheres se vestirem para eu poder trocar uma ideia, olhar nos olhos delas, e para que não chegasse aqui fora e distorcessem uma coisa que não aconteceu. Eu tive essa preocupação por ser um homem casado, por respeitar as mulheres. Todas as vezes em que eu entrava no quarto, eu batia na porta, justamente para dizer que eu estava entrando, respeitando o espaço delas.
Arleane Marques - O Marcelo ficou muito com os meninos, se fortaleceu muito com eles. A conversa era outra: futebol, jogo, etc. Era algo em que eu não me encaixava muito, então fui mais para o lado das meninas. A gente foi formando - na minha cabeça - um laço de amizade. Mas ao mesmo tempo eu percebia que não podia estar muito lá, até porque ele é meu marido, eu tenho que acompanhá-lo. A gente acredita que, como casal, éramos a dupla mais difícil dentro da casa, porque o casamento era uma relação que poderia acabar. Entre amigos, irmãos ou mãe e filho, eles brigam, mas depois se resolvem. Agora, o meu casamento, não. No primeiro dia eu me mantive muito com as meninas. No segundo dia, eu olhei e pensei: “Eu tenho que ficar com o meu marido. Deixei o Marcelo de lado e fui viver o 'BBB'? Não é assim”. Então, no segundo dia, eu fiquei mais com ele e as meninas já sentiram, falando que eu sumi, que me isolei com o Marcelo. Eu sentia que as meninas queriam meio que me tirar dele, tipo: “Fica aqui, deixa ele pra lá”. Eu percebi isso e lembrei naquele momento que nós éramos um só, então independentemente do que acontecesse, a gente tinha que estar junto até o fim. Como o Marcelo já estava formando a galera dele, eu pensei: “Vamos lá. A gente tem que se fincar em alguém para seguir no jogo”. E foi o que aconteceu. Foi um pouco complicado, mas eu conseguia transitar em todos os lugares. Isso era muito bom para mim também.


Quais foram os pontos altos da experiência no "BBB 25", para cada um? Do que mais gostaram? 
Marcelo Prata - O que eu mais gostei de viver na casa foi ter contato com seres humanos, cada um com uma história. É claro que tinham pessoas que não faziam questão nenhuma de ouvir a história de ninguém, só queriam contar a sua. Mas eu e Arleane procuramos conhecer as histórias de todo mundo e eu fazia questão de que as pessoas que não tinham sido ouvidas contassem a sua. Por exemplo, a Dona Delma (Joselma). Eu falei: “Vocês sabiam que a Dona Delma foi mãe de leite de várias crianças?”. Aí o pessoal falou que não sabia. Por que? Porque às vezes não davam oportunidade de ela contar, como acontecia com outras pessoas também. Eu fazia isso, queria dar oportunidade para todo mundo contar a sua história. Tinha gente que contava a sua dez, 15 vezes, mas não deixava a outra pessoa contar uma única vez. Essa experiência de estar com outros seres humanos e conhecer as histórias deles, para mim, foi sensacional.
Arleane Marques - Eu acho que o ponto mais alto para mim foi quando a Anitta entrou na casa. Eu jamais imaginei vê-la tão de perto e poder abraçá-la. Foi um momento em que eu pensei: “Meu Deus, olha a oportunidade que o 'BBB' me deu de conhecer essa mulher de perto. Ela é um furacão”. As festas em si eu queria aproveitar muito. Infelizmente aconteceu aquele probleminha com a Raissa da alergia e eu só consegui aproveitar no final. Acabei vendo a Thamiris dizendo que eu estava um pouco isolada. Só que ela esqueceu que eu fiquei um bom tempo aguardando a Raissa, enquanto todo mundo foi viver. Eu fiquei tentando ajudar o pai dela (Edilberto) e esperá-la, porque aquilo me afetou muito. Mas até nesse momento a gente percebeu que as pessoas nem ligaram, não se importaram com o que poderia acontecer.


Se tivessem a chance de ter feito algo diferente nesses sete dias de confinamento, o que mudariam? 
Marcelo Prata - Eu focaria individualmente no meu jogo. Eu percebi que, você fazendo uma estratégia de jogo inteligente, tem pessoas que têm uma dificuldade de entender. Essa dificuldade acaba prejudicando o seu jogo e ali você está preocupado em ter uma relação. "BBB" não se ganha sozinho, você tem que ter um jogo com um grupo de pessoas, porque chegam cinco pessoas na reta final e três na final. Então, eu sempre entendi que iria precisar de pelo menos cinco aliados para chegar à decisão. Mas, se eu pudesse voltar, eu jogaria por mim e seria muito melhor.
Arleane Marques - A gente se preocupou muito em ajudar o outro também para poder formar laços e se manter no jogo. A gente pecou nisso no jogo, assim como na vida. A gente prioriza os outros e só se dá mal. Mas depois dessa, a gente aprendeu, pode ter certeza. No meu caso, eu sei que sou uma mulher incrível, sei a pessoa que eu sou, e acho que demorei um pouco para mostrar isso. De repente se eu tivesse me adiantado e entrado mais... Só que eu não consigo ser mal-educada nem ser entrona. É uma loucura aquilo! A seleção do elenco foi muito boa, porque é tudo muito (risos). Mas eu acho que eu realmente tinha que ter entrado mais, aproveitado mais.


Que planos vocês têm aqui fora para essa nova fase, pós-reality? 
Arleane Marques - Hoje eu em dia eu trabalho com a rede social, então eu espero que isso seja um start para algo novo, que seja um grande passo para melhorias na nossa vida. Que a gente possa conseguir grandes trabalhos e que isso possa ajudar no lado financeiro.
Marcelo Prata - Depois da minha saída, o que eu queria de verdade é que aparecesse uma possibilidade de voltar para o "BBB", para fazer um jogo meu, sem pensar tanto no outro, entendendo que de fato isso é um jogo. Faria de uma forma intensa. É essa minha finalidade agora: dar um jeito de voltar para lá (risos).
 

Qual vocês acham que é a dupla mais forte do "BBB" e por quê? 
Marcelo Prata - Eu conversei com todo mundo e consegui fazer uma leitura de todas as pessoas na casa. Para mim, a jogadora mais preparada é a Aline. Ela tem controle emocional, é uma mulher estudada, inteligentíssima, sabe se comunicar bem, sabe colocar as palavras. Ela não é mal-educada, não é grosseira e o principal: ela é jogadora. A Aline percebeu que eu notei isso nela, mas, dentro da casa, as pessoas ainda vão reconhecer.
Arleane Marques - Concordo com tudo o que ele falou. Ela é isso tudo mesmo.
 

Já foi divulgado que a vitória desta temporada será individual. Quem cada um de vocês gostaria que ganhasse o programa? 
Marcelo Prata - O meu candidato a campeão do programa é o Ed (Edilberto), porque eu conheci a história dele, ouvi as dificuldades da vida dele, o quanto o trabalho dele é um sacrifício; as lutas que a família dele tem de geração em geração. Mesmo reconhecendo que a torcida dele me prejudicou puxando mutirão contra mim e a Arleane aqui fora, eu fui de verdade com o Ed lá dentro e ele também foi de verdade comigo. O Ed sabe, no fundo do coração, que eu estaria com ele até o fim desse jogo e vice-versa. Mesmo assim, eu quero que o Ed seja campeão.
Arleane Marques - Concordo com o que o Marcelo falou. Também torço para o Ed ganhar.
 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

.: Espetáculo "O que Vem Depois da Pele" está em cartaz no Espaço dos Satyros


O Satyros Lab, núcleo de pesquisa da Companhia de Teatro Os Satyros, está em cartaz com o espetáculo "O Que Vem Depois da Pele" até 16 de fevereiro. As apresentações ocorrerão nas sextas e sábados, às 20h30, e aos domingos, às 18h00, no Espaço dos Satyros, em São Paulo. Com um elenco de 15 atuantes, a montagem explora temas como os limites da existência, memória, identidade humana e as pressões da modernidade.

Inspirada na figura da Criatura de “Frankenstein” (1818), de Mary Shelley, e influenciada pelas ideias do filósofo Byung-Chul Han, autor de "Sociedade do Cansaço" (2015), o espetáculo utiliza a monstruosidade como uma metáfora para o que é reprimido ou marginalizado. A partir de uma estrutura fragmentada,  aborda a precariedade das relações humanas e a violência simbólica que permeia as interações cotidianas. Em um cenário onde burnout, depressão e ansiedade se tornaram problemas recorrentes, o espetáculo investiga como o corpo - entendido como território e expressão - é influenciado por essas forças, questionando também como comportamentos opressores são naturalizados na sociedade contemporânea.

"O Que Vem Depois da Pele" é uma ode à fragilidade da vida e à busca incessante por significado. Por meio de uma série de cenas interligadas, a peça apresenta uma atmosfera em que a linha entre a vida e a morte se desfaz. Os personagens, representando arquétipos da condição humana, se encontram em um espaço onde desejos, medos e esperanças se entrelaçam na trajetória da personagem central.

O grupo de pesquisa cênica da Companhia nasceu há aproximadamente 30 anos em Portugal, sob o nome de Núcleo Experimental Os Satyros. Em 2016, o núcleo foi reativado em São Paulo, agora chamado Satyros Lab, o laboratório cênico da Companhia de Teatro Os Satyros. Desde então, diversos espetáculos têm surgido desses processos de pesquisa em obras e temas relevantes.

Sinopse de "O Que Vem Depois da Pele"
A narrativa acompanha uma criatura múltipla e fragmentada que tenta compreender sua própria humanidade em um mundo que frequentemente a rejeita. Através de cenas que transitam entre o cotidiano e a auto-reflexão, a montagem convida o público a questionar o que define o humano e o que se torna descartável em tempos de crise e transformação social.


Ficha técnica
Espetáculo "O Que Vem Depois da Pele".
 Coordenação: Rodolfo García Vázquez Texto e Direção: Diego Ribeiro Elenco: Aurélio Lima, Débora Ferreira, Emerson Formigari, Francisco Melo, Gabriel Mello, Gabriel Moura, Giovanni Stefano, Isa Tucci, Klaus Sapphire, Lu Astolfo, Marina Bragion, Morena Marconi, Pauliana Reis, Philipp Anchieta e Raio Camilo Assistência de Direção: Gustavo Ferreira Preparação Vocal e Composição: Andre Lu Cenografia e Figurino: Coletivo Assistência de Figurino: Cleonice Moreira, Marly Moura, Tai Zatolinni Assistência de Cenário: Eduardo Chagas Iluminação e Sonoplastia: Diego Ribeiro Arte/Identidade Visual: Philipp Anchieta Realização: Os Satyros | @ossatyros


Serviço
Espetáculo "O Que Vem Depois da Pele".
 Estreia: 18 de janeiro Temporada: Até 16 de fevereiro Horários: Sextas e sábados, às 20h30; domingos, às 18h Local: Espaço dos Satyros (Praça Franklin Roosevelt, 214, Consolação) Ingressos: R$ 30,00 (entrada inteira) – R$ 15,00 (meia entrada) À venda: Na bilheteria e online, através da Sympla Link de Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/101794 Duração: 90 minutos Gênero: Drama Classificação: 16 anos

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