quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

.: A estreia do escritor Raphael Montes como novelista em "Beleza Fatal"


Raphael Montes nos bastidores de "Beleza Fatal"

Roteirista, escritor de livros, séries, filmes e, agora, novelas, Raphael Montes atinge um feito inédito na dramaturgia brasileira: a obra "Beleza Fatal", criada por ele, é a primeira novela brasileira do streaming da MAX. Consolidado no meio literário, o multifacetado artista é conhecido por livros como "Dias Perfeitos", "Jantar Secreto", "Uma Família Feliz" e pela série "Bom Dia, Verônica". Montes celebra sua mais nova criação dizendo ser “apaixonado por melodrama. E acho que todas as minhas histórias – mesmo as mais carregadas de suspense e policial – têm forte carga melodramática. Além disso, o alcance da TV me interessa. Não gosto de escrever para mim mesmo, gosto de me comunicar, de provocar e de instigar o público. Gosto de ser popular e de contar histórias que prendam os espectadores”.

Raphael Montes explica que "Beleza Fatal" é uma novela que sempre sonhou em escrever e que tem muito de sua identidade nela, exaltando a liberdade que a Max deu em seu processo criativo. O autor diz que “sem dúvida, quem conhece e gosta dos meus livros vai adorar 'Beleza Fatal'. Meus livros são conhecidos pelo suspense, pelos temas polêmicos, pelos plot-twists e pelos finais surpreendentes. 'Beleza Fatal' tem tudo isso. Talvez por ser a primeira novela da Max, tive total liberdade para escrever a história como eu pensava”.

Na história, a pequena Sofia vê a mãe ser presa injustamente por causa de sua tia, Lola. Ao mesmo tempo, a família Paixão - uma família amorosa que luta para sobreviver e pagar as contas - perde a filha numa cirurgia plástica mal-sucedida realizada por dois médicos de qualidade duvidosa. Unidas pela dor e pela indignação, Sofia e a família Paixão decidem se vingar. “É uma trama de vingança bem diferente do que estamos acostumados a ver. Ao contrário do que geralmente acontece em novelas, a vingança não demora a acontecer, e o que me interessa é o que vem depois. Como todos reagem? Em que momento a vingança acaba?”

O elenco reúne nomes consolidados da dramaturgia brasileira, como Camila Pitanga, Giovanna Antonelli, Camila Queiroz, Herson Capri e Caio Blat. Camila Pitanga interpreta Lola, uma vilã ambiciosa e carismática que promete cativar o público. Guerreira, Lola sonha em ser a “rainha da beleza”. Para isso, ela está disposta a passar por cima de tudo e de todos. Anos depois, ela chega aonde quer: é dona da Lolaland – uma clínica de estética cafonérrima, toda cor-de-rosa – e uma influencer com muitos seguidores nas redes sociais. “Queria explorar o embate atual entre cirurgiões plásticos e essas clínicas de estética que se proliferam, com procedimentos realizados por enfermeiros, dentistas, biomédicos e esteticistas. É um assunto quentíssimo, sabe? Essas harmonizações faciais que, às vezes, criam deformidades…”, comenta o autor.

Raphael Montes destaca as parcerias com grandes nomes da dramaturgia brasileira em sua jornada, como João Emanuel Carneiro, autor de uma de suas novelas favoritas, "A Favorita". Com Carneiro, Montes trabalhou no início de sua carreira, ele relembra que  quando teve a chance de trabalhar com ele, foi uma alegria. "Aprendi muito. Eu chegava na casa dele depois do almoço e a gente trabalhava até de madrugada, escrevendo as escaletas (a estrutura de cada capítulo, cena a cena). Só parávamos pra jantar e assistir ao capítulo no ar”. Anos se passaram e, em sua primeira novela, Montes teve a oportunidade de trabalhar com Silvio de Abreu, que foi seu supervisor. “Foi um luxo, um mestrado e um doutorado em como escrever novelas! Com frequência, eu chegava com uma ideia mais ousada, de algo que nunca vi acontecer numa novela, e apresentava a proposta ao Silvio. Para minha surpresa, ele sempre topava”. Além disso, Montes traz uma informação peculiar envolvendo Abreu, Carneiro e ele: “João aprendeu a escrever escaleta de novela com o Silvio, e eu aprendi com o João. Então, quando escrevi as primeiras escaletas de 'Beleza Fatal', o Silvio ficou surpreso: ‘Caramba, você faz exatamente como eu fazia’”.

A vontade de fazer uma novela começou há anos. Quando Raphael Montes tinha 25 anos, ele entrou na TV Globo como roteirista de série e se apresentou para Monica Albuquerque, que era executiva de talentos na época. Anos depois, ela estaria na Max sendo responsável pelo núcleo de novelas na América Latina e ligou para Montes dizendo que gostaria de ouvir o que ele tinha para oferecer, pois o momento dele fazer uma novela tinha chegado.

Com estreia programada para toda a América Latina, Portugal e Estados Unidos, "Beleza Fatal" é a primeira aposta original do streaming MAX no formato novela, trazendo esse gênero que faz tanto sucesso no Brasil agora para o público global. Nesta terça-feira (28), a novela é a Top1 no streaming. Raphael Montes celebra a estreia e vê o projeto como uma oportunidade de mostrar a força desse gênero tão enraizado na cultura brasileira. “Espero que 'Beleza Fatal' abra portas para muitas outras novelas no streaming e alcance um público ainda maior”, conclui. Com criação e roteiro de Raphael Montes e direção geral de Maria de Médicis, a produção da novela é da Coração da Selva para a Warner Bros. Discovery.

Sobre Raphael Montes
Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da primeira novela da Warner Bros. Discovery, "Beleza Fatal", e da série "Bom Dia, Verônica" na Netflix, vencedora do prêmio APCA 2020. Escreveu os romances "Suicidas", "Dias Perfeitos", "O Vilarejo", "Jantar Secreto", "Bom Dia, Verônica", "Uma Mulher no Escuro" (vencedor do Prêmio Jabuti 2020), "A Mágica Mortal" e "Uma Família Feliz", sucessos de público e de crítica, traduzidos em mais de 25 países e com os direitos de adaptação vendidos para o cinema. Escreveu roteiros para cinema, como “Uma Família Feliz”, a franquia “A Menina que Matou Os Pais”, sucesso no Amazon Prime Video e “Praça Paris”. Em 2020, Raphael criou a Casa Montes, uma produtora de desenvolvimento com foco em projetos de crime, terror e suspense.

.: Obras de Sonia Gomes são reunidas no livro "Assombrar o Mundo com Beleza"


"Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza"
, que chega às livrarias pela editora Cobogó, apresenta uma extensa seleção de obras, produzidas nos últimos 15 anos, pela artista Sonia Gomes, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira. Organizado por Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e curador adjunto do Centre Pompidou, em Paris, o livro traz uma série de materiais inéditos, que aproximam o leitor do sensível processo de criação da artista mineira.

A partir da elaboração de tecidos, a “poesia plástica” de Sonia Gomes, como a própria artista denomina a sua criação, se relaciona com temas como identidade, memória e temporalidade. Para Paulo Miyada, a produção da artista "é uma recente e poderosa expressão contemporânea de uma genealogia de artistas brasileiros que constroem com a reiteração de gestos mínimos junto a materialidades de pouco valor mercantil, despendendo tempo, transformando a substância, delineando formas, extrapolando escalas e alcançando uma espécie muito peculiar de monumentalidade."

A edição é composta por imagens de obras, registros de exposições, cadernos pessoais de desenhos e poemas, uma seção relicário – com objetos e cartas da artista –, além de um ensaio fotográfico de Lita Cerqueira de Sonia Gomes trabalhando em seu ateliê. O volume abrange, assim, as obras da artista, além de aspectos pessoais do seu processo de produção.

A obra traz, ainda, ensaios de diversos autores sobre a artista e sua obra, como a escritora e poeta Leda Maria Martins, o neurocientista Sidarta Ribeiro, o curador da Tate Modern, em Londres, Michael Wellen, a curadora do The Current IV, da TBA21-Academy, Yina Jiménez Suriel, assim como um ensaio do próprio pesquisador e organizador do livro, Paulo Miyada. Compre o livro "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza" neste link.


Trechos
“Nessa poiesis dos retalhos, Sonia experimenta policromias bem diversificadas, elaborando uma plural variedade de jogos de luz, uma técnica africana por excelência, também presente em nossas africanias, na qual elementos materiais, às vezes pueris, reciclados e reinventados, de um intenso e vistoso cromatismo, são dispostos cenograficamente como mosaicos, gerando efeitos sensoriais, perceptivos e expressivos marcantes.” Leda Maria Martins (escritora)

“Trata-se de um fazer engendrado no tempo da duração, em que as coisas existem, acontecem e se transformam sempre pelo meio, desenvoltas da marcação rígida de começos e fins.” Paulo Miyada (diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, e Centre Pompidou, Paris)

“As formas externas de cada trabalho de Gomes nos fazem pensar em conexões internas, na rede de fios que conectam os nódulos dos nossos cérebros, ou nas ligações do nosso sistema nervoso – uma espécie de estranho espelho de nós mesmos.” Michael Wellen (curador-sênior de Arte Internacional na Tate Modern, Londres)

“O fazer de Sonia Gomes é uma prática que, a partir de objetos aparentemente singulares, foi criando uma estrutura e conformando um sistema de corpos que… vivem no compasso do sol, na medida em que existem completamente em relação à luz.” Yina Jiménez Suriel (curadora)

“Impossível definir sua arte como arcana ou futurista, tradicional ou vanguardista, dessa galáxia ou de outra pista. (...) Desígnio mais que projeto, projeção de intenção no espaço, quebra-cabeça em mutação, obra aberta sem castro. Verdade com lastro e sem guizo. Força singular, incontida, insubmissa e independente de qualquer juízo.” Sidarta Ribeiro (neurocientista)


Sobre a artista
A obra de Sonia Gomes se tece na duração do tempo. A artista elege materiais que trazem suas próprias cores, texturas, caimentos e um conjunto indefinível de memórias. Cada tecido, roupa e adereço que ela utiliza percorreu uma trajetória própria, sendo vestido, guardado e trocado antes de passar uma transformação em seu ateliê. Por meio da combinação de ações como amassar, torcer, esticar, tensionar, suspender e embrulhar, Gomes faz da costura uma espécie de desenho. Seus gestos produzem traços e, ao mesmo tempo, fixam estágios do manuseio dos tecidos, vinculando, equilibrando e associando peças em um corpo que, como em crescimento, gradualmente toma forma, estabelecendo relações com o espaço circundante. Nascida em Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, em 1948, a relação de Sonia Gomes com a arte resultou de uma necessidade permanente, que a levava a produzir uma ampla gama de criações têxteis sem que tivesse acesso a um canal de circulação. A inserção de sua obra no campo da arte contemporânea resulta da ambição de recriar o mundo a seu redor por meio de gestos de cuidado, começando pela intimidade do corpo, da roupa e da casa.


Sobre o organizador
Paulo Miyada é curador e pesquisador de arte contemporânea. Possui mestrado em História da Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), onde também foi graduado. É diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e curador adjunto do Centre Pompidou (Paris). Foi curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo (2019-21) e do 34º Panorama da Arte Brasileira do MAM-SP (2015). Entre suas curadorias, destacam-se "AI-5 50 Anos - Ainda Não Terminou de Acabar" (2018), "Anna Maria Maiolino – PSSSIIIUUU..." (2022) e "Ensaios para o Museu das Origens" (2023). Garanta o seu exemplar de "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza" neste link.


Ficha técnica
Livro "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza"
Artista: Sonia Gomes
Organização: Paulo Miyada
Autores dos ensaios: Leda Maria Martins, Paulo Miyada, Michael Wellen, Sidarta Ribeiro, Yina Jiménez Suriel
Tradutores: Carolina Alfaro, Christopher Peterson, Julia Sobral Campos, Silvia Massimini Felix, Eric Moses, Lynnea Hansen
Projeto gráfico: Greco Design
Encadernação: Capa dura
Idioma: Português/Inglês
Número de páginas: 320
Formato: 22,5 x 29 cm
ISBN:  978-65-5691-151-9
Editora: Cobogó
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.: Entrevista: Edilberto e Raissa Simões fizeram o circo pegar fogo no "BBB 25"


Com uma participação pequena, mas marcante no "Big Brother Brasil", Edilberto e Raissa Simões soltaram o verbo em entrevista. Foto: Globo/ Léo Rosario

A dupla circense Edilberto e Raissa Simões entrou no "Big Brother Brasil" disposta a se comprometer. Os dois não tinham medo de deixar claro seus posicionamentos, não só para seus parceiros de jogo, mas perante toda a casa do "BBB 25". A escolha foi arriscada e dividiu opiniões dentro e fora do confinamento. Pai e filha estiveram nos dois paredões da temporada e não resistiram ao segundo, sendo eliminados com 50,70% dos votos na disputa com as duplas Diego e Daniele Hypolito e Vitória Strada e Mateus Pires. "Acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi", especula Raissa sobre o provável motivo de terem deixado o programa.

Nesta entrevista, ela e Edilberto comentam os embates que viveram no programa, destacam os momentos mais felizes da experiência, falam sobre o futuro no circo e apontam os desafios de formarem dupla como pai e filha no "BBB". "Eu tinha medo de a Raissa sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no 'BBB'; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes", revela Edilberto.

Vocês afirmaram terem sido ousados ao declarar o posicionamento da dupla logo na primeira dinâmica do "BBB 25", no segundo dia de programa. Que consequências essa decisão trouxe para o jogo de vocês?  
Edilberto Simões - O jogo parecia muito cômodo para todos. Então, se tinham algumas situações que nos incomodavam, por que não falar? Na primeira dinâmica ninguém queria começar um embate. Mas, a gente foi para jogar. Então, independentemente se falássemos primeiro ou se falássemos por último, a gente estaria do mesmo jeito: no jogo. Se a única coisa que a gente viu de diferente foi a situação de Vinícius e Aline quererem aparecer, a gente jogou no ventilador. Era uma opinião de quase um todo, só que ninguém tinha coragem de falar. 
Raissa Simões - Eu fui de verdade o tempo todo. Não mudaria absolutamente nada que eu fiz e não me arrependo de nada.


Acreditam ter sido uma boa estratégia? 
Edilberto Simões - Logicamente, isso nos trouxe ao primeiro paredão, numa angústia danada de não saber o que realmente iria acontecer. Mas passamos por ele. Só não tivemos a mesma sorte no segundo.
Raissa Simões - A gente foi preparado para isso. Já sabíamos a dinâmica do programa, que há situações de confrontos, e estávamos ali para isso.
 

Vocês também disseram terem se sentido perseguidos nas primeiras semanas, frase que provocou uma discussão na casa. Quem eram as pessoas que agiam dessa maneira com vocês? 
Edilberto Simões - O programa tem ações. A gente foi vetado de participar de provas inicialmente por Vinícius e Aline, depois, por Mateus e Vitória. Isso é uma situação horrível dentro de um programa em que você está buscando alcançar alguma coisa, vencer dinâmicas, até mesmo, para se sentir bem. Vetado, você fica sem condição nenhuma de participar. Teve também o "Big Fone", em que fomos indicados diretamente por Camila e Thamiris. E outras questões que a gente via, como por exemplo de Diego e Dani (Hypolito), que foram falsos com a gente inclusive tentando somar votos. Depois, ainda descobrimos que eles riram no quarto, antes da prova, quando perguntaram quem tinha vetado a gente. Não é uma perseguição pessoal, é uma perseguição no jogo, onde pegam um alvo e todas as duplas vão somente nele. Isso foi um foco, uma perseguição não às pessoas a Ed e Raissa, mas aos jogadores.
Raissa Simões - Essas duplas pegaram as dores de Vinícius e Aline e tomaram para si. De alguma forma, isso foi cômodo para eles. Então, por isso, todos foram na gente. 
 

Edilberto teve uma discussão com Guilherme pelo contragolpe dado nele e em Joselma na noite de domingo. Acham que isso pode ter pesado para a eliminação de vocês? 
Edilberto Simões - Acho que não. Ontem mesmo o Guilherme pediu desculpa por tudo que ele falou e pela forma que ele falou. Eu acho que ele se sentiu traído, talvez, não sei a palavra correta. Ele quis dizer que a gente deveria ter escolhido outra dupla ao invés da dele. Mas, a gente tentou explicar que não tinha condições de isso acontecer porque a Renata e a Eva são nossas amigas, assim como Gracyanne Barbosa e a Giovanna. E puxar alguém do nosso quarto não dava. Pelo ranking, tivemos que colocar eles, mas nada além disso. Eu só fiquei muito triste pela forma como ele se posicionou.
Raissa Simões - Eu acho que o maior motivo da nossa eliminação, na minha opinião, foi enfrentarmos duas duplas muito queridas pelo Brasil. A torcida deles juntou na gente. E duas torcidas contra uma não dá muito certo. Fica mais difícil, ainda mais quando falamos de duas duplas camarotes. Então, acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi.
Edilberto Simões - Eu acho que a gente não merecia sair tão cedo (risos). 


O que foi mais desafiador na experiência de entrarem juntos, pai e filha, no "Big Brother Brasil"? 
Edilberto Simões - Para mim, foi ela ser uma mocinha, uma menina ainda, uma criança, minha bebezinha (risos). Eu tinha medo de ela sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no "BBB"; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes. Então, no final, o "BBB" mais nos acrescentou do que ficamos com medo de alguma coisa.
Raissa Simões - Eu não tive medo de entrar com meu pai porque a gente tem uma relação muito boa. Eu acredito que o meu desafio com ele foi mais o de imaginar que poderia ser ruim se a gente não concordasse no nosso jogo, já que a gente é uma dupla. Mas como a gente combinou tanto, para mim, não existiu desafio nenhum. Só na prova da garra humana que a gente não combinou em nada. Mas aí é um caso à parte, uma outra coisa (risos).
 

O que faltou, então, para vocês terem ido mais longe no "BBB 25"? 
Edilberto Simões - Um pouco de sorte.
Raissa Simões - Exatamente. Eu acho que foi sorte mesmo. A gente caiu com pessoas muito boas no paredão, então, foi um paredão muito acirrado. Caímos no paredão errado.

 
Do que mais vocês gostaram no reality?
Raissa Simões - Ah, eu gostava das festas. Gostei demais! Deu para reparar? (risos)
Edilberto Simões - Eu também. E sendo bem sincero, eu gostei de tudo! Tudo tem o seu valor dentro daquela casa. Estar na Xepa tem o seu valor, estar no Vip tem o seu valor. Tudo tem um gostinho diferente. Então, foi tudo muito maravilhoso. Não tenho nada para reclamar, só agradecer. A gente saiu muito cedo, né? Teríamos nos divertido mais lá dentro. Mas é o jogo, fazer o quê? Foi tudo maravilhoso!


Vocês formavam um grupo, principalmente com quem dormia no mesmo quarto de vocês. Mas só um vai levar o prêmio. Então, para quem vocês estão torcendo?
Edilberto Simões - 
Para nós - e essa vai ser a maior vitória do "BBB" - quem tem que ganhar é João Gabriel, o menino de Goiás, com toda certeza!
Raissa Simões - Vamos torcer por ele, pelo João Pedro e pelo Maike e Gabriel. Mas se a gente tiver que focar, vai ser no João Gabriel. Os gêmeos são meninos maravilhosos, tão simples, sabe? São pessoas muito boas. Têm um coração muito aberto. A gente gosta muito deles.
Edilberto Simões - Eu não sei se você reparou, mas eles são muito iguais (risos). Só que o João Pedro é mais distraído e o João Gabriel é mais focado. Então, por isso, a gente aposta nele.
Raissa Simões - Mas o João Pedro também não perde, não (risos).
 

Pretendem voltar às caravanas do circo?
Raissa Simões - Essa pergunta é muito fácil: a gente não quer parar com o circo.
Edilberto Simões - 
A gente nasceu no circo e nasceu para isso. A ideia é conseguir parceiros para montar um circo bem legal, bem bonito, em que a gente possa fazer também um trabalho gratuito em algumas cidades do interior.
Raissa Simões - É sobre a gente, quem a gente é. Então, não queremos parar. E a gente quer também divulgar mais o circo, não só o nosso, mas todos, pequenos, médios, grandes, de todos os tamanhos.
Edilberto Simões -
Circo é circo independente do tamanho da lona, e essa é a nossa vontade: continuar com essa arte que é tão rica, tão bonita e tão maravilhosa.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

.: Alexandre Coimbra Amaral apresenta visão inovadora sobre a esperança


Para o psicólogo, escritor, palestrante e podcaster Alexandre Coimbra Amaral, a Esperança - sempre escrita em letra maiúscula porque, de acordo com o autor, “a forma de reescrever a vida importa tanto quanto a vida mesma” – é algo tangível, cultivado com ações concretas e coletivas. No novo livro, "A Esperança a Gente Planta", publicado pelo selo Paidós, da editora Planeta, Alexandre constrói uma narrativa sensível e compartilha histórias pessoais, além de estudos, práticas e contemplações, tornando acessíveis grandes pensadores, como Ailton Krenak, Paulo Freire e Milton Nascimento, convertendo ideias em conversas íntimas e acolhedoras. "A Esperança a Gente Planta" também conta com prefácio da jornalista Tati Fávaro e posfácio do palestrante, terapeuta comunitário e aprendiz de pajé Ubiraci Pataxó, além de texto de orelha de Jota Marques.

Na obra, mais do que apresentar conceitos teóricos, o autor humaniza as próprias reflexões e aproxima leitores e leitoras de novas formas de ver a Esperança, transformando-a, pouco a pouco, em algo palpável e que se pode plantar, cultivar, ver crescer e colher. O livro ainda retoma conceitos já abordados por Alexandre em títulos anteriores, como A exaustão no topo da montanha e Toda ansiedade merece um abraço, e reafirma que a desesperança pode ser resultado do esgotamento e da ansiedade crônica provocados pela avalanche de informações e afazeres do mundo contemporâneo.

De acordo com o comunicador e educador Jota Marques, cada palavra desta obra é um lembrete de que no horizonte de cada crise há um recomeço possível. “Com a sensibilidade de quem sabe escutar as vozes do coração e do mundo, Alexandre apresenta não apenas suas vivências, mas também as de todos aqueles que se perdem e se reencontram ao longo do caminho. Ele nos convida a percorrer esses caminhos de volta ao lugar de onde tudo renasce: a Esperança”, escreve Marques no texto de orelha do livro.

Ao longo das páginas, Alexandre Coimbra Amaral valida a ideia de Paulo Freire, que cunhou o verbo esperançar, e vai além: nesta obra, o esperançar é uma semente plantada em conjunto, uma ação que impulsiona à vida e ao movimento constante. Compre o livro "A Esperança a Gente Planta" neste link.


Sobre o autor
Alexandre Coimbra Amaral é psicólogo, escritor e podcaster. Mestre em Psicologia pela PUC do Chile e terapeuta familiar, de casais e grupos, é palestrante e consultor de saúde mental em empresas e escolas de todo o país, e também colunista da revista Crescer e do portal Lunetas, do Instituto Alana. Atuou durante quase cinco anos como psicólogo no programa "Encontro com Fátima Bernardes", da Rede Globo, e hoje é presença constante nos mais diversos programas de TV, na internet e em podcasts, abordando temas de interesse coletivo e nos ajudando a compreender os dilemas de nosso tempo. Seu podcast, "Cartas de Um Terapeuta", é um dos mais escutados do país em todas as plataformas de áudio. É autor de outros quatro livros pelo selo Paidós, da Editora Planeta: "Cartas de Um Terapeuta para Seus Momentos de Crise", "De Mãos Dadas" (coescrito com Claudio Thebas), "A Exaustão no Topo da Montanha" e "Toda Ansiedade Merece Um Abraço". Garanta o seu exemplar de "A Esperança a Gente Planta" neste link.


Ficha técnica
Livro "A Esperança a Gente Planta"
Autor: Alexandre Coimbra Amaral
ISBN: 978-85-422-3018-5
Número de páginas: 192
Editora Planeta | Selo Paidós
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.: Tudo sobre "Dona de Mim", a próxima novela das sete


Elenco da próxima novela das sete se reuniu para um workshop nos Estúdios Globo. Na imagem, Clara Moneke, Elis Cabral e Tony Ramos. Foto: Globo/ Manoella Mello


Foi dada a largada para "Dona de Mim", a nova novela de Rosane Svartman! Nesta semana, começam as gravações das primeiras cenas da próxima novela das sete da TV Globo, que tem previsão de estreia em abril. Na sexta-feira, 24, um workshop de imersão no universo da trama reuniu o elenco e a equipe de produção nos Estúdios Globo. O evento marcou o início dos trabalhos e trouxe um pocket show de forró, duelos de kickboxing e batalhas de rima, territórios que fazem parte da obra. Nomes como Clara Moneke, Tony Ramos, Cláudia Abreu, Suely Franco, Marcello Novaes, Marcos Pasquim, Rafa Vitti, Giovanna Lancellotti, L7nnon, entre outros talentos, além da autora Rosane Svartman, do diretor artístico Allan Fiterman e de suas equipes, estiveram presentes.

Um dos momentos mais emocionantes do dia foi a fala do veterano Tony Ramos, que destacou o papel do ator para além da televisão. “Estou muito feliz de estar aqui, nesse trabalho com a Rosane e Allan. Sou um ator de ofício há 60 anos, que vive e respeita a profissão. Para mim, fazer novela é continuar acreditando no produto, sabendo que ele fornece empregos e entretenimento para tantas pessoas. Penso na minha querida mãe, que tem 95 anos, e vê televisão nesse horário das sete. Faço novela pensando nela e em tantas outras pessoas... Nossa missão é maior do que vocês imaginam. Devemos dar o nosso melhor, com a disciplina agradável do humor”, disse Tony. 

Conheça a história de "Dona de Mim"
Todo mundo tem feridas que só o amor consegue remendar. São as mais profundas, aquelas que sempre tentamos esconder, mas que nos acompanham dia e noite. Leona (Clara Moneke) é uma jovem alto astral e de coração gigante, que vive na correria, sempre enrolada com grana. Ela convive com uma dor imensa que tenta a todo custo não revelar. Moradora do bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Leo era estudante de Publicidade, quando ia se casar com Marlon (Humberto Morais), grávida de seis meses de Sophya, sua primeira filha, quando viu seu mundo desabar em uma sala de ultrassonografia. Desde a perda gestacional, nada mais foi igual. 

Agora, sete anos depois, ela ocupa a cabeça enquanto tenta equilibrar as contas da casa em que mora com a avó Yara (Cyda Moreno) e irmã Stephany (Nykolly Fernandes). Empoderada e dona de si, a jovem sempre tem boas intenções, mas acaba se metendo em diversas enrascadas. Diante do aperto financeiro e vendo a irmã querer desistir da faculdade de Enfermagem para ajudar em casa, Leo arranja emprego como babá na mansão da família Boaz, donos da tradicional marca de lingerie de fabricação própria, sediada em São Cristóvão, que ela mesma costumava revender. É assim que ela conhece Sofia (Elis Cabral), a filha de oito anos do patrão, Abel (Tony Ramos),  e uma das herdeiras da fortuna da família Boaz.

Abel, atual presidente da empresa, registrou Sofia como sua filha quando ela era ainda bebê, após a cobrança de uma dívida de vida que tinha com uma ex-funcionária da fábrica. A mãe da criança morreu logo após entregá-la para o magnata. Solitária em uma mansão cercada por adultos, Sofia desenvolveu seus meios para chamar atenção: adora aprontar diversas peças para assustar as babás que Filipa (Claudia Abreu), esposa de Abel, tenta contratar. A chegada de Leona impacta não só a vida de Sofia, mas também a de seus irmãos, Samuel (Juan Paiva), Davi (Rafa Vitti) e Ayla (Bel Lima). Nas relações que constrói com a menina e com os demais integrantes da família, Leo passa a viver novas experiências e a vislumbrar novos caminhos em sua trajetória.  

"A Sofia gosta de aprontar diversas peças, é a forma dela de chamar atenção. As babás não conseguem ficar na casa porque ela faz traquinagens, até o momento em que Leona conquista o coração dela", conta o diretor artístico Allan Fiterman. “A Leo é a primeira pessoa que entende a Sofia. E, pela primeira vez, ela tem uma babá de quem gosta. É a partir daí que começamos a falar sobre as diversas formas de maternidade, inclusive a não maternidade, amor-próprio, autoestima e diversos outros temas ligados ao feminino. Isso vai fazer parte do universo não só da protagonista, mas das outras personagens da trama. O título ‘Dona de Mim’ diz muito sobre a história que vamos contar: a figura de uma mulher independente que quer tomar as rédeas de sua vida", resume Rosane Svartman, autora da obra.  


"Dona de Mim" é uma novela criada por Rosane Svartman, escrita com Carolina Santos, Jaqueline Vargas, Juan Jullian, Mário Viana, Michel Carvalho e Renata Sofia. A obra tem direção artística de Allan Fiterman, direção geral de Pedro Brenelli e produção de Mariana Pinheiro. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

.: Núclea de PesquiZa Tranzborde reflete sobre o amor a partir das existências


Trabalho aprovado pelo edital de Fomento à Dança na cidade de São Paulo tem 90% da sua equipe composta por pessoas trans. Foto: Cabeça Realiza


O amor é um espectro e não algo único e fixo. Partindo dessa premissa, a Núclea de PesquiZa Tranzborde criou o espetáculo de dança "Amores Q_______", com estreia marcada para esta quarta-feira, dia 29 de janeiro, às 20h00, com apresentações até 2 de fevereiro,  na Rua Treze de Maio, 240, em sessões  gratuitas.

Com direção de Oru FloryDoFogo, o trabalho é uma das ações do projeto “TRANZ-FORMAR QUEM SE MOVE - por uma dança não transfóbica”, contemplado da 35ª edição do Fomento à Dança na Cidade de São Paulo. “É a primeira vez que esse edital premia uma iniciativa que tem uma equipe 90% trans”, comemora. 

Foram sete anos de pesquisa, de 2018 até essa estreia em 2025. “Eu, que não tenho experiências heterossexuais, queria entender por que sempre acabamos nos deparando com as mesmas questões quando o assunto é o amor. Será que não poderia existir outra forma de amar que não fosse atrelada a uma lógica de reproduções estruturais?”, reflete Oru.

Por esse motivo, inclusive, existe essa lacuna no nome do espetáculo, "Amores Q_______". A ideia do grupo é estimular a plateia a preencher esse espaço vazio com as suas experiências. Para a Núclea, a sociedade incentiva as pessoas a perseguirem o amor (Bell Hooks), mas não existe uma definição mais concreta sobre esse sentimento. “Na verdade, nós não temos uma educação emocional - relacional. Vamos apenas vivendo, sentindo e tentando nos encaixar nessas referências que vemos no cinema, na novela, na música”, defende Oru.

Sem a pretensão de encontrar respostas, o grupo se debruçou sobre as várias facetas do amor. Nesse mergulho, noções como abandono, desejo, tesão, sexualidade, ciúmes, carinho, casamento e namoro foram exploradas. Em cena estão Carole Sousa, Edan Mar, Gabs Ambròzia, Laian Lara, Marcéu Maria, rAFA CURA, Mirê Pi e Nu Abe.


Sobre a encenação
"Amores Q_______" se divide em três movimentos. Com uma trilha sonora que passa tanto pelo experimentalismo asiático e quanto pela música eletrônica brasileira, o espetáculo tem um lado visual muito importante. A plateia está acomodada diretamente no palco e a cenógrafa Juliana Augusta utiliza uma caixa branca ao invés de utilizar a preta tradicional do teatro.  

No começo, os intérpretes dançam as suas individualidades. São oito performers em cena, todas pessoas trans (travestis, transmasculinos e não binarios). É o momento em que essas pessoas retratam a batalha por manter-se vivas em uma sociedade neoliberal, focada exclusivamente no trabalho e no acúmulo de bens materiais.  

Para expressar isso, simulam uma troca de peles por meio de roupas que vão se acumulando naqueles corpos. De repente, enquanto esse processo de luta pela sobrevivência ocorre, aparece um casal cinematográfico dançando uma valsa e atropelando todo mundo.  

Depois disso, o foco da coreografia está em um aglomerado de experiências comuns da adolescência, um período com poucos filtros e quase sem julgamentos. Conceitos como voyerismo e sedução ganham destaque nessa hora.

Dando sequência, a Núclea de PesquiZa Tranzborde investiga os espectros do amor romântico. “Cada performer fez um levantamento sobre essa temática e, a partir das suas descobertas e das suas próprias histórias, juntaram-se em duplas para criar coreografias. Queríamos reunir pessoas com ideias opostas, por isso juntamos uma pessoa que sonha em casar-se com outra que não quer, por exemplo. Assim conseguimos acessar sentimentos como abandono e solidão”, detalha Oru.

O objetivo dessa parte do espetáculo é mostrar para o público as inúmeras tentativas de viver esse amor idealizado – até o ponto de chegar em vivências bem comuns da comunidade trans, como as tentativas e fracassos das relações não monogâmicas. Esse primeiro movimento termina no sofrimento, na destruição daquilo que se entende por amor romântico.

O segundo movimento está na esfera do sonho. De acordo com Oru, aqueles seres tentam construir outras formas de relações. A grande questão é problematizar a nossa noção de amor: será que ela é válida para todo mundo? Será que ela fará sentido para sempre? “Há uma luta contra a hegemonia, contra o estado. Queremos romper com tudo, ate mesmo questionar o especismo. Nesse momento, estamos partindo para um saber originário, para um outro modo de vida mesmo. Uma luta contra o tempo neoliberal”, explica Oru.

Por fim, o terceiro movimento simboliza a grande ruptura. “Voltamos a ser bicho e terra. Não quero apresentar nenhuma resposta sobre o que é o amor. Para mim, é mais importante sairmos desse trono humano e retomarmos aos saberes que o próprio bioma nos oferece”, acrescenta.


Sinopse
Entre fluxos de subjetividades e imaginários comuns à sociedade, os corpos deslizam em estados de sonho, delírio, prazer e sofrimento. Os espectros do amor exigem um mergulho mais profundo, mas também há a possibilidade de recriar onde se deseja mergulhar a partir de agora. A sociedade nos ensina a perseguir o amor, mas na ausência de suas definições mais concretas, seguimos insistindo nas possibilidades.


Ficha técnica
Espetáculo "Amores Q_______"
Direção: Oru FloryDoFogo
Intérpretes-criadores: Carole Sousa | Edan Mar | Gabs Ambròzia | Laian Lara | Marcéu Maria | Rafa Silva | Mirê Pi | Nu Abe
Sonoplastia: Bibi de Bibi | Maia Caos
Luz: Nalu Oliveira
Cenografia e adereços: Juliana Augusta
Figurino e contrarregragem: Jota Silva
Visual styling: Xole Senso
Preparação corporal:  LaHorta e Wellen Santana
Design: Nathê Miranda
Registros: Cabaça Realiza
Coordenação acessibilidade: Vanessa Bruna
Mediação: Anderson Vieira
Redes sociais: Oru FloryDoFogo
Produção: Corpo Rastreado - Gabs Ambròzia | Nuclea de Pesquiza TranZborde


Serviços
"Amores Q _______"
De 29 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025
Quarta a sábado, às 20h e domingo, às 18h00
Classificação: 14 anos. Duração: 70 minutos
Local: Rua Treze de Maio, 240
Ingresso: grátis | Retirada na bilheteria com 1 hora de antecedência
Acessibilidade: Todas as apresentações contarão com audiodescrição

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

.: Romance "Véspera", de Carla Madeira, está prestes a se tornar seriado


A série é uma adaptação da obra best-seller de Carla Madeira e tem Gabriel Leone, Camila Márdila e Bruna Marquezine como protagonistas. Foto: Fabio Braga / Pivô Audiovisual


O elenco da nova produção nacional Max Original, "Véspera", reuniu-se para a primeira leitura do roteiro da série, baseada no romance de Carla Madeira. Além do elenco já anunciado, Gabriel Leone (Caim e Abel), Bruna Marquezine (Veneza) e Camila Márdila (Vedina), estiveram presentes Yara de Novaes (Custódia), Lianna Matheus (Diana), Juan Queiroz (Paulo Parede) e Rodrigo Bolzan (professor Bruno). A leitura foi acompanhada pelas diretoras Joana Jabace e Thalita Rubio e as preparadoras de elenco Ana Kutner, Georgette Fadel e Sara Antunes. 

A série de oito episódios, que ainda não tem data de estreia prevista na plataforma de streaming, é uma adaptação do romance homônimo da autora best-seller Carla Madeira, uma trama marcada por relações familiares complexas, dilemas morais e crenças profundas. "Véspera" é uma série Max Original produzida pela Boutique Filmes. É escrita por Ângela Chaves e Mariana Torres com direção geral de Joana Jabace, produção de Gustavo Mello e direção de Thalita Rubio. Por parte da Warner Bros. Discovery, o projeto conta com produção de Mariano Cesar, Vanessa Miranda e Anouk Aaron. Compre o livro "Véspera", de Carla Madeira, neste link.

.: "The Survivor Wants to Die at the End", novo livro de Adam Silvera, será lançado


Adam Silvera
, criador da série "Central da Morte" com os livro "Os Dois Morrem no Final" e "O Primeiro a Morrer no Final" -, lançará novo livro do universo no dia 6 de maio nos Estados Unidos e no Brasil. As duas primeiras obras são best-sellers que já somam mais de 230 mil exemplares vendidos no país. Um dos expoentes da literatura jovem no mundo, o escritor estadunidense faz parte da equipe da adaptação do primeiro livro para a Netflix. A produção contará com a participação de Chris Van Dusen, criador de "Bridgerton".

Diferente das narrativas anteriores, em "The Survivor Wants to Die at the End" - ainda sem título em português - o romance entre os dois protagonistas não ocorrerá em apenas 24 horas. A história se passará alguns anos após os acontecimentos de "Os Dois Morrem no Final" e contará com personagens secundários já conhecidos: Alano, filho do criador da Central da Morte — sistema que consegue prever o dia do falecimento das pessoas —, vai conhecer Paz, vizinho de um dos protagonistas de "O Primeiro a Morrer no Final".

Neste novo enredo, Paz tenta sobreviver com as dores do passado, principalmente com as consequências do relacionamento conturbado que tinha com o pai - mostrado no livro anterior. Seu maior desejo é receber a temida ligação da Central da Morte, informando a chegada de seu Dia Final. Mas, ao conhecer Alano, o garoto percebe que a vida pode ser diferente. "The Survivor Wants to Die at the End" abordará temas importantes, como saúde mental e traumas, com a sensibilidade característica de Adam Silvera.


Sobre o autor
Adam Silvera é escritor e trabalhou por anos no mercado editorial. Best-seller do New York Times com o fenômeno "Os Dois Morrem no Final" e "O Primeiro a Morrer no Final", também é autor de "E se Fosse a Gente?" e "E se a Gente Tentasse?", escritos em parceria com Becky Albertalli, além de "Infinity Son" e "Infinity Reaper", todos sucesso de público e crítica. Nasceu e foi criado no Bronx, em Nova York, e atualmente mora em Los Angeles, onde escreve em tempo integral. Foto: Elliot Knight. Compre os livros de Adam Silvera neste link.

.: Karl Löwith examina raízes teológicas da filosofia da história moderna


Ao explorar a relação entre fé e razão, autor desafia noções de progresso e propósito, desvelando as implicações filosóficas e religiosas na interpretação histórica


Qual é o verdadeiro papel da história em nossa busca por significado? Ela segue uma direção linear, com um propósito definido, ou é apenas um registro fragmentado da experiência humana? Em "O Sentido na História: os Pressupostos Teológicos da Filosofia da História", que acaba de chegar pela Editora Unesp, Karl Löwith aborda essas e outras questões ao investigar as bases teológicas que moldam a filosofia histórica moderna. Em uma análise que vai além das visões tradicionais, Löwith revela como a tensão entre fé cristã e racionalidade moderna expõe a fragilidade das tentativas de encontrar um propósito transcendente na história. A tradução é de Luiz Philipe de Caux.

Para Löwith, a tentativa moderna de ver a história como uma sequência progressiva e significativa reflete uma ruptura com as concepções religiosas tradicionais, expondo a fragilidade de um entendimento histórico baseado unicamente na razão e na tecnologia. Em suas palavras, “a história, como registro parcial da experiência humana, é profunda demais e, ao mesmo tempo, rasa demais para evidenciar a humilde grandeza de uma alma humana” – uma perspectiva que evoca um olhar cético e uma desconstrução da interpretação fácil de um significado histórico predeterminado.

“Assumindo que um único grão de verdade é preferível a um vasto construto de ilusões, tentei ser honesto comigo mesmo e, consequentemente, também com o meu leitor sobre a possibilidade, ou melhor, a impossibilidade de impor à história uma ordem fundamentada na razão ou de traçar a operação de Deus. A história, como registro parcial da experiência humana, é profunda demais e, ao mesmo tempo, rasa demais para evidenciar a humilde grandeza de uma alma humana que é capaz de dar sentido, se é que algo é capaz de dá-lo, àquilo que, de outro modo, seria um fardo para o ser humano”, escreve.

Sem oferecer respostas conclusivas, o livro coloca o leitor diante de um enigma: seria possível encontrar sentido em uma história que, muitas vezes, parece escapar à lógica e ao controle humanos? Ao propor uma leitura que se afasta da imposição de significados ou finalidades racionais, Löwith convida à introspecção e à busca por um entendimento da história como uma experiência humana – permeada por incertezas, contradições e o eterno desafio de um sentido transcendente.

O sentido na história propõe, assim, uma reflexão sobre a humildade intelectual e a resignação como vias para compreender a história, onde ceticismo e fé se encontram na rejeição de presunções fáceis. Assim o The New York Times classificou seu trabalho: “Löwith demonstra que a história não é apenas um amontoado de fatos, mas sim um palco para a ação humana, onde passado, presente e futuro se entrelaçam de maneira complexa”. Compre o livro "O Sentido na História" neste link.


Sobre o autor
Karl Löwith (1897-1973) foi professor de filosofia na Universidade de Heidelberg, Alemanha. Dele, a Editora Unesp já publicou, em 2014, a obra "De Hegel a Nietzsche: a Ruptura Revolucionária no Pensamento do Século XIX – Marx e Kierkegaard". Garanta o seu exemplar de "O Sentido na História" neste link.

Ficha técnica
Livro "O Sentido na História: os Pressupostos Teológicos da Filosofia da História"
Autor: Karl Löwith
Tradução: Luiz Philipe de Caux
Número de páginas: 368
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-245-8
Editora Unesp
Compre o livro neste link.

.: Entrevista: Rodrigo Lombardi comenta o retorno de Molina à "Mania de Você"


Ator diz que personagem volta ainda mais vilão e promete muitas surpresas. Foto: Globo/ Manoella Mello

Todos já sabem que Molina (Rodrigo Lombardi) está oficialmente de volta à novela "Mania de Você" e o retorno do personagem promete agitar ainda mais a trama. Após fingir a própria morte, o empresário reaparece de forma surpreendente e estratégica, e seguirá ditando os passos de Mércia (Adriana Esteves), mas, agora, de perto. “Quando recebi a notícia de que voltaria, fiquei muito animado, pois sabia que o retorno dele traria grandes reviravoltas para a trama. O personagem volta ainda mais sombrio e determinado. O público pode esperar um Molina ainda mais calculista e perigoso”, adianta Rodrigo Lombardi.


Seu personagem foi dado como morto logo no início da trama. Como recebeu a notícia?
Rodrigo Lombardi - Quando recebi a notícia que voltaria, fiquei muito animado, pois sabia que o retorno dele traria grandes reviravoltas para a trama. 


O Molina retorna ainda mais vilão do que antes?
Rodrigo Lombardi Sim, o Molina volta ainda mais sombrio e determinado. Enquanto estava “morto”, ele adquiriu muitas informações e observou tudo mesmo de longe, com ajuda da Mércia (Adriana Esteves) e isso o tornou mais implacável. O público pode esperar um Molina ainda mais calculista e perigoso.
 

Qual é a sua expectativa com o retorno do personagem?
Rodrigo Lombardi Minha expectativa é que o retorno do Molina traga uma nova dinâmica para a novela. Espero que o público fique intrigado e ansioso para ver o que ele vai aprontar a seguir. É um personagem complexo, um vilão capaz das maiores atrocidades, um tipo que sempre é interessante interpretar.

 
O que o público pode esperar do Molina nesse momento da história? Ele e Mércia voltam a contracenar bastante?
Rodrigo Lombardi O público pode esperar muitas surpresas e reviravoltas. O Molina e a Mércia têm uma relação intensa e cheia de conflitos, então certamente haverá muitas cenas emocionantes entre eles. A química entre os personagens é algo que sempre gostei de explorar.


E a relação dele com Mavi?
Rodrigo Lombardi A relação do Molina com Mavi é complicada. Eles têm uma história que ainda não foi totalmente revelada, sequer vivida direito, que é a relação entre pai e filho, e isso vai trazer muitos conflitos. Será interessante acompanhar como essa relação se desenvolve e afeta os outros personagens.

 

"Mania de Você" é uma novela criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com colaboração de Vincent Villari, Marcia Prates, Eliane Garcia, Marina Luísa Silva e Zé Dassilva, e pesquisa de texto de Marta Rangel. A novela tem direção artística de Carlos Araujo, direção geral de Noa Bressane e direção de Walter Carvalho, Guilherme Azevedo, Philippe Barcinski e Igor Verde. A produção é de Gustavo Rebelo, Luís Otávio Cabral e Lucas Zardo, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

.: Clássico de Manoel Carlos, "História de Amor" será reprisada de tarde

Clássico de Manoel Carlos, "História de Amor" é a próxima trama do "Edição Especial". Na imagem, Carla Marins interpreta Joyce, uma das controversas filhas das Helenas de Maneco. Foto: Globo/Divulgação


Uma das obras mais marcantes da carreira de Manoel Carlos, "História de Amor" é a próxima novela que irá ao ar no "Edição Especial", a partir de 10 de fevereiro. A exibição da trama, apresentada originalmente entre julho de 1995 e março de 1996, é uma homenagem ao autor, criador de mais de 15 novelas e nove Helenas. "História de Amor" traz a terceira Helena criada pelo autor e a primeira vivida por Regina Duarte, que interpretou mais duas, em "Por Amor" e "Páginas Vida".

Na trama, Helena é uma mulher batalhadora e enfrenta a gravidez prematura de sua filha Joyce (Carla Marins), abandonada pelo namorado Caio (Angelo Paes Leme). Pai da moça e ex-marido de Helena, Assunção (Nuno Leal Maia), homem conservador e moralista, não se conforma com a situação da filha. Sentindo-se solitária, Helena se apaixona pelo famoso endocrinologista Carlos Alberto Moretti (José Mayer), que também se encanta por ela imediatamente. Carlos, contudo, é casado com a possessiva Paula (Carolina Ferraz) e teve um relacionamento de dez anos com Sheila (Lilia Cabral), sócia dele na clínica. Ela investe, a qualquer custo, em uma reaproximação. Esse quadrilátero amoroso movimenta a história, especialmente quando o médico se envolve com Helena, o que não impede Sheila e Paula de continuarem a disputá-lo.

Ambientada no Rio de Janeiro, a novela mostra o cotidiano da Zona Sul da cidade, especialmente do bairro Jardim Botânico, onde teve muitas externas gravadas, e também se passa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A abordagem de temas sociais, outra marca do trabalho de Manoel Carlos, está bastante presente em "História de Amor". Por meio da personagem Marta (Bia Nunes), vizinha e comadre de Helena, que luta contra um câncer de mama, a novela reforçou as campanhas de prevenção e conscientização. Enquanto a obra esteve no ar, registrou-se o aumento no número de exames preventivos pelo Instituto Nacional do Câncer. 

Manoel Carlos considerou importante tratar do câncer de mama no horário das 18h, dominado pelo público feminino. A partir da personagem Mariana (Monique Curi), o autor também abordou o drama de mulheres que têm dificuldades para engravidar, apesar de não serem estéreis. O personagem Assunção fica paraplégico após um acidente de carro, recuperando a vontade de viver através do esporte. Pelé, que na época era Ministro do Esporte, participou da trama sendo entrevistado por Assunção, já famoso em seu programa esportivo.

A trilha sonora de "História de Amor", especialmente pela música de abertura "Lembra de Mim", de Ivan Lins e Vitor Martins, ficou marcada na memória do público. Outros sucessos como "Futuros Amantes", de Chico Buarque, na voz de Gal Costa, "Saber Amar", composição de Herbert Vianna, de Os Paralamas do Sucesso, e "Uma História de Amor", do grupo Fanzine, compunham a trilha nacional. A obra foi vendida para cerca de 30 países, entre eles Angola, Jordânia, Marrocos, Panamá, Polônia e Rússia. 

O elenco repleto de nomes de peso contava também com Eva Wilma, José de Abreu, Yara Cortes, Ana Rosa, Claudio Lins, Claudia Lira, Cristina Mullins, Fabio Junqueira, Flávia Alessandra, Maria Ribeiro, Cláudia Mauro, Umberto Magnani, entre outros.   Com estreia em 10 de fevereiro, após o "Jornal Hoje", no "Edição Especial", "História de Amor" é uma obra de Manoel Carlos. A novela tem direção artística de Paulo Ubiratan e direção de Ricardo Waddington, Roberto Naar e Alexandre Avancini.

.: Entrevista: Cacau Protásio, a Dona Lurdes do "The Masked Singer Brasil"


No último domingo, dia 26 de janeiro, Dona Lurdes foi a desmascarada do reality, e foi revelada, por trás da fantasia. Foto: Globo/ Maurício Fidalgo

Se por um lado Dona Lurdes, de "Amor de Mãe", é simpática, alegre e doce, por outro, quem se fantasiou da personagem em "The Masked Singer" é enérgica, hilária e de fala direta. No último domingo, dia 26 de janeiro, Dona Lurdes foi a desmascarada do reality, e foi revelada, por trás da fantasia, a atriz e comediante Cacau Protásio. “Participar do 'The Masked Singer Brasil' foi uma experiência incrível e desafiadora! Foi como embarcar em uma viagem cheia de mistérios, emoções e muita diversão. Estar ali, escondida por trás de uma máscara, me permitiu explorar um lado artístico completamente diferente”, conta Cacau.

A atriz apresentou, fantasiada de Dona Lurdes, no palco do reality, uma versão de “É”, de Gonzaguinha, num duelo contra Nazaré Tedesco, que cantou “Encontros e Despedidas”, de Maria Rita. As performances foram realizadas numa disputa em duplas, e as demais foram: Catarina e Petrucchio contra Jesuíno; e Penha contra Juma. A plateia votou salvando um mascarado de cada duelo, e os três menos votados - Dona Lurdes, Catarina e Petrucchio e Penha - se apresentaram novamente, desta vez cantando juntos a mesma canção, “Pedras que Cantam”, de Fagner. Os jurados, então, tiveram a difícil missão de escolher dois para manterem na competição, desmascarando, na ocasião, Dona Lurdes.

“O que mais me encantou foi a energia contagiante do programa. A equipe, os jurados, o público, tudo é pensado para criar um ambiente mágico, e eu me senti parte de um espetáculo único. Além disso, ver as reações dos jurados tentando adivinhar quem eu era foi simplesmente hilário!”, completa Cacau.


Como foi para você participar do “The Masked Singer Brasil”? 
Cacau Protásio - Participar do “The Masked Singer Brasil” foi uma experiência incrível e desafiadora! Foi como embarcar em uma viagem cheia de mistérios, emoções e muita diversão. Estar ali, escondida por trás de uma máscara, me permitiu explorar um lado artístico completamente diferente, onde só a voz e os movimentos falavam por mim. 

O que mais te encantou no reality
Cacau Protásio - O que mais me encantou foi a energia contagiante do programa. A equipe, os jurados, o público, tudo é pensado para criar um ambiente mágico, e eu me senti parte de um espetáculo único. Além disso, ver as reações dos jurados tentando adivinhar quem eu era foi simplesmente hilário! 


Como foi a preparação? Quanto tempo levou? 
Cacau Protásio - A preparação foi intensa e cheia de segredos! Desde as escolhas das músicas até os ensaios de performance, tudo foi feito com muito cuidado para preservar o mistério. Levamos alguns dias para ajustar os detalhes, especialmente os movimentos com a fantasia, que exigiam um treino especial. 

A 5ª temporada do "The Masked Brasil" tem apresentação de Eliana; Belo, Sabrina Sato, Tata Werneck e Tony Ramos no júri; e Kenya Sade como apresentadora de bastidores. Trata-se de uma edição temática, que homenageia as novelas em comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após "Temperatura Máxima", e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15.

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