domingo, 8 de junho de 2025

.: Ópera “Navalha na Carne” marca os 90 anos de Plínio Marcos nesta segunda


Espetáculo da Cia. Ópera São Paulo acontece nesta segunda-feira. dia 9 de junho, às 20h00, com entrada gratuita. Cintia Cunha, soprano (Neusa Sueli) | Fernando Portari, tenor (Vado)    Fulvio Souza, barítono (Veludo) | Karin Uzun, pianista. Foto: divulgação

O Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), recebe nesta segunda-feira, dia 9 de junho, às 20h00, o espetáculo "Navalha na Carne", da Cia Ópera São Paulo. A montagem marca a homenagem póstuma aos 90 anos do escritor, ator, diretor e jornalista Plínio Marcos. A ópera em um ato tem música e texto assinados por Leonardo Martinelli, e é inspirada na peça homônima escrita pelo autor.

Com 70 minutos de duração, a obra estreou em 2022, no Theatro Municipal de São Paulo. A direção musical é de Karin Uzun, ao piano, e a direção cênica, iluminação e concepção são de Leo Lama. No elenco, Cintia Cunha (soprano) interpreta Neusa Sueli, Fulvio Souza (barítono) vive Veludo, e Fernando Portari (tenor) participa como Vado. O ator Rogério Bandeira completa o elenco.

A apresentação tem classificação etária de 16 anos. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do teatro a partir de uma hora antes do início do espetáculo.


Serviço
Ópera "Navalha na Carne"
Nesta segunda-feira, dia 9 de junho, às 20h00
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo/SP
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: gratuitos, com retirada na bilheteria uma hora antes
Capacidade da sala: 143 lugares + 6 espaços para cadeirantes

.: Luiz Felipe Pondé e Carlos Taquari lançam livro nesta segunda, em SP


O alerta de Bertrand Russell nunca se fez tão necessário: “Só os tolos estão sempre cheios de convicção, enquanto os sábios estão cheios de dúvidas”. É com base nesse preceito que o filósofo, professor e escritor Luiz Felipe Pondé lança o livro “O Agente Provocador” pela Editora nVersos: . A obra foi produzida em coautoria com o jornalista Carlos Taquari e se autointitula como “uma metralhadora giratória contra a indigência mental e os donos das verdades absolutas”. O lançamento da obra acontecerá no dia 9 de junho, segunda-feira, a partir das 19h00, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis.

Com seus artigos na Folha de S.Paulo e suas tiradas ferinas no programa “Linhas Cruzadas” na TV Cultura, Luiz Felipe Pondé conquistou uma legião de seguidores - e também inimigos -, para os quais ele daria um único conselho: leiam e tentem escapar do poço da ignorância.  Para ele, fica mais fácil entender as complexidades do mundo atual a partir da ótica dos grandes pensadores.

De Descartes, Pascal e Hume a Hobbes e Rousseau; de Montesquieu, Kant, Popper e Tocqueville a Nietzsche, Camus e Sartre, para citar apenas alguns. Em “O Agente Provocador”, escrito em formato de entrevistas entre Pondé e Taquari, além de temas como política, imprensa, censura, religião e redes sociais, o professor Luiz Felipe Pondé brinda os leitores com duas imperdíveis aulas de literatura, além de uma seleção de títulos como sugestão de leitura complementar, para entender todos os assuntos trazidos por ele.

“O Agente Provocador” surge para combater a nova forma de censura "líquida" que brota de toda parte: do politicamente correto ao ‘cala a boca’ jurídico que sentimos na pele, o livro dedica uma boa parte a essa catástrofe da inteligência pública levada a cabo pelos seus próprios agentes. Mergulhamos em dramas humanos constantes, passando por revoluções políticas conhecidas desde o século XVIII, pelo caráter sórdido e breve da vida política, sem que esqueçamos que esta é “um bordel de falsas virgens”, nas palavras do autor.

O livro também pode ser de grande ajuda para aqueles que, a partir da leitura de meia dúzia de livros, acreditam ser proprietários de todas as verdades. Apoie o Resenhando.com e compre o livro “O Agente Provocador” neste link.

.: Ana Paula Araújo lança "Agressão", um livro corajoso, necessário e urgente


Depois do impacto do best-seller "Abuso", a jornalista Ana Paula Araújo volta ao tema da violência de gênero com "Agressão", obra lançada pela Globo Livros. Com apuração minuciosa, entrevistas em todas as regiões do Brasil e relatos de vítimas, agressores e profissionais da área, o livro busca responder a uma pergunta urgente: por que tantas mulheres continuam sendo agredidas dentro da própria casa, em um país que tem uma das legislações mais avançadas do mundo?

Corajoso e necessário, "Agressão" lança luz sobre diferentes formas de violência - física, psicológica, sexual, institucional e virtual - e revela o abismo entre a proteção prevista em lei e a dura realidade vivida por milhares de brasileiras.

O livro está em pré-venda, com lançamento oficial marcado para o dia 11 de junho. A autora participa da Bienal do Livro Rio 2025 no próximo dia 18, às 16h00, no Skeelo Talks, e no dia 20 de junho, às 19h00, no Palco Apoteose Shell, parte da programação oficial da Bienal. Após o evento, Ana Paula Araújo seguirá em turnê com lançamentos em diversos estados do país. Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Ana Paula Araújo neste link


Sobre a autora
Ana Paula Araújo nasceu no Rio de Janeiro, porém, ainda criança, mudou-se para Juiz de Fora, em Minas Gerais. É formada em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e, aos 18 anos, fez sua estreia no jornalismo como estagiária na Rádio Globo. Após migrar para a televisão e passar pelas bancadas do "Bom Dia Rio" e do "RJTV", atualmente apresenta o "Bom Dia Brasil" e faz parte do rodízio de apresentadores do "Jornal Nacional". Em 2011, Ana Paula fez parte da equipe do Jornalismo da Globo que ganhou o Emmy Internacional pela cobertura da ocupação do Complexo do Alemão. É autora de "Abuso: a Cultura do Estupro no Brasil", lançado pela Globo Livros. Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Ana Paula Araújo neste link

.: "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço" terá última apresentação


A dramaturgia de Michelle Ferreira traz para a cena três personas para representar a escritora: Ana - a poeta, Cristina - a performática, e Cesar - a acadêmica, representadas pelas atrizes Nataly Cavalcanti, Carol Gierwiatowski e Bruna Brignol, respectivamente. Foto: Jennifer Glass


O espetáculo "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço", com texto de Michelle Ferreira e direção de Nelson Baskerville, apresenta-se no Teatro Cacilda Becker, entre os dias 30 de maio a 8 de junho, de sexta a domingo. A montagem foi eleita pelo jornal Folha de S.Paulo como uma das melhores do ano, em 2023. O espetáculo é um metateatro que transita pela obra e vida da poeta Ana Cristina Cesar, ícone da poesia marginal da década de 70 a partir do conflito de três atrizes envoltas pela complexidade e identificação das angústias de suas personagens, que representam diferentes facetas da poeta: a Ana, a Cristina e a César.

Considerada um dos grandes nomes da literatura marginal da década de 1970, a poeta carioca defendia que vida e literatura eram inseparáveis. Por esse motivo, “Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço” se inspira nesses dois elementos. A dramaturgia de Michelle Ferreira traz para a cena três personas para representar a escritora: Ana - a poeta, Cristina - a performática, e Cesar - a acadêmica, representadas pelas atrizes Nataly Cavalcanti, Carol Gierwiatowski e Bruna Brignol, respectivamente.

Para dar conta da atmosfera caótica presente na obra da poeta, a equipe optou por usar muitas projeções, um andaime e uma escultura de luz feita pelo próprio diretor. Para o encenador, entender a essência da autora é um desafio. “A cada dia chegam novos materiais que são incorporados ao espetáculo. Ela não está em apenas um poema ou um livro. Para desvendá-la, é preciso se debruçar sobre suas fotografias, cartas, cartões postais, entrevistas. Talvez hoje sua angústia fosse muito mais dispersa, porque os tempos mudaram muito, mas gostaríamos de devolver para ela essa sexualidade que lhe foi negada”, defende Baskerville.

A característica forte de seus textos, a um só tempo viscerais e coloquiais, cria uma aproximação confidencial com seus leitores. “Como Ana Cristina Cesar pregava a quebra dos padrões eruditos e escrevia de uma maneira mais espontânea e contestadora, entendemos que o teatro performativo era a melhor maneira de homenagear essa mulher tão potente", comenta Nataly.

Com a proposta de democratizar o acesso à informações sobre a vida e a obra da Ana Cristina Cesar (1952-1983), o projeto idealizado por Nataly Cavalcanti ainda envolve outras ações importantes: um podcast com discussões relacionadas a essa poeta marginal, a publicação de um zine formado por cartas trocadas entre as poetas Anna Zêpa e Josiane Cavalcanti e uma oficina de produção de zines. “Criamos atividades que estão muito relacionadas à personalidade da Ana Cristina. Ela costumava escrever cartas e tenho certeza que teria um podcast se essa linguagem existisse na sua época”, conta Nataly. Chamado de "Ana Marginal - Como Desancorar Um Navio no Espaço", este projeto foi contemplado na 19ª Edição do Prêmio Zé Renato - ID 13 080.


Ficha técnica
Espetáculo "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço". 
Idealização e produção artística: Nataly Cavalcanti Dramaturga: Michelle Ferreira Direção: Nelson Baskerville Diretora assistente: Anna Zêpa Atrizes: Bruna Brignol, Carol Gierwiatowski e Nataly Cavalcanti Concepção Cenográfica: Bruna Brignol e Nelson Baskerville Figurino: Marichilene Artisevskis Iluminação: Lui Seixas Trilha Sonora: Nelson Baskerville Criação e montagem dos vídeos: João Paulo Melo Consultoria em Vídeo: André Grynwask Vídeo Heloísa Teixeira: Anna Zêpa Direção de Movimento: Débora Veneziani Preparação Vocal: Alessandra Lyra (Cor & Voz) Cenotecnia: Casa Malagueta Operação de Som: Gabriel Müller Operação de Luz: Paula Selva Operação de Vídeo: Tarcila Rigo Operação de Letreiro: Iza Marie Miceli Contrarregra: Victoria Aben-Athar Arte gráfica: Bruna Brignol Fotos de divulgação: Bruna Castanheira e Jennifer Glass Registro em fotos e vídeos: João Paulo Melo e Marcos Floriano Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes Assistente de Produção: Gabriel Müller Diretora de Produção: Iza Marie Miceli


Serviço
Espetáculo "Ana Marginal - Um Navio Ancorado no Espaço"
75 minutos | Classificação indicativa: 12 anos | Gratuito

Teatro Cacilda Becker
Domingo, dia 8 de Junho, às 19h00
Rua Tito, 295 - Lapa / São Paulo

.: Teatro Sérgio Cardoso recebe “Se Não É Agudo, É Grave” com Inácio de Nonno


Apresentação gratuita reúne veteranos e jovens cantores líricos em concerto com obras de “O Barbeiro de Sevilha”. Arte: divulgação


Neste domingo, dia 8 de junho, às 11h00, a Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), apresenta o espetáculo “Se Não É Agudo, É Grave - Encontro de Gerações”. Com direção do barítono Inácio de Nonno e realização da Cia. Ópera São Paulo, a apresentação integra a segunda edição do projeto que promove o intercâmbio entre gerações da música lírica por meio de atividades formativas e concerto inspirado na ópera “O Barbeiro de Sevilha”.


Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança e peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde. 

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar 827 pessoas na sala Nydia Licia, 149 na sala Paschoal Carlos Magno, além de apresentações e aulas de dança no hall do teatro.


Serviço
"Se Não É Agudo, É Grave - Encontro de Gerações" | Realização: Cia Ópera São Paulo
Data: domingo, 8 de junho, às 11h00
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 8 anos
Ingressos: entrada gratuita
Capacidade: 143 lugares + 6 espaços para cadeirantes

sábado, 7 de junho de 2025

.: Últimas apresentações de "Bombordo ou Uma Ilha para o Esquecimento"


Espetáculo propõe reflexões sobre memória, luto e a arte de seguir em frente a partir de história de uma mulher e sua mãe com Alzheimer que estão à deriva em alto mar. Foto: Antônio Filho 


A jornada de uma mãe e uma filha na fronteira entre o esquecimento, a dor e a redescoberta da própria essência é tema de "Bombordo ou Uma Ilha para o Esquecimento", segundo monólogo autoral da atriz e professora Ana Paula Dias. O espetáculo tem sua temporada de estreia no espaço ºAndar, até este domingo, dia 8 de junho, com apresentações neste sábado, às 20h00, e domingo, às 19h00. Navegando entre o íntimo e o universal, o espetáculo convida o público a uma jornada sensorial e emocional, onde o mar se transforma em metáfora para as paisagens internas da protagonista - e da própria atriz em cena.

O que era para ser uma fuga transforma-se em um espelho. Uma mulher parte em uma viagem solitária de veleiro, determinada a deixar para trás um cotidiano sufocante e as cicatrizes de um amor perdido. Mas, no último momento, ela se vê obrigada a levar consigo sua mãe, que sofre de Alzheimer - uma presença que embaralha ainda mais os limites entre passado e presente, entre cuidadora e dependente.

Enquanto navega por mares gelados, a protagonista luta contra os esquecimentos da mãe: perguntas repetidas, histórias truncadas, a incapacidade de reconhecer até mesmo o barco que as abriga. Aos poucos, porém, percebe que não está apenas lembrando por duas - ela também é confrontada com suas próprias fugas da memória. A morte do pai, enterrada sob camadas de negação. As dores de um rompimento amoroso que ela tenta apagar com distâncias geográficas. O medo de viver, disfarçado de aventura.

O mar, antes símbolo de liberdade, torna-se uma armadilha. As coordenadas se perdem, os dias se repetem, e a viagem revela seu verdadeiro propósito: uma travessia para dentro de si mesma. Mãe e filha reencenam gestos esquecidos - amarrar sapatos, fazer nós, contar histórias -, enquanto a protagonista enfrenta a pergunta que a assombra: o que mais eu escolhi não lembrar? Com uma narrativa não linear e atmosferas que oscilam entre o poético e o claustrofóbico, "Bombordo" questiona: o que escolhemos lembrar? O que não podemos evitar esquecer? A direção e dramaturgia exploram a técnica Meisner, privilegiando a escuta, a verdade do momento e a presença física como eixos da narrativa.


Ficha Técnica
Espetáculo "Bombordo ou Uma Ilha para o Esquecimento"
Criação e atuação: Ana Paula Dias
Colaboradores/propositores: Anayan Moretto, Telma Fernandes, Victoria Moliterno, Julio Dojcsar
Dramaturgia: Ana Paula Dias
Cenário: Julio Dojcsar
Figurino e designer gráfico: Victoria Moliterno
Iluminação: Telma Fernandes
Trilha sonora: Ale Martins
Produção executiva e assistência de figurino: Marcelo Leão
Produção: Anayan Moretto
Realização: Be True e ºANDAR


Serviço
Espetáculo "Bombordo ou Uma Ilha para o Esquecimento"
Temporada: até dia 8 de junho de 2025
Aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 19h00
ºANDAR - Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30, 2ºandar, Santa Cecília, São Paulo
Ingressos: R$35,00 / R$50,00/ R$75,00
Vendas no Sympla e na bilheteria (sujeito a lotação)
https://www.sympla.com.br/produtor/bombordo
Classificação indicativa: 12 anos
Lotação: 50 lugares
Duração: 50 minutos

.: Inspirada em filósofo queer, espetáculo "Interruptor" tem novas apresentações


A ideia do conceito de "Interruptor" é uma metáfora para possíveis ações que possam produzir uma espécie de curto-circuito no que já está estabelecido pela comunidade LGBTQ. Foto: Rafa Tayslan

Propondo uma provocação ao espectador, "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente", com dramaturgia e direção de Ronaldo Serruya (indicado ao Prêmio Shell 2023 de melhor dramaturgia por "A Doença do Outro"), foi inspirada no livro "Ética Bixa", do filósofo queer espanhol Paco Vidarte. De caráter performativo, o espetáculo será apresentado até este domingo, dia 8 de junho, na Sede de A Próxima Companhia, nos Campos Elíseos, em São Paulo. O espetáculo integra um projeto de circulação do Grupo XIX de Teatro, marcado pela investigação cênica e pelo diálogo com espaços não convencionais, contemplado pelo Prêmio Zé Renato. Neste sábado, dia 7 de junho, após a sessão, haverá um bate-papo com o professor e crítico teatral Ferdinando Martins. A sessão de domingo, dia 8 de junho, terá tradução em libras.

O grupo ainda irá apresentar outras duas peças decorrente dos Núcleos de Pesquisa do grupo em 2024: "Vitaminas" (de Rodolfo Amorim) e "Quando Um Dia" (de Juliana Sanches), com sessões previstas para o mês de junho, na Sala Muiti-uso do Teatro Arthur Azevedo. "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente", mescla trechos do livro do filósofo Paco Vidarte com relatos autobiográficos dos sete intérpretes das mais variadas identidades, como uma provocação e um desafio para estabelecer não apenas os entraves, mas os pontos de conexão entre a comunidade LGBTQIAPN+. No palco, artistas bixas, lésbicas, trans/travestis e não-binários tentam “contar” o livro ao mesmo tempo que “se contam”, em cenas estabelecidas como tomadas.

A ideia do conceito de "Interruptor" presente no livro, e que dá nome ao trabalho, é uma metáfora para possíveis ações que possam produzir uma espécie de curto-circuito no que já está estabelecido pela comunidade LGBTQ. “Desde que eu li o 'Ética Bixa” pela primeira vez, ele se tornou uma obsessão pra mim, porque apesar do livro ser uma obra teórica, existe ali uma espécie de palavra corporificada, pronta para ser dita, cheia de indignação e revolta, cheia de contradição, mas também de deboche”, diz o dramaturgo e autor Ronaldo Serruya. 

O deboche, aliás, é uma das apostas do trabalho, aliado a um diálogo proposital com o conceito de “baixa cultura”. Na peça, assim como no livro, os intérpretes vão apresentando outras estratégias possíveis para as lutas LGBTQ que são pensadas pelo filósofo numa crítica ao excessivo flerte que o movimento faz hoje com o neoliberalismo meritocrático. Ao longo das cenas, que se apresentam como mosaico, conceitos como “política cadela”, “política do buraco negro”, “gravidade” e “os frangos sem cabeça” vão sendo tirados do livro e apresentados num jogo interativo e presentificado entre os artistas e a plateia, e que flerta, entre outros, com o clima cafona dos programas de auditório, com seus quizzs e quadros.

“O deboche, para mim, tem sido uma forma de sobrevivência possível. Poder rir de si mesmo, das nossas contradições, é a única forma de escapar da armadilha de uma militância narcísica que está sempre pronta para apontar o dedo para o outro, mas nunca para si mesma. O desafio nesse processo foi possibilitar que os artistas trouxessem suas vivências para a cena exatamente nessa perspectiva da contradição. Colocar também as suas sombras, aquilo que nessas identidades, mesmo que dissidentes, reproduzem e compactuam com uma ética normativa”, diz Ronaldo. A iniciativa integra o projeto Zé Renato, que visa apoiar a produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura.

Ficha técnica
Espetáculo "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente".
Concepção e Direção: Ronaldo Serruya. Dramaturgia: Ronaldo Serruya, em colaboração com os intérpretes. Intérpretes: Andrezza Czech, Alv Lara, Diego Lima, Igor Mo, Pedro Ribeiro, Rudá e Rodolpho Côrrea. Assistente de direção: Matilde Menezes. Balaclavas e adereços: Felipe Cruz. Figurinos: Ailton Barros. Audiovisual: Givva. Desenho de Luz: Hart Bergman e Felipe Tchaça. Técnico de palco: Roberto Oliveira. Trilha sonora original: Camila Couto. Fotos: Jonatas Marques. Produção: Andréa Marques e grupo XIX de teatro. Este projeto foi contemplado pela 19ª Edição do Prêmio Zé Renato. Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa


Serviço
Espetáculo "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente". 
Até dia 8 de junho de 2025 - Sábado, às 20h00, e domingo, às 19h00.
Neste sábado, dia 7 de junho, após a sessão, haverá um bate-papo com o professor e crítico teatral Ferdinando Martins. A sessão de domingo, dia 8 de junho, terá tradução em libras.
Teatro A Próxima Companhia - R. Barão de Campinas, 529 - Campos Elíseos / São Paulo.
Duração: 80 minutos. Indicação: Maiores de 16 anos. Capacidade: 40 espectadores por sessão.
Ingressos: grátis - Retirada pelo Sympla
https://www.sympla.com.br/eventos?s=interruptor

.: Exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton" estende temporada


Primeira cidade do mundo a receber a experiência imersiva após Nova York, São Paulo recebe uma jornada sensorial única no Jardim Botânico. Foto: divulgação/Flashbang


Após estrear com sucesso no Jardim Botânico de Nova York, a exposição imersiva "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes" conquistou o público em São Paulo e acaba de anunciar novas sessões até o dia 3 de agosto. A capital paulista foi a primeira cidade do mundo a receber a mostra fora dos Estados Unidos, e tem atraído famílias, fãs de Tim Burton e visitantes de todas as idades para uma experiência a céu aberto que une arte, tecnologia e natureza em um passeio noturno cheio de fantasia. As vendas para as novas sessões da experiência já estão abertas no site https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com ou bilheterias oficiais. Mais informações no serviço abaixo. 

Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.

Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.

Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.

Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.

Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.


Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.

Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo
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Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.

Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.

Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.


Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?

Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10  Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.

Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda

Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição

Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP.  Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/

.: "Lilo & Stitch" domina os cinemas e bate recordes no Brasil com live-action


Que "Lilo & Stitch" é um fenômeno global, todo mundo já sabe. Mas agora, o clássico da Disney voltou com força total - e em carne, osso e efeitos especiais. A nova versão live-action do estúdio conquistou o público brasileiro logo de cara: com 2,7 milhões de espectadores já nas primeiras sessões, o filme cravou a maior bilheteria de estreia do ano no país, arrecadando impressionantes R$ 62 milhões. O longa está em cartaz na Rede Cineflix e em salas de cinema de todo o Brasil.

Dirigido por Dean Fleischer Camp, indicado ao Oscar®, o filme traz de volta a história emocionante - e hilária - da garotinha havaiana solitária e seu excêntrico amigo alienígena, que acabam encontrando um novo significado para a palavra “família”. O roteiro é assinado por Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes. No elenco, nomes como Sydney Elizebeth Agudong, Billy Magnussen, Tia Carrere, Hannah Waddingham, Courtney B. Vance, Zach Galifianakis e a pequena revelação Maia Kealoha, que dá vida à carismática Lilo. A produção é de Jonathan Eirich e Dan Lin, com nomes de peso como Tom Peitzman e Thomas Schumacher entre os produtores executivos.


Recorde atrás de recorde
Na Ingresso.com, o sucesso também foi imediato. Em seu primeiro fim de semana, "Lilo & Stitch" já liderava o ranking anual da plataforma, se tornando o filme mais vendido de 2025 em tempo recorde. Após quebrar o recorde de maior pré-venda do ano, o longa atingiu o topo das bilheteiras em apenas quatro dias de exibição.

Só no dia da estreia, em 22 de maio, mais de meio milhão de pessoas correram para os cinemas. Desde então, o público já ultrapassa os 2 milhões — e os números continuam crescendo. Com esse ritmo, o live-action tem tudo para se tornar uma das maiores bilheterias globais do ano. O cenário lembra o desempenho de "Divertida Mente 2" em 2024, que também começou como queridinho da pré-venda e acabou arrecadando mais de US$ 1,6 bilhão ao redor do mundo.


Expectativa lá no alto
Desde que surgiram os primeiros rumores sobre a nova adaptação, lá em 2020, a ansiedade dos fãs só cresceu. O lançamento dos trailers - recheados de referências nostálgicas e com um visual fiel à animação original de 2002 - só aumentou a empolgação.

No novo longa-metragem, Maia Kealoha encarna a pequena Lilo com carisma de sobra. Sydney Elizebeth Agudong interpreta sua irmã Nani, enquanto Kaipot Dudoit dá vida a David Kawena. Entre os destaques do elenco estão ainda Zach Galifianakis como o atrapalhado Jumba, Billy Magnussen como Pleakley e Courtney B. Vance como Cobra Bubbles.

Mais do que um retorno à infância, "Lilo & Stitch" reforça o poder de histórias que falam de laços, pertencimento e afeto - tudo isso com o toque irreverente que só a Disney sabe fazer. E, se depender do público brasileiro, essa nova aventura está só começando.

.: Série "Harry Potter" define elenco para papéis de Harry Potter, Hermione e Ron


Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley

A série original da HBO, baseada no universo de "Harry Potter", acaba de anunciar o tão aguardado elenco principal: Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley. 

“Após uma grande busca, liderada pelas diretoras de casting Lucy Bevan e Emily Brockmann, temos o prazer de anunciar que encontramos nosso Harry, Hermione e Ron. O talento desses três jovens atores é realmente encantador, e mal podemos esperar para que o mundo testemunhe a magia deles juntos na tela. Agradecemos às dezenas de milhares de crianças que participaram das audições. Foi um verdadeiro prazer descobrir a imensa riqueza de jovens talentos que temos no Reino Unido”, afirmam Francesca Gardiner (showrunner e produtora executiva) e Mark Mylod (diretor de múltiplos episódios e produtor executivo). 

A produção será uma adaptação fiel da consagrada saga de livros "Harry Potter", escrita por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. Cada temporada apresentará Harry Potter em aventuras incríveis para novos e antigos fãs, e estará disponível com exclusividade na HBO Max. Os filmes clássicos originais continuarão disponíveis para assistir em todo o mundo. A série, gravada nos estúdios Warner Bros. Studios Leavesden, é escrita e produzida por Francesca Gardiner. Mark Mylod será produtor executivo e dirigirá múltiplos episódios para a HBO, em associação com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television. Também são produtores executivos J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films.

.: "Como Treinar o Seu Dragão" tem sessões antecipadas a partir de sábado


Com estreia oficial marcada para 12 de junho, a produção contou com a vinda do elenco e do diretor Dean DeBlois como parte da campanha de lançamento do filme


Os fãs da franquia “Como Treinar o Seu Dragão” ("How to Train Your Dragon") terão a oportunidade de assistir à épica jornada viking antes da estreia oficial. O primeiro live-action da história da Universal Pictures, que estreia na Rede Cineflix e nos cinemas brasileiros no dia 12 de junho, contará com sessões antecipadas a partir deste sábado, 7 de junho.  

Para mergulhar ainda mais no universo do filme, o público pode ver de perto a estátua do Banguela - o dragão Fúria da Noite, protagonista da história. Com 2 metros de altura por 5,2 metros de comprimento, a escultura ficará exposta até o dia 9 de junho em frente ao Shopping Tietê Plaza. Após essa data, ela está em exposição no Shopping Grand Plaza até dia 16; Shopping D de 16 a 23 de junhoe na Roda Rico, de 23 de junho a 10 de julho. No Rio de Janeiro, Banguela pode ser visto no UCI do Shopping NYCC até dia 20 de junho; na Loja BK da Av. Dom Hélder Câmara, de 20 a 30 de junho e no Parque Bondinho, de 30 de junho a 31 de julho. 

Em celebração ao lançamento do live-action, o diretor Dean DeBlois e os atores Gerard Butler (Stoico), Mason Thames (Soluço) e Nico Parker (Astrid) estiveram em São Paulo para divulgar o filme entre os dias 24 e 28 de maio. A produção "Como Treinar o Seu Dragão” tem distribuição da Universal Pictures e estará disponível nos cinemas também em versões acessíveis. 


Sobre o filme
Inspirada na série de livros best-seller do “New York Times”, de Cressida Cowell, “Como Treinar o Seu Dragão” se passa na acidentada Ilha de Berk, onde vikings e dragões são inimigos há gerações. No centro da história está Soluço (Mason Thames), o engenhoso e negligenciado filho do Chefe Stoico (Gerard Butler). Desafiando as tradições de seu povo, Soluço forma uma amizade improvável com Banguela, um temido dragão Fúria da Noite. Juntos, eles revelam uma nova verdade sobre os dragões e questionam as crenças mais profundas da sociedade viking.   

Ao lado da corajosa e determinada Astrid (Nico Parker) e do excêntrico ferreiro Bocão Bonarroto (Nick Frost), Soluço precisa enfrentar um mundo dividido pelo medo e mal-entendidos. Quando uma antiga ameaça ressurge, colocando em risco a sobrevivência de vikings e dragões, a amizade entre Soluço e Banguela torna-se a chave para um novo futuro. Juntos, eles devem trilhar o caminho em direção à paz, ultrapassando os limites de seus mundos e redefinindo o que significa ser herói e líder. 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

.: Entrevista: Felipe Puperi da banda Tagua Tagua, que lança o terceiro álbum


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Thiago Dias.

Gravado, produzido e composto em um apartamento localizado no Centro da cidade de São Paulo, “Raio” é o terceiro álbum da banda Tagua Tagua, um projeto musical idealizado pelo músico Felipe Puperi. O trabalho apresenta novas nuances ao projeto que outrora apresentou o neo soul e a psicodelia como suas principais características. Sem esquecer de seus ídolos do passado, artistas como Tim Maia, Cassiano e Bill Withers, marcas registradas em sua obra, Tagua Tagua traz agora uma energia dançante renovadora menos presente em seus trabalhos anteriores com novas influências, como Daft Punk e os contemporâneos franceses L'Imperatrice.

Natural do Rio Grande do Sul, Puperi se mudou para São Paulo e desde então vem desenvolvendo o projeto musical sempre mesclando suas influências com elementos de música eletrônica e uma sonoridade dançante. Nesse trabalho, ele teve a colaboração da banda americana White Denim na faixa "Lado a Lado". A Tagua Tagua já tem agendadas apresentações pelo Brasil e no exterior, como show de abertura da turnê da White Denim pelos Estados Unidos. Em entrevista para o Resenhando.com, Puperi conta como se deu o conceito desse novo trabalho e comenta a atual fase do seu projeto. “Ele veio da vontade de ter essa energia nos shows”.


Resenhando.com - Em primeiro lugar, gostaria que você explicasse de onde veio o nome da banda (Tagua Tagua)?
Felipe Puperi -
Tagua Tagua é o nome de um lago no Chile. Descobri essa paisagem linda durante uma viagem que fiz há alguns anos nesse país. Pensei que seria uma ótima ideia dar esse nome ao projeto musical.


Resenhando.com - As influências dos anos 80 vieram mais fortes nesse seu terceiro disco. Foi intencional?
Felipe Puperi -
Esse álbum é diferente de tudo que já fiz, principalmente por ter esse caráter animado e dançante. Sinto que ele veio de uma vontade de ter essa energia nos shows, esse momento de curtição, onde as pessoas podem simplesmente aproveitar o momento e dançar, como se estivessem numa grande festa.


Resenhando.com - Fale sobre a participação da banda White Denim no disco.
Felipe Puperi -
Foi a faixa que se tornou o primeiro single, "Lado a Lado". É uma música um pouco mais urgente que as demais, com uma levada contagiante da bateria que funciona como um trilho. Gravei algumas ideias e fiz a melodia e letra, então James Petralli continuou com guitarras, flauta, vozes e percussões. Fala sobre as melhores sensações da vida. 


Resenhando.com - Como a banda foi estruturada para os shows?
Felipe Puperi -
Eu toco guitarra e faço o vocal, amparado pela banda com bateria, baixo e teclados com guitarra. A banda tem dois músicos sergipanos de Aracaju. E essa troca de experiências foi muito positiva para todos. Estruturamos a banda para apresentar o som com o mesmo tipo de sonoridade do disco. Fomos convidados para fazer os shows de abertura da turnê americana da banda White Denim. Etambém vamos mostrar o nosso trabalho pelo Brasil.

"Lado a Lado" - Tagua Tagua


 
"Let It Go" - Tagua Tagua

"Artificial" - Tagua Tagua


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