segunda-feira, 28 de julho de 2025

.: Música: Marisa Monte surpreende e anuncia turnê com orquestra sinfônica


"Marisa Monte une sua voz à força de uma orquestra sinfônica em 'Phonica': um encontro inesquecível entre o popular e o erudito. Foto: Leo Aversa

"Phonica - Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo" é a primeira turnê de Marisa Monte com banda e orquestra sinfônica formada por 55 músicos especialmente selecionados, sob regência do maestro André Bachur. Em parceria com a T4F, o espetáculo passará por seis cidades brasileiras, com apresentações marcadas para: Belo Horizonte (18 de outubro, no Parque Ecológico da Pampulha), Rio de Janeiro (1º de novembro, na Brava Arena Jockey), São Paulo (8 de novembro, no Parque Ibirapuera), Curitiba (15 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski), Brasília (29 de novembro, no Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano) e Porto Alegre (6 de dezembro, no Parque Harmonia). Os ingressos estarão à venda exclusivamente pelo site www.ticketsforfun.com.br. Mais informações serão divulgadas em breve.

O projeto tem patrocínio da Shell e conta com a realização da T4F e parceiros locais em cada cidade. A proposta do espetáculo é unir o popular ao erudito, criando uma experiência sonora única com arranjos complexos e grande riqueza musical. A banda que acompanha Marisa Monte é formada por Dadi Carvalho (violão e guitarra), Pupillo (bateria), Alberto Continentino (baixo) e Pedrinho da Serrinha (cavaquinho e percussão).

A Orquestra Sinfônica é composta por músicos de destaque nacional, entre eles nomes como Priscila Rato, Willian Gizzi, Paloma Pitaya, Beatriz Rodrigues e diversos outros nas seções de cordas, sopros, metais, harpa, percussão, piano e acordeon. A regência é assinada por André Bachur, regente e instrumentista paulistano conhecido pela versatilidade e atuação em importantes formações orquestrais do país, como a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), Orquestra do Theatro São Pedro, Orquestra Moderna e Orquestra da Universidade Federal da Paraíba.

"Ao longo dos anos, tive algumas chances de cantar com orquestras, tanto no Brasil quanto no exterior. Foram experiências extraordinárias, emocionantes e inesquecíveis. A interação entre os músicos no palco, a complexidade dos arranjos e a combinação de técnica com a emoção fizeram desses concertos experiências verdadeiramente mágicas". Para esta série especial de seis shows, a artista se uniu novamente ao maestro André Bachur, com quem já havia trabalhado no concerto de comemoração dos 90 anos da USP. “Selecionamos músicos virtuosos das melhores orquestras do país. Junto com minha banda, unimos o popular ao erudito para interpretar clássicos, criando mais uma experiência transcendental”, afirma a cantora Marisa Monte.

"É uma imensa alegria poder participar deste projeto e estar no palco novamente com essa grande artista que admiro desde sempre. O encontro entre Marisa e a Orquestra Sinfônica promete, mais uma vez, uma energia arrebatadora, repleta de ritmos, cores e nuances musicais", destaca o maestro André Bachur. Ele afirma ainda que cada apresentação será única, emocionante e inesquecível para todos os envolvidos.

"Marisa Monte é uma das artistas mais importantes da música brasileira e que vem atravessando gerações com a mesma força, sensibilidade e relevância. Produzir seus shows ao lado de uma orquestra, em parques e lugares que carregam memória e beleza, é mais do que realizar um espetáculo: é construir experiências que tocam profundamente quem assiste e quem faz",  afirma Maitê Quartucci, Head Artístico Nacional da T4F. 

As apresentações contarão com apoios e parcerias locais: em Belo Horizonte, apoio da Shell e parceria da Ímpar Shows; no Rio de Janeiro, apoio da Shell; em São Paulo, patrocínio da Shell e parcerias de mídia com Nova Brasil FM, Alpha FM e Eletromídia; em Curitiba, apoio da Shell; em Brasília, apoio da Shell e parceria da OH! Artes; em Porto Alegre, apoio da Shell, parcerias de mídia com Imobi e Eletromídia, promoção da 102 FM e parceria da Maia Entretenimento.


Serviço
Show "Phonica - Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo"
Ingressos em: www.ticketsforfun.com.br
Belo Horizonte - 18 de outubro - Parque Ecológico da Pampulha
Rio de Janeiro - 1° de novembro - Brava Arena Jockey
São Paulo - 8 de novembro - Parque Ibirapuera
Curitiba - 15 de novembro - Pedreira Paulo Leminski
Brasília - 29 de novembro - Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano
Porto Alegre - 6 de dezembro - Parque Harmonia
Patrocínio: Shell

.: Silvio Meira e Maria Valéria Rezende são os convidados do "Sempre Um Papo"


Encontro propõe uma conversa entre literatura, tecnologia e educação popular para pensar caminhos sustentáveis em um mundo em transformação. Fotos: divulgação

A escritora Maria Valéria Rezende e o cientista e professor Silvio Meira são os próximos convidados do "Sempre Um Papo" no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Os dois vão conversar sobre o tema “Educação para Um Futuro Sustentável”, sob a mediação da jornalista Semayat Oliveira. O evento acontece no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros, no dia 5 de agosto, terça-feira, às 19h30.

Na ocasião, os convidados falarão sobre a educação como ferramenta de transformação para um mundo mais justo e sustentável, abordando desigualdades, ancestralidade e novas pedagogias. A entrada para o evento é gratuita, e os ingressos ficam disponíveis para retirada uma hora antes, na bilheteria do Sesc. Depois da conversa, os dois convidados seguem para uma sessão de autógrafos dos seus livros.


Sobre os convidados
Maria Valéria Rezende nasceu em 1942, em Santos, em família de escritores e artistas santistas e mineiros, e vive na Paraíba desde 1976. Conheceu Paulo Freire aos 18 anos e desde então dedicou-se à Educação Popular, em diferentes regiões do Brasil e no exterior.  Publicou seu primeiro livro de ficção às vésperas de completar 60 anos. Desde então publicou mais de 20 livros para crianças, jovens e adultos, recebendo vários prêmios (Jabuti, São Paulo, Oceanos, Biblioteca Nacional, Casa de las Americas, etc). Tem obras traduzidas e publicadas em França, Espanha, Itália, Portugal, Argentina, República Dominicana, China, Inglaterra e Rússia.

Silvio Meira é engenheiro (Eletrônico, ITA, 1977), MSc (Computação, UFPE, 1981), PhD (Computing, Kent, 1985), Fundador e Cientista-Chefe da TDS.company, Professor Extraordinário da cesar.school e Distinguished Research Fellow da Asia School of Business. Meira é um dos fundadores do CESAR e do Porto Digital, onde preside o Conselho de Administração. Autor de “O que É Estratégia?”, é membro dos Conselhos da CI&T, Magalu, MRV e Professor na Escola de Marketing do Futuro.

Sempre um Papo - 39 anos 
Criado em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o "Sempre Um Papo" é um projeto cultural que realiza encontros entre importantes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros. Em sua história, chegou a 30 cidades de oito estados do país, tendo sido realizado também na Espanha e Portugal. Em 39 anos de trabalho, aconteceram mais de sete mil eventos, que reuniram um público superior a 2,5 milhões de pessoas. Atua em conjunto com o Sesc SP há 23 anos consecutivos, tendo passado por diversas unidades da instituição.

Serviço
"Sempre Um Papo" com Silvio Meira e Maria Valéria Rezende
Dia 5 de agosto, terça-feira, às 19h30.
Retirada de ingressos, gratuitos, na bilheteria da unidade, 1h antes do início da atividade.
Local: Teatro Paulo Autran (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo).
Informações: (11) 3095-9400 - https://www.sescsp.org.br/programacao/sempreumpapo/
Informações: www.sempreumpapo.com.br - @sempreumpapo
Informações para a imprensa: imprensa@sempreumpapo.com.br

.: Liam Neeson vira piada e Pamela Anderson está de volta em comédia


Vídeo divulgado pela Paramount Pictures conta ainda com depoimentos de Pamela Anderson, o produtor Seth MacFarlane e o diretor Akiva Schaffer. Foto: divulgação


“É um gênero novo para mim”, conta Liam Neeson em novo vídeo de bastidores de “Corra que a Polícia Vem Aí”, divulgado hoje pela Paramount Pictures Brasil. “As pessoas estão precisando de algo como esse filme”, comenta o produtor Seth MacFarlane. Conhecido por seu trabalho nas séries animadas “Uma Família da Pesada” e “American Dad!”, ele conta que cresceu amando a franquia e o tipo de comédia absurda que ela propõe. 

Com Liam Neeson e Pâmela Anderson como protagonistas, “Corra que a Polícia Vem Aí” acompanhará a jornada do Tenente Frank Drebin Jr., que mostra como apenas um homem tem as características específicas para liderar o Esquadrão Policial e salvar o mundo. O elenco ainda traz nomes como Paul Walter Hauser (Cobra Kai), Liza Koshy (Transformers: O Despertar das Feras), Kevin Durand (Planeta dos Macacos: O Reinado) e Danny Huston (Mulher Maravilha).

Escrito e dirigido por Akiva Schaffer, o filme é uma associação entre a Paramount Pictures com a Domain Entertainment e a Fuzzy Door Productions. Além de Schaffer, Dan Gregor e Doug Mand também assinam o roteiro. “Corra que a Polícia Vem Aí” estreia em 14 de agosto nos cinemas nacionais. 


Assista no Cineflix mais perto de você
As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Música e arte: cartunistas prestam homenagem à cantora Preta Gil


A artista, filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, trilhou seu próprio caminho, construindo uma carreira marcada por autenticidade, talento e uma energia contagiante. Cartum: Marcelo Maraska

A cantora Preta Gil, que morreu no último domingo, dia 20 de julho, aos 50 anos, após longo tratamento contra um câncer, deixa um vazio imenso no cenário artístico brasileiro. A cantora participou de vários movimentos sociais, como a luta contra a gordofobia, apoio a pessoas LGBTQIA+ e muitos outros. Por isso, sempre esteve em evidência na vida artística e social.

A artista, filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, trilhou seu próprio caminho, construindo uma carreira marcada por autenticidade, talento e uma energia contagiante. E como não poderia ser diferente, os cartunistas invadiram as redes sociais com suas homenagens, desenhando caricaturas e cartuns que retratam sua trajetória. Os desenhos foram reunidos pelo presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB), José Alberto Lovetro (JAL), e se transformaram na exposição virtual “Preta Gil em Traços Carinhosos”. A exposição pode ser conferida no Blog HQMIX.

"Nós, cartunistas, somos uma tribo que adora música. Desenhamos ouvindo uma trilha sonora conforme nossa arte exige. Preta Gil, com certeza, é uma das cantoras que vão além da música. Foi atriz, empresária e uma das pessoas que muita gente ouve para aprender. Mesmo sendo filha de quem é, conseguiu fazer seu próprio caminho. Que essa homenagem dos cartunistas seja mais um carinho em forma de desenhos para lembrarmos de sua trajetória neste planetinha. Preta Gil vive em sua música dentro de nossos corações”, declarou JAL. A exposição virtual pode ser vista neste link.

sábado, 26 de julho de 2025

.: Carol Prado fala sobre o podcast "Marília - O Outro Lado da Sofrência"


 Podcast inédito do G1 mostra impacto musical e cultural da artista que revolucionou o sertanejo

Marília Mendonça, voz que mudou o sertanejo e a música brasileira, faria 30 anos nesta terça, dia 22. Para reverenciar o legado da artista, morta em um acidente aéreo em 2021, estreia "Marília - O Outro Lado da Sofrência", novo podcast do G1. O podcast busca analisar o impacto provocado pela obra da cantora e compositora que colocou o feminino no centro de um gênero em que os homens eram protagonistas. O projeto também mergulha em sua influência na indústria musical e na formação de novos talentos, além do luto coletivo provocado pela sua partida. Disponível no g1, no Spotify e nas demais plataformas de áudio, o projeto terá cinco episódios, com publicação semanal, às terças-feiras.   

A narrativa é conduzida pela apresentadora Carol Prado, jornalista do G1, que, a partir de entrevistas com artistas, especialistas, fãs e pessoas próximas a Marília, relembra o efeito da sua música e figura pública. Entre os convidados estão precursores do sertanejo, como a dupla Chitãozinho & Xororó; nomes que dão continuidade ao movimento consolidado pela "Rainha da Sofrência", como Simone Mendes; jovens de uma nova geração que tiveram as portas abertas por Marília, como Mari Fernandez e Yasmin Santos; e cantores de outros gêneros que colaboraram com ela, como o rapper Xamã, compositor do hit "Leão", que está entre as mais ouvidos da década no Brasil. 

“Esse é um projeto que tem como objetivo criar um registro jornalístico que dimensione a importância da Marília Mendonça. É algo que, pensando no tamanho que ela teve, o impacto que ela causou, foi pouco discutido até hoje. E, nesse processo, a gente foi descobrindo que não é por acaso que foi pouco discutido”, destaca Carol, que explica que ainda existe um preconceito em reconhecer o trabalho da artista por ela ter representado um estilo de música popular, ao mesmo tempo em que o trauma da sua partida faz com que haja uma dor em uma parte da classe artística em falar sobre ela.   

Para contar essa história, Cláudia Croitor, editora-chefe do g1, reforça o cuidado na apuração, que se concentrou na relevância artística e sociocultural de Marília. “Nosso objetivo é dar um tratamento sensível, aprofundado e de alta qualidade à jornada da artista. O g1 traz uma abordagem que vai além do factual: a equipe faz uma seleção criteriosa dos momentos mais emblemáticos da trajetória de Marília Mendonça, destacando não só os marcos de sua carreira, mas também os dilemas, conquistas e bastidores pouco conhecidos”, avalia.     

Sobre o primeiro episódio   

Na estreia, o podcast relembra a chegada da "Rainha da Sofrência" ao auge, tornando-se uma das vozes mais queridas do Brasil. O primeiro episódio também se aprofunda na tragédia que tirou a vida de Marília e como o ocorrido deixou um país em luto. Além disso, aborda o trauma e as mudanças que a ausência da cantora provocou no mercado da música, refletindo na carreira de outros talentos, como a dupla Zé Neto & Cristiano. "Marília - O Outro Lado da Sofrência", disponível no G1, no Spotify e nas demais plataformas de áudio. O projeto terá cinco episódios, com publicação semanal, às terças-feiras. Carol Prado, jornalista e apresentadora do podcast, fala sobre esse trabalho.    


Como você avalia a importância de Marília Mendonça para a música brasileira?   

Carol Prado - A Marília foi uma figura central do movimento feminejo, que abriu as portas para uma geração de cantoras que surgiu depois. Se a gente olhar para a história do sertanejo, desde o início do século passado - quando foi gravada a primeira moda de viola - até meados dos anos 2010, havia pouquíssima representatividade feminina. Um estilo nascido num contexto muito masculino e, também, dentro de uma estrutura que promovia os artistas, mas que sempre foi muito dominada por homens. A geração do feminejo, que veio liderada pela Marília, mudou totalmente essa perspectiva. Colocou a mulher realmente no centro da narrativa. Isso mudou o mercado para sempre porque esse estilo de compor e cantar virou um filão muito lucrativo na música. Hoje as cantoras sertanejas que surgem, que bombam nas paradas, já encontram um mercado muito mais amigável para as mulheres. A gente tem cantoras que fazem muito sucesso, como Simone Mendes, Ana Castela, Lauana Prado, que estão aí sempre se revezando no topo das paradas, muito graças a essa porta que foi aberta pela Marília Mendonça.   


Qual foi o desafio de, em cinco episódios, fazer uma retrospectiva da carreira da cantora e dimensionar o seu impacto?    

Carol Prado - O principal desafio foi organizar os braços temáticos que mostram a importância da Marília Mendonça. Ela fez tanta coisa, foi uma artista tão grande apesar do pouco tempo: foram seis anos só de trajetória como cantora. Ela já tinha uma carreira pregressa como compositora, mas, como cantora mesmo, famosa no Brasil, foram seis anos. Ela foi a cantora mais popular da última década no Brasil e também da era da música consumida pela internet no país. Dimensionar e dividir essa importância em temas foi difícil, a gente teve que se sentar e organizar: o que a gente vai falar sobre a Marília compositora? O que a gente vai falar sobre a Marília cantora? E da relação da Marília com os fãs?   


O que você descobriu sobre a carreira da Marília que mais a marcou durante a gravação do podcast?    

Carol Prado - Tem duas coisas que me surpreenderam muito. A primeira é sobre o início da carreira dela. Eu já sabia que a Marília tinha começado muito nova a compor músicas, ainda adolescente, mas eu não tinha o conhecimento mais profundo sobre as músicas que ela compôs. Ela começou a compor com 12 anos e já eram músicas muito maduras. Se olharmos as letras, eram canções com discursos maduros, com situações e sentimentos complexos. Isso me deixou muito fascinada. (...) A segunda coisa é, na verdade, o impacto da morte da Marília. Eu já sabia que a morte dela foi muito intensa para o mercado da música, que tinha gerado um trauma, mas eu não sabia que algumas coisas práticas mudaram no sertanejo por causa disso.   


O que o público pode esperar do podcast?  

Carol Prado - O público vai ficar com muitas saudades da Marília, mais ainda do que a gente já sente. O legal é que essa é uma história enriquecedora, não só para quem é fã da Marília, mas também para quem, às vezes, não curte o sertanejo e não presta muita atenção nesse tipo de música. Essa é uma história interessante para todo mundo. Como uma grande artista, por meio do talento, do posicionamento, das escolhas, da estratégia, consegue mudar questões estruturais no mercado. Para quem gosta de música, é uma história muito interessante, muito curiosa. Eu tenho certeza de que quem ouvir vai sair com perspectivas novas sobre música, a indústria musical, sobre o que é ser artista, talento, luto, porque esse é um tema muito forte quando a gente fala de Marília Mendonça. Então, o que o público pode esperar é isso. Muitas saudades, mas também reflexões muito importantes.   

.: "O Penúltimo Sinal" tem apresentações a preços populares na Funarte


Quatro apresentações, com preços populares, no Complexo Cultural Funarte, de 26 de julho a 3 de agosto. Foto: Aline Capobianco

O Grupo de teatro Espuma estreou no dia 13 de junho, no Centro Cultural Santo Amaro, a peça infantojuvenil "O Penúltimo Sinal". Com direção de Daniela Biancardi, o enredo conta a história de quatro estudantes entre os escombros de uma escola abandonada, que buscam maneiras de reconstruir sua sala de aula. "As apresentações integram o “Circuito Mochila Cultural - Circulação pela cidade de São Paulo” que leva teatro com temática educacional gratuitamente para a zona sul, leste, noroeste e centro."

O espetáculo “O Penúltimo Sinal” aborda, com humor e fantasia, a importância da educação e a força do trabalho coletivo como ação política. Foi inspirado na experiência de professores da rede pública de São Paulo e no Movimento Estudantil Secundarista, liderado por jovens do ensino médio que se mobilizam em ações pela defesa do direito ao estudo. A dramaturgia, criada pelo Grupo Espuma e Daniela Biancardi, foi desenvolvida a partir das discussões levantadas sobre os rumos da educação no país.

A criação e circulação da obra foi possível através do Programa VAI 2, que incentiva jovens artistas a desenvolverem seus projetos artísticos. O grupo fará uma temporada de oito apresentações pelo edital, e depois segue em temporada no Centro Cultural Funarte.


Ficha técnica

“O Penúltimo Sinal”, do Grupo Espuma

Direção: Daniela Biancardi

Texto original: Grupo Espuma e Daniela Biancardi

Dramaturgismo: Luiz Fábio Torres

Direção musical e músico em cena: Yago José

Elenco: Angélica Müller, Fábio Pazitto, Leo Braga e Luiz Fábio Torres

Direção de arte: Daniela Biancardi e Fábio Pazitto

Iluminação e operação de luz: Roana Paglianno

Técnico de som: Rodrigo Caetano “Digão”

Cenotecnia: Katiana Aleixo

Preparação vocal: Renata Versolato

Fotografia: Aline Capobianco

Design gráfico: Fábio Pazitto

Interpretação em Libras: Amanda Marcondes

Equalização de trilha sonora mecânica: DJ Evelyn Cristina

Consultoria de mídias e comunicação: Peo Tavares

Coordenação de produção: Leo Braga

Assistente de produção: Victoria Assis

Produção: Grupo Espuma


Serviço 

Espetáculo "O Penúltimo Sinal"

Do Grupo Espuma

Direção: Daniela Biancardi

Elenco: Fábio Pazitto, Leo Braga e Luiz Fábio Torres, Angélica Müller e Yago José

Direção Musical: Yago José

Duração: 60 min

Gênero: Infantojuvenil

Classificação: livre | recomendação - jovens de 11 a 18 anos, além de estudantes de EJA, professores e profissionais da educação.

Data: dias 26 e 27 de julho e 2 e 3 de agosto, às 16h

Ingressos: R$ 40,00 | R$ 20,00 (meia-entrada)

On-line: Sympla

Bilheteria: uma hora antes do espetáculo

Local: Complexo Cultural Funarte.

Alameda Nothmann, 1058. Campos Elíseos.

Agenda das apresentações gratuitas:

Os ingressos podem ser retirados uma hora antes das apresentações

.: Solo autoral, "116 Gramas - Peça para Emagrecer" tem novas apresentações


Espetáculo aborda a busca pelo corpo ideal e leva o público a uma jornada íntima em busca do emagrecimento, desafiando os padrões de beleza e se questionando quanto alguém precisa perder para ser aceito na sociedade. Foto: Maria Luiza Graner


A jornada de uma mulher gorda em busca do emagrecimento é tema do solo autoral "116 Gramas - Peça para Emagrecer", da atriz Letícia Rodrigues. O espetáculo, que estreou em 2023, agora ganha novas apresentações - conferir datas abaixo. As sessões são gratuitas, mas os ingressos podem ser reservados antecipadamente pelo Sympla.

"116 Gramas - Peça para Emagrecer" é um solo autoral, que mergulha na experiência de um corpo gordo em busca do emagrecimento. A dramaturgia da peça se propõe a refletir sobre o desejo de pertencimento e as pressões exercidas pela sociedade em relação à imagem corporal por meio de uma narrativa autoficcional, em que a história da personagem se mistura com a da autora, que tenta viver a sua trajetória de heroína.

“A Gorda”, protagonista dessa saga, a cada dia que se apresenta para uma nova plateia, tenta alcançar o mesmo objetivo: emagrecer 116 gramas. A fim de queimar as calorias necessárias para tanto, ela cria um espetáculo teatral, um experimento performativo, uma espécie de aula de academia, só que mais bonita. Ela pratica exercícios, formula cálculos, se perde em teorias, compartilha memórias e encontra poesia em cada gota de suor que escorre pelo seu corpo. Talvez assim ela consiga ser uma atriz de verdade.

“A tentativa de me livrar de 116 gramas por apresentação pode parecer violenta, mas é, na realidade, o único meio que encontrei de seguir. E eu quero seguir. Esse espetáculo é a minha cura, o meu meio de conseguir falar o que tenho tentado há tanto tempo dizer. É o meio de me afirmar como uma artista paulistana que segue aqui, nem tão firme, nem tão forte, mas segue. São as pazes que faço comigo, com o teatro, com a dança, com a performance e, o mais importante, com o público” relata Letícia Rodrigues.

O mundo insiste que seu corpo deve ser menor, mas enquanto tenta corresponder a todas as expectativas, se questiona: o quanto é preciso perder para poder pertencer?


Sobre Letícia Rodrigues

É atriz, bailarina, performer, dramaturga e roteirista. Natural de São Paulo, é formada em bacharelado em teatro e especialista em dramaturgia e roteiro pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Seu último trabalho no teatro "116 GRAMAS: PEÇA PARA EMAGRECER" (2023) é o seu primeiro solo autoral que escreveu, co-dirigiu e atuou. Participou dos espetáculos: "4 da espécie" de Michelle Ferreira (2022), "Terror e Miséria no Terceiro Milênio" (2019) e "A festa - estratégias musicais para sobreviver" (2019), ambas dirigidas por Claudia Schapira, entre outros. No audiovisual esteve em: “Manhãs de Setembro” (Luís Pinheiro/2022), “Enterre Seus Mortos (dir. Marco Dutra/2025); “Tarã” (dir. Marco Dutra e Juliana Rojas/2025); “Notícias Populares” (dir. Marcelo Caetano/2023); “Autoposto Amigos do Nelson” (dir. Marcelo Botta/2023), "Raul - Metamorfose Ambulante" (dir. Paulo e Pedro Morelli/2025) e é uma das protagonistas da série TREMEMBÉ de Vera Egito, original Amazon, com estreia prevista em 2025.


Ficha técnica

Idealização, dramaturgia e atuação | Letícia Rodrigues

Direção | João Pedro Ribeiro e Letícia Rodrigues

Direção de arte | Eliseu Weide

Direção de movimento e coreografia | Luaa Gabanini

Direção musical | Natália Nery

Composição e arranjo de trilha sonora | Lana Scott e Natália Nery

Gravação e mixagem | Lana Scott

Técnica e operação de som | Lana Scott, Luisa Drua e Julia Ro

Direção e edição audiovisual | Lana Scott

Motion graphics | Pablo Vieira

Mapping e operação de vídeo | Lana Scott

Desenho de luz | Camille Laurent

Operação de luz | Felipe Stucchi e Adriana Marques

Coordenação de produção | Leo Birche

Produção | Jéssyca Rianho

Comunicação visual e fotografia | Maria Luiza Graner

Assessoria de Imprensa | Pombo Correio


Serviço

"116 Gramas - Peça para Emagrecer", com Letícia Rodrigues

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos


Teatro Cacilda Becker 

DATAS: 17, 18, 19 e 20 de julho de 2025

HORÁRIOS: quinta-feira a sábado às 21h | domingo às 19h

Endereço: R. Tito, 295 - Lapa, São Paulo - SP

VALOR DO INGRESSO: gratuito - Presencial


Centro Cultural da Penha 

DATAS: 26 e 27 de julho de 2025

HORÁRIOS: sábado às 20h | domingo às 19h

Endereço: Largo do Rosário, 20 - Penha de França, São Paulo - SP

VALOR DO INGRESSO: gratuito - Presencial


Teatro Flávio Império

DATAS: 30 e 31 de julho de 2025

HORÁRIO: quarta e quinta, às 20h

Endereço: R. Prof. Alves Pedroso, 600 - Cangaiba, São Paulo - SP

VALOR DO INGRESSO: gratuito - Presencial


.: No teatro, "Da Janela" reflete sobre diferenças e a importância da inclusão


Idealizado por Marco dos Anjos, espetáculo conta a história da amizade entre três crianças e propõe jogo cênico em que recursos de acessibilidade fazem parte da dramaturgia. Estreia paulistana acontece no dia 26 de julho no Teatro Multiplan, com patrocínio da BB Seguros. Foto: Annelize Tozetto


Construído em torno da acessibilidade em todas as etapas de criação, o infantil Da Janela, com dramaturgia e direção de Marco dos Anjos, estreou em 2024 no Rio de Janeiro e, agora, desembarca em São Paulo para uma temporada de 26 de julho a 17 de agosto, no Teatro Multiplan, no MorumbiShopping, com apresentações aos sábados e domingos, às 15h.

Com a participação de consultores de inclusão e pessoas com deficiência em sua ficha técnica, o espetáculo foi concebido pelo diretor Marco dos Anjos de modo a teatralizar recursos de acessibilidade na comunicação e promover uma encenação inclusiva a crianças com deficiência. Ou seja, recursos como LIBRAS e a Descrição Poética das Cenas (para pessoas cegas) são inseridos na própria dramaturgia.

O elenco conta com Elizândra Souza, Mariana Siciliano e Alain Catein. Além disso, Thamires Ferreira faz a comunicação em LIBRAS em cena.

Na trama, Malu, Nina e Cadu são três crianças vizinhas que se conhecem pelas janelas de suas casas. Aos poucos, começam a se comunicar à distância e a amizade do trio se inicia à medida em que aprendem instintivamente a lidar com as diferenças .

De sua janela, Malu – com o auxílio de um binóculo – narra tudo o que acontece na vizinhança e, desta forma, descreve o que se passa em cena para aqueles que não veem. Já Nina, que é surda, ensina a Cadu como ele pode falar sem usar as palavras.  

Ao longo das cenas, a inclusão aparece de forma orgânica, resultando em um espetáculo que pode ser acompanhado da mesma forma por crianças e adultos que possuam ou não deficiência visual ou auditiva. Durante o processo, Thamires Ferreira, intérprete de LIBRAS, se juntou ao grupo e passou a fazer parte do elenco como a síndica da vizinhança onde se passa a história. A personagem é responsável pela Comunicação em LIBRAS de todo o espetáculo

A produção ainda conta com fones abafadores para pessoas com sensibilidade auditiva e monitores especializados para auxílio de pessoas neurodivergentes, além da acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida e pessoas em cadeiras de rodas. 

O espetáculo conta com patrocínio da BB Seguros, através da lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet. “Para a BB Seguros, apoiar um projeto como ‘Da Janela’ é uma forma de reafirmar nosso compromisso com uma cultura mais inclusiva e acessível desde a base. O espetáculo propõe uma experiência sensível em que a acessibilidade não é apenas um recurso adicional, mas parte essencial da linguagem artística. É inspirador ver como a montagem incorpora a diversidade de forma criativa e integrada, promovendo encontros genuínos”, destaca Luciana Garrone, Gerente de Marketing Institucional e Mercadológico da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. O espetáculo é patrocinado pela BB Seguros.


Um processo criativo inclusivo

Ao mesmo tempo em que os recursos de acessibilidade são cada vez mais comuns e presentes nas apresentações teatrais, o encenador Marco dos Anjos os via como algo ‘a parte’, sem uma integração com o que estava sendo apresentado em cena. Logo ele se desafiou a criar um espetáculo em que esses recursos estivessem também teatralizados. 

“O que motivou todo o processo foi o desejo de possibilitar que ouvintes, videntes, pessoas com baixa visão, cegas e surdas pudessem ter uma experiência teatral sem precisar de recursos externos.  

A personagem Malu, tem um binóculo e, enquanto observa tudo o que acontece na Vila, vai narrando para a plateia fazendo, assim, uma descrição poética. O que possibilita que as pessoas de baixa visão e cegas possam acompanhar toda a encenação. 

Ao mesmo tempo temos a personagem Dona Gerusa, uma senhora síndica da vila que conta toda a história em LIBRAS. Não é um intérprete vestido de preto em um cantinho do palco, entende? O intérprete está na cena, como personagem e no foco da ação. A história é contada sob o ponto de vista da personagem. 

Toda essa construção só foi possível por termos na equipe pessoas com deficiência. Nossa consultora em acessibilidade, Vanessa Bruna é uma mulher cega e acompanhou de perto toda a criação. O fato de termos, também, a Mariana Siciliano, que é uma atriz surda no elenco, foi primordial para o uso de LIBRAS de forma coerente e orgânica.” 

Diz o diretor, que coleciona mais de 50 prêmios com a companhia Trupe do Experimento, da qual é diretor artístico há 19 anos e assinou nove espetáculos neste período.  


Sinopse do espetáculo 

Malu, única criança que mora na vila, percebe a chegada de novos moradores: Cadu e Nina. Certa da missão de conhecer seus novos melhores amigos, Malu, do alto de sua janela, observa e narra o nascimento da amizade entre Nina e Cadu. As crianças criam laços e afinidades ao descobrirem, de forma divertida, como podemos “falar” para além das palavras. 

A montagem prioriza o brincar como ferramenta de descobertas enquanto utiliza recursos de acessibilidade na dramaturgia. “Da Janela” é um espetáculo infantil acessível que transforma acessibilidade em jogo de cena e instiga os pequenos a experimentarem novas formas de se comunicar.


Ficha Técnica

Espetáculo "Da Janela"

Idealização, direção artística e dramaturgia: Marco dos Anjos 

Coordenação Artística: Felipe Valle 

Assistente de Direção: Rohan Baruck 

Elenco: Elizândra Souza, Mariana Siciliano e Alain Catein

Comunicação em LIBRAS: Thamires Ferreira 

Consultoria em Acessibilidade: Vanessa Bruna (Incluir pela Arte)

Consultoria em LIBRAS: Christofer Allex  

Direção de Produção: Bárbara Galvão e Felipe Valle 

Coordenação de Produção: Bárbara Galvão, Carolina Bellardi e Fernanda Pascoal (Pagu Produções Culturais) 

Produção Executiva: Natália Dias 

Trilha sonora e direção musical: Ananda K 

Direção de movimento e preparação corporal: Ricardo Gadelha 

Cenografia: Cachalote Mattos 

Figurinos: Teresa Abreu 

Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni 

Adereços: Leandro Fazolla 

Visagismo: Leo Thurler 

Assessoria de Comunicação: Pombo Correio 

Fotografia: Renato Mangolin 

Correalização: Fomenta Soluções Culturais 

Coordenação de Projeto: Trupe Produções Artísticas 

Realização: Trupe do Experimento. 


Serviço

Espetáculo "Da Janela", com dramaturgia e direção de Marco dos Anjos

Temporada: 26 de julho a 17 de agosto de 2025

Aos sábados e domingos, às 15h*

*Sessões extras especiais de férias acontecem nos dias 26 e 27/7, às 11h 

**Sessão social, para ONGs e instituições, acontece no dia 1/8, às 16h

Teatro Multiplan - MorumbiShopping - Avenida Roque Petroni Júnior, 1089 Piso G2, Morumbi, São Paulo

Ingressos: Plateia A - R$120 (inteira) e R$60 (meia-entrada) | Preço Popular - Plateia B: R$50 (inteira) e R$25

Vendas on-line em https://bileto.sympla.com.br/event/107530/d/323890

Bilheteria: funciona apenas nos dias de espetáculos e abre 2h antes do início de cada sessão.

Classificação indicativa: Livre 

Duração: 50 minutos

Capacidade: 250 lugares

Acessibilidade: Teatro acessível a pessoas em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida. Todas as sessões são acessíveis a pessoas com deficiência, incluindo tradução em LIBRAS e descrição poética das cenas (incorporadas à própria dramaturgia

.: Grátis, peça teatral "As Histórias de Benê" é inclusiva e regada de amor


A Trupe Arlequinos & Colombinas abraça a diversidade e a inclusão em espetáculo infantil. A peça bilíngue (Português e Libras) usa humor e aventura para incentivar à leitura. Fotos: Caio Oviedo.


O espetáculo "As Histórias de Benê" é um infantil inclusivo e regado de amor. Produzida pela Trupe Arlequinos & Colombinas, a peça une humor e aventura para promover o incentivo à leitura e o resgate das brincadeiras populares.

A peça tem direção artística de Jhonnã Bao, a dramaturgia é de Jenifer Costa e Bella Santos, que também integram o elenco ao lado de Ingrid Arruda e Gi Paixão. A dramaturgia tem um gostinho especial de amor de avó, pois é inspirado nas histórias que a Dona Francisca, avó de Jenifer contava para ela durante sua infância. Mas também contém um mundo de vivências e inspirações culturais: o poeta Manoel de Barros e suas provocações sobre o brincar, Carolina Maria de Jesus e sua literatura preta e popular, e a cultura popular e regional, como a literatura de cordel, as brincadeiras de fita, o repente e a literatura fantástica.

A protagonista da peça é universal e carrega um pouco de cada criança que a companhia encontrou pelo caminho, e sua construção buscou expressar essa multiplicidade, na encenação Benê é interpretada por 3 atrizes de diferentes perfis, ressaltando que a protagonista pode ser qualquer um!

Além de semear o espetáculo em diversos lugares, a Trupe também incorpora maneiras de expandir a arte para fomentar outras funções na área. Por isso, no Edital PROAC Economia Criativa/Projetos Culturais de Mulheres na Indústria Criativa criamos uma formação de Produção Cultural para que jovens, aprendam e desenvolvam ferramentas para trabalhar na área. A formação conta com um estágio remunerado na Companhia, onde os participantes aprendem na prática a função de produtores. Assim abrimos portas para que os jovens, principalmente os periféricos, se insiram no mercado de trabalho.  

"As Histórias de Benê" apresenta uma trupe de circo, recheada de contos, que chega à cidade Livraria do Norte e conta a história de Benê, uma criança que não gosta de ler e tem dificuldade para se comunicar. Benê então mergulha em um livro mágico e se depara com contos populares de tradição oral disseminados em diversas regiões do Brasil. A criança aprende que os livros e o aprendizado de novas linguagens podem ser sua ponte para o futuro e o conhecimento.

Museu da Língua Portuguesa, Sesc Piracicaba, Sesc Presidente Prudente, Sesc Santo Amaro, Casa de cultura Raul Seixas, Mostra Mangue, Brincando na Praça, Praças da cultura, entre outros. Atualmente integra a terceira ocupação no Instituto Brasileiro de Teatro – iBT.


Serviço

Espetáculo "As Histórias de Benê"

Dramaturgia: Bella Santos e Jenifer Costa

Direção artística: Jhonnã Bao

Elenco: Bella Santos, Ingrid Arruda e Jenifer Costa

Musicista: Gi Paixão

Duração: 60 minutos

Classificação: Livre

Gênero: infantil


Espetáculos gratuitos

27 de julho (domingo) às 16h00 - Ocupação Artística Canhoba - Rua Canhoba, 299 - Perus | O espaço possui rampa de acesso, mas não possui banheiro para cadeirantes. Os ingressos gratuitos, podem ser retirados na hora.

8 de agosto (sexta-feira) às 09h40 - CEU Carrão - Teatro Maria Carolina de Jesus - Rua Monte Serrat, 380 - Tatuapé. |O espaço possui elevadores, rampas e banheiros acessíveis. Os ingressos gratuitos, podem ser retirados na hora.

11 de agosto (segunda-feira) às 10h00 - CEU Freguesia do Ó - Teatro Esperança Garcia - R. Crespo de Carvalho, 71 - Freguesia do Ó. | O espaço possui elevadores, rampas e banheiros acessíveis. Os ingressos gratuitos, podem ser retirados na hora


Ficha técnica

Dramaturgia: Bella Santos e Jenifer Costa

Direção artística: Jhonnã Bao

Provocação: Beatriz Barros

Elenco: Bella Santos, Ingrid Arruda e Jenifer Costa

Música: Gi Paixão

Orientação de libras: Victoria Oliveira

Fotografia: Caio Oviedo

Redes Sociais:

@arlequinosecolombinas

.: Espetáculo “Marighella” estreia nova temporada em São Paulo


Peça, protagonizada por Leo Sobrinho, Nathan Cunha e Fábio Neppo, aborda a trajetória do ativista político e sua luta por justiça racial. Foto: divulgação 


Após o sucesso da temporada realizada no primeiro semestre, o espetáculo “Marighella – O Homem que Não Tinha Medo” volta aos palcos do Teatro Paiol Cultural, em São Paulo, de 26 de julho a 31 de agosto. Com direção geral, produção e idealização de Allan Oliver, direção de Graça Cunha, a peça é protagonizada por Leo Sobrinho, Nathan Cunha e Fábio Neppo. A produção terá sessões aos sábados às 20h30 e domingos às 19h.

 

“Marighella – O Homem que Não Tinha Medo” narra a juventude e a maturidade de Marighella, seus conflitos internos, suas paixões, seus sonhos e sua luta incansável por um Brasil justo. Através de um jogo cênico dinâmico, com comentários de Jorge Amado e Fidel Castro, o espetáculo convida o público a repensar a história oficial e refletir sobre o presente. Uma obra que mistura emoção, crítica e poesia, celebrando a coragem de quem nunca teve medo.

 

“O espetáculo nasceu de uma urgência pessoal e política. Como homem preto, artista e filho adotivo, eu fui vítima de uma falsa acusação que me expôs e quase destruiu minha trajetória. Mesmo após provar minha inocência na justiça, senti na pele o quanto corpos pretos seguem sendo criminalizados, silenciados e descartáveis. Ao olhar para a história de Carlos Marighella, vi não só um símbolo da resistência, mas um espelho da minha própria dor. Esse espetáculo é minha resposta. É um grito contra as mentiras que criam sobre nós, é também um pedido de justiça e memória por mim, por Marighella e por todos os que foram calados”, conta Allan Oliver.

 

A peça escancara a criminalização dos corpos pretos, o silenciamento das vozes dissidentes e o racismo estrutural que ainda define quem é inocente ou culpado antes mesmo do julgamento, e questiona as mentiras contadas pela história oficial e convida o público a enxergar por outras lentes. Para o produtor, o espetáculo é sua forma de “respirar depois de quase me afogarem, e me manter de pé depois de ser injustamente atacado”, e deseja que o público veja, se emocione, reconheça a luta e se una.

 

O espetáculo é narrado por Jorge Amado, um poeta da ternura, interpretado por João Victor Gonçalves, e Fidel Castro, um general da revolução, interpretado por Eduardo Saad. Enquanto Jorge representa o afeto, Fidel traz o peso político, e os dois disputam a forma na qual a história será contada, estando ali não apenas para explicar, mas tensionar a narrativa, convidando o público a tomar uma decisão.

 

No meio dos dois, está Carlos Marighella, interpretado em sua versão jovem pelos atores Nathan Cunha e Leonardo Sobrinho, que se alternam nas sessões, e Fábio Neppo quando adulto. A proposta é mostrar o contraste de gerações: Carlos jovem sendo ousado, apaixonado e impetuoso, e adulto sendo estratégico e carregando feridas, sendo uma costura poética e política entre gerações.

 

“Interpretar Marighella é uma grande responsabilidade por contar uma face de um homem político, um herói mulato que merece ser reconhecido e ser fonte de inspiração e firmamento na sociedade. Estou muito honrado com essa oportunidade de participar dessa celebração de mais uma figura ilustre que lutou contra a ditadura, pelo povo, pelo seus. A dobradinha com Pietro é fantástica, pois já percebi a aura talentosa só de olhar pra ele. Muito feliz em trocar com esse prodígio”, diz o ator Fábio Neppo.

 

Além de Marighella, Fidel Castro e Jorge Amado, a produção conta com um elenco forte e simbólico.

 

“Estarão presentes figuras que atravessaram a vida dele, ou que representam forças da história, como Clara Charf, sua companheira de luta e amor; Sérgio Fleury, símbolo da repressão; Maria Rita e Augusto Marighella, seus pais; Gianfrancesco Guarnieri, Oscar Niemeyer, entre outros. São personagens que compõem um mosaico da memória e da luta negra e popular no Brasil e na América Latina. Todos têm algo a dizer — sobre o passado, o presente e o futuro que queremos construir”, completa a diretora Graça Cunha.

 

Os ingressos para “Marighella – O Homem que Não Tinha Medo” estão disponíveis pelo https://bileto.sympla.com.br/event/105397/d/314325/s/2138980

 

Instagram: https://www.instagram.com/marighella.espetaculo/

 

“Marighella – O Homem que Não Tinha Medo”

Temporada: 26 de julho a 31 de agosto

Local: Teatro Paiol Cultural

Endereço: R. Amaral Gurgel, 164 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01221-000

Dias e horários: Sábados às 20h30, Domingos às 19h00

Lotação: 200 lugares

Duração: 1h40

Gênero: Biográfico

Classificação Indicativa: 12 anos

Ingressos (preço): R$ 80 (Inteira); R$ 40 (Meia Entrada) e R$ 60 (Ingresso Solidário (1Kg de Alimento)) 

Venda (venda): https://bileto.sympla.com.br/event/105397/d/314325/s/2138980


Ficha técnica

Texto: Allan Oliver

Direção Geral: Allan Oliver

Elenco: Fábio Neppo, Mima Jeckel, Felipe Damazzo, Gi Bomfim, Gabriel de Jesus, Nathan Cunha, Leo Sobrinho, Felipe Sorrilha, Fernanda Domingos, Lucas Tempesta, Nanny Soul, Tainan Porcel, Teodoro Zioni, Sofia Belarmino

Desenho de Luz: Allan Oliver

Cenografia: Allan Oliver

Figurino: Allan Oliver

Direção: Graça Cunha

Direção de Produção: Allan Oliver

Realização: Dagnus Produções

Produção Executiva: Miguel de Moraes

Assessoria de Imprensa: MercadoCom (Ribamar Filho e João Agner)

Identidade Visual: ALLAN OLIVER

Redes Sociais: MARIGHELLA ESPETÁCULO

sexta-feira, 25 de julho de 2025

.: Entrevista: Pedro Guerra, o anti-herói da vez, desmonta mito do sucesso


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: Pablo Vitale

O Brasil da vida real - aquele que mistura açúcar refinado, modafinila, LinkedIn, TCC sobre estoicismo e colostomia - raramente aparece na literatura com a crueza e o sarcasmo que Pedro Guerra despeja em "O Maior Ser Humano Vivo", publicado pela editora Record. Neste romance, não há espaço para romantismo juvenil ou arroubos líricos de superação: o que temos é um protagonista cínico, hipervigilante e funcionalmente descompensado, tentando sobreviver no capitalismo tardio com um dry martini em uma mão e uma crise de ansiedade na outra.

Pedro, cearense que trocou o Nordeste pela selva de pedra paulistana, teve a audácia de tirar seu protagonista de um dos escritórios mais elitistas do país e jogá-lo direto no palco de um boteco caindo aos pedaços, onde o stand-up não serve só para fazer rir - mas para anestesiar a alma e expor as feridas. A prosa é ácida, rápida e perigosamente viciante. Nesta entrevista, o autor se senta no banco dos réus e responde por seus crimes literários: zombar da meritocracia, debochar da hipocrisia corporativa, rir da nossa fome de sentido. Compre o livro "O Maior Ser Humano Vivo" neste link.


Resenhando.com - O seu protagonista, Nilo, engole a vida como um dry martini - forte, amargo e cheio de sobressaltos. Até que ponto esse vício na intensidade é uma metáfora para a própria São Paulo contemporânea, ou para a geração que você retrata?
Pedro Guerra - 
Essa ideia de São Paulo, embora também estereotipada, é uma representação bastante fiel de um certo recorte da geração nascida no final do anos 70 e começo dos anos 80. São pessoas que aprenderam que aqui “é onde as coisas acontecem”. Os americanos têm Nova Iorque, que Frank Sinatra resumia nos versos “se você consegue vencer aqui, consegue vencer em qualquer lugar”. São Paulo é, por esse prisma, a nossa Nova Iorque.
 

Resenhando.com - O sucesso vertiginoso e a queda do protagonista caminham lado a lado com uma crise profunda de identidade e saúde mental. Você acredita que essa mistura de ambição e vulnerabilidade é o novo normal do jovem profissional brasileiro?
Pedro Guerra - Existe uma força, que é ao mesmo tempo opressora e sedutora, agindo sobre nós todos e principalmente sobre os mais jovens. A promessa de riqueza anda lado a lado com o fantasma do fracasso - e quando falo "fracasso" estou me referindo a essa ótica reducionista de quem não tem grana ou status. Embora essa seja uma força presente, eu sinto ao mesmo tempo uma reação a esse movimento que é bastante vibrante. Eu conheci dois influenciadores comunistas com centenas de milhares de seguidores nos últimos tempos, veja só. Isso era impensável anos atrás: alguém que angariasse uma audiência que abraçasse ideias comunistas, completamente avessas ao que se consome massivamente. Então, acho que o jogo é desigual, mas está longe de estar perdido.

Resenhando.com - O que o levou a escolher a profissão de advogado e o universo das fusões e aquisições como palco para essa odisseia de excessos e derrotas? Há um pouco de autobiografia ali ou é uma crítica a um mundo que você observa de fora?
Pedro Guerra - Na verdade, eu tinha três ambientes que eu poderia usar como pano de fundo para a odisseia do Nilo: uma agência de publicidade, um escritório de advocacia e um banco de investimentos - são três profissões comumente associadas a essa ambição desmedida de que eu queria falar no meu romance. Embora eu seja publicitário, eu já tinha criado um protagonista da minha área no meu primeiro livro “Avenida Molotov”, de modo que fiquei com apenas duas opções restantes. A preferência pelo campo do direito se deveu apenas ao fato de que eu tinha muitos amigos advogados que poderiam ser fonte mais próxima de pesquisa. 

Resenhando.com - O seu romance mergulha em temas como o uso indiscriminado de modafinila e o culto à performance máxima. Na sua visão, estamos todos nos tornando zumbis hiperprodutivos dispostos a sacrificar a saúde pela aparência do sucesso?
Pedro Guerra - O capitalismo nos empurrou pra isso, o capitalismo tardio é o paroxismo disso. Eu estava lendo o ensaio “A Sociedade do Cansaço”, do Byung Chul Han, que fala justamente do regime de escravidão a que nos submetemos por vontade própria quando estava pensando em fazer o romance. Ele foi o empurrãozinho que faltava.

Resenhando.com - Nilo migra da rigidez dos escritórios para o palco do stand-up - uma transição que parece simbolizar uma tentativa de ressignificação da vida. O humor, para você, é uma válvula de escape, uma arma de resistência, ou uma nova prisão para o protagonista?
Pedro Guerra - Uma válvula de escape e uma arma de resistência com certeza, embora até hoje dois anos depois de ter escrito o livro ainda não saiba se o Nilo tenha seguido pelo caminho que ele apontava ou não. 


Resenhando.com - A narrativa em primeira pessoa expõe a fragilidade e a autoironia do protagonista. Quais são os riscos e os ganhos para um autor ao se entregar tanto à voz de um personagem tão corrosivo e moralmente ambíguo?
Pedro Guerra - O risco maior é o escritor se policiar, acho. Como se o protagonista fosse uma representação dele mesmo. O ganho é poder vivenciar a vitória ou a debacle do seu protagonista de pertinho. Acredito que consegui não me censurar ou me cercear e testemunhar os percalços do Nilo de camarote.  

Resenhando.com - “O Maior Ser Humano Vivo” parece ironizar a própria ideia de grandeza e sucesso. Como você lida com o paradoxo de criar um anti-herói que é ao mesmo tempo amoral, generoso e destituído de preconceitos?
Pedro Guerra - Uma das minhas primeiras leitoras me mandou uma mensagem dizendo que odiou Nilo, o protagonista. Eu ri: boa parte dele foi baseada em mim. Ele reagia aos estímulos do jeito que eu imagino que eu reagiria. É óbvio que a personalidade do Nilo é apenas uma parte da minha personalidade, mas o fato é que grande parte dele eu retirei de mim mesmo. Essa facilidade de abraçar a minha parte amoral e, ao mesmo tempo generosa, é algo que eu gosto muito como pessoa e como escritor. Eu sou o que sou, nós somos o que somos. Embora eu goste de ser uma boa pessoa é importante saber que também não sou tão boa pessoa assim e tenho pensamentos não tão engrandecedores. 

Resenhando.com - A linguagem iconoclasta e ágil do livro não dá trégua ao leitor. Você vê essa “velocidade narrativa” como um reflexo do ritmo frenético da vida moderna? E isso já foi um desafio na hora de construir o texto?
Pedro Guerra - É algo que eu fui ensinado e aprendi a ser. Sou publicitário e tenho que criar diariamente mensagens sedutoras em 30 segundos. Os meus diálogos são muito rápidos, são "raquetadas". Também sou filho da televisão dos anos 80 e do cinema americano, especialmente o cinema independente. Difícil fugir desse poder gravitacional embora tendo o José Saramago, por exemplo, com seus parágrafos de páginas e páginas sem ponto final, como escritor preferido.

Resenhando.com - Em meio à São Paulo do século XXI, seu protagonista convive com personagens que trazem referências fortes, do dublê traficante ao advogado brilhante. Como você construiu essa galeria de “Faria Limers” para mostrar diferentes faces da cidade e da sociedade? 
Pedro Guerra - Gosto de pensar que, mais do que escritor, eu sou criador de personagens. O que talvez pode ser uma mentira porque eu também adoro colar palavras umas atrás das outras. Juntando esses dois conceitos, acho que os personagens no fundo são o que me fazem juntar as palavras. Para mim é muito enriquecedor pôr no mesmo círculo um advogado destrambelhado, um garçom-traficante, um sérvio chamado Zé Preto, um bando de suingueiros e um milionário desmoralizado com suas idiossincrasias, glórias e fracasso... Isso tudo me dá oportunidade de falar sobre aspectos muito variados do ser humano 


Resenhando.com - Se “O Maior Ser Humano Vivo” fosse um stand-up, qual seria a piada que você escolheria para resumir a odisseia do Nilo - e, de quebra, lançar um olhar crítico sobre o Brasil atual?
Pedro Guerra - De que vale ter um Patek Philipe no pulso e uma tornozeleira eletrônica?


.: Concerto: pianista Antonio Vaz Lemes une clássico e moderno em "Piano Solo"


O pianista Antonio Vaz Lemes utiliza exemplos de obras conhecidas para falar sobre música e convida o público a improvisar e experimentar o pensamento musical. Foto: Andre Moreira

Pianista paulistano, Antonio Vaz Lemes apresenta neste sábado, dia 26 de julho, às 20h00, no Sesc Santos, a aula-espetáculo "Piano Solo", que traz ao público um repertório em que o clássico e o contemporâneo se misturam. Também conhecido pelo canal PianoqueToca, ele apresenta um repertório que mistura temas de games de Koji Kondo, Nobuo Uematsu, Yu Peng-Chen, David Wise, com peças dos clássicos Debussy, Prokofiev, Brahms, Phillip Glass. 

A partir das semelhanças entre características das peças, o repertório dialoga entre os gêneros, levando a uma percepção profunda da experiência musical. A apresentação é gratuita, com retirada de ingressos, e integra a programação do projeto VEM - Venha Experimentar Música. O objetivo é proporcionar as múltiplas possibilidades no universo musical. Programação completa em sescsp.org.br/vem.

Neste encontro a música e o piano são meios de expressão e comunicação com a plateia. O repertório faz uma imersão ao universo da música instrumental. O clássico e o contemporâneo se misturam, unindo peças clássicas e temas de games. A partir das semelhanças entre caráteres das peças, o repertório dialoga entre os gêneros fluídos da linguagem musical, conduzindo o público a uma percepção profunda da experiência musical.

Pianista, professor e comunicador, o paulistano Antonio Vaz Lemes tem como sua missão maior, a ampla democratização do acesso a música clássica tem se concretizado nas redes sociais, através de seu canal PianoQueToca. Abordando temas de filmes, séries, animes, games, música brasileira, e relacionando-os a sentimentos e valores humanos, o canal também conecta seu público as obras dos grandes compositores da história da música clássica.


Serviço
Aula-espetáculo "Piano Solo", com Antonio Vaz Lemes
Sábado, dia 26 de julho, às 20h00
Grátis. Retirada de ingressos uma hora antes.
Área de convivência do Sesc Santos
Autoclassificação: livre

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
Site do Sesc Santos
Instagram. Facebook. @sescsantos

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.