quarta-feira, 29 de outubro de 2014

.: Fotografia Submarina em palestra com Noeli Lara Ribeiro

Centro Europeu promove palestra especial com a fotógrafa Noeli Lara Ribeiro, especialista em um dos segmentos fotográficos mais encantadores.


O Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões e idiomas da América Latina, vai realizar na próxima sexta-feira, dia 31 de outubro, a palestra “Fotografia Submarina”. A atividade especial vai trazer um pouco do encantador universo da fotografia submarina, destacando, por exemplo, equipamentos, técnicas, expedições e treinamentos.

O curso será ministrado pela mergulhadora e fotógrafa Noeli Lara Ribeiro, um dos grandes destaques do país no segmento.  No ano de 1993, a profissional descobriu a sua paixão pelo mergulho. Dez anos depois, em 2003, passou a se dedicar à fotografia submarina. Desde então, visitou mais de 35 países e teve seus trabalhos publicados em diversos veículos de comunicação, entre eles as revistas Terra, Mergulho, Caras, Avianca e Perfil Náutico.  Além disso, tem fotos publicadas nos livros “Tubarões”, de Lawrence Whaba, e “Laje dos Sonhos”, de Laje dos Santos.

A palestra “Fotografia Submarina” será realizada no Hotel Centro Europeu (Praça Osório, 61 – Centro), a partir das 19h30. As inscrições são gratuitas. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no site www.centroeuropeu.com.br.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

.: "E Se?" - Respostas científicas para perguntas absurdas

Garoto prodígio da nasa, Randall Munroe tornou-se conhecido com a icônica série em quadrinhos xkcd, que passou a publicar na internet em 2005. Desde então, milhões de pessoas visitam semanalmente o xkcd.com em busca de suas figuras desenhadas com palitinhos e seus comentários sobre ciência, tecnologia e amor.

Munroe não tem exatamente leitores, e sim um séquito de seguidores apaixonados. Mas os fãs do xkcd costumam fazer perguntas estranhas a Munroe. O que aconteceria se você rebatesse uma bola de beisebol a 90% da velocidade da luz? Qual a velocidade máxima permitida para passar de carro por uma lombada sem morrer? Se os robôs causassem o apocalipse, quanto tempo a humanidade duraria?

Em busca de atender a curiosidade de seus leitores, Munroe criou o também imensamente popular “E se?”, um blog destinado a resolver essas e outras grandes questões da humanidade.

Para encontrar as respostas, Munroe cria complexas simulações computadorizadas, lê dezenas de memorandos do exército, resolve equações diferenciais e consulta operadores de usinas nucleares. Suas respostas são uma obra-prima da clareza e do humor. Em geral elas terminam com a aniquilação da humanidade, ou pelo menos numa grande explosão.

Nas listas dos mais vendidos mesmo antes de ser publicado, “E Se? - Respostas Científicas Para Perguntas Absurdas” traz questões nunca antes respondidas, além de versões expandidas e atualizadas das perguntas mais populares do blog. Publicado pela Companhia das Letras, o livro é um guia dos curiosos para os tempos de internet, feito por uma das maiores personalidades da era digital. Leitura obrigatória não só para os fãs do xkcd, mas para todos que já se viram considerando hipóteses absurdas e descabidas. Randall Munroe está ao seu lado.

PERGUNTA - Às vezes, vou à aula de bicicleta. No inverno é chato pedalar, por causa do frio. A que velocidade eu teria que pedalar para minha pele se aquecer como uma nave espacial que ganha calor na reentrada? — David Nai
RESPOSTA - As espaçonaves em reentrada atmosférica aquecem porque comprimem o ar à sua frente (e não devido à fricção com o ar, como costuma-se acreditar). Para aumentar a temperatura da camada de ar diante de seu corpo em 20oC (o suficiente para ir de congelante à temperatura interna de sua casa), você precisaria pedalar a 200 m/s. Os veículos com movimento humano mais rápidos ao nível do mar são bicicletas reclinadas dentro de cápsulas aerodinâmicas, que possuem um limite de velocidade máxima próximo dos 40 m/s — a velocidade na qual o ser humano consegue gerar impulso o bastante para equilibrar a força de arrasto do ar. Já que o arrasto aumenta conforme o quadrado da velocidade, seria difícil ultrapassar esse limite. Pedalar a 200 m/s exigiria pelo menos 25 vezes a potência necessária para fazer 40 m/s. Com essa velocidade, você nem precisa se preocupar com o aquecimento do ar - um cálculo rapidinho já mostra que, se seu corpo fizesse tanto esforço, sua temperatura central chegaria a níveis fatais em questão de segundos.

PERGUNTA - Quanto espaço físico a internet ocupa?
— Max L.
RESPOSTA - Existem várias maneiras de estimar a quantidade de informação armazenada na internet, mas podemos por um limite superior convincente no cálculo só de ver quanto espaço de armazenagem nós (como espécie) já compramos. A indústria de armazenagem produz cerca de 650 milhões de discos rígidos por ano. Se a maioria deles corresponde a discos de 3,5 polegadas, isso dá 8 litros de hds por segundo. Ou seja, com os últimos anos de produção de discos rígidos — o que, graças ao tamanho crescente, representa a maior parte da capacidade de armazenamento global — daria para encher mais ou menos um petroleiro. Portanto, de acordo com essa medida, a internet é menor que um petroleiro.

Sobre o autor
Randall Munroe nasceu nos Estados Unidos em 1984. Depois de estudar física na Christopher Newport University, ele foi contratado pela Nasa para construir robôs. Em 2006, abandonou o emprego para se dedicar exclusivamente ao xkcd, um dos sites mais populares da internet. Munroe mora hoje em Massachusetts.

.: Mudanças na APAC - Associação Pinacoteca Arte e Cultura

A Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC, Organização Social responsável pela gestão da Pinacoteca do Estado de São Paulo e Memorial da Resistência, em comunicado, informaram mudanças em sua diretoria.

Após 12 anos trabalhando com a Pinacoteca, o diretor técnico, Ivo Mesquita, pediu seu afastamento para dedicar-se a projetos pessoais. No entanto, conforme a prática na passagem deste tipo de cargo e função em museus, ele deverá permanecer à frente desta diretoria por um período de transição até fevereiro de 2015.

Sob a gestão técnica de Mesquita, a Pinacoteca realizou exposições memoráveis, tais como as panorâmicas de Alberto Giacometti (2012), Waltercio Caldas (2013), Willian Kentridge (2013), Mira Schendel (2014) e Ron Mueck que abrirá ao público no próximo dia 20 de novembro. Mesquita ainda contribuiu para a ampliação e o aperfeiçoamento de diversas áreas técnicas do Museu, como os Núcleos de Pesquisa, Educativo e Produção, além de estabelecer forte diálogo com a cena cultural de fora do país, inserindo a Pinacoteca no restrito circuito internacional dos grandes museus.  

“Em nome do Conselho de Administração, gostaria de agradecer especialmente a Ivo Mesquita por todo sua contribuição à Pinacoteca nos últimos 12 anos. Sua marca ficará registrada na história deste Museu”, afirma José Olympio Pereira, Presidente do Conselho de Administração da APAC.

Para assumir como Diretor Superintendente, cargo que também contempla as atividades técnicas do Museu, a APAC convidou o professor Tadeu Chiarelli. Chiarelli é doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, USP, foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo e Diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, além de atual presidente do Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca, órgão consultivo da Secretaria de Cultura do Estado. 

Para compor a equipe de Chiarelli, foi convidado a assumir a Diretoria Administrativa Financeira, o administrador Marcelo Dantas, braço direito de Miguel Gutierrez, que há um mês deixou a Pinacoteca e responde pela mesma diretoria no MASP. Dantas é colaborador da Pinacoteca desde 1998 e dará continuidade com transparência, eficiência e responsabilidade à gestão financeira de um dos principais museus do país.   

Paulo Vicelli, diretor de Relações Institucionais desde 2012, continua como responsável pela Comunicação, pelo Marketing e pela Captação de recursos da Pinacoteca.   

"Tive o prazer de trabalhar com o Tadeu Chiarelli entre 1997 e 2000, quando fiz parte da diretoria do MAM SP e fico muito feliz em poder contar com a sua contribuição agora também na Pinacoteca" diz José Olympio Pereira. "Gostaria de saudar os novos membros da diretoria e expressar a confiança do Conselho na continuidade do excelente trabalho realizado por seus antecessores”, conclui. 

.: Maria João e Guinga no show "Mar Afora"

O bom compositor está sempre buscando um intérprete que traga uma nova e ousada forma ao conteúdo da sua obra, que, naturalmente, está em constante mutação. Por sua vez, o bom intérprete, curioso e ousado, busca dar nova forma ao conteúdo da obra de um bom compositor.

No espetáculo musical “Mar Afora”, apresentado na CAIXA Cultural São Paulo, a cantora portuguesa Maria João é quem ousa inovar sobre a obra do compositor e músico brasileiro Guinga, que a acompanha com o violão. Os dois seguem “mar afora”, como diziam os antigos, aventurando-se e descobrindo novos rumos musicais.

O repertório inclui canções já gravadas por grandes nomes da música brasileira, a exemplo de “Canibaile”, “Catavento e Girassol” e “O Coco do Coco”, famosas na voz de Leila Pinheiro; ”Vô Alfredo”, conhecida pela interpretação de Fátima Guedes; “Passarinhadeira” e “Senhorinha”, ambas gravadas por Mônica Salmaso.  A canção “Senhorinha” ganhou grande popularidade ao fazer parte da trilha sonora da telenovela “Sinhá Moça” (1986), em versão cantada por Ronnie Von, com o título de “Sinhaninha”.

O show, que tem patrocínio da Caixa Econômica Federal, acontece de 13 a 16 de novembro, às 19h15 , com entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria da CAIXA Cultural a partir das 12h do dia de cada apresentação.

Sobre Maria João
Maria João Monteiro Grancha nasceu em Lisboa, Portugal, em 27 de junho de 19 56. É filha de pai português e mãe moçambicana. Da infância, guarda imagens dispersas e coloridas de uma África já não tão distante assim. Das férias passadas por lá, do calor, das praias com redes por causa dos tubarões.

A entrada na adolescência revelou o seu espírito rebelde e inquieto. A menina gordinha, de óculos e cabelo encrespado não gostou nada de ser hostilizada pelos colegas loiros e magros do colégio inglês onde estudou. Fora chamada de “caixa de óculos” e “Gungunhana” (último imperador do Império de Gaza, atual Moçambique), mas logo aprendeu a se defender.

Hoje, mundialmente conhecida e admirada por seu talento e estilo singular, Maria João, à parte do duo que forma com o pianista e compositor Mário Laginha, é frequentemente convidada a colaborar com outros músicos de igual prestígio. Apaixonada pela música brasileira, ela é responsável por um dos registros mais intensos já feitos de “Beatriz”, clássico de Chico Buarque.

Sobre Guinga
Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, o Guinga, nasceu em 10 de junho de 19 50, no Rio de Janeiro (RJ). Ele, que aprendeu violão intuitivamente aos 13 anos de idade, mais tarde faria cursos de música, incluindo cinco anos de violão clássico com o professor Jodacil Damasceno. Começou a compor aos 16 anos e classificou sua primeira canção aos 17, no Festival Internacional da Canção. Trabalhou acompanhando artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Cartola e João Nogueira.

Guinga formou-se em Odontologia em 1975, mas nunca deixou de compor. Teve várias de suas músicas gravadas por nomes importantes como Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e outros. Hoje, Guinga se dedica inteiramente a sua carreira musical, com shows e gravações em diversos países.

Serviço:
Show: “Mar Afora”, com Maria João e Guinga
Datas: de 13 a 16 de novembro
Horário: de quinta-feira a domingo, às 19h15
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 - Centro / São Paulo
Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria a partir do meio-dia. Distribuição limitada a um par ingresso por pessoa)
Capacidade: 80 lugares  
Duração: 1h20min
Classificação etária: livre
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

.: Fundo de Quintal prepara disco de inéditas com 14 faixas

Com 35 anos de carreira e mais de 30 discos, o Fundo de Quintal dispensa apresentações, sendo uma das maiores referências do samba e da música popular brasileira. Oito anos após lançar o CD de inéditas "Pela Hora", o grupo entra em estúdio para preparar seu novo álbum. O trabalho, que está sendo gravado na Cia. dos Técnicos, no Rio de Janeiro, tem produção do mestre Rildo Hora e previsão de lançamento para dezembro, pela LGK Music.

Composto por 14 faixas, o disco marca o retorno de Mário Sérgio, no cavaquinho e voz. O grupo, além de gravar composições dos integrantes Mario Sérgio, Sereno e Ronaldinho, apostou na nova geração do samba, gravando músicas de autores como Mauro Júnior (Grupo Revelação), Leandro Fab, Renan Pereira, Pretinho da Serrinha, Picolé, entre outros, isso sem perder a musicalidade e personalidade do Fundo de Quintal.

Formado por Mário Sérgio (cavaquinho e voz ), Ronaldinho (banjo e voz), Ademir Batera (bateria) e pelo trio pioneiro Bira Presidente (pandeiro e voz), Sereno (tantã e voz) e Ubirany (repique e voz), o grupo foi convidado para participar do projeto samba book da Dona Ivone Lara. Nele, o Fundo de Quintal interpretará o sucesso “Preá Comeu”.

.: Crônicas de Luis Fernando Verissimo ganham versão teatral

Depois de cumprir temporada na capital paulista e em Campinas, o espetáculo "Ele, Ela, os Outros" chega a Santos onde cumpre mini-temporada nos dias 29 e 30 no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro Histórico). No espetáculo, que conta com direção de Andréa Bassitt, doze crônicas selecionadas da obra Histórias brasileiras de verão, de Luis Fernando Verissimo ganham adaptação para os palcos.

Os atores Amanda Mendes e Rodrigo Frampton vivem relações cotidianas de maneira divertida e apimentada. Seus personagens passam por diferentes fases do amor: do conhecimento ao rompimento; da paixão ao desgaste pelo cotidiano.

As duas apresentações em Santos acontecem sempre às 21h, com preços populares (R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia entrada). Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro ou pelo site Compre Ingressos.
Um exemplo é a cena em que um casal com filhos pequenos tenta fazer amor em casa, enquanto todos estão fora. Ele quer um lugar diferente, ela a já conhecida cama. Acabam desistindo, indo cada um para o seu canto. Ela para a cozinha, ele para a TV. “A cena é ágil, tem humor e resume com leveza uma situação comum entre os casais que estão juntos há algum tempo”, fala Amanda Mendes, responsável pela adaptação do texto em parceria com o jornalista Leonardo Neto.

Em tom de ironia e com energia tipicamente juvenil, os intérpretes contam histórias que se desenrolam na sala de casa ou em bailes de Carnaval. O espetáculo é uma colagem de crônicas sobre encontros e desencontros amorosos com unidade: o texto “Bandeira Branca” abre e finaliza a peça. “A direção privilegia o jogo dos atores, a brincadeira, a leveza do Carnaval”, diz a diretora Andréa Bassitt.

A trilha sonora mescla inserções da marcha-rancho Bandeira Branca (Max Nunes e Laércio Alves) com músicas compostas por Roberto Lazzarini especialmente para a montagem. Fábio Namatame assina os figurinos. O cenário de Chris Aizner usa pequenos painéis móveis que se transformam em porta, janelas, cama, sofá, situando a cena em diferentes espaços.

Sobre a diretora
Atriz, diretora e dramaturga, o último trabalho de Andréa Bassitt em televisão foi a personagem Guida, na novela "Passione" (Globo). No teatro, foi autora e atriz de "As Turca", dirigido por Regina Galdino e produzido por Irene Ravache. É dela também a autoria e interpretação da série "Operilda", espetáculo infantil que incentiva o gosto pela música erudita.

Sobre o elenco
Amanda Mendes fez assistência de direção de Raimunda, Raimunda, com Regina Duarte, e atuou na peça Baús, a Distância nos Iguala, sobre o universo feminino, com colagens de textos de Shakespeare, Drummond, Lispector e Luis Fernando Verissimo. No cinema, participou do documentário Fora do Figurino – As Medidas do Jeitinho Brasileiro, documentário de Paulo Pélico, e Os Doze Trabalhos, de Ricardo Elias.

Rodrigo Frampton é apresentador do programa Disney Planet, no Disney Channel. Ainda em TV, participou do seriado Mulheres de Fases, da HBO. No teatro, trabalhou em Rei Lear, com Raul Cortez; O Chapeleiro Maluco, dirigido por Jarbas Homem de Mello; Amigos Ausentes, de Nilton Bicudo; O Dia das Crianças, de Sérgio Roveri; e O Cravo e a Rosa, de Xico de Abreu, que lhe rendeu o Prêmio Coca-Cola de melhor ator.

Ficha técnica
Texto: Luis Fernando Verissimo
Adaptação: Amanda Mendes e Leonardo Neto
Direção: Andréa Bassitt
Assistente de direção: Eder Bastos
Elenco: Amanda Mendes e Rodrigo Frampton
Direção de produção: Amanda Mendes
Cenários: Chris Aizner
Figurinos: Fabio Namatame
Iluminação: Newton Saiki
Trilha Sonora: Roberto Lazzarini
Realização: Atividartes Produções Artísticas

Serviço
Temporada em Santos
29 e 30 de outubro, 21h
Teatro Guarany
Praça dos Andradas, 100
Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), pelo site CompreIngressos ou na bilheteria do teatro.

.: História da evolução da ciência e da tecnologia no Museu Catavento

Mostra permanente leva visitante a uma viagem por descobertas que possibilitaram a chegada do homem ao mundo moderno.


O que impulsiona a ciência e o desenvolvimento? Algumas respostas podem ser conferidas em um panorama ilustrado do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, no Catavento Cultural e Educacional, museu de ciência e tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Chegamos ao Mundo Moderno, uma exposição permanente, interativa, repleta de painéis, vídeos e equipamentos, lista inúmeras descobertas e exemplos de equipamentos que fazem parte do dia a dia da humanidade, e relembra os cientistas que estão por trás dessas ideias e pesquisas.

O visitante é levado a refletir sobre como a ciência conduz a matéria e a energia, bem como, sobre o impulso da tecnologia movido pelo interesse de diminuir e aperfeiçoar o trabalho mecânico. Divididas em nichos, cada década está documentada e ilustrada por vídeos, bonecos e instrumentos característicos, como as primeiras máquinas mecânicas, feitas para substituir a força animal, e as máquinas eletromecânicas, possíveis após a chegada da energia elétrica, por si mesma, resultado de invenções que a tornaram possível.

Por volta de 1850, o trabalho em indústrias com novas máquinas levou muitas pessoas dos campos para as cidades. Nos primeiros 40 anos do século XX, já havia carros, lâmpadas, telégrafo, telefone, rádio, cinema e cada vez mais cientistas trocando informações uns com os outros. Interativa, a exposição permite ao visitante, por exemplo, ouvir uma noticia da época por ele selecionada, em um rádio; ou pegar um telefone, com design representativo de uma determinada época, e ouvir uma notícia.

Painéis cronológicos dão um panorama das descobertas científicas e tecnológicas que marcaram a humanidade:

O das décadas de 1940 e 1950 mostra que empresas de televisão começavam a se organizar e, também, a competição entre cientistas nas pesquisas sobre fontes de energia, química, telefonia e até na descoberta da estrutura do DNA.

O dos anos de 1960 e 1970 tem como tema o desenvolvimento de sistemas de computadores, quando começaram a aparecer equipamentos menores. Foca também na preocupação com o uso de produtos químicos, exigindo estudos de segurança e normas de aplicação.

O das décadas de 1980 e 1990 mostra como a informática avançou e chegou aos equipamentos de uso pessoal; a Internet se desenvolveu, assim como as pesquisas genéticas.

Já o painel do século XXI mostra novas formas de comunicação com base na Internet e traz grandes desafios em todas as áreas de ciência e tecnologia.

Computadores e tablets estão disponíveis para interação dos visitantes.
A exposição foi idealizada pela escola de computação Microcamp.

Sobre o Catavento
Fruto de parceria entre as Secretarias Estaduais da Cultura e da Educação, o espaço foi inaugurado em março de 2009. São mais de 250 instalações, em oito mil metros quadrados, divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade), cada uma delas elaborada com iluminação e sons diferentes, que contribuem para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escalada onde é possível ouvir histórias de personalidades como Gengis Khan, Júlio César e Gandhi, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo.
No local também é possível conferir as atrações da Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo, que teve seu acervo transferido para o Catavento no início de 2011. Entre os principais equipamentos estão a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.

Serviço
Catavento Cultural e Educacional
Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP
Telefone: 11 3315-0051 – atendimento das 11h às 17h
Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)
Quanto: R$ 6 e meia-entrada para estudantes, idosos e portadores de deficiência. Entrada gratuita aos sábados.
Idade mínima para visitação: recomendado para crianças a partir de seis anos
Como chegar: www.cataventocultural.org.br/mapas
Acesso por transporte público: estação de metrô Pedro II e terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II
Estacionamento: R$ 10 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 2,00 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$20,00.
Infraestrutura: acesso para pessoas com deficiência locomotora.

.: "O Pagador de Promessas" é inocente ou omisso?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2014


Inocente ou omisso? De acordo com o Dicionário Houais da Língua Portuguesa, inocente é um adjetivo de dois gêneros que significa: que não faz mal, não é nocivo; inócuo, inofensivo; destituído de segunda intenção, de malícia; que denota candura; singelo, puro ou adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros: diz-se de ou pessoa não conspurcada pelo pecado, pelo mal; que ou quem é inexperiente nas coisas do amor; diz-se de ou criança de tenra idade; rubrica: direito civil, direito penal, que ou aquele que não cometeu ato ilícito, penal ou civil. Já omisso é um adjetivo, aquele que se omitiu ou se omite; que não se manifesta ou não se manifestou; que deixou de mencionar ou fazer algo; que é dado ao esquecimento ou não faz o que deveria; que revela ou age com negligência; descuidado, negligente; em que há omissão; que contém falha ou lacuna.

Considerando a definição acima, tomando como objeto de estudo o texto da peça teatral "O Pagador de Promessas" do dramaturgo brasileiro Dias Gomes e a adaptação brasileira do filme homônimo, de 1962, escrito e dirigido por Anselmo Duarte, fica possível apontar as diferenças e semelhanças entre ambos. 

Um bom exemplo para ilustrar uma modificação já é a cena inicial. Na criação de Dias Gomes, às escuras, um jato de luz apresenta uma pequena praça onde desembocam duas ruas, enquanto que no filme brasileiro de 1962, adaptado por Anselmo Duarte, às escuras, escuta-se um batuque, sendo que, consequentemente são apresentados aqueles que fazem o som e cantam em um terreiro de candomblé.

Contudo, deve-se salientar que esta é uma adaptação, logo baseada no texto teatral de Dias Gomes. Ao ajustar um texto existente para os cinemas é preciso de dinamismo e agilidade, pois cinema e teatro são meios diferentes. Portanto, a dimensão do gênero textual deve ser respeitada para que possa aceito e compreendido.

Uma das maiores diferenças entre ambos está no texto. Ao comparar o original de Dias Gomes com o trecho do filme de 1962 (cena: 16 minutos 09 segundos a 17minutos 41 segundos), nota-se que, para o meio cinematográfico, o texto sofreu alterações: cortes, modificações ou acréscimos. 


Um exemplo de corte está apresentado no diálogo a seguir. Inicialmente o texto de Dias Gomes completo: 

“BONITÃO - (Assumindo um ar tão eclesiástico quanto possível) A senhora faz mal em ser tão descrente. Quem sabe se Santa Bárbara já não está providenciando o pagamento dessa dívida? E quem sabe se não escolheu a mim pra pagador?

ZÉ - (Muito ingenuamente) O senhor não era fiscal do imposto de renda? Agora é pagador de Santa Bárbara...

BONITÃO - Meu caro, com o custo de vida aumentando dia a dia, a gente tem que se virar. Mas não é esse o caso. Digo que Santa Bárbara já deve estar tratando de liquidar o débito hoje contraído com sua senhora, porque me fez passar por aqui esta noite.

ZÉ - Não vejo nada de mais nisso.

BONITÃO - Porque o senhor não sabe que eu posso, em cinco minutos, arranjar uma boa cama, com colchão de mola, num hotel perto daqui.” (DIAS GOMES, 1960)

A seguir o texto da adatapção de Anselmo Duarte:

“BONITÃO - (Assumindo um ar tão eclesiástico quanto possível) A senhora faz mal em ser tão descrente. Quem sabe se Santa Bárbara já não está providenciando o pagamento dessa dívida? E quem sabe se não escolheu a mim pra pagador?

ZÉ - (Muito ingenuamente) O senhor? 

BONITÃO – Sim! Porque o senhor não sabe que eu posso, em cinco minutos, arranjar uma boa cama, com colchão de mola, num hotel perto daqui.” (ANSELMO DUARTE, 1962)

Esta ruptura no diálogo deixa a impressão de que Zé-do-burro não é tão inocente, apenas deixa a impressão de ser um homem omisso quanto ao que pode acontecer com a esposa Rosa, caso a deixe ir com o Bonitão. Em contrapartida, no texto original o Bonitão usa de artimanha para convencer um homem inocente, o que descaracteriza, brevemente, o protagonista da história.

Há também modificações simples no texto, como por exemplo, neste trecho. A seguir o texto de Dias Gomes:

“ZÉ - Eu não posso. Tenho que esperar abrir a igreja. Se soubesse que não iam roubar a cruz...

BONITÃO - (Rapidamente) Oh, não, a cruz não deve ficar sozinha. Esta zona está cheia de ladrões. A cruz é de madeira e a madeira está caríssima.”

Abaixo a modificação na fala de Zé-do-burro e de Bonitão, sendo que o trecho final do diálogo foi cortado no filme: “A cruz é de madeira e a madeira está caríssima”.

ZÉ – Obrigada, mas eu não posso. Tenho que esperar abrir a igreja. Se soubesse que não iam roubar a cruz...

BONITÃO - (Rapidamente) É sim! O senhor não deve deixar a cruz sozinha. Esta zona está cheia de ladrões.”


O jogo de palavras é mantido, tanto no texto teatral quanto no cinematográfico. No entanto, é no segundo texto que o duplo sentido pode ser mais facilmente percebido, não só na encenação de Zé Bonitão, mas pelo fato de anteriormente Rosa dizer que uma cruz Zé-do-burro carrega e a outra vai atrás dele. Quando Bonitão fala que não se deve deixar a cruz sozinha, pois há ladrões na região, o jogo de palavras é ainda mais reforçado, pois fica evidente que Bonitão refere-se à mulher, não à cruz de madeira. Bonitão é o grande ladrão da região.´

O texto apresenta outros cortes e modificações, mas também acréscimos e detalhes que não estão no texto original de Dias Gomes, como por exemplo, o nome do hotel. Na produção de Anselmo Duarte, o hotel tem o nome de Ideal. No texto, que aparece abaixo, acrescenta uma frase: “Além do mais, essa história de hotel não está no trato”.

“ZÉ - É o que eu acho. Não devo sair daqui. Além do mais, essa história de hotel não está no trato”

Uma mudança brusca do original é o final da cena analisada acima. Por Dias Gomes, Zé, “senta-se ao pé da cruz e procura uma maneira de apoiar o corpo sobre ela. Aos poucos, é vencido pelo sono. As luzes se apagam em resistência”, enquanto que no filme ele apenas abraça a cruz e rapidamente corta para Rosa e Bonitão correndo na chuva, com destino ao hotel.

No filme o personagem Bonitão é mais astuto, pois percebe rapidamente o quanto Zé-do-burro é inocente, sendo que na peça teatral ele trabalha mais o seu discurso para conseguir convencê-lo. Por outro lado, Rosa mostra ser uma mulher omisssa. Na peça, Rosa é aquela que tem como objetivo a satisfação de seus próprios interesses, pois casa-se com aquele que tem terras, o “melhor” homem da região. 

Já no filme, apesar de estar muito interessada em ter uma cama para dormir, ela, inicialmente, não confia em Bonitão e até rebate Zé a respeito da ideia de deixá-lo e seguir até um hotel, acompanhada por um estranho. Contudo, a sede por um homem, acaba jogando-a nos braços de Bonitão.

A inocência de Zé pode ser destacada novamente quando ele nem mesmo percebe o ocorrido entre a mulher e o Bonitão, na noite anterior. Por sua vez, Rosa omite o fato, o quanto pode e somente quando não consegue lidar com a situação, revela. 

De ingenuidade tamanha, Zé-do-burro não é somente enganado por Bonitão, mas também pelos praticantes de candomblé que tentam usá-lo como líder contra a discriminação que sofrem da Igreja Católica e os jornalistas sensacionalistas que transformam a promessa de dar a terra -o que ele fez antes de seguir até a igreja de Santa Barbára- aos pobres em grito pela reforma agrária.

O cenário no filme com a visão do diretor é muito diferente do apresentado no texto teatral, em que, apesar dos detalhes descritos, permite que o leitor imagine o espaço, ou seja, cada um tem o seu próprio cenário, de acordo com a imaginação. 

Algumas adaptações realmente falham na transposição, retirando, até mesmo, informações importantes do texto original. Há também situações em que as adaptações são melhores recebidas pelo público do que o texto original. Acredito que há espaço para ambos, porém nada é mais agradável do que a leitura de um texto original, ou seja, é preciso beber da verdadeira fonte, para que, então, tenhamos a opinião formada antes de ter acesso à outras visões.

.: Novidades da 60ª Feira do Livro de Porto Alegre

Câmara Rio-Grandense do Livro faz o lançamento oficial do evento, que começa no dia 31.


Uma entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (28) apresentou as novidades da 60ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. “Uma história de muitas histórias” é o tema desta edição, que começa nesta sexta-feira, 31/10 e vai até 16 de novembro, com uma vasta programação para os públicos adulto e infantil. A Feira terá 127 expositores e cerca de 700 sessões de autógrafos. A abertura oficial contará com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy.

O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Marco Cena, destacou que, no momento, 300 pessoas trabalham na montagem das barracas em outros detalhes, a fim de deixar tudo pronto para receber o leitor que for à Praça da Alfândega a partir de sexta-feira. Cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, entre livreiros, vendedores, carpinteiros, técnicos e seguranças, serão gerados. “É quase uma cidade se formando”, disse ele.

.: Saiba perdoar sem guardar mágoas de si e de outras pessoas

Livro de Maurício Zágari é auxílio para quem deseja aprender a perdoar sem guardar mágoas de si e de outras pessoas.


O que é o perdão? Segundo o dicionário, significa ação de se livrar de uma culpa, de uma ofensa ou de uma dívida. Ainda segundo o conceito popular, perdoar não é esquecer, e é daí que vem a famosa frase “perdoo, mas não esqueço!”. Honestamente, será que somos capazes de esquecer o mal cometido contra nós? Podemos remover os fatos de nossa mente e apagar completamente a dor emocional? E se perdoarmos e formos novamente traídos e magoados?

É possível tratar sobre perdão de forma superficial, mas, perdoar alguém é algo muito mais profundo e pode afetar até mesmo a saúde. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, em San Diego, pessoas que deixam a raiva de lado são menos propensas a sofrer mudanças na pressão arterial. A pesquisa publicada no Journal of Biobehavioural Medicines sugeriu que o perdão poderia ter menor reatividade a eventos estressantes e menos impacto físico*.

Sabendo então da dificuldade com que as pessoas têm de liberar perdão e como isso afeta e acarreta sérias complicações para as suas vidas, Maurício Zágari, fundador do blog Apenas 1, resolveu abordar o assunto. Em "Perdão Total – Um livro para quem não se perdoa e para quem não consegue perdoar", o jornalista e teólogo, fala sobre a prática do perdão:
Pode parecer óbvio, mas um olhar sincero para a realidade da vida nos mostra que muitos têm enorme dificuldade de se perdoar... Por outro lado, é possível perceber como é grande a quantidade de pessoas que simplesmente não conseguem perdoar pecadores arrependidos...

Ao longo do livro, Maurício fala sobre a dificuldade do ser humano, não apenas de perdoar ao próximo, mas de perdoar a si mesmo. Analisa casos de pessoas que se arrependeram do erro, mas ainda se sentem perseguidas pelas falhas do passado. E ainda anima quem acha que cometeu algum erro que não pode ser perdoado por alguém.

"Perdão Total - Um livro para quem não se perdoa e para quem não consegue perdoar" chega como auxílio para que todas as pessoas experimentem essa ação libertadora e encontrem o caminho para uma vida mais feliz, livres do peso do passado.

Sobre o autor: Maurício Zagari é editor, escritor, jornalista e teólogo. Recebeu os Prêmios Areté de “Autor Revelação do Ano” e de “Melhor Livro de Ficção/Romance” pelo livro O Enigma da Bíblia de Gutemberg. É autor também dos livros A Verdadeira Vitória do Cristão, 7 Enigmas e um Tesouro e O Mistério de Cruz das Almas. Pela Editora Mundo Cristão, produziu os textos da obra É tempo de orar. Escreve regularmente no blog Apenas (http://apenas1.wordpress.com). Membro da Igreja Cristã Nova Vida em Copacabana (Rio de Janeiro, RJ), é casado com Alessandra e pai de Laura.

*Fonte: http://saude.terra.com.br/bem-estar/perdoar-pode-evitar-doencas-do-coracao-diz-estudo,8e8ee7e57c7d8310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Ficha Técnica
LivroPerdão Total - Um livro para quem não se perdoa e para quem não consegue perdoar
Editora: Mundo Cristão
Autor: Maurício Zagari
Páginas: 192

.: Tudo sobre a 1ª Festa Literária de Niquelândia

Nos dias 29 e 30 de outubro, Fliníquel itinerante nas escolas, além de atividades paralelas como tenda para troca de livros e formação de acervo para bibliotecas públicas.


No período de 29 de outubro a 1º de novembro, a pequena Niquelândia, situada a aproximadamente 150 km de Brasília e 330 km de Goiânia, vai se transformar na cidade do livro e da leitura. É que, pela primeira vez, este que é um dos mais antigos municípios do estado de Goiás acolhe a FESTA LITERÁRIA DE NIQUELÂNDIA, um evento que promete entrar para o calendário oficial local, proporcionando o contato entre o livro e leitores de todas as idades. Carinhosamente chamada de FLINÍQUEL, a festa acontece de 30 de outubro a 1º de novembro, na Praça da Matriz, tendo como tema geral LITERATURA E CULTURA POPULAR. Serão realizados seminário, oficinas, shows, conferências, lançamentos de livros e muito mais. Antes da abertura oficial, nos dias 29 e 30 de outubro serão desenvolvidas ações da Fliníquel Itinerante, levando diversas atividades para as escolas municipais. A entrada é franca.

Nesta primeira edição, a FESTA LITERÁRIA homenageia a Congada de Santa Efigênia de Niquelândia, uma tradição que existe há mais de 220 anos na região, tendo nascido no quilombo Xambá em homenagem a Santa Efigênia, protetora do município. A Congada será a grande atração da noite de sexta-feira. Como convidado especial do evento, o premiado escritor, violeiro e pesquisador da Cultura Popular Fábio Sombra, que promete encantar os ouvintes com sua fala durante a aula-show no dia de abertura do evento e na conferência da noite de sábado, ambas sobre o tema Literatura e Cultura Popular.

A FLINÍQUEL 2014 está sendo organizada pela mesma equipe que realiza, com grande sucesso, a FLIPIRI – Feira Literária de Pirenópolis, que já parte para a sétima edição. Sob a curadoria da escritora Iris Borges e a coordenação de Gedson Oliveira, a ideia agora é promover o contato mais próximo entre a literatura e leitores de Niquelândia, considerado o maior município de Goiás, hoje com quase 45 mil habitantes. Para isso, foi montado um programa intenso para os três dias da FESTA. A realização é da Casa de Autores em parceria com a Prefeitura Municipal de Niquelândia. Patrocínio do Governo de Goiás, através do Fundo de Arte e Cultura de Goiás e da Secretaria de Estado de Cultura de Goiás. Copatrocínio do SEBRAE e apoio da Votorantim Metais.

A FESTAO evento nasceu com uma grande missão: difundir o livro, a leitura e a literatura, tornando-os mais acessíveis ao público de todas as idades e formando novos mediadores de leitura e novos leitores. A proposta é também ampliar o acervo das bibliotecas de escolas públicas urbanas e rurais e promover apresentações artísticas e encontros entre escritores e leitores, sempre com entrada franca.

A 1ª FESTA LITERÁRIA DE NIQUELÂNDIA está dividida em duas partes principais. Num primeiro momento, dias 29 e 30 de outubro, será realizada a FLINÍQUEL ITINERANTE, levando autores às escolas públicas da cidade, para conversar com os estudantes, incentivando-os a descobrir o rico universo da leitura. Em seguida, os temas apresentados pelos autores e pelos livros são desenvolvidos em sala de aula. Como resultado do que apreenderam, os próprios alunos criam um trabalho artístico no qual expõem suas impressões e descobertas. Alguns destes trabalhos serão apresentados no palco principal da Praça da Matriz; outros ficarão expostos durante todo o período do evento.

Um segundo momento da FESTA LITERÁRIA é quando ela chega ao público da cidade. De 30 de outubro a 1º de novembro, a Praça da Matriz acolherá uma estrutura para seminários, oficinas, contação de histórias, saraus, mesas de debate literário, apresentações musicais e teatrais, conferências, aulas-show, exposições e muito mais. Sempre com entrada franca.

SEMINÁRIO - Durante todo o dia 31 de outubro, sexta-feira, acontecerá o Seminário sobre literatura, o livro e a leitura, contando com autores de renome como Lucília Garcez, Vera Lúcia Dias, Iris Borges, Alexandre Lobão e vários outros. Eles estarão participando de oficinas como A Literatura em Sala de Aula e o Letramento Literário e Como ensinar a escrever melhor. Também durante o seminário haverá um bate-papo com a pedagoga e pós-doutora em educação Maribel Barreto sobre A formação de leitores com ferramentas criativas e a mesa Desenvolvendo projetos de leitura na escola e a Arte de escolher livros, com Íris Borges e Maurício Leite. O seminário será desenvolvido no Salão Paroquial.

OFICINAS – Ao longo do período da FESTA LITERÁRIA, estarão acontecendo oficinas voltadas para público de todas as idades e interesses. Especialmente para a criançada, foram concebidas oficinas como Oficina de Perna de Pau (com a autora Clara Rosa) e Ilustração para Crianças (com o premiado ilustrador Jô Oliveira). Para o público de todas as idades, o evento oferecerá oficinas como Arte Circense (malabares, diabolô, equilíbrio etc, com o Grupo Limpando o Olho), Como se tornar um escritor (com o escritor Alexandre Lobão), A arte de contar histórias (com Clara Rosa) e Música e construção de instrumentos com materiais recicláveis – A Arte de Reciclar Pessoas (com o grupo Patubatê). O autor Jô Oliveira também vai ministrar a Oficina de Ilustração para Adultos. E voltada para os professores será a oficina Formação de mediadores de leitura na escola, com o educador Maurício Leite.

SHOWS – A música estará presente durante todo o evento, a começar pelo show de abertura da FLINÍQUEL, que será com o projeto Sinfonia do Cerrado, liderado pelo maestro Levi Teixeira e voltado para crianças e adolescentes de baixa renda que aprendem a tocar instrumentos e cantar. Ainda na primeira noite do evento será possível conferir todo o talento do cantor e compositor Juraildes da Cruz, um premiado artista de música regional.

Na noite de sexta-feira, sessão dupla no palco da Praça da Matriz com o Grupo de Catira de Niquelândia e o Grupo Cultural Santa Raiz de Efigênia, formado pelos músicos João Paulo Oliveira, Lucas Philonones, Marco Túlio e Márcio Capoeira, para promover fusões originais entre a cultura afro-brasileira, o reggae, o maracatu e até a música erudita.

Sábado, último dia da FESTA LITERÁRIA DE NIQUELÂNDIA, haverá apresentação da Congada de Santa Efigênia de Niquelândia, um sarau poético com participação de vários grupos locais e o show de encerramento com o grupo Patubatê, coletivo que há 15 anos trabalha unindo música, teatro, cultura, conscientização social e ambiental.

ESPETÁCULOS – Especialmente voltados para o público infantil serão apresentados dois espetáculos durante a FLINÍQUEL. Na manhã de sexta-feira, as autoras Maria Célia e Raquel Gonçalves apresentam o espetáculo teatral Deu Rato na Biblioteca, que convida os espectadores a interagirem com a história. Na tarde do sábado, o autor e músico Tino Freitas protagoniza Cadê o Juízo do Menino? Histórias, brinquedos cantados e música. E para o público de todas as idades, o Grupo Teatral Limpando o Olho fará seu Show da Alegria. A companhia é formada por artistas e educadores populares, que resgatam antigas cantigas de rodas, brincadeiras e brinquedos da cultura popular.

ATIVIDADES EXTRAS – A grande estrutura que será montada na Praça da Matriz de Niquelândia para acolher todas as atividades da FLINÍQUEL, contará com exposições, feira de troca de livros, varal literário, praça da alimentação, dentre várias outras iniciativas. Será possível, por exemplo, conhecer de perto o artesanato da região na Mostra de Artesanato, que vai apresentar vários exemplos da produção local. Também estará acontecendo durante todo o período da FESTA, o projeto Ponha seu poema para voar, um convite para as crianças escreverem poemas em pipas que depois serão soltas; Palavras ao vento, com uma coleção de camisetas do promotor de leitura Maurício Leite; a exposição Fliníquel Itinerante, com o resultado de trabalhos realizados pelos alunos participantes do projeto nas escolas; e ainda o Bondinho Literário (com um passeio pelas ruas da cidade), espaço para a troca de livros e coleta de doações para bibliotecas públicas e um varal onde os visitantes podem pendurar ideias e criações literárias.

A CIDADE – Um dos municípios mais antigos do estado de Goiás e o maior do estado, com quase dez mil quilômetros quadrados, a cidade de Niquelândia tem perto de 45 mil habitantes. Foi fundada em 1735. Seu nome advém do minério de níquel, descoberto em 1903 e que, 30 anos mais tarde, transformou a cidade em grande polo de mineração. Até hoje, o município tem uma das maiores reservas de níquel do mundo.



PROGRAMAÇÃO

29 e 30 de outubro – Fliníquel Itinerante nas escolas
30 de outubro a 01 de novembro – Festa Literária aberta ao público

30 de outubro – Quinta-feira
19h – Show: Sinfonia do Cerrado – Local: Palco da Praça
19h30 – Abertura Oficial da 1ª FLINIQUEL – Local: Palco da Praça
20h – Aula-Show com Fábio Sombra: Literatura e Cultura Popular - Local: Palco da Praça
21h – Abertura Oficial da Livraria – Local: Praça da Leitura
21h às 22h – Show: Forró e música de raiz com Juraildes da Cruz - Local: Palco da Praça

31 de outubro – Sexta-feira
9h30 às 12h - Seminário sobre literatura, o livro e a leitura (1ª PARTE) - Local: Salão Paroquial
9h30 às 10h30 - Oficina: A Literatura em Sala de Aula e o Letramento Literário com Vera Lúcia Dias e Lucília Garcez
10h30 às 12h - Desenvolvendo projetos de leitura na escola e a Arte de escolher livros com Iris Borges e Maurício Leite
9h às 11h – Fliníquel Mirim – Apresentação das escolas – Local: Palco da Praça
10h às 12h - Circulação do Bondinho Literário – Ruas da cidade
11h às 12h – Teatro: Deu Rato na Biblioteca com Maria Célia e Raquel Gonçalves – Local: Palco da Praça
14h às 18h - Circulação do Bondinho Literário – Ruas da cidade
14h às 15h – Fliníquel Mirim – Apresentação das escolas - Local: Palco da Praça
14h às 18h - Seminário sobre literatura, o livro e a leitura (2ª PARTE) – Local: Salão Paroquial 14h às 15h30 – Oficina: Como ensinar a escrever melhor com Alexandre Lobão
16h às 17h – Bate-papo: A formação de leitores com ferramentas criativas com Maribel Barreto
17h às 18h - Oficina: Reinventando a Biblioteca com Maria Célia e Raquel Gonçalves
15h às 16h - Contação de histórias com a Palhaça Maizena (Autora Clara Rosa) – Local: Palco da Praça
16h30 às 17h30 – Quem quer brincar comigo? Histórias, brincadeiras e música com Tino Freitas – Local: Palco da Praça
16h30 às 18h - Oficina de Perna de Pau com Clara Rosa – Local: Praça da Leitura
18h às 19h - Conferência: Literatura, Tecnologia e Criatividade com Alexandre Lobão e Maribel Barreto - Mediação: Tino Freitas – Local: Centro de Convenções Paulo Rocha
18h30 às 19h45 – Espetáculo Circense: Show da Alegria com Grupo Teatral Limpando o Olho – Local: Palco da Praça
19h às 20h - Conferência: Literatura e Cultura Popular com Fábio Sombra e Vera Lúcia Dias - Mediação: Iris Borges – Local: Centro de Convenções Paulo Rocha
19h às 21h – Mesa de autógrafos – Local: Livraria na Praça da Leitura
20h às 21h – Show: Grupo de Catira de Niquelândia – Local: Palco da Praça
21h às 22h30 – Show: Grupo Santa Raiz de Efigênia (maracatu, reggae e cultura afro) – Local: Palco da Praça

01 de novembro – Sábado
10h às 12h - Circulação do Bondinho Literário – Ruas da cidade
10h às 12h – Fliníquel Mirim – Apresentação das escolas - Local: Palco da Praça
10h às 12h – Oficina de arte circense (malabares, diabolô, bolinhas, pratos de equilíbrio, etc) com Grupo Limpando o Olho – Local: Praça da Leitura
14h às 15h30 - Oficina de Ilustração para crianças com Jô Oliveira – Local: Praça da Leitura
14h às 15h30 - Oficina para professores: Formação de mediadores de leitura na escola com Maurício Leite – Local: Salão Paroquial
14h30 às 15h30 – Fliníquel Mirim – Apresentação das escolas - Local: Palco da Praça
15h às 18h - Circulação do Bondinho Literário – Ruas da cidade
15h30 às 17h – Oficina: Como se tornar um escritor com Alexandre Lobão – Local: Escola Estadual Joaquim Taveira
15h30 às 16h30 – Cadê o Juízo do Menino? Histórias, brinquedos cantados e música com Tino Freitas – Local: Palco da Praça
17h às 18h30 – Oficina: A arte de contar histórias com Clara Rosa – Local: Escola Estadual Joaquim Taveira
16h30 às 18h30 – Oficina de música e construção de instrumentos com materiais recicláveis – A Arte de Reciclar Pessoas com o grupo Patubatê – Local: Praça da Leitura (30 lugares)
18h30 às 19h30 - Oficina de ilustração para adultos com Jô Oliveira – Local: Praça da Leitura
19h às 21h30 – Mesa de autógrafos e autores independentes – Local: Livraria na Praça da Leitura
19h30 – Show: Congada de Santa Efigênia de Niquelândia – Local: Praça da Leitura
20h às 21h30 - Sarau poético musical com grupos locais – Local: Praça da Leitura
21h30 – Show de encerramento com PATUBATÊ – Local: Palco da Praça


AUTORES E ARTISTAS
FÁBIO SOMBRA
Escritor, violeiro e pesquisador da Cultura Popular Brasileira, nasceu e vive na cidade do Rio de Janeiro. Já escreveu e publicou quase 40 livros dedicados ao público jovem e recebeu importantes prêmios literários como o selo de "altamente recomendável para o jovem" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ por seus livros A Lenda do Violeiro Invejoso (2006) e Vladimir e o Navio Voador (2014). Sombra também é cordelista e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É o idealizador do projeto Tropeiros da Leitura (www.tropeirosdaleitura.blogspot.com.br) e possui um blog onde está em permanente contato com seus leitores: www.fabiosombra.com.br

JURAILDES DA CRUZ
Cantor e compositor nascido em Aurora do Norte (GO), atual Tocantins, Juraildes cresceu ouvindo cantigas de roda, catiras, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Aos nove anos mudou-se para Goiânia, onde aprendeu a tocar violão. Iniciou sua carreira artística em 1976 e, desde então, participou de mais de 100 festivais de música, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Osvaldo Montenegro, Fagner, Alceu Valença, Jackson do Pandeiro e outros. Em 1998, ganhou o prêmio SHARP (o maior prêmio da música popular brasileira), com a música “Nóis é Jeca, Mais é Jóia”, na categoria de melhor música regional. Em 2000, foi classificado no concurso "Rumos Musicais", do Banco Itaú para fazer o mapeamento cultural do país, representando o Centro-Oeste. Participou da trilha sonora da novela da TV Globo “A FAVORITA”, com a música “Memória de Carreiro”. Em 2010, foi indicado ao “21º Prêmio de Música Brasileira”, sendo contemplado como o melhor cantor na categoria “voto popular”, juntamente com Daniela Mercury.

SINFONIA DO CERRADO
Liderado pelo maestro Levi Teixeira, o projeto tem o objetivo de promover o crescimento humano e social através da música erudita, ensinando crianças e adolescentes de baixa renda a tocar instrumentos, como o violão e o cavaquinho e também a cantar. O projeto oferece alimentação, uniforme, materiais didáticos e todos os instrumentos necessários para os estudos musicais dos jovens aprendizes. A música é utilizada como instrumento socializador, formador de indivíduos críticos, responsáveis e capazes de transformar suas vidas. 

JÔ OLIVEIRA
Desenhista de histórias em quadrinhos e ilustrador, formado em Comunicação Social pela Escola Superior de Artes Industriais, na Hungria, participou de revistas em quadrinhos na Itália, Grécia, Argentina, entre outros países. Seu primeiro livro publicado na Itália, Compare Gatto Impara La Lezione, fez parte da exposição oficial da Feira do Livro de Bologna. É bastante conhecido por ter ilustrado diversos selos dos Correios, ganhando quatro vezes a medalha Olho de Boi, pela criação do melhor selo brasileiro e duas vezes o troféu do melhor selo do mundo, na cidade de Asiago, Itália. Destaca-se nas ilustrações de livros infantojuvenis, inclusive numa versão de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Em 2004 foi premiado com o Troféu HQ Mix como Grande Mestre.

MAURÍCIO LEITE
Educador, em 1980 começou a contar histórias em aldeias indígenas na ilha do Bananal, atual Tocantins. É um dos idealizadores do projeto "Malas de Leituras", apoiado pela UNICEF e pela Universidade Solidária de Brasília, que estabeleceu um método eficiente de formação de leitores. Seu trabalho é reconhecido nacional e internacionalmente por diversas organizações. Foi o único brasileiro indicado ao prêmio Astrid Lindgren Memorial (Alma) 2012, do Conselho Sueco das Artes, o mais elevado prêmio internacional de literatura infantil.

MARIBEL BARRETO
Estudiosa da consciência e da criatividade há cerca de 30 anos, tem experiência como palestrante em diversos países e é autora de 10 livros. Maribel é Pós-doutora em Consciência e Educação, Pós-doutora em Criatividade e Educação, Doutora em Educação, especialista em Psicopedagogia, graduada em Pedagogia, título de Doutora Honoris Causa de Iberoamerica, Prêmio Sapientiae de Qualidade Educativa, título de Cidadã da Cidade de Salvador/Bahia, consultora em Ciências da Educação, coordenadora do Mestrado em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social da Fundação Visconde de Cairu, líder do Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência e avaliadora institucional do Ministério de Educação e Cultura/Brasil.

CONGADA DE SANTA EFIGÊNIA DE NIQUELÂNDIA
Manifestação cultural e religiosa que inclui dança popular de influência africana, a congada é celebrada em algumas regiões do Brasil. Em Niquelândia, é uma tradição que perdura há mais de 220 anos. A congada niquelandense nasceu no quilombo Xambá, onde viviam negros fugidos das senzalas de Vila Boa (Cidade de Goiás), Meia Ponte (Pirenópolis) e São Félix (Cavalcante). O grupo homenageia Santa Efigênia, a protetora do município. Registros apontam que a Santa era negra, escravizada e morta em uma fogueira. Para os devotos e participantes da Congada, ela é uma rainha. Os congos de Niquelândia usam roupas brancas em homenagem a Santa e também um lenço branco na cabeça, preso com uma faixa decorada com medalhas de santos. Na parte de trás da cabeça, os congos colocam penas de ema, simbolizando os índios Avá-Canoeiro que viviam na região.

GRUPO PATUBATÊ
Coletivo que une música, teatro, cultura, conscientização social, meio-ambiente e arte, o Grupo Patubatê está há 15 anos na estrada. A trupe é formada pelos músicos Fred Magalhães, Fernando Mazoni, Dj Leandrônik, Gustavo Lavoura, Pablo Maia e Felipe Fiúza e transforma sucata em música sustentável. No palco, instrumentos convencionais se misturam com aqueles construídos a partir de materiais recicláveis como latas, baldes, tonéis, panelas e até peças de automóveis. A brincadeira agrega elementos do circo e do teatro a ritmos tradicionais brasileiros como o maracatu, samba, afro, frevo baião, ciranda, entre outros. Em tudo isso, uma mistura que tem influência dos trabalhos dos norte-americanos Stomp e Blue Man Group.

IRIS BORGES
É professora, psicóloga, livreira, agente literária, curadora de eventos literários, como a Flipiri (Festa Literária de Pirenópolis), e escritora. Realiza projetos, palestras e oficinas com alto grau de comprometimento com a causa do livro e da leitura. É presidente do ICA – Instituto Casa de Autores e proprietária da Arco-Iris Distribuidora de Livros.

LUCÍLIA GARCEZ
É doutora em Letras pela PUC/SP e professora aposentada do Instituto de Letras da UnB. Coordenou o Programa de ensino para formação continuada de professores em início de escolarização (PRALER/MEC). Elaborou o material de língua portuguesa do PROJOVEM. Participa de bancas de concursos públicos. Colabora com jornais e participa de programas de qualificação de professores e de incentivo à leitura.

ALEXANDRE LOBÃO
Escritor de produção eclética, com 11 livros publicados para diferentes faixas etárias e na área de jogos de computador. Roteirista de quadrinhos e cinema, com roteiros e contos premiados em vários concursos. Realiza palestras e oficinas sobre criação de histórias e uso de tecnologia em sala de aula para crianças, jovens e adultos.

MARIA CÉLIA e RAQUEL GONÇALVES
Professoras mineiras que vivem em Brasília. Raquel adora café, Maria Célia pão de queijo e as duas um bom dedo de prosa. Trabalhando juntas numa sala de leitura encontraram formas de despertar nas crianças o prazer de ler. São criadoras dos personagens Racumim e Racutia, os ratinhos que aprendem a ler e se tornam amantes dos livros.

CLARA ROSA
É Mestre em Educação e Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília. Possui Licenciatura Plena em Educação Artística pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Realiza pesquisas nas áreas de manifestações dramáticas populares e cultura popular brasileira, linguagens teatrais e ensino de teatro.

VERA LÚCIA DIAS
Nasceu no Rio, mas vive em Brasília desde 1962. É professora de música e trabalhou na Escola Parque 308 Sul, na Escola Normal e na Escola de Música de Brasília. Desde menina gosta muito de ler e escrever, cantar, brincar de roda e viajar. Faz tudo isso até hoje e as histórias que ela escreve são sobre o que acontece com ela, com as pessoas e até com os animais que ela conhece.

TINO FREITAS
Jornalista, músico, escritor, é  também mediador de leitura do projeto ROEDORES DE LIVROS (premiado em 2011 pela FNLIJ como um dos Melhores Programas de Incentivo à Leitura do Brasil), onde descobriu e se apaixonou pelo trabalho com e para crianças. Seus livros têm como características o humor e a crítica social. Foi finalista do PRÊMIO JABUTI 2011 e 2013 e obteve o 3º lugar do PRÊMIO GLÓRIA PONDÉ 2010 – FBN. Tem 12 livros publicados. Dois de seus livros integram a seleção OS 30 MELHORES LIVROS INFANTIS DO ANO - revista CRESCER (2010 e 2011).

ANTÔNIO ECKERT
Nasceu em Panambi, Rio Grande do Sul. Em 84 mudou-se para o Mato Grosso, na região do Baixo Araguaia onde ouviu falar da Boiúna pela primeira vez. Em 90 foi convidado a participar da equipe artístico-pedagógica do projeto cultural Araguaia Pão & Circo em Belo Horizonte, onde concluiu seus estudos nas artes cênicas. Em 92, já em Uruaçu, surge à ideia de escrever o livro infantil “A Boiúna”. Hoje, é diretor e agente cultural do Grupo Teatral Limpando o Olho e coordenador do Ponto de Cultura do Grupo. Em 2011 lançou seu 2º livro “A Casa do Macaco e da Onça”.

GRUPO TEATRAL LIMPANDO O OLHO
A trupe foi criada em 1997, por artistas e educadores populares, reunidos numa associação de estudos e apresentação de espetáculos teatrais e circenses. O interesse do grupo pela arte popular resgata antigas cantigas de rodas, brincadeiras e brinquedos da cultura universal, usando-os para formar e mobilizar jovens, crianças e adultos através da arte do circo.


SERVIÇO
1ª FESTA LITERÁRIA DE NIQUELÂNDIA
Data: de 30 de outubro a 1º de novembro
Local: Praça da Matriz
Horários: ver programação
ENTRADA FRANCA

1ª FLINÍQUEL – FESTA LITERÁRIA DE NIQUELÂNDIA
Patrocínio: Fundo de Arte e Cultura de Goiás; Secretaria de Estado da Cultura; Governo de Goiás
Copatrocínio: SEBRAE-GO
Apoio: Votorantim Metais
Realização: Instituto Cultural Casa de Autores e Prefeitura Municipal de Niquelândia
Curadoria: Iris Borges
Produção geral: Gedson Oliveira
Produção executiva: Gianna Toni

Acesse: http://www.fliniquel.com.br/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

.: Trailer oficial do drama musical Idênticos, com Seth Green

Confira o trailer oficial do drama musical Idênticos, com Ray Liotta, Ashley Judd e Seth Green, que estreia dia 13/11 nos cinemas.


O drama musical "Idênticos" (The Identical, EUA, 2014), vencedor do Prêmio do Público do Festival de Cinema de Nashville 2014, a cidade americana conhecida como a capital da música do país, que estreia nos cinemas no dia 13/11, ganha trailer oficial legendado.

"Idênticos conta a história de dois irmãos gêmeos (o cantor e músico Blake Rayne) separados no nascimento durante a Grande Depressão que têm trajetórias de vida completamente diferentes, mas preservam em comum a grande paixão pela música. Drexel Hemsley torna-se uma estrela do rock dos anos 1950, enquanto Ryan Wade luta para encontrar o equilíbrio entre a música e o desejo de agradar o pai adotivo (Ray Liotta) que tem planos bem diferentes para seu futuro.

Somente a música pode provocar um encontro entre os dois, mesmo que eles nunca saibam a verdade e a profunda e misteriosa conexão que têm entre si. Escrito pelo roteirista de Cowboys do Espaço, Howard Klausner, Idênticos inspira-se levemente na biografia de Elvis Presley, que teve um irmão gêmeo natimorto.

No elenco de "Idênticos estão Ray Liotta (O Homem da Máfia, Os Bons Companheiros), Ashley Judd (Divergente, Possuídos), Seth Green (Surpresa em Dobro, Amor Sob Medida), Joe Pantoliano (Percy Jackson e o Ladrão de Raios, Matrix) e o estreante Blake Rayne, músico e compositor que desde 2006 faz sucesso com a sua banda em Nashville.

Blake Rayne interpreta a maioria das 20 canções compostas especialmente para o filme por Jerry Marcelino e Yochanan Marcelino, pai e filho que representam uma das mais bem sucedidas linhagens musicais da cidade: Jerry foi produtor de Michael Jackson, Diana Ross, The Supremes e Lionel Richie, e seu filho Yochanan fundou selos de sucesso e dirigiu a carreira de intérpretes como Cindy Birdsong, do The Supremes, e Kyle Henderson, da famosa peça musical The Producers. Na direção de Idênticos está Dustin Marcelino, neto de Jerry e filho de Yochanan.

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0WnXc7Sup6Y




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