sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

.: Produtora volta à Santos com o filme "Loucas Pra Casar"

A paulistana Mayra Lucas tem uma história de carinho com Santos. Começou sua carreira cinematográfica na Baixada Santista, com os curtas-metragens “Sucric” e “El Chateau”, filmes dirigidos por Victor-Hugo Borges e realizados com apoio da Prefeitura de São Vicente. Em 2003, trabalhou na primeira edição do Curta Santos – foi ela quem fez o contato com o empresário Toninho Campos para que o Cine Roxy se tornasse parceiro do festival.

Em 6 de janeiro, uma terça-feira, ela voltará ao município, mais exatamente no Roxy (Av. Ana Costa, 465, Gonzaga), agora no papel de produtora cinematográfica com a comédia “Loucas pra Casar”. A exibição ocorre às 21h e terá ainda a presença da atriz Suzana Pires. 

“É emocionante, não? Quando bati na porta do Toninho Campos do Roxy pra conseguir uma sala pra passar curtas-metragens eu tinha 23 anos e era segunda assistente de produção. Dez anos depois volto como produtora de um filme com um elenco maravilhoso, de um dos maiores autores do país, é de ficar com orgulho. Sem falsa modéstia (risos), comemora Mayra.

Entre os longas que trabalhou, estão “Bróder”, “Odeio o Dia dos Namorados” e “Minhocas”. “Acho que finalmente estamos entendendo o que o povo brasileiro quer ver, porque o publico é muito exigente! Tivemos (o cinema brasileiro) que sambar muito pra poder oferecer histórias que fizessem o Brasil se identificar na tela grande. Continuamos trabalhando forte pra não decepcioná-los e pra não retratar no Cinema somente a cultura de uma elite que muito tempo dominou o fazer cinematográfico. Cinema do povo para o povo”, destaca a produtora. E a expectativa para a estreia? “Nervosa demais. Minha terra, meus amigos de infância, minha ‘tiarada’ toda. Olha mãe, estou no jornal!”, brinca Mayra.

Ela comenta como foi a produção do filme. "Estamos há quatro anos no projeto do ‘Loucas pra Casar’, que é orçado em R$ 7 milhões. Queríamos há um tempo fazer um filme com Roberto Santucci e Marcelo Saback sobre três mulheres que brigassem pelo mesmo homem. O Saback escreveu o argumento e eu e Roberto nos apaixonamos pela história. Acho o melhor roteiro do Saback: surpreendente, divertido. Chamamos a Ingrid Guimarães para o projeto, ela se envolveu no roteiro e trouxe muita verdade para a personagem”, explica. “O sonho do casamento é antiquado, mas ainda está presente. Mas o que eu acho mais legal é que conseguimos construir e desconstruir esse sonho. O filme tem uma virada que eu amo”, diz.
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